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2’ediçäo •ravisada

Franco Brunetti
o 1 Introdução, definição e propriedades d
1.1
Conceitos fiindamentais e definição de
1.3 Tensão de c:isalhamento — Lei de Newton da vi scozidad

5 Simplificação p
1.6 Massa específic
Peso específico (y)
Peso específico relativo para

1.10 Fluid

1.12 Equação de estado dos

21 Pressão 18
’2.2 Teorema de Stu
2.3 Pressão em torno de um ponto de um fluido em repouso........................................20
2.4 Lei
2.5 Carga

2.7 Um.
2.B O
2.9 Medidores

2.9.3 Manômetro com tubo 27


2.9.4
VIII Mecãnica dos Fluidos

2.10 Força numa su;perfície plana submerso.................., . Equaçño da quantidade de movimento para regime permanente.......................121
. ., ., , ., ,. . , .. . , . . . . . . . . . 30 $qpİłtll0 5
2.11 c go d .Cres» , .,, . . . , .........................,.,.
, . , ,. , , ,, , , ................3z S.I IWtfod uçÒO..................................................................................................................................................... } 2]
,. .
2.12 Força em supërficies reversas, SubmerSas...........................................................35 5.2 Equação da quantidade de movimento........................................................................23
2.1'2.1 Corńpönente horizontal...............................................................................35 5.3. Método de utilização da equação.........................................................................124
2.12.2 Componente vertical . . . . . . . . - -........................................................................36 5.4 Forças em superfíçies sólidas em mod imcnto..................................................127
2.13 Ü.m It.xO . . . . . . . ,. . . .. . , . , . , . . . . . . . ... . . . . .. . . . . . . . . . . . , . . . . ,..................................3Ûì 5.5 Equaçño da quantidade de movimento para diversas entradas e:
2.14 Flutuador — Nomenclatura................................................................................................37 saídas em regime pčrrñanente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , ,, .. , . . ., . , . 130
2.15 Estabilidäde................................................................................................................38 Exercícios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . , . . . . . . . . . ,............., . . , , 132
2:.16 Estabilidade vèrtical . . . . : . . . . . . . - - .. . -.............................................................................38
Analisë dimerisiorial — seinelhança . . . . . . . . . . . . . . . . . .. ... . .,...........................141
2.16.1.Corpo totalmente submerso.em equilíbrio................................................38 Introdução................................................................................................................141
2.16.2 Corpo parciălmente submerso em equilíbrio.............................................38 Grandezas fundamentais e derivadas. fquaçćns dimensionais.............................141
2.17 Estabilidade ä.rotação..............................................................................................39 Sistörnäi ćoererlies de unidùdës...........................................................................143
2.17.1 Corpo totalmente submerso, em equiliT›rio..............................................39 Números adimensionais........................................................................................144
2. J7.2 Corpo parcialmënte submerso, em equilíbrio...........................................40 f›.5 Vantages da utilização dos números adimciasionais na pesquisa de urnä
2.18:
Equilíbrio relativo — IntroÓução..........................................................................43 leì física............................................................................................................................J44
2.19 Recipiente com movirnento de t.ranslação uniformemente acëlerade segundo. 6.6. TeOrema dt3S if . - . . . . . - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .: : ................................................1.4Ż
a horizontal . . .,............................................................................................................43 6.f Alguns números adimerisionais fipicos..............................................................150
2.20 Recipiente com movimento de translação uniformemente acelerado segundo .6.8 Sërnelhanța oü teöriä dos rnodeloi...................................................................151
.fl V.£ fİiCdl . . . . . . . ::.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : . . -,..........Ą6
6.9 Escalas de semelha nça............................................................................................152
2.21 Recipients cöm movimento de translação uniformemente aceleradc› ac› longo
6.10 RelaçĞes entre CSc d las . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ,........................................152
de um piano încliriadö. . . . . . . . . . . . :..........................................................................46
2.22 Recipiențe com movimento de rotação de velucidade angular m constants.........4S Exercícios...................................................................................................................156
Exercícios.....................................................................................................................50 C8pilul0 7 Escoamento permanente de fiuido incompressível em condutos forçados............1 ô3
Introduçao................................................................................................................163
Capítulo 3 Cinemãtica dos fluidos...................................................................................................67
DefíniÇões................................................................................................................163
3.1 Regimes on movimentos variado e permanente.........................................................67
3.2 Escøamentos laininar e turbulent o.................................................................................68 7.2.1 Condutos — Classificaçào...........................................................................163
7.2.2 Raio e diârrietro hidră’ulicò.......................................................................164
Trajetöria e linha de corrente.........................................................................................69
7.2.3 Camada limite rtuma placa plana....................................................................J64
Escoarnentci urüdimensiönal ciu unifotme na seç3o . . . . . . . . . . . . , . . . . . . , . 71
3.5 Vùzã:o — Velncidade rnëdia na seçäo..............................................................................72 7.2.4 Desenvolvimento da camada limite em condutos forçaõos........................T67
3:6 Equação da continuidade para regime permanente...................................................74 ?.2.5 Rugosidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. , . , ., . . . . . ., , . . i6ß
3.7 Velocidade e aceleraçăo nos üscoamentos de fluidos...................................................7f› 7.2.6 Classificação das perdas de carga.............................................................168
Exercícios....................................................................................................................78 s
ï.3 Estuòo da perda de car a uída (h,).............................................................169
7.4 Fbrmula da perda de carga distribuída..............................................................173
Capítulo 4 Equaçño da energia para regime permariente.....................................................85 7:5 Experiência de Nikuradse.....................................................................................174
4.1 Introduçáo....................................................................................................................................85 Z.6 Cöndutos industriais . . . . . . . . . ., . , . , . , .,....................................................................176
4,2 Tipos de energias mecânicas ass.ociadas a um fltiido................................................85 7.7 Proble iiaś típicos envolvendo apenas perda de cargo distribuída............................176
Equação de Bernoulli...................................................................................................d7 Z.8 Pèrdaş de carga singulares....................................................................................184
4.4 Equação da energia c prcsença de uma mãquina................................................90 7..9 Instaiações de recalque........................................, . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
.
4.5 Potëncia da maquina e noçäo de rendimento......................................................92 .10! Linha"s.Ôë energia e piezométrica.............................., . ., .
. . . . . . . . . . . . . . . ... . .. . 191
4.6 Equaçäo da energia Para fluido real..........................................................................95. E, .:C*C*:OS....:.....:......:..-. .................................::.......196
Diagrama de velocidades nöo-uniforms na seçăo...............................................97
4.8 Equação da ëfiergiä parä diversa.s entradas e saídas.e escoãmento em regime
perinanente de um fluido incompressível, sem trocas de calor . .
4.9 lnterpTetação da perda de carga.. . . . . . . , . . . . . . .
E iia‹¡ao da. crier ‘a ara re
X y Mecanlca üos riuioos
.207 11.8.1 Fluido incompreensível em repouso, campo da gravidade..............290
8.3.} Viscosímetro de cilindrO5 CO aXãl lS . . . • . - . .
8.3.2 Viscosímetro de esfera . . 207 11.8.2 Equi)íbrio relativo para fluido incomprëssível...................................291
8.3..5 Viscosímetro Saybolt . . . . . . - -- - - - ------- . . .. . 208 11.b.3 Escoamento em que a massa específica do fluido núo depends da
g.4 Medida da velocidade com ŁLlbo de Pitot . . . 208 teinperatura (p = f (p))............................................................................294
-
8.5 . 211 Escoamento bidimensional de íluido ideal, incumpressível..............................., 298
Medida da vazão . . . .. . . . . . - - - - - - - - - --' ' .. . ..
8.5.4 Orifício de bordo delgado ou dinfragm 8! .... .214 11.9.1Anfilise Òe alguns tipos de escoamentos planos, irrotacionais, em
. . . 216 regime permanente de fluido incompressível....................................305
8.5.2 Venturímetro on tubo Venturi . . 217 11.10 EQuai;ão de Navies-Stokes..................................................................................312
g.S.3 Bocal convergente . . . . . . . . .- - - - - .217 11.11 Algumas aplicações da Equaçào de Mavier-Stokes........................................313
Exercícios................................................................................................................320
.g •5 .4 R o t â m e tro .218
8.5.5 Medidores volumétricos .. . . . . . . . . - ... .2W Escoamento compressível...................................................................................327
B.5.6 Medida .em cdnais abertos . . . . . . . . . - .219 Introdução — Hipóteses — Conceitoà fundamentais................................................327
-
Exercícios . . . . . . . . . . 223 12.2 Detiniçües...............................................................................................................328
12.2.1 Energia ìnterna (I)....................................................................................328
. 223
12.2.2 Entalpia (H).. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . ,..........................328
. 224
12.2.3 Entropìa (S)...............................................................................................329
Gás perfei.to. . . . ... . . . . . . ....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , . 329
. 232
Problema geral e equaçoes bäsicas . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . -.........................331
. 234
12.4.1 Equaçäo da continuidade......................................................................331
. 237
12.4.2 Equação da energia . .. . . . .. . . . .. . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . ,...............332
. 239 12-4.o Equnçào da quantidade de movimento...............................................334
. . , . . . . . 242
v•ariado . . .. . . . 242
Capilul0 40 Generalizaçào das equaçõ es integrais para regime 12.4.4 Equação de estado...................................................................................334
10.j lnŁroduçäo. . . . . . . 245 12.4.ü Variação de entropia...............................................................................334
19.2 Vazào getieralizada . . . . . . . . 247 Velocidade do som................................................................................................334
10.3
Equaçào da contiriuidade na forma integral para x'olume de controle Nümero de Mach (Ü)............................................................................................337
10.4 Relacionamento feral entre as prcipriüdades do sistema e as equaçóes Estado de estagnaçäo — Relações entre as propriedades do fluido e as
integrais para voİume de controls- 2 propriedades do estado de estagnação..............................................................338
10.5 Equação da energia geral para volume de controle 254 12.8 Algurnas aplicações da teoria.............................................................................341
10.6 Equação da quantidade de movimønto para volume de controle.......................25ß 12.8.1 Medida da velocidade de um gás com łubo de Pitot em escoamento
10.6.1 Equaçäo para volume de ccintrolc fixtn ou móvel com velocîdade subsõnico. . . . . 341
constante . . . . . . . . . . . .258 12.8.2 Ventiiri em escoamento subsúnico — Cœficîente de
10.6.2 Equação para volume de controls acelerado - .263 compressibilidade.....................................................................................342
10.7 movimento para vplume de controls . 265
Equação do moments da quantidade de 12.8.3 Descarga de um gás para a atmosfera por um orificio de um
Exercícios . . . . - - - - .2Z0 reservatório de grandes dimensões......................................................345
- 12.8.4 Propagação de uma onda de pressão num meio comp
. 275 homogêneo a partir de um ponto emissor . . ....
Capítulo 1 1 Anźlise dìferenciul. - - - - - -- . 275 .
11.I 1tj”OC|MÇãO. -- - • ' • . z76 Escoamënto iinidímensional em regime permanente; isoentrópico de urn
11.2 Cinem ática da parłÍCLl)čt . . . . • . • - - -- - .gás perfeito, em.conduto de seçäo variãvel......................................................351
11.5 An vimentos de uma partícula fluida . - -
1ł.2.1 Sistemas de coordenadas. . . . . . - - -- - ális
11.3 Geometric do movimento. e
11.4 Variação das graadezas de um pontci a outro do f(uido „ dos
mt›
. 276 2.9:2 V:ariaçfio etas propriedades do fluido ao longo do escoamento '
.278. i em função da varia‹;äo da área da seçäo dti eonduto e do
: nümeio de’Mach . . . . . . . ... .3 1
280 -L
11. ô Dilatação ,, . 286‹ j•,
volumétrica ......
11.7 Equação da ioritinuidade oa
11.8.
y ğ MeGânica dos Fluidos

12.11 Escoamento isoentrópîco em coriduto convergente/divergente a partir de


mm rcsein'atório de Grandes dimensöes . . . . ... ,. .. 361 PREFÄCIO
12.12 Onda de choque normal......................................................................................363
12.12.1 Equacionarrtento matemătico da onda de choque 3
12.12.2 Interpretação gráfica da onda de choque . . . . . . . .. -................................369
12.12.3 Complementação do estudo do escoamento ao longo de um bocal
conv••6ente/dìvergente . . 373
12.13 Escoamento adiabático com atrito an longo de condutos de seção constants
(escoamento de Fanno)..........................................................................................• . 376
f xercícios . . . . . . . . . ,. . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , . . . . . . . . . .. • . . . . • • • • • • 3 2

Exeicicins selecionados . . . . . . . . . .. . . . -
- -- - - - - - - - - - - - - - - - - . . 393

Apêndice Tabelas para a solução de escoamentos de fluidos compressíx•eis. . . . . . . , , . , 4J 1


Tabela 1 — Relaçõcs para o escoamentti unidimensiorial, isoentrópico, de
um gäs perfeito co¡¡i k - 1,4 . . . . . . . . . . . . . . , . . . . . . . . . ,.................41 1
Tabela 2 — Relaçóes para onda de Choque normal. Gis perfeito
ØOm k = 1,4. , , . . . . . . . . . . . . . . . . . . Transcorreram-se três aiic›s desde a primeira edîçño deste lix-ro. Du.rante esse tempo,
Tabela 3 — ítelaçöes para o esccaamento unidimensional, adiabńłico com pelo uso duronte as aulas c pela ccintribuiçäo dos colegas professores e dos próprios alunos,
atrito, em conduto com seçäo constants. Liriha de Fanny›. localizamos algumas fat has.
Nesta nova edição foi realizada uma revisão, mas, rnesmo assim, näo temos a esperança
de ter atingido a perfeição, continuando o aceitar sugestòes e correçćies.
Bibliografia Visando enriquecer ainda mais o conteúdo opresentado, foi acrescentada nesta nova
edição, no final do livro, uma b’eção dc exercícios selecionados, que ajudarão o leitor a verifi-
car se compreendeu a teoria globalmcnte. Esses exercícios pertencem ao acervo das questões
de provas realizadas por nossos alunos que, cm gent, foram bem-sucedidos, demonstrnndo
o real aprendizado da c4isciplina.
O livro continua mantendo o mćtodo inovador de npresentar o conteúdo em uma se-
qiiéncia que dífere da maioria dos lix ros de Mecânica dos Fluidos. Em vez de estabelecer,
desde o início, modelos abrangentes, nos capítulos iriciais estabelecer-se situações regidas
por hipóteses simplificadoras para que o leitor compreenda e acosturne-se mais facilmente
I m as principais variäveis e efeitos, para depois eliminar pradualmente as simplificaçöes e
chegar a equações rnais abrangentes.
OS capítulos 3 a 9 são dedicados ao regime permanente, eliminando as variaçćies em
função do tempo. Entretanto, após o tirocínjo desses capítulos, no Capítulo 10 são estabeleci-
ílas as equações para o regime variado.
O leitor poderá veriíicar que, nessa sîtuaçño, chega-se a equaçoes diferenciais de solu-
te demorada e complexa e, muitas vezes, esta somente poder3 ser obtida por métodos nu-

O Capítulo 6 trata de análise dimensional como suporte fundamental ă análise empírica.


Até o Capítulo 10 estuda-se o movimento do sistema fluido, isto é, porçćies da substán-
‹it que as partíciilas têm, em média, um comportamento sernelhante. Esse inétodo pode
denominado “análise integral”.
No Capítulo 11 analisa-se o individual das partículas, o que coristitui a
movimento
Mliae diferencial“.
No Capítulo 12, por sua vez, esłuda-se brevemente o escoamento compressível, em que
da massa específica ao longo do escoamento desempenha papel muito importante
N iRterpretação dos fenômenos e na soluçäo dos problemas.
Todos O£ì CR ítulos contëm algum exercíc’io típico resolvido para oriental o leitor ao en-
mento lógieo no mo da teoria para a soluçän de problemaø.
solx•ê-łos, trabałhando com as situaçČ›es propostas rite obter as respostas, o que exigirá a leitu-
ra da teoria tantas vezes quantas forem necessãrias para atingir a coinpreensão de todos os
conceitos. É importante lembrar o leitor de que a partir da teoria pode ser criada uma irifirii-
dade de exercícios, e que a soluçào de alguns modelos, sem cornpreender todos os conceitos lntroduçăo, definişão
teóricos, não significará o sucesso na solução de outros modelos diferentes. e propriedade dos fluidos
O Corripanion Website que acompanha o livro (www.prenhall.com/brunetti_br) oferece aos
professores apresentaçöes em PowerPoint e resoluções dos exercícios. Para ter acesso ao con-
teúdo, os professores que adotam o livro dex•em entrar em contato com um representante da
l*eørson on <•n viar um e-mail para universi1arios$pearsoned.com.
Como a edição anterior já comprovou sua utilidade, acreditamos que essa edição revisa-
da, com mais exercícios e urna nova apresentação v•isual, será ainda mais valiosa para estu-
dantes e proíissionais.

,—
ț.1 Intr0duçã0
Mecânica dos Fluidos é a ciência que estuda ri cornportamento físico dos fluidos, assim
como as leis que regem esse comportarnento.
As bases lançadas pela Mecânica dos Fluidos sño fundamentais para muitos ramos de
aplicação da en$enharia. Dessa forma, o escoamento de Fluidos em canais e condutos, a lubri-
íicação, os esforços em barragens, os corpos flutuantes, as mfiquinas hidráulicas, a ventila-
Jo, a aerodinâmica e muitos outros assuntos lançam mão das leis da Mecónica dos Fluidos
para obter resultados de aplicaç3o prátîca.
Como se pride observar, pelo exposto, poucos são os ramos da engcnharia que escapam
łotalmente do ct›nhecimento dessa ciência que se torna, assirn, uma das de maior iniportân-
entre as que devem fazer parte dos conhecimentos básicos do engenheiro.

1.2 Conceitos fundamentais e definişão de fIuida


A definição de fliiido é introduzida, normalmente, pela comparação dessa substância
Um um sdlido. A definiçào mais elementar diz: F-lui‹lo é time suhstûncia gut' itrrd fr/ti uma forma
@óprid, assume o /ortnøfo do rcci¡›iaiiíc. A Figura ) .1 ilustra o significado desse enunciado.

Superficie livre

Solido

Fluidos

Os fluidos sfio, porłnnto, os líquidos e os gases, sendo que esłes ainc4a se disönguem dos pri-
os por ocuparem tr›do o recipients, enquanto os líquidcis apresentam uma superíície livre.
seria perfeitamente suficiente para essa finalidade. Entretanto, é Ou- Tensão áe cisalhamenl0 — Lei de Newt0n da viscosidade
tra que, opesar de ser mais complexa, permite construir uma estrutura ldgica qüe será de - Da experiûncia realizada para definir fluido podem-se obter oułras importantes conclu-
grande utilidade para o desenvolvimento da Mecänica dos Fluidos. șqøø serão descritas neste item. Antes de tudo, será defiriida a tensão de cisalhamento.
Essa definição estă novamente ligada ä comparação de comportamento entre um sólido
e um fluido, por uma observação prática denorninada ”Experiência das Dnas Placas”, descri- ¡era uma forsa F aplicada sobre uma superfície de ãrea A (Figure 1.4). Essa força pode
posta segundo a direção da normal à superficie e a da tangente, dando origem a
ta a seguir.
Seja um sólido preso entre duas placas plarias, uma inferior fixa e outra superior splici- ttrmponente normal e outra tangencial.
tada por uma força tangencial F, (na direção do piano da placa) (Figura 1.2a).

Figttra 1.2

Mantida a força Ft constante, nota-se que o sólido se deforma angiilarmente (Figura Øefine-se tensão de cisalhamento média como sendo o quociente entre o rnčìdulo da
nente tangencial da força e a ńrea mbre a qual está aplicada.
1.2b) ate alcançar uma nova posição de equilíbrio estático. Nessa posição, as tensões internas
equilibram a força externa aplicada e somente uma variação da força F, faria corn que ’I
houves- se uma modificação da nova configuração do sólido.
Pode-se dizer, entao, que um sólido, sońcitado por uma força tangericial constante, defor- Em outras palavras: tensäo de cisalhamento T é a força tangencial por unidade de área.
ma-se angularmente, mas atinge uma nova configuraçúo de equilíbrio estáôco (Figura 1.2b).
A mesma experiência seră agora realizada colocandœse um fluido entre as placas. Su- ănídades mars utilizadas para essa grandeza serao o do sis ema MK*S(Técnico), o
kgf/
/&/čot2 (CGV) e oN/m (M)
ponha que seja possível, por exemplo, por meio de um corante, visualìzar um certo volume
ABCD do fluido (Fi¡;ura 1 .3a). Sendo a placa inferior fixa e a superior mõvel, ao se aplicar a íA seguir será descrito outro fato notável que pode ser observado na experiëncia das duas
força tangencial F, na placa superior, esta irá se deslocar.
A primeira observaçăo importante nessa experiência é que pontos correspondentes do .A placa superior é iriicialmente acelerada peła força F„ fato facilmente observävel, já
íJuido e da placa continuam em correspondência durante o movimento; assim, se a placa su- da velocidade nula para uma velocidade finita. Nota-se, porém, que a partir de um
perior adquire uma velocidade v, os pontos dc› fiuido em contato com eta terão a mesma ve- Bmetante a placa superior adquire uma velocidade vą constante. Issø demonstra que a for-
locidade v, e os pontos do fluido em contato com a placa fixa ficarão parados junto dela. Taì a F, aplicada na placa é equi)ibrada por forças internas ao fluido, visto que, não exis-
observação conduz ao chamado princípio da aderéncia: Os ponfos de uni Íluido, em c‹infofo com :aceJeração, pela segunda lei de Newton da dinàmica, a resultante das forças deverá ser
uma superficie sólida, adereni aos potatos deki, com os ąuais estão cm contato. (equilíbrio dinâmico).
Entao, o que se observa é que o volume ABCD de fluido, sob a ação da força Ft, defor- homo aparecem essas forças internas? Para responder a essa pergunta, deve-se relem-
ma-se continuamente, não alcançando mrna nova posição de equilibrio estático, supondo-se Jd princfpio da aderência. Segundo ele, o fluído junto à placa superior irá se deslocar com
as placas de comprimento infinito. ade v0, enquanto aquele jiinto ă placa inferior estarä com velocidade nula. As cama-
Essa experiência permite a distinção entre sólidos e fluidos, pois, enquanto aqueles se lrttermediárias deverão se adaptar às extremas, adquirindo velocidades que variam des-
deformam limitadamente sob a ação de esforços tangenciais pequenos, estes se deformam k ate zero (Figura 1.5).
continuamente sem alcançar uma nova posição de equilíbrio estático. Em cada seção normal ăs placas, como a seção AB genérica, irá se formar um diagrama
Pode-se então dizer que: fluído ć mar subsfòncín §ue se de orma cantinnataeiite, qxniido sub- iTëkìcidades, onde cada camada do fluido desliza sobre a adjacente com uma certa veloci-
metida a uma força łangeiicial coosfnrite qiiflJąuer on, eat outras palavras, fluido é utna substönríc ąt e, ‘erelativa. Como o leitor já deve ter percebido, esse fato cria uma espécie de atrito entre as
s camadas do fluido.
SUbtttetida a unia forçs tanf;encial constanłe, não ntinge uitıa ucta uraçàa de equilíbrío eslático. - _
•Îg Tal deslìzamento entre camadas origina tensões de cisalhamento, que, multiplicadas
a da placa, originam uma força tangencial interna ao fluído, responsável pelo equi-
;A D i força F, externa, o que fará com que a placa superior assuma uma velocidade cons-

Figura 1.5b mosłra o aparecimento de T devido à velocidade relativa v, — v2. due cria
'B ()
7B C/
C Q) Figtira 1 3
g ,
a
m $tAdierite
e da
n velocidade,
t isto é, ă
o variação da
e velocidade
n com y.
tr
e
a
s
d
u
a
s
c
a
m
a
d
a
s
i
n
d
ic
a
d
a
s.
Newton
descobr
iu que
em
muitos
fluidos
a
tensão
de
cisalha
mento
é
proporc
ional
(a)
' 'b r ar, din t micamente, forças tangenciais externas quando os fluidos estão cm movi-
VJ
to. Matematicamente, p é a constante de proporcionalidade da lei de Newton da viscosi-
Øe urns forma mais prática: Viscosidnde e a yroprieü ide que irtdica a muior on a menor
2 é maîor ’ dade de a flMido esconr (escorrer).

Diagyama s unidades da viscosidade podem sex obtidas por aruilise dimertsionat a parti da lei
de velt›citlades yf pwłan da viscosidade. Adotando como grandezas fundament ais FLT:

(ș) /treaL


= T ' mas
e •' dv
dy
(c) = FL”' T
T *1
" "S (Técnico) —+
Disso pode-se traduzir a lei de Newton da viscosidade: (1.2) N ’g
Giorgi oii SI —›
I O— on = c— dnas
dy dV
unp= , -P oise
dy CPU *

Os fluidos que obedecem a essa lei são ditos flu idos new'tonianos. Utiliza-se ainda o centipoise- 1 cpoíse = 0,01 poise.
OS fluidøs que se comportnm de forma a obedecer ä Equação 1.2 sfio a grande maiorin, ccimo ¿ Mouse que a viscosidade dinâmica possui um x'alor diferente para cada fluido e varia,
água, ar, ôl‹x etc., e cms restnntes, chnfnados rüio-newtr›nianos, riăo serño abnrdadr s neste estudo, um mesmo fluido, rincipalmente em relaçăo ă temperatura. Os Cases e os
pnis são de pequenc› interesse geral, sendo objeto .apenas de estudos muito especüliz dos. líquidos ' ' portam-se de maneiras diferentes quanto a esse aspecto.
' Nos lfquídos, a vîscosidade diminui com o aumento da tempcratura, cnquanto nos ga-

1.4 Viscasidaäe absaluta ou dinâmica !aifø a viscosidade aumenta com o aumento da temperaŁura. A razão desse comportamento
e uma análixe microscópica que não será abordada.
A lei de New•ton da viscosidade impöe uma proporcíonalidade entre a tensão de cisa-
lhamento e o gradiente da velocida re. Tal fato łeva ă introdução de um coefîciente de propor-
cíonalidade na Equaçño 1.2. Tal coeficiente será indicado por q e denomJna-se vîsccisidade •t.â Simplilicação prálica
dinâmica ou absoluta. ”” Vin-se que a lei de Newton da viscosidade é escrita da seguinte forma:
A Equação 1.2 íicarń entäo: dv
d ' dy
(1.3)
dy dv,
.gMde e o gradiente da velocidade ou variação de v com y (Figura 1.G).
Essa grandeza p é uma propriedade de cada fluido e de suas condiçćes, corno, por dy
exemplo, a pressão e, principalmente, a ternperatura.
A origem da viscosidade nos fluidos rnereceria uma análise microscópica que não será
feita neste eshido. De forma simplîficada, pode-se dizer que a viscosidade dos fluidos ú origi-
nada por mrna coesão entre as moléculns e pelos chc›ques entre elas. Uma forma de visualizar a
dy

constante, pelo eqiiìliT›rio dinàmico da força externa por forças dexenvolvidas ínternamente.
A viscosidade, portanto, não ć uma propriedade obseo°ãvel num fluido em repouso,
pois, qualquer que seja a força tangencial, e1e se deforma. Com o mc›viniento do fluido, po-
rérn, ela faz sentir seu efeito, criando as condições para equilibrar a força F, externa.
uma varia ão dv da velocidade.’ **
Quando a distância e é pequena, pode:-se considerar, sem muito erro, que a. variação de
‘ =6’,37x1O”N /m' v
’ v com y seja linear (Figura 1.7). ' 2 ri x O.1 x 0.05
- ;. .p }t•j•ttd 51pq•a pt• O[vido também para o caso em qun o diagrama não j linear.
y
A
r
r + dr
N R;|

v + dv

A simplificação que resulta :desse fato é a seguinte: o AABC = AMNP. Logo:


dv v ,¡ ' c›-se nina coordenada polac R ; ñ r ñ R„ para umm camada de espesso ra dr, a velocidade varia de v +
j¡td¢a:.v, criando o escorregamento que gera as tensóes dé cisalhamento.
dy e dv
, T = -{i — , pois para um dr positix'o o v varia de em d x n0gativti.
ou, de uma forma mais geral:
dv Av ‹dada camada se desloca com v = c', isso significa que o peso, transmitidci no contato com a primeira ca-
• .equilibrà-se com as tensões de cisalhamento um di adiante.
dy Ay
’ &n&m, paia 'uma camada genérica:
ficando a lei de Newton: rA = G un 2 zrrL = G

(1.4) ten, Preparando as x•ariáyeis:


Gdr
2 xLt+dv -
Esse fato leva a.sirnplificações importantes nos problemas, evitando hipóteses e integra-
çóes às vezes complicadas. - 4tàegrando de Q a quando v s'aria de .v a 0:

EXEMPLO
R,
Um pistão de peso G = 4 N caí dentro de um cilindro corri uma vêlcÕdade constante de 2 m/s. O diâmetro do
cilindro é 10,1 cm e o do. pistão ê 10,0 cm. Determinar a viscosidade do lubrificante colocado na fülga entre o
pistão é o .cilindro. 2nLv R,
Solução
Se ü - c* ã = 0, lago, u pistão estã em equilíbrio diná-
mico, isto é:
D = 10,1 cm
2x x 0,0 x 2 10
Na düeçfio do rriovimento, a força causada pelas .'H te se que esse seria o resultado correto. Etitão, o erro ao considerar ci diagrama linear seria:
tensa. de cisalharnento Fgdeve equifibr5r õ peso G, na
veluci- dade dada. L = 5 cm Errri = ' '*^ ' “ x 1 OO

ou rA- G “ lubrificante lD-'-6,D’x 10 x 10€i = 0,63W


dv 683x10"
.nD;L =G
'9 â é um erro desprezível, comprovando que, quando a espessura do fluido é pequena, pude-se utilizar um
dy
- O IO. I — = 0.05 cm muito pequena, adr›ta-se um diagrama linear de velocidades.

2 2
1.b Massa especifica (p)
No estudo realizado será considerado, salvo menção conWfiria, que os fluidos são um mas G = mg
meio contínuo e homogêneo, de forma que as propriedades médias definidas coincidam com
as propriedades nos pontos. Tal hipótese facilita o estudo e permite introduzir definições e y = pg (1.7)
simples para todas as propriedades dos fluidos. ou T V
Massa rspecí c« é a massa de fluido por unidade de volume.
m
onde m — massa (1.5) ”* Peso específico relativo para líquidos (y,)
uniaases V V-volume
a Ação entre o peso específico do líquido o o peso específico da água em condições
. Será adotado que
Por análise dimensional, utilizando F-LT: y p 20 = 1.000 kgf Jm = 10.000 N/m
lei de Newton ai —
a ' o’a massa específica e o peso específico diferem por uma constante, conclui-se que
F
=FL”T' específica relativa e o peso específico relativo coincidem.
LT * 2

{V] = L3 PRO
FL*' T 2
— FL“T ’ ’‘ específico relativo de uma substância ê 0,8. Qual será seu peso especifico?
(Pl—
L’
kgf - s utm —r T' y,Yp o' 0,h x 1 . '0 = 800 kgf/ m ’ - 8.iX10 N/m™
Sistema MK*S —r
2
N’ kg
Sistema MK5 Giorgi ou SI —r un p

dina ' s ' g


Sistema CGS —r un ‹8 ViS5osidade CineITiátiCa (v)
,‘ fox comodidade e por outras ra:zões que aqui não serão expostas, convém dar um nome
9cíente p /p que, muitas vezes, aparecerá no decorrer do estudo.
1.7 Peso específico (y) Ylscosidódr cinemática é o quociente entre a viscosidade dinâmica e a massa específica.
Peso específico é o peso de fluido por unidade de volume.
G - (1.B)
onde G' P
(1.6)
V V = volume
Unidades POr ariálise dimensional, utilizando FLT, teremos:
Por análise dimensional, tem-se: {p] = FL 2 T
[G] = F [V]— L^ [p] = FL “ T 2
F
ÍY1 = FLAT
L’ FL“T
kgf rri 2
Sistema MK*S un 'y =
N
Sistema MKS Giorgi ou SI um y
Sistema MKS Giorgi ou SI —r
= 2 un V = — s
dina
Sistema CGS ¡Ç
“ '
C1T1
3 Sistema CGS —r un v = = stone (St)
1-JÔlÍZ¡j-se ainda o centistoke: 1 cst = 0,01 St.
””
țg ğ MeCün1Cä OOS FIUIOOS

Das uniÒades, verifico-se que o nome — viscosidade cinemática — deve-se an fato de O prœesso. é dito isotérmico quando rim transformaçãO flão hń variação de teoiperatura.
essa .grandeza näo enx•olver força, mas somerite comprimento e ternpo, que sàc› as grandezas
fundamentais tla CineinátiCß.
(1.t1)

1.10 Fluido ideal O processo ë dito isoòárico quando na transformação não hă variação de prmsão. Nesse caso:
Fluido ideal é: aquele cuja viscosidade é nula. Por essa definiçäo conclui-se que-ë urn
fluído que escoa sern perdäs de energia por:atrito. É claro que nenhorn fluido ptissui essa pro-
priedade; nö entanto, serä visto no decorrer do estudo que algumas vezes será inte essante 'O processp é òito isocórico on isomćtrico quando na transformação não há variação.de
admitir ëssä hipßtëse, On por iazóes didäticas ou pelo fato de a viscosidade ser um eleito ee- pnliime. Nesse caso:
cundário do I
riòrnéno. (1.13)
T, T,
1.11 Fluído ou es¢oamento incompressivel Öprocesso é òito adíabático quandona:transforinação rifio há troca de calor. Nesse.caso:
Diz-se que mm fluído é incompressíveł se o ecu volume não varia ao modificar a presriãtr.
Isso replica o fato de que,:se o f luído for incomp ressívël, a sua massa específica não variar3 (1.14)
comapressão.
Eclaroque na prótica não existem condiçóes. Ossão
líquidos, porém, têrnum 'o valor.depende do gás. Nö caiir do ar, k = J,4.
próximo a esse efluidos nessas
na prática, normalmentê, corlsiderados corHÖ k é a chämdda constante adiabätica CU
comportamento muito
tais. Mesmo os gases em certas condições, em que não säo submetidoŚ it VitPİa(ões de pressão
muito Grandes, podem ser considerados íñcompressíveis. Um dos exemplps práticos é o es-
tudo de ventilaçño, em que, em geral, essa hipółese é aceitável. Duma'.iubulação escoa hidrogërlio (k = 1,4, It = 4.122 m'' /s ' K)..Numa scçã à (1), p = 3 x lfl N /m‘(abs)..e T¡ =
É importante compreender que nenhum fluids deve ser julgado de anteriião. :Sempr.e J". Ao longo:da tubulaç3D, a Peretu ra mantëm-se constants. Øuał ć a massa.específica dö gäs ùuma së-
que an longo do escoamento a variação da massa específica p for desprezíveli o estudo do f1tti-
do serń efetqado pelas leis estabelecidas para fluidos incompressíveis.
= RT, Logo: p, =
1.12 Equaçăo de eslado dos gases
Quando o fluído não pudêr ser considerädo íncompressível e, ao mesmo tempo, houver
efeitos térrnicos, haverã necessidade de determinar as varíaçöes da massa específica p em fun-
çäo òa pressao e da temperatura. De uma maneira geral, essas variaióes obedecem„para os ga- .
ses, ä leis do tipo.
J(p, p, T) = 0
denominadas equações de estado
Para as finalidades desse desenvolvimen to, sempre que for neeessário, o gás envolvido
será suposto como ‘gás perfeito’, obedecendo à equação de estado:
=RT ou (1.9)
RT

onde:
pressão absoluta
R = cpnstante cujo valor òepende do gas.
T = tem peratura .abso1uta Qembrar que A escala absoluta é a escala Kelvin e K = °C + 273)
Pãra.:o ar, pör êketnplo, R 287.m /i2 K.
Numa mudança dö estaclo de um'g¡ás:
Ąplaca sup elocidade lubrifìcante
são dadas p]acas for pre ø,p; ocomóleo
p espnçu entre as duas 0,5
de4 m /S,fn ('=0,15f;
agiró nø éileo?
qual será a tensñø de cisalha memo que

z = 16,6 Q dispasióvo da Cgura ć ccmsfittiido de dois pLitões de mcsmas dimerisões geométrícas que se deslocam erm
N/m'
g ge lado’ t20’H tø
nte. vîscosi dädÜ dtnâlM cadoó1eo,sßa de mtsmas exisfe um lubrifícante de viscfisidade dí-
deșrSo
p laca è 2 m /s cons
películă dO öleo. A velocidade. da N.sm . O peso.especííico dn piskío (}) é 2ß.UI N/m". Qual é n peso. especificn do pistán (21
espessura da pclícula é 2 mm* para.que o conjuntn se desloque na direção indic•‹1a com urns veloÓdade de 2 m/s constante? Desprezar o
adflonaco enaïfold .

10 cm

2
Resp: ą =;0” N.sm
do para cïma c‹
1.6 . O ci1incłro d0 * í'-ńm*nto ' ' t* um óleö
do pistän é 9 C 8 e n tr
(3 diânietrQ dO cilindro e 10 CfH C :ö.da figura, ao girar, provoca a rOtaçäo do tambor. Eite eniota a corda; que levanta um peeo de 10
velmidade deve d o u,.uma- velocidade constantë dè 0,5 m/s. O fluido existente entre o eixci e o tambor łern H - 0,1
e
repouso? tsupor ding e:apieøenta uñi diagźama linear de velocidades. Pedase:

dado

Dz
Mecânica dos.FIuid’os üap itui o I 0tr0du çâp, detinição e propriedades dos fluidos
15
No visco9ímetro da fibra, ó cilindro externfi gira com uma rotação de 100 rpm ennstanté. O cilindro in-
terno é oco, sua parede tem espessura desprezível e estã prês a um Jin calibrado à torçao. Esse cilindro
gira torcendo o fin até que nele se atinja um monicntn de 10 N.m. Supnndo odiagrama de velocidades li-
riemr e um líquido› de viscosidade rinemática v. = 10“ m' e e p - 8tJ0 kg/ m"; qual e.a altura do líquido?

R , - 29,9 crri
Rt
R = 30,1 cm

or
Dois drs üo dispOStfilS COõ X ÍãllTte nte
lace a face, separados por UITI filme cte ó)eõ Sub rificante de eS-
pessura t pequena. Aplicand -se up múmenfo n0 discn ( em t‹›rno de seu
O turbocompressor de um motor de combu:stãô interüa tem uma rntaç Âo de 120,‹J00. r .etxo e, através de fluido vÍ@OSO, estabelece-y. q
regime, de fnrma que as velocidades
PÇ ficam const«nt
estabelecido, det+•rminar a função — = f(M„ e; D, p.),
= 12 mm; Dy = 2,05 mm; D, - l5,0S :mm; D - 15,1 mtn; L = 20 mm. Na condição de equilibriü dinâmico,
na lotação dada, pede-se:
a) a rotação c› Mancal flutuante;
b):o m‹ mentô resisN•nte à rotação que age no eixo!do.tuzbocomytessor relàfivu aõs mancais.

:D
.Assumindo o dia.8yarria de velecidodes indicado
J.fa,.em que a parábola tem seu vdrti e a 111 cm do
na dV CiSdlhamento para y - 0; cj 10 cm. Adotar p - 4tX1
*/undO. C@}cuJar o gradiente de velocidade e a t¢t¡¿5

V = 2,5 in/s

10 cm
ReSP-: a) 4O.SMS rpm; b) 0,14 N.m
12 No sistema da figura. o corpo ci drico r4e
eixo güar. Dad‹is p =.10* N.s/m“: L = 2./z
mentor apticádn por um.agente externo no
Secãni na dos úmidos

.Um gós naturflj teen pPSo especifico relativu 0,6 em ref a


nas mcem
ni/s )

Um vplume de 10 ri'de dióxido de carbono (k = 1,28) a 2@C e 133,3 kFa


(abs) é comprimido até Se õbter
. Se a compressão. for isnférmiC , 9ual
fosse adiabdtíco* fifl8l? Qual seria a pressão final se o process o
dado. Pede-se:

pàrábola
p = 10** N.s/m

Resp.: a) v = - 0,75y2 + 3y + 2; b) t = D,03 N lm


1.17 Na figura, uma placa de espessuxs desprezível e 3rea A, = 2 m2 desloca-se cnm v = 5 m /s constante,
interfaces de dois fluidosi tracionnda por uma força F - 400a N. Na parte superior, e = 1 mm e o
Ctiagran
de velocidades é consideram linear. Na parte inferior, odiagrama e dado pnr v = + by + c. Pede-se:
av
a) a tensão de cisalhamento na parte superior da placa em movimento;
b) a trnsão de ci8alhamento ria fàce inferior da mesma plaüa;
é) ã expressão do diagrama de vel cidades v f (Y) no .ftuido superior
d) a eápressãõ do diagrama de velocidades no fluido inferior (v - f {y));
e) a fnrça R que mantém a placa da base em repouso.

A, = 2 m2
fluido superior
(p, = 3 x 10* N.sem')

a) 50 N / in' b) 50 N / m'i c) 00oY + 7Jy e) 60


Ar.escoa no longo.de uo a iubulaçã‹x Em uma seção (1), p, = 2m.00o N /m' (abe) e T¡ = 50°C. Em nm
ç4o( p,= 150.IXi0 N/ ox2 (abs) e T¢= 20°C. determinar a.variaiac›porceritual da pussa especinca de
CAPfTULO @y Recîpîente (b): F IDON — 20 N •
P• — —
“ A j 5 cm cm “

Estãtica dos flzłidOS ș Teorema áe 3tevin


A rif erença ãe pressău mtre dois pantos de u m fluido em repouso é ígiinl no yroduto do Peso rspe-
”da f!uido pelt díferença de cotas dos dois yontos.
øjam um recipiente que contém um fluido e dois pontos genéricos M e N. Uníndo os
M e M constrói-se um cilindro, cuja área da base é dA, em torno do eixo MN.

dG
2.1 Pressăo ' °-
No Capítulo 1 foi visto que uma força aplícada sobre uma superfície pode ser decom- ' Plano horizontal
posta em dois efeitos: um tangencial, que origina tensč›es de cisalhnmento, e outro normal, de referência (PHR)
que dará origem às pressões.
Se F, representa a força normal que age numa superfície de área A, e dF, a força normal Õrienta-se o eixo MN de N para M, e seja a o ângulo formado com a horizontal.
que age num infinitésímo de área dA, a pressão num ponto será: Seva zN a cota do ponto N e zM a cota do ponto M, em relaçäo a um plano horizontal qual-
dF, adotado como referência.
(2.1) Seja h a diferença de cotas dos dois pontos, isto ć, h = zp — zq.
dA Anno, por hipótese, o fluido está em repouso, a resultante das forças que agem sobre o
Se a pressăo for uniforme, sobre toda a ãrea, ou se o interesse for na pressãu média, em qualquer direçño deve ser nula, ou haveria um desłc›camento nessa direçäo, con-
entäo: q a hipótese.
.forçaa que agem são:
dFN PNdA no ponto N
(22)’ i . dFp - ppdA no ponto M
O leitor não deve confundir pressäo com força. Veja o exemplo da Figura 2.1. , F = J pdA r na superficie lateral
100 N 100 N :dG = peso do fluido conłido no cilindro = volume de fluido x peso específico =
I.dA.y
Totlas essas forças são projetadas na direçäo do eixo MM. Deve-se lembrar que, como as
d£•vidas ă pressão sño normais ă superficie, então as que agem na superfície lateral te-
fampónente nula sobre o eixo.
As outras forças projetadas, respeitando o sentido do eixo, resultam:
p@A — dA — dG seu o = 0
Pi P›
(a) (b)

Note-se que a força aplicada em ambos os recipientes é a mesma; entretanto, .a pressäa


serä diferente. De fatp:
Mecânica dos Fluidos

Logo, a diferença de pressão entre dois pontos genéricos é igual ao produto do peso es- deslocasse nessa direção, contrariando a hipótese. Logo, se
pecífico do fluido pela diferença de cotas entre os dois pontos, como se queria demonstrar. ação em torno de um ponto deve ser a mesma o fluido está em repouso, a
em qualquer direção (Figura 2.6).
O que é importante notar ainda nesse teorema é que:
a) na diferença de pressão entre dois pontos não interessa a distância entre eles, mas a
diférença de cotas;
b) a pressão dos pontos num mesmo plano ou nível horizontal é a mesma;
c ) o formato do recipiente não é importante para o cálculo da pressão em algum ponto.
Na Figura 2.3, em qualquer ponto do nível A, tem-se a mesma pressão pg, e em qual-
quer ponto do nível B, tem-se a pressão pg, desde que o fluido seja o mesmo em
todos os ramos;

ri!o dt' um flfl iJo YR pOHSO transmite-se integralmente a todo s os


d) se a pressão na superfície livre de um líquido contido num recipiente for nula, a ¡A Figura 2.7 üustra perfeitamente tal fato:
pres- são num ponto à prt›fundidade h dentro do líquido seia dada por: p = yh;
100 N

p = yh

e) nos gases, como o peso específico ú pequeno, se a diferença de cota entre dois pont
não é muito grande, pode-se desprezar a diferença de pressão entre eles.
n °l € Õ). st raw o mesmo recipiente cilíndrico em que foram escolhidos
algu I’ts
(<), o fluido apresen( a uma superfície livre à
atmosfera e supõeo e que as pressões
ns indicados
2 2
' Pr = 1 N/cm ; p = 2N /Cm ; p = 3 N/CZ£t
2 p, 4 N /cm ’.
delOON,por meio do émbolo
3 e
da Figura 2.7b, tem-se um acréscimo de
— 20
N
- mS8ões nos pontos indicados deverão, portanto, ter OS
A 5

R' 21 N/cm @ = 22 N/CITI 2


2 i p,= 23 N/cm 2 e p ,= 24 N/m '.
A pressão nun ponto de um fluido em repouso é a mesmo em er dirsQo. evidente, entao, o significado da lei de aplicada
Existerrt demoristzaçóes zebuscadas para ecse enunciado; cotno,porêo\, taJs demonstra Pascai. num
ndo nenttuzn:subsídio sos courtectatentos, pqzJére-ee apelar para a B›tzuçBo do leitor. ’+Ata sua maior inyPortàri
de dispositivos que transmitem
8arga de pressãa

ČSCã dS de pressão
ğ ğ Mecânica dos FIui0os ' ağIIU 10 z É SïüllCa 0 0s Ti UI00s g z3

Unidades dełinidas.
pressão Entre elas, destaca-se a unidade atrnosfera (atm), que, por defiifiçño, ć a pressão que pc›-
pressão
efetiva deria elevar de 760 mm urna coluna de mcrcúrio. l›go, 1 ałm = 760 mmHg = 101.230 Pa
pressão atmosfćrica _ = 101,23 kPa = 10.330 kgf/m“ = 1,033 k$f/cm' = 1,01 bar = 14,7 psi = 10,33 mca.

pressão eł’etiva pressão


negativa (depmssão) absoluta

pœssäo absoluta ' ’ r o valor d z pressão de TO mmHg em psi e kit/ cm'na esca la efetiva e em Pa e atm na escala
abso- ' ’ (pp - 101,2 kPa)
(P2•bs * 0)
7ó0 mmllg s' t,Û33 kgf/cm'
xero absoluto (väcuo absoliito)

A pressão atmosférica é também chamada pressão barométrica e varia com a altitude.,


Mesmo num certo local, ela varia com o tempo, dependendo das condiçíies meteorológicas.
Nos problernas que envolvem leis de estado de gases, ć irnprescindível o uso da escala' 760 mmHg y 14.7 P**
absoluta, como foi visto no item 1.12 do Capítulo I .
Em problemas en voJ vendo Jíquidos, o Neo da excel a efetJ va é ma is comoó o, pois, ”
nas equações, a pressão atmosférica, em geral, aparece nos dois membros, podendo ser 340x j4.7
*

cancelada. “ ” 7ńÛ
Sempre que for utilizada a escala absoluta, após a unidade de pressão será indicada a' ,9øra determinar a press3ra na esi•ala absr›luta, basta lembrar que:
ão (abs), enquanto, ao se usar a escala efetiva, nada serã indicado. php = pp + p„„
760 mmHg - 101.230 I’a

2.7 Unidades de pressão


As unidades de pressăt› podem ser divididas em trćs grupos:
a) Uriidades de pressão propriamente ditas baseadas na definição (F/A).
Entre elas, as mais uŁilizadas são: kgf/m kgí /cm 2; M/rri' = Pa (pascal); daN /cm 45,3 + 101,2 = 146,5 kPa (abs)
2

bar (decanewton por centímetro quadrado); lb /pol = psi (yourids per sąuarr inches -. 4¡} 760 mmHg .. q 1 atm
libras por polegada ao qtiadrado).
A re laç ão entre essas unidades é facilmente obtida por uma simpler u .- “ ' - 0,M7atm
transfor- maçào: 1 kgf/cm° = 10 kgí /m' = 9,8 x 10 Pa = 0,98 bar = 14,2 psi. 76U
b) Unidades de carga de pressão uŁilizadas para indicar a pressão. ‹Pøy = 0,447 + Î = 1,447 aŁm (arts)
Essas unidades são indicadas por uma unidade de comprimento seguîda da den
minaçûo do fluido que produziria a carga de pressão (ou coluna) correspondente
pressão dada.
Lembrar, pelo item 2.5, que existe uma correspondência biunívoca entre p e h, a
vés do peso específico y do fluido. Assim, per exemplo: A pressão atmosférica ú medîda pelo barćiinetro. Se um tubo cheio de líquido, fcchado
mmHg (rnilímetros de coluna de mercúrio) Tttemİdade inferior e aberto na su erior, for virado dentro cìe uma vasilha do mesmo lí-
mca (metros de coluna de água) o, ele descerá ałè uma certa posiçăo e nela permanecerñ em equilibria (Figura 2.1 I ).
cmca (centímetros de coluna de água) Desprezando a pressão de x apor c4o líquido, na parte superior obtérn-se, praticamente,
A determinaçäo da pressão em unidades de pressão propriamente ditas é feita . mio perfeito on pressão zero absolute.
brando que = J. Assim, por exemplo, 5 mca correspondern a 5 m x 10.000 N/ Í# vistoque a pressão num mesmo niveî é a mesntn, JcJio: p/ = p = p, .
50.000 N/m (onde 10.000 N/m" é o peso específico da água). forma, a coluna h formada é devida à pressão atmosférica e tern-sc p„„ = J.
Ainda, por exemplo, 20 mmHg correspondem a 0,02 m ›t 136.TOO N/m — 2.720 N/ift’ 9 oo de
utilizado
(onde 136.0tìtl N/rri é o peso específico do mercúrio). elevad marieiraé, ageralmente, o mercúrio,
íormar um pequeno h e, já que seupode
portanto, pesoser
especííico
usado umé suficiente-
tubo de vi-
2.720
Vicœversa, a pressão de 2.720 N/m' corresponde a = 0,272 inca. U šttİVamente curto. Como a pressão atmosférica padrão é muito utilizada, é interessante
10.000
Assim, na prática, a representaçäo da pressão em unidade de cold* dC fluido ë bar
tante còmoda, pois permite visualizar imediatamente a possibilidade que tern mrna p = 760 mmHg = 10.330 kgf/m° - 101,3 kPa
Mecânica dgłš ËlMİdOS
Coluna piezométrica ou piezômetro
Consiste num simples ttibo de vidro que, ligado ao reservatčìrio, permite medir direta-
:e a carga de pressão (Figura 2.14).
Logo, dado o peso espcvíłico do fluido, pode-se detemlinar a pressão diretamen te,

Note se a or gem
da medida de h.
no centre do tubo

Iÿlgdİğ0F»S Öe pF»SSä0
2.9.« Manêmetro MčtálİCO OM de B0UFd0 n medidas pelo manômetro metńlico (Fi fã .O piezômetro apresenta três defeitos que o torriarn de uso limitado:
Pressões on depressões são comurnente medida pela deformaÇã dO tubo metáli-
2.12 ). Esse nome provém dO fato de que a pressão ë Ø ’,a) A
to altura
alta. h, para pressões elevadas e para líquidos de baixo peso específico, serú mui-
ar o manômetro pela tomadaum de pressão, O tubo fiCa internamen-
o deforma, havendo deslocamento de Sua Exemplo: água corn pressão de J 05 N/m' e Cujo peso específico ó 10 N /m formará
tecostibmet idona
indicado a uma pressão
figura. Ao ligp q ue
uma coluna
deformação com a pres-
de alavancas, relacionará sua
que, ligada ao ponteiro por um sistema 10"
são do reservatório.
sístema de Logo, não sendo x•iúvel a instalaçào de um łubo de vidro com mais de 10 m de ałtura,
øjjqp] iação o piezômetro não pode, nesse case, ser útil. Nota-se então que esse aparelho só serve
para pequenas pressões.
i'4ão se pode medir pressão de gases, pois eles escøpam sem formar a coluna h.
tomada de aì Não se pode medir pressões efetivas negatix•as, pois nesse caso haverá entrada de ar
pressão pøra o reservatório, em vez de haver a formação da coluna h.
fluido à pressão p
Maaòmełro com łubo em U
a 2.15 mostra um manômełro de tubo em U. Nesse manömetro corrige-se o pro-
feita diretamente no mOStT8tdor, quartdo
A íeitura da pressão na escala e fetiva seró {Pressões efetivas negativas. Se isso ocorrer, a colona de fluido do lado direito fica-
exposta ä pressã‹r atrROSféPiCä. do nível A-A. A Figura 2.15b mostra o rnesmo manômetro com a inclusão de um
parte extema do maøûmetro estiver
anomëtrico que, em geral, é mercúrio. A presença do fluido manométrico permite a
Suponha-se, agora, u caso da Figura 2.13. öa pressão de gases, já que impede que ester escapes.

