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MANUTENÇÃO

MAN-091
MANUTENÇÃO PLANEJADA
ÍNDICE

Página

Sumário ......................................................................................................03
Descrição do Módulo ..................................................................................04
O que é a Manutenção Planejada...............................................................05
A definição da Manutenção Planejada........................................................06
A Manutenção Pro-ativa .............................................................................07
Técnicas e Métodos....................................................................................08
Controle da Rotina e Melhoria ....................................................................11
A Corretiva Programada .............................................................................17
As Responsabilidades de cada um ............................................................18
Recursos importantes .................................................................................19
Conceitos de Confiabilidade .......................................................................21
Ferramentas de apoio.................................................................................24
O funcionamento esquemático da Manutenção Planejada........................31
O funcionamento esquemático da Manutenção Integrada.........................32
Exercícios ...................................................................................................33
Auto Avaliação Teórica ...............................................................................35
Anotações...................................................................................................36
Gabarito ......................................................................................................38
Bibliografia ..................................................................................................39

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Revisão – A – 16/07/2008
SUMÁRIO

Participantes
Mantendedores – Ensino Médio.

Pré-Requisitos
GP-000 – Sistema de Capacitação Industrial - Orientações.
MAN-090 – Sistema de Manutenção Integrada

Duração
Teoria: 4 horas.

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Revisão – A – 16/07/2008
DESCRIÇÃO DO MÓDULO

Objetivo
Ao final deste auto-treinamento você deverá ter assimilado os conceitos do
Sistema de Manutenção Planejada.

Etapas do Aprendizado

Conhecer o Sistema de Manutenção Planejada e qual a sua finalidade.


Entender os conceitos abaixo relacionados e como aplicá-los na sua prática
profissional:

Qual a importância da Manutenção Planejada para empresa


O que é, e quais são os objetivos do Sistema de Manutenção Planejada;
Como se constitui o Sistema de Manutenção Planejada;
Como funciona o Sistema de Manutenção Planejada;
O seu papel no Sistema de Manutenção Planejada

Critérios de Avaliação do aprendizado

Após ter estudado todos os conteúdos abordados no treinamento e realizado


corretamente todo os exercícios propostos, você fará a Auto-Avaliação teórica,
onde deverá atingir 70% de aproveitamento, para que possa vir a fazer uma
Avaliação teórica.
Não atingindo 70% de aproveitamento, você deverá refazer o treinamento.

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O QUE É A MANUTENÇÃO PLANEJADA

O QUE É A MANUTENÇÃO PLANEJADA?

Vamos recordar a definição da Manutenção Integrada que foi visto no módulo


SMI 01 – Visão Geral do Sistema de Manutenção Integrada.
A Manutenção Integrada é um importante sistema gerencial do Grupo Gerdau,
composto de 6 processos básicos. Estes processos organizam e integram nas
áreas de manutenção, engenharia, produção e suprimentos, todas as atividades
relacionadas à garantia de confiabilidade dos nossos equipamentos e/ou
instalações.
A Manutenção Planejada é um destes Processos básicos e será visto com
mais detalhes neste módulo de treinamento.

As figuras abaixo ilustram a logomarca do Sistema de Manutenção Integrada e


os todos os processos básicos que a compõem.

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Revisão – A – 16/07/2008
A DEFINIÇÃO

A DEFINIÇÃO DA MANUTENÇÃO PLANEJADA

A Manutenção Planejada é a utilização de um conjunto de técnicas,


métodos e recursos nas áreas de planejamento, execução e melhoria
contínua que visam evitar, identificar e remover as anomalias dos
equipamentos/processos.

PONTOS IMPORTANTES NA MANUTENÇÃO PLANEJADA

• A Identificação e remoção das anomalias;


• O rápido atendimento nas intervenções de manutenção, mesmo ao nível
de anomalias;

• A busca continua do aprimoramento através das falhas ocorridas

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MANUTENÇÃO PRO-ATIVA

A PRO-ATIVA

Uma parte muito importante da Manutenção Planejada é o conjunto das


atividades PRO-ATIVAS, que tem por objetivo evitar o aparecimento das
anomalias ou pelo menos aumentar o intervalo entre o aparecimento das
mesmas, atuando nas causas raízes dos problemas.

Alguns exemplos de atividades pro-ativas seguem abaixo:

• Correta lubrificação dos equipamentos que pode ser conseguida com um


bom plano de lubrificação.

• Perfeito alinhamento e/ou balanceamento na partida de um


equipamento rotativo (ex. bomba hidráulica).

• Inspeção da fixação adequada dos equipamentos evitando a vibração


anormal (ex. Reaperto de parafusos).

• O controle de contaminação do óleo em equipamentos hidráulicos e de


lubrificação.

ESQUEMÁTICO DA PRO-ATIVA

Plano de Lubrificação Sap/PM


Alinhamento/ Balanc. Inicial
MANUTENÇÃO Travamento químico de
roscas, etc.
PLANEJADA EQUIPAMENTO
EQUIPAMENTO
ORDEM PM01
MAN.PRO-ATIVA

Sabemos que o esforço pro-ativo é muito importante no processo de


Manutenção Planejada, porém não é suficiente para evitar o aparecimento das
anomalias razão pela qual dentro da Manutenção Planejada temos um
processo forte e abrangente de identificação e remoção de anomalias que será
visto em detalhes adiante.

