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Missão:

A Casa Incenciada
Olhos sempre abertos

PERSONAGENS

MANOELA NOGUEIRA - Combatente


Comandante de campo

JOÃO CASTELO - Combatente


Tropa de choque

FREDERICO DE SOUZA (KIKO) - Especialista


Técnico

PRISCILA MACEDO - Ocultista


Graudado

VILÕES

Antonio Quintas - Entusiasta


Rodrigo Guimarães - Ocultista amador

PISTAS

 Geladeira que pisca mesmo sem luz na casa;


 Conta de luz altíssima;
 Símbolo do ritual Dissonância Acústica;
 Lista de nomes;
 Pedaço de jornal com nome do Antonio;
 Gravador com áudios do Rodrigo;
o AUDIO 1: "Esse cara me contatou dizendo que acreditava em mim e
precisava da minha ajuda... Eu só não sabia que ele queria SE MUTILAR!
QUE PORRA É ESSA?... Bom, a grana é boa e pelo menos ele acredita na
experiência que eu tive, além do mais, eu tô aprendendo muito com tudo que
tem por aqui.".

o AUDIO 2: "Tá bom!... Tô começando a entender como isso funciona, a gente


se comunica com esses desenhos e consegue pedir algumas coisas...
Parece até que tá fácil demais. De qualquer forma, agora tem outras pessoas
aqui, ajudando nas maluquices dele, eu só tenho que aprender a usar o que
eu descobri nesse processo que ele chama de evolução.".

o AUDIO 3:"Consegui fazer uma especie de escudo de som, agora nenhum


barulho daqui de dentro parece que escapa pra fora... QUE INCRIVEL!
consegui também fazer uma ferramenta ficar toda dourada e com uns
simbolos brilhando, mas falaram pra não usar esse tipo de coisa porque só
atrapalhou e quase fez com que eles perdecem parte do projeto."

Criado por: Thiago Silva (Thico)


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Olhos sempre abertos

o AUDIO 4: "FINALMENTE! Consegui criar uma espécie de eletricidade viva...


Agora eu consigo passar isso para alguns objetos. Ele quer que eu faça isso
com várias coisas, uns braços robóticos cheios luzes, um capacete, pernas...
Ele quer se transformar em ROBÔ? Não tô entendendo mais nada. Já faz
tempo que eu não falo com ele pessoalmente, desde que ele desceu na
semana passada, de lá pra cá eu só pego as peças que os outros me passam
e... Bom, faço a minha magica!".

o AUDIO 5: "Já chega! Faz dias que nem ele é nem ninguém sobe aqui... Deve
te uma outra saída lá baixo e eles me deixaram pra trás... Depois de tanto
tempo, a última coisa que me pediram pra fazer foi colocar todas essas
tralhas no deposito... A comida acabou e desde hoje cedo eu estou ouvindo
uns barulhos muito estranhos vindo do alçapão. Eu vou é descer lá, pegar o
que eu conseguir e sair daqui! Pra mim já deu".
 Documentos sobre proteses;
 Registros sobre estados Alfa, Beta e Gama
 Bilhete no jaleco;
 Carta de suicídio;
 Diário com informações sobre estado Delta;

MONSTROS UTILIZADOS

Zumbi de sangue – Pg. 200


Ciborgue – Pg. 262
Desativar ALPHA: 20 no dado em um ataque;
Desativar BETA: 2 criticos da mesma arma;
Desativar DELTA: 10 de dano em um unico HIT com o monstro debilitado;
Desativar GAMA: total 12 Dano de Conhecimento ou 6 em um unico golpe.

NARRATIVA

É o amanhecer de um domingo, Manoela tem o seu cochilo no sofá interrompido pelo


toque do celular. Ela esfrega os olhos e atende:

"-Alô!?"

"-Ei, peguei os dados da missão, vambora. Tô te mandando o endereço, tamo te


esperanu lá!" (tu...tu...tu...)

Ela olha o endereço e já levanta como se tivesse descansando apenas enquanto


esperava essa ligação.

Criado por: Thiago Silva (Thico)


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Chegando no endereço, ela encontra os outros integrantes da sua equipe: João, Priscila
e Kiko. "-Iai...o que a gente tem?" Manoela pergunta. Kiko tira uma pasta de dentro da
mochila e entrega a Manoela, enquanto isso João responde:

"-Aquele nosso contato nos bombeiros passou essas informações pra Ordem, disse
que houve um pequeno incêndio aqui, aparentemente iniciado em um dos quartos da
casa, algumas testemunhas disseram que era um fogo muito violento mas tão rápido
quanto ele veio, foi embora. Quando os bombeiros chegaram, já não tinha mais uma
fagulha se quer.
O quarto de onde o fogo veio está bem destruído, já os outros cômodos, apesar de
sujos de cinzas e foligem, estão relativamente conservados."