Nesse caso, a 0f tØ Jterna do tubo mełálico es


Mecânica dos fluidos
de elevado peso específico, dími-
Ao mesmo tempo, util izando um fluido iTtltIiOfTitt ricO Começando do lado esquerdo, soma-se á pressão pg a pressão das colunas descenden-
da coluna que se(o ariacoiui GQ*1 Q ualquer.
de altura
nmsea ados a dois reservatórios, em vez tezum dos .£* subo âl-Se aquela das colunas ascendentes. Note-se que as cotas são sempre dadas atÚ a
Os manôinetros de tubo em U, lig ramos
ros diferenciais (Figura 2.16)• ¢rficie de separação de dois fluidos do monometro. Tem-se, portanto:
abertoà annosfera, chamam-se manômet
p -1- ’yg h@ + J z hQ Jdhd J 4 h, — Aih y,h 6' PB

2.9.4 A equa§10
resmanômetro, detectar a pressão de um i
É a expressão que permite,
de pressão entre de
por meio um
dois ervatórios.
servatóric› ou a diferença gura calcular a pressão no (undo dos dois ram‹
manômetro de Fi 2.17- Pode-se
segundo PãSCiãl, a pressão se transmite ‘integr
Pelo TeoreIT\a d ' Stevin, e lembrando quê ,
mente a tndos O* pontos dCi fltlÍ do, tem-se:
.p esquema da figura

é a fnrça que age sobre r› tor o do resert atório?

área do top‹i = 10 m

yt = 8.tl0O N/m*

10 cm
pressão no fundo do ramo esquerdo: •.2.— do.ooc ›
agua
pressão no fundO do ramo direito:

mes
rio, entao a pressao no mesmo nível deve set
Como o fluido está em equilíb
i

Logo,

cadapeso
anto

va alttira da col
á a
man i
omét n
rica, d
lemb a
rand ,
o q
que u
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que, a
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b
r
a
n
d
o
,
Me¢ãnica dos Fluidos

p = 0.Œ›0 (0,ó x 0,5— 0,2)— &000* D,!


pp = 200 N /m’
2j Pela detiniśão de pc s*°

2.10 Força numa suğ9f ÎÍC łØ Șlófl s«bmersa


tangenciais
Se mm fltlidO está em repouso, pela sua definição, não podem existir forças
r mais ä superfície submersa.
agindo nele: todas as forças serão no
Seapressão tiver uma diStribuİÇÕOcouniforme sot›re a superfície, a força será determina-
rxesponderite, e o ponto de aplicaçäo serä o centry
da multiplicando-se a pressão pela sodas as propriedades referentes ao centro de gravidade serão indicadas por um traço e
mesmo quando a supeth cie é vertica], q VćtPiä
de g ravidade da superficie. No caso dos gases, .as referentes ao centre de THSsões, pelo índìce CP.
seu peso específiCO O é; logo, qualq tlØ£/
çño de pressão nessa direção é muito pequena, já que o Seja AB o traço do plano em estudo, no plano do papel, forrnondo um 3ngulo 8 com a su-
livre.
o produto da pressão pela ãrea.
que seja a posição da superfície, a força exercida será a-se determinnr nesse plano a força resultante das pressões.
será uniforme somente se a superÍ íci na figura (b), a projeção da superfície em estudo sc›bre um plano vertical.
No caso dos líquidOS, źt distribuiçäo de pressão
submersa for horizontal. .Seja h uma profundidade genérica e y a correspondents distância até a superfície livre
Seja o traço AB do plano perp dİCular aO plano da da Figura 2.19.plan
superfície A pressão
a. efetiVčl Včtf. o da supezfície. Seja Ox a intersecçäo da supeificie plana AB Com a superfície livre do
desde zero na superfícìe livre, ate BC=p = nofim
ser linear,ad
deverńprofundid pois sabe-!
e, sendo o elemento de årea dA, no qual a pressão é constante, pois é horizontal. Tern-se:
va iaçäo da pressão desde o topo atć o fundo do plano à
pelo teorema de Stevin que a adepressăo é dire amente proportional
coeficiente de pruporcionalid o peso específico do fluido. dA = xdy;
dA, a força será

CG Jtegrando, tern-se:

F = sen 8 J ydA
r definição do centro de gravidade, tern-se:

CG
CP

J ydA = yA
nesse caso não e possívelobtØf
Como a pressão varia de ponto para ponto, é óbvio que ib&ituindo:
A força resultante de um lado da supexlície plana sera, portanto, a somatória dos pM .
pressão nelas agente. O ponto de aplicação da força result F = In 8yA
tos das áreas elemeritn es pela deslocado para o lado das maìores pressed
irá se localizar abaixo dO CO istoé,
quanto afunda a superfície AB (como para a
posiçpãmain se A'B'), tjq; js o ponto de a foreu, verifies-se que a forsa resultante é obtida pelo produto da pressão, no cen-
ando mais
da força resultante uproxima-se do CG, já que as pressões vão Se tOm de da superłície, por sua próprìa área.
uniformes
tro das pressões
porito de aplieaçãO da força resiiltante chama-se cef Fijçuza 2.20 que a resultante indepetide do ângulo formado pela superficíe, desde queo CG
Ocáł odo módulo da preøøöea se basearó na
força
3Z y Mecâflf0a dos Fluidos
ÜPÍtU 0 2 I Esatica dos fluid Ds g jjg
O
2.11 Centro das pressões
Centro Os pressões é a ponto de apllc
o da fora resultante das pressões sobre u ffJp €pFtR ÚTCa. h F
O eixo Ox da Figura 2.20 será adotado para o cálculo do momento das forças.
A força elementar na placa será dada por:
pdA = sen 8 dA = dF
O momento será dado pelo produto da força pela distância ao eixo:
y dF = J y2 sen 8 dA (2.8J
Se a resultante das forças de pressão for F e a distância do ponto de aplicação ao eixo Ox b=Zm
for yCtp tem-se, integrando a Equação 2.8:
yg,F = Jsen 8J y' dA = Jsen 8 Ip
(2.9)
onde Ió = J y° dA e o chamado momento de inércia da área A em relação ao eixo Ox.
Dividindo-se a Equação 2.9 pela Equação 2.7, tem-se:

yA
isto é, a distância do centro das pressões ao eixo intersecção da superfície imersa com a super-
fície livte do fluido é obtida dividindome o momento de inércia da área A, em relação ao = J $'dA etc relação q um eixo pa
mee• rno e’ixo, pelo produto da distância do centro de gravidade pela área da superfície ssando pelo CG. Pela figura, dA = 2bdY bt’
cr: =
ímersa. Uma das propriedades do momento de inércia é: * 12
bdy,
eixo que pa •• giG CGU Õ ã ITtesma para qj@
M ilf £flele›s ao eixo fax. Jquer retârtg-t;tj o qu £l tenha uiy
ondeI Cq é o momento de inércia calculado em relação a um eixo que passa pelo centro de
gr vidade da superfície de área A. fogo, a Equação 2.10 pode ser escrita:

(2.11
yA y= —+— = 2 + 2,5 - 4,5
Dessa eKpressãr›, conclui-SC' imediatamente que o centro das pressóes localiza-se abaix
do centro de gravidade e quê, ao aumentar a profundidade, os dois pontos se aproximartu:, 2x5’+20,8m’
A posição do centro das pressóes em relação a um eixo y será dada pela expressão: 12
47x 1D
x crF - J xpdA
Note-se que a força calculada é somente devida
N dO líquido em queasuper-
Para figuras simétricas, o centro das pressóes estará sempre localizado sobre o eixo Ormalmente, deveria se considerar
tfimbéHl a pressão acima da superfície }ivredoMqO-
simetria, se este for perpendicular ao eíxo Ox. esse cap, a ptessao p seria dada por:

Na placa retangular da figura, de largura 2 m, determinar a força devida à água numa de suas faces e eeu
to de aplicação iy = 10.000 N /rrt").
34 § Mecănica dos Fluidos
C p it I^ 2 I Estática dos fluig ç g gą
Nosexercícios,.em geral, a ț›ress3o pø age em amb‹» os lados dv placa, nào precisando scr lévatlii em consideraçùo.
:Qistäncia dir CP, an ponto Ò:
Num easy gerãf, pode-se łevorerri ct›nta a pressão› p„,. ufîlizando łr›des a.s mesmas exprëssííes decluzic4as, subs- '
tituindu-a por um acrëscirno do líquido em estudo igual .a sua.carga de pressão. A alhtra do tít{uido, em vüz de
ser h, passará a ser

h'= h + °

'ü !pórça resultante do lado (2):

!EP do lado (2):

EXEMPLO
Deterrrúnar a frirça R que deverá ser aplicada no ponto A dn ct›mporta dv figura para que permaneia em equï-
líbriu, Sabendo-se que ela podfi girar em torna do ponto O.
= 0,21 r
Dado.s: pø, = 1Ú0 kPa Ț¡ = ID.Ö00 N/m
pø_, —- 50 kPa yy- P.OŒ N ,!m bz''*U I-2,71m
Comporta retangular com h = S rn e b = 2 m. fë.que.a comporta permaneça em equilibria, som girur em
tornu do pontõ O, ë neces.xórind
y.dos momentos. ue a
R h + F, b2 = F,b

R _ F; b, — P,b; _ l .3fi! ^ 2.6J — 780 ßfìfi x 2.71

O R - 293.tD0 N

(1) (2)
/2

R
A ...’*/ F0rța em superfícies reversas, submersas
: i qualquer superfície reversa, asforças.nos diversos elementos de área Sao diferentes
:znóduJo..e dtr eção, de forma que é
Sötuçäo impossível obter uma somatórin delas.
O problems dex-e ser reduzidö ä um outra em que a pressàri eietiva, no nível dos ciois líqui‹Jos, seja nula- A Equaçäo 2.7 é, portanto, aplicável
somonte a superfícies planas. No Entanto, para
Para tanto, subutitua-se p0, e pøt pur cargas de pressão correspondentes .aos dais líquidos do pröblema. .. . .ersuperf ície reversa, pode-se determinør a força resultante em certas direções, corrio a
”. ntal ea <mlicaJ- A resLdtante dessas duas
compoc eotes scmente poderá ser determina-
m ,...d '..ğznbas estiverem num m€*smo piano.
Y, 1D.0ÛO

h t; Na Figuriă J. a, obs€•rva-se uma superfície AB


qualquer, projetada sobre um piano ver-
.x... . ItgJll ndo a superfície plana .Ą'J3'.
Note-œ que e hey sào as altura8 fictíeias dos líqoidns que cans rîam, em ecus riïveis reais, respertivame .' €Tttre o suy e rtl C ie AB e sua projeção A' B’, nut vCi
’ ăs pressões p„; e pȚ. €• em equ ilí bri U es-
Pressão no CG do lado (1):
Îum

p, - 3, Îi , - 10.Ono (lU + i + 2,9)= t3o.0O0 / m'


A”
Form resultante do lado (1):
A:
F - p,A =139.t iO x 5x 2 = 1.350.tìllD N = 1.35O kN
Centre dos prêssñes do lado (I ):
1bh’/’12h' F{
y.jA.bh
Mecânica dos Fluidos

F O saldo„F — F’ será torna forçavertical para cima, indicada por E e chamada empuxo.
As únicas fíjfÇa S horizontais que agem nesse v oluiTi£ SÒO N’ £•

F
Ago, a components hcarìzontal que age cw qualquer supcNcie ć igual à força horizontal que
ag e numa superfície plana, projeção daqueki sobre um plano vertical. Pot razóes de equìhfirio, a di
reçäo deve ser a mesma. Como já se aprendeu n determinar mõdulo e ponto de aplicação em su-
a wluçäo em relação a A’B’ resolve o problems da supcrłície genérica empuxo
AB. V — volume de fluido desJocado pelo corpo
2.12.2 components vertical y — peso específico do fluido
componerite vertical pode ser obtida considerando o volume confido entre uma su- A Equaçäo 2.12 pode ser expressa em palavras pelo princípio de Arquimedes: “Num
perfície qualcțuer AB e sua projtçño no plano da superfície liv re do líquido (FiguFia 2.22b). total ou parcialmente imerso nurn fluido, age uma força vertical de baixo para cima,
Esse volume está em equilíbrio estáf ico. Se a pressćao na superfície for atmosfćrica, as ùnicos .¢ amada empuxo, cuja intensidade é ígual ao peso do vc›lume de fluido deslocado”.
forças verticais serão o peso G do x olume e F, dev ido ă pressão na superfície AB. Logo: Pela noçăo de erriptixo, ü fácil estabelecer a condição de flutuação de mm corpo (Figura

Como essas são as unicas forças verticais agentes, por razöes de ecțuilíbrio F„ e Ci devem
ter a mesma dire(ño. Como o peso tern de passar pelo CG do v olume, então F,. será vertical e
sua direçño passará peer aquele ponto. A força vertical exercic5a por um g3s ü igual ao produto
da pressão pela projeçño dessa superfície sobre uma superfície horizontal.
No caso de a superfície nño confer líquido acirna dela, a noçño nñci se alterfl. A forçh ver-
tical serń igual ao ]reSO do volume de líquido imaginńrio contîdo entre a su perficie e o níi'e1
da superfície livre.

2.13 Empuxo Suponha-se um curpo totalmente submerso. Ele flutuara se =• Peso G for menor que o
Tudo oque for dito neste item poderia ter sido coricluído no item 2.12. No entanto, optou-se
p r apresentža-lo em uin novo item para c4n maior destaquc TO estudo do O, que ó de

ernpgŁt
grande utilidade. No caso da igualdade, o corpo estará em equilíbrio cm qualqner posição. Imaginando o
No item 2.12.2, verificou-se que a componente vertical que age niima superfície
superfície.submer- totalmente submerso:
S2 é igual ao peso do t olume de fluido, real
on fictício, contido acirna da
Considers-se, então, o co@O AHCD da Fígura 2.23.

mØo flutua ò se:

Flutuador — Nomenclatura
Cnrpo flutuante ou flutuadoT é qualquer corpo que permanece em equilíbrio
Esse corpo ptide ser imaginado como formarlo por duas superfícies: uma superfíciP quando U rcial ou totalmente imerso num líquido-
AßC, em que todas as forças de pressão possuem uma componen*• vertical dc sentido
pgLCã lano de flutuação é o piano horizontal da superfície litre do fluido.
o compone J te Linha de flutuaçfio é a intersecção do plano de flutuação com a superficie do flutuador.
ciina, e outra superfície AOC, em que todas as forças de pressã possuem mrna
›•ertical de sentido para baixo. Seção de flułuação é a seção plana cujo contomo é a linha de flutuação.
A resultante das componentes na superflcie ABC, pelo que foi dito anteriormente, se a
r
Völume de carena é o volume de fluido deslocado pela parte imersa do flutuador.
dada por:
Na superficie ADC, tern-se:
.
que O pesö do volume de carena é ìgual ä intensidade do empuxo.
Centro de tarena é o ponto de aplicação do empuxo. Se o fluido for homogêneo, o centm
coincidirá com o centro de gravidade do volume de carena (Figura 2-25).
MecâfïiCd dos Fluid0s

17
Suponha-se um flutuador obrigado a abandonar a sua posição de equilíbrio, por uma
uena íorça que o faça girar de um pequeno ângulo em torno de um eixo de rotação. Nessa
plano de ão, devem ser examinados dois casos para os quais o comportamento é diferente.
flutuaçâo
t7.1 Corpo lotalmente submerso em eq«iIfbrio
Suponha-se um corpo totalmente submerso em equilíbrio, cujo centro de gravidade es-
cenoo de abaixo do éentro de carena (Figura 2.26).
volume de

As forças que agem num corpo total ou parcialmente submerso em repouso são o seu
peso (G), cujo ponto de aplicação é o centro de gravidade do corpo, e o empuxo (E), cujo pon-
to de aplicação é o centro de carena.
Torna-se evidente que, para que um flutuador esteja em equiliTirio, é necessário que es-
sas duas forças tenham a mesma intensidade, a mesma direção e sentidos opostos. Resta ana-
lisar a estabilidade desse equilibrio.
Suponha-se um corpo em equilibrio. Aplique-se uma força pequena nesse corpo. É evi-
dente que, se ele estava em equilíbrio, a aplicação dessa força isolada farã com que se deslo- o corpo girar de um pequeno ângulo, o CG e o CC permanecerão íixos em relação a
i:de forma que o empuxo e o peso, de módulos constantes e sempre verticais, vño se
que erro relação à posição inicial. Retirando essa força, aplicada durante um intervalo de
encon- r.!na posiçäo indicada em (b).
tempo muito pequeno, podem acontecer três coisas:
.Dessa forma, fica criado um conjugado que tende a girar o corpo no sentido contrário ao
a) o corpo retorna à posição de equilíbrio inicial: diz-se que o equilíbrio é estável; otação. É evidente que o corpo tenderá novamente ã posição (a), que será, portanto, de
b) o corpo, mesmo retirando a força, afasta-se cada vez mais da posição inicial: diz-se
rio estável.
que o equilíbrio é instável;
Se o CG estiver acima do CC (Figura 2.27), o conjugado criado pelo empuxo e pelo peso
c) o corpo permanece na nova posição, sem retornar, mas sem se afastar mais da posi- má a girar mais o corpo, de forma que ele se afastará ainda mais da posição de equilíbrio
ção inicial: .diz-se que o equilíbrio é indiferente.
Nesse caso, a posição (a) da Figura 2.27 será de eqtiiliTirio instável.
A análise da estabilidade no caso de flutuadores reduz-se à estabilidade vertical e de ro-
tação, já que para deslocamentos horizontais o equilíbrio é indiferente.

cc
Corpo totalmente submerso em equilfbrio
Se o corpo estiver totalmente submerso em equilíbrio, o volume deslocado será semp
o mesmo. Qualquer que seja o deslocamento, sempre existirá o equilíbrio, de forma que é
caso de equilíbrio indiferente.
2.16.2 6orpa parcializiente submerso em equilibrio
Nesse caso., ao deslocar o corpo para baixo, o volume de carena e o empiixo aument
ficando numa situação em que E > G. Ao retirar a força que causou o dgslocamento, ofu+a Observa que num corpo totalmente submerso em equilibrio, para que haja estabili-
doz sobe até que haja uma diminuição no volume de carena para que novamente E = G. Se ó centrõ de gravidade deverá estar abaixo do centro de carena.
corpo for deslocado para cima, o volume de carena diminuirà, de forma give E < G. Ao retiré NDm corpo homogêneo em equilíbrio totalmente submerso num duido homogêneo; o
a força aplicada, o corpo desce até que E = G novamente, e isso acontece na posiçfio trÕ de gravidade do corpõ cóincide com o cenWo de gravidade do volume dê carena,
que, em relação a deslocamentos verticais, os flutuadorei nm um equilíbritt log'ii, ” cÖm o eentro de Carena
estävel.
42 I Me¢śniča dos Flüidös

HXEMpŁOS
I. Uzn riax io ÕesJoca 9;45 x 10 N.è tern uma 3ö be flutiiação come a indicfida na figui.a:. O centre :dé had
na estó a 1,d m ubaixö da superiície dú flutuação ë.ć› ccntr.o de.gravidade, a U;3 m. Dùterlninar a altura mm
taćéntrica ezri relaçãu .a umà inclinaçăo em tumor de eixo y.
G V
seçåö dc flutudção
—bh^

r= - 1,9 = 1,2 m
'ł72

24 rn 6m

Soluçãö
-?8 Equilíbrio reiați,o — Introdyçgo
Suponha -se um fluido. conłido num recipientè que se move com trailslação
'V,8fİdda (acelerada unifornie-
On rêtardä dä) (Figu rä 2.31).

configuraçl:›.. estável
12 12

l„I.458 + 162 = I.t›40. m“

Logo.
h

.i Em rëlação ao sistema de referência fixo o' x z, o


r = 0,24 m > 0 fluido estará em movimento. No en-
äÔOt¡qndo-se o sistema Oxyz lixv ao recipients,
entoinica, permanecerń em equilìbrio com
Oeterminar a altura metacóritrîca:. S£'jd rrtantida constante.
C'Œnõ as partíciilas
p esèriça de tensöesdO:fluido nño terão, movimento .em relação ao recipiente, fiCa excluí-
de:cisalh.u entn, podendo esse.caso.ser tratado
e Mr eS tudado pela estätica dos fluidos. cÔrnÖ mm caso
ãö ä do só.estará em repouso em relação ac› sistema
de eixos Ox yzquesemovem
O’ XYZ, esse estudo sera chamado ecțuilíbrìo relatix'o.
2,4 in
" Note- gal e, para.que isso aconteça, é SufiCiente que ä acelera äo se“a cr›nsiar1te, irICŚMín-
saeestudo também o movimento circular e
URiÍOrlT1e ,:erri ‹juê:a acelćraÿñö tangencial
8Cf1-tfÍQ£•tß IR&Tjtdm -se constante.

Solução
Rëči pïente..com
. É:p@isn.de'terininar a distância /'entre n centro de gravidade e n centro:de ear.ena.. Para isso, deve-se determi- s.e9undo a horizontal
P ,2.32.'e Ö fìiiído nele ćoüfido ëm equïli no enırelaçfio aosis-
44 ğ Mecàñica. dos Fluidos ü a p í t u. 1 0 2 ğ Estática.dos Fluidos ğ 4g:

dz„ pá,

pi A tì
N - t ue a superfície livre é de pressão constante e que Az /Ax = țg 8 (Figura 2.33);
", auperficies de pressão constante serúo paralelas a ela e formarãó um
ûngulo 8 corn a

a=c°
0 .supêrficîës,
('3)

Opera-se da mesma forma que no item 2.2 (teorema de Stevin), lembrando .apenas q
agora haverã uma variação de pressão dependente da distância entre os c4ois pontos, e ”
somenfë dä diferençä de cötäs. Adotemos ós pontos genéricos (1), (2), (3):
Na vertical: p,A — pl A— QA (z, — z;) = 0 (Equiiifirio)
(2.19)
Lcigo: pt— p, — (2¡— z,)
;8ë o rëcipiente for fechado, näo existirá superfície iVYe; Irtaü as superfícies de pressão

ou !fiOriłinuarão a obedecer à Equaçño 2.19.


(2.1 J.
Lögo, na x•ertica1 continua válido o teorema de Stevin.
Na horizontal, pelo princípio de D'Alambert, no sisteina rclativo,.por Caüsa.do equilíbrio, p de-
se substituir:o efeito da:aceleraçào pelo efeito de uma força fictícia de:inércia dada pör (—ma)..
Pela condíção de equilíbrio:
N/ö

C pt' 100 kPä


A variação de pressão entre dois pontos quaiLquer será dada pela soma de uina variaç"
seguncto a vertical e uma segundo a horizontal.
Pelas equaçóes 2.16 e 2.17, a variaçào de pressao entre os poritos (1.) e (3) será:

mas

Logo:
Ou
teori
Essa equaçño permite; dadas as cöordenadas.dé dois pontos quaisquei, determinñf a .
feren a de pressão entre eles. P -Pc=-QaÚ#- )
E ínteressante, nesse estudo, determinar a inclinaçãö das superfícies em que a pres
se rnantém constante (isobãricas). Lembre o leitor que, num fluido. não acelerado, tais:s ,
perfíéies eram horizontais.
Seos pontca(3) e(I) da Equação ll8pertencemä uma siiperSÒe.depressãøconstants, teJn
Mecânica dos Fluidos ri a p i i u 1 o

A inclinação das linhas de pressão constante serã dada por Paralelo a z:


tg 8 = a /g = 6/10 = O,6
p,A— p, A
p ,A— p, A = yAAz 2 cos et

Recipiente com movimento de translação uniformemente Paralelo a x, adotando-se um A'tal que, (f22)
acele ado segundo a verti I iigual ao do primeiro:
qualquer que seja x3, o peso do Segundo cilindro
Nesse caso, as superfícies a pressão constante mantém-se horizontais, havendo ape- ;
nas uma variação na diferença de pressão entre dois pontos, em relação ao caso de repouso. p, A’ — p, A'— ma , — yV sen ri = 0
QuandO a dceJeraçào é para cima, o efefto dd força de inércia iró se somar ao efeito da gravi-
dade; caso contrário, será subtraído.

ença Me presgÊ0 en]fe dois poijtgs quaisquer


OS 9C|uaÇÕes 2.22 e 2.23, tem-se:

i ãe pressão constante
Noa pontos desses planos Ap =0, logo:
Tem-se: p A— p,A — 2A Az¡2 + pA óz,2 a, —
0 onde o sinal negativo corresponde à Figura 2.34a. — YAz ›,‹ *ovo— pAx „a• — Yóx , , sena =0

Az
p FI ra 2.36, nota-se quet 8=—
2.21 Recipiente com movimento de translação uniformemente
acelerado ao longa de um plano inclinado * 7 sen a
tg0=—’
y cos a

tg8'g +tgg
Mecânica dos Fiuiüos

superfícies de pressão constante são tais que Ap = 0.

2
2g

.A Equação 2.29 é a equação de um parabolóide de revolução; logo, este será também o


o da superfície livre, se .existir.

LO
tanque de base Circular possui um tubo vertical cujo eixn estó a uma distância h do eixo do tanque.
lnic“ial- ‘ contra-se parddo e cheio de ãgua até o nível da tampa. Em segu›da, passa a girar em torno
, pA de seu eixo 'ttma rotação n - UO rpm, e o nível da água no tubo vertical sobe atd uma altura h acima do nível,
p¡A
no ceri-
0.5
r .'.eberto ã atmosfera. Calcular h no ponto médio do tubo vertical. Dado: R

coincidente com o de ro
a um sistema de coordenadas cílíndricas, isto é, um eixo z
desse eixo. A coordenada r
ção e um eixo r, normal a Z e com origem em qualquer ponto
termina qualquer ponto de uma circunferência de raio r. h
Note-se que, nesse caso, haverá variações da pressão ao longo da vertical e ao longo
raio r, lã que a aceleração centrípeta é função deste.
Pela Figura 2.37, teremos na vertical:

Ao longo de um raio r qualquer p A— p,A— rna = 0


Note-se que: m = p(r2 — r3 )
i ado será dad i pOr .
e que a aceleração centrípeta média no cilindro horizont iãl fl diC
a c = lu ’. . OB{ mf ttos (1), que é o vürtice da pnróbola na situação de equilíbrio, e (2), que é ri ponto mais alto do eixo
z (’z 2) ):Õ vertical.
2 pontns estarão d mesma pressão (p„q ). Sendo z , = t) e r¡ = €1, tem-se como conseqüência que z, = h

Logo:
Pz — p,A = p (r¿ — r3 )Am
- r ) 2
ou 2g
UJ2 'q 2
ou , h=
2g

Av ariação da pressão entre dois pontos quaisquer será dada por:


ÊStátiGa dos fluidos

No sistema da figura, desprezando-seo desnível entre os cilindros, determinar ri peso G, que pode »
suportado pelo pistão V. Despreza r os atritos. Dades: A¡
ÍHg' 136.000 N/m' .

.: p,=1Z,35 kPa
No manómetru diferencial da fígupg,o0ú doA é iíguã , B é óleo e O flUido mnnomntrico é mercúrio. Sen-
du h, = 25 cm, h¡ = 1tl0 cm, h 80 e h t0 e a diferença de pressão p¿— pg? Dados;

Resp.: G = US N
2. Aplica-se uma força de 200 N na alavanca AB, como. é mostrado na figura. Qual ú a fnrça F que deve
exercida sobre a haste do cilindro para que o sistema permaneça em equilíbriri?
ÜA

200 N CaluC J ã r a leitura do manó e o A da figura. yp¿ = 136.IXD N/m’

100 kPa

10 cm

Resp.: F = 10 kN : pg = 79,6 kPa


Qual e a altura de colima de mercurio (Yq 136.000 N / m ) ira produzir na base a mesma p. mlinar os pressÔes efetivas e absolutas:
N/m ) lidoar,
hq 368
Oeterrninar a pressã‹i de -SN atni nas uutras unidades de pressão rta escala efetis a e, sendo a p
mosférica 1oCd1 740 mmHg, determinar a pressão absoluta em todas as unidades de pressãn.
Resp.: p„ = 3,5 atm = 0€62 ivlPa = 3,61kgf ,'’cm - 36 20€i kgf,/'m ' =2 36,2 rnca = 2 660 mmHg
2

p b, = 4,47 atm = 0,47 MPa = 4,62 kgí cm' — 46.200 kgf/ m = 46,2 mca = 3.397 mmHg
No mauômetro igura, o Ru’i do A e aí
ypg = 22b.DOD N / za '; qy p, = 10.000 N / m .
Mecânica dos Fluidos Estática dos fluidos

a) Qual é• o valor de y na situação inicial?


b) Qual ê o diâmetro da esfera?
c) Qual é o volume de oeo introduzido para estabelecer a situaçãõ final?
30 cm
80 cm recipiente esférico

70 cm
30 cm

50 cm

Resp. : 1) p„ = 34 kPa; p„ ,q = 134 kPa (abe)


2) pç 36£5 kPa. p = l36N5 kPa (abs)
No dispositivo da figura, a leitura d o manômetro ü 30 kPa e a relação de fireas dos pistÕes ó A .,
8sp.: y = 0,4 m; b) D = 0,45 m; i) V = 47.833 cm"
A pressão atmosférica no 1OC8l é 7tX1 mmHg. Estando o sistema em equilíbrio, pede-se a pressão 12 No sistema da figura, se a escala fornece p, .em mmJO, qual é o valor real, em mm, de uma divisão da
escala absol ula em mca. Dadns : y - 27.0tH N/m, a = UO cm; b = 80 cm ; yp = 136.000 N/
o escala ? Dadas: D = 4,5 ü; o = 114 ; york = 10.000 N / m

a) pp¡ em mmHg (abs)i


b) p „ em mca

ReSp .: pg = t7,t2 oic\t («be)


10 Determinar corlfiguraç3n do desenho, sendo dad os: hp = 0,s rn; h = 0,2 m:
3 2
1.000 ky/m pág - 100 kPa, g = 10 m le F — 31 N

= 10.000 NJm3
uapiiuio z

A figura mostra o ar cÓntidn nulnfeciptcnh',iniSalmemle a iiXi'C. Oar é esfriade e a á na du manoytri


sobe 0J cm para dentro do recipiente. Dados: p - 100 kPa; yp, =10,000 N/ m
Qual é a leitura inicial do manometro? (Pa)
b) Qual é a eitura final do manometro? 1 f›0 mm
c) Qual é.a temperatura final du ar? (°C)

Seção
trancversaI
A , = 10 cm°
: a) 95 kPa (abe);. b) 0,5 m; c) 2,16 m3
No esquema dad
tro pç = 10 LFa.)

D =.50 cm

D¡ = 10 cm

Resp a) 25.2IXl Pa; b) I2.0S0 Pa; c) 44°C.


15 No manómetro.da. figura, são indicados os níveis dos íJuidoi marlÓmctfiéos antes c depois de ele ser
gado ao resen'atório A. Pede-se:
a) a leitura do manômetro em mia;. y - 10.000 N/m°
b) a densidade do ar do reservatório A em kg/m 3 se.a iemperatur.a dele é 20°C e R = 257 m' / s'K.
3 3
Dados: y¡ = 10.000 N / m ; y, - 8.tH0 N/m"; y¡jg = 136.( 10 N / m .

O cilindro movimenta-se dentro da tubulação circular da figura com velocidade co


.tre o ci]indru e a tubulaiãn contém óleo de viscnsidade dinâmica ¡i = 10* Ns/or'.
:a,).:O peso sobe Ó' desce? Justificar.
:b)..Qual é o comprimentÕ do cilindro?
c} Qual é a massa específica do material do cilindro em kg/ m™*

Nível

Resp. : g , = 0,0624 mcm: p, = 1, II- kg/m”.


2. 6 Para a confim•t•• • guir, responder:
a) Qual é a pressão dr› gfis em valor absoluto?
b) Qual é o valõr da cuta z?
c) Aquece-se u@ãs de 2D°C C e ri deSnÍvel z varia para 1 m. Qual serfi o novn v‹iiume do ’afl ,b04 )1Õ993kg/m'
para 60º inicial era 2 m ?
3 * manômetro. da figura, sabe-se que, quando a fnrça F é 55,6 kN, a leitura na régua e 100 cm. Determi-
Dadns: p„p = 6fi2 mmHg: Yp = 136.000 N / m';' yt¡j = 10.000 /m
iviesanica oos riuioos Estática dos fluidos

Dctcrmin ar as componentes horizontal e vertical da furja devido á água qu


cilindro AB do tanque da. figura, éuja larjura ó 0,3 m. Dado: Jb . - 10.000 N/m a parte em fotma de

p=8ID0’N/m'

SS cm y,=10O00M/m”

r,
Na irtstalaçao da figura, a comporta Cuadrada AB, que pode girar
forrio de A, estó em equilibrio d.c-
vido á aç'ao da fprça horizcintal F. Sabendo que yq - fl0.000 N/m e y= 30.iXl0 N /m ; determinar o vilor
da força F

0 pislan da figura desee cnrn velocidade constante de 5 m/s. Dados: espesstira da camada lubrifiea
N/m ; p = 1:0 kPa; G = 100 N; Dj = 16 cm; D_ = 8 cm; Ay = 20 mu ; f = 5‹
p, = 100 kPa; g = despreza-se o. peso do pistao. Pede-se:
a) a foiça resistente ofereclda pe o lubrificante (F 0,6 m
b) a preseáo absoluta (J;
c) a leitura du manometrn M:

Um tanque retangulnr, comn n da figura, tem 4,S m de coinpriinento, 1,2 m de largura e lú ru de altura.
Contém U,6 in de figua e 0;6 m de óleo. Calcular a força.devida aos líquidns nas paredes laterais e no fundo.
Dados: 7I = 8 MOD N/n y=10.X0N/m

0,6m
Resp. : a) 150 N; b) 6O kPa (abs) c)—f›0 kPa.
21 Calentar a pressño na cdmara (1) sabendo que n pistan ce dealoca com uma velncidade cnnstante d
m/s e a indicação do manômetro metálico é 10 kPa. Dados: D = 1 m; L = OU m; v
3
0,9P8 m; y = 8.000 N/m = J0 ni Es'. Observaçño! considerar o nível do óleo constante.

hoido
! A. comporta AB da tem 1,5 m de laygura e pede girar em torno de A.0 tsnque á esquerda.contém
10:ADN/m ) eo da díreita,.ó\ea (7' - </ b. Qual é a força necessaria em B para martter a
C ü §1 t U 1 0 Z Estatica dos fluidos

A cnmporta da figura, em forma de U* de cilind r‹›, tem peso desprezível. Oeterminar a relaçao y¡ /y
do ponto O.

determinar n módulo. e o ponto de aplicaçao das componentes horizontal e vertical da forçd exe
pela úgua sable a comporta AB da ñgura, sabendo 9• e sua )azg¿ira J 0,3 o\, o raio é 1,8 En e a «nm
está articulada em C.

7/Y
O tesezvatúTio da figura pcssu\ ama pa¥ede móve\ AB, üzticJada em A. qua lalgura é t,ñ m e está em
equiÍíbrin nas cnndiçñes indicadas. Calcular:
a) a força 9ue abe na face direifa da compnrfa devida á água;
b) a força que deve ser apl‘ icada em B para que seia mantido o equilíbrio.

0,037 m

27 Determinar a furça, devida à pressão da ãgua, na comporta retangular da figura, sendo o pese
cla fluido jU,UtXj

yq = 136.000 N/in
p=9.X0N/m"
2m

.: a) 15.000 N; b) 4h$ N.
A ügura tnastra um tanque cilíndrico. Qual é a força no fundn? Qual é a força na superficie anular MM?
O tanque é aberio ñ atmosfera. Dado: y = 10.0íXl N/m 3.
30 cm

Obujáu cilTndricn eta figura tem B,6 m de diámetro e 0,6 m de altura. Com água de um ladoe ósea
tro, determinar n peso específico do material dtt buJño para manté-lr em equilibrio. Desprezar o
ras gu
30 cta
Capitulo 2

0,2s m ’4

Resp. : h = 3 m; F = 76.230 Ü
.33 Determinar o mínims valcir de z para o qual a.comporta :da figura girará ed torno de pónto O; se a
porta é retangular e @y latgura 2 m.
Um cilíndrÓ de ferro fundido›, de 30 cm de diâmetrõ e 30 cm de altura, é imerso em água do mar (y =
30,300 N/m ). Qual e que.a água exerce no cilindro* Qual seria o empuxo se o ii lirtdr‹s fosse
’3
de madeira (y = 7.500 N/m )? Nesse cniõ; qual seria a altura submersa de cilindro?

Rg5§.- 2 = 6,27 m .. E = 218 N; E = 159 N; h„b - 0N1B m


34 A cnmporta ABC da íigura é rígida e pode girar em torno de B. Sabendo que estfi em e uilíbrio, de Um cilindro quê pesa fi0ON e cujn diâmetro ú l m fiutua a ógua (y = 10.000 N/m™), com seu eixo na ver-
nar o comprimento BC ticaÍ, como mnstra a figura. A àncora consiste de 0,23 de concreto de peso específico
Qual é a elevação da mare necessária para elevar a ãncora do fundo? (Desprezar p peso da barra.)

Sabendo que l - a relação x/h para que a comporta permaneça em equilíbrio na


#7„c
iDdiCada na figura- Despreiar o peso próprio da comporta.

O enrpo maciço de seção triangular e kirgura 't m deve flutuar na pnsição indicada pela figura. Calcu-
lar a íorça á ser aplicada no plano da superfície AB e a sua distância aó porith A. Dàdo3: péso específico
do eorpo y, = 2.000 N/m ; A.B = 1,6 In; BC = õ,6 m; Yt,g = 1.{}.00Q jq/m*.

Resp.: •/h - 1 /2
36 A comporta ABCDEF da figura, articulada no extremo A, mantém-ce na condição de equilíbrio.:
J óçao da força H it }fm.da em F-. Sendo y= 10.000 N/m e a largura da cnnxporta igual a’1m,delennirt
valor de FI e o da força vertical que solicita a articulação em A.
Mestnica dos Fluidõs C a p. í t.u I o 2

Um sistema de bora é utilizado para abrir um reservatório de ógua quando o nível deste atinge o p
diametral da esfera. Cñlcular a Rica do disco de fechamento do reservatótio, sabendu. que a área da si
ção transversal da haste é A„ - 0,02 m‘ e o peso do cnnjunto (esfera, haste e disco›) é »5 N. Dados: h
m; R = 0,3 m; y = 10 N / m’.

Um cilindro, de peso especifico y; = 5.OOH N/m* , Ü Atua num líquido, conforme


mostra a figura (1). Sob a
ítÇ8Ci de uma força F 10 m0 N, o cilindro permanece na posição indicada na fil'=(2) 'envnaos
pesos específicos dos 1rquidc›s A e B. Dado: órea da base de ciiindrn = 1 m2

.41 um corpo pesa 8ÃO N. nn ar e, quandn imerso em ógun (y = IO. 0 h'/m ), tem um peso aparente de
N. Determinar o volume do corpo e seu peso específico. Observação: peso aparente ú o peso dci co.
mqnosoempuxo.
Res = 2b.fi70 N /m' 60 cm
20cm
42 Um densímetm Mesa 2,2 x.J0"* . A Sua parte superior ü constituída de uma haste cilittdrita de fi mm
diâmetro. Qual será :a diferença e uamd’o o densímetro estiver mergulhado ‹
e 8.200 respectivamente?
uido B

Um balào esférico de
12 e a temperatura IeiMá dn bardmetro e mIId-}g
.dos- R„ = 287 O peso. dç mantido estacionát io* Da-
10. 171 N cçnJ
41.400 m‘/s‘K.
Um cubo de peso espec*fico y,. flutua num iíquido de pesn e
specífico y,.. determinar a relação y„
que. o cubo flutue com as arestas nn verncal . /y,.
,2
Determinar a altura de óleu (py . = 6.000 lU /m") para que o campo (y, = 8.000 N/m\ passe da
para a punição (2).
• CG
• CP

2m

Resp .. h„ - 0,8 m Um ob”OtO de madeda éoto6tràdona hgurB Seu pesÓé 2,5 N e o centro de gravidade esfã a 5 cm da su-
0.
O é estável em relação ao eixo y?
A cotrlporla de perfil AB, articulada em A e de largura 1 m, possui uma bõia esférica de diâmetro D
e peso G =.ó.UO N. Saberulo que a comporta se abre quandp o. nível da água atinge o ponto A,
mostra a fig»ra, calcular a distância x do cenrro da bóia atê a articulação A. Observação: co
peso da comporta AB desprezível. Oadôs: 7—10 N./ m :
Mecanim dos Fluidos Estática dos fluidos

10 c

10 cm
y = 9:000 N/m'

30º

Um aceleréimetro é consti tuíd:o de um tanque e de nm manÜm0tro metálica, como indica a figura.


ciona-s$ mercúrio no tubu até 9*• * eitura ne manômetro seja 75 kPa. Dados: y¡¡$ = 136.tHf1
10 m/s . Pede-se:
a) Qual é a leitura ‹Jo mercúrio nn' pieüíirnetro?
b) Qual ú a aceleraçãn horizunta 1 que provoca urná leilura de 140 kPa no mariÔnietru, supondo inattera-
Qual a mfixima altura H de .um cilindro de seçfio cNular de raio R para que possa flutuar em e'qui
estável com seu eixo na vertical .em qualquer líquido? Dados: cilindro (y)i iíquido (7,).

Um tanque fecha du, cóm a íormu indicada na figura, vern 0,6 m de lado, gira em torno de um eixo com
rntaçñn n - 10D e a urna distáncia radial de 1,5 m. Qua1 é a pressao ricos pontos A, B e C?
Determinar a' diferença de pressño. entre dnis pontos genéricos de um tanque chet o de agua aéele: = 1.000 k m . p = 100 kPa)
vertico Ímentc para Cima com uma aceferaçác› ,. - S g.

Um tubo em U eonlendci 5gua t montado nam carrrj de corrida. O carro parte cnm acelerada
e 5. s apcs a partida a Agua rió tubo em U apresenta a cnnfigiiraçñn indicnda. herida ¡g = v;8
a) Qual é a aceleraçao*
b) Qual ú a velocidade do carro. nesse instante?

0,6m
20º

p¡q 120 kPa {l bs); pg 126 kPa labs) pp 106 kPa (abs)
Um veÍcu]Ó reeve-se com velocidade constante de 100 km/h para a direita,. carregando uní recipiente
abeHoqueoontéon água.0 véiculó é freadó ém 10 s até parar carn desacelezaçlo constante.
Um tanque cúbico de 0,6 m de lado com ó.co at4 a metade é acelerado ad longn de um plano 3
g =: 10 núm hó transborciamento. Determinar:
de 3if com a horizontal. Determinar a inclinaçñci dq 4uperfteie livre em reJajao. act plano inclinada. .a)! a in linaçño da superficie livre em relaçao a horizontal, durante a.'frenagem;
Mecânica dos Fluidos

CAPÏTULO

Cinemática dos fluidos

56 Um recîpiente aberto ä atn osfera está situado sobre um veículo que m movímenta
forma um ăngulo de 30“ com
ap constante. A superfície lix-re la água dn recipients100
nòmetros situados nas parades do recipiente indicam kPa c 11(1 kPa. Calctilarp ahonywntal
¢pyøprimento L do
recipiente e a aceleração ad. Dados: p = .000 = 10 m/s‘.