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TECNICAS E MÉTODOS

TECNICAS E MÉTODOS

A seguir as veremos algumas técnicas /métodos utilizados para detecção e


remoção de anomalia que são importantes práticas da Manutenção
Planejada:

Manutenção Rotas de Inspeção


Preventiva Programada

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

São as atividades já previstas em nossos planos de manutenção,


normalmente com ciclos maiores do que um mês, cadastradas no SAP (módulo
de manutenção - PM) e que são executadas na maior parte das vezes, nas
paradas programadas das máquinas/processos. Compreendem atividades de
inspeção, lubrificação e reparos programados. Ex.: Troca de um filtro de óleo
trimestralmente, Inspeção de um comutador de TAP’s baseada no número de
operações etc... .

INSPEÇÃO PROGRAMADA

São as atividades de inspeção de equipamento que podem ser executadas com


a máquina parada ou funcionando e que procuram identificar anomalias que
serão corrigidas imediatamente ou na próxima parada programada. São
Checklist e ou Rotas de ciclo curto executadas pelas equipes de
manutenção. Ex.:Inspeção de pressão e temperatura da água em um trocador
de calor.

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TECNICAS E MÉTODOS

INSPEÇÃO PREDITIVA
São atividades de controle periódicas ou continuas de parâmetros físicos
importantes da máquina visando identificar precocemente uma falha. Estes
parâmetros são acompanhados nos RELATÓRIOS DE TENDÊNCIAS
(gráficos). Quando algum parâmetro de uma máquina está fora do normal
(acima do nível de alarme) surge, então, a RECOMENDAÇÃO DE
INTERVENÇÃO baseada no diagnostico desenvolvido pelo especialista.
Quando isto ocorre poderemos ter a parada da máquina para reparo e
conseqüente registro nas NOTIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO e no BANCO
DE DADOS. Um exemplo importante é a “análise de vibrações” que é capaz de
evitar quebras em redutores, bombas, motores etc....

ESQUEMÁTICO DAS INSPEÇÕES DA PLANEJADA

MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTO
EQUIPAMENTO
PLANEJADA

Manutenção Preventiva (Sap/PM)


Rota de Inspeção Manutenção
Manutenção Preditiva
Insp.Geral Planejada
SST
ANOMALIA
ANOMALIA
ORDEM PM01 INSPEÇÕES

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TECNICAS E MÉTODOS

INSPEÇÃO OPERACIONAL (MANUTENÇÃO AUTÔNOMA)

Ë a participação do operador nas atividades de manutenção do equipamento


realizando inspeções, reapertos, lubrificação e etiquetagem que contribuem de
forma muito importante na prevenção das interrupções de manutenção e
operacionais, assegurando também uma boa performance operacional do
equipamento. A Manutenção Autônoma será estudada com mais detalhes em
um módulo especifico de treinamento.

REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DASINSPEÇÕES DA PLANEJADA

INSPEÇÕES
MANUTENÇÃO ANOMALIA
ANOMALIA
PLANEJADAS
PLANEJADA ORDEM PM01
EQUIPAMENTO
EQUIPAMENTO

PADRÃO DE
INSPEÇÃO

MANUTENÇÃO
AUTÔNOMA

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CONTROLE DA ROTINA E MELHORIA

OS PLANOS DE MANUTENÇÃO

Ter um bom plano de manutenção e executar a tarefas preventivas


programadas é a base da manutenção planejada.

Devemos lembrar que os planos de manutenção devem ser continuamente


melhorados se adequando as mudanças nos equipamentos ou no processo
utilizando para isto as evidencias das falhas ocorridas.

MANUTENÇÃO PLANEJADA

Outro aspecto importante são as atividades de controle para verificar se os


planos estão sendo cumpridos e se os resultados esperados estão sendo
atingidos (ex. redução de interrupções). A estas atividades chamamos de
Gerenciamento de Dados que será estudada em um módulo especifico de
treinamento.

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CONTROLE DA ROTINA E MELHORIA

ORDEM DE SERVIÇO DA MANUTENÇÃO (OS)

A ordem de serviço é uns importantes instrumentos que possuímos para


orientar o pessoal da manutenção sobre quais rotinas serão realizadas
preventivamente

EXEMPLO DE UM GRUPO DE ORDENS DE SERVIÇO DE


MANUTENÇÃO PLANEJADA NO M.E.S

“OS”
ORDEM DE
SERVIÇO

As ordens de serviço são provenientes do plano de manutenção existente para


o equipamento que estará em manutenção durante a parada programada para
manutenção preventiva.

EXEMPLO DE UMA ORDEM DE SERVIÇO DE MANUTENÇÃO PLANEJADA

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CONTROLE DA ROTINA E MELHORIA

SISTEMA MÊS
Sistema informatizado que tem guardado em seu banco de dados quando e
quais manutenções devem ser feitas em um equipamento.