Priscila pula de cima do capô da van, estacionada ao lado da casa, em um beco, e


balbucia:

"- Ok, fogo... Energia?... talvez acidente... e se não foi acidente? Sangue?... morte não
deve ser... que cacete!". Enquanto escreve e desenha em um caderno meio amassado
e com a capa, ou o que sobrou dela, toda rabiscada.

"-CERTO! EM POSIÇÃO!" anuncia Manoela com uma voz firme. Rapidamente eles
formam uma fila em frente a porta dos fundos dessa grande casa parcialmente
destruída. Ela arromba a porta com facilidade, apontando seu revólver para toda a
poeira e névoa que habita o lugar. Ela avança alguns passos pra dentro, olha para os
lados e informa: -Limpo!
Rapidamente entra e se posiciona ao lado, dando espaço para sua equipe.

O segundo é Kiko, usando um fuzil com uma lanterna acoplada, iluminando um pouco
mais o local e avançando lentamente. Logo atrás vem Priscila, carregando seu caderno
aberto e assim que passa pela porta, já é possível ver um brilho amarelo saindo de
seus olhos. Por último, João, quase precisando se abaixar pra passar pela porta,
segurando uma marreta com veias vermelhas pulsando, quase como se tivessem vida
própria.

Assim que João entra, Manoela avança pra dentro da casa, enquanto ele arrasta uma
estante para a frente da porta fechada, garantindo que nada possa entrar (ou sair) por
ali sem ao menos fazer algum barulho.

Assim que entram, Kiko começa a vasculhar todas as gavetas, portas de armários e
qualquer outro lugar que possa conter alguma informação que os bombeiros não
passaram (toda informação é importante). Após uma busca detalhada na cozinha semi-
incendiada, Kiko já começa a tecer suas primeiras hipóteses:
"-Isso aqui nem parece uma cozinha... Olha esses armários, não tem pratos... nem
panelas, só uns jarro de vidro e umas garrafas vazias."

"-Sem falar da geladeira!", completa a Priscila.


"-Se tinha alguma comida aqui, foi a um tempo."

Criado por: Thiago Silva (Thico)


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Enquanto dizia isso, encostada na geladeira, algo chamou a sua atenção, a luz da
geladeira piscava algumas vezes, o que poderia confirmar ainda mais a presença do
Paranormal. Além disso, em uma das gavetas dos armários, ela encontrou um pedaço
de papel amassado e sujo, revelando uma conta de luz desse imóvel, do mês anterior,
no valor de R$726,80.
"-Gente! alguém fez um gato pra roubar eletricidade dessa casa...não é possível!"
Priscila exclama.

Avançando cuidadosamente para o comodo ao lado, uma sala grande, juntando


ambientes de estar e jantar, com uma lareira moderna ns direita e um sofá logo em
frente, alguns quadros nas paredes, janelas grandes e sujas que quase não deixam se
quer a luz passar e uma grande estante, com portas de madeira embaixo e de vidro em
cima, na parede oposta a lareira. No espaço onde deveria haver uma mesa de jantar,
apenas um tapete meio sujo e com uma das pontas virada.

Enquanto Kiko e Priscila olham atentamente cada canto desta sala, Manoela e João
fazem uma pequena ronda, garantindo que nada os peguem desprevenidos. Mesmo
assim quase não tiveram tempo de agir quando uma criatura avança contra João, vindo
do corredor. Um ser humanoide, com dedos alongados como garras, uma boca enorme
e cheia de dentes e o que deveria ser pele, parece mais com uma carne apodrecida e
com um cheiro horrível.

E antes mesmo da Manoela se quer pensar na primeira orientação tática, João


simplesmente segura a criatura, joga no chão e, com duas marretadas, esmaga a
cabeça do zumbi de sangue como se não o fosse nada.

"-Cuidado! Tem mais!" Manoela diz, se preparando para o combate. Todos então são
obrigados a dar uma pausa na investigação, até que a casa esteja novamente segura.
Sem grandes dificuldades, eles conseguem lidar com os outros 3 zumbis de sangue
que haviam surgido sei lá de onde e, assim que as coisas se acalmam, Kiko se
aproxima e diz:

"-Então, antes desses amores atacarem a gente, eu estava pra chamar a atenção de
vocês pra isso!". Enquanto levanta o tapete, revelando um símbolo ritualistico cravado
no piso.