30º

Regimes ou movimentos variado e permanenle


Regime perrrianente é aquele em que as propriedades do fluido são invariäveis em cada
passar do tempo. Mote-se que as propricdades do fluido podem vanar de ponto
ponto, desde que não hața varia‹¡öes com o tempo.1ssu signìfica que, apesar de um
2.57 Umvefcuİntøffega urn recipiente que contém água, tpvimertando-se com mrna velocida‹Je consta certo estar em movimento, a configuração de suas propriedades em qualquer
te de 72 km / h. Calcular o tempo minima de frenagem cc'm desaceleraçao constants instante per- a mesma. Um exemplo prńtico disso será o escoamerito pela tubulação
do tanque da
nñn transborde. Dados.’ g - 10 rn/ 2
'p= 1.0œkg/m a 3.1. desde que o nível dele seja mantido constante.

h = 0,?. m

NC
NC - Nível Constante

Um tanque,.chcio de ägua 0 totalmente fechado, cai verticalmente sob a açãn da gravidade e de


çaF.O;nismanòcnebos Sl 3dœSd G distância vertical h = 1 m indicam = 20 cm de tJg e p,
p
ma dWrOÿU
de Hg. Determinar a intensidade da fórça F. Dados: g = 10 m /s':}qp, = 13ó.000 N / m Resp.: F = 13;6 kN
Nesse tarique, a quantidade de água que entra em (1) é idêntica ä quantidade de
água
.• 8ai .por (2); nessas condições, a configuraçäo de todas as propriedades do fluido,
como Udade, massa específica, pressão etc., será, em cada ponto, a mesma em
qualquer ínstan- ” se que em cada ponto a velocidade, por exemplo, é diferente,
assim como a pressão o
¡æla lei de Stevín.
Regime variado é aquele em que as condições do fluido em alguns pontos on regiöes
de
variam com o passar do tempo. Se no exemplo da Figura 3.1 não houver fomecimento
;mapw(1)o regime seró variado em todos os pontos.
bRnooüna-œ reservatório de grandes dimensões um reservatório do qual se extrai on
Nadmite fluido, mas, devido à sua dimensäo transversal muito extensa, o nívelnão
’ gÎÖtOlttO COZtt o passar do tempo.
zzÕt EeSOFVQtÓi"ÎO de grandes dimensões, o nível mantém-se aproximadamente
cone-
! opassar dotempo¿de forsaque .o œgìme podesei cc síöeradoapzpxímaõamente
6B ã Mecânica d0S FIUid0S C a p itJ I o 3 I Cinemática dos libidos ğ 69 ”

A Figura 3.2b mostra um reservatório em que a seçäo transversal é relativamente p, Escoamento laminar é aquele em que as partículas se deslocam em láminas individuali-
quena cm face da descarga do fiuido. lsso faz corn que o nível dele varie , sem trocas de massa entre elas.
sensivelmentø com o passar do tempo, havendo uma \ ariaçño sensível da corifiguração do Escoamento turbulento ó aquele em que as particular apresentarri um rnovimento alea-
sistema, carac-. macroscópico, isto é, a velocidade apresenta componentes transversais ao movimen to
terizando um regime variado. dv conjunto do fluido.
O escoarnento laminar é o rrienos cornum na prática, mas pode ser visualizado num file-
.ãgua de uma torneìra pouco aberta ou no início da trajetória scguida pela fumaça de um
; jă que a urna certa distância dele notam-se movimentos transversais.
Nivel variável (regime variadol
Reynolds s•erificou que o fato de o movimento ser laminar ou turbulento depende do
Rcscrvatório de grander dimensòcs (regimc permanente) r do número adimensional dado por:
pvD vD
Re= = (3.1)

Essa expressäo se chama número de Reynolds e mostra que o tipo de escoamento de-
' e do conjunto de grandezas v, De v, e não somente de cada uma delas. Esse aspects
será hem discutido no capítuJo de anúlise dimensional.
. geynolds verified ø que, no caso de tubos, seriarn observados os seguinfes valores:
3.2 Escaamentos laminas e turtIulenl0 Re < 2.000 Escoamento laminar
Ł000 <Re < 2.400 Escoamento de transiçño
Para definir esses dois tipos dc escoairentos, recorre-se à experiência de Reynol Re > 2.400 Escoamento turbulento
(1883), c¡ue demonstrou a siia existência.
Se)o, por exemplo, um reservatório que contém ‹agua. Um hibo transparente é ligado be-se que o movimento turbulento e variado por natureza, devido ăs flutuaçóes da
reservatório e, iao finn deste, mrna válvula termite a x ariaçño da velocidade de descarga ade em cac4a ponto. Pode-sc, no entanto, muitas x ezex, considerá-lo perinanente, ado-
água. No eixo do Łubo ó injetado um líquido corante do qual se deseja observar o compo t m cada ponto a mćdia das velocidades em mlaçño ao tempo. Esse (ato é comprovado
mento (F-ígura 3.?). Nota-se que ao abrir pouco a válvula, portanto para pequenas veloci ’dca, já que sornente aparclhos muito scnsíveis conseguem indicar as flutuações dos
dev de descar¡qa, Korma-sc um filete reto e continuo de fluido colorido no eixo do tubo (3). va- das propriedades em cada ponto.
abrir niais a v3lv ula (S), o filete cc›meça a apresentar ondulaçües e finalmenfe desapareoti .A maioria dos aparelhos, devido ao fato de apresentarem uma certa inércia na medi- 1|
uma pequena distância do ponto de injeç.ao. Nesse ííltimo caso, homo o ní› c1 (2) continua d cará um valor perrnanente em cada ponto que correspondcr.a exatamente à mćdia
cendo, conclui-se que o fluido colorido é ínțetado, mas, dex•ido a mo ’ïmentos transx•ersais , anteriormente (Figura 3.4).
escoamento, ć totalmente diluído na água do Łubo (3). Esses fatos denotam a existência
dois tipos de escoamentos separados por um cscoamento de trunsição.
Valor médio indicado
(2) (1 i Água ( /, v) •- • - pelo aparelho medidor
i2) Líquïdo colorido de velocidade
ßutuações
(3) Tubo de vidro (diâmetro D)
(4) Pilete de líquido colorido
(5 l Válvula para regulagem
(i) da tempo
(4) velocidade (v)

” in, mesmo que o escoamento seja turbulento, podeiú, em geral, ser admitido como
IN em média nas aplicações.

.. Trajetéria e linha de corrente


.iatória ö o lugar geométrico dos pontos ocupados por uma partícula em instantes
No primeiro caso, em que é observñvel o filete colorido reto e continuo, conclui-m M. Ntite-se que a equação de uma trajetória smá função do ponto Enteral, que indi
as partículas viajam sem agitações transversais, mantendo-se em láminas concêntrjcas,
a partícula, e do tempo. Uma visualização da trajetória será obtida por meio de
as quais rtäo há troca macroscõpica de particular.
afia, com tempo longo de expoaiçäo, de um ßutuante colorido co1ocado num
c a a culas a resentam velocidadeø trariøversais inn ortan
7tj fi Mecånica dos Fluidos
C apitU1 0 I CineMátİCă dOS fluidos ğ 71
flutuante ø,4 Escoamenla unidimensional ou uniforms na seção
Oescoa merito é dİtO unidimensional quando uma ónica coordenada é suficien te
t0 d screver as propriedades do fluido. Para que isso aconteça, é necessário que as propara
prie-
,dades seÌ m constantes eg cada seção (Figura 3.8 ).
Linha de corrente é a línha tangertte aos vetores da velocidade de diferentes paróculas

no mesmo instante. Note-se que, na equação de uma linha de corrente, o tempo näo é uma
va- riável, já que a noção se refere a um certo ínstante.
A vísuahzaçfio pode ser feita łariçarido, por exemplo, serragem em diversos pontos dp,
escoamento e tirando em Seg¡¡iida uma fotografia instantãnea. A serragem irá, nurn pequeno
intervalo de tempo, apresentar um curto espaço percorrido que representará o vetor veloci-
dade no ponto. (j)
A linha de corrente será obtida traçando-se na fotografia a lirtha tangente aos traços
de serragem (Figura 3.6).

V2
(2) (3)a .Na figura, pode-se obser var que em cada seção a velocidade é a mesma, em qual- ër po
(1) (4) .&aÚaçãO aCı l ongo do escoomento. Diz-se, nesse cas, queoescoarnento ó uniíoxme
LC *4
’'seçdes.
traço de Na Figura 3.9 observe-se.um escoamento bidirnensional, em que a variação da veloci-
fQCO scrragem ' •
As linhas de corrente eas trajetórias coincidem geometricamente no regime permanen éfunção das duas coordenadas x e y. Nesse escoamento, o diagrama de velocidades re-
Tubo de corrente é a superfieie de forma tubular formada pelas linhas de corrente que identicamente em pianos paralelos ao plano x,y.
" apóiam numa linha geomćtrica fechada qualquer (Figura 3.7).

(z)
(i)
’’ ’ lînha de
corrente
tinha gconiétrica
l”echada

Propriedades dog tubos de corrente


a) Os tubos de corrente são fixos quando c› regime é permanente. O escoamento no espaço pode ser tridimensional (Figura 3.10).
b) Os tubos de corrente ego impcrmeáveis ä passages de massa, isto é, não existe passages
partículas de fluids› através do tubo de corrente.
A propriedade (a} ó óbvia, jã que, quando o regime é permariente, não há varia-ÇÄO
configuraçño do fluido e de suas propriedades. A propriedade (b) pode ser verificada por
surdo, supondo que uma partícula cruze o tubo de corrente. Para que isso ocorresse, Serra
cessário que o vetor da velocidade fosse oblíquo em relação ao tubo de corrente, p que - ’’’
pode acontecer, pois ełe é formado de linhas de corrente que, por definição, são tangentes
vetores da velocidade.
Essa propriedade é muito importance, pois em regime permanence garantø que aø
.døüas de fiuido que entrant de: mm lads òo. tubo de ia›rrente deveräo øair. do .outro;.
Mecâni¢a dos Fluidos Cap ítuIo Cinemática dcs ïtuidos

É claro que essa expressño só seria verdadeira se a velocidade fosse uniforme na seção.
Vazão — Velocida4e média na seção yø maioria dos casos práticos, o escoamentci não é unidirnensional; no entanto, Ó possível
A vazào cm volume pode ser definida facilmente pelo exemplo da Figura 3.11.
„6bt»r uma expressño do tipo da Equação 3.3 definindo a velocidade média nø seçào.

dA
V — 20 t.

Obviamente, para o cńlculo da vazão, não se pode utilizar a Equaçíao 3.3, pois v ó dife-
ate em cada ponto da seção.
Suponha-se que, estandu a torneira aberfa, seja empurrado o rccipiente da Figura 3.11 Adotando um dA qualqucr no entorno de um ponto em que a velocidade generics ó v,
embaixo dela e simułtaneamente seja disparado o cronûmetro. Admita-se que o recipiente Demo ma Figura 3.13, tern-se:
encha em 10 s. dQ = v dA
Pode-se então dizer que a torneira enche 20 L em 10 s on que a vazão em volume da tor-
2U L Logo, a vazño na seçño de área A serń:
neir ć — 2 L/s.
10 s Q = JJ dA
a
Define-se vazão em volume Q como o volume de fluido que atravessa uma certa seçãö Define-se velocidade média na seçño como uma velocidade uniforme que, subsfîtuída
do escoamento por unidade de tempo.
lugar da velcicidade real, reproduziria ‹3 mesma vaziici no seçñci.
Logo:
As unidades correspondem ă definição: m'/s, L/s, m /h, L/min, on quaiquer outra ' Dessa igualdade, surge a express?au para t› c5tculo da velocidade módia na seção:
unidade de volume ou capacidade por unidade de tempo.
Oxiste uma relação importante entre a vazão em volume e a velocidade do fluido (Figu-
ra 3.12).

&tarminar a velc›cidade média correspt›ndenfe an diagrama de x'elt›cidades n seduir. Supor que nào haja
Nçäo da velocidade segundo a dire(ão normal ao plano da figura (escoamento bidimensinnal).
Suponha-se o fluido em movimento da Figura 3.12.
No intervalo de tempo t, o fluido se desÍoca aŁravés da seção de 5rea A a uma distãncia s.
0 volume de fluido que atravessa a seção de área A no intervalo de tempo t é V = sA.
Logo, a vazão será
mas
Mec8nica dDS Ë)UÏÔ0S

Sendo o diagrama linñar, tein-se v = C, y + C¡, crim C¡ e C, aserem determinados pelas cöndiçÔes de contorrt
¢,; Para y logo

A vëlocidade mad:ia serä dada por.

— vdA= bdy = °y '


AA bh/ h h' 2
.je, por absurdo, Qp, a Q , então em algum ponto interno ao tubo de corrente haveria
ução ou acúmulo de massa.
No diagrarria ä seguir estä represeùtado o resiiltado. forma, a massa específica nesse ponto variaria com o tempo, o que contrariaria a
de regime permanente, Logo:
p,v, A — p2v2A2
é a equação da continuidade para um fluido qualquer em regime permanente.

Assim como se define a vazão em volume, podem ser analogamente definidas as vazÓes em maesa (Qp) e ¡äs escna em regime permanente rio trecho de tubulaçäo da fi ura. J"'ta seçäo (1), tem—se Aj = 2D cm‘, pj
g/m3 e v, = 30.m/s. Ne seçäo (2); A¡ ID kg/m
é.a velc›ridade na seçao (2)?

tmde G = peeo de fluido

Pela Equaçäo 3 5,

O.c:' O - 7 VMA

.dades de azän ers massa seräo kg/s,utin/s kg/h e qualqueroutra que indique mama por unidade de
AS unidades de vazño eiTt pmo sefäo kgf/s, N/s, kgf/he qtialquer outra que indique peso por unidade de for incompressível, então a massa específica na entrada e na saída do volume
mesma. Dessa forma a Equação 3 12 ficará

Equaçâo da continuidade para regime permanente


Seja o escoamento de um fluido pox um tubo de corrente (Figura 3.15). Num tubo
rrertte não pode haver fluxo lateral de massa.
76 Mecžnica doc Fluidos L/ a p i I u i u o ø uii iw i idt› d uus iiuiuuti ø r

A staples observação desse fato permitirá simplificar muitos problemas às vezes com-
EXEMPLO dos para um sisteœa de referência inercial.
OVenturi é um tubo convergente/divergœite, come e nimtrado na figura. Determinar a velocidade na seção miìü,- Vejamos como deterrrùnar a aceleração das partículas de um fluido no caso de regime
(garganta) de área 5crn2, se na seçäo de camada de árœu 2ß m 2 ave lœidade é 2 m/s. O fJuidn ć inc ente e no caso de regime variado.
mpressfvel. 5pja v = v, e, + v,. e, + v è ; a velocidade num sistema cartesiano.
Se o regime for permanente, nem a velocidade nem suas componentes serão função do
Venturi po, sendo somente funções do ponto.

--- Garganta =v(x,y,z)


At v =v(x,yz)
Mas que, como função de função, permite escrever:

_ ßś dx fi dy fi dz
Soiuçòo òx dt i)y dt 8z dt
Pela equaçãn da continuidade:
_ dx dy _ dz
V V Y
dt ’ ’ dt ‘ dt
A = 2 2f' 8 in /s
Logo:
a. , .
Para o caso de diversas entradas e saídas de fluìdo, a Equação 3.12 pode ser generaliza..
—e,
+— e,
a‹ e
da por uma somatória de vazões em massa na entrada (e) e outra na safda (s), isto é, +
ÛV
dv. _
e e,
+— +— Ùz
Se o fluido for incompressíveł e for o mesmo em todas as seçéies, isto ë, se for homog '.
ÛV
iieo, a Equação 3.13 poderá ser generalizada por e, — + e,
Z' ï-Z'z (3.1 Òz
As equações em coordenadas cartesianas ficarão, segundo suas componentes:
Apesar de a Equação 3.J4 só poder chegar a Equação 3.15 quando se tratar de um iìni
fluido, pode-se verificar que é válida também para diversos fluidos, desde que sejam tod
incompressíveis (vide o Exercício 3.7). 8y

3.7 Velocidade e aceleração nos escoament0s de fluidos


Antes de mostrar a determinação das grandezas cínemáticas do item 3.7, convém r
tar al bmma coisa sobre sisternas de referência. Note-se que os sistemas que podem ser uti òx ' òy (3.1Y)
dos são inerciais on em movimento, dependendo da conveniência do problema estudado.
que realmente iriteressa é o movimento relativo entre o fluido e o objeto. Assim, no movimeri bí0 caso de fluido em regime variado, deve-se considerar, em relação às equações 3.17,
de um barco dentro da água, é interessante fixar o sistema ao barco e pensar no fluido em trio a vaxiação com o tempo, ficando as eqiiações:
rriento em tomo dele. Esse é o ponto de vista utilizado quando se testa um modelo de na.
num fanque de provas. Note-se que a noção de regime permartente e variado é função do. a‹
servador ou do sistema de xeferóncia. Assim, um problema de regime variado poderá ser red
zido a um em regime permanente por uma escolha conveniente do sistema de referèncìa.
Seja, por exemplo, o movimento de um barco em água parada. Para um obserrador fit 'a (3.18)
do ä margem do lago, por exemplo, o movimento é variado, pois pontos da dgua que n
certo instant estavam parädos icäo adqulrir uói certo movímento
As equações 3.17 representam a aceleração de transporte, pois indicam a variação da {y = ü N/m") eséoa em regime permaner te com uma vazão de 5 kg¡/s pela seção A de um
locidade somente corre a mudança de posição. retangular de seção.constante de 0,5 m por 1 m. Em uma seção B, o pesn cífico do gãs é
N/m". Qual será a veloéidade média do escoàménto nas seções A e B? (g — 10
Nas equações 3 18, as parcelas $ * , $ e p' representam a ace)eração local, pois irtt . ¿ = 20 m/ s; vg = IO m/s
t ¡j a iomeira ertche de á.qua um tanque, cuja capacidade é 6.lXl0 L, em 1 h ú 4O a vazao
min.
cam a variação da velocidade num certo ponto, somente com o tempo. :¢m volume, em massa ê em peso em unidade du Sl se p„.„ = 1.0(IO kg/ rn e ¡; =
As s 3.18 mostram que as partículas do fluido podem apresentar acele Q < J0“ m'/s; Qp= 1 kg/s; Q„ = 10 N/s
eq
mesmo quando a velocidade é constante em cada ponto com o tempo, pois pode-se ter v :j•jg tubo da figura; d+'temúnar a vazão. em em massa,empesc e a. ve1c›cidade média na. seção
volum
ções de ponto para ponto, conforme pode ser constatado pelas equações 3.17. (j}, eabendo que o fluido ê.água e que A = 10 A2 = 5 c = i.000 kgf m , g = 10 m/s .)
Somente se a velocidade for a mesma em todos os pontos, em qualquer instante, a cm
ração sera nula. Esse fato é muito importante no desenvolvimento da equação da quanÕ
de movimento, que veremos no Capítulo 5.

Num escoamento ito plano Oxy, o campo de velocidades.é dado por v; = 2xt e v,. = y2t. Determinar a a
çào na origem e no ponto P = (1,2) no instante t = 5.s (medidas em em). 1 L/s Qp 1 kg/ i 10 N/s vz II /s
So uçao 2
.ar escoa. num tubo convergente. A firea da maior seção do tubo e 20 cm e a da menor é 10 cm . A mas-
O movimento e variado, pois v, e v, s5o funções do tempo. 3
:igi e9pecífíca.du ar na seçãó (i) é ã,2 kg/ m , enquanto na seçãD (2) é 0,9 kg/m". Sendo a velocidade na.se-
¡io (:1) 10 m/s, determinar as vazões em massa, vulimie, em pe»o e a velocidadé média na eeçào (2).

2 2
a = y2 + 2xt(D) + y t(Zyt). = y* + 2y’ t

.Üm tubo admite ãgua (p -- 1.000 k ) num reservatório com uma vazão. de 20 L/s. No mesmo reser-
3
:vat6rio é bàzido..óleo (p = 800 kg/m ) por outro tubo com uma vazão de 10.L/s. A mistura homogênea
2
a, = 102 x 1 = 102 formada é descarregada por um tudo cuja seção tem uma firea de 3U cm . Determinar a massa específica
cia:.mistura no tubo de descarga e sua velocidade.
2) 2)

óleo

escoamento1a’niinprjde um fluido em condutos circulares, o diagrama de velocidades é


do hequçãov=v
' , onde v é a velocidade no eixo do conduto, R é o raio
R
e r e um raio genéricn para o qual a velocidade v é genérica. Verificar que vp/v = 0,5, onde vp, = :fieocarnigada..dé um tanque.cúbico de 5 m de.aresta por um tubo de 5 cm de diâmetro. A vazfio
s cidade média na seção i é:1p L/a. Detein;ilnar a velocidade de descida óa superfície livre da água do tanque e,
supondcr fivela.variagâo da vazào, determinar quanto tempo o nlvel da ógua lerarã
para.de:scer 20 cm.
Mecânica dos Fluid0s

(3 tanque maior da figura abaixo permanece em nível constante. O es oamento


Os reservatórios da figura sào cübicus. Sao enchidos pelus tubos, respectivamente, em 10€i s e 500 s,
1 quadrada e é bidimensinnal, obedecendo à equaçãõ v = 2 . Sahendó que o tanque (B) tem 1
terminar a velocidade da água na seção A sabendo que o diâmetro do condutõ. nessa seção é 1 e é' totalmente preenchido em 5 segundos e. que o condujo citCulilt tefrl 30 cm de diàmehn,

p) a Vfllncidade média na calha quadrada;


b) a azão no conduto circula de 30 cm de diâ
(A) ' Dg = l m
c) a velocidade máxima na séção do conduta circular dé 30 cm de diârrietrõ.

10 m

D = 30 cm
A ãgua escoa por um conduto que possui dois ramais em derivação. Ct diâmetro do cc›iiduto princ
5cm, respectivamente. O perfd das velocidade no condulo

R,
= 0,Ô2 m / e e v , 0,13 m le; dete.rminar a velocidade rtiédia nn tubó de 5 cm de diâmetro.
raio da eeção A;)
Ó insufladnr de ar da figura a se.guir gera 16.200 m h na seção. (0) cora uma velocidade rriüdia de:9,23
ito/8. Foram medidas Os temperaturas nas seçóes (U), (1) e (2), sendo, rsspectivatnente, Ç = If° C; i = 47º
C ê Ç = 97º C. Admitindo como imposição dr› projeto do sistema que o número de Reynolds nas
seções {1)
e (2) deva ser 10 e sabendo que diâmetro D2 = 80 cm, vq= 8x 10 Os e ‹jue a pressão tem variaçãfi des-
five1nossema,dekrminar:
a odümetvndaseçâo( );
b)":AS VüzÕes ero \’olume em (1) e (2);

D, D,

R9S{l. ' \ = 0,0ó4 m/s


11 O filtro de admissão decombusóvel de uma certa máquina é formado por um elemento porosó
ma de tronco de cone: O combustível liquido penetra no filtro com uma vazão de 10 L/s..A
disb de velocidades na face superior é linear com vq„ = OU m/s. Qual é a vazão de
combushvel que trada pela parede porosa?

OU m; b) Q, 0,624 m3 /s; Q¿ = 5,D21 m /s; cJ Qpj = 0,68 kg/S; Q¿„ = 4,73 kg/e
uema a seguir corresponde à seção longitudinal de um canal de 25 cm de largura. Admitindo es-
bidimeneiõnal e sendo o diagrama de velocidades dado por =30y—y
! ‹m/8}. bem como o. fluido de peso específico: 0,9 N/L e viscosidade. çinematica: 70 est e. g = 10

10 cm
placa

Resp.: a) 26 *; b) 0,Ï 80 "Ñ /m'; c) 66,7 cm / s; d) 0,75 kg / îi.


.15 Nt› sistema da figura, tm-se um único fiuidrF Íncom ressível de v = 0“ m /s e p = 1.0tD kg/m'.
P
a) Qua é o numern de Re nas seções (1 e (4)? Um propulser ñ jato uei+nalkg/q r combusriveJ quando n aviûo voa è veloCidade de 2gD m/s. Sendo
b) Qual é a velocidade média na seçao (2) (m /s)? dadosp = 1,2 kg/m kg/m (na Seçat› 2), Aj = 0,3 m e A2 = 0,2 m2, determinar a velcicidadë dc›s
’) Qu .I é a vaaä ezn vo1um' nas.seçÔes ) e ('4) .(L/s) gares{x ) na seçäo de saida.
d) Qtial é a x-azäo em vnlume na derivaçäri e qual o sentido dci escoärnento? (Indicar no desenhd,
e) Quai é. a vazäo em peso .na seçäo (0)? combustivel
fl Quai ë a velocidade a 1 cm de distdnciä da parede do tubn t4)?
g) Quai é a ten6än de cisalhameritö na pareÖe do conduto da soçñu (2)?

, 2
v=81—
02 s

za/s
Seçäo retangul
3 cru * 2 cin siatema da figura, A = 0,5 m2, p3 =.0,4 kg/ m' e os fluidos säo gases. Dados:
-£eçdo (I): v = 4(1 — (ryR)°l.i Q, =:2 m ls; p, = 0,6 kg/m"

dimensional a .ve. ocidade do p stäo.


b) ri raio da seçäo .(1);
x=6 l—
¡' ) a.minima vismsidade dinâmîca do fluido na seçao (1).
0,035

Respc a) Ref = 3:430; fte¢ = 2.000; b) v„, = 5 m /s; c) Q, =, 1S;9 L/s; Q; = 7,8 L/s, d) @p = 39.S Lls;

\ placa da figura terri uma ãrea de 2 rir“ e espessura desprezível. Entre a placa.e o solo existe ua
que escoa forrnando nm d iag anna ocidades bidimensional dado por v = 2Oy vq„
sidade dinâniica do fluido e IO*2 a velocidade maxima é 2 m ls.
n) Qual é o gladiente de elc›cidade junto ao scilct?
b) Qual é a Ínrça necessária para manter a placa em equilíbrio asiático?
c) Qual e a velociclade média?
d) Fora du contato da placa, o diagrama de velocidades é considerado linear bidimen9iõrial-
CAPfTULO4
/m

Equação da energia para


regime permanente

" ' lntrodnção


12,2 No Capítulo 3 foi introduzida a equação da continuidade. Essa equaçño conclui que,
21 que a hipótesc de regime permanente seja verdadeira, a massa de fluido que fiui por
seçño de um tubo de corrente deve ser idêntica àquela que o abandona por outra seçño
22 uer. Pode-se, entño, fazer um balanço das massas on vazöes em massa entre seçöes de
da ou saída de um certo escc›amcnto. Com base no fato de que a energia não pode ver
}Ø'iada nem destruída, rnas apenas transformada, é possível construir uma equaçño que per-
İ'tträ fazer o balanço das energias, da mesma forma come foi feito para as massas, por meio
equaçäo da continuîdade.
A equação que permits tal balanço chama-se equaçäo da energia e nos perrnitir3, asso-
da à equaçño da confinuidade, resolves iniìnieros problems prntlCDH como, por exemplo:
rminação da potência de múquinas hidráulicas, determinaçño de perdas em escoamento,
ormação de energia etc.
Essa equação envolv e, em geral, mrna série de conceitos novos, e os estudantes de
Mecá- tea dos Fluidos costumam ter certa dificuldade para sua assimilação. Por causa disso,
neste tulo será realizada uma inversãci que poderă parecer conceitua lmente estranha para o
ecedor do assunto, mas que é didaticameritc vúlida. Tal inversão cGnstará da apresenta-
initial de um caso particularíssimo que serò estendido, aos poucos, para o caso geral em
e permanente.
Essa operaçăo visa a uma familiarizaçào dos leitores com alguns dos terrnos que ficarão
I morrnente díluídos e, porłanto, de difícil compreensòo dentro da equação geral.

Tipos de enerąias mesãnicas associadas a mm łìuido


a) Energia potencial (E p )
o estado de energia do sistema devido à sua posição no campo da gravidade em re-
laçfio a um plano horizontal de referência (PHR).
Essa energia é medida pelo potencial de realização de trabalho do sistema.
Seja, por exemplo, um sistema de peso G = mg, cujo centro de gravidade estã a uma
cota z em relação a um PHR (Figura 4.1).
uu 0 i v' Act i Nve uoø i tu iuua
ap ii ui o ü g cquațao oa energia para regime permanence ş a7

CG ou E y, = pdV

d) Energia mecíwica total do f)uido (E)


” Excluinr4o-se energias térmicas e le ando em conta apenas efeitos mecânicos, a ener-
...P.H gia totał de um sistema de fluido será:
.R..
(4.4)
fTlV ’
Mas, pelo que foi dito anteriormente, E = W; lcabo: g- , OU E = mgz + + J pdV
2
E = mgz l4.1J
N‹ te-se que, na equaçño, que serta introduzida posteriorment e, interessará somentp
a diferença das energies potenciais de um ponto a oułro do fluido, de forma que a
SİÇ3O do PHR não alterar.a a soluçúo dos problemas. Isto é, o PHR ć adotado arbiŁrø .3 Equaçäo de Bernaulli
riamente, conforrne a convcniência da soluçño do problema. Conforms foi citado na introditçäo, a equação da energia geral serń construída aos pou-
b) Energia cinética (E ,) , p¡trŁindu-se de uma equação mais simples, válida somente para Tuna sćrie de hipúteses
E o estado de energia determinado pelo movimento do fluido. Seja um sistema lificadoras.
É óbv5o que cada hipótese admitida cria um afastamcmka entre os resultados obtidos pela
d ção e us observados na prática. A equação de Bemoulli, dc\'ido ao grande número de hipćote-
Massa fT¡ e velocidade v; a energia cinótica serã dad a por:
“ simplificadoras, dificilmenłe podem produzir resultados compaÒveis com a realidade. No en-
, é de importância fundamental, seja conceitualmente, seja homo alicerce da equaçiao geral,
2 ærá construída pela eliminnçño gradual das hipóteses da equaç3o de Bemoulli e pela intrrfiti-
dos termos neccwsäricis, para que a equaçćao represents com exatidão os fenômenos naturais.
CG As hipóteses simplificad‹ ras sño:
a) regime permanente;
b) sem máquina no trecho de esconmento em estudo. Entenda-se por máquina quol-
c) Energia de quer dispositivo mecânico que forneça on retire energia do fíuido, na forma de tra-
energia corresponds ao trabalho potencial das forças de pressão que atuam balho. As que fornecem energia ao Cuido serão denominadas ’bombas’ e as que
escoamento do fluido. extraem energia do fluido, ‘turbinas’;
Seja, por exemplo, ‹a tubo de corrente da Figura 4.3. c) sem perdas por atrito no escoamento do fluido ou fłuido ideal;
Admitindo que a pressão seja uniforms na seção, entño a força aplicada pelo flui d) propnedades uniformes nas seçöes;
externo no fluido do tubo de corrente, na interface de área A, será F— pA. No interv e) fluido incompressívol;
lo de tempo dt, o fluido irá se deslocar de um ds, sob a ação da força F, produzín Ü sem trocas de calor.
um trabalho:
dW = Fds = pAds — pdV Pelas hipóteses (b), (c) e (I) exclui-se que no łrecho de escoamento em estudo seja fome-
on retirada energia do fluic4o.
ä O tubo de corrente da Figura 4.4, entre as seçöes (1) e (2).
- -“- - ” “ ' Pz (2)
de . *^i *z

dt
dV, !'
dm,
dV
F — pA dt

PHR
Por definîção: dW = dE ,
e portanto: dEp — (4.g Deixando passar um intervalo de tempo dt, uma massa infinitesimal dm, de fluido a mon-
pdV
-ga B IvIG. arH ü:u‹/.s. rl U.luU.s
.ü. a p i I u i a 4 ş zguațao oa energia para regime permanence. g is

+ dm,
:Urria ribservação importante é que, sendo z uma cota,.então será medida em uriidade de
2 'pJimènto (por exemplar, ear metros); logo, tnnto v'/2g como p /y também serão medidos
Na seção i2), uma massa drn2 do fluiòo que pertencia ao trecho (1)-(2) esc£ta para İora,.1 a forma. Não deve o leitor esquecer que, apesar diss:›, cada urna das parcelas da Equação
vando a sua energia: @¡n o significado,de energia por iinidade de peso.
2.5 óo Ca Ítu)O 2 a !carga .de pressäo foi definida como.sendo h
dm a energia de pressão por unidäòe de peso ć a própria carga de pressão. Por ana-
;d
.v *P 2 , serão denöminñdas.
2 V
Como pelas hipoteses (b), (c) e (f) nào se fomec €* . nem se retira energia do fluido, p *” ;i, - carga potencial
que o:regime Seja permanente ć.riêcessäriri quë.no trecho (1}-(2) não hajia Vaî"iação de ener
o que implica obrigatoriameñte que:
- carga da velocidade ou.carga cinëtica
dEj = dE 2 .ou
/Observe-se que a palavra ’carga’ substitui ia expressäo ‘energia por unidade de peso’.
dm i
dm , gz, + drn 2. v
2 2 + Fazendo: H= + ' +z
dm dm
e P ortanto d = , tern-se: onde: H =..ener.gia .totãl por unidade.de peso numa seçño on carga. łotal na seção.
’ Com a noção de carga total, a. Equação 4.6 poderá.ser escrita simbolicamente:
dm , v} p, dm v H, = H,: (4.7)
dm , gz + drñ , — dm
:Essa equaçño poderá s:er enunciada da seguinte .forma: Sr, crtf re dfïd5 SfÇĞfi.* ffO 6Sf 'fłfffPłłfÖ,
Como ö fluido é incompressível, p, — p2.e; como ø regime é permanente, dm, = dm„ ox
tanło: , citłdo os curias totais se m‹inter.ão. constantes em qualquer seçïlo, não luivendo tieni ganÍios them
.dë targa.
2p
gz,.+
Di Vidindo a equação por g e lembrando que y— pg, tern-se:
e as pîoprìedades uni fnzmes nas seçÒcs. A ażen (Î) é 2Uenquantö..a da.garganta.(2) 10

z, + 2g 2ğy :fiiù,..dica o dësriível mostrado.na figura. Pede-se a vazão da.3gm que.escoa Qelo Venhtrí. (\ø , = I O.í ßG NJm ’)

A Equação 4.6 é a equaçúo de Bernoulli, que permits relacionar cotas, velocidăd


pressões entre duas seçÖes do escoamento do fluido. A seguir, sera indicado ö signifi
dos termos dessa equ ção.

z= "
- ':’ = energia potenciøl por unidade de peso ou energia põtencial etc *! HtÖ
-.-.- . . ........ .... ...-.-.-.-.-. . . . . . . .....-.-.- -.-.-. . . ... ....... - -.-.-. .-.-. . .....-.-. -.
G partícula de peso unitário
mg

2g2gm2GG nergia cinetiCa pör unidade de peso öu energia cinética, H2 O h - 10 cm


. Hg
uma partícula de peso unitário

= energia de prëssão por unidade de peso on energia de pressão


parócula de peso unitário

Note-se, então, que a Equação 4.6 express . que ao penëtrar por (1) uirta..partItula ,
peso unitário, ä qual estão associadas
artícula òe peso uni ário
Oscentros geométricos das seçÕes (1) e (2) têm 8 mesrria cota z, qualquer que seja o PHR adotado. dessa
Como, por enquanto, subsiste a hipótese de fluido incompressível, para facilidade de
ma, pode-se escrever: , será denominada bomba’ qualquer máquina que forneça energia ao fluido e
' p', qualquer máquina que retire energia dele.
2g y 'Vejamos a alteração na equação do item 4.3 ao introduzir uma máquina entre as seções
@) ;gura 4.5).
O segundo membro dmsa expressão pc›de ser determinado pelo manômetro diferenÕal instalado, mas antes ’
intereesantenotar que, pela equação da cnntinuidade, sendo A < A„ tem-se v > v„ecamoaenergia Óriética a
ta de(1) para (2), a energia de pressão deverã diminuir para que a sono seja constante. Essa observação explica
o
quê de o manómetm estor desniveladu da esrpierda para a direita, i que p¡ > p2. Partindo do centm geométrico.” M
seção (1) e desprezando os trechos comims aos dois ramos do maníímetrn, a equaçfio manométrica ficará:
Hz

p — p, - l 136.000— 10,fFY))X 0.1 - 12.6(ID Nfm' . ’',

v, — v, 1 2 600 _ 1 2
’ 'H,
2g y lü.0LKI.= 1,26 rn
Ou, adotando g = 10 m/s2,
i enáo houvesse máquina, sabe-se que, válidas as hipõ do item 4.3, valeria a Equação 4.7
H,=H,
Como a equação da energia conduz a uma equaçao com duas incúgrtitas, haverá necessidadg de outra gq energia por unidade de peso do fluido em (1) é igual à energia por unidade de peso
ã
ção que relacincie as velocidades, que é a equaçÚB dii continuidade. I’eÍa equnçàp da continuidade: nu a carga total em (1) é igual à carga total em (2).
i' Dz a máquina for uma bomba, o fiuido receberá um acréscimo de energia tal que H, > H,.
v¡A, = vzA para restabelecer a igualdade, deverá ser somada ao primeiro membro a energia recebi-
unidade de peso do fluido na máquina.
g : H, + HB = H (4.8)
Aparcela Hb é chamada ’carga ou altura inanométrica da bomba’ e representa a energia
- •L8 rn/s a à umidade de peso elo fluido que passa pela bomba.
a máquina (or ilTniã tlirbirfa HJ W Hz P° s , por definição, a turbina reúra energia do
. Para restabelecer a igualdade, tem-se:
H,— H, = H, l- )
prtde HT — ‘carga ou altura rrlanramétrica da turbina’ ou energia retirada da unidade de
Note-se que o problema foi resolvido com o auxilio da equação da energia (Bem
do fluido pela turbina. manométrica da máquina será
da equação da.continuidade. Tal fato acontecerá em quase todos os problemas, dev Como se deseja estabelecer uma equação geral, a carga
portanto, o leitor estar bastante familiarizado com os capítulos 3 e 4 para que não tenha por HM e as equaçóes 4.8 e 4.9 poderão ser escritas de forma ttnica
culdades na sequência do estudo. como: (4.10)
H + H = H2
4.4 Equação da energia e presença de uma máquina = H se a máquina for uma bomba;
Hp =—HT se a máquina for uma turbina.
Como foi explicado na Introduçao (item 4.1), a equação do item 4.3 será completada :-A Equação 4.10 é a que considera a pTesença de uma máquina no es oamentoenM eas
dualmente, eliminando as hipótese impostas para se chegar ã equação geral. Em outras (1) e(2)em estudo. Lembrando os significados de H, e HZ, essa equaçãoó esD ítaassUn:
lavras, neste item e nos próximos, serão retiradas aos poucos as hipóteses impostas no í to, o qual t
4.3 que restringem o uso da equação. forneça r
Neste item 4.4 serão mantidas todas as hipóteses do item 4.3, mas raciocinam ou retire a
presença de uma rrtãquina atuando entre as seções (1) e (2) do tubo de corrente. energia b
Máquina, para efeito deste estudo, serã qualquer dispositivo introduzido no dele„ na a
forma de l
ho. A maneira de func’ P2
‹fa máqiJirta não intereasarã por eriquantoi, anÓp aumente ‹nmfiâua‹preser›ça:efv4a 4 — +H,= — +z +— (4.11)
2g 2
92 ğ Mecănica doś Fluidos. C a p í İ u I o .4 ğ Equaçäo..da energia para regime perrnânerte B3

p¡pcaso da presença de uma máquina, verińcou-se que a.enerğia forñecida on retirada :do
4.5 Potêiiia da máquina s noçäo de reidiżenlo [carga manornétrića). Logo, nesse caso, a potên-
Antes de definir a potência da móquìna, será definida a ’pötênciã do fluido’. rentë ao fluidö será däda por:
Note-se que potência, por definição, é o trabalho por unidade de tempo.
Como o trabalho é uma energia mecâriica, podemoš genëralizar definindo poté “ N=yQH
como sendo qualquer energia mecânica por uñidade de tempo e, daqui para a frente; será
presentado pelo símbolo N. casö dë umä bomba: N = QHB (4.J4)

Dessa formä: _ enerØamecânicá .de uina Łurbina: M = yQHT . (4.15)


N tmpo
‘pte-se que, no caso da transmissào de potência, seinpre existem perdas e, portanto, ä
ou eqtiivalentemente: a mecàniea peso recebida ou cedida pelo fluido não coincide com a potencia da máquina, que é defi-
X
peso tempo o sendo a .potëncia no seu eixo.
A energia por unidaÔe de peso já foi definida anteriormente e foi denominado ’carga’ p tência de uma bomba sera indicada por Nø eë ilustrada esquematicamente na £igu-
o peso por unidade de tempo é a v-azão em peso.
Dessa fórma N = carga x Qp @ potência Nø, no caso do deseriho, coincidiria com a potência òo motor, mas nem sem-
Pela EquaSão3.10: N= yQ x carga œołor é ligado diretamente ao eixo, poÖendo existir a1gum elements de transmissão
oque perdas.
Pela Equação 4.13, observa-se que, para calendar a potência referente an fluido, ctev
muitiplicar o peso espeeífico dele pela vazão em volume e peia sua energia por urtidade. N = y Q Hp —+ pntêoiia webidø
peso on carga. pelo fluido ao passar
pela bomba
Logo:
NB pötència õa bomba
or dispdnivel no
st õ:da eiio da bomba:
EXEMPLO .bomba
CalcuÍar a°pr›ićncia dÖ jato de um fluidn descarregado no ambiente .pnr um bocal. Dados:. v¡ - velocidade.
jatn; A, = ärea:dn jato; -y = pests esp fico do fluido.

A, o qüe foi dito anteriormente; N < Mø devido äs perdas na transmissäo da potëncia ao


.quë se devem principalmente a atritos, mas que:aqui não seräo: analisadas.
e-se rendimento de uma bomba (r¡q) cömo a relaçãn eriŁre a pote“ricia recêbida pelö
fi \a Jomecida pelo eixo.

So.luçãö.
(4.16)
A cargo ou a energia do ¡ało per unidade de pelo ë dada pör:

(4.17)

Passando o PHR no centre do bocal, z, = Ö.'Como o jato é descarregad .à piessão,atmosférica, sua pT


tiva seró nulò, iitö ë; p; = 0. lease da turbiTta é ilustradö pela Figura 4.7.
N = y Q HT —+ potência cedida pelo
Lúgö.- H¡ fluido ă turbina
2g
.o què significa que .o: jato sć tern cärga ciné'öca.
NT —r potênC ia da turbipa ou
’ disponível no eixo da turbine
Pela Equaçñn 4.13: N , = y Qj H,
04 ğ MecãnÏw dos Flúidòs
C à ğ í t u I Ö. 4 l ŁğUÂ a0 kg. enč rgm parB F0tjIi›1 y5r irląnernø g yg

Define-se rendiiriento de uma turbina (r¡T) como a relação entre a potência da. tu bina:
potência cedida pelo fluido:
_ Q _10x 10”
- 10 m,'s
4. lOxl0
’ËO’ O: N T = N$ T = y Q H T rJ T I-ł, = '0 + Ö + 2íł = 20 m
As unidades de potência sãp dadas pOP uiÚdade de trabalho por unidade deteœp
SI: N:m/s = J/s — W (watt) l kgm /s = 9;g W Ht.=u.+ 10 m
MK*S: kgf.rrt/s = kgm/s 2x 10
Outras urtidades sño o CV (cavalo-vapor) e o HP (horse pouiør).
1 CV = 75. kgm /s = 735:W
1 HP = 1,014 CV
. ía tÖmeclda pylo fluído ú turhind:

EXEMPLO N= H : = 10‘ x 10.x 10 ' x

'' , .'W reservatÒrio de grandes dime•nsÕes óa figura fom.ccc ciä dă turbina cr›m a nc›iä‹› dè rendirrento:
L/s. Verificar se a mãc{u ä instaladn é bomba
5upor fluido. ideal.

.€lbserve que, pela equação de Bemoulli, calcula-se a potència posta em jogo pelo fluido. A
”’ t realmente aprovei€ada: peld tørbind ć memor, como se pocle verificar pelo resuJtadø.

£quaşão da energia para fluido réal


Nëste item seră retirada a hipótese de fluido ideal; logo, ser4o considerados øs atritos in-
ho escoainento do fluido. Sño maritidas as hipćiteses de regime permanente, fluido in-
“vel, propriedades uniiormes na seção e sem trocas de calor induzidas. Esta úlŁima
cä que não existe uma troca de calor provocaÕa proposîtalmente; no entanto, ao se cor»ii-
oś iitritos no escoamento do fluido, dex•e-se imaginar que haverá uma perda de calor do
pärap ambiente camada pelos próprios atritos. Corrio ser4 visto a seguir, a construção
.ComO o fl uide é:cc›nsiderad,o ideal, P *' se aplica r a equaçã.n de Bemoulli entre as seçües (1).e (2),.lembr . açfio da energia pode ser realizada sem se falar, explicítamente, dessa perda de całor.
que entre as duas:ex›ste a ruáquina M. Mesmo.que e› r.eservatf›rics da esqùerda não Seja a níx el ćÒnstanttj
Lża"eqiiaçãö de Bernoulli sabë-se qtte, ie o fluido fosse perfeito, H I = H, (Fi a4.B

Lopqi.dčnfrÔ...de nut ceitö intervalü:de tempü pöde-se cortsiderar que.'o seu nível G constante› mantenćlö . ..
forma a hipõtese de regime permanente. 1.embre o leitor:que, todas as veżes tout se mencioriai ’teseivató
grandes dim.ensÕes’, cola hipöte/sè.;v vólidø e,' niais qùe isso, po.dè-be considërär.:a velocidade dn iluidó'flm. i (1) C2)

ł4, =% + + z,
F¡e,'rio.‹éntantö, höuver atritös.no trärisportê dó fluido, entre as .seiöes (1) e (2) häverä

so tar no segundo membro ä eriër-


Adcifiando ö PHn na baee dn éeservatório (1), tern-se: .P
:e.
CapiIuIo 4 I Equaçao da energia para regime permanente g 97

Como H p„ ' H, — H, e como H, e H2 Rao chamados cargas totais, H q, , é denomina o Ht > H¡, concliii-se que o escoamento terú o sentid de (2) para (1) ou de baixo para cima, sendo a mú-
’perda de carga’. ’ ,. Obç jamente, uma bomb a.
Se for considerada também a presença de uma mäquina entre (1) e (2), a equaçãp que-se agora a er¡uação da energia entre as seções (4) e (1), que corn preendem a bomba. kembrar que a
energia ficará: ão deve Ser eSCrtta no senÓdo do escoamentu.
H +Hq= H, +H ,

(4. H, = %- + - — + z, = D
2
V
+ z 2 + H q, 2 (4.
ou + z , +HM =
*8 Y 2g H, =24 m (j3 calculado)
y
Da Equação 4.19 deve-se notar que, no escoamento de um fluido real entre duas H„ = 2 m
unde não existe máquina, a energia é sempre decrescente no sentido do escoarnento, isto é, a H = H, — H + Hq, , — 24— 0 + 2 = 2f› m > ii
ga total a montante é sempre maior que a de jusante, desde que năo haja mãquina entre as d -se que a máquina é uma bombs, jń que a carga manumćtrica resulłou positive
A potência dissipada pelos atritc›s é facilmente calculável raciocinando da mesma m
que para o cälculo eta potência do fluido. A potência dissipada on perdida por atrito poderá N 7 QH 10 x 10 x 10 x 26
' — 3' 47 kW
pb ‘ O,75 " 1.UDD
calculada por:
Ña instalaçio da figura, a mfiquina è uma bomba e o fluido é egua. A bnmba tern uma potëncia de 5 kW e
gem rendimento ć 8 */i›. A agm é descarregada ă atmosfera c‹›m uma velocidade de 5 m /s pela tubo cuja
gyga da seçău ë CLI ¢m . Dcterminar • Perc4n de carga dc› fluido eritre (1) e (2) e a pofencin dissipada an ton-
go da tubulação. y = 1fl N /na ; g = lU m /s°.
EHEKfPŁOS
t 1)
1) Na instalação da figura, verificar se a máQuina ć uma bomba on mrna turbina e determinar sua pofèriÖą,. •,
bendo que seu rendimento ë 75%». 5abe—se que pressão indica da pnr ummænômobcbsMadona
2
é 0,16 MT'a, a vazău é 10 L/s, a úrea da se‹;àn dos tubes ê TO cm e a perda cłe carga entre as sc'çóes (J
5m
Nâoêdadoosuüdodoecuamentoyqą,=l0N/m\g=10ms

î0m
0.1 6 MPa
'' H, = 0+ U +ü = 5 m
2g
4m 5*
H,=—+—+z + 0 + 0 = t,2ü m
(5) (4) PHR 2g 2 " 2 x t0

Soluçào 0,8 x ix J0^


Dev'e ser notado, inicialmenfe, que a seçúo (4) é o níveł do reservatório inferior sem incluír a parte in
H,= = 80 m
TOO x 5x 1Dx 10“
tubo, )ó qtie nesta não se conhece a pressão.
Sabe-se que o escoamento acontecerfi no senÛdo dam cargas decrescentes, num trecho onde não existe
na. Para veriíicar n sentidu, seräca calculadas as cargas nas seçoes (1) e (2).
- I .ł. z, = 0 + 0 +2t=24
m
7 2g

Hz' — * + ^z 10x 1B
7 #8

A2 J0x JO 3
.' " Biagrama de
velocidaêas näo-
unitorine na seşăo
. fYt4 agora, uma
dashipóteses impostas
foi referente a
escoamento uniforme;
entretanto,
to principio ‹la
aderènÕat o
diagrøma de
vélncidades näo
sërd urüforme na
seçäõ.
98 ğ Mecânica dos Fluidos Cä ğ ítuIo 4 É Equaçăo da energia para regime permanence s 9B

Será verificado c ue esse fato causa urn a alferação no termo q$ dv equaçãci dv eve ' ÿ necessário, portanto, que se ùitroduza um coeficiente de correção para provocar
a ' dade das expressöes. Logo:
que foi obtido com a hipótese de escoamento uniforms na seção. pv$ A
Obviamente, se o diagrama de velocidades nào for uniforms, existirń uma velocid 2 dA = ct
distinta em cada ponto da seção (Figura 4.9). 2
0 termo v ‘/2g näo terá mais significado, já que na seçào cm estudo existem infinitas o, denominado ’coeficiente da energia cinética’, é o fator que provoca a igualdade das
locidades diferentes. expressões e pode ser determinado pela Equaçäo 4.23:

dA
' pv A 2

(4.24) '
”• dm
dt ' Tendo a definiçño de Ct, o fluxo da energia cinćtica pode ser escrita:
A
c=« (4.25)
É possível utilizar a idéia de velocidade média na seção dcfinida no Capítulo 3. ,,
rëm, será verificado a seguir que o termo da energia cinética, escrita com a velocidade energia cinética
dia, necessitar á dø um coeficiente de correção. Para isso, fluxo da energia cinética’ as C e o termo da equaçào da energia corresponde à energia cinütica
- tempo
será definido como sendo a energia cinética que atravessa uma seção do escoamento ade de peso. Logo:
unidade de tempo.
Na Figura 4.9 será calciilada a energia cinética que, no intervals de tempo dt, atrav ;, energia cinética
um dA da seçño de área A. energia cinética energia cinética tempo tempo
peso — pest x
tempo peso
tempo
Logo, o fluxo da energia cinética através do dA serä: Peso
dmv 2 = Qq on vazão em peso, obtëm-se:
q' Tempo
dC—
2dt pv /„ A
Mas dm/ dt ć a x'azão em massa através do cfA. Logo: energia cinética C _° p•
dm pelo Qø pgv„, A 2g
= dQ„ = pdQ = pvdA
dt .LOØo, a Equação 4.21 deverá ser escrita:

e, portanto, a, ”’ +— + z,+H =u,


dC = pvdA + z , + Hp , (4.26)
2 2g y ,

edu P>’' (4 leamente:


dC= dA
Z V¡ p, V2 QP;

Para obter o fluxo da energia atravčs deg toda a área A, deve-se integral a Equação 4. +—+z,+H -Œ, (4.27)
2g y
C=J dA
que iã pr esenç čt de lx implic it qu £• Vt e v são a8 velocidades médias nas seções
Adotando a velocidade média na seção e supondo p = c'° em ecus pontos, pode ser ve (1) e
dO que:
Site rzé fùnção eomenæ do diagrama de velocidades e será tanto otaîor que.a
« quanto mais este últÎfTtO se afastar do diagrams uniforme.
Mecânica dos Fluidos L• ü g I I U 1 0 4

Em tubos de seção circular, sendo o escoamento laminar, vnle o diagrama v — v p„ em cada seção.

r ' No caso da presença de máquina e de perdas por atrito, teremos, pela Figura 4.11:
e, nesse caso, ri = 2, e se o escoamento for turbulento, v = v 1—— , sendo a & 1. Nes
pp N„
condições, sempre que Re > 2.400, em tubos, pode-se adotar a equação da energia na foriy,
apresentada na Equação 4.21, em vez da apresentada na Equação 4.27, jã que o - 1. Note-
(2e)
que este ú o caso mais comum na prática da engenharia. (Vide exercícios 4.23 e 4.24, associa
dos aos exercícios 3.1 e 3.2, respectivamente.)
A Equação 4.27 é o equoçõo válida, sem nenhuma restrição, quando o regime é perm
nente, o fluido é incompressível e sem trocas de calor ou fenômenos térmicos.
Trata-se, portanto, da equação de uso mais freqüente nas aplicações que envolvem flui
dos incompressíveis, isto é, líquidos ou até gases, desde que a variação da massa especíhca
longo do escoamento seja desprezível.