PROGRAMADOR
É a pessoa responsável por definir quais manutenções poderão ser realizadas
na próxima parada programada e também deverá providenciar os recursos para
facilitar a execução dos serviços de manutenção.

ESQUEMÁTICO SIMPLIFICADO PARA PROGRAMAÇÃO DA


MANUTENÇÃO PREVENTIVA

“OS”
ORDEM DE
SERVIÇO
SISTEMA M.E.S
PROGRAMADOR

“OS”
Requisição de
“OS” materiais;
ORDEM DE Contratação de
SERVIÇO serviço;
EXECUTADA Programação da
Mão de obra
EXECUTANTE

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CONTROLE DA ROTINA E MELHORIA

ANALISE DAS "FALHAS E/OU QUEBRAS DOS EQUIPAMENTOS"


Uma importante atividade ligada à melhoria da Manutenção Planejada é a
análise de falhas. Através das informações obtidas nestas análises podemos:
identificar necessidades de melhorar os planos, elaborar ou alterar os padrões
de manutenção, identificar a falta de treinamentos etc...
A Gerdau possui uma ferramenta informatizada para estas análises, abaixo a
tela principal desta ferramenta que é parte do sistema MÊS é ilustrada.

EXEMPLO DE NOTIFICAÇÃO E ANALISE DE FALHA DE


PERDAS DE FUNÇÃO DE UM EQUIPAMENTO

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CONTROLE DA ROTINA E MELHORIA

COMO PODEMOS MELHORAR A QUALIDADE DOS TRABALHOS DE


MANUTENÇÃO

Uma importante ferramenta para a verificação das condições necessárias para


a execução das tarefas de manutenção com um bom nível de qualidade é o
Diagnostico dos trabalhos de Manutenção (DTM) que abaixo será apresentado.

DIAGNÓSTICO DOS TRABALHOS DE MANUTENÇÃO - DTM

O Diagnóstico dos Trabalhos de Manutenção (DTM) é uma importante


ferramenta para realizarmos a prevenção pro-ativa de falhas melhorando
nossas práticas de manutenção. Com ela avaliamos diversos aspectos
importantes de tarefas específicas de manutenção. Os aspectos avaliados são:

• Segurança: Nível de risco da tarefa e tratamento previsto para o


risco existente
• Capacitação: Conhecimento dos envolvidos para realizar a tarefa
• Ambiente: Dificuldade de acesso e riscos ambientais envolvidos
• Recursos: Ferramentas e equipamentos de apoio adequados
Logística: Avaliação do tempo para a execução da tarefa...

MANUTENÇÃO
PRO - ATIVA
ORDEM PM01

DTM
Diagnóstico
dos Trabalhos
de Manutenção
INSPEÇÕES
PLANEJADAS
ORDEM PM01

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CONTROLE DA ROTINA E MELHORIA

QUANDO APLICAMOS O DTM

O DTM é aplicado de três formas:

• Através de um cronograma definindo as atividades que serão avaliadas.

• Através das Analises de Falhas, ao identificarmos a necessidade de


melhorarmos a qualidade da execução de alguma tarefa de manutenção.

• Através do Mantenedor que pode solicitar a execução do DTM para


melhorar as condições para a execução de uma determinada tarefa.
(Muitas vezes o sistema de manutenção é bom, porem os mantenedores
não tem as condições adequadas para uma boa execução da tarefa).

QUEM PARTICIPA DO DTM

Os mantenedores e os facilitadores de manutenção.

MANUTENÇÃO
PRO - ATIVA
ORDEM PM01

DTM
Diagnóstico
dos Trabalhos
de Manutenção
INSPEÇÕES
PLANEJADAS
ORDEM PM01

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A CORRETIVA PROGRAMADA

A CORRETIVA PROGRAMADA

As atividades de corretiva programada são as atividades de manutenção


para eliminar algum tipo de anomalia ou falha detectada pelas inspeções
formais ou informais assim como pendências de corretivas executadas e que
serão realizadas durante a parada programada ou quando possível durante a
operação.

A Corretiva programada é também parte do processo básico da Manutenção


Planejada.

EQUIPAMENTO
EQUIPAMENTO

ESQUEMÁTICO DA CORRETIVA PROGRAMADA

MANUTENÇÃO PLANEJADA

INSPEÇÕES
ANOMALIA
ANOMALIA
PLANEJADAS
ORDEM PM01

CORRETIVA
CORRETIVA
PROGRAMADA
PROGRAMADA
ORDEM
ORDEMPM05
PM05

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AS RESPONSABILIDADES DE CADA UM

O PAPEL DO MANTENEDOR
Ë muito importante cada um de nos conhecer suas responsabilidades na
Manutenção Planejada, abaixo veremos as responsabilidades do mantenedor:

• Treinar e apoiar a operação;


• Realizar a manutenção planejada (preventiva, preditiva) e corretivas;
• Buscar a solução definitiva dos problemas (causa);
• Verificar diariamente os registros de anomalias (etiquetas) no painel
da MA e esclarecer com os operadores, caso necessário;
• Efetuar os consertos e reparos com qualidade mantendo os equipamentos
limpos.

