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Exemplo 15

A composição volumétrica do COG, segundo a Companhia Siderúrgica de Tubarão é mostrada na


tabela abaixo. Calcular a quantidade emitida de CO₂ (tonelada) por Ndam³ (normal decâmetro
´cubico) de COG. Ndam3 é normalmente usada para quantificar a quantidade de COG (1 Ndam 3 =
103 Nm3 ). Dado: 1 mol de qualquer substância na CNTP ocupa 22,4 litros.

Componente Fração Componente Fração


H2 61,98% C3H8 0,15 %
CH4 24,52 % C4H10 0,04 %
CO 5,9 % C5H12 0,03 %
C2H4 2,05 % C6H6 0,15 %
CO2 1,26 % C7H8 0,05 %
C2H6 0,73 % O2 0,18 %
C2H2 0,07 % N2 2,15 %
H2S 0,24 %
Solução:
A reação de combustão estequiométrica com ar para um mol deste combustível:

0,6198 H2 + 0,0126 CO2 + 0,0205 C2H4 + 0,0073 C2H6 + 0,0007 C2H2 + 0,0024 H2S +
0,0015 C3H8 + 0,0004 C4H10 + 0,0003 C5H12 + 0,0015 C6H6 + 0,0005 C7H8 + 0,0018 O2 +
0,0215 N2 + 0,2452 CH4 + 0,059 CO + 0,9487 (O2 + 3,76 N2 )
→ 0,3939 CO2 + 1,1925 H2O + 0,0024 SO2 + 3,5884 N2
Nos produtos da Combustão temos: 0,3939x44 g de CO2 = 17,3316 g de CO2 por mol de COG

1 mol COG ocupa 22,4 litros= 22,4x10-3 Nm3

1 mol COG 17,3316 g CO₂


22,4x10-3 Nm3 17,3316 g CO₂

22,4x10-6 Ndam3 17,3316 x10-6 ton CO₂


1 Ndam3 X ton CO₂
X= 0,7737 t CO2 por Ndam3 de COG
Solução (LIVRO):
A reação de combustão estequiométrica com ar para um mol deste combustível:

0,6198 H2 + 0,0126 CO2 + 0,0205 C2H4 + 0,0073 C2H6 + 0,0007 C2H2 + 0,0024 H2S +
0,0015 C3H8 + 0,0004 C4H10 + 0,0003 C5H12 + 0,0015 C6H6 + 0,0005 C7H8 + 0,0018 O2 +
0,0215 N2 + 0,2452 CH4 + 0,059 CO + 0,98615 (O2 + 3,76 N2 )
→ 0,4239 CO2 + 1,2075 H2O + 0,0024 SO2 + 3,7294 N2
Nos produtos da Combustão temos: 0,4239x44 g de CO2 = 18,6516 g de CO2 por mol de COG

1 mol COG ocupa 22,4 litros= 22,4x10-3 Nm3

1 mol COG 18,6156 g CO₂


22,4x10-3 Nm3 18,6156 g CO₂

22,4x10-6 Ndam3 18,6156 x10-6 ton CO₂


1 Ndam3 X ton CO₂
X= 0,8311 t CO2 por Ndam3 de COG
• Combustível e oxidante - são comumente chamados de reagentes

• Relação entre combustível e oxidante - determina se a mesma é ou não inflamável

• Interesse industrial nesse assunto - aspecto de operação e no aspecto de segurança

• Conjunto de condições - permitem a propagação de uma chama de forma estável

• Limites inferior (LIF) e superior (LSF) de flamabilidade - correspondem respectivamente às


frações volumétricas mínimas e máximas de combustível em uma mistura de oxidante que
quando submetida a uma fonte de ignição provoca uma combustão auto-sustentada
• Uma mistura queimará - se a concentração do combustível estiver entre os limites
inferior (LIF) e superior (LSF) de flamabilidade

• Medição dos limites de flamabilidade - experimentos repetidos com diferentes valores de


variáveis:
- razão combustível/oxidante
- porcentagem de diluentes
- temperatura inicial
- pressão inicial

