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Nome: Deborah Drielly Fonseca Fernandes Abreu

Curso: Engenharia e Gerenciamento da Manutenção


Disciplina: Engenharia de Manutenção: Introdução, Práticas de Manutenção, Técnicas
Avançadas e Indicadores de Manutenção

Manutenção e sua Prática

O conceito de manutenção vem evoluindo a cada dia, os paradigmas de que a


manutenção deve ser feita apenas em caso de quebra estão sendo quebrados e
conceitos novos estão sendo aplicados nas indústrias que querem se destacar, pois
uma empresa por mais desenvolvida tecnologicamente precisa ser gerenciada de
forma correta para que seus processos se tornem eficazes.

Os métodos de manutenção são classificados de acordo com o tipo de manutenção


que será executada e alinhando com o gerenciamento da manutenção é possível obter
um ganho de produção, com redução de custos, maior confiabilidade e aumento na
disponibilidade dos equipamentos. Tais métodos e indicadores serão detalhados a
seguir.

1. Manutenção Preventiva

A manutenção preventiva é realizada periodicamente em intervalos pré-determinados.


É nessa manutenção que ocorre troca de peças e componentes que já estão com a
vida útil no fim, e a cada intervalo de tempo são trocados para evitar a quebra e
ocasionar uma falha não prevista.

Para que essa manutenção seja executada com sucesso é preciso ter um controle de
desgaste de peças, componentes e lubrificantes por tempo eficiente e o plano de
manutenção preventivo ser seguido conforme o planejado.

2. Manutenção Corretiva

Essa manutenção só ocorre após a falha já ter ocorrido. Em suma, é uma manutenção
crítica e consequentemente mais cara, pois se deve agir em logo que a falha
acontece, para não atrapalhar o processo produtivo.
Entretendo, é preciso fazer uma avaliação econômica, em alguns casos pode ser mais
barato consertar a falha do que tomar ações preventiva. Caso for mais barato a falha,
então, unicamente nesse caso é mais vantajoso esse processo.

3. Manutenção Preditiva

Esse tipo de manutenção caracteriza-se pela previsibilidade da deterioração das


peças e dos componentes do equipamento, prevenindo falhas por meio do
monitoramento dos parâmetros principais, por meio dos dados coletados ao longo do
tempo por uma instrumentação específica, verificando e analisando a tendência de
variáveis do equipamento. A essa manutenção é possível atribuir muita tecnologia,
como análise de vibrações, análise de lubrificantes, termográfica, entre outros.

4. Manutenção Centrada em Confiabilidade (MCC)

A Manutenção Centrada na Confiabilidade é um programa de gestão que tem por


objetivo fazer apenas o necessário para se manter um ativo disponível e confiável e
por consequência, manter os sistemas em pleno funcionamento, sem que afete a
qualidade, a economia e a segurança, objetivando assim, a diminuição de manutenção
preventiva e preditiva. Essa redução somente é possível devidos as metodologias de
análise de falhas que são aplicadas no processo, como por exemplo o FMEA – Análise
de Modos e Efeitos de Falhas e o FTA – Análise de Arvore de Falhas.

5. Manutenção Autônoma

Essa manutenção consiste em utilização de técnicas simples e práticas de


capacitação dos operadores, tornando aptos para realizar tarefas rotineiras como
inspeção, limpeza e lubrificação dos equipamentos. A partir da aplicação dessa
técnica, é possível obter aumento nos níveis de produção.

6. Indicadores da Manutenção

A fim de monitoramento da manutenção e para um melhor gerenciamento da mesma,


existem os Indicadores de Performance, também conhecidos como KPI’s, que auxiliam
na tomada de decisões.
Pode ser listado como KPI’s:
I. MTBF (Tempo Médio Entre Falhas)
Esse indicador é utilizado para calcular o tempo médio entre falhas. É dado pela razão
entre a soma do número de horas entre falhas pelo número de ocorrências durante o
período considerado.

II. MTTR (Tempo médio de Reparo)


Esse indicador inicia sua contagem a partir da falha, sendo aplicado quando o tempo
de reparo do equipamento é significante em relação ao tempo de operação. É dado
pela razão entre a soma de horas de reparo e o número de falhas.

III. Disponibilidade

O cálculo da disponibilidade dos equipamentos não segue uma regra única, pois é
desenvolvido e adequado para melhor atender ao segmento de atuação da empresa.
Uma forma possível de medir a disponibilidade em unidades de porcentagem é a
razão entre as horas produtivas e a disponibilidade física do equipamento no período.

Por fim, conclui-se a gestão da manutenção é de suma importância para empresas,


visto que unindo as diversas técnicas de manutenção, atrelado a indicadores de
performances de qualidade, com profissionais capacitados, é possível obter redução
de gastos com manutenção, ter equipamentos confiáveis e consequentemente
aumentar a disponibilidade dos equipamentos.

A Disponibilidade pode ser


obtida em unidades de
porcentagem pela razão do
tempo em que o ativo
esteve produzindo, pelo
tempo total
programado para uma dada
demanda de produção
A Disponibilidade pode ser
obtida em unidades de
porcentagem pela razão do
tempo em que o ativo
esteve produzindo, pelo
tempo total
programado para uma dada
demanda de produção

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