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RECURSOS IMPORTANTES

Alguns recursos são muito importantes para o sucesso da Manutenção


Planejada.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

As Informações técnicas confiáveis são muito importantes. Abaixo se destacam


alguns recursos importantes que devem estar disponíveis e atualizados para
todos os equipamentos de uma planta industrial.

• Padrões de inspeção e reparo / ordens de serviços com operações


detalhadas (software de manutenção MES/PM)
• Desenhos de conjunto e partes da máquina
• Peças reservas / manual de peças reserva
• Manual original da máquina
• Catálogos técnicos dos principais componentes instalados
• Ferramenta para planejamento e programação de paradas (ex. software
MSproject)

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RECURSOS IMPORTANTES

LISTA TÉCNICA

Para facilitar a localização/identificação das peças reservas pelo pessoal da


manutenção, as mesmas são organizadas funcionalmente nas listas técnicas
dos respectivos equipamentos junto com seus devidos números de estoque
(NE).

LISTA TECNICA DE UM REDUTOR

NÚMERO DE
ESTOQUE (NE)

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CONCEITOS DE CONFIABILIDADE

CONCEITO DA CONFIABILIDADE E A CURVA DA BANHEIRA

A confiabilidade de um componente /equipamento é a capacidade de um item


para realizar sua função específica em determinadas condições, durante um
período de tempo determinado. Parece complicado, mas todos entendemos
quando alguém diz que um equipamento é mais confiável do que outro, ou seja,
o mais confiável tem menor chance de quebrar durante seu uso.

Os equipamentos comportam-se como os seres humanos. Na infância que


corresponde à fase inicial do equipamento, os seres humanos apresentam mais
problemas de saúde ou “falhas”. Na idade adulta, caso tenhamos cuidados com
nossa saúde, teremos menos problemas da mesma forma que os
equipamentos submetidos a uma boa manutenção. Na velhice, apresentamos
mais problemas assim como os equipamentos e nesta hora devemos restaurá-
los fazendo uma Reforma trocando suas partes muito gastas (tudo que não é
possível fazer na manutenção do dia a dia).

AS MÁQUINAS ENVELHECEM COMO OS SEREM HUMANOS!

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CONCEITOS DE CONFIABILIDADE

A confiabilidade de um processo, equipamento ou peça poder ser medida pela


quantidade de falhas ao longo de um determinado tempo (Taxa de Falhas).

Observe o gráfico abaixo. Este gráfico possui uma curva que é chamada de
“Curva da Banheira” em função do seu formato parecido com o de uma
banheira. O gráfico da curva da banheira tem no eixo vertical a taxa de falhas e
no eixo horizontal o tempo de uso do equipamento.

A parte amarela do gráfico mostra o início do funcionamento da máquina,


quando ocorrem mais problemas. Tomando como exemplo o automóvel é a
fase de testes do carro no campo de provas da empresa quando aparecem
alguns problemas que serão corrigidos ainda na fábrica.

Depois de algum tempo após a partida da máquina entramos na parte verde


do gráfico onde começam a ser realizadas as atividades de Manutenção
Planejada. Novamente no automóvel corresponde aos primeiros anos de uso
quando apresentam poucos problemas de manutenção, principalmente se
realizarmos as revisões preventivas nas datas programadas.

A parte vermelha do gráfico mostra o momento em que o equipamento deve ser


restaurado. Á máquina quebra com maior freqüência e neste momento a
Manutenção Planejada já não consegue atuar adequadamente portanto é hora
de realizar uma “Reforma”, isto acontece devido aos desgastes que não

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CONCEITOS DE CONFIABILIDADE

puderam ser removidos dentro do processo de manutenção planejada na rotina


do dia a dia.

É importante ressaltar que uma boa prática da Manutenção Planejada


durante a vida do equipamento retarda e minimiza o volume de atividades a
serem realizadas durante a reforma dos equipamentos.

CONCEITO DE DESEMPENHO DA FUNÇÃO

Este Conceito, já visto anteriormente com enfoque de desempenho da função


de um processo agora será visto abaixo com enfoque para equipamento.
EXEMPLO DA UTILIZAÇÃO DO CHUVEIRO.

A função do chuveiro elétrico é fornecer água, na quantidade e na temperatura


adequada, para nosso banho. A Manutenção Planejada atua para assegurar o
perfeito desempenho de sua função. Para isto cada um dos seus sistemas
deveria ser acompanhado naqueles pontos sujeitos a falhas.

As antigas técnicas de inspeção enfocavam exclusivamente os componentes do


sistema e desta forma nem sempre garantiam o perfeito desempenho da função
do equipamento na visão do operador. Na situação do chuveiro todos os
componentes poderiam ser inspecionados e ainda assim poderíamos ter
problemas na temperatura e na vazão da água sem que a manutenção pudesse
ter identificado qualquer anormalidade nos componentes.