• Existem testes-padrão - onde a temperatura e pressão iniciais são 25°C e 1 atm, respectivamente
Tabela 2.1: Limites de flamabilidade de alguns combustíveis em ar (GasNet, 2014).Nas CNTP.
Composto Fórmula LIF [%] * LSF [%] ** PE ***
Monóxido de Carbono CO 12,5 74,2 29,58%
Hidrogênio H2 4 75 29,58%
Metano CH4 5 15 9,50%
Etano C2H6 3 12,4 5,66%
Etileno C2H4 3,1 32 6,54%
Acetileno C2H2 2,5 80 7,75%
Propano C3H8 2,1 9,5 4,03%
Propileno C3H6 2,4 11 4,46%
n-Butano C4H10 1,6 8,4 3,13%
iso-Butano C4H10 1,6 8,4 3,13%
n-Pentano C5H12 1,4 7,8 2,56%
iso-Pentano C5H12 1,4 8,3 2,56%
n-Hexano C6H14 1,25 6,9 2,16%
n-Heptano C7H16 1 6 1,87%
n-Octano C8H18 0,95 3,2 1,65%
* LIF: Limite Inferior de Flamabilidade; ** LSF: Limite Superior de Flamabilidade. *** PE: Percentual estequiométrico considerando o ar
como 21%v de O2 e 79%v de N2.
Exemplo 16

Considere uma mistura metano-ar definida como 1 CH4 + x(1 O2 + 3,76 N2). Para esta
mistura, utilizando dados da Tabela 2.1, calcular LIF e LSF:

1 1
LIFCH4 ar = 0,05 =  x = 3,99 LSFCH4 ar = 0,15 =  x = 1,19
1 + 4,76 x 1 + 4,76 x

• Uma regra para se estimar os limites de flamabilidade - é que o limite superior é da


ordem de três vezes o valor estequiométrico e que o limite inferior é da ordem de
50% do valor estequiométrico
• Obs: Esta regra tem inúmeras exceções
➢ O amplo intervalo de flamabilidade do hidrogênio nos diz que é fácil obter uma mistura inflamável desse
gás em ar

➢ Metano e propano - intervalo de flamabilidade é estreito e pode decorrer um longo período de tempo
até que uma fonte de ignição consiga ignitar e explodir a mistura

➢ É boa prática operar seguramente abaixo do limite inferior de flamabilidade


• Existem alguns fatores que influenciam nos limites de flamabilidade :
- temperatura inicial
- pressão inicial do combustível

• A elevação da temperatura inicial da mistura oxidante-combustível amplia os limites de


flamabilidade, ou seja, o limite inferior se reduz e o limite superior se eleva.

Tabela 2.2: Efeito da Temperatura Inicial do gás sobre os limites de flamabilidade


de alguns gases (GasNet, 2014).
Temperatura Limites de flamabilidade da mistura [%]
inicial do gás [ºC] Metano Hidrogênio Monóxido de Carbono Etileno
17 6,3 – 12,9 9,4 – 71,5 16,3 – 70,0 3,45 – 13,7
100 5,95 – 13,7 8,80 – 73,5 14,8 – 71,5 3,20 – 14,1
200 5,50 – 14,6 7,9 – 76,0 13,5 – 73,0 2,95 – 14,9
300 5,10 – 15,5 7,1 – 79,0 12,4 – 75,0 2,75 – 17,9
400 4,80 – 16,6 6,3 – 81,5 11,4 – 77,5 2,50 - ...
• Mudanças pressão inicial da mistura - não alteram o LIF para hidrocarbonetos em ar

• Mas: LSF aumenta com a pressão


• A composição do oxidante pode alterar o limite de flamabilidade

• LIF para uma mistura combustível-ar é o mesmo para uma mistura combustível-oxigênio

▪ Por outro lado, o limite superior é muito maior em oxigênio que em ar. Isto ocorre
porque este limite está na região de excesso de oxidante.