Rapidamente, Priscila se aproxima, olha com calma e sussurra enquanto seus olhos
ficam com uma luz interna amarela novamente: "-Energia?... Som?... Claro!" ela
conclui:
"-Esse é um ritual bem forte que serve como uma espécie de camuflagem, quando ele
estava ativo, muito provavelmente previna qualquer som se sair de dentro dessa casa."

Se antes era uma possibilidade, agora não restam dúvidas de que estão lidando com o
Paranormal, alem disso, eles encontram um recorte de jornal, mencionando um velho
entusiasta de tecnologia famoso que desapareceu a alguns meses e uma lists com
algumas outras pessoas não conhecidas mas com habilidades distintas.

Criado por: Thiago Silva (Thico)


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Essa lista continha nomes e profissões, sequido de um valor monetário e, em alguns,


um risco vermelho em cima de toda a linha. A maioria das pessoas da lista eram
engenheiros mecânicos ou com conhecimentos específicos em robótica, mas o que
intrigou Kiko, quando leu essa lista, foi o nome de um homem que estava sempre em
vídeos na Internet tentando "evidenciar" o Paranormal, pois, segundo ele, ele teria tido
uma experiência real e queria provar que era verdade. Esse homem também sumiu da
Internet alguns meses depois do sumisso entusiasta.

A missão para descobrir o que aconteceu nessa casa continua, agora, um pouco mais
séria, os agentes praticamente não conversam, passando pelo corredor de onde os
zumbis vieram, eles se deparam com 4 portas, uma delas aberta, de um cômodo todo
queimado, provavelmente de onde o incêndio começou e também de onde vieram os
zumbis. As outras 3 portas estão fechadas, 2 delas com muitas marcas causadas pelo
fogo mas a última porta mais ao fundo, parece que não sofreu muito.

Eles entram logo no primeiro quarto a direita, todo preto de foligem e completamente
queimado, se existia alguma coisa ali, foi reduzido a cinzas. Mesmo assim isso não
impede a equipe de vasculhar os escombros encontrando uma porta de metal, bem
pesada, no chão e quando João levanta, conseguem enxergar uma escada que desce
até onde os olhos já não conseguem ver, tanto por causa da escuridão quanto pela
névoa que parece estar lá.

Como bons agentes da ordem, resolvem olhar o resto da casa antes de descer aquela
escada misteriosa (toma informação é importante!). Na porta a frente deste quarto está
o banheiro, apesar de estar logo a frente do quarto queimado, os agentes encontram
um banheiro organizado e apenas com alguns rastros de foligem que o próprio vento
que passa por um buraco no vidro da janela havia feito.

A porta do fundo do corredor parece que se quer viu algum sinal de fogo, além de ser
diferente das outras portas da casa, está trancada.

Na porta ao lado do quarto incendiado, que quase não possui marcas, apesar de
fechada, não está trancada. Ao entrar eles se vêm no que poderia ser descrito como
um "depósito de tranqueiras", vários celulares, baterias, placas de circuito, cabos,
algumas caixas com pedaços de ferro e engrenagens, parafusos e porcas de todos os
tamanhos, além de inúmeras ferramentas espalhadas por uma bancada, do outro lado
do cômodo.

Rapidamente entram Kiko e Priscila, enquanto Manoela e João esperam do lado de


fora, atentos ao quarto com um alçapão. "-Quero ver me pegar agora!", diz João. "-Qual
é? Você sem suou", responde Manoela com uma pequena risada. Lá dentro, os agentes
conseguem encontrar, no meio das tralhas, um gravador, ainda funcionando e com uma
lista de 5 áudios gravados.

Junto com o gravador, Kiko encontra uma chave e anuncia ao grupo, que vai em direção
ao quarto trancado, enquanto ouvem os áudios. Eles entram em um grande escritório,
com várias estantes, com alguns livros nas prateleiras mais altas, e componentes

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eletronicos muitos mais conservados e modernos nas partes mais baixas. Ao centro,
próximo a uma grande janela, uma mesa também grande com vários papéis e livros
abertos.

Dentre toda a bagunça, alguns papéis chamam a atenção da equipe como: registros
descrevendo procedimentos de retirada cirúrgica de membros e implantações de
próteses mecânicas. Mas o que mais chamou a atenção, principalmente da Priscila,
foram outros registros, possivelmente feitos pelo teórico, com informações sofre o
"funcionamento" das próteses com relação ao Paranormal, descrevendo fases,
detalhes, todas as possibilidades e possíveis defeitos, fraquezas e até algumas
oportunidades de melhorias.