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FERRAMENTAS DE APOIO

FERRAMENTAS DE APOIO AO SISTEMA DE MANUTENÇÃO PLANEJADA

Alguma ferramenta destaca-se para elaboração/revisão de planos de


manutenção que são:

• Classificação de equipamentos em função de suas criticidades.


• Manutenção Centrada em Confiabilidade (RCM)
• FMEA

Veremos com mais detalhes estas ferramentas de apoio.

A CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

É um método utilizado para definir o grau de importância de uma máquina para


um processo industrial.

A classificação dos equipamentos quanto a criticidade tem por objetivos:

• Indicar o grau de importância de cada equipamento dentro do processo


produtivo
• Subsidiar a elaboração do Plano de Manutenção
• Auxiliar na seleção dos métodos de manutenção
• Priorizar análises de falhas
• Justificar investimentos para reformas ou melhorias

CLASSES DE IMPORTÂNCIA DOS EQUIPAMENTOS


Os equipamentos são classificados em:

· CLASSE A - São caracterizados como Equipamentos de graves riscos


de: segurança, meio ambiente e interrupção operacional.

· CLASSE B - São caracterizados como Equipamentos de moderados


riscos de: segurança, meio ambiente e interrupção operacional.

· CLASSE C - São caracterizados como Equipamentos de nenhum


risco de: segurança, meio ambiente e interrupção operacional.

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FERRAMENTAS DE APOIO

A APLICAÇÃO DO RCM NA MANUTENÇÃO

As empresas de aviação preocupadas em aumentar a confiabilidade dos aviões


e diminuir os tempos e custos desenvolveram novas técnicas de inspeção para
a manutenção que resultaram em tempos e custos de manutenção menores. O
conjunto destas técnicas passou a chamar-se de RCM – Reliability Centered
Maintenance.

A mudança foi:

ANTES: Manutenção a partir da vida útil dos componentes.

DEPOIS: Avaliação detalhada das funções desempenhadas pelos


equipamentos para atender as necessidades na visão dos operadores. Através
das etapas descritas no diagrama de blocos abaixo.

Desta forma as inspeções ficaram mais focadas nos pontos críticos com maior
chance de comprometer o funcionamento dos equipamentos.

Passamos agora a monitorar os desempenhos funcionais e a partir de


mudanças nos mesmos são tomadas às ações de inspeção nos componentes
que previamente foram definidos como possíveis causadores da falha funcional
em questão.

Para os modos de falhas que não apresentam alterações no desempenho


funcional do sistema, permanece a estratégia de inspeções focadas nos
componentes.

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FERRAMENTAS DE APOIO

IMPORTÂNCIA DO FMEA

O FMEA é uma ferramenta para identificação dos modos de falhas


predominantes causadores das possíveis falhas funcionais permitindo
estabelecer medidas preventivas. Ele é realizado por equipes das áreas de
operação, manutenção e engenharia que irão em conjunto levantar e discutir
todos as possíveis falhas funcionais, modos de falhas e suas
contramedidas/intervenções.

ANÁLISE DE FUNÇÕES E REQUISITOS DE QUALIDADE DOS SISTEMAS

Para elaborarmos o FMEA é importante a definição dos requisitos de qualidade


para cada subconjunto funcional do equipamento. Abaixo um exemplo real da
definição dos requisitos de qualidade para um Manipulador de Lanças de Forno
a Arco.

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FERRAMENTAS DE APOIO

A DEFINIÇÃO DAS INTERVEÇÕES DE MANUTENÇÃO

A Classificação dos equipamentos e as características dos tipos de falhas


levarão a definir uma prática de inspeção, ou seja, uma modalidade de
manutenção, já vistas no início deste capitulo.

COMO SELECIONAR AS PRÁTICAS DE INSPEÇÀO PARA CADA MODO DE


FALHA

Uma vez entendida as características das falhas podemos definir as práticas de


inspeção que melhor se adaptam. Abaixo temos a caracterização dos diversos
tipos de falhas.

TIPOS DE FALHAS
É importante caracterizarmos os tipos das falhas que estão subdivididas em:

PDF- Periódica de detecção fácil - Provocada por desgaste facilmente


identificado
PDD- Periódica de detecção difícil - Provocada por desgaste não facilmente
identificado
APF- Aleatória de pouca freqüência

Características das Falhas

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FERRAMENTAS DE APOIO - FMEA

AS PRÁTICAS DE MANUTENÇÃO EM FUNÇÀO DAS CARACTERISTICAS


DAS FALHAS

Como podemos verificar pela tabela acima para algumas características de


falhas podem ser detectadas por diversas técnicas de detecção.

A definição da técnica que será utilizada depende:

• Impacto da falha no processo


• Aplicabilidade da técnica (vide tabela acima)
• Efetividade para detecção do modo de falha
• Custo/benifício da aplicação da técnica

A maneira mais comum de levantarmos as características das falhas e suas


conseqüências para o processo é a utilizando o RCM (Manutenção Centrada
em Confiabilidade).