Tabela 2.3: Comparação de limites de flamabilidade para misturas combustível-ar e


combustível-oxigênio (Glassman, 1977).
LIF [%] LSF [%]
Combustível
Ar O2 Ar O2
Hidrogênio 4 4 74 94
Monóxido de carbono 12 16 74 94
Amônia 15 15 28 79
Metano 5 5 15 61
Propano 2 2 10 55
Temperatura de Ignição
é a menor temperatura na qual o calor é gerado pela combustão em velocidade superior
ao calor dissipado para a vizinhança, dando à mistura condições de se auto-propagar.

• Abaixo desta temperatura - combustão da mistura oxidante-combustível só ocorrerá


continuamente pelo fornecimento ininterrupto de calor externo

• Temperatura ignição não é uma propriedade fixa do combustível, varia com parâmetros, como:

- excesso de oxidante - pressão da mistura

- taxa de diluição do combustível na mistura - fontes de ignição

- concentração de oxigênio no oxidante - gradientes de temperatura

- composição do combustível
- leis do escoamento dos fluidos

- velocidade da mistura oxidante-combustível


Tabela 2.4: Comparação da Temperatura de Ignição de Vários Gases em
Ar e em Oxigênio (GasNet, 2014).
Combustível Em Ar [ºC] Em Oxigênio [ºC]
Monóxido de Carbono 644 a 658 637 a 658
Metano 705
Etano 520 a 630 520 a 630
Propano 466 490 a 570
iso-Butano 462
n-Butano 405
n-Pentano 309
iso-Pentano 420
Eteno 542 a 548 500 a 519
Acetileno 406 a 440 416 a 440

• Apesar desta variabilidade - temperatura ignição é um importante parâmetro de medida


da tendência de um objeto quente provocar a ignição de uma mistura - base técnica
para considerações de segurança.

• Temperatura de ignição de muitas substâncias combustíveis se reduz - com o aumento da


pressão - importante fator para a operação dos motores alternativos e turbinas a gás
Lei de Le Chatelier para Limites de Flamabilidade
Os limites inferiores de flamabilidade para misturas de combustíveis podem ser
calculados pela lei de Le Chatelier:

100
LIFmistura = Sendo C1, C2, ..., Ci - proporções percentuais em base
C1 C C
+ 2 + ... + i volumétrica de cada gás na mistura gasosa sem ar
LIF1 LIF2 LIFi

• Von Niepenberg & Oppenberg (1978) - usaram a regra de Le Chatelier para predizer os
limites de flamabilidade p/ misturas de combustíveis contendo gases inertes

• Hustad & Sønju (1988) - encontraram boa concordância entre resultados experimentais e
os de Le Chatelier p/ LIF de misturas de combustíveis em altas temperaturas e pressões

• Obs: a fórmula não produz bons resultados p/ misturas contendo H2 e hidrocarbonetos não
saturados. É também válida apenas se os componentes forem quimicamente similares
• Se dois hidrocarbonetos formarem, individualmente, misturas com ar, ambas no LIF,
pode-se provar, usando a lei de Le Chatelier, que se essas misturas forem adicionadas
- A NOVA MISTURA ESTARÁ NO LIMITE INFERIOR DE FLAMABILIDADE

• Considerando uma mistura de a moles de hidrocarboneto A e x moles de ar e uma mistura


de b moles de hidrocarboneto B e y moles de ar, ambas no limite de flamabilidade:

LIFA =
100 a
% LIFB =
100 b
%
a+ x b+ y

• Raciocínio similar ao apresentado conduzirá à mesma conclusão para limites


superiores de flamabilidade
LIFA =
100 a
% LIFB =
100 b
%
a+ x b+ y

• Pela lei de Le Chatelier, o limite inferior de flamabilidade da mistura dos combustíveis A e B:


100
LIFA +B =
CA C
+ B
LIFA LIFB

100 a 100 b
• Sendo: C A = CB =
a+ b a+ b

100 100
• Logo: LIFA +B = =
100 a a + x 100 b b + y a+ x + b+ y
+
a + b 100 a a + b 100 b a+ b