Convencidos que já haviam olhado toda a casa, ou pelo menos a parte de cima, se
preparam para descer para encontrar o que quer que tenha lá em baixo. Descendo na
posição padrão, com Manoela abrindo o caminho, seguida por Kiko e Priscila, logo
atrás, João, descendo e fechando a porta do alçapão.

Os degraus estão com rastros de sangue um cheiro podre e no fim da escada, uma
marca grande de sangue e um jaleco rasgado no canto. Os agentes veem em um
grande corredor, as lanternas não alcançam o fundo mas é possível ver algumas portas
nas laterais mais a frente. No jaleco, um bilhete falando sobre alterações no projeto e
inclusão de novos recursos.

Enquanto avançam pelo corredor escuro, chegam na primeira sala, com a porta aberta,
lá dentro conseguem ver uma cadeira em frente a uma mesa pequena no fundo desse
quarto apertado, ao lado de uma cama desarrumada, e um rastro de sangue no chão
que sai da cadeira se encontra com a poça da escada, em cima dessa mesa apenas
uma folha manchada de sangue, uma carta de suicídio.

Manoela a lê em um volume baixo mas o suficiente para que sua equipe ouvisse, na
carta, é perceptível a desilusão, revolta e tristeza da escritora, uma enrenheira que
recebeu uma proposta de "emprego dos sonhos" mas que descobriu ser o seu pior
pesadelo. Os agentes ficam um tempo em silêncio após a leitura, em um singelo sinal
de respeito. A missão precisa continuar, as mortes não dever ficar em vão.

As próximas duas portas estão trancadas e parecem idênticas a primeira, além do fato
de essas não estarem sujas de sangue, ao fundo agora já é possível enxergar uma
grande porta dupla, de ferro, e também uma quarta porta pequena, assim como as
anteriores. Ao abrir essa porta menor, na lateral desse corredor escuro, os agentes se
deparam com um quarto praticamente igual ao primeiro, porém muito mais arrumado,
com 2 jalecos pendurados em ganchos na parede direita, uma mesa ao fundo, com
alguns livros e papéis em cima e uma cadeira na frente, na esquerda, uma cama
simples, apenas com um colchão um pouco encardido em cima. Um dos livros em cima
da mesa na verdade é uma espécie de diário, contento o dia-a-dia dentro dessa "base"
improvisada e também descrições sobre os responsáveis por cada parte do projeto de
melhoria. Nada escapa aos olhos de Kiko, que acha um molho de chaves em um dos
jalecos na parede.

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João já queria usar as chaves para acessar a grande porta e acabar logo com isso mas
Manoela o lembra de que a missão não é só para acabar com o que estiver aqui, mas
também para descobrir tudo o que for possível, orientando a equipe a verificar os outros
quartos. Em um deles apenas alguns fios e componentes eletrônicos em cima da cama,
nada que despertasse o interesse, mas no outro, algo intrigante. Um bilhete escrito a
mão, mencionando uma ferramenta que o "doidinho" diz ter melhorado mas que causou
sérios problemas ao projeto, e pede para manter isso dentro da gaveta, ao abri-la,
revela-se um martelo de forja, mas com vários sigilos dourados e brilhantes em toda a
ferramenta. Priscila olha atentamente a anota algumas informações, nesse momento
ela esboça um pequeno sorriso, como se já tivesse ideia do que os estava esperando.

"-Certo, chegou a hora!, Todos prontos?" diz Manoela enquanto temrmina de verificar
suas armas. João, Kiko e Priscila, sinalizam com a cabeça, com um olhar sério e
determinado.

Os agentes seguem então para a grande porta no final do corredor, ao abri-la, algo que
eles já até esperavam mas isso não tira a sensação horrível de presenciar essa cena.
Uma grande sala, com alguns computadores, máquinas com braços articulados e vários
componentes eletrônicos jogados, tudo isso coberto de sangue e pedaços de corpos,
todas as máquinas pulsam cores vibrantes, roxo, verde, ciano, rosa... E cabos com
essas mesmas cores pulsantes atravessam a sala inteira até o outro lado, onde, devido
a essa luz, é possível ver uma espécie de cabine enorme que antes parecia haver uma
parede de vidro, mas agora, só estilhaços pelo chão. Lá dentro uma figura feita do que
parece ser carne exposta, mas com braços enormes de metal, um deles tem uma garra
com três dentes curvados e pontiagudos e o outro com um grande punho e raios saindo
dele e se conectando a algo que se parece com uma bateria enorme no ombro. As
pernas também de metal, rangem enquanto ela se levanta lentamente. Na cabeça, algo
que pode um dia ter sido um capacete, mas hoje já faz parte do corpo, com luzes saindo
de onde seriam os olhos e iluminando sua boa aberta e cheia de dentes enquanto ele
solta um urro curto de quem já percebeu a presença de alguém.