Após a definição dos requisitos de qualidade elaboramos o FMEA para


definição das contramedidas conforme o exemplo abaixo

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FERRAMENTAS DE APOIO

CONTRAMEDIDAS A PARTIR DO FMEA

No campo contramedidas no formulário do RCM temos as seguintes


alternativas de acordo com as características dos modos de falha encontrados.

• Inspeção Preditiva
• Inspeção Programada (Check Lists e ou Rotas Equipe Manutenção)
• Inspeção Operacional (Manutenção Autônoma)
• Manutenção Preventiva
• Melhorias de Engenharia
• Operação até a Quebra (Run To Failure)

Como parte final da análise final do RCM para cada falha funcional/modo de
falha identificado deve-se avaliar e definir a situação atual e as necessidades
em termos de:

• Peças reservas
• Documentação técnica
• Capacitação das equipes
• Modificações no projeto do equipamento

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FERRAMENTAS DE APOIO

ABAIXO UM EXEMPLO PRÁTICO DE UM FMEA ELABORADO PARA UM MANIPULADOR DE ACIARIA

Manutenção MAN-091 Manutenção Planejada 30


Revisão – A – 16/07/2008
ESQUEMÁTICO DA PLANEJADA

ESQUEMÁTICO DE FUNCIONAMENTO DA MANUTENÇÃO PLANEJADA

No desenho esquemático abaixo estão ilustradas as ações para prevenção e


detecção das anomalias através da Manutenção Planejada voltadas para
identificação de anomalias com objetivo de prevenir falhas/quebras.

MANUTENÇÃO Plano de Lubrificação Sap/PM


Alinhamento/ Balanc. Inicial
PLANEJADA A S
P Travamento químico de
roscas, etc.
FACILITADOR DE C D EQUIPAMENTO
EQUIPAMENTO
ROTINA
MANUTENÇÃO ORDEM PM01 MAN.PRO-ATIVA
DTM
Diagnóstico
dos Trabalhos
de Manutenção Manutenção Preventiva (Sap/PM)
3 Rota de Inspeção Manutenção
Manutenção Preditiva
Insp.Geral Planejada
Banco de Dados
SST
REGISTROS ANOMALIA
ANOMALIA
RELATÓRIO DE
SAP-PM
TENDÊNCIAS
ORDEM PM01 INSPEÇÕES
NOTA PM 01/03 RECURSOS
FCA – 5 Porquês

- PR, PO, Q1, MÓDULOS TREIN.


- DESENHOS CORRETIVA
CORRETIVA
- MANUAL PEÇAS RESERVA PROGRAMADA
PROGRAMADA
- MANUAL FABRICANTE ORDEM
ORDEMPM05
PM05
- CATÁLOGOS
- ETC

Banco de Dados Inspeção operacional

MANUTENÇÃO
AUTÔNOMA

Manutenção MAN-091 Manutenção Planejada 31


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ESQUEMÁTICO DA MANUTENÇÃO INTEGRADA
O desenho esquemático abaixo ilustra a integração de todos os processos DO SISTEMA DE MANUTENÇÀO INTEGRADA.
MANUTENÇÃO INTEGRADA
SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE EQUIPAMENTOS

MANUTENÇÃO
Plano de Lubrificação Sap/PM
Alinhamento/ Balanc. Inicial MTBF
Σ 1 + 2 +3 +4 +5

PLANEJADA A S
P Travamento químico de ENGENHARIA DE INTERRUPÇÕES
roscas, etc. MTTR MANUTENÇÃO ANOMALIAS
FACILITADOR DE C D EQUIPAMENTO
EQUIPAMENTO PERDA DE
ROTINA
FUNÇÃO
MANUTENÇÃO ORDEM PM01 MAN.PRO-ATIVA
CUSTO POR
DTM EQUIP.
Diagnóstico
dos Trabalhos
Manutenção Preventiva (Sap/PM)
GERENCIAMENTO
de Manutenção
DE DADOS
3 Rota de Inspeção Manutenção
Manutenção Preditiva
Insp.Geral Planejada A P
Banco de Dados
REGISTROS
SST
ANOMALIA FALHA
FALHA//
ORDEM PM02 C D
ANOMALIA QUEBRA REPARO
SAP-PM QUEBRA MELHORIA
RELATÓRIO DE
TENDÊNCIAS
ORDEM PM01 INSPEÇÕES
- DESENHOS
NOTA PM 01/03 RECURSOS - MANUAL GPR
FCA – 5 Porquês
Recorrência - MANUAL
-CATÁLOGOS
- ETC
FACILITATOR
- PR, PO, Q1, MÓDULOS TREIN. DE MELHORIA UTILIZAÇÃO/DESENVOL-
CORRETIVA
CORRETIVA
VIMENTO
- DESENHOS REGISTROS MANUTENÇÃO
- MANUAL PEÇAS RESERVA PROGRAMADA
PROGRAMADA
- MANUAL FABRICANTE ORDEM Reavaliar planos de
ORDEMPM05
PM05 O modo
- CATÁLOGOS inspeção e atividades de falha é
- ETC pró-ativas SIM
conhecido
NÃO