100(a + b )
Que é a concentração de (a + b) moles
de combustível em uma mistura com (x
LIFA +B =
(a + b ) + (x + y )
+ y) moles de ar, indicando que a nova
mistura estará exatamente no limite
inferior de flamabilidade.
Massa de Combustível em uma Mistura Inflamável
Exemplo 17
Utilizando-se gás liquefeito de petróleo (GLP) como combustível e ar como oxidante, calcular as (a)
massas mínima e (b) máxima de GLP que formam uma mistura inflamável homogênea em 1 metro
cúbico de ar, a 1 atm e 25ºC. Dados: GLP como uma mistura de 50%v propano e 50%v butano.
Tabela 2.1: Limites de flamabilidade de alguns combustíveis em ar (GasNet, 2014).
Composto Fórmula LIF [%] * LSF [%] ** PE ***
Monóxido de Carbono CO 12,5 74,2 29,58%
Hidrogênio H2 4 75 29,58%
Metano CH4 5 15 9,50%
Etano C2H6 3 12,4 5,66%
Etileno C2H4 3,1 32 6,54%
Acetileno C2H2 2,5 80 7,75%
Propano C3H8 2,1 9,5 4,03%
Propileno C3H6 2,4 11 4,46%
n-Butano C4H10 1,6 8,4 3,13%
iso-Butano C4H10 1,6 8,4 3,13%
n-Pentano C5H12 1,4 7,8 2,56%
Massa de Combustível em uma Mistura Inflamável
Exemplo 17

(a) Tem-se 0,5 mol de propano e 0,5 mol de butano; nº de moles de ar, x e y, p/ formar a mistura LIF:

0,5 0,5
LIFC3 H 8 = .100 = 2,1%  x = 23,31mol LIFC4 H10 = .100 = 1,6%  y = 30,75mol
0,5 + x 0,5 + y
nº moles (n) da mistura no LIF quando houver 0,5 mol de cada combustível:

n = 0,5 + 0,5 + 23,31 + 30,75 = 55,06mol

Na CNTP (1 atm, 0ºC) - 1 mol tem 22,4 litros: em 1 m3 de gás,1 atm e 25ºC, tem-se (n):

P.V 1atm.1000 L
nmistura = = = 40,9mol
R.T 0,082(atm.L / mol.K ).298 K
Massa de Combustível em uma Mistura Inflamável
Exemplo 17
Nº de moles de C3H8 e C4H10 em 1 m3 de gás a 25ºC:

nC3 H 8 = nC4 H10

0ºC 25ºC

55,06 mol 40,9 mol

0,5 mol x mol X=0,371 mol

massas moleculares de C3H8 = = 44 g.mol-1 e C4H10= 58 g.mol-1

mGLP ,min = 0,371mol.44 g / mol + 0,371mol.58 g / mol

mGLP ,min = 37,8 g massa de GLP para formar com ar uma mistura no LIF em
um volume de 1 m3
Massa de Combustível em uma Mistura Inflamável
Exemplo 17

(b) Para a mistura no LSF, o procedimento de cálculo é inteiramente análogo:

Solução:

0,5 0,5
LSFC 3 H 8 = .100 = 9,5%  x = 4,76mol LSFC 4 H 10 = .100 = 8,4%  y = 5,45mol
0,5 + x 0,5 + y
n = 0,5 + 0,5 + 4,76 + 5,45 = 11,21mol
P.V 1atm.1000L
nmistura = = = 40,9mol
R.T 0,082(atm.L / mol.K ).298K

40,90
nC 3 H 8 = nC 4 H 10 = 0,5 = 1,82mol
11,21

m GLP, max = 1,82x 44 + 1,82x58 = 185,6 g


Massa de Combustível em uma Mistura Inflamável
➢ Destes resultados – percebe-se quão perigoso pode ser um vazamento de GLP (pelas
quantidades do combustível necessárias p/ formar misturas com ar dentro do intervalo de
flamabilidade)

❑ Para uma cozinha da ordem de 30 m3 de volume vazio - apenas 1,13 kg de GLP (menos que
1 décimo do botijão comum) poderá formar uma mistura homogênea com ar no LIF

❑ Neste volume de 30 m3, a mistura homogênea será inflamável para massas de GLP entre 1,13
kg e 5,57 kg - sendo capaz de produzir uma explosão devastadora