Equação da energia para diversas entradas e saídas e escoamento e % seró positivo ou negativo, dependendo de a máquina ser bomba ou turbina, e N =
reyime perx›anente de um fluido incompressível, sem trocas de calor conforme foi visto anteriormente.
Ao longo de todo o capítulo, raciocinou com apenas uma entrada e uma saída jQH
tubo de corrente. Com a base dada, o próprio leitor poderia verificar as alterações na equaç ha somatória, Q e H referem-se a cada trecho do escoamento.
para um caso era que o número de entradas e saídas fosse maior. No entanto, será aqui de
minada essa equação, de grande utilidade em muitos problemas.
Mantidas as hipóteses da equação de Bemoulli (item 4.3), na Figura 4.10, a energia q
penetra no sistema pelas entradas deve coincidir com a que o abandona pelas saídas no mi
mo intervalo de tempo t, para que o regime seja permanente. !fema da figura, ós reservatórios são de i;randés dimensões. O reservatório X alimenta o sistema cc›rn 20
á:ê feservatôrio Y é alimentado pelo sistema com 7fi L/s. A potência da bomba Ú 2 kW e o seu rendimento,
,- Todgg as tubulações têm 62 mm de diâmetro e as perdas de carga sao: H„ , = 2 m; =l m e
Hp, ,
:• 4 m. O fhiido ê água (J = 10 N/m'}. Pede-se;
Cia dissipada na instalação;
(2e)
;oJta da Seção (3) em relação ao centro da bomba.

onde: e = entradas
s — saídas
Dividindo a Equação 4.28 pelo intervalo de tempo em que as energias que entrar.
saíram foram computadas, obtém-se
Z. ZOE / t ,tação da continuidade:
e lembrando que a energia do fluido por unidade de tempo representa a potência do fluiii
1B2 I Mecãnica dos Fluidos

b› Z .°"*l1+ N = H + N„„
(2)

atnto

cnde: „x = lJ

z,¡ - 2 m, ad‹itando-se o PHR no níx'e1 pa bomba.


Luke›, H„ - 2 rn.

H,=’ + +„ onde z,=n, p;-U


o Nesse caso, o atrito proc oca uma tendûncia de aquecimento do fìuido; mas, diruite da hips
te a‹› longo do escoamento, deve-se super que haverá umo troca de calor entre o
= 4. 14 m lb ' o eo meio. Como o calor ë mrna energia que flui, o sentido do seu fluxo serú indicado por
um
e,rupoidwm;=Œ, . Considera-se o calor pcisitivo quandt› é fomecido an sisfema e negative em caso contrário.
.i índicando por q o calos trocado por unidade de peso, tern-se:
H , = ’' - 0.56 m
0 quando fornecido ao fluido;
. '0 quando retirado do fluido.
Ê óbvio que o calor gerado pełos atritos ê sernprü perdido pelo fluido e, portents›, pela
convenção, será sempre ncgativo.
Logo, como a perda de carga e um termo positivo, tern-se nesse caso:

' Vamos supor agora que o escoamento› fosse adiabático, isto é, sern trocas de calc r. Nesse
l It‘ x 2i) iIi x * + l ,f, x 11)' = I it" I 2,s x l0*' x I).s6 + 1 (ł‘ x 7.5 ^ 1 tl h + U.8?fi I II , como não ć trocado calor entre as seçóes (1) e (2), haveria ao longo do escoamento um
ecimento provocado pełci aŁrito ( Figura 4.13).

4.g ini»rpretação da perda de carga


A cxistüncia de atrito no escoamento do fluido provoca uma dissipaçño de energia que,
unidade de peso, ć computada mafematicamente na Equaçño 4.27 pela perda de carga Hg, ,.
Nc›te-se que a idëia de perda de carga č introduzida para balanceor atquação,semo Hi
jetivo de procurar explicor o parûdeiro c4a energia que vai sendo perdida p€'lti fluido ao lori
T,
do sen escoamento.
Observe-se tarnbć•in que, a essa altura, ainda sño vigcntes as hipóteses de fluido
pressíx-el (p = ) e da ausência de trocas induzidas de calor. O aumento da temperature do fluido denota um aumento de sua energia térmica on in-
Conclui-se, portanto, que a idéia de perda de carga estã ligada a essay hipóteses eque, k. Ífidicarernos essa energia por unidade de peso por i e, na ausencia de outros fencime-
elas falharem, esse termo da ec uação da energia dex’eră ser introduzido e iriterpretado de o será proporcional a T. Logo:
era maneira. _ "e
É evidente que, entrapdo em detalhes, a de carga, provocada
efeitos pelo
térmicos, efeİtO
que mec’’
deverão ser’’ T (4.33)
perda
do aŁrito no escc›amento do fluido, acabará recaindo em
vados em consideração na sua interpretação. 'e específico do fluido = calor necessário para que a unidade de massa do fluido
Para facilitar a compreensão, vamos observar dois casos isolados que na prática aeon Uma variação de temperatura de um gran.
cem simultaneamente. Vamos supor, em priineiro lugar, que o escoamerito fosse isotë A aeeleração da gravidade g aparece pelo fato de ce set definido por unidade de massa e
(Figura 4.12). .. * unidade de peso.
Como, devido ao atrito, T2 T„ entdo ÿ > i„ denotando o aumento de energia térmica do
1B4 Me¢àni¢a dos Fluidos uapitu1 0 4 B Lquaçao aa energia para regime permanente g iua

Pelo principio da conseo•ação da energia, o aumento de energia térmica do fluido dev ( Tz‘ T ' 0 0(148‘C
rá ser acompanhado por uma diminuição da energia mecânica, cujo total é representado per resultado mostra que seria impossível detectar a perda de carga pela medida da variação da temperatura
carga H; logo, se fluido.
i, > i, =r H , < H,
Na realidade, deve ser lembrado que: @ negati\ o é conseqüência do fato de que o calor é perdido pelo úmido. Fluxr› de calor é o calor trocado
, unidade de tempo.
* P
H- +— + z q = cator/peso
2g y éflor _ calor peso
Fluxo de calor =
tempo peso tempo
Assim, y.— z, é função apenas das cotas das seções (l) e (2).
Por outro lado, Fluxo de calor = q x @; = q
*t— Q 2 pois, por se tratar de um fluido incompressível
A, e v' A2 auto: rluxo de calor =—2 x 10 x 5 x lO*’ =W
Q = Q2, e, portanto, v, e v são funções geométricas das áreas das seções. Conclui-se, ass’
que o aumento da energia térmica só pode ser realizado à custa de uma diminuição co Fluxo de calor - —100 W
pondente da energia de pressão.
Logo, nesse caso, a perda de carga deverá ser interpretada pelo aumento da energia ” 2gy‘ 2gy
mica ou por uma perda de energia de pressão, reduzindo-se, portanto, o conteúdo de ener ’;
o o tubc é horiz.ontal, z2 — z 1 = D.
mecânica do fluido. Nesse caso:
C amo tem seção constante,
Há , 2 = i 2 — i , = — (T, — T ) 2g 2g

Logo, quando se interpretam apenas os fenômenos mecânicos do escoamento de


fluido incompressível, o aumento da energia térmica, provocado pelos atritos, é incluído p - p¡ = 10' x 2 - 20
perdas mecânicas, interpretadas globalmente pela ’perda de carga’. kPa
Em regime permanente, o escoamento não mrá nem adiabãtico nem isotérmico e have
uma simultaneidade de trocas de calor e variação de temperatura entre uma seção e ou
devido aos atritos, de forma que: 10 Equação da energia geral para regime permanente
A Equação 4.27 só é válida se o fluido for incompressíve) e sem trocas reduzidas de ca-
Note-se que a troca de calor devida aos atritos é considerada natural e não induzida, pelo
Apesar da coerência da Equação 4.35, nào será possível obter a perda de carga numeri foi exposto no item 4.9.
mente, pe)a medida de seus efeitos térmicos, devido ao fato de que estes, sendo muito peq A Equação 4.27 é, portanto, válida para líquidos, mas pode ser válida tambem para ga-
nos, são difíceis de avaliar. Logo, a Equação 4.35 deve ser interpretada apenas conceitualmen
sem o objetivo de uso para o cálculo da perda de carga, que será mostrado por outros meios , desde que no seu escoamento as variações da densidade sejam desprezíveís (p z m).
Capítulo 7. Não será aqui justificado, mas pode-se verificar que a hipótese de fluido incompressível
e ser mantid r desde que o número de Mach do fluido seja menor que 0,2.
Define-se número de Mach ( como sendo a relação entre a velocidade do fluido (v) e a
EXEMPLO ' ’dade do som (c) numa certa seção do escoamento. Logo: 'M = g.
Água escoa numa tubulaçfin horizontal de 5 cm de diâmetro corri uma vazão de 5 L/s. A perda de carga rt
trecho de 10 m é 2 m Dessa forma, sempre que < 0,2, é possíx-el utilizar as equações válidas para fluidos in-
a) Supondo o escoamento adiabático, qual seria a variação de temperatura entre as duas seções?
p essíveis, como, por exemplo, as equações 4.27 e 3.13.
b) Supondo o escoamento isôtérmico, qual seria o fluxo de calor para o ambiente?
Quando o fluido for compressível e houver trocas induzidas de calor, não seró mais pos-
c) Qual é a queda de pressão entre as duas seções? Tel ignorar as energias térmicas, que passam a desempenhar um papel importante na inter-
Dados 7 - 1D' N /m'; g = 10 m/s 2; = 4,186 kJ/kg.°C; • ração dos fenômenos. Poe outro lado, a existência de troca de calor induzida e a variação
. riergia térmica causada por essa troca fazem com que não seja mais possível observar a
a de carga, jã que no global é causadora também de variação de energia interna e de
a) H ( T2 - Tt )
tro-
Õe calor. Em outros palavras. nessas condições:
-T
Há, {ig—i, )-q
i no p iviecutuca um ri murs L• â # I t U I U '¥ g EÇUãÇao aa energia para regtme permanente 1 157

Por causa disso, na equação da energia, vúlida para fluidos compressíveis e com efei
termicos, o balanço das energias deve ser feito considerando a vatiaqào da energia térmica e
calor, sem destacar a perda de carga que, de certa forma, torna-se irreconhecível ou, em
tras palavras, fica englobada nos efeitos térmicos. ”-t Determinar a velocidade do jafp ato líquido no orificio dn tanque de gran4Cs dimensões da figLtra. Uon-
siderar (luido ideal.
(2)
H,

(1) • ‘

Logo: H, + i + H„, +q = H; + i, {4. Supondci fluido ideal, mostrar que os jatos de dnis orifícios na parede de um tanque interceptamm
_ num mesmo ponto sobre um plann, quê passa pela base do tanque, se o nível do liquido acima do nri€icio
su- perior é igual à altura do orifício irderior acima da baee.
Note-se que Hp e q podem ser positivos ou negativos, dependendo de serem fomeci
ou retirados do fluido.
Escrita por extenso, a Equação 4.36 fica:
I
2g * * + i + Hq + (4.
q
Ti
ou
T, a

Como já foi dito anteriormente, no caso de fluidos compressíveks, com troca de caloP
i , — i, — q w Hp '
e no caso de fluidos úicompressíveis, sem troca de calor: A pressão ron pnntn S dn sifão da figura não deve cair abaixo de 25 kPu (abs). Desprezando as perdas, de-

, i — i, — q — H,ip a) a velocidade do fluido;


b) a .mãxima alRira do ponto S em relação at› pnnto (A);
recaindo-se na Equação
p,p = 100 kra; y = 10 N / tu"
4.27.
Na Equação 4.38 pode-se ainda fazer h = +i *
onde h = entalpia por unidade de peso e se pode escrever: (s)

+q—
2g 2g + +h, (A)
„z
que nada mais é do que a primeira lei da termodinâmica para sistema aberto ou volume 1.2 m
controle.

•: a) 4;9 Ot/s, b) z = 6,3 m


Um tubo de Pitot é pm6otttuti bamo que ce desloca o 45 km/h. Qual serfi a akurah alcançada peladgua
N/s

020m

a vazao em peso do escóàmeritö,


Meclnica öos Floiöos uapitoio s Equa§ao da energia para regime permanente

Num carburador, a .velocidade dö ar ca Margarita do Venturi J 120 m/ s. O diametro da Margarita é


mm. O tubo primpal deadmi9säo de gasolina tem um diämetrci de 1,15 mm e o reservatßrio de
na pede ser cons derado aherfn i atmosfera com seu ni l constante Supondo c ar come fin
incompressivel é desprezandÖ as perdas no tuho: de determinar a relaqäc› gasolirta/ar
massa) que seri admitida no motor. Dados: p = 720. kg/m ; g = 10 m/s t
ventiladot

0,4 ai

Sabendo.que a paténcia dv bnmba e 3 kW, Sen rendimentn 75%• e que ö escoamento é de ())
April (2), de-

Resp.: 0,05ß5 bj a carga manométrica da bomba;


11 Desprezando os atritos no pistãcr da figura› detemjinar.
a) a potência da bnmba em kW se seu rendimento for 80%;
b) a força que o pistfio pode equilibrar com a hasie.

AH = 10 cm

(2)

v = 10 m/s

yt = 1,2 x 10' N/m’

Resp.: a) 0,375 kW; b) 35,1 N


12 Um ttinel aertxlinämico f0i piÖjetado para qui na se äo de exploragän A a veia livre de se¢Jo q
de 0,2 m de lado tenha uma velmidade média de 30 m/ s. As perdas dé c3rga säh.
-' a) 47 L/s; b) 4,8 m; c) -49 kPa
a) entre A e 0 —+ t OU m;
Na instala§i n da figura, a ca a tctaT na ie o (2) é 12 m. Nessa se9io, existe ljjn piezömetto que indica
b} erifre t e A t00 rn. 3 '* 3
1,36x 10 N/m i h = 1 m; Dj 6 cm; D = 5 cm; tig = 0,S. Determinar:
Calctilar a pressan nas Öes 0 é 1 e a pnténcia do ventiladoi se seit rendimentoé 70'fi. J„ = 12.7
Nj
Mecânica dõs Fluidos

Na instalaçao da. figura, a máquina Mi fornece ao ftuido uma erlerpid tir unidade de peso de 3Ú m e a
perda de carga tnta do e eterna é 1S m Determ
a) a potência da máquina M¡; send:› q q¡ = 0,6;
b) pressan (2)
c) a perda de carga .nu tiechu (2)-(5) da instalação:
Dados: = 20 L/s; y = 10 N/m"; g - 10 m/s 2; A = 10 cm (firea da serão dos tubõs).

p0 - 0,25 MPa

p, =.0,4 MPà

10 m M,
Resp. : a) 19,6 L/s; b) —76 kFa; c) 2t,2 m, ó) 3 kW 2 3
15
o bocal da figura desrarrega 4O L/s de um fluido de v = 10“ m /s e y - 5.000 N/m no canal de seção
angular. Determinar
a) a velocidade média du fluido no canal
b) p mínimo diâmetro da seção (1) para que.o escoamento seja laminar;
c) a perda de carga de {1) a (2) no bocal, quandó o. diâmetro é ri do item (b), supondn p - 0€ Mpa;
dj a velocidade mãxima no canal, se o diagrama é do tipo v = ay + by + c, cnm dv /dy = P na superÍ
dp canal (vide figura). .: a) NT = 4 kW; b) 45 mcm: c) fi rn
Na instalação da figura, a vazão de ó$wa na máquina é 16 L/s e tem-se H H„ , = 1 m. O manf›metro
i,z'
(2) . na scçfio (2) indica 200 kPa e o da seção (3) indica 400 kPa. Determinar :
a) ti sentidci du escoamentoi
b) a ptrda de carga no trechu (2)-(3);
c) o tipo de máquina e a poténcia que trowa com o fluídn em kW;
d) a p soio do ar 4) em MP

canal
p = 0,1 MPa

ReS§.: a) D,5 r:n/r; b) 0,255 m; c) J6;g al; d) O,75 m/r


16
a) a vazão.{L /s)
b) a firéa da seçàci (1) (cm'l;
c).a potência fÔrnecida pela bÓmba ao fluidn.
yp 2 = 10‘ N/m’

y = 10’ N/m3 .: à) (4) para (1); b) 17 m; c) turbina; 1,95 kW; d) 0,362 MPa
Na instalação da figura são dadus:
área da seção das tubulações: A = 10 cm' (constanie)
piezfimetm (2)
Mecânica dos Fluidõs

a) o sentido do escciamento (justificar);


b) a vazáci {L /s);
c) o tipn de máquina M e sui poténcia;
d) o tipo de máquina Mj é a poténcia troca da cuan o fluido.

1.: a) 4O L/s; b) 0,45 m; C) 0,295 MPa; d) 9,55 m


No circuito da figura, .a bomba 8¡ e acionada pela turbina. A vazão é:30 L/ s e. os rendimentos da turbina e
da bomba , s3o, rüspecti 'amente, 0,7 é 0,B. A perda dé carga na hibuJação é 15 m. Sabendo que o fluído
(y
= 10 N/ m recebe da bfimba B2 uma potência de 6 kW,.determinar a potência que o fiuido éede à turbina.

Rexp. : a) (fi)-{1); b) 6 fls; c) NT 0,192 kW; d) Mg = 0,59 kW


20 Na instalação da figura, ns reservatórios sao de pequenas dimensões, rfias p rtiVel mantém-se
a) Qual é a vazãe rta tubulaçãó que unê a parte inferic›r dos dois tanques?
b) Para que aconteça essa vazão qual d pressão em (3)?
y) Qual é a perda de carga na tubulação inferior dos dois tanques?
Dado4: }›otéricia recebida pelo fluido da bomba N = i,5 kW; D¡ = 4 cm;
10”N/m3
Determinar tJ coeficiente ,a da et›rr@a cinética para o escoamento de um líquido num tubo dé seç3o
circular. O escoamento é lamin'ar e o diagrama de velocidades é v
’t2)

£Xnerminar o cneficiente o da energia cinétiia para o escoameritü turbulento de um líquido num tubo de
,el,
seçdo circular. O diagrama de velocidades é v =
( ' RJ

É dado um diagrama bidimensíonal de velocidades de um fluido ideal, num canal de largura 2 m:


8) Qttal é a velocidade média na seção?
b) Qual é a v
R esp. T a) 5,62 L/ s; k) 0,207 Mí’n; c) 20,7 m
o coeficiente ti da energia cinética?
21 N o circuito ela FtgLLra ínstalAAo num,planr›hiirizi›ntal, tem-se p
kW; rt¡ = 0,75; A,' 2' @ = ÚÔ CITt'J. A = 100 Qual é o fluxo da energia cinética, se p — 1.000 kg/m'?
A potência got o fluido ‹ecebe da bÓmba é o dubro da potência da turbina. Determine' .Qual é a carga cinética?
a vazao
b) a perda de carya no trecho da direita;
c) a leitura do manômetro (4);
d) a purda de carga no trecho da esquerda.
4.26 O esquema da tigura corresponde à seção longitudinal de um canal de 25 cm de largura. AdtTti se q
a inva rió vel ao longn da normal ‹no p lane do esquema, sen do variável ccini v atrai
velocidadê (yem em e v cm cm/e). Sendo o fluido de pesu específico 9 Ü/L, viscosidad£• cine
ca 70 est, g = 10 m/s' , determinar:
a) o gradiente de velocidade para y = 2 cm;
b) a máxima tensão de cisalharnénlo na seçad ém N/m’;
c) a velocidade média na seçào em cm /s:
d) a vazàn em massa na àeção em kg /h;
e) ri coeficiente da energia cinética (si) na seção.
10 m

No sistema da figura, a bomba deve fornecer 10 L/s an reservatõrto superior e a turbina deve tet urna potên-
cia no eixo de 3 kW corri um nmdimento de 809a. Qual é a carga inanométrica da bomba e a da turbina* Da-
10
a) 26 s*'; b) 1,9 N /m°; c) 0,67 m/s; d) 27.135 kg/h; e) 1,73
27 Sabendo que a.vazão proporÓonada pelo tanque inferior da instalaçãn é igual a l5 L/s e que a (7)
dissipada por atritos em tõda a instalaçàp ó 1 kW, determinar o tipn da máquina .e sua potência.
10' N /m’ 3 p„, = 40 kPa; rip B0?ó

9m
: HT = 12 7,2 m; H = 45,d rn
Na instalação da figura, todas as tubulações são de diâmetro muito g¡rande em iaee da vazão, o que fpr-
na desprezível a caiga cinética. Determinar:
a) o tjpo de máquina e a sua.carga manornétriia;
b) a vazão em volume proverüenle du reserv.
Dados: @ - QJ „ = j m; @t = 1 mi Hp,q = 4 m; r¡p = 8o9a; pntêricia no eixo da máquina = D,7 kW
Besp. : Turbina Nt = lá:1 kW
2g A figura estã. num plano v.crtical. Calcular a perda de carga que deve ser íntrndiizída pela v.ãl
figura para a vazão sr distribua igualmente nos dois ramais, Cujos diàmetrns são iguais.
,'°.
Oa
1 N /m"; p„ = 0,2 M lua; Q = 10 L/s; Hg , = 2 m; Hp; # = 0; Hp p— 3 m; = 3:mi
pa instølaçãó da íigura, tndas as tubulaçoes sän de mesmü diâmetrri (D = 138 nim); n registro é a¡
para que a vazäó pela seção 11) mJa a metade da vazän pe)a se(ãci 2). Para tal condìção, a ałtura
métrîca da bomba vale 8 m e as perdas dé carga valem, respcctivamentê:
1

Desprezandn a perda
d imertto 48*/ . (y„ ,.ø = no ’T’ na sä{da da bnrn ba, deŁerm înar sua potêncîa, sendn seu.
;g = U ni /s ).

D - ł Ö cm
pt = 80 kPa

O sistema de propulsão de um barco consta Ôe uma bomba due recolhe óqua P'* a através de dois tu-
boB de 5 cm de diâmetro e i lançä na pops pør turn. tubn cem o mesmo diametro. Calcular a pntëncia da
to treclio da ínstalação ija f1;guru, que e.stä num plano horizontal, deterrninar: bomba, sabendo que a x-azñö vin cada conduit› de entrada é 25 L/ş, ñ Çotência cìİsSipada pelas atritos é
0,44 kW e c rendîmento ë nd = fi,75.
a) a leitura no nianÕmetro (2) para Que se possa considerar a perd5 d è carga desprëzfŸ el no TÊ;
b) a perda de carga be 1 ì • (2), (5) a (ti) e (à) a (4);
t) a pofèricia di:ssipada em fndo .o couJuntn pm kW.
Dad s: }= 10 N/m : p - U;2 MPa; pş = OU.5 MPa; p = 0,1 MPa; A = 10 cm‘ (órea da seção cłas tub

Ar escoa isotermicamentc por um tubo longn, horizontal, de diârnctro constants. Numn seção em que a
'pìeøsäo é de 1 MPa (abs),.a velocidade č 25 m/s. Per causa dÖ atritr› rite .escœmento, a pressão numb se-
Øn distante da anterior é 0,2 MPa (abs).
8) !Qual o aumento da cargo cinëtica?
b) Qual a er›ca de ealnr em kJ /kg para que a fiemperatura seja ma.ntida constante?
R9S§. : a) p = 84 kPa;.h)
. : :a) A— — 750 m; b) q = 7,5 kJ/kg
33 Do tanques A e D sao de bwarldes dimensfies e o tanque C e dê pequen.as dimensões, mrs n rtível (‹
maneee consfante. A bt›mba B, que tern pg = W’z•, rccebe 11 kW do motor eÍéŒico e tern carga
trica de 2ß m DctermiTja No eonvergente dv fîgura escoa ar cön3iderado get perfeito. Sendo A¡ = 0,1 m ; Ay = 0,0S m 2i pJ = 0,2
.MPä (abs); p = 0,1 MPa (abs). e p¡ = 1 kg/m ; determinar o. calor łrocadu ntre (1) e (2) por unidade de
a) n tipo de máquina M è a sua carga manÓmëtrica;
.łëiripo.{flusö de calor), sabendo.que a vazäo em volume na seção.(1) é /s e quë
• vats *o trœhn (41-(5) ft) tL/s
c) a x'azäo que passa na bomba B (L/s);
d) a ‹:ota z lm).
Dados::
CAPïTULO

uaçâo da quanticlade
de movimento para
regime permanence
Resp.: 0,75 kW
37
é isotérmico, a poténcia fornecida an fluido compressfvel pela máquina ć 10 kW e o fluxn de calor
do para o exterior é 0,98 kW. Qual é a vazäo em massa através da mfiquina ?

(2)

Rgsp.: Qp = 1.634 kg/s


§.3g
Uma turbina a vapor consume 4.5ßO kg/h devapør e recebe dele 736 kW. As velocidades de err zcapítulos 3 e 4 foram realizados os balanços das massas e energias, no escoamento
saída do vapor sãn, respectivamente, 60 m/se 275 mls, eas entalpias, 2.760 kJ/kg e 2.090 kJ / o, por meio das equações da continuidade e da energia, respeCtivamente. Em mui-
lar a perda de calor através da carcaça em kW. s da engeriharia, é necessário determinar as forças que agem em estruturas sóli-
Resp.: 56 kW on em movimento, devidas a fluidos que se movem em contato com elas. A
39 A ïîgura rriostra uma máquina hidráulica por node escoa ãgua, isntermicãmente. prezando .que permitìrá essa análise chama-se equação da quantidade de movimento. As for-
renças e cotas, determinar r tipo de máquiria e o seu rendùne ío. Dados: A/ = 0,5 m ; A OJ* das serão denominada8 dinâmicas, em contraposição àquelas do Capítulo 2,
0,25 mci p¡ = 0,2 MPa (abs); p, - p = OF MPa (abs); Qi 2,.s x'2 = 5 m/s; calor perdido = I: ser chamadas de estáticas, já que causadas pela ação de um fluido em repouso.
{Apmveitar o exercício part induzir a equaçào geral, para regime permarientë, para diversas

/figuațão da quantidade de movimenta


i p nada mais é que a segunda lei de Newton da dinâmica modificada funcio-
b} bra o estudo da Mecânica dos Fluidos. Segundo essa lei, a aceleração de uma certa
Urea a exisłência de uma força resiiltante sobre ela que tern, em cada instants, a di-
.': Õdo da aceleração. Acelerar uma massa significa modificar sua velocidade em
í/on direção, e por essa observação, para que a velocidade de um fluido seja modifí-
R 6dulo on direçäo, serä necessário aplicar uma força provocada por algum agente
t étn geral uma superfície sõlida em contato com o escoamento.
9rincípio da ação e reação, se a superfície aplica uma força no fluido, este aplicarã,
e, uma outra de mesmo módulo e de senłido contrário. A observaçäo desses
litÍráa construção da equação da quantidade de movimento, nos moldes desejados.
øegurida lei de Newton da dinâmica:
Resp.: Bomba com yø —- 0,95
dt
que esaa equação deve ser mantida na forma vetorial, pois a velocidade pode
direçäo øem que æja alterado o sets módulo.
ão 5.1 é eatabeleÒda pars um sistema que tern, per definiçäo, masoa constante,
Equațão da quantidade de movimento para regime permaneme

Como mv é, por definição, a quantidade de movimento do sistema, entao pode-se


que u forę-n resuliunte, que age no sistem em estudo, é igitnf ò variaç.ão corn o tempo dv quanti Ramos analisar as forças componentes da resultante F (Figura 5.2).
be wv met ir› ü‹,
Esse é o teorema estabelecido na Mgcánica e que deverá ser aproveitado para a de
nação das forças dinâmicas em estudo.
A equação da quantidade de movimento será estabelecida inicialmente para um
de corrente e para a hipótese de regime permanente, como já foi íeito nas equações dos capi
los anteríores
No Capítulo 3 verificou-se que a aceleração deve ser compreendida como

variação local com o tempo , mais uma variaçãu de transporte de um ponto a outro do
do. Quando o regime é permanente, as propriedades năo variam em cada ponto corn o tø
po, mas podem variar de um ponto para outro. A variação da quantidade de movimento
caso da Figura 5.1 deve então ser entendida como a variação entre as seções (1) e (2).
O fluido entre (1) e (2) está sujeito a forças de contato normais (de pressão) e tangenciais
des de cisalhamento) e à força de campo causada pelo Campo de gravidade, que é o peso
lui-se a existéncia de .outros campos).
Nas seções (1) e (2), o fluido a morttarite e a jusante do łubo de corrente (1)-(2)
aplica relies nessas seçóes conŁra o fluido contido entre elas.
As forças dev•idas äs pressóes nas seções (1) e(2) são, respectivamente, p,A¡ e p2A2 em mó-
.Para a determinaçäo dos vetores das forças nessas duas seções, adotam-se versores nor-
a elas, com senłido para fora do tubo de corrente, por convençào. Dessa forma, as forças
gem no fluido nas seçoes (1) e (2) serão, respectivamente,—p, A , ii e—p, A , ii , , onde oi
si-
..rtëgativos se dex•ein à convenção adotada para as normais, como se observa na Figura 5.2.
Na superfície lateral, o fluido está sujeito a pressöes e tambérn a tensöes de cisalhamen-
idas ao seu movimento em contato com o rneio.
pressões e tensöes de cisa lhamento podem variar de um ponto para oiitro da su-
Admitindo propriedades uniformes na seção, no intervalo de tempo dt, a massa de Îeíe lateral. A resultante das pressöes pode ser obtída adotandœse em cada ponto
do que atravessa a seção (1) com velocidade ś será dm„ provocando um incremertt9J uma hal dirigida para fora, conforme a convenção adotada.
A resultante em cada elemento dA¡„no entorno de um ponto da superfície lateral será:
quantidade de movimento do fiuido entre as seções (I) e (2) de dm v . ntida. dF —— lat lat dA , +zdA , ,
No mesmo intervalo de tempo, através da seção (2) existe a saída de uma qua
movimento dm , ć, . Logo, a variação da quantidade de movimento entre (1) e (2) d , Logo, a força resultante das pressões e tensões de cisalhamento na superfície lateral
Pelo teorema da quantidade de movinienło, a força resultante que age no fluido en
seções (I) e (2) será:
Uma vez definida essa resultante, a Figura 5.2 pode ser reduzida ă Figura 5.3.

(2)

Por outro lado, como o regime é permanente, então:

e, portanto:
A Equaçăo 5.3 mostra também queF ten a direção deAv = v2 — ï, eo ponto de apli@
pode øer encontrado na interseoção das di çfiee de v, e v2 (Figura S.1).
AE oM te døtgøninar'a
MecãniCa dos Fluidos Lapnu +o rquaçao oa guantioaoe be movimento pdra regime permanente

Logo: ø a o conduto da figura. Suporiha-Se o fluido incompressível, as propriedades unifor-


F = F{ + (—p , A, ñ )+(-p ,A, ñ , }+
Mas, pcìa Equação ü.3: G nas seçöes e o reg•ime permanente. Será determinado o csforço hori/onta I do fluido so-
y conduto. Tal força serviria, por cxemplo, para dimensionar algum sistema para a sua

Para o trecho (1)-(2) pende—se escrev•er:


Em geral, o interesse por essa equação corresponde aos casos em que o fluido está
contato com urns superfície sólida, na superfície lateral entre (1) e (2). Nessa condição, a fi —[p A n , +p › A , ń , +Q „(„í
ça F{ repxesentaria A rmultante das ïorças de tuntate da supexíície sólida contra o hut Projetnndo na direção de x:
lsolando esse termo na Equação 5.4, obtém-se:
F, =—[p, A (— 1) + p , A , (+ I ) + Q (v , — v
)]
Na prätica, norrnalmente, interessa deterrninar a forçd que o fluido aplica na super
sólida com a quøl está em conta to entre as seçóes (1) e (2). Como F represents ay força
tunte da superfície sólida no fluido, então, pelo princípio da nção e reação, a forsa F, c ue o Note-se que a vantages desse rnétodo é relativa ao fato de que o estudo ć renlîzado intei-
d(a č'PliCa na suFerfície sólida scr3: te nas seçöes de entrada e saída do conduto, sem a preocupação com a distrîbuição in
!iáxia das força;•. Como nenhum dos vetores da íigura tern componentes na d ìreção v,
0 (deve-se ao fair de não se considerar G).
Pam facilidade de cálculo nods exercícios, rtão b’erća Ice ado em corisidcraçăo o peso do
do G; entretanto, deseja-se ressaltar que nem sernpre esse termo pode ser considerado
prczível e nas aplicaçöes prátîcas deverä, as vezes, ser calculado. țațão 2 — Redução de seção e mudança de direçao
Pelo exposto, a Ec}uaçño 5.5 será daqui em diante usada na forma-

Método de utilizaçãa da equaçăo


A Equaçöo 5.6 n‹ao é aplicada na iorma vetorial. Normalmente adohum-se eixos conv
tes e, para a soluçño do probletTla, os x etore9 dd equaçäo sño projełados na direção del
Todob’ os vetores da equaçño serào, entño, projetados na c4ireçäo desses eixos, de
nando-se as componentes da força P nessas dircçć›es.
Se o resultado final desejado low o força F„ essas duas componentes podcrão ser
postas vetorialmente para a sua obtenção.
As aplicaçöes a seguir tüm o objetiv o de esclorecer o método de utilizaçăo da Eq

AdiTLitindo as mesmas hipúteses antcriores:


Aplicação 1— Condutc com reduțáo gradual da sețáo
F, =—[p A , n , + pQ A ç n 9 Q in ( z *’ i I
Projetando segundo x:
Fig =—(p A (— ) + p, 2••s 8 +Qq tv , cos 8— v, )]
Fig = p, A , — p , A ; cos 8 + Q„ (v — v cos 8)
Projetando segundo y:
Fs, ' (0 + p, A sen 8 +Q.. • sen 8 — 0)]
F, = —p 2 A Sen 8 — pQv sen B
Notœse que compondo F„e F, pode ser obtida a força resultante do fluido sobre o con-
IVI9CdI i Iuct MU riu iuu

Afiirat•• 3 — Desviador de jato fixo yy 4— Jala incidindo numa placa plana

Na figura, observa-se um desviador de jato on pa. Esse caso tem >’ua aplicaçao,
exemplo, em pás de turbinas. O fluido lanzado contra o desviador sofre uma defleKño p na idefe que o jato, ac atingir o ar\teparo, seja espalhado HRifoTmemente, em todas as
cada por este. S. A VeloCidacie x’ não terá, portanto, componente se$undc x. Corno a pressão e at-
^ lote-se que, pela deduçao da Equaçño 5.6, parte da força F, é produzida no contado do
do com o ar, já que entre (1) e (2) o fluido niao está totalmente envolvido pela supedíñe só
A pressño na escala efetiva é nula;m entanto, o efeito do atritC› de ar existe. Lobo, se F i
ser a resultante da força que o fluido aplica nca anteparo, deve-se desprezar o atrito com o a
Forças em superficies sólidas em movimenlo
! Em muitos problemas, deseja-se determinar a ação de fluidos em superfícies sólidas em
mento. Neste item serão considerados somente movimentos retilínccis e uníforrnes das
Como em (1) e (2) o jato é livre ú pressáo aknosferica, entño p = p = 0. ies, para não haver preocupações com forças de inércia devidas ãs aceleraç‹ies.
Com essa hipótese, o problema será resolvido de forma bastante simples, pois bastará
jar o esttido em relaçao a um sistema de referéncia fixo na superfície sólic4a em rnovi-
Projetando segundo x:
;,Dessa forma, a superfície sólida serã novamente observada em repouso e o fluido terá a
F, = Q ( v — v , cos 8) f*e1ocidade alterada em relação àquela vista do sistema de referência inercíat.
Nesse caso, a variaçño da velocidade dex erá ser estudada a partir do sistema de referén-
frojetando segundo y: O á superfície sólida. Vejamos como se alterar as expressóes antes estabelecidas, quan-
superfície sólida est5 em movimento.
Para o estudo, será adotado um caso particular para maior facilidade de compreensão.
É normal, nesse tipo de aplicação, desprezar o atrito de fluido na superfície sólida una Figura 5.4 o desviador de jato em movimento com velocidade v constante.
di ferença de cotas entre (1) e (2), resultando em v, ' V j’ (Vif OCidade do jato).

v sen 8
A força f, é obtida pela composiçao de F, e F, , e sen ponto de aplicaçño estará no
contro das direçoes dos actores da i’e1ocidade.

Sabe-de da Mecárúca que v = u + ú„ onde:


, = velocidade absoluta, em relaçño ao sistema inercial;
referência rnövel; no c
ú = velöcidade relativa ou velocidade em relaçño ao sisterna cfc * Aj
velocidade do jato em relação ao desviador.
lançado pelo bocal serà função da vel
A força do desviador contra o jato b e fluido
A visualização dessa afirmação é simples, já que, se o desviador estiver com uma v.e '
dade:maior que o jato de fluiÔö, por exemplo, a íorça será ntilä;.SØ.o: desviador tiver vel
maior que se êle ie: afasta.sse com uma certa. velocidade do jato. No.
em q:uë a 3uprrfície só1İd:a ëstejä parada, já foi visto que vale o resul ado da Ap ação!:
No casö atuàl, ã vatäo do jatcilançadatpelo bocal é Qq — pA v, , mas a superfície SS
O que incidirá sobre a supe
dëvidó ao seu rrtovimento, não é atingida. yor essa vazäo.
sólida será .uma vazãö aparente dada pot:
Q = p * ab.—, * ' 1 1'

Logo, a Equaçăo 5.6 ficará, para o caso do rnovimentc›Telativo:


F, = Q.pq(!û , — ii )
’ ” “ ” ’ ár.a potćnćia transmitida por um Nato de ógua a mrna turbina. de açãö .tipo Pelti›ri. Determinar tarn-
’ o rendNwr re›.da tiansmissäci de potenc’i ù-
Pode-se verificar que, corn a hipótese de rnovimento retilíneo e uNtorme da srtp
que seja utilizada a velocidade rel ‹
sólida, todas as expressões continuam välidai, desÔê
no lugar de Qp .
Assim, de urna formä geral, A

EXEMPL

dezviador;
a förçaconförme. indicadn.na
dÓ..jato ,üÖrtłTä Ô d„ea: ’,
àngulo.de s5ída ć.6 ° ü o pesfy esperífieo dci óleo é’8.00D’N/m:’. Cá"lcular
' ' .'i

A;. _ b = 60 que o eorte AA corresponds a um deiviador de ja let corn ânguln de saída 8.


de urna Erica pú, i solüiño: serìa dädapela Equaçãti/5:7 e; peia figiira„send‹.›apenas it metade dä pó:

2 i|

SołUÇdO.

base.;da.turbina,:tern-se.um grande.número:de:pźs e uma velocidade:angular tß'relatiVaineritë.grande. IssÕ


—ut2..Òs8
ap otênciä;,.de:.föfma':. 'ue.
130 I Mecânica üos rluiüos Ü II **Í t U I 0- 5 ã Equação da qUantidade de movimento para Fegime perman l2 nte § 131

F„ = Q„(v , - v, )(1 - cos 8) Nesse caso, basta generalizar a Equação 5.6, lembrando que a vazão
8fn mi3Ssa não pode
ou F„ = pA,v ¡(e- , - v, )(1 - cos s ser colocada tem uma vazão diferente em Citda seçào. Logo:
8)
A potência é dada por: N = ,F, v,.
Logu: N - pA v (v : - v, )( 1 - cos 8) v
(5.9)
i ¡

O rmdimmto da trarlsmtsSãÓ de potência dojãto parg e turbina ú obtido pela comparação dâ potência da ade os índices e e s representam, respectivam ente, entradas
e saídas.
’ bina co£n.a po.tência do jato, que é dada por (vide Exemplo do item 4.5):

A¡ v
2
Õ barco da figura tefTi um sistema de P^°P° o ijuo consiste de uma hnmba
Logo, o rendimento será:
pA vj (v, — v, )( I — co» .0) v, cglca na. pnpa. Tc›dos c›s succiona ãgua na proa
tubos
pA v .instante da partida; istp , COfTl O ça de propulsão nn
° U O. Admite-se que a pressàn nas entra das e saída seja pratica-
2 mente atmosférica (p _ 1 0g0 yg/m^)

O máximo rendimento: em funç3o da vêlocidade v, p.ode ser obtido derivanda r¡ em relação a v, e igualaiid
zero: ÕES ——--- -—— ’B

v,
60' '
' 2 B
Substituindo esse resultado na expressão do renóimeAto:
60º

I cos £l
Co * 8 se m dua4 entrada's e uma Saída, deve ser aplicada a Equação
2 5.9:

Observa-sé c¡uü o ângulo de saída B ideal seria 180º, mas isso nãdê possívA1, pcis o jato retornaria sobre si
mu, incidindo na pá seguinte. Na pfática, o ângulõ 8 adotado› é um pnuco menor c¡ue 18U°. e tli Ótf•- Ge rof f rente às pr£•Ss óes, tem-se:

Projetando segundo x:

5.5 Equação da quantidade de movimento para diversas entradas e


saídas em regime permanente
.Pela simetria do sistema:
A Figura 5.5 mostra um sistema genérico com diversas entradas e saídas.

P•
Q V
2e
F„
2 2
””
.7 N /
Mecãnica dos Fluidòs

2N/

SUN

A ńguã €of ttidčt nn tanque {1


Mecánica dos Fluidos 0
^ !t ’ ‘ Equa/ao da g Ü@F It Ídüdg de movimeflt0
pard f9g im e perm anen te y

bz
h, água “°
água

Resp.: Hg
h, - h /2
5.11 :CaIcular an componentes horizontal e v.erticaÍ da força que o jato de:Agua du figura exerce sobre od 3
vindor. Dades: p = 1.0(D kg/m ;C = 20 L/i; D¡ = 10 cm. Desprezar a variaçñn da seçóÓ dojató e seti '908g.: U,233 m /s
5.14 O bOCa) da esque?da tern
Ocidade d.e
s stern a está V*7B’O ndo bocal e qunl ó a velocidade .apá.O
cal’é1Ócm' a área do bo-

D,
60º

Resp.:
5.12 A ãgua que sai de um resem'atÓriõ de gfandes dimensões penetra num conduta de IS cm de d ”
incide. sobre uma pó defletora fixa que desvía o jato de 90'. coiJorme a Figura. Sabendo que
horizontal desenvolvido sobre a pfi é 1.000 N, determinar a potência da turbina. Dados: p =
1.000
a perda de carga da tubulaçao desprezível; r¡t = 70%.
•8 Um jato atinge uma
50 plann inclinado. O peso da conjunto é 40 N e a área dCi jay é
a velocidade prrmaneça em ec}uiúbria? (y jg^
30 m
90°
T

Resp.: NT = 25;3 kW 30º


5.13 Dado.g.esquem a da figura, sabendo que a seçao do jato tem uma área de 520 e ueaáea’A'
20determinar a V82áOh0ÜOCAÉ 10*
Me¢tnica dos Fluidos Equaç ão dâ gtJüntiddde de mo
vimento  Ij Dt.
I2
P..• .
iZ
g„i ft

Calcular:
a) a potência rto eixo dó bomba para que o cnrpn apoia.dõ nas roda.s sérn atrito permaneça parad ; 90º
b) a fcirça que o corp.o exerce sobre o solo, sendn o seu p.esn G = 250 N.
(Despce • Peso do trecho (1)-(3) dn jato.)

G = 200 N = 1 m'

Para urna iurbini deaçâo’d o


fpoPe)ton,Mm, g " e d adne: raio da turbina: R = t,5 p;
*>s
de snída das pás: 170a;
da seçào dei.jatr›: 0;l m - Oeter—
2
Nmpropuls,gj¡Q queima 1 k
R /s de combttSnVt•I. Calcular a força de
vêlócidad8 *instante de 2t10
/S. Dados: pç= ,2 kg/m-
k,
kg/rrt A - 0,2 m .
0õmbLtstivef

Resp .. a}O,2Ç kW; b} 376 N


17 O jato de ógua (p = 1¡000 kg/ m™) de órea A¡ = 10“ m incide com velocidade v¡ na pã solidária a
q\JA st' mÔve SeITi atntõ £tum planG hoFtzÔntal. O carro, an se mriver, por açao do ja o, reb ca ui
de peso G = 20 N sobré em plano inclinada. Se entre à base do blcicr›, de 10 2 ,eo
.do existe uma camada lut›riiicante de óleo (p = 0,1 N.s lm ) de espessura e = 10“ m,
pergunta-. deve per a velocidade v do jato em m/s para que obloco se movimento nn plano
inclinado cottl dadé constante x• = 1 m /s?

60º
Sabendo que o sist•m8. da mcnnfra desprnzando a.s pernas,
fi
íYn o = Dg N/m',-z 10‘ A =8x 10
N

30º

O desviador de jato da figura snbrê o pÍano.inclinado com veWidade de:1,0 pr/m.Seb


seu pesn é 200 N, que sua basee 1,0 m e q.ueenbe odeavíador:e o plan.o inclinado..exiate..umaci
o co com mm e jz =
kg/m ; g:

CAPfTULO

Resp :
permaneça parado.
5.23
orça Fj? Esse nos'o bocal sera
for(a p nnvo }
perda aSua
seque a igual à dD beat
doalmde
eadRüA prpfiindidade jjjj g = J 0 m /S
kg/m";
Zi r O íttfi tO QOS £OÕÃ5- Dados: pt

* A olução de muitos problemas da Mecânica dos Fluidos por métodos puramente analí-
os é, em geral, difícil e trabalhosa, e às vezes impossível, devido ao grande número de va-
veis envolvidas. Por causa disso, desenvolvem-se métodos experimentais que permitem,
s problemas, produzir modelos matemáticos condizentes com a realidade. A análise di-
ensional, corno será visto, é uma teoria matemáõca que, aplicada à Física, e especificamente
Mecânica dos Fluidos, permite tirar maiores proveitos dos resultados experimentais, assim
ano racionalizo a pesquisa e, portanto, diminuir-lhe o custo e as perdas de tempo.
A teoria da semelhança, out teoria dos modelos, é baseada em princípios abordados
a análise dimensional e resolve certos problemas através da análise de modelos conve-
tes do fenômeno em estudo.
Assim como nos outros capítulos, o objetivo nào é desenvolver a teoria de forma mate-
ticamente precisa. O que o leitor deve aproveitar sào as idéias desenvolvidas, de forma a
quirir técr\icas pata a utilização prática da matéria.