4 ? NÃO
?
SIM
FIM
O problema é
maior do que o
MANUTENÇÃO EDUCAÇÃO & filtro estabelecido
p/ Trat. Falha
Banco de Dados AUTÔNOMA TREINAMENTO FCA - Criar
PADRÃO DE contra medida
ETIQUETAS
INSPEÇÃO
1 2
ANOMALIA COOPERAÇÃO
MA NUT EN ÇÃ O

REUNIÃO
AUT ÔN OM A -UR S

-Banco de Dados das Áreas


M A N UTEN ÇÃO
Área: Aciaria A UT Ô N OM A-U RS
Equipamento
Data: Área: Forno 2
SISTEMA DE por: 2 out 99
Equipamento
Detectado
Renato

CONTROLE DE
Data:
Controle n:
Detectado por:
Descrição da anomalia
Controle n: REGISTROS Tratamento de Falhas -Nota Sap/PM
RuídoDescrição da anomalia
muito forte na
ETIQUETAS bomba do sistema
hidráulico de elevação
da abóboda
(Formulário Específico)
OPERADOR PADRINHO
MANUTENÇÃO
OPERADOR ELETR./MEC
•REPAROS
A S
P
C D 5
? Critério
•IDENTIFICAÇÃO DE ANOMALIAS
CONTRAMEDIDAS
Sobre a Causa
•INSPEÇÃO PLANEJADA Fundamental
•CONHECIMENTO
FACILITADOR DE ROTINA Banco de Dados ANÁLISE
OPERAÇÃO “porque?”
OK
NÃO SIM

Manutenção MAN-091 Manutenção Planejada 32


Revisão – A – 16/07/2008
EXERCÍCIOS

Nos exercícios a seguir você tem oportunidade de verificar sua aprendizagem.


Marque com um “X” a resposta correta (questões de 1 á 10).

1 – A Manutenção Planejada é :

a.( ) O plano de manutenção que se faz para uma máquina


b.( ) Um dos 8 processos básicos da Manutenção Autônoma
c.( ) Um conjunto de técnicas de manutenção nas áreas de
planejamento, execução e melhoria continua
d.( ) A manutenção que não é corretiva de uma máquina

2 –A Manutenção proativa atua nas causas raízes das Falhas. Marque abaixo
alguns exemplos destas atividades:

a.( ) Balanceamento, Alinhamento, Reparo;


b.( ) Reparo, Alinhamento, Travamento químico;
c.( ) Plano de lubrificação, Reparo, Alinhamento;
d.( ) Plano de lubrificação, Alinhamento, Controle da contaminação do
óleo;

3 – Destaque abaixo as principais técnicas e métodos da Manutenção


Planejada...

a.( ) Manutenção Preventiva, Corretiva, Inspeção Programada;


b.( ) Manutenção Preventiva, Preditiva, Rotas de Inspeção;
c.( ) Manutenção Preventiva, Preditiva, Corretiva;
d.( ) Manutenção Corretiva, Preditiva, Corretiva;

4 –No Processo da Manutenção Autônoma ...

a.( ) Transfere toda a manutenção da máquina para operação;


b.( ) Zela pela saúde autônoma do operador;
c.( ) A operação utiliza um Checklist e seus sentidos para detectar
anomalias nos equipamentos em que opera;
d.( ) Não tem nenhuma relação com a manutenção da máquina;

5 – As Ordens de serviço servem para....

a.( ) Identificar problemas de qualidade


b.( ) Evitar acidentes
c.( ) Alertar a operação para falhas de qualidade
d.( ) Orientar o pessoal da manutenção sobre quais rotinas serão
realizadas

Manutenção MAN-091 Manutenção Planejada 33


Revisão – A – 16/07/2008
EXERCÍCIOS

6 – A Análise das Falhas é importante pois...

a.( ) Saberemos qual foi à máquina que mais apresentou falha;


b.( ) Não faz parte do Sistema de manutenção Integrada;
c.( ) Saberemos quanto tempo à máquina ficou parada.
d.( ) Podemos descobrir a(s) causa(s) reais que levaram a ocorrer à
falha;

7 – A Corretiva Programada e:

a.( ) Atividades de manutenção para eliminar algum tipo de anomalia


ou falha detectada pelas inspeções formais ou informais;
b.( ) E a preventiva das maquinas
c.( ) Serve para realizarmos a prevenção proativa de falhas;
d.( ) Algo que não devemos nos preocupar;

8 – Destaque abaixo as responsabilidades do Mantenedor na Planejada:

a.( ) Efetuar os consertos e reparos com qualidade;


b.( ) Não existe responsabilidade do Mantenedor na Planejada
c.( ) Registrar problemas de qualidade;
d.( ) Instalar novos equipamentos;

9 – A incidência ou taxa de falhas observada através da “Curva da Banheira”


se comporta de que maneira em um equipamento mecânico :

a.( ) É maior no inicio da operação e depois diminui;


b.( ) É sempre igual;
c.( ) Diminui quando a máquina fica “velha”;
d.( ) Não tem nada a ver com a vida útil de uma máquina.