➢ Ao vazar GLP em ar - deverá ser formada uma mistura com gradientes de concentração.
Esta ainda é uma situação de muito perigo de explosão se houver fonte de ignição em partes
da mistura que estejam dentro dos limites de flamabilidade.
Considerações sobre Nuvens Inflamáveis
➢ Explosão de gás - é um processo no qual a combustão de uma nuvem pré misturada,
(mistura gasosa combustível-oxidante) causa um incremento rápido de pressão

➢ Essas explosões podem ocorrer tanto em áreas confinadas como em áreas abertas

➢ Considere o caso de um vazamento acidental de um gás ou líquido volátil, ambos


combustíveis, para a atmosfera:

• Se a nuvem formada pelo vazamento não estiver dentro dos limites de flamabilidade ou
se não houver uma fonte de ignição - a nuvem gasosa pode se diluir e desaparecer sem
causar dano.

• A ignição pode ocorrer imediatamente após o vazamento ou pode demorar, tudo depende
das circunstâncias.
Considerações sobre Nuvens Inflamáveis
➢ No caso de ignição imediata - um incêndio ocorrerá através de uma chama de difusão

Chamas de difusão - são aquelas em que o combustível e o oxidante não estão inicialmente
pré-misturados.

➢ A situação mais perigosa acontecerá se uma nuvem de grandes proporções entre o


combustível e o oxidante estiver dentro dos limites de flamabilidade e a ignição ocorrer

➢ A magnitude da pressão gerada pela onda de combustão dependerá de quão rápido a


chama se propaga e como a pressão pode se expandir para longe da nuvem - o que
depende do confinamento da mistura

➢ As consequências de uma explosão de gás variam entre pouco ou nenhum dano até a
destruição total.
➢ Incêndios são eventos comuns após uma explosão de uma nuvem de gás
Considerações sobre Nuvens Inflamáveis
➢ Quando uma nuvem inflamável é ignitada - a chama pode se propagar de dois modos
diferentes: DEFLAGRAÇÃO e DETONAÇÃO.

❑ DEFLAGRAÇÃO é o modo mais comum de propagação de uma chama em explosões


acidentais. É uma explosão onde a onda de combustão se propaga em velocidades
subsônicas em relação ao gás não queimado imediatamente à frente da chama - o qual
estará em movimento por ação dos produtos de combustão em expansão.

Na deflagração - a velocidade de chama varia de alguns metros por segundo até 500 a
1000 m/s em relação a um observador parado. A pressão de explosão varia de alguns mbar
até diversos bar

Velocidade de chama e a pressão de explosão dependem fortemente das características da


nuvem inflamável e das condições geométricas do local - podem conferir à nuvem um grau de
confinamento
Considerações sobre Nuvens Inflamáveis

➢ Quando a nuvem é ignitada por uma fonte de ignição fraca (uma faísca ou uma
superfície quente, por exemplo) - a chama inicia-se como uma chama laminar para a
qual o mecanismo básico de propagação é difusão molecular de calor e massa. Este
processo de difusão de calor e massa para a mistura não queimada é relativamente lento
e a chama laminar propagar-se-á com uma velocidade da ordem de 3 a 4 m/s

➢ Na maior parte das explosões acidentais - a chama laminar é acelerada para uma
deflagração turbulenta. A turbulência é causada pela interação entre o campo de
escoamento com estruturas confinadas tais como equipamentos e paredes internas.
Considerações sobre Nuvens Inflamáveis
❑ DETONAÇÃO - é a forma mais devastadora de explosão de gás. Diferente da deflagração,
a detonação não requer confinamento para se propagar em alta velocidade

➢ Detonação é definida como uma onda de combustão supersônica. Assim, a detonação


se propaga na mistura inflamável em uma velocidade superior à do som em relação à
própria mistura, que não é perturbada pela onda

➢ Em misturas combustível-ar na pressão atmosférica - as velocidades de detonação variam


tipicamente entre 1500 e 2000 m/s e os picos de pressão atingem de 15 a 20 bar.

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