Grandezas fundamentais e derivadas. Equaçties dimensionais


Para descrever tim certo fenômeno físico, devem-se construir funções que irtterliguem
dezas como espaço, tempo, velcicidade, aceleração, força, massa, energia cinética, trabalho
Apds examinar esse conjur\to, verifica-se que as grandezas nào são independentes, ístn
é,
ode parte delas estã interligada pelas equasões que descrevem as leis físicas eas definições.
Assim, por exemplo, se um sistema percorre, com movimento retilíneo uniforme, 100 m
20 s, não se pode dizer que a sxta v elocidade médja é 10 m /s, já que, pela definição, ela de-
'ria ser 5 m /s
Da mesma forma, se a massa de um corpo tor 20 kg e a sua aceleração, 10 m/s , a forçd
ultante que age nele será 200 N e não outro valor qualquer, jã que, pela segunda lei de
wtoxi da dinâmica, F = ma.
Uma pfsquisa no conjunto de grandezas da Mecânica mostra a existência de somente

tn,dW«sgru«1•z••ánútndeIorma v réenteeo<onjunt°del«sa‹e»«iuid»We•an-
Todas as outras grandezas que nào fazem ødrte da base completa »ão ditas grander Esse exercício, alem de mostrar a tčcnïco de obteru¡ño das equal dìmensionais numa cer-
fundamentnis por meio das equaç
derivadas e podem ser relacionadas com as grandezas .øøse, visou também a estabelecer as equaçÕrs das graridezas p e ¡i, que seräo freqüentes no es-
c4a Mecã nica. do ø sCguir e nos exercícios do finn do capitulo.
A equaçño inonòmìa que ia uma grandcza derivada com a base completa é cha; Até aqtii, o raciocínio foi deseni•oIvido cc nsiderando a existência de trćs grandezas fun-
mada equaçäo dimensiona l. entais, o que é verdadeiro no caso mais geral da Mecúnica. Porem existem fenômenos
ticulares em que as grandezas fundamentais envoh-idas sãc apenas duas.
Em todos os fenômenos da Cinemãtica, que é d parte da Mecânica que nào se preocupa
s;X H MPLO yr foiças, serão suficientes as grandezas fundamentals L e T para relacionar todas as gran-
na base FLT. sas derivadas. Em outros campos da Física, o núniero poderä ser maior que três, como, por
Eg r£•x'er a eqn nÇão dimensjonal da viscosidade cinem5ti'iö
Soloçăo plo, na Tcrmodinâmica ou no Eletromagnetismo, em que deveräo ser introduzídas
o andezas fundamentais que relacionem as grandezas que descrevem fenômenos térmicos
run› c «piu lo 1, a x•ücosidade ci ncniótica t• dêtda pot. v = elétricos. Fica estøbelecidci desde jń que, no caso em estudci, o número de grandezas fun-
entais serta menor ou ígual a três, pois todos as fenómenps serão referentes ă Mecúnica-
Per definiç3o: " Y

.3 SİSte‹›laS COerčnteS de tlnidades


Dada a equaç,ao dimemsicanal de uma $randeza, ć fácil escrci er sua unidade, desde que
'a escc›lhido um certo sistema.
ton a é uma grandeza íiindamental ; logo: (F] =8
Denomina-se Sisìcwa Corrente de Unidades aque)e que define somente as unidades
c¡ ivididt• P*' grandezas fundamentais. Por exemplo, um sistema que define as unidades das gran-
s FLT é o MKS Técnico on MK*S, em que:
M — metro ou unidade de L
K* = ‹juilograma -forsa on unidade de F
S — se6un‹4o ou unidade de T
Logf›: Qualquer outra unidade nesse sistema será produło de potüJiCİil dessas três.
Por exemplo, no caso da massa específica, pela Equação 6.1, tern-se:
[p i =
_ kgf.s
unp h ., - kgs.m r 2

' Note-se que, ăs vezes, para simplificar a notação, sño dados nomes ùs unidades das
A viscnsidade dinâyTjİCã p P u de set c›btid i pot- i andezas derivadas de um certo sistema. Por exemplo, a uni‹)ade de massa do MK*S Ros-
a ser chamada elm (unidade téCnica de massa). Com even notaç3o, fern-se:
unp „y. = utm / m
Note-se que utm = kp•f.s' / m ć apenas unia forma de simpli fícar a expressño das unída-
,.guide na defirtição da grnndeza cornparcce a massa. Para efeito de transformaçöes de
’dades ou outras operaçöcs, é imprescincJível lembrar a relaçào entre utm e as unidades
d›LT'
graridezas fundamentals. Aliús, tel relaçăo é dediizida facilmente a qualquer momento
Ct Brad iente dü velocidade ć: =T” a lei da dinâmica de Newton.
Outros sistemas coerentes de unidades săo o Sistema Internacional (SI) e o SGS, que
Citam como grandezas ftindamentais o terno MLT. Para esses sistemas, a força é uma gran-
la derivada.
|= FŁ 'T
, No SI, as unidades fundamentois são:
metro ou unidade de L
FL"'T = Fı›I..e T quilograma ou unidade de M
Jesre tarp:
FL“ T' segundo ou unidade de T
A unidade de força é denominada Newton (N) e deve ser considerada como:
ü§ ftUIo 6

No CGS, as unidades fundamentais são: O pesquisador verif


C = centímetro ou unidade de L laboratório, icou, em força depend e, qualitativ
inetro (D) e da velocida
G— grama ou unidade de M de (v) da esfera,
'e dirtamica (p) dele (Figura dD massa e parente, do
S — segundo ou unidade de T 6.1). (Q) do fluido e de sua vjx
A unidade de força é chamada normalmente de dina e deve ser considerada c

Como esse assunto já é conhecido da Fisica, nào se farão outras considerações


ele. Note-se, porém, que tal assunto deve ser de pleno conhecimento do leitor, já
transformações de unidades dele dependem.
NOfRr•• •e que tal dele iáÇQ9 será feita
final de provas, deperden do de em lab oratório,
ofluido aerodinâ p pç
”da da força sera efehiada ser um gá Ou
e um sdJi3' resP tamente. A
M velocida
por des
meio d jfi“metro, f
Um número é adimensional quando independe de todas as grandezas fundam. dO ljq uidO Ou gás ixadas esferas de
relatíVo £ ntr € ofmdo SÔO Var iad as, de forma
isto é, sua equação dimensional apresenta expoente zero em todas as grandezas fund e a esfera. 8 Se Obter o
L T0 a de termina r
A
No Capítulo 3, foi apresentado um númerovD
adimensional: o número de Reynolds. tica ou & tamente.
bre o leitor que: Cial te serão ÚxadO5 y e p co
men em
Ço parám
lee com aۥpm .asPaa
osteri deverãp ser verificadas as variaçõeD °0 lizando a velocid
especifica. Essa determ ade
s da força CO2TI a VÍ Scosi —
[v] = = LT g, desde que se queira uma inação impliCg umeros diagra-
ã idé ia precisa
massa específica dessa variaçao. Em cada
te o grande I úm ereoserá Va riada 'd VjsCOSidad
de dia e, e viC
caso, devera ser fi
v ۥr sa. A xada
Üjgura
O temP° gasto nessa B^ as que deverão ser constr uídos
locados P ** necessidade Ção seria enorm alé
Pelo exemplo resolvido anteriormente:[v] = L'T " de ordem prática
iável, e 'rice-versa. de obtenção de fliiidOe, m dos
LT*'L 0 específica s de massa
[Re] = - F °L T' e visc idade
L° T '
Nota-se, então, que Re independe das grandezas fundamentais, sendo, por
um número adúnensional.
Os números adimensionaís costumam ser indicados pela letra grega si e, pelo
qualquer z resultará em:
n =F 0L' T = M 'L T°
Alguns deles, devido à sua importância, como, por exemplo, o número de Rey
receberão nomes especiais e serão apresentados por símbolos especiais (por e
número de Reynolds será indicado por Re).
A seguir seró mostrada, por meio de exemplo, a vantagem do uso dos niimeros aí
sionais, no que diz respeito à economia de tempo e recursos na pesquisa de um
certo.k no fisico,
O exemplo serfi abordado de forma qualitativa, não sendo apresentado
MčCünlCü OOS LIUIOOS anaiise oimerisionat — semeinança

O leitor jó deve ter observado que, era conjunto, os dois adimensionais, z e • 2 •


todas as varíáveís da função em estudo. Vejamos agora como o uso dos adimensionais fact le0ftìMØ d0S n
ria o trabalho. á aqui apresentado o enunciado do teorema anteriotmente mericionado. Não será feita
Seja uma única esfera dediămebo D e urrt único ßuido de massa espeÓÏica p e viscœida onstração, se hem que ela serta útil para a construção dos números adimensionais a
Varia-se v e medem-se as variações de F no dinamómetro. Obtida uma łabela de øtilizados num certo fenômeno. Tal construção será indicada posteriormente por meio
função de v, pode-se tabelar n , e n , , sendo que os dois adimensionais estão interligados práÔcas e de um exemplo.
existência da velocidade em ambas as expressöes. Logo, para cada a , existe um n , e enunciado do teorema será mm pouco modificado em relasão ao tradicional, já que
possível construir o diagrama z , =G (7r , ) (Figura 6.3). essa a sua demonstração, mas somente as conclusões construtivas que dele pe-
Npte-se que, sendo a , e z 2 númeios adimensionais, as coordenadas de cada pontp r obtidas.
curva independem dos valores individuais de p, v, D, p. e F; dependem da combinasão ‹R
dos esses valores. Aasiœ, õ fato de se ter utilizado uma única esfera e um único fluido näø
fluirá na generalidade da pesquisa. Dessa Korma, por exemplo, o ponto indicado na um fenômeno físico em que intervèm n variãveis x , y, xp,.., interlìgadas por
6.3 cujas coordenadas são rt , =100e n , = 0,4pode cociesponder a qualquer conjunto de s f (x¡, x2 , y)
VD onstra-se que existe outra função, e(n ¡, u , ,..., n „, ) = 0, rigorosamente equivalente
res p, v, D e p, desde que 100, e a qualquer combinação de F, p, v, D, desde ›r para o estudo do fenômeno indicado, onde:
os z¡ são números adimensionais independentes, construídos por combinações ade-
quadas das n variáveis on grandezas que intervêm no fenômeno;
Cada ponto da curva da figura envolve as infìnitas combinações de valores das vat a quantidade de números adimensionais é m— n—z, onde n— número de grandezas
do fënômeno. O probłëma da determinação da força de arrasto sobre a esfera fica assim envolvidas no fenõmeno e r = núrnero de grandezas fundamentais contidas nas
vido. Vejamos um exemplo numérico baseado no ponto indicadp na Figura 6.3. grandezas do fenomeno (para o nosso caso, sabe-se que r ú 3);
os adimensionais são obtidos por expreseöes do tipo:

(100; 0',4)
0,4 pvD
se que, em todos os adimensionais de um certo fenômeno, os primeiros r fatores
100
, com exceção do expoente. Esse conjunto de r fatores será denominado base’
s envolvidas no fenômeno. As grandezas da base devem ser independentes.
.sea escolha, escreve-se a equação dimensional de todas as grandezas e seleciona-se
:o r delas, de forma que cada uma difira da anterior por pelo menos uma grandeza
Determinar a ft›rça de arrasto numa esfera de d iârnetrri = 1 cm que se desleca m ógua (p = 1.TOO kg/: . (Note-se que tal critério não é obrigatório, mas, se não é adotado, pode-se in-
10*" N.s /m 2) corn uma velocidade de cm/s. c erros, a menos que se faça o estudo da chamada matriz dimensional, que não será
lu da aqui
exemplo num fenomeno em que existem as três grandezas fundamentais FLT, a
Mr cönstituída por:
[p] "T '
F = ,pv'D' = 0,4s i ß00 x(1o ' I x (to—2
[v] =LT " (independe de F que comparece em p)
{v] (independe de T que comparece em v)
I F = 4 x IO“ N
O dlagrarrtą da Figura 6.3, välido para o .estudo oral da força de arrasto, q ue a e ettłrica; L é um comprimento característico do fenömeno, podendo ser um diâ-
truido por meio de números adimensionais, chama-se diagrama univerSa:1 do fPRÖuieno- i raio, uma altura on qualquer grandeza cuja equação dimensional seja L. Quan-
A casa altura, o lëitor deve ter percebido a grande vantages de, numa pesquisa cle umcerto: esõwer'P entre: as grandezas do fenóœeno, deverá ser preferida, jã
lhar com nùmeros adimensionais que e globem as variäveis,.eat vee dé trøbalbdr cÒm ë.las,
'açâoseguinte
Escolha da base

f (g, h g, h

2 (LT)

fundamental

ou
¥ uu Ø ›v›cuai i ma uUo ri u iuu5
0 d §í t U 1 0 6 I Análise dimensional — semelhança ğ 151

_ i' gh
Daqui se conclLtî que, quanto maior ior o Ice, menor será o eieîto das íorças viscosas
\K no conjunto de forças que agem no fiuido. Nessas condiçöes, u núme o de Reynolds
A anfilise dimensional não ć suficiente para ø determinnção de K, qur dev eró ser determinado expen caracterizarú, nos fenônienos, o efeito da x’iscosidade comparativ•amente com outros
on analiticamenk . S8be- nesse caso qur K = 1 / 2. I..ono. efeitos. Conclui-se que valores muito elevados do número de Reynolds representam
um oføito dcsprezívcl da viscosidade no fenômeno cm estudo.
b) Núinero de Enter (En)
O númcro de Euler é dado por:
Ap = ApA oF
En = (6.3)
6.7 Alguns números adimensionais típicos
Entre as grandezas que mais freqüenternenfe comparecem nos fenòmenos dn Mec O nùrnerc› c5e Enter on coefîciente de pressão indica a relaçño entre as forças de pres-
dos Fluidos, tern-se: massa específica (p), velocidade característica (v), comprimento cara são (Fg ) e as formas de inć•rcia no escoamento de um ł)uido.
rístico (L), viscosidade dinämica (¡i), variação de prcss?ao (Ap), aceleração da ąra vidade (
velocidade do som (c). A combinação dessas grandezas, ao se adotar p,v,L como base, dá O En comparece no estttdo de escoamentos em tomo de perfis, em fubos, em mñqui-
gem a quatro adirnensionais que, dev•ido à sua freqiiente presença no estudo da Mecà nas hidrúulicas etc.
dos Fluidos, possuem nomes próprios. Verifica-sc que cada um desses quatrti adiinensi to esludo do escoamento em volta de objett›s irnersos, em mov'imento relativ o com
representa uma relaęão entre forças de origens diferentes, que agem no escoamento de o fluido, costuma-se usar o adimensional:
F,
'fluido.
a) Número de Reynolds (Re) C" (6.4)
“ I
pvD 2p
)ä for xi. . ,.. R. -
que é proportional ao nùmero de Euler, já c ue L' reF•esenta uma area.
O niìincro de Re olds, de uma forma mais geral, ó escrita: Esse adirrtensional ć chamado ‘coefîciente de arrasto’ e F, será a força de arrasto on
força de resistćmcia ao avanço de mrna superfície sólida que se desloca num fluido.
Q ’L vL
Re — = r Número de Froude (Fr)

onde L e uin cornprimento cnracterïstico do escoamento, sern ser necessari Fr —


Lg
‹s.rd
um diãmetro,
Chamando de F, = ma as forças de inércia do escoamento e de F, = iA as forças Representa a relação entre as forças de inèrcia e as forças devidas ù aceleraçño da
cosas, verifica-se a seguir o resultado da relação entre essas duas forças: gravidade. É importante em escoamcntos onde há superfícies livres com possibili-
v dade de formaçño de ondas. São casos desse tipo: aç3o das ondas em flutuantes,
p escoamento em canais, escoamento em vertedores, em orifícic›s etc.
F, ma T d) Número de Mach (

Ccm V‹zL' e AoL', tern—se: onde c é a velocidade do som no fluido em escoamento.


pL’ Esse adimerisional comparece quanćto os efeitos de compressibilic4ade do fluido são im-
—’i— œ portantes. O N permite classifìcar os escoarnentos em subsônicos (N< 1), sônicos ('M =
1) e supersônicos (W > 1) de cnracterísŁicas diferentes qualitativa e quantitativamenłe.
(Ver Capítulo 12.)
IOĘO: pvL F
Re =
p Fg
Ssmelhança ou teoriã d0â ITlOdßlOS
ou: O iiútiiero de cyriolds ê proporciotial to ąnociente has forças dr inércia e tńscosas do Devido ao grande número de varińveis envolvidas, é normalmente impossível a de-
ação de todos os resultados numéricos references a um eerto fenômeno da Mecånica
Ja foi visto no Capítulo 3 que o movimento em tubos é laminar quando Re < 2.000 Huidos, por via puramente analítica. Uma das formas de simplificar as pesquisas é a
turbulento quando Re > 2.400. Isso significa que as turbulências denotam um p çăo de um znodelo em escala qtie simula as condições do fenômeno em escala real,
múzio das /orças de inércia sobre as viscosas, enquanto no laminar a predo .aerå chamado protótipo.
fi ufi 9 iVicDcfi łIUñ uUß luluuß

Para que os resultados das grandezas medidas no modelo tenham valor prátíco significado para o protótipo. A seguir serão determinadas essas relações quando Re,
relaçăo ao protótipo, certas condiçóes deverão ser cumpridas. Tais condições são:
a) entre modelo e protótipo deve exístir semelhança geométrica, isto é, o modelop Fr forem adimensionais característicos do fenômeno.
protõtipo poderão ter dimensões díferentes, mas devem ter o mesmo fprmato. ø) Re = Re
suas dímensões correspondentes deveräo ser proporcionais;
b) entre modelo e protótipo deve existir semelhança cinem6tica, isto é, as velocidades
partículas de fluido homólogas deverão manter uma relação constante (Figura 6.4
Logo: K -K K,K, (6.7)
modelo

ou
1
2
Logo: K,= KK 2 K2
= ’“ = L =— › .
¢) Pry = Fr
Note-se que, daqui em diante, o índice m denotará modelo e o índice p, protóti v¿
c) entre modelo e protótipo deve existir semelhança dinâmica, isto é, as forças = ou
agem em pontos homólogos deverão manter relaçöes constantes.
Para que todas essas condições sejam obtidas, verifica-se que os adimensionais refe Ago: K( = K L K (6Ä)
tes ao protótipo devem ser igiiaís aos respectivos adimensionais referentes ao modelo,
Se, por construÇftO, H9Sa igtialdade é conseguida, diz-se que o fenômeno referents. Note-se que, em geral, K = 1 para fenćimenos realizados na Terra, pois a aceleraçño
protótipo e o referente ao modelo mantèm uma semelhança completa. Note-se que da gravidade varia muito pouco de um local para outro.
sempre isso é possível e depende da experiência do pesquisador de assocìar ao protó "
os resultados obtidos no modelo.
Quer-se deterrnİnar a força de arrasto que age no ’sonar’ de um submarine por meio de festes efetuados
6.9 Escalas de semelhança com um modelo na escala 1:5. Os testes são realizados em ãgua a 20°C, a uma velocidade de 60 km/h, e a
fõrça de arrastomedida ć 3ß N. Sabendo queo protóöpo sera utilizado em óg'ua a 4,0°C, caìcular a
Chama-se escala de semelhança a xelação enhe uma grandeza reíerente ao models velocida- de do submarino em condições de semelhança completa e, nessas cnndiçÕes, detrrminar a força
mesma grarideza referente ao protótipo. de arrasto
As escalas de semelhança serão índicadas pelo símbolo K. ' .:Ømspøndente.

Por exemplo: KL = escala geométrica ó escoamento realiza-se sobre um corpo totalmente submerso, o número de Froude não influirã no fe-
Lq ’ , conforrrte já Koi dito anteriormentei logo, sends desprezíveis os efeitos da gravidade mediante as
for-
„K — — escala das velocidades . søs e de arrasto, a funçäo representative do fenômeno aerfi:
f (p, v, L,[i, F )= 0
’ leva a $ ( Re, u) = 0
— '— escala das vïscosidades
que poderia ter sidri usado o coefîciente de arrasto eat vez dv número de EuJer. A funçäo de números
onais nos leverá às equaçê›es 6.7 o fi.8.
tirøa fabela, devem ser determinadas as propriedades da ägua a 20°C e 4°C.
p¡„„ (20’C) = p„ = 1.000 kgs rn' - pø,p(4°C)
on, genericamente: K , = —X

onde x representa uma grandeza física qualquer referente ao fenômeno.


p Hi p(4°C) - l,58x 10*'

6.10 Relaçäes extra escalas ''flğuação 6.Ï


154 ğ Me0ânica.dos Fluidos

ente abandnna-se a ctindiç3o4mposta.pelo ntíniero de ltüyrlplds Óu,.e¡rn outras p›aJax ia:s, näo se cousi-
on K, ——- —- -2 , n o,ełëitÖ .;diä S'1scc›sidadë. Nöte-se.qù..e se o Re:ìor rnui'İn grande, tanto no modelo. ci›mo net protóti po, o erro
5 16 u.zido serä desprezil e1, jó que se verificou que esse fato impl tea forças x'íscosas pëquertas, Comparativa-
1,55 tø com outsas'formas do, .esccia mcñto.

Logo,.em condições de semelhança complete; o sonar, Íîxo an: subrnarinti, dev.eifi se deilorar com uma ve
dade de aproxîmadamentê 19 km /h on 5i2S œ /i. t°. P•*q•iãador dëvürfi utilixar‘pruce ris aÿropriados para cada ex—
İa, que .minimizes o:efeitt› :de escala. AtravÚs r4o.exemplo; seró verîİîcaÒo quë äci abandonar a ćendi-
Pelu uaãn68: .(j)„quë cr›rrespöndć a despieymr o efeitù day f‹irças .v isci›.sae,.o erro. é pequeno, pois u eleiti› da visrosidade.é
te despreiível cm face de nutros efeitos.
Pörtanto:

Mäs.
F logo, =' oú
v, l t1
_ 3.0
0,4
A força de arrasto. no :sonay rea'l será. de 7ń. N.
2) Um modelö de naviö, na escala 1: lŒl, é testado em laboratürio. O protótipo tern 100 m dc comp ID
Para uma velocidade que corresponde a 1:D.rn/:Ś fiO fOtÖtİ O, a fnrça de arrasto. medida no rnodèln
Supor que; no taste do nioÒelö; a ägiia.é igiial ãquela em que nnvegarń o prntcitìpo. Qua} é.ći x'eloc’
prütcitlp0?
;
So\.uçäo
F,=1Dx10*=Œ' N
Diferentemente do exemplo. anteriÖr, corner. o rlavità se desltKa na superfície livre, os eieitus da força de. '
phase dös resultados finais; serão calcu1adc›s ris nfi meros de Rey noÍds do rnc›delo e dö prc›t6tipc› e /ser3 veri-
deve-se consiclerø r a seguinte função:
.se o efeito de .escala afëtaró lais resulfadös.

que øtiginará:a se te fund de rtúmeros adime"sinnais:


l0Ô _ g
’ (turb.ulentn)

'°Ÿàlores calcu]adcis e lernbrando o significadci. de Re, cör ćlui-se que,.para o r›delo nas condiçõcs ‹Jo en-
..e:parä .ö protoÜpö rias:coiidições de utiliza‹iúo,.:o efèito da viscosidade é desprezis el.
acoritéceria se, per exemplo,.Req =.l,tÕ0 (laminar);-!enİäo as forças viscosas: no mndelo ri3o seriam dëü-
e o erm rims resul tados:ubtidos..sériù giande. Nësse casci;.serta possívël; per.exem.p.lo, aumentar:m.ta-
Õö irtodelo parä rèduzií ó efeito de escala.
.:Uma borriba centrífuĘa é acionada per mm motor que gira ñ 1.500 rpm e f mece 3 L/s qùañdd a cargä rnä-
nonlétïìcø é 18 m. Detërmina.r sued caräüterísticas quàn:do ö mÖtÒr gira a l,fi0O rpm.

K„=
, b0mba cenŁrifugä, as.grandezae caractensricas intertigam-se na funçào
Mp,n,Dø,QąH,ÿ0
' n . = rotgãö da börribä
-3 . . - diärnetìö dò rotor da bcimba
Q * .vazãö em volume *
Hy = carga manométriüa.
Wø -- v açãö:tötal. dë pressão eritre a êritrada e a. saída da bomba.
o 'coóto baøe
(p] = FL“ T’; l• ]= T*’, {D] - L
pode ser impraticfivel.

.ńraûèRe oid@ ’’’


\1 106 ç Mecà ica dos riuidos uapiI uia a g anailse oimensionai — semeihança É 157

A vazão Q de u m liquids ideal que escoa para a ałmc sfera atras és de um orifícîo de bordo delgado,
(coeficienłe de vazão) pra- ticado na parede lateral de um reservattírio, é funçän do diâmetro D do orificin, da massa específica
nD'
p do fluids e da diferença de pressão erttre a suPerficie livre e o centro do orifício. Oeterminar a
expressão paraavazáo.
(cœficiente manométricci) ,
n'D*
Note-se que o Re está ligeiramente modificado, rnas deve ser lembradn que até agora a base adotada Paun
foi p,v,L, enquanto neste problem é p,n,L (onde L = D).
Nas bombas centrífugas, geralmente, n ełeitci da s'iscosidade ó pequena› e o número de Reynolds
abandonado, ficando-sc com:
W = f (¢)
Pela condição de scmelhança:

KEK =K,k„ •
Øg = Qq Kq = KAKO
Nate-se que net prohlcma a homba ć a mesma; logo, Kø = 1. Tern-se, erltãr›: I x Kø = x I Q=CD' 'T

A velr›cidade v cnm que o Guide atrax essa o vertedor triangular da figura ć uma funÇäo da accleração
Kg = K„ x I

mas , ' da gravidade g e da altura h da superfície lis•re do líquîdn em relaçäo ao vértice dn trîângulo. Determi-
’ nar a expressùu par4 a s'azão.

Logn:
Assim, a vazño da bomba na nova rotaçño serń 2,5 L /s.
h
e ain‹Ja Kp

A pntûncia fomecida a um líquidci pur itma bomba centrifuge é função dc peso específica ) do liquids,
A nova carga man£imćtrica serò Je l2J m. pa vazão em volume Q e da Ætura rnanométrica Hg dv bomba. Determinar a equaç3o da piitència N g.
•. Ng = C y Q Hø
Em multos fenÔmenos estudados pela Mecñnica dns Fluidns comparecem as seguinfes gtandezas carac-
terìsticas: p, v, L, p., F, g, c. Determmar os ntimer‹ns aciimensionais que podem ser formadc s com essas
grandezas. (L = comprimentn caracterísfico; c = velncidade dv som.)
ii. •• ße,. Fr, En, M (v ide item 6.7j.
6.1 Determinar nas bases FLT e MLT as equaçóes dimensionais das scguintes grandczas: źrea, vol Sabe-se que o empuxr› F devido à hélice de um aviûc› é funç‹ao de sua velocidade v em relaçüo ao ar, cİa
leraçãu, massa, fr›rça, massa específica, peso específica, pressñr›, tcnsño de cisalhainento, vazâÓ .' . velocidade angular ui da hélíce, dci diäinetro D da hélice, dä massa esPecffica p, da viscnsidade dinâmica
lume, v'az.to cm peso, vazùo em massa, viscnsidade dinñmica, viscosidade cinemútica, m
hahalhiupwënća
III ' 6. 2 A carg‹1 manometrica de uma borriba cenfríÏuga depende da s azao t), da massa específica p e da p do ar e da velmîdade c do som. Determinar n fimçäo de adimensionais equîvalenfe ă iunção represen-
"
dade dinâmica p dn fluîc4o, do diàmetrn D do rotor e da rotação n. Determinar os adimensionais tativa do íenòmeno físico.
rísticos da br›mba. Fimçño representatix•a: f f p, it. D,p .Q, yH ø I = 0.
F pvD v v
=0
Resp. : R• ="D ': 4= Q púD" q i’mD
nD" n'D'
' ß A ïorça resultante F, exercida per um fluído wbre um perfil de asa de comprimento caracterísbco L, de-
6.3 A pressão efetis a p, rium ponto genérico de mm líquido em repouso, é funçñn da mčlSS8 especîfi¢ã. Ømde da massa específica p e da viscnsidadc dinâmica tt dv fluido, da velnridade v do perfil em relação
aceleraçäo da gro vidade g e da protundidade dn ppnto h em relação à superfície livre do ćtO fluido e do ângulo de ataque œ Determinar a funçäo de adimensionais equivalent.
minar a equaçüo das pressoes.
Resp. P Cpgh
6.4 Determinar uma expressão para o periods de ósciJaçño dc um pêndulo simpler, de coniprimentd'
oscila com amplitude reduzida devido unicamente ã açaö da gravidade.

Res i.: z = c Ś
10
4.5D

270 N

13

agua a õ0°C
àgua a 90°C

1,9N
N non ce rto feùfimeno tíiieo, as fórças viscosas e .da sàö .dominantes. O prntótipo fun¢tø Uma indüstria necessîta, para o recalque de óleo {y = 8.5U1 N /m"), de uma bomba que forneça uma car-
com um fluids de viscosidade cinemática v 4,8 x 10
escala genmétrica é 1:4, qual deve.i ga manométrica de 100 m quando funciona .cÖm uma röJaçäo de 1.750 rpm. Para drtálíse clessa bomba,
a viwosidade dv fluids utilizado nö tesiè do modelo para que ha)a sêmelhança tnmpleta? ]cs dispõe-se da curva caracterisôca de uma bomba: geometricam.erite semelhante, trës vezes wlenpç qtg• ø
tudo o que for adotado. Interior, que foi ensaiada com źgua na mesma rutação. Sendo ö dîâmetro do rotor da segiinda bomba
Resp.: v = 6 x 10“ m'/s 100 mm
a) a vazäo de .óleo que podem ser recalcada pela primeira bomba na condição estabrlecida;
21 A figura mostra o esboço de uma bomba centrífuga s'isfa em ctirłe. Nama bomba centrifuga, a ‹
manomótrica aumenta an dificultar a passages do fluido, isto ú, a vazão. Issn significa que a m. b) o rendimento da primeira bCimba, se a potencia dissipada ucta é 23a kW.
bomba em diferentes instalaçöes hidiáulicas, pode fornecer vaxões e cargas mannmétrîcas di
tesi dependen.do da dificuldade criada ao escoamento do fluido. A fígura mostra a curva carac
Hg = f (Q) de uma bomba centrifuga, cujo dtâmetro dv rotcir é 15 cm e cuja rotação é 3,5O(1 rpm. Lt
brando que os adimensiönais característieos de uma bomba säo ¢ = gH,
e 'T'= á que, era
nD’ n 2
D^’
ral, o eleito. da vismsidade è desprezível e, pcrtanto, não hfi neeessìdade levar em conta Re, de
a) a curva universal .para te6as as bombas mmelhantes à bomba dada
b) a curva característica HB=f ( Q) de uma bomba semelhante à dadä, que trnha o dubro do diâin›
rrietade da rota ão. 10

, ; a) 9i,ß L/s; b) D,768


Num canal de pruvas são realizadas ensaios de determinaÇào da fnrça de resistëncia ao avanço, nurrta
esfern de 20 cm de diâmetro, utilizando água. Após vórios erîsaios, foi cnrtstruído o diagrama En = I (Re)
ar (v„ = )tl” rn'/s; y„ = 10 N/m’),
qual é a força de rcsistência an avanço na cnndiçño em 9uc ri efeite das forças viscoias começa a se
tomar desprexíx el?
Öado: funçăo rep.resentatix-a do fenómenu: f (F, p; v, D, ¡i) = 0.

Dnis barcos g¡eomefricamente semelhantes São arrastados por dois rebocadnrm. O barco A é arm
uma velocidade de 9 m /s e Óferece tima resistëncia as arrasto de 10 N. Serldn o segundo barco
Yes menor, quad deverá ser a sha velr›cidade para que haja semelhança compleła e dual resisténÒa i
oferecer ao arrnsto? (Obsetn aÇão: desenvo1v'er os adimensiönais, d*da a fuù‹ião Que caracterizä ;ö. 10
meno: f (F, p, v, L, g) = 0..)

No áistema da figura estão ínstaladas duas bombas semelhantes. Numa situaçñrr, a bomba B¡
da. a válx iIa V„ aberta, e a vólvula V2, fechada, sendo as perdas de carga Hq,q= 3 m; H
H „ = 4 ni. Em outra situaçao, a born.ba Bt est3 łigada; a x•áIvula V2, aberta, e a vfi1s•ula V¡,
do as perdas de carga H i ‹ = 1 m: H e . e a perda de ćärga de 5 a F é a mesma que a da
anterior. Sendo a rotação da bomba By = l.45d rpm, qual serã a rotação dv bomba B¢?

Re
10'

(9) V, Ùm recipients, contendo um gós (p = i,2 kg/m ), tern um nrificio por onde êle é descarregądo para n
.amhicute. O ğós pode ser considerado incömpressível. Após algumas observaçÔes, conclui-se que a va-
:zäo eat volume (O) ë função da diferença de pressão cam o ambiente(Ap } da viscosidade ciftem'ãtica (V.)i
, d;a massa específica (p) e dp diämetro do oriticio (D).
Mecânica aos riuioos

Num fenómeno, a função representativa é dada por f (Q¿, g, y, v, L, p.) = 0 ( = vaxão em pest›; t =
primento característicn). Ao determinar os adimensionais pelo tenrema dns z, usando a base y,v,L,
do x, = f (@)y, = f {g) e J, = 1/u, = f l¡i), obteve-se o gráfico a seguir. CAPÍTULO
a) Determinar as equações dimwsionais de todas as grandezas

Escoamento permanente
zào em peso em N/s? de fluido inc
d) Pode-se afirmar que ri efeito da viscosidade é desprezível? Em que cor›diçóes? ompressível em
e) Se os dados do item (c) correspondem a um modelo, qual é a escala das vazões em peso com
um
condutos forçados
tótipo que ú ensaiado com o mesmo fluido e qin tem escala geométrica 1 / 16?

10—3

8 x l0“
0,3

0,5
2 x 10“ Introdução
o Capítulo 4 foi visto que a equação da energia, dentro de hipóteses convenientes, rv-
10 II 103 10’ l0’
(7.1)
o significado das parcelas foi amplamente explicado naquele capítulo.
muitos dos problemas referentes a instalações hidráulicas recaem nas hipóteses de vali-
A potünÊia (N), necessária para n aci‹nnamento de um bnrco, é funçãn de p,v,g,L = comprimento dàl e visam à determinação de uma de suas parcelas, devendo, portanto, ser
d'ãgua e A¡ = órea frontal submersa. O barco deve se deslocar com uma velocidade de 36 km/lt• s as outras trés.
a) Determinar os adimensionais necessários ao estudo da semelhança com um modelo na escala i do ac deseja que o leitor faça disso uma regra, pois outros casos acontecem, mas mur-
b) Qual deve ser a velocidade de ensain du mndelo em água, para conseguir semelhança compl o a incógnita nos problemas é o termo Hp (carga manométrica da máquina) que,
c) Qual e a potência neres»óría em kW para deslocar o barco na velocidade dada, se no laboratóri0 resentado, ú utilizado no cálculo de sua próPria potência- Nesse caso, normalmente,
c4 se uma força no modelo de 0 75 N?
do conhecidos pelo projetista, pela própria configuração da instalação e pelas condi-
u lhe sào irripostas, como, por exemplo, a vazão disponível ou necessária para uma
,piicaçao
tgeslaria, neese caso, conhecer o termo Hip (perda de carga), para que, por meio da
7.1, fosse possível determinar Hp.
L = linha d’água deste capítulo é exatamente estabelecer métodos para a determinação da perda
k‹mn isso resolver a Equação 7.1, qualquer que seja a íncógnita prefixada pelo projeto.
%estudo do Capítulo 7 implica, mais do que qualquer outro, a necessidade de conhecimen-
Resp. : b) 3,6 km/h; c) 7.500 kW
outros jã estudados, devendo o leitor reportar-se a eles sempre que necessário.

: item serão introduzidas definições e conceitos utilizados ao longo do capítulo.


: apresentá-los inicialmente para não interromper a seqüência nos itens posteriores,
tiecessários

nduto é qualquer estrutiira aõlida, destirta‹fa ao transporte de fluidps:


Mecãnica dos Fluidos @pİ1U 10 f escoamento permanence be tiUloo incompressivei em condutos forțados

O conduto é dito iorçado quando o íluido que nele escoa o preenche totalmente, estdfldo Esse conceito é rnais facilmente introduzido no escoamento de fluid‹rs sobre placas pla-
contato com toda a sua parede intema, năo apresentando nenhuma superfície lìvre (Figura 7,1i n que no escoamento em condutos. Por causa disso, neste item será feito o esłudo da ca-
O conduto ć clito livre qunnclo o fìuido cm movimento apresenta uma superfície It limiłe sobre placas planas e essa nc çào será aproveitacta no próximo item para o estudo
(Figura 7.1b). como fenômeno no escoamento em condutos.

7.2.2 Raio e diârrietrs Xidráulico


Raio hidrńulìco (R„) ú definido como:

Seja urrla placa plana de espessura muito pequena, introduzida paralelamente a um es-
ento uniforme e em regime permanente de um fluido.
A = área trnnsx•ersal do escoamento do fluido; Seja a velocidade do fluido, ao lonke da placa, uniforme de valor v„.
o = perímetro ’molhado’ on trccho do perímetro, da seçño c4e ‹urea Os acontecîmentos serño explicados para um dos lados da placa, sendo que do outro o
A, em que o fluido estń em contnto com a parede do conduto. fto será s mëtr co
Diâmetro hidr5ulico (Dø) ë definido por: Suponha-se que, por meio de um medîdor, sejam detectadas øs velc›cîdades nos pontos
D , = 4Itp ,longo de uma seç?ao vertical (1) (Figura 7.2).
Ao fazer issc›, verifica-se que jun to 5 placa, devido act princípio da aderencia, a °elocida-
A tabela a scguir apresenta alguns exemplos- nu1a. Quando se percorre a vertical (1), a velocidade é crescents até que, num pontti A, a
R, icidade coincide com v'„ e assim se mantenha para todos os pontos ‹acima dele.
óbvio que u fluido ate o ponto A sofreu a influência da presença da placa, irifİucricid
Ï Que é denotada pela existência de um gradiente da velocidade ao longo dd vertical. Aci-
dó ponto A, o fiuido comporta-se como se a placa não existisse, isto e, esccia com a mesma
dade v0 uniforme que ele possuía ao longe. Se a mesma experiência for efetunda ate lon-
ke verticais mais afastadas do bordo de ataque, como a (2) e a (3), verifica—se uma repetição
ö due aconteceu na (1), com a úiuca diferença de que os pontos (B) e (C), ‹jue denotam o
4a variação da velocidade, estarão mais afastados da placa.
Se isso for realizado em diversas v’erticais, verifica-se que os pont‹as do tipo A, B e C per-
ab
2(a + b) a pa lirtha que serń o lugar geomćtrico dos pontos a partir dos quais a velocidade
2(a-b) a ter valor v„ constante ao longo de cada vertical (Figura 7.3).

4ab
2a — b fluido
camada
limite

7.2.3 Camada limíte numa placa plana


O fluido flea dividido, por essa linha, em duas regiões distintas. Uma em que as veloci-
A noçño de camacfa limite’ serã muito útil ao longo deste capítulo, cömo será visto
rante o ecu desenvolvimento.
Mecânica dos fIuldos

A região entre a placa e a linha construída chama-se ’camada limite’, enquanto a rp § DesenVoIviIzlento da camada limite em condutos forçados
acima dela chama-se ‘fluido livre’. Seja o conduto de descarga de um tanque (Figura 7.5).
Note-se que o espessura Z da camada limite é crescente ao longo da placa e pode-se v t Antes de o fluido penetrar no conduta, sendo otanquede grandes dir
ficar que é função do parâmetro adimensional: riensões,terá uma
§tjtidade uniforme. Ao penetrar no tubo, pelo princípio da aderência, haverá a for da
ja limite que, como já observado, é crescente. O diagrama de velocidados Vaj zriação
se ajustan-
dito longo do tubo, apresentando um gradiente na camada táxi te e um valor constante no
livre. A camada limite cresce até preencher o conduto na abscissa x— x. A partir desse
que nada mais é que uma forma do número de Reynolds, como foi visto no Capítulo 6. Logo: f a plo, o diagrama tem uma con/iguraçào constante em qualquer seçào do conduto e o regi-
(Re }’íie escoamento é denominado ’dinamicamente estabelecido’.
Verifica-se que, para Re < 5 x 10", as forças viscosas na camada limite são considerãv
comparativomerito com as de inércia, sendo o escoamento, dentro da camada limite, do tipo
minar regime dinamicamente
estabelecido
Quando o Re, ultrapassa esse valor, o escoamento na camada limite passa para tua
lento. Para um dado fluido, com uma certa velocidade vy a passagem para escoamento
bulento acontecerá numa abscissa chamada crítica, correspondente ao valor do número
Reynolds de 5 x 10º, também chamado crítico.

Pela expressão acima, pode-se determinar a abscissa da placa, em que acontece a pa


gem do movimento laminar para turbulento dentro da camada limite, pois: COmo foi visto, a camada limite pode apresentar uma parte laminar e uma ttirbulenta.
chimento do conduta pela camada limite acontecer enquanto esta é laminar, então,
a frente, O escoamento será laminar, e o diagrama de velocidades, em condutos de

Isso acontecerá sempre que o comprimento da placa for maior que xq.
A passagem de camada limite laminar para camada limite turbulenta é facilmente
serv ável pelo crescimento repentino de sua espessura, como se observa na Figura 7.4.
Q circulam será dado por v = vp„ }— R

P* D › , conforme apresentado no Capítulo 3. Esse

Tal crescimento se deve ao própxo conceito de mDvimento turbulento, em que,


pequeno o efeito das forças viscosas, o efeito da presença da placa transmite-se a uma dst Cd4Tlada limite acontecer Quando ela já est4 com
Kmtto turbulento. Nesse caso, ° r°gime dinamicamente estabelecido apresentará diagra-
distância dentro do escoamento do fluido.
Apesar de o movimento, para uma abscissa x > xp, ser turbulento no interior da c

l
‹ nôCoS‹in asas ,dados@eÍa oy=v „
limite, numa camada de espessura 6 muito pequena, junto à placa, devido às baixas vel , coníarrne Iói visto no
des, subsiste um movimento do tipo laminar. Essa região denomina-se ’subcamada límiff, 3 7.b). R
minar ,

CL turbiilenta
diziam camçttte
estabelecido

° eflto, fte5e8 SÍtl28çgo, se ra tupbij}ento I}@ ¢pnQj@p, 1; jq§


unto às paredes,
Üa IIUIO /1 ESC0BITI8FIED §Crmanenie oe +iuioo incampressivei em condutas t0rçafl0s § 168

A presença do filme laminar, no escoamento em tubos, permitirá explicar o compo


mento de uma grandeza importante num item posterior. .£ntre (1 e 2), (2 e 3), (3 e 4), (4 e 5) e (5 e 6) existem perdas distribuídas.
Em resumo, em condutos o escoamento pode se estabelecer laminar, se Re .< 2.000,.
turbulento, se Re> 2.400, e, nesse caso, o escoamento apresentará subcamada limite 1
"i›tais adiante será observado que o cálculo de umas e outras perdas será efetuado de for-
7.2.5 Rugosidade ,diferentes, como era de esperar, já que as primeiras dependem do comprimento do con-
nquanto as outras não dependem. Numa instalação completa, o termo H„, da
’’ o 7.1 será dado por:
(y $)

Esludo da perda de carga distribuída (ht)


.hipóteses a seguir estabelecem as condições de validade do estudo.
"Regime permanente, fluido incompressível, para a validade da Equação 7.1. Note-se
que gases que eseoam com pequenas variações de pressão podem ser considerados
íncompressíveis.
.Condutos longos, para que no trecho considerado possa alcançado o regime dinami-
aspercza camente estabelecido.
Condutas cilíndricos, isto é, de seção transversal constante, mas qualquer. Se na íris-
.Natação a área da seção variar de local a local, será necessário calcular a perda de car-
Para efeito do estudo das perdas no escoamento de fluidos, é fácil compreender que ga em cada trecho e posteriormente somá-las para obter o total.
não dependem diretamente de e, mas do quociente DH/e, que será chamadO ‘rLlgosida JQ Regime dinamicamente estabelecido, para que o diagrama de velocidades seja o
lativa’. _ mesmo era cada seção.
Rugosidade uniforme (esta hipótese será retirada posteriormente).
7.2.6 Classificação das perdas de targa ’Trecho considerado sem máquinas.
Se for examinado o comportamento do escoamento de fluidos em condutos, será /”tro dessas hipóteses, serão aplicadas entre as seções (1) e (2) de urn conduto as equa-
vel distinguir dois tipos de perda de carga (não esqueça o leitor que perda de carga é a dadas nos capítulos 3, 4 e 5.
gia perdida pela unidade de peso do fluido quando este escoa).
O primeiro tipo é chamado ’perda de carga distribuída’, que será indicada por @,
Tal perda, como o próprio nome diz, é a que acontece ao longo de tubos retos, dé
constante, devido ao atrito das próprias partículas do fluido entre si. Note-se que nessa
ção a perda sõ será considerável se houver trechos relativamente longos de condutos,:
atrito acontecerá de forma distribuída ao longo deles. ' (2)
O segundo tipo corresponde ãs chamadas ’perdas de carga locais ou singulares’,.
rão indicadas por h,. Elas acontecem em locais das instalaçóes em que o fluido sofre
pe
Equação da continuidade
ções bruscas no seu escoamento.
Essas perdas podem, diferentemente das anteriores, ser grandes em trechos re Deçttro da hipótese de fluido incompressível, a equação da contintiidade resulta em:
mente curtos da instalação, corno, por exemplo, em válvulas, mudanças de direção, ii Õ i'Qz
- mentos bruscos, obstruções parciais etc.
Esses locais, nas instalações, costumam ser chamados de ’singularidades’, provind
o nome ‘perdas de carga singulares’. A Figura 7.8 mostra uma instalação era que são
A} - Az
dos os tipos de perdas que irão acontecer.
v, = v = c" (7.5)
1
(O) debe ser ci restante em .cada trecho escolhido para o cálculo da
&f carga distribuída.
2) Equação da energia

LP

ce,
(l
O lugnr geométrico dos pontos —+ z é denominado linha piezométrica, que mostra

r geometricomente o andamento da pressão do fluido ao longo do conduta.


A equação da energia entre as seções (1) e (2), entre as quais não há máquina,
em: $erá mostrado a seguir que a linha piezométrica, dentro das hipóteses de (a) a (f), é
, uma linha reta, de forma que, conhecendo-se o valor de +z em dois pontos, ela possa

, .ser tratada.
Mas, cumpridas as hipóteses de (a) a (f), H„ = h, , por definição. fogo: Õefine-se linha da energia como sendo fi lugar geométrico dos pontos:
h , , = H, — Ht = AH
Pede-se então concluir que a pPrH dC fnrga
igual õ d/ereiiça entre fls cargas Totais das duas

Mas H= ' Essa linha é obtida ao se somar a quantidade $ à carga piezométrica e fornecerá o
2g f
andamento da energia ao longo da instalação, sendo portanto sempre decrescente no
sensdo do escoamento, menos entre as seções de entrada e saida de uma bomba, já
Que esta fornece energia para o fluido.
Pela EqLtação 7.5 e rearranjarldo os termos tem-se: Note-se que mantidas as hip"pts de (a) a (f}, a linha da energia será uma reta paralela
â linha piezométrica, j5 que é constante no trecho considerado (Figura 7.12).
2
„h = % + z, — ’ 2
+z

soma —+ z será chamada ’carga piezométrica’ (CP). 2g


Y LE
LP
a CP pode ser medida em cada seção pela instala
Note-se que, pela Figura 7.10,
um piezômetro. AdOtadO tlfTtPHit, a carga piezométrica será, então, a distanN
cada seção, do nível superior do Equido no piezômetro até o PFíR. Obser’
pela Equação 7.7, a perda de cazgB é dada pe\a umdiferença entre as pfltíãl
método experim cargas piezo
â* ” -’ (2)
cas das duas seçóes. Isso permite estabelecer (A) (B)
atuação da perda de m{ titps piezômetros, o nível su (i)
carga.
Se entre as seçÕeS (1) e (2) forem instalados
líquido erri cada um deles indicará a carga piezom ftrica na S •ÇãO, 18tO A diferença de cotas entre dois pontos quaisquer da linha da energia fornecerá O valor
—+z (Figura Z.11). da perda de.carga no trecha considerado; isto é, entre as:seçdes correspondentes aos
17z s Mecânica dos FIUİdOS ””
I'
1!, Oeb’ba equação conclui-se que a lîiJa piezomćtrica ć uma reta, pois sendo 1, y, Rp
3) Equação de quantida de de moviFliento
constantes, pode-se escrever — + z. = kx, que é n cquaçño de uma seta.