10 – São ferramentas de apoio a Manutenção Planejada

a.( ) Classificação de equipamentos; Confiabilidade (RCM); TPM;


b.( ) TPM; Confiabilidade (RCM);FMEA;
c.( ) Classificação de equipamentos; TPM;FMEA;
d.( ) Classificação de equipamentos; Confiabilidade (RCM);FMEA;

Manutenção MAN-091 Manutenção Planejada 34


Revisão – A – 16/07/2008
AUTO-AVALIAÇÃO TEÓRICA

Nos exercícios a seguir você tem oportunidade de verificar sua aprendizagem.


Marque com um “X” a resposta correta (questões de 1 á 10).

1 – Alguns “pontos importantes” da Manutenção Planejada são:

a.( ) Identificação e remoção das anomalias, aprimoramento continuo;


b.( ) Rápido atendimento, Teste de máquinas
c.( ) Manuais e procedimentos
d.( ) Testes e Manuais

2 – A Inspeção Preditiva é...

a.( ) Atividade de reparar a máquina;


b.( ) Uma atividade sem importância para a manutenção;
c.( ) Controle durante a aquisição de uma máquina;
d.( ) Controle periódico ou continuo da máquina visando identificar
precocemente uma anomalia;

3 – A identificação das causas raízes das Falhas são importantes pois...

a.( ) Não é importante pois é realizada após a falha ter ocorrido e


portanto não adianta mais nada;
b.( ) Podemos evitar a reincidência das falhas
c.( ) Saberemos quanto tempo à máquina ficou parada.
d.( ) Saberemos quanto tempo à máquina demorou para quebrar.

4 – Qual a função do DTM (O Diagnóstico dos Trabalhos de Manutenção)?

a.( ) É uma sigla de qualidade


b.( ) Serve para realizarmos a prevenção proativa de falhas
melhorando nossas práticas de manutenção;
c.( ) Algo que não devemos nos preocupar;
d.( ) É uma atividade que não faz parte da planejada.

5 – Destaque abaixo algumas das responsabilidades do Mantenedor na


Planejada:

a.( ) Não existe responsabilidade do Mantenedor no SMI


b.( ) Serve registrar problemas de qualidade;
c.( ) Treinar e apoiar a operação;
d.( ) Instalar novos equipamentos.

Manutenção MAN-091 Manutenção Planejada 35


Revisão – A – 16/07/2008
AUTO-AVALIAÇÃO TEÓRICA

6 – A incidência ou taxa de falhas observada através da “Curva da Banheira”


se comporta de que maneira em um equipamento mecânico :

a.( ) É sempre igual;


b.( ) Diminui quando a máquina fica “velha”;
c.( ) Aumenta quando a máquina fica “velha”;;
d.( ) Não tem nada a ver com a vida útil de uma máquina.

7 – São ferramentas de apoio a Manutenção Planejada

a.( ) Classificação de equipamentos; Confiabilidade (RCM); TPM;


b.( ) TPM; Confiabilidade (RCM);FMEA;
c.( ) Classificação de equipamentos; TPM;FMEA;
d.( ) Classificação de equipamentos; Confiabilidade (RCM);FMEA;

8 – Uma das funções da “Classificação dos Equipamentos” na


Manutenção Planejada é:

a.( ) Definir se faremos ou não manutenção na maquina;


b.( ) Indicar o grau de importância do equipamento dentro do processo
c.( ) A classificação dos equipamentos não é parte da Planejada;
d.( ) É realizada sempre que a maquina quebra para detectar a causa;

9 – Um equipamento “Classe A” é

a.( ) Uma máquina que atingiu uma excelente produção;


b.( ) É o melhor equipamento que existe no mercado;
c.( ) É uma máquina que não apresenta corretiva;
d.( ) É um equipamento que deve receber atenção especial da
manutenção.

10 – Fazem parte da elaboração do FMEA avaliar:

a.( ) Modo de falha; Criticidade da Falha, Efeito da falha;


b.( ) Modo de falha; Criticidade da Falha, Manual de operação;
c.( ) Teor de falha; Criticidade da Falha, Manual de operação;
d.( ) Efeito da falha; Criticidade da Falha, Manual de operação;

Manutenção MAN-091 Manutenção Planejada 36


Revisão – A – 16/07/2008
ANOTAÇÕES

Manutenção MAN-091 Manutenção Planejada 37


Revisão – A – 16/07/2008
GABARITO

EXERCICIOS AUTOAVALIACAO
1–C 1–A

2–D 2–D

3–B 3–B

4–C 4–B

5–D 5–C

6–D 6–C

7-A 7–D

8–A 8–B

9–A 9–D

10 – D 10 – A

Manutenção MAN-091 Manutenção Planejada 38


Revisão – A – 16/07/2008
BIBLIOGRAFIA

Japan Institute For Plant Maintenance.


Development Program.
Implementing Total Productive Maintenance.
Portland, Oregon. 1989.

Manutenção MAN-091 Manutenção Planejada 39


Revisão – A – 16/07/2008

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