A criatura se levanta e enquanto ela avança na direção dos agentes, uma voz eletrônica
é escutada ao fundo: "Estágio ALPHA". Sem pensar duas vezes, Priscila se aproxima
de Manoela e diz: "-Acerta a bateria no ombro!", enquanto toca seu revólver e sigilos
dourados surgem por toda a arma. Manoela se prepara enquanto o monstro avança
rapidamente.

João parte para cima com sua grande marreta em mãos e até mesmo antes de chegar
perto, o monstro é atingido com um alguns tiros vindos do fuzil do Kiko. João acerta um
belo golpe, no peito da criatura, parando brevemente sua movimentação, ela se
recupera e acerta o João de volta com seu punho, alguns raios saem desse golpe,
fazendo João ser empurrado para trás alguns metros e Manoela, que estava esperando
o melhor momento, aproveita a distração que João provocou e dá um tiro certeiro,
exatamente onde a Priscila havia dito.

Criado por: Thiago Silva (Thico)


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O monstro solta um barulho alto, como se tivesse sentido muita dor. Mais uma vez, uma
voz eletrônica ecoa pelo lugar: "-Estágio GAMA", enquanto a Priscila rapidamente
coloca a mão em um dos um bolsos e tira um punhado de cinzas, elas passam por
todos os seu amigos e começa a marcar a criatura com vários espirais pretos,
atrapalhando os movimentos dela. Kiko continua atirando para dar cobertura para João,
que está mais uma vez investindo com toda força, acertando as pernas do monstro e
fazendo ele se desequilibrar e quase cair. Mais uma vez ele solta um grito de dor e
descontrole e acerta o João com sua garra, rasgando parte do seu peito e deixando
uma ferida bem grande.

"-Força! Ele tá quase caindo!" Manoela grita enquanto atira e avança para ajudar seu
companheiro caído. Outra vez a voz misteriosa: "-Estágio BETA" e as luzes na cabeça
da criatura começam a brilhar mais forte. Priscila está com uma das mãos apontadas
pra frente enquanto as cinzas continuam em volta da criatura, mas agora dá outra mão
saem mais cinza e elas começam a entrar nas articulações, atrasando ainda mais seus
movimentos. Kiko toma um pouco de distância enquanto solta alguns tiros. "-Manu,
João, PRA TRAS!!", ele grita enquanto tira uma granada do bolso. João se levanta com
a ajuda de Manoela, e enquanto começam a se afastar, ela grita de volta: "-AQUI NÃO!
A GENTE PODE MORRER SOTERRADO!".

Então um raio sai dos olhos da criatura e acerta o ombro da Manoela, que sente a dor
mas aguenta firme, como se essa não fosse a pior dor que ela já sentiu na vida. Outra
vez aquela voz eletrônica solta "-Estágio DELTA" e o monstro parece que parou de
tentar caminhar e começa a apontar sua garra na direção dos agentes, uma luz
vermelha muito forte começa a surgir no meio dela. Priscila fala com um tom apreensivo
na voz: -é... gente, melhor tomar cuidado!" enquanto se concentra pra tentar manter a
criatura sob seu ritual. Kiko desiste de pegar a granada e volta a tentar acertar o
monstro com tiros enquanto João olha profundamnte pra Manoela e então usa todas as
suas forças para avançar novamente conta o inimigo, levantando sua arma e acertando
a cabeça do monstro em cheio. Esse golpe faz a garra dele mudar de direção, que
lança um raio vermelho passando de raspão pelo braço do João. O monstro solta um
ultimo grito de dor, antes de suas luzes se apagarem completamente e ele parar de se
mexer.

"-Bom trabalho pessoal", diz Manoela olhando para o seu time com um olhar orgulhoso,
olhar esse que rapidamente da lugar a outro, de espanto e desespero, enquanto olha
pra Priscila, sentada no chão e encostada na parede, no lugar de uma das mãos, que
foi atingida pelo raio, agora apenas uma cicatriz com formas em espiral que ela mesma
fez para conter o sangramento.

"-Relaxa gente... eu to bem!", diz Priscila com uma voz exausta porém aliviada. Esse é
o preço de lidar com o Paranormal, as vezes perdemos pouco, as vezes perdemos
muito, mas sempre é um preço baixo se compararmos com todas as pessoas que foram
salvas indiretamente pelas ações destes e de todos os outros agentes.

Criado por: Thiago Silva (Thico)


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