Pende-se concluir, ainc4a, que a perda de carga distribuída é diretamente proportional


ao comprimento lx = L do conduto e inveTsamente proporcional ao diâmetro hi-
ãroa A 3I dráulico. Se o cñlculo dø tensñp de cîsalhdmento na parede do conduto não fosse de
pcrimetro a difícil determiria(äo, a expressûo
4tL
„h (7.9)
yD H
'

serviria para o cálculo da perda de carga distribuída. Devida ăquela diÍïculdade,


será determinada otitra expressão de maior utilidade prätica.

de movimento entre (1) £• (2 ) (Equação ñ.6):


Pela equação da quantidade Fórmula da perda de carga distribuída
pressures e tensües de cisalhamento la p A deduçño sera realizada por análise dimensional.
lembrando que F} é a força resultante das
exercida pela parede interria d' No fenômeno da perda de carga a funçäo repTesentativa é: , = (p •’ <H
ri de sólida sobre o fluido. Tal força, nesse x do conduto, orientad‹r C

Existem sete grøndezas e, portanto, quatro adimensionaís. Escolhendo a base p,v,Dp,
caso.
conduto entre as seçöes (1) e (2).
Projetem— se oS valores dessa equação segundo o eixo
dinda que -se:
fornie mostrado na Fígura 7.13. Lembrando pela Equaçãø 7.5i h
n, =' ,' , que por conveniéncia sera utilizado na iorm• • —
+G sen o 9 vD u L

Como as pressões abem DH


armente 3 parećle lateral, a força de pressão
perpendicul
eixu x, cte Korma que a força F' serã ' Logo, a funçño equip alente serń:
ter3 com¡ronente segundo o
cisalhamentca c ue agem na payede lateral do COndtt
da Tesultante =ø Re,
umd ńren C(ada por abx. uniform e, jú c ue o regime ć dín8mì D e
Essa parede tern H

ASSim, S UpOljtlCi US 28
mente e a ru Ęç4sidade ć iinîfornie, tern-
2g Dn
0 — , lOğO! h H
tern Sentido ccantrńrio aO CIO L!8 dela Equaçăo 7.9, s'erificou-se que: h D Ft *Rc.
Logo,: — Ax — (p — p, QA +G men n
DH
Seja o valor de 8, Re. —- I -- coefîciente da pefda de carga distribuída; então:
E

Ä V
= I— —
(7.18)

Dividirido por yA e lembrando que p Pela — R , tern-se*:


Equaçño
7.7 nota-
se qe £•:
Note-se que, com essa equação, dados L, Dtt e a do DH@
vazäo (ou velocidade), podœse dełermi- coefîci fern fur«;äo dos valores de Re e x£ alizada expeii-
øonhecendo o valor de I que é função do número ente ente, pela construçâo deum dia universaJ á que I, Re e săo adimensionais.
de Reynolds e da rugosidade relativa- çäo do valor
—+z
174 g MeCaI1lCÂ OOS PIUIOOS

log f = log 64 — log Re


2.5 Expetíância de flikaradse f =—
procurou deienninM a lunção (7.11)
Nikuradse realizou uma experiência em que Re
f=f Re, parte interna dç
para condutos com rugosidade uniforme. Para tanto, colou na todo que, para Re < 2.000, não haveria necessidade do diagrama, Jã que, dado o Re, o f
determinado.
grarYulosidade uniforme. Fixou e entao os valores de E, L, Dp, p
diversos condutos areia de Para divefsas aberturas da v álvula e, portanto, para divers (II) Corresponde a 2.000 < Re < 2.400i sendo, portanto, relativo à transição entre laminar
no dispositiV:O da Figura 7.14. bulento. Acima de Re = 2.400 o regime será turbulento no conduto, inas junto à paxede
os valores de p, e p, nos manômetros if idÍCttdos. bsiste a subcamada limite, em que o movimento é do tipo laminar. Sabe-se que a espessura
velocidades dõ fluido,
Pela equação da energia: h - ' P2 ) .subcamada ó função óo número de Reynolds. Dada a rugosidade e do conduto, podem
tecer duas coisas: se õ > e, a subcainada cobre as asperezas e, sendo o movimento Iami-
NC .no seu interior,.as asperezas não participam das perdas; se 6 < e, as asperezas etnergern
subcamada e penetxam no nócleo do escoamento, que e turbulento, tendo então ínfluéncía
pr P perdas.
D
' {IB) Note-se que todas as curvas para as § é grande é crescente para baixoJ
DH : o trecho inicial coincidente com a curva (III) inferior. Rso se deve ao fato de que, quanto
r o numero de Reynolds, mais espessa é a subcamada que pode cobrir as asperezas.
ItÓO ISSO acontece, as pêrdas e, portanto, o coeficiente f so dependem do número de
rugosidade L válvula pam
uniforme controle da olds, não dependendo do Por causa disso, as curvas de mantêm-se coinciden-
.om a curva (III) até era certo número de Reynolds, a partir do qual aS asperezas ficam
V H
bertas. Vejam-se, por exernpló, as curvas (J) e (2) na Figura 7.15.
’ , ja que calciilou a! De A até B, as curvas coincidem, pois até o valor de Re do ponto B o b é maior que a rugo-
Logo,fdado O , obteve uma tabeia de tem funçao de Re = "
e de ambas as curvas.
locidade em cada casõ e p, DH e p eram conhecidos. A partir do ponto B, a curva (1} se separa, mas a (2} não, pois a rugosidade da curva (1)
é ”Gr:que a da (2) e, portanto, já emerge da subcamada. Aumêntando o Re até C, a curva
Efetuando essa experiência para diversos D , construiu um gráfico de f = f Re, (2) ”.'se separa, pois, a partir desse ponto, 6 é meno? que a rugosidade correspondente a
(Figura 7.15). .'iürva.
A,mirva (IU) corresponde ao chamado ’regime hidraulicamente liso’, porque o filme la-
A seguir serão descritas as diversas regiões desse gráfico.
;ixibrindo as asperezas, faz com que o núcleo do escoamento, que é turbulento, deslize
.tiÕia parede lisa, formada pela subcamada limite laminar.
log f (IV) Essa região é a compreendida entre a curva (III) e a reta xy. Nessa região, todas as
A
emergem da subcamada e o coeficiente f depende de Re e . Essa região é de
IV V ”" o entre a curva {III) do hióraulicamente liso e a região (V) do hidraulicamente rugoso.
ttj
(V) Na região (V), as curvas de fíCam paralelas ao eixo dos niimeros de Reynolds. Isso
(2}
I I qtie; dada uma curvã—, a partir do ponto de iritersecção corri a reta xy, f independe de

log He ' RO NAO afetam as perdas. Isso ela de esperar, noCaPitulo6 foi
2.000 2:400
ôõ que niimeros de Reynolds elevadosimplicam oisto de
que:aeforças

aaia J uma reta.e.nota-se. que'f. " .. zto”fenômerux fesea”zejçião, as vazia‹;óes Õo coefíóente f são óevtdas somente ao :e,
(I) Corresponde a Re < 2.000. Nesw mecho„odM ã.rugosidade. Então, ¢jtze- õ zegime,/ uticaJziente zugaco’.
funçfio do Ré; bavendir uma étnica reta para todos
i7a ş Mecanica Nos riuioos Cä ÎtU10 É ESCOamento permanente de fluido ir compressível em
condutos forçagoŞ s 177
7.6 Condutos industriais
A experiència de Nikuradse, como ioi visto, baseou-se no fato de que a rugosidade dos
condutos era uniforms. Etc conseguiu isso arŁificialmente, colando areia de granulaçño cali-
brada no interior dos condutos utilizados na pesquisa. Na prática, essa condição não se ven-
fica, pois os condutos industriais apresentam uma distribuiç?ao aleatória de rugosidades.
Colebrook, ao repetir as mesmas experiûncias de Nikuradse para condutos industriaiø;.
verificou que o ccimportamento experimental ć análogo.
Superpondo os seus resultados aos de Nikuradse, Colebrook criou o conceito de ’rq
gosidade equivalents k’, isto é, o valor correspondente a e dc› tubo artificial para o qual ay
experiencias de Colebrook, com tubos industriais, superpoem-se àqtielas dc Nikuradse
repiño hidraulicamente rugosa. Em terrnos mais dimples, a rugosidade equivalents k é u ”
rugosidade fictícia, uniforme, que substituída no lugar da rugosidade real de um tubo
dustrial causa o mesmo efeito.
Moudy e, posteriormente, Rouse construíram, para tubers reais, o diagrams conheci
cr›mo diagrama de Moody-Rouse (Figura 7.16). to lado esquerdo do diagrama, observa-se
vale r djs rugosidades equivalentes para diversos materiais.
Mote-se que ao utilizar o diâmetro hidrãulico nas expressoes
(y.t

(7.1
h,— t
elas valem para condutos de qualquer seçäo, circular on näo.

7.7 Proble‹rias típicos envalvenda apenas perda de carga ¢islribuída •”


km muitas instalaçöes, a perda de carga singular é desprezível, errt relação ă distri
É o caso, por exemplo, de instalaçöes longas com poucas singularidades. O caso con
tambJm acontece. Nas instalaçöes residenciais, por exemplo, devido ao grande número
sin$ularidades, as perdas distribuídas são desprezíveis comparativamente às singu1ares•,
Ser3o aqui estudadas as boluçöes de três problemas típicos ligados ao primeiro caso,
é, as perdas sin$ulares, se existirem, serào desprezíveis.
Sejam os problemas em que são env olvidas aS variáveLs L, D, H Q, v, k e h¡. Podem-se
servar três casos importantes:
lb caso: dados: L, D, , Q, v, k, procure-se h, ; °
2— caso: dados: L, D„, h„ v, k, procu a-se Q; ' c -
- 3ᵉ caso:
dados: L, Q, h„ v, k, procura-se D .
Volta-se a ressaltar o fato de que o estudo feito a seguir para esses três casos só serã
do se H , h , isto é, h, 0.
O estudo dos três casos serò fei to por exemplos nurnérícos, que poderăo servîr
modelo sempre que um problema se enquadrar num deles.
1-° caso

EXEMPLO
17B I Mecânica üos. rlüiaos
ü8P!tU!0 / ã Escoamento permanente de fluido incompressíVel em conduto
s forçados p t
gdS0
Pelu dea tubiilaçrao ser de aço, no canto esquerdo da Figura 7.16 encontra-se k = 0;O3tDt6 m ou k = 4,6 x 10"
irti Sendõ de seçdo circular, D = BH' 0,45 m.

Notese que: 'ocular a vazãu de água nm conduto de leyro fundido, sendo dados
D = t0 cm, v - 0,s ^ 1õ. * n1'/s e saben
jose que dois manometros instalados di‹tá a t1ITta ricia de 10 rn indicamj Fe5
Seja g = 10 m/o2; sào conhecidos L e Dq; não se tem nem v nem f. O f é função de velocidade, pois depen pectivamente, 0,15 J\ Pa e 0,145
Re. Oeve-se, então, calcular v.
Q 4Q 4 x I 90x
lU- =119 ms
Y= — = = ”
A nD" ti x 0,45'
- ““•"" -- “""”- --- ---- ---- ---- - - --- - - ,- --- - -- -- - - -- - --
DeNmúnaçâu de / “

aç5á da
Re- energia
H , + Hq = H + Hq, _

.k 4,6a 10” tfOChO [1 }- (2) só existe p8rda distribuída; logo:


A função f deverfi então ser calculada no ponto
f = f(f x 10‘:10.000 .
No diagrama de M‹›ody-Renee (Figura 7.16) deve-se fazer a determinação do f, conforme. a ilustração:a
(Notü-se que as linhas de chaoiàda, para os Re; são. curvas.)
fogo, pelo esquema, f = 0,0i1. — p, _ t0,15 — 0, 145 x l0*
L ' 1 UN 1 19' =o.s
h =f = 0,021 ’ x ’ = 3.3 m 7 10‘
Dp 2p 0.45 2 x IO D = 0,1 m V = n:7 x 10 m /s; L = 10 rn; h¡ = 0,5 iTt: e, da tnbela ã esquerda d ia F
igura. 7.16, obtém- :
A perda de carga, a cada 1.000 m = 1 km de tubulaçãti, seró de 3,3 m.. • ’ k (terro fundido) = 0,000259 m = 2,59 x ID“ m
. m-se it vetzão• N‹Jt0M, t=n tào, que é tipicamente o segu f tdo caso Citadn
10’ S x 10‘ anteriorme nte
q'e: Q = vA
h =fL v’
Dy 2p
f

necessãriõ determinar « valor de f, que, no entanto, é funçáo da


———————» ————————— —— f = 0,021 de a navés do número de Reynolds.
Ret f; existente em abscissas, na parte Enterro.r do
diagrama de Muody-Rouse (Figura
DH / k = 10.000
R›e f = ‘"
2Q r DÇDp 2ph Dp
(7.15)

Ref ’
- Q dRQende da ve1e<idade; logo, pode ser calcidã dn.
' Opera-se, então, da seguint• ;

k
io•
1g0 g Mecânica. üos rluiüõs L'üPI‹UIU B c LiLlôiil f1tU lJ‹!riTIüri«rIIe o9 IUI00 lpCOfTlpresSlVel efn C0fl¢lUi0s t0rça00S g 1 gt

*Q '
k :2,59 x 10“ x'D’g
No diagrama, procura-se f = f (4,5 10 ; 385). D=, (1.)
"‘
2
h nF g
2,8 x 10’
b) Na expressao 11) não se tem o valor de f riem é possível calculá-lo, pois náo se conhece v e D.
” rfl feita uma primeira tentativa com f = f;.
Í¡t)!Catculado o diâmetro,.péla expressão (1), pode-se calcular a velocidade e, com ela, o Re. Com Re e do
InÍagrama de Moody-Rr›use; obtém-se f2
y;i for igual ao f¡ adotado, entfio o diâmeno nbtido pela expreesào. (1) ecrã a solução; senãn, adota-se f = f e
-5e uma segunda tentativa, repetindo todo ri pic›cesso anterier.
————— ——— - - — - - - r- oJz cago do exemplo, tem-ce: tubo de aço com k = 4,6 x 10* m.
,P tentativa
Dq .’ k = 385
Adotar f =.0,02.

3x x°x 10

f = 0,027 e v = _ 4Q 4 x 19 x 10*’
0,027 x IO ' xD* x(0,164/ = 0,9 m /
s
Note-se que, em vez de obter f no diagrama, ptxleria ter-se optado pela obtenção de Re, e teríamos Re = 2,8 x
v O _ 0,9›r 0; 164
Re ; =
v 3 x 10“ = 4,92 x 10‘
D, _ 0,@4
-3.560
e k 4,6 x l0.-
D, 0;1
Re
O primeiro resultado (v = 1,92 m/s) é de mainr confiabilidade; pois a leitura de i, pelas escalas utilizaM,_
diagrarria, é mais precisa. $
O leitor de.s'erá, portanto, optar sempre pelo primeiro método, isto é, pela leitura do x•alor de f no diagra

OU Q = 15,1 L /s
f 0;023

3º caso ”

EXEMPLO
Calcular o diâmetr£i de erri tubn de aço que deverfi transportar uma vazão de 19 L/s de qu ' ’’ sef=0,023.
( v = 3 x 10“ m 2/s a uma distância de 800 m, ccim urna perda de carga de 3 m. 10“ . B,1ó5 ai
D,- , 8x 0,023x 60fJx
(T9x
3x x x Iõ
Esse caso só pode ser resolvido p' r tentativas: O métedo ecrã o seguinte:
. . fl*e COm 9S6a °ariítsiõ Re diâmetro nao haverã .alterações no Re rimn no D/k; logo

a} Como = f—

EXEMPLOS
1) Na instalação da figura, a bomba B íecuI cu água do reservatório R, para o resem'atório R ; ambos em '
”constante. Desprezando as perdas de carga singulares, determinar: N,= Ht _ 10‘ x 20 x 10 x 14 l 3. B' kW
_ hg 0,73
a} .a vazao na tubulaçàoi
1.OO8
b) a potência da bomba em kW se o rendimento ú 73%. nada a tubulação da figura, cuja seção (2) está aberta ã atmosfera, calcular.
Dadms:D- 10 cm,L=50m(OmpúrnentotoO 1datubuüçào) m bosds fea ofandidw(k= 25 10 tg..j-›etda de carga entre (1) e (2);
m)\- jt yaz5e erri vglume.
g = 10 m /s ., v = 10 m‘/s; y - 10‘ N/rn3 ' que o escc›amentm é laminar.

10 m

D
(I )
(2)
B
Lrandozequaçindaenergiaea0e Q)e(2) lem-se:

Solução
, , H,+H,=H,=H,„

a) Comp as perdas singulares são desprezíveis, crinclui-se que ti problema se refere ao Segundo caso.

h, = eqitEÇão da ccintinuidade, v, = vj.


:ng;ime é dinamicamente estabelecido, ri =
Tel—se:
, '): tó aberto à pressão atmr›sféri¢a, p = 0.
10 x 1 €1*' ¡2 x 10 x 10 x 1 Ú*' x 4
Oü Res’f = = 4x I.0’

h„, = 3.ô4 m

h,=r ’— (1)
Peló diàgrarita de Moody—Rciuse, obtém—se f = 0,025; logo: D 2g
= 2,55 m le .. t'i conhece v; lt›go, não se conhece f. Comti, porém, o escoramento ú laminar; sabe-se que:

Re vDq
’ '’. .ido(2) em (1), tem—se:
ti' .
ou Q = 20 10*" m /s = 20 L/s .' 64v L v°
b) Equaçari da energia entre (1) e (2) ; vO„ Dp 2g

.' . p _ 2g@qh _ 2tl x D,J 5 x 3:64


= 1,71 m/s
ou 64vL 64 x Ô,5 x 1 0" x 30

2g Y
Perdas de carga singulares ularidade Esquema
Já foi visto que a perda de carga ć singular quando é produzida por urna perŁurbaç¡¡
brusca no escoamento do fluido. game ltO
Viu-se tarnbém que tais perturbações são produzidas nas sinytlaridades, como válv
las, registros, alargamentos bruscos etc.
As perdas de carga singulares também são calculadas por urna expressño obtida
análise dimensional, como se segue.
No fenômeno da perda de carga singular, a funçăo característica é: = f (v, v, p, gr,
dezas gec›métricas da singularídade), onde v é uma vełc›cidade de referência e as grande
geomútricas são características para cada sìnguløridade.
Por exemplo, num alargarnento brusco (Figura 7.17), säo grandezas geométricas card,
terísŁicas as areas A, e A2. ,Jtreitamertto 0 (A s/ Aj)

oveJo a 90* 0,9


Conclui-se entäo que:

=¢ (Re, coeficientes adimensionais de forma)


Totalmente aberta
vu1a de gaveta 0,2

O valor numérico da função ø, para um certo valor do niìmero de Reynolds e para


valores dos coeficientes de forma, será índicado por k, e será chamado ‘coeficiente da p Totalmente aberta
de carga singular’. .vula tipo globo
10

s
2g
v la de retençãc
onde: kg = ò (Re, coefíciente adimensional de forma)
No caso do alargamento brusco:
A
A, tro método para a determinação das perdas singulares ó i4 dos ‘comprimentos equi-
Para numeros de Res•nolds elevados, como se sabc, o fenćirneno passa a independef
forças viscosas; logo, nesse caso:
k, — Ø (coeficiente de forma)
Sila determinação pode ser feita da seguinte forma:
Excmplos de valores de são fornecidos na tabela a segiiìr.
Os valores na tabela servem apenas como exemplo. Para maiores informações, O 1
idade: h k
deverá recorrer a manna is de hidráulica ou a catálogos de fabiicantes- 2g
• a .ua. i ' ml rru.Her i i idi ioi i.ro um. i iuiuu ii iuui i i H oa ivøl Iji i I L,urtauujs T0ç¢ydgßg g 1g7

lgualando” duasexpressóes (pela defínição de comprimento equivalente (Lp), obtëm

— =k,— L x '
ht =f— —
*g 2g
ÿelofida ciu será:
ou
10
Na prática, os comprimentos equivalerites sãö tabelados, de forma que noma instal
todas as singularidades possam ser reduzidas a comprimentos imagináriosde dutos, '
cálculo da Per tuta1. é dado por:
Hy = h Z h,

‹f H = eg V “
+f Dp 2g
- l,Ufi0; do diagrama de Moudj-Röuse rem-se t = D,n2S.
Hp f

Comö a maiuria dos exercícios que serăo resold idos on pröpostos neste capftulo ir 5I I'
referir ao cálculo das perdas singiilares, por meio do c‹mficiento k , sera aqui = 1.28 m
S x 10.*‘ 2x
apresentado: exemplo paia a utilização do comprimento equivalente. 10

Pi 2' 1,28. m

EXHfØPk.O
Nø trecho (1)-(5) de uma inśtalàçã existem: umà vźÍvula de gaveta (2), uma vãlvula tipo globò (3) e mm.
velo{4). Sendo. a tubulaçăo de aço de diâ me fret —- 2” (5 cm),. deteiminar a perda de carga entre (i) e (5), sa l’rista laçîies
que a vazòri é 2 L /s. e qui ct comprímento da tubulaçúo entre (1) e (5) é 30 cm. (v = 10“ m /s)
o de equipamentos que permite ö transporte e controle da vazäo de um fluido.
5oluçăo de, em geral, um reservatörio, ttibos, singularidades, máquirta e um reservatörio de
a.
J:łubulaçäo, que vat desde o reservatório de tomada até a máquina, chama-se ’tubola-
..*iicçãõ’ e, geralmente, contém urna válvula de pë €om crivo na entrada, que nada mais
.Uma vñlvula de retençäo com filtrö. Esta tëm oobjetivo de não permitir a entrada de de-
. z: măquina e a välvula de retençäo não permits o retomo do fluido ao se desligar a
”(3) - (Figura 7.18).

recalque
registro

O comprimenło ‹ a3 singularidades ë deüprezado e supñe-se que a perda de carga dístribuìda seja.de.


m de lubulação. Note-se que esse fäto seró observadci em todes. us pryblernas deste capítulo.
sucçăc xálvula dè
B retenção
(ë)
Wa tabeJa de um íabricnnte tern-se:
Vólvula de gavø a (2') —› L , = 0,335 m
Válvula tipo gIübo.(Z} —+ L = 17;6J m
Cotövëfo (Z} —+ L,q, =3,Ot rn
Tud mo,ccxnöseaœbuteSäo
*!'*'Y• w•”%aa‹ôaoaa’=• -ă= ïa«o:d•tœc via «œ aæ «b«iãșàïïa
ą ąø y IVjguarI‹ua uua rIutuL/o \,a 7i‹uiu r ø ca uai i lxl i tu Jm i lai ioi i \o uo i iuiuu II ruui i i| i cs lyoi oi i i uuf iuuŁu iurçBogg Ş ą yg

Geralmente, o objełivo nas instalações é a seleção e a determinação da potêncja da condição p,q, > p, nem sempre é suficiente para evitar a cavitação. Mesmo que o
quina hidrãulica instalada. Posteriormente, serão vistos alguns exemplos de cálculo, maB entre na máquina, obedecendo äquela condiçãø, é possível que devido às suas condi-
tes será discutido o fenômeno da cavitação. ' internas haja formaçäo de bolhas de vapor em seu interior. Tal fato pode ser notado
Ao aplicar a equaçăo da energia entre as seções (1) e (e) de entrada da bomba: p, ao desmontar a máquina, petcèbe-se, principalmente no rotor, Íormação de cavida-
usadas pela erosão.
Adotando o PHR por (1) e sendo o reservatório de grandes dimensóes e aberto ä a Ja prätica, fixam-se índices mais seguros para que não haja cavitação na rriáquina. Tars
são determinados experimentalmente. Tern-se, como exemplo, o chamado NPSH
fera, conclui-se que H, = 0. ’ttire Sucttott Heed).
c e para maiores informaçóes, o leitor deverá reportar-se à literatura especializada em må-
COmo: +z,
2g y hidráulicas.
Ącondiçäo que será imposta para nosso estudo e na solução de problemas é a seguinte:
e

Entào:
0=’ +z e +ht +h Q leitor deve notar que pela Equação 7.19 as condições que ajudam a manutenção dessa
*s , dade são:
Menor velocidade no tubo de sucção. Fixada a vazão, esse resultado só pode ser obti-
On do com tubos de maior dìâmetro.
Menor cota z,. Às vezes, a mãquina deverá trabalhar ‘afogada’, isto é, com ze negative,

v
2

Note-se que todos os termos entre parênteses são positivos; logo: on, em outras palavras, a móquina deverá ser colocada abaixo do nível do reservatõrio.
) Menores perdas distribuídas e singulares na tubulaçäo de sucçào.
—<0

Em termos de escala absoluta: PLO


a pressão p$ mantida igual a 532 kPa constants. determinar a poténcia da bomba de ren‹łimento 0,7 e a
ma entrada dela se a vazão for 4O L/s. Dados: tubes de term galvanizado (k = 0,15 x 10" m);

+z ,+h , +h
"“ “ 2g com índice So que se refere ä sucção c com R ri que se refere ao rerslqiie. Dadc›s: D = 13 cm; DR = 4 0
Sel„ é a pressão de vapor do líquido ä temperatura do escoamento, pode acont cm.

p, û p,
(I) in válvula de pé com crivo
Nesse caso, haveria íormação de vapor na tubtilação de sucção nos pontos onde 30 m
(2) e (6) -r cotoveløs
condiçño anteriormente citada.
O fenômeno de formaçào de vapor, em tubiilação ou máquinas hídráulicas, d (3) e (5) -+ regiatros Ape ąlebo
baixa pressão, chama-Se cavítaçño. (4) —+ välvuta de retençäo
A cavitação é prejudicial, pois as bolhas de vapor, ałcançando pontos de maior (5) -+ ałaigamento brusce
condensam bruscamente e implodem com grande liberação de energia, podendo ca
- (5)
brações e urna erosäo particular devido à agitaçào e choques das partículas do , 10m 6m
as paredes sólidas. Além disso, o fenômeno da cavitaçäo faz com que o rendimento d
quinas alcance valores muito baixos.
Todos já perceberam que, para evitar tal fenômeno, a condição necessária é: - (»)
p pt B- ---

A tabela apresentada a seguir fomece avariaçăo de p,. com a łemperatura, parao caso d o,s m
2m
lote-se queos diárrtetros na sucçaú. e no recalque sño diferentes; logn, o cálculo elas perdas dever fi será.
to.separadamente. Se Es d iómetr‹›s tossern os mesmos, poder ía müi efútuar u m Cálculo diretamente 2g 2g
as seçóes (0} e {G}.
Equaçau da energia de (0) a (8)
2g

Assumindo o. PHit no nível (0), tem-m @ - 0.


’ 'p•rda total na instalaçáu sera:
H,= + 7,5 = f›0,7 ni

@essao na entra.da
D.7
Ferda distribuida Aplicando a equaçao d a energia entré (0) e (e), terri-se.
Rr,= - - 3,4x 10"
J0—^
o @ = 0 e Ht, = 0, entño:
0,t3 x NO-* Ht + H , =O

Do diagrama de Mtindy-Rouse, f$ = t1,021

Lngo:
2g
Perda singular
2.2Ú + (),5 + 7,0 x —77,d kPa
2g —+k )— l

2 ’8 2g
í•6cala:abio1uta:

Logn: hp„ = h + h , , = 0.43 + 6.6 m = 7.03 m - 7.0 m


t›,. a.:tubulaçao de sucçdo esta bem d imensionada.
Recalque pela equaçfio da coniinuidade

* .Linhas de energia e piezométrica


Perda diftríbulda /No item 7:3 .foi vista a definiçao das linhas de energia e piezométrica.
2
in-se:que a linha de energia (DE) é o lugar geométrica› doc pontos de urna

.ii e a linha piezornétrica (SP), o lugar .geométrico dos valores óe %+z.


Do diagJama d2 Moudy-Roos R • °* 2.3. Logo: visto, ainda, ne essas duas linhas„num trecho de conduta acto de seção coiistante,
Mecânica dos Fluidos Escoamento permanente de fluido incompressivel em condut0
s forçados
No caso da existência de perdas singulares, as LE e LP não tem andamento definido,
sendo representadas por uma linha sinuosa (Figura 7.19).

No caso de uma máquina, as duas linhas serào crescentes, se esta for uma bomba, e
crescentes, se for uma turbina.

Nos exemplos que serão resolvidos a seguir, o leitor deverã procurar interpretar
pecto das duas linhas, de forma a não ter dúvidas no traçado em qualquer outro caso.

fiçao da fica determinar qual éo trecho que estã com pressão negativa e qual ri
va or da cota
1) Esboçar as LP e LE, qualitativamente, para as instalaçees das figuras (a), (b) e (c),
H, = z3 = 20 m
Polo xa.lor da yotèricia da bumba pode-se deterrninar a carga manomJtrîca:
H;=—+i2+D
jQH q
Nb = 2
L v’
_ r¡tNg 0,75 x 1,91x 10’ D2_
= t—+ D
2g
ID x3;P4x1D O,û x 0,2 = 1.61 m
Càlculo das. perdas
3.34 =% + 0,2 + 1,fi4

D—+ —+
2j 2g‘ 2g’ 2g ‘ - l,'49 nJ

, a pressée antes da vfitvula. è positiva.


negativo podëria ser obtido pör tentaövas. No entanto, sabe-se que a LP nurn trechn reto de seçäo
’ '.. tante é.urrta rela. Calcule-se, entäo; a pressäo no ponto B a jusante da'.valx’ula (2) e a pressäo no ponto (e) de
a da bomba. Tais pressÖes (coiTio zB= z, = 0); marcadas em escala nuin desenho, serño dois pontos da LP
portanto, poderä ser lraçada.
'ttc ponto B
’ ’cando a equaçio da energia Entre A e B, iem-se:
Re="DD-'
10’
2g
:d'c¡uaçào da continuidade: vt - vq.
Pelo diagrama de Moody-Rouse; f = 0,031. Logo:
125
,„, - o osi • o,s + o,* + 19 + 1 0,2 = i9,64 ro
o,o.s
^ - % - k, *
Levando todos. s resultados à equaçfio da energia, tem-se: .’
z + 36,3 =20 + I9,64 m ou = 3,34 m
Note-se que esse resultado tem um significado fisicn rnuit0 itustrativo: O fato de dév.er ser 3,34 m ’ ”
qufi a carga manométrica de 36›3 m da br›mba não é suficiente para vencer as perdas e os 20 m do t *o no ponto (e.)
descarga. O fiuido precisará de urrià energia pr›tencial inicial correspondente aos 3;34 m.calculactos.
o.da energia .entre B e (e)
Na segundo parte do problema, deve-se determinar o trecho da instalação que está com prt›qgao jjegãÕJ "
é, pressão menor que a atmosférica. H,-H,+H
É obviö què; m exi sti c tal condiçao, ela sera neCmaiiarnente encontrada..nn condi4to de sueçâo.
Calcula-se a pressäo no pontu A antes da välvula (2).. y 2g 2g
EQuaçio da energia entre (0) e (A)
H , = Hg + H„ ¿ y y D 2g
Note-se que os resuIta‹4os obtidos na pesquîsa de zb podem ser aqui utilizados. • =.i,45 — 0,031 x 0,2 = —.0,l m
H = 3,34 m

y .2g.
A velocidade é a meama em toda a instalaçäo;:poia o diämrtro écortstariteJ logp:
110 m
ltd

bómb

4,1 L/s; b) pą 15,5 kPa


Entrü Â e C do circuito hidráulico da fig.ura estã um conjunto de elementos combustíveis usado em rea-
CoresnuIearm.Despwzam-m as perdas no. resto do
a) a prrda de carga entre (0) e (4) (total);
b) o coeficiente de perda de h„=135m;D=Kc v=U-7
c) a perda de carga entre (4) e (10) (tõtal); Calcular a rugosidade equivalente k dos materiais de que são feitos os tubos externos e internos.
d) p potência da turbíflít, sabendo áde90°4;
e) o comprimento equivalente das singulafldãdes da

p = 24 hPà (H)

(C)

Calcular a sazae na tubulação da figura para H = 10 m. Calmilar seguida õnovo v.alor de H para que
a vazãci ja 50 L/s. Dados: D = 150 mm; v = 7- 10 N / m 25,9 \0
(10)

um conjunt0 TB formado por uma


Noma certn regiãtà, há três reservatórios nà turais, A, B e C, e são:
acoplad4 diretaot n> a uma hÓmbá. As perdas de carga nas Ribula

entreced Bu d
enfiefeg,H„ p=ü,6
m entre i e j, H=.0,4 rn Um pequeno reservatório é alimentado pór um poço artesiann, conforme zriostma figura, O manômetro.
e » rendimento do corijui't° x 3q 0,6. Sendo T = turbina e b - bomba, determinar ' metálico acusa SP kPa. Sabe ce que a tubuia ão ú de ferro fundido de 10 cm de diâmetro. Calcular a va-
T
çãn entre ah Vazões Qt e Og ria turbina e na bomba, respectivamente. zdo de elimentaç3o do reservatório. (v = 10
Fliiidn: égua de 2 = 10 N/m".

Rasp.: / =9,35
Mecanica dÓS FlUidos

Resp. =1,27m /s
de uma instalaçño de seçfin.
7.11 Pretenden esgotar a atmosferd ppluida
Dádos:D-3m: h = 50 rp;subterrá
Q = 71
cio d ventilador,
10 10’ ; pp - { 00 kPz. Determinar a puténCia de' venti]nd0t.

la irtslalaçúo da figura, um líquido de alta i'iscosidade cinemútica (v - 10“ m"/s), escoandó laminar-
tinte, é recalcadn d.o. feservatório A para C. O comprirrtento da tubulaçño, desde a saída:d.a bnmba B.
até a entrada do cotovelo, é 60 m, rriedidns as longo do.eixri do tubn. O.rain R ú muito granóe e a distan-
cia entre i saída do cotovelo e a entrada de tanque C pude ser desprezada. Determinar
a) a carga manornétriCa que a bomba deverá prover petra obter-se tima vazão de S I./s;
b) a pnténcia da bomba, cujo rendimento e de. 7O*/é.
Dados. k, (saida de Â) - 0,78; 7 = (XD N/m’, k, (cntovelt›) = 0,ô, (entrada de C) = ÚJ.
.p = 0,02 mea

Resp.: b y = 50,4 kW
um bnc@ no ranque da direita. Det tai
7.12 Na instalaçao da figura, a Agua deve ser lançada por meio de
a mínima potencia da b.omba para q ue issó = p,y; r¡b = 0,75. Desprezar a perda singula* 8!'
acon
de sa.ídq D, = 7,5 cm; v = 10 m /si 10’ 1,
7' D = 0.10 m

Dada a instalaçñn da figura, determinar a pressao pq para que a vazáo seja 6 L/s. Era seguida, úaçar a li-
nha piezométrica e fi ficha de eriergia sobre a instalaçño, marcdndÓ o valor das Y C9pH Ct ÍU6iñ Dl turdü'ftñs

Resp.: Nb - 16,1 kW
de 3gua do
7.13 A iristalaçao da figura serG utilizada para o vierte de 12 L/Sa‹1 uifidd dO (B)
vatório C, ambos mantidos úrri nivel constante. A bnmba será
SabrkalaX,: G*,
bnmbas.de poténcia nominal: 0,6 .V
D d D 10
bomba aprnpriaU
Mecånica dos FluidoS

Um conduŁo de fecro furtcłi¢to de 1.Ü00 de comprirnento e 1(j ¢m de dïámetro łigh dOiS ŒS€'EV ät6zi
uma vazän de 20 L /s de á¡;uñ.
instaÏaçãu, veriftcou-s e'que cizcu|ava era iguaì ã metade da prevÜt4, em x'írfude dë uo
ãn.
obstrução do escoamento pmr material esqunido no interior da tubul°t përda de cargà si
giilar introduzida pela ubsbuçăõ? ÕadÔs: 10“- N.s/m“.
Resp.: h/ = 62,6 m
7. J7 Considere um tube de ferrc gal› do, horizontal; de 5
á rurbuJento
!
cm dê diñmetro. Çțljal
qut• U escoamentÚ 5+']
.da de press,äo da figua, ntljM treCho de 30 m de comprimento; para
N/m N
Resp Ap 500 kPa
produzi a vazäo dv.‹
Na iwta\ação Na insfalaçàe da figura, n sistema que íntèéliga .oa reservàtórios A e B é constiRildo por uma tubulaçăn
rendimëntn de 70°.í› Dados- D = 2,5"(6,2d cm); Dø = 4"(Ocm);ço;
da de diâmetrn c0nstante (D = 0,1 m), corfiprimento totał L = 10€1 m e peła móquina M. Admitindu-se des-
prezíveis. as perda.s de.carga singulares na tubulaçào e sendo cnnhecidos os treehos da LP e LE, comm é
10 N/ m indicodo na seção C determiriar
a) o tipn de máquinà M;
b) a potência da mãquina; cuja rendimento é Je 75%;
c j u cota z da LP na seção indicada na fi fa.
Dados: v = J0“ m“/:s; g = 10 m/s , 7= t0"4 N/m3; tubo de term fundidr›.

0,2 m

l0 m

Resp. : 7,J kW
38 m e os cornprimentos equiva leriteș dat SÌflgUlãfİdades são Lgt = : a) Turbína (Hp = -8,8 m); b) Nç = 1,n4 kW; c) z = 13,76 m

ø) o coefîciente de perda de carga distribuída f; Na instalaçäö da ñgu¢z, a bumba B recdlca .uma vazão.O.e a LE para tal x azão tern:a configuração îndîca-
b) o comprimento da ifl5talaçäo entre da. A tubulaçäo tern diâmètro constanłe D = 2S mm e o cr›cficiente de perda di ca.rga I = 0,025. Sabendo
da it(1) e .(4)i(3).
vfilvula t¡ue o manômetro diferencîal conectado na vălvula V da fnrma indicada acusa um desnível h = 1 m e que
șp = lO4 N/m ’; yy = 1,3 x 10" N/m ', determìnar:
cj a perda de carga singuAr dëví
b) a potência no eixo da ban bs, supondo uot cendirnenŁo de 59ü+.

Resp.: a) f = 0,02, b) L - 60 m; c) h, = 0,85


7.20 No esquema da figura.. qual deve 5Pt a|a cavitaç
a dos. Q = t0 L/s, D = 1Dcm:pjp' (abs); tubo de aço. (v= IO” Art
24

0,2 m

da de carga singular.
CAPÏTULO
Para a determinação do pesc específico relativo, realiza-se a mesma experiência com
Noçóes de instrumentaçăo a 15°C, considerada padräo, determinando o H , que sera utilizado como referência:
para medida das propriedades
dos fluidos e dos escoamentos
Øs densímetros são corpos graduados que colocados num líquido fluŁuam sum certo
, indicandci o peso espccífico relativo do líquido. A graduação baseia-se no mesmo prin-
indicado anteriormente.
Øutra forma para a determinação dat înässa específica é indicada no Exercício 2.10, des-
e se possua um líquido de massa específica conhecida.

Viscosidade
O medidor de viscosidade costume ser chamado de viscosímetro. Esse dispositivo pode
ado de diversas formas.
Inlrodução VİßCOSíITIetrO de CİlİndFOS COüXİaİS
Este capítulo tratará dos princÍpios de funcionamento da instrumentação para a m É baseado no Exercício 1.10, em que exisìe uma explicaçòo sucinta, mas clara, de seu
ção de propriedades dos fluidos, como massa especíÜca e vîscosìdade, e de propriedades önamento. A viscosidade dinâmica será dada por:
escoamento, come velocidade e vazão. O princípio de funcîonarnento dos rnedidores
pressão nño serń abordado, já que o Capítulo 2 tratou desse assiinto. Este capítulo tratará 2M , (D, — D
nas de noçíies coriceiłuais que servirño como introdução para o estudo de umn litera )
mais especializada, à qual deverá recorrer o leitor para conhecer os detalhes, se necessă
parfi a sua vida profissional.
; mantídos D„ D„ h e m, podc-se ter diretamcnte a viscosidade. pois p = kM, , que, por sua
:Tatä xelacionadti ä deforrnaçño do fio calîbrado ă torçäo.
8.2 Massa específica e peso específico relativ0
A medida da massa específica baseia-se, em geral, na determinação da massa de um ¥issosímeÎio õe esłeia
lume conhecido do fluido em estudo. Ë constituído de um tubo cilíndrico de altura conhec ida (Figura 8.2), que contćm o líqui-
Outra forma de realizá-la ć peÎa estática dos fluidos, tratada no Capítulo 2. Pesa-set n estudo. Deixa-se cair uma esfera no líquido e se mede o tempo que Cla leva para per-
corpo de volume conhecido numa balança e posteriormente ele é pesado mergulhado no html distância conhecida.
do do QuaÍ se quer medir a massa específica.

Se a balança da Figura 8.1 estiver equílibrada, ao ser mergulhado o corpo de voluW'


nhecido no líquido em estudti, ela iră se desequilibrar para a direita, por causa do empo
Na esfera agem:
Mas o empuxo é igual ao peso do x•olume de líquido deslocado que, por sua vez, é igW
pelo que se deve retixar do p ato dixeito da balança para testabelecer o equilibria›. Logo
G=VȚ OU Țœ

Mecân tCA ÕOS tIUl0OS

4 As partículas de fluido, ao incidir em (2}, são paradas ao encontrar o fluido do piezôme-


=- zR de forma que a.coluna h formada seró devida parte à carga da pressão e parte a carga da
3 cidade, já que no ponto (2) também a energia cinética é transformada em efeito de pres-
it íorçit de resistênCi i DO :fV ço ou arrasto (capítulos 6 e 9): i, p que é explicado fisicamente pelos choques contínuos das partículas que chegam em (2)
dada instante. O ponto (2) é chamado ’ponto de parada ou de estagnação’.
Fa =6 vR
da esfera aum entará sob a açào da gravida&
Como F, e proporcional a v, a velocidade uememe uilíbrio. A partir desse instantes
anteüormente ÍndiCadas fi
atéque astrêS.fOTÇàSnstante
velocidade será co e dada por:

C<Oçto o. Para essa condição, tem-se:


te nde t pode ser medido QOC
G = E + F,

Adó tartdo-se o ponto (l) muito próximo de (2), as perdas entre eles sexão desprezíveis, e
D=2R ção da equação da energia reduz-se a:
e portanto:

t
segundos Saybolt. E658fi segundos ‹eprésentazt O
A viscosidade e medida em no tubo capilar da Figurag .3.
para que 60 Cm do fluido escoem z, = z 2 e • - 0 (ponto de estagnação)

2g
banhõ a

constante

que p2pode ser dado por no piezômetro instalado no tubo de Pitot, enquanto
: obtido por um manõmetro instalado nas proximidades do piezômetro. Dessa for-
idade no ponto (1) pode ser calculada pela Equação 8.4. A disposição mais usual
mediçíio estó indicada na Figura 8.5, onde foi utilizado um manômetro em U.
da esquerda, sendo tangente às trajetórias, medírá a ‘pressão estática’ do fluido,
a iscosidade
servm osidade em
A ndos
ci Saybolt pOde ser relaciona da com v o *amo da direita medirá a mesma pressão acrescida do efeito dinâmico ou choque

capilar é funçâoda viscosidade


dinâmica e da masm espe cidéncia das partículas, que serã chamada ’pressão dinâmica’.
pois o escoamento pelo
causa disso, ÕOÍS fluidos de mesma
viscosidade 5aybn podem ter d ifeÍefit m V** a essas considerações, é óbvio que p, p¡ e, portanto, o fluido manométrico irá se
osidade cinemática.
dinâmicas, rrias deverão ter a mesma visc Inrtfozme a Figura 8.5.
cinematiCã COf t OS corridos Sayt›olt é: ‹fiO manométríca aplicada entre (1) e (2) resulta em:
A re1açao que liga a viscosidade

onde: v em cm' /s e t em s,
tg g Mecânica dos Fluidos uapi‹uio o I N0çoes oe inslrumenlaçao para meaioa üas propriedades dos fluidos... ã 211

lução

h = 2 x10 I.fi6 x 10’ — l XU,()5


V '
(l) (2) — —1 10*
' v = 3,55 m/s
e-se que no centro o tubo de Pitnt esta ró med ind o a velocidade mãxima do diagrama; lngo: vp, =
7m
' ° Capítulti 3, verificou-se que, quando o movimento é turbulento, a veloci‹Jade média seró:

49
* v„,»
OB

Substituindo a Equação 8.5 na Equação 8.4, tem-se:

Q = 22,5 L/s

A Equação 8.6 permite, conhecid os os fluidos, determinar a velocidade do ponto


tubo de Pítot está instalado.
edir a velocidade em diversos pontos da seçàp
Com o tubo de Pitot, é possível m lhedida da vazão
construir o diagrama de velocidade (Figura 8.6). este item serào examinados alguns dispositivos que podem ser utilizados para a me-
vazão em diferentes instalações. Alguns deles poderiam ser utilizados para
fluidos
aíveis, sendo, porém, o equacionamento mais complexo que o apresentado, válido 1
para fluidcis ineompressíveis.
' Orifício de bordo delgado aii diafragma
te item ecrã examinado o escoamento de um fluido incompressível por um orifício
obter a o delgado, instalado na parede lateral de um reservatório de grandes dimensões (Fi-
É possível então, lembrando que: Q = J vdA (Capítulo 3, Equaçao 3.4),
pela utilização do tubo de Pitot. A
O tubo de Pitot pode ser utilizado também para a medida da velocidade tdp
compressíveis, não sendo, porém, as expressões e o método tão simples como delgado
(ver Capítulo J2).
h
P2 detalhe
E XEMPLO
tubo de seção circular, o diâmetro é 10 cm e o escoamento é do tipo turb ulento. Um tubo t 'ificio tem bordo delgado, ou aresta x•is•a, para que o fluido tenha contato apenas
Num
d conforme a figura. Determinar a vazdo
taladn de forma a medir a e eternidade no eixo do tubo, 'I

a do orifíCio, reduzindo o atrito (Figura 8.7).


õ-se inicialmente que o fluido seja ideal, de forma que H, na equação da energia

y = 10* N/m’

-h gj + Â 2
2g y
Q = C „C,Q$ (8.Jd}
lote-se que o produto dos coeficientes de velocidade e de contração dá origem ao coefi-
te que corrige a vazão. Este será denominado coeficiente de vazão ou descarga:
que é a equação de Torricelli.
A Equação 8.7, pela hipótese de fluido ideal, não corresponde à realidade, de forma (8.15)
a velocidade real no orifício será menor que a calculada por causa das perdas; isto é: QT
Y V
IT to, comparando as equações 8.14 e 8.15, conclui-se que:
onde vp = velocidade real rio orifício.
Define-se coeficiente de velwidade como:
2g h + ‘
Q = C D ,A

Logo, se for possível determinar tal coeficiente, obtida a velocidade teórica pela E Será estudado agora o caso em que um desses orifícios está instalado na seção de saída
ção 8.7, a velocidade real poderã ser calculada. tubo de seção circular (Figura 8.9).

Ap
A vazão teórica no orifício será:

onde A, é a área do orifício.


Na EquaSão 8.11 existem dois efeitos que fazem com qvie a vazão que realmente (1)
pelo orifício seja diferente. ’Aplicando a equação da energia entre (1) e (2) para fluido ideal:
O primeiro efeito já foí discutido e é devido ao fato de que 2T n3o corresponde à v
dade real; o outro deve-se ã contração do jittO na saída (Figura b.8). V

2g 2g y
contraida velocidade teórica do jato será:

y2g
Aq
y2g = C pA 2g (8.16)
As partículas do fluido, devido ã inércia do movimento, tendem a ocupar no y2g
í‹2i @ íã,
seção menor que a do orifício. O jato contrai-se e, a uma certa distância do orif velocidade v, é chamada ’velocidade de aproximação do orifício’, Note-se que a
ta-se com seção constante. É a chamada ’veia contraída’. 8.16 rião serve para o cálculo da vazão, pois esta depende de v,. A velocidade
De ne-se ’c0eficiente de CO7f trüÇà ‹ oiiiD soda a re/oçóó entre a área da /ato na vríe ' de ção deve então ser retirada do segundo membro da equação. Apõs algumas
órea do orifício. trans- algébricas, tem—Se:

i—c<
A vazão real no orifício será:
Z14 Me0ânica d0S FlUidOS

0,78
Designa ndo por:
k= (8.1 D,
0,74
Do

’2 Pi
obtém—se: Q=kA„
3

ä l que Q -•p -•¡'1de do num o


er de Reynolds de aproKima O;5O
on de k é nm Coeficiente adimension
e 3t 3 , da relaç?a :0,62 040
i s to Ô , C al culado com a V elocidad de aproxi
e
D,
040
possivel, agora, estudar o caso mais prätiCO dO
Com ös conceitos estabelecidos , serä äo para medir a vazäo (Figui’a 8 10) 10 * 4 6 R IO’ 2 4 6 8 10‘
tubutaç
Micro instalado no ixiteriox de uma v, D
fi uidù sem
movimcnto Re - p
dê tmnslaÇ 0. II
t desco.1ame nto) ' 'I

E PLO

orifício de fi¡iura, está instalado um metre› fiieteniiil cujia tluidci manumétrico, de - 3x 0 N lm°,
, ica um.desnível de 5.cru. Sendo o diâmetro do tub‹i 10 cm e o do:c›rifició S.cm.'determinar.a.vazào; sabendo›
../O Üuido que escorr d ógua. (y = 10‘ N/m ; v = 10 ni'/s).

veia , .
.culïtTdidft

(Ï) e (2) e prc›cedendo da mesma exceto


forma
eiii
o a equaçäo da energia equa( äo idéntica à Equaçño 8.18,
Aplicand
caso anterior, verifica-se que é obtida urna
çäo à existênci a de p; Z 0-

LöJo: Q = kA„ 2g

c‹am k dado pela Equaçao de k em zx5'


e a Figt jr8 8.11 c »9tre o diag rama IO“ = I ,96x ï0-' m '
8.17. çt (ifi os de tipo daquele indiCä do '
Ta is orifiCÎOS SñO
da, para O l
a:eqiiäi¡äo manoinëtriùa:

pria figura.

|0’
de.'k.:ifeÉe: ser:t›bildo da::Figura 8.'.11- C0Dlo,..:pürérn., nao se .conhecc.a. vazao, v nño.é. corthecido, logo
zos ğ MeCÂnica . uus riuiuu>

LOgo: No case dos tubos Venturi, o c‹x•Ïìciente C depende tarnbém do Re e de ;noentanto,


.Q - 1,73. x 10* m /*
variøção é pequena, podendo em geral set dotado entre 0,95 e 0,99, sendo os valores
Agora'ç everă Hr'feita a verì ic8Çäo. altos para os maiores diâmetros e os mais baixos para os menores.
,.ş.3 8ocal converęenie
Corrësponde .ã pa rte convet ente.do.tubo Venturi (Figura 8.i3).

e Re - = 2.2 x i 0“, Quê ć menu'.r que O adoptdO (7 X 1(l ).


dës.colamefito
do Re - 2 ,2x 10 eD,
Porianto, dev£ ser feita a correçän. Ó now k serã obttdo com o valor

=1;75 x 10" rn' s

Veìñt3țàb:

i D., _ 0,223 x 0,1 = 2.ž3 x l ó“ veia cöntraida


Re =“

tenfätiva pode sër adotada.cofnø.›


Note-se que ö Re variuu mutter potter›. lc›go, .a varãò obtida nd segunda
dadeirs Assi(Ti. Q = 1,75 L /S. homo no o ifício, forma-se um descolamento do escoamento, dando origem a mrna re-
Òe fluido sem movimento de trartslação, em cuja parte central escoa a veia contraída.
Também nesse .caso tern-se:

ÎÎ.2 VentüfîMetfo Off ttłbo enl‹J İ (8.21)


8. tubo Venturi é constituído de um tubo cönvêí
D
aiimëntandö posteriormente niim k.è' utü coëfíciente que ú função de Re, e
que atinge uma seção minima denominad a garganta, {Figura 8.14).
divergente. 2’
D,
, l 12

104

‹1)
copvergente divergence '

O princíp io de funcionamento é o mesmo que o do orifício.daNa setão 2 ) 7

devùio'"* iuiição da área, a velocidade aumentä, Ci2ŁtSdRdo uma que da presião. Tal
queda, cO expressão que pe
equacionamento semelhante an do orifíeio, proporcionará urns 2 4 6 8 10’ 2. 4 ô S: th
vazäo. (Notar que no orifício o aumento da velocidade acontece por causa da veia
Nümero de Reynolds. de
8.10).) Obtćm-se: apr0fiima'çào: Îtej - v Dç/'vt
CA 2
. 2g
Pi-Pz
Q = A ș vt =
/uiii ñi% gradiiado no:qual se Ïncaliza ùm elerrienÍo fíutuante com raiíhuras helicoi-
Nôçôts de instrumëntaçäö para medida.das propriëdades dos fluidos..,

Uma esfera de chumbo {y = 1.14 x lD fi / ul), de 0,5 cm de diâmetro, cai IlUma coluna de ólen
(y=8G00N/m’)corri uma velocidade de 0,05 m /s. Determinar o viscosidade do Óleo.
fiutuante
rarihurado
Con..slruiu-ce nm vis imetro tipu..Saybolt que deveri ser caÎibrado por intcrmédio da medida da viscosi-
dade de dois líquidos de visccsidadeconhecida. Um dos líquidos, de viscosidade 0,40 St, escc›a um certo vo-
tume em 95 s, enquanto o outrn tem (),20 St e escoa o mesmo volume en 45 s. Determinar a equação do
aparelho.

Sendo C,. = 8,9 e C, = 0,6, determinar a pressée p¡, sabendo c¡ue o flJdö è Aquar que sotte 3 m no tube de
Medidores volvmétricos Pitöt. Determinar a vazao, sabendo que a Area dp orificiö e
Existem muitos tipos de medidores volumétricos e seu objetivo é dar uma medida:.
volume total consumido durante um certo tempo. Por exemplo, sào utilizados na entrada
instalações residenciais para a medida do consumo.
6 Med da em cana s abertos
Nos canais abertos podem ser utilizados vertedores, que sào obstruçöes no canal
obrigam o fluido a passar sobre elas.
A medida da vazäo é funçào da altura H do fluido em relaçño ao vertedor.
A Figura 8.16 mostra un vertedor de seçäo retangular.
O reserx-atorio superior descarregä a Aqua, .pör um orificio cujo Cp = U,6, para um resèrvatGrio que, por
sue ve2 descarrega ägua por outro orificio O sistema estè em equililirin, de fnrma que o nive uro muda
em nenhum des dois reservatùrios. Qua1 sen o cc›eficiente de descarga do segundo nrificio? Dades: ‹Jiâ-
metro do orifïcin (1): 9 cm; diâmetro do orîficio (2): 10 cm.

p = 0.1 MPa

Para o caso da figura, pode-se verificar que:


Q = 1,84 LH" '
onde L e H säo ers m e Q em m"/s.

Dado o dispnsitivo da figura, calculär a vazäo do escoamento da igua no conduto. Dädos.


Um, pequeno objeto pesa 6 N no ar e 4,6 N quando rnergu1had‹n num liqcido, O volume do ob
Quai é a massn espwifîca, o peso especifico e o peso especifico relativo dci liquide, se pe
ficci da ägua é 10 N/rn ? Oeeprezar as perdas e supor o di:agrama de velocidades uniforme na seçäo.

Um densimefrn ë constifuido de um cilindro de OI cm dù diâmetrn e 36 cm de altura. Nn


fundn‹

dre estfi presa uma esfera de 2,5 cm de diâmetro. O pesa D,15 II. Q'ual é a altura
que flnrarà de nm liquidé de peso esp co 10 N/m
13
Um x•iscosimetrp de cilindros cnaxiU. possui liquide até uma altura de 25 Ö di4metro do
30 m
MeGãn¡Cü d 0S ŁIUİdOS

CAPÏTULO
0,7 m
Fluidodinâmica

Resp.: 1,27 in/s

tre țq) c (o) na figura; D„ = D,d D. Detcrminar.


a) as pressões p„ e pt
b) a perda de carga entre (s) e (ri);
c) o cr›eficiente de descarga do orifício ’e’.
lfłtf0dUțŠ0
Este capítulo tern o objetivo de estudar a interação exìstente entre um fluido e um corpo
imerso, quando entre os dois exíste um movimento relatix o.
Nessa condiçãp, não importa se o corpo on o fluido, ou ambos, estño em movîmento. A
rvøção do fenômeno será efetuada adotando-se o sistema de referência fixo a superfície
a. Logo, do ponto de vista do observador o corps sempre estară cm repouso, e o fluido,
movimento. Por exemplar, se o ot›jetivo for estudar ct efeito do ar em um autornóvel em
imento na entrada, o obser vador estarä fixo no automóvel. dessa forma, do ponce de vis-
:do observador, tudo se passa como se o automóvel estivesse parado, e o ar, em
movimento, uma velocidade igual e em sentido contrário à do veículo.
Nota-se, nesse caso, que o fluido pode ser dividido em duas regióes: uma em c¡ue o mo›•i-
,to do fluìdo é perturbado pela presença dir objeto sólido, c outra cm que o fluido escoa
mO se o objeto não estivesse presenłe. Uma seção, perpendicular às linhas de corrente, na re-
q do fluido não perturbada pela prcsença do objeto, serä denominada a partir de agora se
no forge on no irifinito’.
Ao passar pelo corpo, o fluido provocará nele o aparecimento de uma força resultan-
t Essa força, supondo o escoamento bidimensiorial, poderá ser deconiposta em duas
.er tes, que serão charnadas:
a)
resistëncia ao avançu ou força de arrasto (P,), paralela ăs linhas de corrente ao longe;
b)
força de sustentação (F,), que é a componente normal on perpendicular às linhas de
corrente ao longe (Figura 9.1).
nbjetivo fundamental deste capítulo ó o estudo qualitativo e qunntitativo dessas duas for-
NP*Wiciando ao leitor a possibilidade de desenvolver racicicínios que faCilitem o desenvolvi-
Nto de estimativas, }á que na maioria dos casos a determinaęão dessas forças ć uma tarefa
.cute empírica.
224 M MecâniCa dos Fluidos CapItuI s É I-luidodinâmica ş 2N

As hipóteses gerais para o estudo dessas forças são: A equaçào fica:


a) na seção ao longe as linhas de corrente săo paralelas;
b) na seção ao longe o diagrams de velocidades é urtiforme; _ + P
c) o regime é permanente; + ' 2
d) o fluido é incompressível; 2g y
1
e) para a determinaçäo das diferenças de pressão, desprezam-se as diferenças de co Como p¡ = pq = pressão ao longe, e não levando em considera)ào at diferenças de pr•C S-
P• v* P
,Øevidas às diferenças de cotas, isto ć', desp
rezando Az: — =— +
9.2 Conceitos funüamentais
Em cada ponto, a ação de um fluido numa superfície sólìda pode-se decompor n tttulłiplicando por 'y e lembrando que g '
ação normal (pressão) e numa ação tangencial (tensão de cisalhamento) (Figura 9.2).
Para íacïlìtar a coœpreensäo, o estudo pode ser realizado separando o efeito no
das pressões do efeito tangencial das tensões de cisalhamento. P 2- P o+ (9.1)
2
Pi Se o fluido estivesse em repouso ä pressão pp o corpo mergulhado nele ficaria sujeito a
' pressão em todos os pontos e, por essa obœrvação, a pressão que agiria em todos Os pon-
.do corpo do fluido em repouso é denominada ‘pressão estática’.
.2

,. Na Equação 9.1, o termo term as dimensões de uma pressão e, como se deve an efeito
2
locidade, é denominado ’pressão dinamica ’.
II
Portnnto:

Inicia-se estudando os casos em qug rtão existam tensões de cisalhamento por hí


se, de maneira que a força resultante se deva somente ao efeito das pressiies.
Em primeiro lugar, pode-se imagínar o fluido em repouso e, assim, já se sabe que a Em todos os pontos, o corpo fica sujeito a uma pressão total’ que é a soma algébrica da
resultante corresponde à diferença de pressões provocada pelas diferenças de cotas. o estótiCa Com a pressão dinâmica que, como se observou, é uma função da variação
caso, a resultante, denominada empuxo, jó for esfudada no Capítulo 2, Uma vez qtie é um gia cinética.
blema de estútica. Nesse cdpítulo, verificou-se que a direção do empuxo é vertical, com ApJicondo a equaçño de Bemoul li entre (3) e (4), tern-se-
do para cima, e que a resultante na horizontal se anula, uma vez que a distribuição?
pressões é simćtrica. y *z = 2g
2g
Num segundo caso, seră estudado um fluido ideal, o que também implica a ausën
tensóes de cisalhamento. Deseja-se verificar que a distribuiçäo das pressões não é unìf TO V = vp p, = pd, e não se considera z — z, = Az, então:
sobre o corpo, o que ocasíona o aparecimento de uma força resultante não-nu)a. A d’ 2
de pressão de um ponto a outro do corpo serź provocada pela diferença de vełocidad Pt Po+
fluido.
0
‹s.

Yiguxa 9.4, nota-se que o ponto (4) pertence a uma se-


Por ser o fluido ideal, pode-se aplicar a equaçào de Bemoulli eritre oB pontos (I) US.* mrPo, soft um estreitamentp; logo, pela equação da Continui-
de uma linha de corrente.
226 $ Mecânica dos Fluidos
p ‹ 0 I FluidodÏ zmlCü s 227

Dessa forma, multiplicandc› a Equaç?ao 9.2 por y


Pela Figufä S.8, nbserva-se ijue: dF, = pdA com 8

pp dA
Observar-se no corpo, entáo, pontos do tipo do ponto (2), em que a pressñti é maior que ¢.„
est.atica c4evido ao efeito da velocidade, e outros, conto o ponto (4), em que a [oressúo ó mg
que a estàtica devido ao fato dc parte da energia de pressao transformar-se errt energia • “mal
Esse desbalanceamento das pressûes, ‹jue nao uxistiria se o corpo cstivesse em repou
cria o aparecimento de uma força resultante nào-nula que, decoinpc›sta, dá origem às for Verifica-se que dA cos 8 é a projeçño da dA na perpendîcular a x,
de arrasto e sustentação citadas anteriormente (Figura 9.5).
rluido cin repuH8t3 Fluido cru mc›vimento
(näucnideœndor) p isto é, perpenv4icular à
” ’--. Po Dfl äo da força.
dA cos 8 = dA ,
p (• ' )

Para efeito de cálculo da força resultante, a soma não se altera subtraiudo p„ de todoe; ÂO@O: dF, = '' dA
pontos. Assim, a distribuiçFao das pressêaes ficaria corno a da Figura 9.6.
Para determinar a força resultantc secundo x, deverà ser feita a
intcgral para todos
. Logo: o

J pA (v 2 )
F .A.
ES69 integraçño em geral esbarra na dificuldade de se obter ma teinaticamente a distri-
}3Ö (V “ ) _
costume admitir uma expressño final que depende, por defini3ño, de
ficiente de correçño determinado empiricamente.
Efetivamente, tudo se passa como se o corpo estivesse em alguns pontos su’
umu pressão positiva e, em outros, a uma pressão negatix•a. Ou, em termos relativos, F,= dA ,
da superficie do corpo e comprimida e, em outros, è succionada. Devemos lembrH . 2
esse conceito ü apenas relativo, jä que na realidade a pressño é sempre nm efeito con , ,9 C é o coeficiente fiuidodinâinico ou o coefîcien te que permite que a expressäo
superfície do crirpo, apenas a compressão é maior em alguns pontos do que em outr _ adotada a coincidir com o valor real de F,.
Pode-se, agora, calcular a força resultante das pressíies dinâmicas (relativas) num* O coefîciente adimt'nsiona ] C, pode ser obtido experimentalmente, pois
ção qualquer, por exemplo, na direção de x (Figura 9.7). se
2 A

Como a pressão é uma entidade escalar, a força que age num elemento de ã
qualquer do corpo terä de ser orientada por nm versoi normal fi, dirigido para for4'
convençño. Nesse caso:
Mecânica dos Fluidos CapÍtu Io 9 Fluid0din4mica

Na prátiCa, é muito difícil separar a parcela da força de arrasto devido às preso -


is, denominada ’força de arrasto de forma ou de pressão’, daquela provocada pelas ten-
de cisalhamento. Entretanto, é bastante instrutivo estudá-las separadamente.
Com essa finalidade, será realizado um estudo sucinto do caso limite, isto Ó, o caso da
a plana, muito fina, paralela ao escoamento, de forma que não aconteça nenhum efeito
do às pressões dinâmicas.
Como foi visto, a força de arrasto de superfície d devida às tensões de cisalhamento que
sertvolvem na superfície, causadas pelo gradiente de velocidade ao longo das perperidi-
a pinca.
No Capítulo 7 foi visto que a região do fluido onde existe um gradiente de velocidade
oinina-se camada limite. Sua existência é responsável pela força de arrasto de superfície.
da no Capítulo 7, verificou-se que a espessura da camada limite é variável (Figura 9.11).

A medida de F, é feita por meio de um dinamômetro, como esquematizado na Fi,


9.9. Logo, conhecendo p, vp A, e F„ pode-se obter C
Outra coisa importante é o fato de que A pode ser substituído por outra área de re
cia qualquer, desde que o coeficiente C seja alterado, correspondentemente, de forma a
fazer o valor da força real. Aasim, de uma forma geral:

bygorgdo
onõe F é a forsa fluidodinâmica na direção desejada, A é uma área de referência (na maia de
das vezes projetada na perpendicular à direçfio de vp mas não necessariamente) e C, o
ciente adequado para que o segundo membro da Equação 9.4 produza o resultado cm
para a força que se quer calcular. Note-se que, devido ao fato de C ser um adimenstonal, Dd figufa pode—se observãrque o diagrama de velocidades varia ao loztgo da absclssa x, de
mesmo valor para qualquer protótipo de um dadn modelo, ’g que o gradiente dv/dy junto à placa é mais suave afàstando-se do bordo de ataque. Tal
Este item teve o objetivo de mostrar a lógica de cálculo das forças fluidodinâmicas ii'tostra claramente que a tensão de cisalhamento é variável ao longo de x, de forma que:
uma expressão do tipo da Equação 9.4.
=
.Se a placa fosse retangular, de largura b constante; então:
Força de arrasto de superfície
No item anterior, considerou-se fluido ideal, isto é, a ausência de tensões de cisa
to- Verificou-se que, nesse caso, a força é causada pela resultante das pressoes dinàmi A integração dessa equação resolveria o problema de determinação da força de arras-
caso dos fluidos reais, a ação do atrito ou das tensões de cisalhamento CQMSar um tTqperfície, nãn fosse o fato de que z é funsão de dv/dx, que não é conhecido. A deter-
mo na força resultante aplicada pelo fluido no sólido. tgõo deF, é, portanto, difícil e requer métodos matemáticos que não serão abordados.
Representa-se por F, a força de arrasto de superfície, isto é, a forma provocada
da camada limite for laminar, isto é, para Re < Repou L < xq (ver Capítulo 7), ao fazer:
tensões de cisalhamento na supexfíéie sólida (Figura 9.10).
(9.5)

i í+P os métodos matemáticos citados, obtém-se:


328
(9.7)
Z30 ğ Mecânica dos Fluidos Û Â /1 t ü 0 Fluidodiná mică s 231 !
p)ã lirtiite ruantém-se ialRif ta r desde o bcirdo de ota9ue até o br›rdo de Jugs;
Chlïl0taj
b) a cama‹Ja limits ć turbulenta desde o bordo de ataque;
C.L. Turbulenta c) o rtúZnerC› de Reynolds crítico c' S x 10'°.
SoJuçáo
C.L. Laminar

onde A ú du4s vezes a áft'a dd pİaC pois as tensors dc


a, cisalhamentu ag6'm de ambos i›• Íidils. A alteraçño qø
’ se tern em (a), (b) e (c) .será em reÏaç3u aO C . Løg p •

Os diagramas de velocidade na camada limite turbulenta săo dados por uma expr
s3o matemática diferente, e a integração da Equação 9.6 dex'erá ser realizada de outra mø
neira. Supondo que todos os diagramas fossem do tipo da camada turbulenta, desde p a). se a camada łîmitP e frytalmente la rninar, tpp- .
bordo de ataque, pode-se obter:
0,074 1,328

Entretanto, pelo fato de a camada limite ser laminar atć xp, o resultado da Equação 9
deverá ser corrigido. Note-se que, no caso da camada limite turbulenta, o gradiente de ve1 .’
dade Junto ă placa é maior que na camada limite laminar, e a correçäo devcrá ser subtraõ
(Equaçào 9.9).
F„ = 4J3 M
, t) sea Camada limİ te freest? ttłtiã llTientc łu rbulenta,
o c3lculo dv C„ Seriii ciado pela Equaçfi‹›
9.8 sem curreç3ø,
0.U74 k
(9. 0,tJ74 IN.074
" Re L = 4,06 x 10 "
10’
onde k = f(ite„) e é dado pela tabela a seguir, pois a extensão do trecho laminar depende do x
IIe„ 3 x 10' 5 z 10' 10’ 3 x 10‘
k 1.050 1.700 3.300 S.700
F, = 18,5 N
O i'alor de ke„ser3 funçño da rugosidade da placa, da troca de calor entre ela e o flui /!8) SP Re„ - 5 x I ti , Signified que nn abscissa:
das turbtlléncias ao longe e dc outros fatores que possam facilitar on dificuJtar a passagem
camada limite de laminar para turbulenta. 10' x lć x lu ”* _
Para Re > 107, Schlichting x•erificou que o valor de Cas é rnais bem representado por lć ”
0,455 k * a passages de laminar para tiirbulenło,
(log Re )2 "8 Re , , nemo resultads do iŁem (a) nem u do item
(b) I4O IE'äiS; u cetto scrñ utiÏizar a
a à existénria do trecho Ićtminar. F öbv'îo
QtJ8 ø desvio entre (c) e (11) qur o en are (c) e
Os resultados das equações 9.9 e 9.10 são bastante próximos e pode-se utilizar in t2‘t•ChO laminar é mu ito peqtienn. será muitot
r

minadamente a Equação 9.9.


bela, para item = » x 1s’, Obtém<e k =
A Equação 9.5, associada ă Equação 9.7, se o comprimento da placa for menor que x 1.700. Lngo.
îa Equaçño 9.9, em caso conŁrário, permits calcu far a força de arrasto de superfície em pl Cyb = 4,06x IO- ’ — ł.70fł = 3,2Ix IO-*
planas ou em superfícies onde o raio de cur vatura seja grande.
Note-se que, pela Equaçăo 9 5, calculou-se a força de arrasto num dos lados da pla P„ = 4.500 C„ = 4.5OO x 3,21 x I0 *3
esta estivc^f SŁìbmersa, a açăo será dupla e a área A = bL deverá ser multiplicada por d
EXEMPLO F, , = 14,A N

Ume placa plana retangular de m de largura e 2 m de comprimento, imersa em ägua (p - 1.000 kg/ftt , , o r•rro comeödci øo se èorteideraz a camada limite totaj
= 1,5 x 10 m la), é arraøtada horizpntalmente com velocidade. constante de 1,5 on/s. Calendar a fof nłe turbulerita será:
83 1
Me¢ âniCa d0S flüİdos

relaçúo aCi COm fiİm •D.TO USA da para ou, A uma certa distância do sólido, os redemoinhos extinguem-se pelo efeito da viscosidade,
É claro que o erro seré tanto menor quanto menor for ^ ° limite laminar for desprezível compaado ‹ Na esteira, o fluido náo tern praticamente movimento de translação, podendo-se
p dø camada limite ttj rbulenta. }iamar essa região de fluido morto, como foi feito no Capítulo 8 no caso de diafragmas e
Lais. Como ps redemoírthos não podem retransformar a sea energia cinética em ener-
ø de pressão, a pressão na esteira permanece praticamente iguäl àquela da região do
Jcolamento, que é próxima da minima, Logo, o sólido fica na sua parte diariteira sujeito
sóes maiores que na sua paxte traseira, tendo como resultante das pressões uma força
9.4 Força de arrasto de f«rmą EU dg §£9SSá0 sentido do escoamento: é a força de arrasto de forma on de pressão.
rara üustzar a existência
da a de arrasto de forma ou depressão, seră utilizada a descri A Figura 9.15 ilustra a dístribuição das pressões em torno de um cíJindro de eixo normal
Aus tria permite uma explicaęã Escoamento.
do escoamento em torna de um cilindro, já que a

liõha de descolamento

as pressões teriam unut4


5e o escoamento fosse perfeitamente simćtrico (Figura 9.13),
tribuição devido a eİd
simétrica, de forma que não haveria nenhum saldo em favor
Note-se, podem, que, no inicialmente indicad8 or (A) an
em (A’), havendo, portanto, uma aceleraÇão das parłJ
uma diminuisàp até um inini IT1D desaceleradas a partir de (A), jă que a seçfi0,/ e a pressão ao longe for atmosférica e se adotar escala efetiva, na face esquerda have-
las do fluido, que serão posteriorment e
a velocidade, a pressão dim’ a compressäo e na direita, uma sucç3o, produzindo uma resultante com o sentido in-
menta novamente- Não esquecer que, ao aumentar vice-
ufrta varíação negativa da pressão,
versa. Logo, O fluido desIoca-se até (A) COm as ando em seguida a Cry sentido alcança . Note-se que o fenć›meno acontece tarito com camada limite laminar como com turbu-
um mínimo na posição de velocidade máxima, p do a. Entretanto, o tipo de escoamento influi na posição do descolamento.
ra 9.14a mostra como, na real idade, apresenta- se a Fi 9.13, e a Figura
A
escoamento. Figu :üømo no movimento laminar cada pntícula desloca-se com uma trajetória individual,
XÎITta da SOĘB O (A'), onde acontf4 esłão próximas à superfície, ao encontrar o gradiente adverse de pressões, nño têm um
9.14b rrrostra a ampliação da região p Č*
r

maior velocidade. ento adicional de energia para enfrentă-lo. Logo, quando a camada limite é 1 inar, o
ento acontece de imediato ao encontrar o gradiente adverso.
$e a camada limite for turbulenta, tal nào acontece, pois a troca de eriergia eritre as paró-
devida aos movimentos transversais ao escoamento, fornece urn suprimento adicional
a que facility a penetração do escoamento pelo gradiente adx'erso.
\A Fìguxa 9,16 mostra a formação da esteìra no escoamento com a camada limite laminar
escoamento com a camada limite ttirbulenta (b). Por essa consideração, é óbvio que
!> m de laminar para turbulento há uma queda brusca da força de arrasto.
0 Jim fOi visto, a força de arrasto de Korma on de pressão será dada por:
Seja o escoamento acelerado até o ponto C. Daï para a frente, o fluido desacelen
radiente adverso de pressões DVO
pressão aumenta. Esse fenômeno denomina-se ’g
Devido ä dissipação de energia, causada pelos atritos dentro da camada limite,
uição dela emDeuma
dade näo xetorrïa aO S8e Viìlor Enteral, havendo uma d são baixas. Daí em diarltB,
adiante, ja que junto ă superfície sólida as velocidades
é impossível, pp¡ø o fluido p
da pressão exigiria uma ulterior desacełeração, o quedescola da superíície sò Ø. HQ
superfície sólida parou. Nesse caso, a camada limite
haveria um retorno de fluido no sentido das pressões a enchet TCC?
deixado peIO descolamertto d
onto de descolao›entp o da limite Isso no realidade não se observa, e
esco
Mecânica dos Fluidos

.5 Força de arrasto total Ro


No caso geral, não ć praticável nem interessante separar nos cńlculos os dcls tipos de /o •¿
ça de arrasto. A força de arrasto total é' a soma das forças de arrasto de forma e de superfície. Mas: A (área projetada da esfera = círcu]o)
=

Uma nunca aparecc separada da outra, apesar de, em certos casos, uma oder ser mui
pec}uena quando comparada ä outra. De qualquer Korma:
(9.13)
Essa equação foi utilized a no Capítulo S para determinor a força de arrasto, para o
iscosímetro de esfera.
onde C será dado por C , (equaçöes 9.7 e 9.9) no Caso de placas planas paralelas ao esca
mento e expcrirnentalmente em qualquer outro caso. 11 — Para be > 1, a camada limite começa a descolar na traseira e o arrasto de iorma co-
Note-se que v0 e A poderrl ser a velocidade ao longe e a trem projetada num plant› nom a crescer de importância, tornaiado-se proporciunal a v/,. Ao aumentar o Re, o desco1a-
ao escoamento, mas também podem ser uma v•elocidadc e urna área cJe referência. Quan‹ to vai se estendendo para a parte diaoteira da esfera, até que, em Re - 1.000, o ponto de
esse segundo caso acontecer, deverća ser informado, pois o valor do C terã de ser alteracto ração fixa-se ‹aproxîmadamente a 80" do ponto de estag açño.
frrrma a obter um resultado corrente para F .
A seguú ser‹n estudada a variação do coeìiciente de arrasto para numa esfera lisa, c
este bastante elucidativ’o.
A Figura 9.17 mc›stra a variuçño do coeficiente de arrasto para uma esfera lisa, em
ç3o do número de Reynolds.

UI — Para 10 < Re < 3,d x 10', o ponto de descolamento rnantüm-se aproximadamente


e C, serã constaiate, valendo aproximadamente G,4o.
transição dn laminar
ÏV— Para kc - 3,d x JO', nota-se uma queda brusca do C,. A exp)icação fi a passages da
para turbulento da limite dc laminar para turt›ulenta e, conforrne foi visto na Figura S.1 6, há um salto do
'nto de descolamento da parte ciianteira para a parte traseira da esfera. O ponto de descola-
to irá se localizar aproximadamente a 115“ do ponto de estagnaçãc .

10
Re
10 l D2 10' 10‘ 10’ 10'

I — Para He < 1, o escoamento ó dito ‘lento’, e o C„ num diagrama dilogarítmico, Vi


ncarmente com o niimero de íteynolds. Nesse caso, pode-se verificar que: Note-se que esses resul todos sãc› para a esfera lisa. As turbulências podem ser induzidas
24 lCíalmente, tornando a superiície rugcisa e com isso diminuinc4o o valor de C,.
Re óbvİo que isso faz auriaentar o arrasto de superfície, mas nesse caso etc ć secundário eó
aamente compensado pelo c4iminuição c4o arrasto de forms. F xemplos desse eieito podem
Nessa situação, näo acontece o descolamento, e a força de arrasto é pratica rnente devt obJ rvados nas bolas de tênis on de golfe, que não ego lisas exa taniente para induzir a
sornente ăs tensöes de cisalhamento (F„). C8mada limite furbulenta.
Nesse ponto, ć fćacil entender por que se utilizam corpos de forma alongada, ditos ae-
mämicos, para aplicaçöes em que a força de arrasto deve ser a menor possível. Tais cc r-
Qermitem que a camada limite e as trajetórias das partículas os contornem com
(A) ,idade, não causando acelerações muito bruscas que criariam um elevado gradients
rso de pressoes e, conseqüentemente, um grande descolamento.
Dessa forma, ao alongar suavemente os corpos, a força de arrasto será relativamente
i, pois o descolamento acontecer ã na traseira, numa área pequena. O alongamento do
236 g Mecânica dos riuidos ÜB ft U 1 0 9 I Fluidodinâmica § 237

Contrariarnente aos corpos aerodinâmicos, tem-se os corpos ’abruptos’, que oferec


grande resistência ao avanço. Como exemplo, pode-se citar uma placa plana perpendic .6 Força de sustenlaçâo
zci escoamento. Nesses corpos, o coeficiente de arrasto, para Re > 100, é praticamente co A teoria da força de sustentação envolve conceitos não abordados neste livro, como o
tante (Figura 9.21) e em geral pode ser adotado aproximadamente 1,2. certo de circulação, que o leitor poderá consultar na literatura a respeito. O item será aba s-
o de forma mais prática, sem esses conceitos.
A força de sustentação pode estãr presente em qualquer objeto; entretanto, o COrpo des-
do a provocar propositadamente essa força é o aerofólio ou perfil de asa. A explicação
tativa mais elementar do aparecimento da força de sustentação é o fato de a velocidade
abrupto fluido ser diferente nas duas faces do aerofólio, provocando o diférencial de pressões ca -
"”de uma força resultante perpendicular à direção do movimento (Figura 9.22a). Tal fato,
pode ser deduzido pela equação de Bemoulli, é mostrado na Figura 9.22b.
--- - -- - pressão negativa. na fsce superior
- -
8eIOd?aJ§IrIiCO ” *”" ” "" ”- - - ””---
• c
- - - - - - _-_-_ °_- - -
Os valores dos coeficientes de arrasto referentes a diversos corpos, para diferert ---------
Re, podem ser encontrados na literatura especializada.
pressão positiva
aa face inferior
EXEMPLO (b)
Qual será a máxima ve]c›Cidade de descida de um pãra-quedista que peso cc›m seu equipamento 1.200 N,
do que o pára-quedas tem um diâmetro de 6 m e um coeficiente de arrasto igual a 1,2? A diferença de pressão entre as faces do aerofõlio resulta numa força para cima ou de
9ue altura se deveria saltar sem pára-quedas para chegar ao solo com a mesma velocidade? “” tação, que, por analogia com as expressões apresentadas para a força de arrasto, pode-
3›
1,2 kg/m .aer calculada por:
SOIUÇ6O
Sabese que a força de arrzstn aumenta com a velocidade; logn, o pára-quedista atingíra a máxima vel ’
quando o ser pesf› fe r equilibfado pela força de arrasto. F, — C,p A
Assim. F, = C : A = área de referência e C, = coeficiente de sustentação.
A Figura 9.23 mostra a nomenclatura para o caso de um aerofólio.
Mas: F, = C, p2 A
envergadum (e)
'. bonbde
onde A = ãrea projetada num plann perpendicular ao escoamentn, isto ê:
9E OMO
A = D' (ãre.a do círculo do pfira—quedas) intradorso

bordo
c,P D=G,» de fuga
2 4 cotda externa

8G NO caso do aerofólio, a área de referência é dada por:


2
1,2x J,2n x 6
' A = corda x envergadura = c x e
Saltarido sem pára-quedas, a resistência do ar será desprezível. Trata-se de calcular a altura de queda
um corpo para que alcance no solo uma velocidade de 7,7 m/s. Pode-se utilizar a expressão: • A utilizaçã o da corda externa ou interna depende das normas utilizadas.
, no caso de aerofõlios, as forças de arrasto e de sustentação são dadas, respectiva-
v' 7 7 ’
h=— =' - = 2,93m
2g 20 F,=€,
2
ivi«camca aus riutuus

A linha média do aerofólio é chamada lìnha de camber e o ângulo formado en 0s pontos notá› eis do diagrama estño índicados nele próprio.
corda e a direçao do escoamento é o ängulo de ataque (Figura 9.24). Note-se que, ao traçar linhas a partir da origem (pólo) até os pontos da curva, obtêm-se,
o eixo dos Ca, ângulos 8 cuja tangente corresponde a C,/C,.
logo, o máximo ângulo 8 corresponde ao (C,/C,)„„, e ao se traçar uma tarigente da ori-
a curva pode-se determinar o ângulo de ataque para o melhor rendimento do perfil.
Esses diagramas são obtidos por ensaios em túneis aerødÎrtâmicos e são apreseriiados
normas e manuals.

O’camber’ máximo deve ser maior para se obter sustentaçäo em baíxas velocidades; Deixa-se cair lîvremenle mrna esfera de massa específica 2.040 kg7m num tanque que contém glicerin8
altas, poderá ser menor. de massa específica 1.290 kg/m" e viscosidade cinemátİca 2,7x 10* m'/s. A x'glofidade final constante
da esfera é tal que Re = 0.1. Quad é a força de arrasto na esfera e quaJ é a velocidade final?
Como o C, é função do ângtilo de ataque, experimentalmente é feita a determinaçäo
variação, que é representada em gráíicos (Figura 9.25). Rmsp F 0&7 4 cm/s
Uma esfera de à S mn de diãmetro ć colc rada numa corrente de ar de p - 1,2 kg/m‘ . O dínamõmetro in-
dica uma iorça de 1,14 N. Øual é a velocidade do ar? (v„ = lP* Tri 2/s)
15 5 m/s
Ufn balão coniém hélio e é lançado no ar, que no local tern massa espeÒfica 1,2 kg/m . O baläo mais os
acessórios pesam 240n N. fscother, entre es diâmetros indicados a seguir, aquele que Termite uma
censäö cmm a velocidade mais próxima de 10 m/s. Escolhido o díâmetrn, verificar quad será a velc›cida-
de real de subida, supondo o cœficiente dv arrasto Q,2Ó6. Se n balão ë ancnrado ao sole e é atingidn por
um x•ento de 36 km /h, determinar o ängulfi que o cabo de ancoragem formarń com o sc›lo. Diămetros

te5tes ccim um automóvel revelaram que ele tern url coefîciente de arrasto constants ígual a 0,95. A

Na Figura 9.25, observa-se que mesmo para um ângulo ärea proietada é crinsiderada 2,52 m2. Conßt-ruíl' O da poténcia necessâria para vencer a resisłèn-
de ataque nulo ainda há cia do ar em função da velocidade. (p„= 1,2 kg/m
sustentaçäo positiva em virtude do ’cambei’ do aerofólio. Se este fosse sîmétrico(card Num viscnsímełro de esfera, uma esfera de aço de massa específica p —— 7.80t kg/m" e di3metrci 1 mm
0), então o gráfico passaria pela origem. afunda num líquido de massa específica p = 800 kg/frl , cum mrna velocidade limite de 2 cm /s. Calcular
Conforme o ângulo de ataque aumenta, chega- a uma condição em que o acid
se
comporta-se como corpo abrupto, isto é, a camada limite descola totalmente, provocandi
aumento sensível da fnxça de arrasto e uma diminuição brusca da fr›rça de sustentação: .
No teste de um memo, num túnel aerodinámico, foi levantada a curva de potêrtcia gasta para veneer a ffirçd
sa situação, diz-se que o aerofólio estola (słall ). de arrasto do ar em função de sua velocidade. Sendo a vista frontal dn veículo indicada ru figura, determi-
Urea curva que repTesenta bem as características de um aerofólio e o diagrama 9 riar o seu cœficiente de arranIs . Dados: p„= IN kg/m’; Ãrea A = 0,72 m3; Área B cnnsiderada retangular.
em que se lança C, = f(C,) utilizando o ángulo de ataque como parâmetro (Figura 9.2ó}.

30
l,0
0m 20
20 cm
T
ct pøfa minimo Arrasto 15 cm

O,2 0,3 20 80 120


Ca p îIu Io 9

2,d

33 dina

40.7N

t4
\a9neraIIZaça0 aas equąçpes integfais para regime variado
CAPÎTULO )O
Generalłzaçëo das equaçöee
integrals para œgime variad

O método lagrangeano pode ser utilizado na Mecânica dos Fluidos; eritretanto, na maio-
:a problemas em que se lida com conjiintos de partículas, pode ser dìfícíl ideritifícar o
na ao longo do movimento on pode iião interessar a obtenção de previsöes »obw suns
‹res nimras.
Pnr exemplo, escolhendo como sistema em estudo uma porção de fluido na entrada de
Bomba, ficarã difícń äcompanhá-la atd a saída e entño identificã-la, pois a agitaçäo pm-
da pelo rotor da bomba farã com que suas parłìculas.se separem (Figura 10.3).

instance t, dividido pela

Nos capítulos 3, 4 e 5 foram apresentadas as equações da continuidade, da energia y


quaritidade de movimento mantendo-se a hipótese de regime permanente. Essa ab
permite que o leitor se familiarize com os termos dessas equações sem o envolvimento
riasäo com o tempo, já que essa hipótese permite queo fluido observado e suas propri
tenham a imagem repetida em todos os instantes.
Nos capítulos mencionados, em primers lugar, foi realizado um estudo para um
m outro exemplo que ilustra o que foi dito corres onde ao estudo dos
ifoguete, cujas propriedades São împortantes para a propiílsäo. Neøse gases expelidos
caso, as propri-
de corrente, para limiter o estudo do fluxo a apenas duas seções: uma de entrada e uma .do gźs só inteiessam da saída, não importando conhecë-las no ftituro,
ída. Posteriormente, as trés equações foram generalizadas para diversas entradas e sa țjií tíverem se afastado d%0o foguete e se espalhado no espaço (Figura 10.4).
Para facilitar a generalização, neste capítulo, serão explicitados os conceitos de sistema›.!
fume de controle, que riaqueles capítulos hcaram apenas implfcitos.
Sistema é uma porçâo ńxa e definida de matúria (Figura 10.1).

O estudo das propriedades do sistema baseia-se exatamente no fato de que não Găs expelido no in8tante to,
de massa entre ele e o meio através da fronteira, sendo sempre constittiído das m visto no instance ł,
culas. As grandezas associadas a um sistema, como velocidade, aceleração, volume,!
temperatura e outras, deverão ser dełerminadas em cada instante ao longo de sua ‹pnsto, nota-se qug o método lagrangeano é de maior importäncia no estudo de
pelo método denominado lagrangeano.
A Figura 10.2 mostra.a evoluçăo de um sistema ao longo desua trajetdría, em qua ' C € arao9quaİs6e deseja determinar as propriedades ao longo
tivo seria, por exemplo, ode determinar a velocidade š do ecu centro de grävidade er
da sua posiçño no espaço em cada instante.
u• n p i c u ip r u
2ąą ş Mecânica dos. Fluidos

tTOle (VC) e em cada instanfe é ocupada por ç.2 Vazão generalizada


ESSa região denomìna-se volume de co8l
ferentes sistemas. do espaço em que se Gxaa aten ão No Capítulo 3 já foram apresentadas as defirii öes de vazão em volume, massa e peso.
p ttrole (VC) é tll flil HgİãO
cor
r c anto, volume de fronteira do vol ”quele capítulo apelou-se para a intui ão do leitor, afirmando-se que a vazão é o volume,
o estudo das propriedades do fluido que passa pør ela em cada instante. A
se superfície de controle (SC)- sa on peso que passam através de uma certa seção, por unidade de tempo. Note-se que,
me de controle denomina- øe analisar o fluido atravessando uma seção, utiliza-se o método euleriano, fixando o ob-
tor exemplo, no CASO da bomba da Fìgura lØ 5, O observador não se preocuparia ” ''
ue seria dífÍeİl locaÍİZar ' .ador num VC e olhando o fluido passar através da SC.
entra por (e), uma x ez que já x•imoS Q
acompanho o sistema que instante, verifi Na realidade, pelo método lagrangeano não é possível estabelecer a idéia de vazão, já
(s). Ele se preocupará com as propriedadës y çÕgsO( o')bservador
e (s), no otesmo
poderá, ë, ao acompanhar o Sistema ao longo da trajetória, não há como observar o fluxo através
de
do £t Sun Variaçäo entre a e ntrinanömetros
itda e a saída: da bömba.
instalados nas duas seçÒes. a seção pre-selecionada. É, portanto, no método euleriano que surge essa idéia, observan-
zer leituras Simultân eas de na seção de Saída dos gases, ce fluido atravessar a SC de um VC adequadamente escolhido para a soluçäo de um dado
No cäso do foguëte, o volume adesde controle
seriam reseria fix?tdOpela p ropulsäo. O observador
sponsáveis lema.
em bdda instante, suas propried ue abandona o foguete,: .Na Figura 10.6a escoIheu-se um VC no interior do escoamento de um fluido e, no instan-
aria coma evoluç ğo das propried ades do sistema (1) q
se preocup sisteinas, que ëm cada insta nte ocupam O VOlttmß de tV0, observa-se o sistema fiuido que coincide com aquele. Deixando passar um pe-
com as propriedades dos dis ersos
o intervalo de tempo At, esse sistema desloca-se ao longo de sua trajetória, saindo
possível irriaginar ásdiversos sensores eta seçäo de
trole escolhido . Em t8fmOS reais, sertaproprieda des dog’ de exaustão do foguete. mente do VC e atravessando a SC. Supondo o fluido um meio continuo, o espaço libe-
queem cada instante registrariaHt Its Ö pelo sistema inicial passará a ser ocupado por um novo sistema.
Dependendo das necessidades do estudo, o volume de controle pode ser íixo em
a um Sistema òe referência inercial adotado, p odendÖ ser múvel ou deform Óvel se
-. Sistëma
dela
se se mover e,durante
uleriano no caso a observação.
do estudo de fluidos,
Essedemétodo
controledenomina-
ou e mOStfćt-S€•!l
Perhcie ao
equacionamento procura acompanhar o sistema
uantidade
adequado
de que o lagrangeano,
sua trajetöriä. 5, nascujo
equaçÕeS da continuidade, da energia e da q SC
Nos capítulos 3, 4 e em primeiro lu ar adotandin uB]VOÍ
e
me odo sem explicită-lo, riormente analisando diversas en.
poste
v¡iijerito,ejá
controle se usou
special, isto é, um tubo de corrente, e
esse a hipótese de regime e que sai
tanto, na ocasião. a dotou-se co nstante mente
e saídas. Entre
equações para a em regime
Nëste capítulo, deseja-se generalizar aquelas
aplicaçñ0
as capítulÖS mencionados. p que entra
do e reduzir as restrições estabelecid nos ltadíăs Sd0 > . t
É claro que, dentro das hipóteses estabelecidas, as equações já (a)
para a solução dos problemas.
Meio siiperfic:ie dc .
controle (SC) -Ån sea situação que as definições de vazão em volume, massa e peso assumem o seu sig-
,'f‹›0 isto é, são o volume, a massa ou o peso que atravessam mrna seção da SC por uni-
Esćöamerito detempo.
do fluido ö.Capítulo 3, quando se defíniram as vazões e o seu relacionamento com a velocidade
ó, admitiu-se implicitamente que a massa específica fosse uniforme em todos os pon-
"yolume de mçfio e que os vetores da velocidade fossem perpendiculares a ela. Essas hipóteses, se
tivas, ieferemm ä grande maioiia dos profilemas e atingem os objetivos da-
Controle (YC) ’ íkilos; nos quaìs Se desejava estabelecer conceitos staples. Entretanto, desejan-
belecer equações gerais, é necessário não impor nenhuma restrição. Nesse caso,
tida a possibilidade de que a massa específica fosse variávelnos pontos onde o flu-
Instants. V£'8Sa a SC e que o vetor v, além de variável, possa näo ser perpendicular ä seção.
, a superfície de controle pode ser mövel em relação a um sistema de referência
VC :
Instante
e, nesse caso, o que intereesa éa velocidade do sistema fluido eœ reta ão ä superff
t,
,
vC
caso a massa específica e a velocidade podem st r diİere t s de um po ! t * a
f l C' 8*,
Entrada
será adotado um ponto na SC (Figura IU-7) no VC
Side
doVC

SC

Seguindo o mesmo raciocínio, obtém-se:


pv dA —
garantir que existam
No entorno do ponto éadotada uma área infinitesimal dA para Como iî é sempre dirigido para fora, no caso da entrada, u ângulo 8 sell maior que 90º.
úriicr› Ÿ e um único valor de p.
sğondendo a um cosseno negativo.
Lembraiido que o volume de mm prisma é calculad ‹a
Eclato que a vazão em st ć sempre um valor positivo; entretanto, o sinal indicar3 se eta é
dV = Área da base (dA) x Altura (dh) entrada on de saída.
£ltão, a massa que atra Vessa o dA no intervało de tempo
dt serf: Diarite disso, a vazão em massa na entrada on na saída do VC será dada por:
e

pdV = pdA dh Q„ = J pv x ndA = J pv . cos 8 . dA = pv, dA


direçño é Obtida pOr
Como a altura estã na direção perpendicular ã base dA, essa
versor ii, comet já fOi feito no Capítulo 5. o sinal determinado pelo cos 8.
Sendo a di»tâFiClä percorrida pelo fluido na de ï dada por: Lembrar que a vazão em volume é a vazão em massa dividida pela massa específica p;
direção
ds = vdt
dh ds cos 8= vdt cos Q = J Ÿ x íidA = J v . cos8 . dA = J x’, dA
8 dm — pdA v cos 8 dt
Não esqueçer que, se a superfície de controle estiver em movimenfo, a x•elocidade v de-
dm B ser substituída pela velocidade em relação ă SC.
e como a vazão em massa aŁravés do dA éiQ„ = J$
Além disso, a existència de ï x n diferente de zero, numa seçäo de entrada oxi de saída dO
i, caracteriza uma pas3aqem de fluido atrax és da superfície de controls que é denominada
dQVm Jn dA cos 8
dt› vetor č .

ent3o:
isto é, v
Equaçáo da continuidade na forma integral para volume de controle
onde vVn e a componente da velvidade segundo o versor da ftOfTRal n, Ao generalizar as equações, devem ser eliminadas as Snow restríçíies. No Capítulo 1 defí-
Logo, a vax3‹j 8lTi massñ na seção de saída do VC será: .ã massa específica ou derisidade como:

Essa definição parte do pressuposto de que a substâricia seja homogênea, isto é, com p
e em todo o volume; caso contrário, a massa específica, assïm determinada, representaria
Figura 10.8 rn‹astra a situa(är› na entrada do VC. o valor médio.
Se a massa específica variar de um ponto a outro, a sua definição devera se referir a um
infinitesimal em volta de um ponto, isto é:
ż48 ğ Macânica das Fluidos U 0
" I' ! ’ ã Gent t raliza ção das equaç ões inte B Fai S para regime var i ã do 249
Nease caso, para determinar a massa do sistema sera necessário efetuar uma 1
inłegraç¡t Esse termo representa a variação instantânea da massa
dO sistema, quando evolui ao

onde o índice VVsis signìfica que a somatória, realizada atravës da integral, deveró ser es go de sua trajetöria. Nesse caso, usa-se o símbolo da derivada d
dida a todo o volume do sistema, total para indicar que a
dt
Seja urn trecho de escoamento de fluído que se deseja estudar (Figura IN.9a j. ’agâoêfuzçãodap z oruPada
Per outro lado:

Nesse caso, utiliza-se o símbolo de derivada parcial$


por se tratar de uma v£ìriaçãCi lo-
com o passar dCi tempo, na regiäo observada pelo método euleriano.
Os oufros dois termos lim ' e lim "' representam as tendências de fluxo de massa
mæxa
quesi " ,VeS da SC, respectivamente, saìndo e entrando no VC. Lembre due a massa que passa por
ade de tempo é a vazão em massa QVm.
m8GSd
Logo, após as operações indicadas, a EquaęaO 10.3 1 ûca:
Y que entra

fnstanle' t lnstante ę + ó ł (UI.12)


(a)
ß) os índices (s) e (e) representam saída e entrada, respectivamente.
Pelas equações 10.6 e 10.3, a Equação 10.J2 tambćm pode ser escrita:
Para esse estudo adota-se no instante tV0 um volume de controle adequado äs n d
dades e, nesse instante, haverá um sistema coincidindo com o volume. dV = (10.13)
jP
Estando o fluido em movimento no instante tV0 + At, o sistema se deslocará em re dt
ao volume de controle, que poderá ser fixo or deformável (Figura 10.9b). Lembrar que o termo J pv x íîdA terá seu sinal fixado pelo cos 8,
O movimento relativo do sistema produz três regióes distintas. A regiào I rep unde 8 é o ângulo forma-
/\ tre v e n que, nas entradas, d maior que 90“, produzindo um fluxo de sinal
porsão do sistema que desencontrou com o VC, a região ß, a que ainda coincide com o V negativo, e nas saí-
instante tV0 + ót, ea região hI, o oovo sistema Que ocupa no VC o espaço deixado pelo Minor que 90º, resultando num fluxo de sinal positivo.
irücial. Note-se que, ao observar a evolução do sistema ao longo de sua trajetória, usa-se ö' lembraz agora queamassa do Sistema é consume, par defini ção,
e, portanto, a
todo lagrangeano, enquanto ao observar os acontncimentos no VC usa-se o método eul ocom o dV, ao longo da trajetória, será nula.
No instante tV0: m ,„(I ,) = in vc (t ,) tern dt
onde mVVC (tV0) sigriìfica a massa contida no VC no instante tV0, enquanto mVsis(tVÓ %r outro lado, Jpp dV representa a variação da massa dentro do VC que,
niíica a massa do sistema observada no instante tV0. com o pas-
No iristante fV0 + fif: m yø t +. òt) = m p + m„, , poder3 não ser nula. Isto é,
a taxa de variação da massa dentro do VC depende-
diferentes sistemas que o ocuparem com o passar do tempo.
' Mas: š øs observaçöes anteriores, a equação geral da
continuidade Tesulta em:
m [J - m (t p +At)— m
Jp dV + J pv x ñdA = o
Substítuindo a Equaçäo 10.9 no Equação 10.8, obtém-se:
: brar Que se o VC for deformóv
eJ, isto é, se a SC estiver em inovlm e rito,
o vetor
8rã Ä V-ØlOcidade relativa ob
servada de um sistema de referência fixo no VC.
Logo, a variação da massa conłida no VC, no intervalo de tempo fit, serź obóda. e se"a permanente, as propriedades do
fluido não variarão em cada ponto
ferença entre as equações 10.10 e 10.7. -"M mop assardo tempo e, portanto:

OO
Dividindo a expressão por At, para obter as características por unidade de tern
VC
saztdo-se ao Ifnzite para At tendendo a zero, zesu)ta:
íientemente, a Equa‹¡fto 10-14 fícarú: Jpg x ńdA _ 0
z3U g MčGčtrlJCü 0Us FIUIoUs ” “ - ”:"

No cisc› êrn quë o fluido seja incpmpressível, para o qual p = c' em todos oS pontos,
tétn-se:
JpdV+ p¢V = ,øj+Qø;=U

Essas uïtiWtäs ë¢ ua öëS correspond äOs resultados obtidos no Capítiìlo ñ e.são c


particulares da Equação 10.14.

EH MPk.
Uma caldeira .fern um volume İitternü.de 3,4 m ,'s.ërldo que in ićiälmëriie 2,8 rrl säo!.cicupüdiw per ńgua. If
(p - 1.00D kg/rn ) e ö r ësłante é øcupćtdo. pör vapor (Ø = 65. k /m ).
Òetćimínar:
a)
massa inicial total de líquidn.e vapor na caldeirn;
bj a vaxào em massa de ògua que entra e:a .vazãD: era inassä qu+• sat;
.c) apćis 10 rriintitoS, qual.a rrfassii töial (llquidö e väpör) cÖntida fin c5ldüirä?.
Dädos: D, = 2N cfń; D} = 5 cm;:• t = 3 m/s; vø = 2Ö m/s. (Quando nada for indica do, supõe-se que as veloc
pcrpendiculàres a èlas.)

(2)' .• , vapor de água

fluido (p = Bo0 kg/m, v = 1U*'rn'/s).:escöa leritnmentć pela..tubulação de descarga de net resef\’atörir›,.éÖm.


Vp = voìume inicial de vapor
corrtidó na: .ca1dêifa. arńa de s'elUdudes v = i „ I — $ J É clans que ao esvaziar o resèrvatório n v„„, dimînui com o
V¿ = volume inicial de liqu*dc . 5
, éoritido na caldëira.
¡ mg = :massa total no inștante itiicial

S.C

a). m 'V ) i ’’pP: , (i) vc


.v„=v,—v„=l4—l4-Œ6n;’
SC

' dV _ _ _ _ _ _ _ _

' . ., . . . :'
o sinal na: herd M.¡
No cas.o. do.că1eulo avulso. da v.azãö, pode-se adofá-la em módulo, núo esquerendo 1'...
ńlstank: qualquer, ö VC fixo ëśtäró.rta 'seguinte situação:

D 2

b
2
o ’-255:/ s
8Y

Relacionamenlo geral entre as propriedades ‹la sistema « z*


eçuaçöes integrais para volurrie de controls
L• ô §1 I U I U I U § \asf«iaiizaÿaU oas equdçucs ifxegrals para regime variado y gg I'

Essa possibilidade permite crier um relacionarnento entre qualquer propriedade Oxtert-, abaího nño säo propriedades de estado do sistema, pois dependem dv prc cesso através do
siva do sistema e ca VC, com base nd Equaçño 10.13. ua1 são brocades); 6W = trabalho łrocado entre o meio e o sistema, com a mesma convenção
Verifica-se que: ¡¡}O calor (lembre o leitor que o calor está sendo representado pelo sírnbolo em itólico para
A dari Nadu em ï‹lação ao /eixp0 d‹' utna yropriedade extensiva do sisUma ć i,pnal à deriVnda dessit confundi-lo com a vazño em volume Q).
yrapriedaür no volume de controle. incis o fluxo ufr«rés Jo superficie de controle. Logo, poT unidade de tempo:
(Lembrar que o fluxo pode ser positive on negativo, dependendo de se łratar de uma 6Q SW dE
ída on de uma entrada do VC.)
Seja N uma propriedade extensive qualquer do sistema e n a específica corresponden dt dl dt
isto é: ønde E é uma propriedade extensiva do sistema e, portanto:
dN
dN = ndm = up dV E = pedV
dm .Sis

Entño: J rips x ñdA (10.1 de: + gz e as parcelas são, respectivamente:

d
np dV J npí x ndA u — energia intema específica do sistema
d‹ vC SC (1tI.1 '' 2 = energia cinetica específica do sistema
gz = energia potencia] específica do sistema
Por exemplo, se N = re (massa do sistema), n —N — 1, logo: 6Q ôW J
—+— +— + gz dv c, nesse caso, n =u+—
V gz e, pela F_qua‹ião 10.1G, ,
dV —— J p dv + J pt x iîdA
dt dt dt I 2 2
-se:
dt It

1
que coincide com a Equaçào 10.13. —+—= z. dV+ p u+ x ńdA
Jr di 2C VC’
2
Se, por exemplo, N = in ś (quantidade de movimento do sistema), então n = (; logo:
O termo ó o fluxo de calor trocado entre o sistema e o meio.
dt
Considerar que se p x iidA represents o fluxo da massa atravéb- da superfície de con 6s
O term ú a potência trocada entre o fluido e r› meío e compreende:
dr

le, então J npv x ndA representarń o fluxo da propriedade N, da qual n é a específica. ’ a) a potència que o fluido łroca com a máquina, a qual no Capítulo 4 foi indicada por N;
b) a potência da força de pressão nas entradas e saídas do volume de controle. Adotan-
do-se como sempre a nc›rmal para fora, a força de pressäe num elemento de área da
no exemplo acima, a parcela pśí' x ndA Ú o fluxo da quantidade de movimento. ' SC será: —pndA.
SC A potéricia sera a força de pressão projetada na c4ireção do movimento, multiplicada
pela velocidade, on:
—pdAń x v =—pt x ndA
10.5 Equação da energia geral para volume de canlrale
A forms mais simples de inŁroduzir essa equação é recorrer à primeira lei ' Dividindo e multiplicando esse termo por p, o§Jp—oe:
nâmica para o procc^ssci de um sistema. Lembrando que o sistema tern massa fixa e definid
variaçño da sua energia só pode ser provocada por troca de color e/on trabalho com o — pt x ńdA i
p
já que essas energias sño as anicas que podem ser trocadas sem hatter troca de
Em relação acs textos de Termodinâmica, modifica-se a convenção do sinal do traba ' Sobre toda a SC: — J p Ÿ x îidA
Neles, normalmente, o trabalho ć considerado positivo quando é realizada do s isteijl a C SC’ P

o meio. Neste estudo, para manter a coerência com o Capítulo 4, no qual se adotou o tab da bomba positivo e o da turbina negaŁivo, será mantida essa convenção, que é exatam coatrária
àquela. Dessa forma, para um intervalo de temp‹r infinitesimal-
c) a potência dissipada pelas tensões de cisalhamento na SC, a qual serã indicada por
N„ por ser sempre subtraída da energia útil do sistema Dessa forrrta, a equação
fica:
6Ø+ IV = dE 2 Y2
u+—V +— + gz v x ndA
onde: 6Ø = calor troćado entre o sistema e o meío; ositivo uando fornecido ao s’ tepi
zäè g Mecanica Nos riuicos C ap It UI a 1 0 ğ Gen9füłi2üÇäo das eguações integrais para ‹e¢ír a variado É 257
on, juritando o termo da pressão do primeiro membro, com o semelhante do segun
membro:
2
6 v LOW
+N—N, = p u P
+ J p u +— + + go ćx ńdA (40. ,
dt öi VC +* Supondo fluids ideal, determinar a expressão do nível do fluido num fanque em funçäo do tempt quandö ele
é descarregado pair um orifíciw.
p 2
Para a solução de problemas em que os efeitos térmicos não sejam importantes, conyp\
foi feito no Capítulo 4, os termos do fluxo de calor, variação de energia interna e potência !
tensões de cisalhamento, serão englobados na potência dissipada, que, em relação ao flui . -- (constante
será sempre subtraída dos efeitos oiecånicos logo: ' parø qualquer h)

J pudV — put x ńdA =—N ø„, A»


d VC SC

Cocrt essa modificasão, a Equação 10.17 ficará:

N-N ,= gz dV + p +— + gZ V X
VC 2” 2 p
.5etuçäo
Se o regime for permanente, o termo da variação no VC será nulo:
y2 N- N d, + gz dV+ -+ — + gz v x iidA
-
J + gz dV — 0 P
VC 2 '2däo havendo mãquina e sendo ct fluido ideal:
O termo referente ao fluxo pode ser multiplicado e dividido por g, resultando eixc v ' v‘
— + gz —+ gz v x íidA = 0
dY+
z

s
J 2 p
+ gz ć x ñdA = pg + + z v x ndA !Admitîndo p„p„„ as sć• Adotar uma SC fixa, pode-se dgsprezar a massa de ar, 8tÎt'amente com a do tí-
sc P guido. •°
c — 8œdo n líquido homogêneo e a seção do tanque constante e relativamente grandfi, a velocidade x nos elemen-
ńdA tøø de volume interns ao VC pode ser adotada em média como sends v . isto ë, a velocidade de descida do
= ní-
Isso só não é verdade niirn pequeno volume próxímo ao orifício, jiinto à saída.
sc
Adotando a velocidade média na seçãó e lembrando que p/y + z = numa seçào d .'.cot8 Z média dv fluicio no VC sera em qualquer instants zp = . Logo:
coamento:
, h
uv+ J p
+_+
2B Y 2” 2 2 P
2gy
onde a = cœficiente da energia cinćtica, como foi definido no item 4.7 do Capítulo 4. _ Ü“ ' Õ2 = *. -, 0 , per se trałar de um jato livre, pode-se admitir que a velocidade seja uniforme na
e

O, da expressão depende de se tratar de uma entrada (< 0) on uma saída (> 0). Logo,
haven versas enŒadas e saídas, para regime permanente a Equação 10.18 ficará: _ na pamela refererlte ao VC adotaram-se t'alores médios on volume, as variações se devem suœente ao
e pode-se coníundir a derivada partial com a tptul. Logo:
N N diss ' 2 JH 2 QH h
+ g—
ou 2 JH + N = 2 EH + N d,q
que é a Equação 4.30 do item 4.8 do Capítulo 4, que para tubo de corrente (uma entradaø\ HV1 + HVm
saída) reduz-se a: — HV2 +
HVp1,2
Cada instante, pela equaião da contjnutdade:
Conclui-se que a Equação 10.18 é a equação geral que dá origem a todas as eq
do Capítulo 4.

‘ die8o, a velocidade v¡ é exøtamente a vëlncidade de descida dö nível:

i- 6 1 ,:G "
'
ynde.: md éta quaniidöde dë rwovimento do sistema ë é. uma propriedade ëxtönsiva do tipr›
N=
.Nesse caso, :a específica n. = ś, e a Equoção 10.16 resulta em:
d b
+ 2gh F= ) pt dV +) pvś ž ÎìdA
dt Ł dt ,/ dtdt dt

Em cadn instants, a força resultante F, que age no sistema, cpinctde iörn a forçaÊ que age
,øpVC, ja ‹jüe erri cädò instante o VC cöi.néide com o sistema nele cöntído. Logo, a equaçäo dä
dh dh tidade de movimento para VC será:
dt

À íoTça F resultante que age no VC compõe-se de forças òe contato on de superfície (Fp ),


; usadas pela açño do meío na SC„e fõrças de cainpo on a distância, provocadas por um cam-
dh _ .'g d. que aje no:sístema ct›ntido no VC. Em geral,. o campo considerado será o da gravidade e
força será o peso (Hi) do sistema, contido no VC em cada instante. Logo:
A, ‘
pvJV + pvŸxióA
(10.20)
VC DC

‘’ ' Nos problemas, é muito importante selecionar a SC de forma.a facilitar a solução, fazen-
aparecer na Equação It).2ß forças de cöntato de fócil determinação.e visualização.
,
¡Por exemplo,.no CăpíÏulo 5, o VC foi escolhido como sendo um tube de corr.cute, de tor-
que a força de conłato resultou (Figura 10.12) em:
: 2

2 (2)

Superfície
lateral {Lat)

A„ ni
(1)

/ğ C 0ŃtÊ0)ê?
10.6 › ‹ua¢ğg da qua fl tidade de z ovinanta para voI łÎ N« • = J—p dA p, ri p, + J źdA
.‘sC s.c
no Capítulo 5 foi adotado como sendo a resultante das

e!tensões:dë cïsalhamento na upeifície la eral .do fluido (tubo de.corrente). Dessa


äE i0.2fi rësnlta em:

üÄ V+
_ dvd.(mv')
pondo v,’e v uniforøiesou ødo,tandp aveløeidaifø
Recorde que J pv x iidA é a vazão em massa e que v x ii > Ona saida e ú x ii < Ona entra
SC
Leirtbrar também que; no caso em que haja diversas entradas e saídas., as parcelas das v
serão apresentadas como somatórias.
No Capítulo 5 admititi-se que F-S fosse d resultante do contato de uma superfície so
com a superfície lateral do f)uido, e nesse caso:

Querendo, então, determinar a força resultante do fluido com a parede sólida com a
está em contato entre (l) e (2), é necessário lembrar Que pelo princíp3o da açãoe reação FS =

No caso em que o regime seja permanente:

que é exatamente a equação deduzida e utilizada rio Capítulo 5.


fsso significa que a Equação 10.21 é a geral, dentro das cortstderações admitidas
pítulo 5, agora válida também para regime variado.
Não esquecer que, se o VC estiver em movimento com velcicidade constante,
dades que deverão ser utilizadas do as relativas e, portanto, a Equação 10.21 será:

Na Equação 10.22, é ;s vazão em massa aparente, conforme foi visto no Cap ‘ *pmo d9 I jtj o materiaJ colhido
no VC
é, a vazão calculada.Coma velocidade relativa. yq
.pelo do uidó d. (/)
Não esqueça ci leitor que, dependendo do problema, pode ser interessante que
envolva somente.o fluido e corte alguma superfície sólida. Nesses casos, é inter '*P 8O do deiviador cmtido r.. vi
car a Equação 10.21 geral e fazer a análise da força P, de contato, observando em cada .:- peso dp
ação do meio no SC.

Seja um jato que atinge um desviadorem regime permanehte, Adota-se uma SC quecorta
do desUador. Determinar a fõrça {Fzj que age na seç4ó du supor cortada pela SC:
MecàniCa dDS £lUÍd0S
Ganeralização das equa çÍj • S integrais para r8gi M ç y t¡
d
Pr .etando se$tindu› Qp(x i,cos 8
Projetando segundo z: Fj = Qp(v sen 8— v , )+ G , + Gd + p„qA¢ **•* É1IIS tâO 8 **I Volume de controle flC9l9Fâd0
Seja um istema que pe rt€•nça a um sistema de referência
Seja agora um novo VC, adotando como SC o tubo d+ corrente constituído pelo jato em contato com u ( .y.Z ) ã c£•lerado em relação a
dor; para determinar a fôrça que o jato aplica nele. Isola-se o VC, como é mostrado na figura. j sistema de referêrtc inercial (X,Y,Z) (Figura 10.13)

Sabe-se Qtle Fj= má, onde a é a aceleração abscd»


t Da FíSica, sabe-se queã pgpj
£•ppçp3

"• +**‹+2T^#,+w^i+m (mar)


Nesse caso, a única frirça de campo é o peso du líquido do jato entre (1) e (2). As forças de - aceleração do Sistema em relação i
contato tuerri-se'das normais em cada ponto, resultantes da distribuição das pressíies, e das aceleração de arrastamento (do sistema de referência
tangenciais, tes dos tensi›es de cisalhamento, que podem ser divididas nas aplicadas pelo ar ftq) e , vp = aceleraçãp ¢omplerrientar ou de Coriolis
nas aplica superfície do desviador (T,).
= aceleração tangencial
Nesm caso, descontandti a pressão atmosférica em cada ponto, pode-se trabalhar com a escala efetiva aceleração centrípeta
tanto, p, = p = pç = 0 e py¡ = pç, (ef).
Logo, as forças dê contato serão: e
' e €*• ^ ace' **$õe^ que ^O * ! Asó existem se o sis tema tem movini£•nto de
Força de atrito do ar: Fqg = J rgdAq expressão da aceleração desenvolvida,

Resultante da superfície sólida em conta io com o fluido. F} = z ddA ¢ + -pp„, ii dAq ' í + + 2Ji^ vq *éi• r +íii (éi r)j
TC)iãÇ ãO aO sistema de referência móvel:

Sendo o regime permanente: dm?


O a , então mã
= dt ”'* dt

8 l CaÕiã instante o VC coincide cóm o sistema, então:


NesSp caso, a força que age no désviador: F¢. = —FJ nu F¢ = Qq( v , — v_ j+ Êgg + Ô,

Projetando na direção de x, übtõm-se: F =Qq(v — cos 8)+ Fp„


Projetando ria direção de z, tem-se: F„ = qv, sen 8+ F„pg - G,
Note que; ari desprezar p atrito du ar e o peso do líquido, chegawe exatamente aos Resultados ob
Capitulo 5.

do repouso, ao lÓngo dê a trajetória +etttínea. a pa rtir ¢t¢!’ tz j a estaç e y-


md. Apósp disparo, a massa vã-
264. .I Me cËn|ca d0S LIUfüOS

”10.7 Equação do memento da quantidade de movimento para voluizie


4e controle ’.
Eía Mecânica sabe-Se que:
S iyrficie A dt’TÍvaáa cut relação an tempo do momento üa qunntidade de trio !ioieiito de um !sisteina,:em re-
de .controls

FOluÇäO’
.Como nãc› há rot5çäo, todns r›s termos:que. contém m SãO Flu US

ø*vidádc(pxoČ)
r são na saída.
pMnu(rF)

- - : '
Das parcelas da:5celcräção

stibra somente =
) pa„dV X

Notar que a força resultante F compõe-se das forças de contato e do peso, jă que não se
ideram on OS campos senão o da gravidade.
A partir do ponto O, escolhido para o cálculo do moments, traça-se ö vetor posição
(luida term vel0üidade re1ñtîv•a räzo4vel = r, que lcicaliZa o ponto òe aplieaçäö da força
te nu bocal.de.naída, e essa rria¡5sä : ê'muito J:Dq tena'e dada instants': O ri orriëntri Mq em relação ao ponto O será um vetor cuja direÇão é perpendicular ao
(rF cüjo sentido pode ser determinndo pela regrä da rnão direita e definido por:

+ p,A, —fnąy=—p,*,#,
m=mV0ę„ćgo:pVsAVš-(mVû'M)bG'-9*’•*AV".
8.,= angulo formado pelas dire ões p:ositivds dói vëtores r e F.
PØ1a_Fİgura 10.14 observa-se:que r sen 8 = rb; que ú a distancia do ponto0 ă linha de ação
’ Ęa F, c'omumente denominaòp braço da força F em relação ao pontö O.
A FigaJra 10.15 mostra a òrterïninação do momentÒ da quantidade be movimento km .ëlemento d

Cr›mo [} = p, v ,A, , entãp: x' t = v, * -


Mecânica dos FluidoS

de movimento ser :
Paca o sis tema todo, o momento da qtiantidade

pode-se observar é irma propriedade extensiva, passivel da aplicaçäo do teorema


eptrmütea traRSlO que
rmaçäo para o estudO COQ VC•
de mOvimento apresentado rio irtiCÏO Ô
Pelo teorema do momento da
item, pode-se escrever:

dt
I
e portarito: Pela Figura 10.17 verifica-se que os vetores r e v envolvidos em coordenadas cilíndricas
dados por:
p (Î Ÿ) dV -I- p (r 'v) ( ÿ' x
ii)dA
öt
para imlizada
Essa expressäo, välida ser VC inercial, como foi diwutidosem
emjämovimento
na equaçäo da qu
aceleraçâo,umn
dade de movimerito, pode uti para um VC

x-elocidade relatiVa. Tamböm pode ser usada para Um VC acelerado, desde qtie se acre••
tem os termos dos momentos das aceleraçöe s, isto é:

Logo, lembrando que o produto escalar de vetores perpendiculares é nulo:

interessa a determÎrtaÇäO dO mOITlen0


da força M = pr0 v 0 dV + pré ve(v x ndA)
Na grande maioria dOs problemas, Ût vc
relaçäo a um eixo. COm eSS8 finalidade, o vetor momento
deveri ser projetado na
flo caso de um sistema de referência acelerado, não esquecer as acelerações da Equação
eixo selecionado. e que a velocidade deverá ser a relativa.
Seja nm Sistema de coordena das cÎllîldriCas (r. 8, z) orientado pelos
vetores
serä realizado para um VC Ï'
Para simplificar, o estudo como origem, e faz-se o eixo z coinCÎdiZ C
Passa-se o eixo z pelo ponto O, adotado
r i2 }0.16).
momento da força F (Fi g¡q
eixo em relaçño ao quai se deseja determinar o ura é alimentado com uma vazän de 4 Lls de ägua (p = ä .000 kg/m"), As seçöes de saida tèm
g . Determinar o moments em relaçäo ao eixo z:
ttA àrea de 20 cm
o irrigador em repouso;
kim o irrigador girando com uma cotaçào de II rpm constante.

Pela Figura 10.16 pode-se observar que dM , = o * e-


+ J p (r v)(v x iîdA) x e,
7C
268 ğ Mecânica dos Fluidos C a.p í t u | 0 1 0 ğ Generalizaçso däs equações inteğFäİŠ ğãF6 Regime variado ğ Egg

a) Supondo regime permancnte


= 1 m/s

SC
30.
M, =l.0UOx 0,3s 4x 1U-' lxrovGn’—2zx
M, = 2pv røQ = pvt r„Q = pv ćn.s 6.0“ rdQ.

e M; =—tJ,22 N. m
_ pros 60" r,@ _ ] .0fX)x 0.3 x ß,3 x (4 x IN—' )'
” 2A ” 2 x 2U x T I)' = (T.6 N. m
Øutra solução pòde ser óbtida adotando-se um VC fixo. Nesse caso.
Esse é o memento segundo z da fork a resultante que age no fiuîdo. No irrigodor, pelas príncípio da açăo.g . ‘
ção, o mc ments serã:
M; =—M, =—fl,b N. m A parcei a da Variação com n tempo no VC é nula. No termo dø fluxo seră riecessáriÖ determînar a velocidade
b) Fisando o VC no fluidii, ele girará com velocidade angular Or. em relação ao eixo z. .pbsoliita.
A equaçño. aplicúvel, agora, é a 10.26, com cada aeeleraçào projetada segundo z.

'

O regime ć permanence e, portanto, o termo referente a sërô nuts, e come ti VC n3u tern tran3lação nein: * =— ii » v = %— cos 8
leração angular, ent3o:

Ccimriü tent a direçãci de z.e r é radial, u» {‹i› r )prod ur um vetor perpendicular a plano łm: r ) e, portantò;'
tern componente sendo é,., e a equaçãu reduz-se a:

No trecho radial da tubular ão:


4 x 10*’ 10
' M, -— I .00Ü x ().3 x 4 x IO-" 60 - 2 z 0,3 = tL22 N. m
x 20 x 10“ " 60

.. "to ao rotor de uma somãa cent‹ifvga


Nos bt›rríÍadores:
›Hipóteses:
pi(fiXv,)dVxt= pê, (wó, ,)Md0x€= , '• regime permanente;
I'C ì’C
’, ° fluido incompressíve l; p’ II

" ’° infinitas pás de espessura nula, para garantir que as partículas percorram exata-
mente o perfil das pas;
sem atrito.
Mecânica dos FIMidOS.
c) .a velc'cidade média na seção de saída;
d) a massa do gás que resta nn reservatório;
e) .o tempo de esvaziamento. do reservatório;
usa do.g5s nu reservató .pós .vaziamentci
g) traçar a curva de esvaziamento do reservatório m = m(t) e verificar que a ãrea debaixo da curva
representa a massa que sai até .ri instante considerado.

Seja z um eixo perpendicular ao plano do desenho, passando por O. .: a) 5 kg/s; b) 2 m /s; c) 4 ; d) 25 kg; e) 13,4 s; f) 5,11 kg
Água escoa de um tanqüe por um tubo la)eral, confirme a figura. A velocidade du escoamento na seção
du. tubo de descarga.é dada p
Pela hipótese de regime permanente e fluido íncompressível:
a) a taxa de vatiaçào com o tempo, ao tante Q da massa de água contida no tanque, sendó nesse
instante v¿g v„
Nào havendo perdas por atrito, a põtência transmitida ao fluido é igual ã po b) a veracidade de descida do nível da água rin tanque no instante inicial.
eixo do rotor, que é Calculada por:

Representando por H,q a carga nu altura manoméuica da bomba para iniiriitae


espessura nula e sem atrito; isto é, para as hipóteses dadas, então a potência transini 2R
fluido será
N = H,_ = pQ (v q u , — v, u , )
H„ ,,
Essa Ultima é a equação fundamental para o esíudo das máquinas hidráulicas
A figura m0stra uma serinja para injeções, com as respectix•as dimensões. Se a x•eIocidade do êmbulo é
Para esse estudo o leitor deverá recorrer aos livros especializados no assunto. 0,25 cm/ s.e a velocidáde do liquido rm ri lha é 25 cm/s, qual a porcentagem de líquido desperdiçada
através da folga entre ri êmbolo e o cilindro? (Desprezar o volume contido na agulha.)

Tndos os exetcic“i os dos capítulos 3, 4 e 5 podeffl se.r resclvídm cnirras equações gerais api.esewtacu v, = 25 cm/e
tiils; adotando as hipó.teses convenientes para a sua s implificação. Lembrar que abpóesebAuc
regime permanente, como cOnSt0 nos títulos: Nesse pt›nto, em que p lPitof jã deverà e• = 0.62 cm
zado tom a Mecânica dna Fluidos, 5£•fó Um aprendizadn interessante partir de uma equação trtais.:
ser as hipóteseg dp prpbloma para utilizá-la na soluçãõ. Neste conjunto de pltul D, = 0,61 cm
exerCi£to$
que podem ser resolx•idOs somente pela aplicação das equaçÕeS gerais apresentadas neste ca
) fi Um resett 'ptJ río contém um gás P tem uma válvula que cóntrola a sua iaída de forma.que.a.-
tema seja reduzida segredo a lei:
iit')
Sabe-.se que durante .a descarga a temperaRira do gás do reservatório mantém-se.IO
g) ¢ . i¡jjnante t = 10 s a passagem de
m . Determinar para o instante t = ** :
4)

1.250 N
CAPÍTULO //

M, 114 N
Introdução
Uma bomba centrífuga tem pá* com ángulo de entrada de 15" e de saída de 2o°. A rotação é 1.72O
Nos capítulos anteriores, o estudo foi dedicado ã análise integra) e emp(rica.
diâmetros de entrada e saída são, respectivamente, de 10 cm e 25 cm Se° °*»i = o e v„ = v, , Na análise integral, procurou-se estabelecer expressões algébricas que representassem
dete utportamento e as propriedades de um conjunto de partículas de fluido agrupadas no
a) os diagramas de veluridades;
a que, num dado instante, ocupa a região de interesse denominada volume de controle.
b) a altura manométríca teórica path iRfiIjÍtóS QOS.
A análise empírica permitirá relacionar as grandezas que influem num dado fenômeno
*és da análise dimensional, estabelwendo, a partir de modelos teõricos, os critérios para a
çãp de coeficientes experimentais que corrijam esses modelos para que possam re-
10 12 Oeseja-se uma bomba que, acoplada a um motor de 3.450 rpm, produ
tar os resultados reais.
ca de 80 in O ârigu.In de entrado das pãs deve ser de 15º e o desafda, de 30 °. Senõõ d, = I0 Cm.
O objetivo deste capítulo é o de estabelecer o equacionamento para o estudo do tom
OT- to de paróculas individuais do fluido, se bem que ainda com uma certa
característica njtinto. Isso significa que mesmo o escoamento turbulento, em que existe
certa aleatorie- no movimento, será estudado por um comportamento médio das
partículas, sem levar
.Ata as suas flutuações.
, ‹A esta altura, é interessante definir o conceito de partícula fluida, já que essa entidade
tada em diversas ocasiões, sem a sua definição formal.
Seja um sistema para o qual se deseja definir a massa específica num ponto P (Figura 11.1).

oiameumvolumeAV,qu‹econt4m uma inasaa Am, no entorno do ponto P. A massa


'" -a médJa será deAnida por
276 I Mecânica dos Fluidos
apItUIo 11 Â Afl1Iis9 diferencial 277
Para se obter a massa específica no ponto, passa-se ao limite para AV tendendo a
em volta do ponto P.
Entretanto, quando o volume chega a um certo valor AV„ nota-se que, devido ñ agi _ d' x . d' d2z
molecular, a massa comida no olume adquire valores que variam de um instante para dt' * di
tro, havendo uma descontinuidade na funçño. ’
Partícula fluida é a de volume óV„para o qual o gráfico da Figura 11.1 nao sofre d ’. Logo: dv, d'x
tinuidade. Isto é: ^ —
dt —
dt'
Am

Se o fluido näo é um gäs rarefeito, admite-se que:

.1.2 Coordenadas cilindricas


Nesse caso, os fluidos são confundidos com um continuem, perrrtjtindo o estudo por O eslocamento (Figura t ï.3)
lise diferencial.
Z

11.2 Cinemâtica da partîcula p dz


P - O = (P. — + (M —
d (re,) +
r r r
11.8.1 Sisteuias da coordenadas dre, rde, + dze
11.2.t.1 Coordenadas rartesianas sen 6.e„
r
de =- se»B d0 8 dô.
Ct 4
Deslocamentc4 (Figura l 1.2) _ ei e0 d —dBe,
dP-dm,+rdg +dze
P
dr= dP = d(P - O) =
- dxc, + dje,. + dzi, = deslocamento elemcntar
dP Œ.
’j
d dz
dt dt dt dt
, :LOgo:

9elociöaöe d8
—— r —
dP d (P — O1 dx
üy dz
C +—
dt dt di +di dt dt
dx
LOgO' dv
do a =
dt pode-se verificar que:
d
a, - —
dt r
•• i u ø ni ct, a Li i era u u a i i u i uo o
Ü Ę It u 1 0 1 1 ğ x0›lise diføren¢i I z żzs
' 11.3 Geomelria do movimento
No Capítulo 3 definiram-se trajetórias e linhas de corrente como uma forma de visuaii‹
zar o movimento, rnas nesse capítulo não houve a preocupação com a determinaçño daq
las linhas, a não ser intuitiva ou experimentalmente. Neste iterri podem-se complementary
aqueles conhecimentos obtendo-se suas equações matemáticas. ’
O 2 ,
Trajøłória
É o later geomélrico dos porifos ocupados por uma partícula, com a pnssar do tempo.
A partícula selecionada é individiializada por suas coordenadas iniciais (a; b; c).
A trajetórìa pode ser obtida pela integração das equações paramétricas do movimert
que, em coordenadas cartesianas, são:

dy = vy dt lJnha8 dØC orrente


Camo foi visto no Ciã pÍtulo 3, linha de corrente
dz = v, dt
épontos
a be aplicação, niim cerio insfonfe. Essa
Eliminando o tempo entre essas equações, obtèm-se as equações em coordenadas c s caracte rística ğ represen ta
sianas que representam a lirtha geométrica percorrida pela partícula. dPa v = 0 da pela expressäo: |
; T £í £•Q**Ç o £•m coordenadas cartesianas Õ dada :ppr :

Dadn. o campn de vi 1 de mm fluido em movîmento, v, = I ; v, = 0; deieiminar a exp e'


cidad
da trajetúria e traçùr a trajetória da partícula que no instants inicial Ç - 0. está no ponto (2; 2; €1),
’. dP••X V = dXdy

Logo: v, dy— vgdz _ 0 dy dz


Integrando I'm = t'n (1 + I)+ t'nC =r x = C ( I + t )
dy
v dz — v, dx = dx _ dz
Integrando: y = t + C;
dx
= 0—r. dz = IN
' d.t
Integrando: x = C,
Para t = 0 a partícula orupa as..coordenadas initiate (a; bi c), entäo:
M&LO
Se x - C, (1 + t), para t = 0 C, = a —ł x a (1 + t) ,,
Se y = t + C¡, para t = 0 C, = b —+ y = t + b

Elimînando o tempo entre as duas primeiras equaçóes:


t = \ — b —r x - a (1 + y - b) ou x. — ay = a ab d _ dy
— w(+
Essa equaçào representa retafi em planos paralelos ao Oxy, cada mm com a cota z = c.
A partíćula, com as coordenadas iniciais indicadas no enunciado, seguirã a trajetória dada porș *
!l plano Oxy, jã que z - 0. A partícula e sua trajetória säo. mostradas na figura.
e, para cada. k, pode set traçada umit lirtha de corrente, de modo que, qualitätivaniente; n esc.
aspecto da łigura a seguir. :Nesse caso, a variação da grandeza G, associada à partícula, de um ponto.a outro da tra-

P, e P2 os pontos ocupados pela partícula, respecŁivamente, nos instances t1 e Ç.


Dividindo pelo intervalo de tempo At = —2 t, e passando ao limite para At tendendo a
será obtida a variação da propriedade de um ponto a outro, infinitamente próximos, e,
rtto, a variação de forma contínua ao longo da trajetória.
G (P G (P dG
At dt
A derivada assim obtida será denominada ’derivada total’, já que expressa a variação de
o passar do tempo, de um ponto a outro, isto é, a variação de G ocorrerá seja com o
i, seja com as cCiordenadas do ponto do carøpo.
O outro método de estudo da variação das grandezas associadas às partículas do Aldo
.as de uni ponto a outra do fluido o de Euler, também já visto anteriormente no estudo de sistemas.
No espaso ocupado por um fluido, em cada pohto localizado por um sistema dèćt :Por esse métodti, o observador não acompanha a partícula ao longo da sua trajetória,
nadas, as grandezas assumem diferentes valores e poderão variar com o passar do teni se preocupa com o vałor das grandezas nos pontos do campo, não se importando se a
regime mo ÍOf permanente. egtá on não ocupando o ponto observado. Dessa forma, o método permite a detei-
O objetivo deste item é estabelecer uma expressão matemática que, a partir de my ão de dois tipos de variaçoes:
onde as grandezas sejam conhecidas, permita determiriá-las nos outros pöntos do car Observa-se a variação da grandeza G de um ponto a otitro no mesmo instante (obvia-
Com essa finańdade, pode-se efetuar o estado da variaçãö das grandezas de dye mente os dois pontos serão ocupados por partículas diferentes) (Figura 11.5). Nesse
neiras ctilerentes, mas equivalentes. caso, a variação da grandeza G será devida ä posição de duas partículas distintas no
Uma das formas é pelo método de Lagrange, já descrito na forma integral para espaço e serã: G (P, (P
ai Pot esse método, dada uma partícula de fluido, pode-se acompanhá- la ao longs
trajetória no espaço, verificando o valor das grandezas a ela associadas em cada por
Nesse caso, é importante notar que existem duas causas para a variação das gri
da partícula. A primeira se deve ao fato de que ela mesma evolui de um ponto a ö
campo, onde as grandezas têm diferentes valores, e a segunda é que, para chegar I
ponto, a partícula leva um certo terripo, durante Ö qual as propriedades, em cada po ate t
derão variar se o regime não for permanente.
Para se ter um corihecimento detalhado da variäção das grandezas associadai ä
la, é necessário que estabelecer ã V8rİação para deslocamentos infinitesimais, pois, a
uzn destocaotento ftnito, seriam descpnhecidos os acontecimentos nos pontos intent
entre os pontos de partida e de chegada.
A Figura 11.4 mostra a descriçãp pelo método de Lagrange.
Pela ńgura, öbserva—se que a escolha da partícula cuja evolução se deseja est Dividindo pela distância As e passando ao limite para As tendendo a zero, obtém-se:
nida pela sua posiçäo no instants considerado inicial. Acompanha-se, então, a j
longo de sua trajetória, que sera percörrida até o ponto P, num certo intervalo G (P G fP ) 8G
rante 0 qual as grandezas do próprio campo poderäo ter variado. Òs
Essa derivada denomina-se convectiva e ë parcial, pois, mesmo que G seja função do
témpo, este será cònsiderado fixo, considerar do-se apenas a variação de um ponto a
öutro no mesmo instants
í%serva-se a vaziaçäo da grandeza G num ponto com o passar do tempo. Mesee caso,
:ö”õbservadorfìxa um ponto do espaso e verifica a variäção da grandeza com ö
pasmr dó.tempo• fI óbvin.t{ae; se.o fluido estiver emmovimento, em cada inatante
uma par-
282 g Mecânica dos fluidos Càpitu10 1 1 B Analise diferencial $ 2gg

.coordenadas cartesianas:

Tambem se trata de urna derivada parcial, pois, mesmo que G varie de um ponto a (10.5)
do campo, sendo a variação no mesmo ponto, com o passar do tempo, as coordena
ponto serão consideradas fixas quando se efetuar a derivada. Coordenadas cilíndricas:

(1J.6)
EXEMPLO
Uma partícula A passa pelo ponio O (O; 0; 0) nÔ instante t = 0, cont uma temperatura T = 1"C, e pà Note-se que a grandeza G pode ser escalar ou vetorial e que í x V forma um novo ope-
ponto P, t5; 0; 0),.corri T = 4°C no instante t, - 1 s. Uma uotra partícula B passa pelo ponto G (0; 0; 0) ór.
no te t, = 1 s; com T - 2°.C. Coordenadas cartesianas:
Usandn aproximação por variaçóes fínitas, determinar:
a) a derivada total; (t1.7)
b) a derivada local;
c) a derivada cnnvectiva (medidas em cm); . Coordenadas cilíndricas:
d) a velcicidade na origem.
dG ôG ô Cl (11.8)
e) VerAcar que — =— + v -— . órr ÜB

Sõfuçãõ

A[Tm(Ct,t\) = 1 “C]
’ o escoamer tr' de um Ruído em que o c• P* *e i!elocidades ri em plariü xy r dàdo pt›r: v, — xt'; v,. = xyt.
, tRflRindF 8S COID OnÜnies a, e a, do •° P• de acelernções:
p) .pela derix-ada total;
f).. pelo segredo membro da Equaçao 11.4.

net s
x2t = t' v , + 2xt = kt’ + 2xi

dx dt
:a, =
di di
:b) Na Equação 11-4 deve-se fazer G = v,.e G = v,..

dt , l — t, l
PT _ T/ ( P, , t 2 )— Tg(O. t, ) = +
=— “ =
dt
0,'J°C/cm dv dv
” =— = fi xml dt d
d) v =
+ xt'c' + xyt tU) = xt’ + 2xt
dv
dt

Não será efetuada a demonstração, mas pode-se verificar a vaIid:ade da seguiüm


ção; ilustrada pelo exemplo anterior:
dG8G
di
Z84 Mecânica dos Fluidos ti a p i 1 u 1 0 1 Anólise diJerøncial I I8ã

c) Deformaçãc angular
11.5 Análise dos movimentas de uma partícula fluida
Para efeito de simplificação, a análise será feita no plano, sendo que no cspaço seria s dydt Por convcnção, o ãnbulo é positivo quando girn no sentido anti-horá
ciente acrcscentar os termos referentes a mais uma coordenada.
As coordenadas adotadas são cartesiarias e paTa melhor ›'isualizaçãc› serú adotada
partícula fluid a com um formats geométrico regular (Figura 11.6).
d§ 1
' .I
q’ dxdt
d§ — dc

d\

O ângulo de deformaçăo total sera:

v+—

“ = taxa de variaçño de v, na direção de x. d) Rotaç3o


lx Se dœ e 6[ì tiv‹•rem o mesmo sinal c o mesmo valor, a partícula sofrerä apenas tlfllú TOtäÇăO.
"v . .
y ' 'Sta de x ari ação de v,. na di reçäo de y.
y _.›, üydt
= taxa de variaçño cte x’, na direção de y.

Jg = taxa de v'ariaçño de v-„ na direçño de x.

O efeito das velocidades e das suas respectivas variaçćies ode ser analisado de to
independente.
a) Translaçčao Se os ângulos forem diferentes, o ângulo rnúdio de rotação serä:

dt

It velocidade Angular de rotação


serú: _ 1 * t óx ,
v,dt I

b) Deforrnaçño linear
5uperpondo todos esses efeitos em três dimensóes, pode-se verificar que a velocidade |:
'*“ uma partícula é dada por trés parcelas: t,
dydt
2
Na Equação 11.9, śq é a velocidade de translação.

+—e,

e ëa s•o deforma 9’ ę r exempJp:


z8a g Mecariica aos riuio0s L ô|J I t U I o I I É Hnal|se gjferenCial g Co¥

as
=2 ’dx+ dz
dx 6x

O termo Jg .dx refere-se à deformação linear na direção de x, e os outros .terrrios r


rem-se às deformaçóes angulares.
O termo f2 r represênta a rotação da partícula, .e Ú denomina-se ’vetor turbilhãõ', dx (1 + 6,)
dado por: y

2 2
Lembrar c[ue em coordenadas cartesianas: Seja: dV = dV„(1 +A\ onde A = dilatação volumétrica, então:
ê, é, ê, dx (1 +,6 ) dy (1+ ô,. ) dz () ó , )= dxdydz (1+ó)

e,+ Prezando os termos de maior ordem, obtém-se:


e

V, Vg V,

O movimento dos fluidos é irrotacional se D = 0 ou rot Í = 0. Nesse caso, as partí


do fluido não terão rotação em torno de um eixo próprio.
Conclui-se que div ú pode ser interpretado como a velocidade de dilatação volumétrica.

11.6 Dilatação volumétrica


’T..7 Equação da continuidade na Jorma diferencial
Na expressãõ da fun ão deforma ào G dó item anterior, verificou-se que o termo '
Seja uma partícula de fluido de volume dV e massa pdV. Essa partícula pode se defor-
'
e se deslocar, mas a massa deverá sê cc›niervai com o passar do têmpo (Figura 11.13). 'J
refere-se à deformação linear na direção de x. O significado de será a:ná1ogo,
pectivamente, na direção de y e de z.
Seja 6, a ’dilatação linear’ na direção de x, definida conforme ri Figura 11.11.

y y
dx 6x
pdV =(p + dp) dV (1+A)
p = p +pó.+ üp + dpA
Desprezando o termo dpA, que é de segunda ordem, obtém-se dp +pA = 0, ou, dividindo
X
dt: +pd=0
d‹

ÚV,
Observa-se que: dx (1+ 6, )—dx = dxdt ’'’
Logo: fi = dt, e— dp
dt Portanto: +

dt
Considerando a dilatação linear em todas as direções, pode-se obter a dilatação voi.
trica (Figura 1J.12). A BQuação 11.10 é rima óaú:forixtas interesaantés da equação da.continuidade na fornu
288 ğ Mecânica dos FlüidoS.

Das propriedades do operador V pode-se verificar que:


d¡ç pt = p div v + í x Brad p (11!.”ț

Substituindo a Ecțtiaęão 11.11 na Equaçäø 21.10, obtérn-se:

dt
mas, pela Equaçño
+ v x grad p dx dz

(11”:
11.4: Logo: 2 r‘m = - /'ùz + C on x 'z = C., que säti hipérboles:
+ dix' pt = 0

que é uutra Variante interessante da equação da cÔntinuidade.

Casos par Łiculares


a) Fluido incompfessível =0

Pela Equação ã1.10 tİİV V - O

b) Regime ermariente —+ — - 0
P gt
Pela Equa@o ł1.12 —r div pt = 0

EXEMPLO
.8 Equação fundamental do movimento de uma partícula de fluido
Um jatõ r4e fluido, si ylqétTİCD
ideal tsquação de Euler)
jatri, resultando no carnQ O Cİi? .No Capítulo 1 definir-se fluido ideal como sendo aquele cuja x iscosidade é nula. A an-

i " .da viscosidade e, portartto, das tensües de cisalhamento simplifica sobremaoeira a se-
dã lei da dinómica de Mewton, jń que as forças de contato irão se resumir ao efeito das
“ës.
ø) Ø çøgi;me é permanefite? AS forças de campo serão indicadas para um campo qualquer por tdm on, particular-
b) O fluido é incompressível* re, para o campo da gravîdade por gdm.
c) L›eterm ina r as linhas de ct›rrente. A.:força de pressão num ponto qualquer da superfície será dada por —pndA, lembrando
versor da normal no ponto serä sempre dirigido part fora.
ã ) Como o ciã rnp ti de vc'loçidades é fuDÇ3€l dt• i, O. £Cgime . variado

Logp, o fluido é in¢ørøpressível. ' ’'


c) Łîrihaà d£• corrente

Logo: J íõm — J, pńdA.- J


feixe.de.reta .no:plano. xÿ,. passando. pela..origem.- adrD
2!9U g Mecänica Nos rluidos Õ ÎI U 0 / 1 Aflálise diferencial 1 291

on, finalmente: a = f —' yrud p (11.1§)


I
a = f — — Brad p onde: f = ğ

A Equaçăo I1.1 W em coordenadas cartesianas results em: Sabe-se que o campo da gravidade deriva de urri potencial escalar O, signİfi a t} qtj
C jd
.¢xíste U tal Que Brad U = g. £

Jsto ü:
ÒU _
+— e, =—șe,
(11.1gȚ
¢ logo U = —gJ (U = 0 para z — 0)
Hz
= f, —
p dz MeSSC Caso, d equação de Euler results em:
(11.18)
A Equação 11.45 em coordenadas cilíndricas resulta em: â = grnd U yrad p
I Òp
•ì• V
— —' — f,
dt Òr r 0ß p ‹3r p = Ë, ä —— Brad Lt ——
P
it 2r r dB ' 20 r p
rÛ0 (11.1 Como por hipótese:
+v +
p 3z ' Portantca:
No caso geral, essas trê•s ecțuaçoes podem apresentar cinco incógnitas: p p
a) o campo de elocidndes, coiastituído por v„ v,. e v, era coorc4enadas cartesianas, +— Ü è;=0
v„ v0 e › z etc coordenadas cilíndricas;
b) a distribtiiçäo das ff1ilss•• •- Pecíficas; LOGO:
c) a r4istribiiição dos pressoes.
Nesse caso, o sistema de equaçóes apresentado terń necessidade do auxìlio de maig d fOfROQc - (X)
equações.
Uma deles será a equaçäo da continuidade:
dp
dt+ 4i\ v = 0 Omesmo acontece na direçño de y, concluindo-se o que já se sabifl pelo teorema de
vin: que, num plano horizontal, num fluido em repouso, a pressño é ronstante em todos
e a outra deverá ser uma equação de estado que permits saber pontos.
p — f’(p, T) ObtÚm-se, ainda: —gz —— =c (z)
A equnçäc› de estado introduz mais uma variźavcl — a distribuiçño das temperature P
cuja soluçño exigirá a utilizaçño de mais equaçöes e condiçoes que serño obtidas das di ”
—c—te
nas que tratam os efeitos térmicos. nadä ffl0jS e do qLt€' a expressão do teorema de Stevin.
O que se po‹1e notar é que, dependendo do problema, o número de equações é gr
de difícił solução. *.8.2 Equilíbrio Ł9ldtiV0 para fluido incompressível
Em aÏguns casos, as hipùteses impostas para o problema permitem simpli íicaçÕCS Embora esse assunto j3 tenha sido estudado
tomam a solução mais confortńvel. nO Capítulo 2, do ponto de vista da estãtica
fluidOS, será aqui reexaminado com a ułiliza
ção da matemática pela equação de Euler.
A seguìr, serão eshidados alguns desses casos para que o leitor possa se familiariZdf Entenda-se nÒO COmO uma repetição, mas
o manuseio das equações. roblema e ao mesmo tempo uma maneira de como uma forma diferente de análisar o mes-
se familiarizar com o manuseio da equação
11.8.1 Fluido incompressível em repouso, Campo da gravidade capíłulo atual. Le re o leitor que, nease
Nesse caso, mesmo que o fluido seja real, nño existem tensões de cisalhamento e, mb
mov to em relação a um
caso, apesar de o fluido estar em imen
cial, estarã em repouso em rela ão ao recipiente, no qual øe la o sistema de refèrência.
tanto, não há manifestações do efeito da viscosidade.
Estando o recipiente acelerado, dø ponto de vista do 9łßtema de referência fixo, a acele-
h

(A)

reçñri perpendicu Jar à figura


, Z94 g Mecânica dos Fluidos
*a p i t u Io ' É ^náIi•e diferencial j m t
— gz — ‹J m g+ yz = C_(z )( sogunJo z ) ( teorema de Stevin ) qjt›as verifica-se guy:

gz —Jr m p+ = '' + C ,( r )( segundo r) dt ' ót+ ''°)'' as *grad 2 (11.20)


Na supedície livre, p = 0 na escala efetiva e adotando-se a origem no ponto em que rI eixo z a interC@td, p ' Substituind‹r a Equação 11.20 na e quação 11.19, t
em-se:
= O; z = O. e p = 0; portanto›, C,(r.) = 0.
1 2
tot vA. V - g£Bd (II — F (p))
2} 2g
Essa eipresfio no espaço é a equaçao de um parabolóide. d — U -F P (p) + rot v ú =o
I
(11.21)
2
CiãsOs particulares da Equação 11.21
11.8.3 Escoamento em que a massa específica do fluido não depende da 1) Regime permanente, escoamento irrotacional =0; rot ? — 0
temperatura (p = f (p)) fit
Nesse caso, o fluido será denominado barotrópico. 2
Podem ser observados trés casos r ot3veú: Nesse caio, gràd v
— U +F (p) p
a) fluido incompressíve) (p = c°); 2
b) escoamento isotérmíco de gás perfeito p =é V”
o:—-U +F (p) = para qualquer ponto.
2
c) escoamento adiabático de gás perfeito — c* '2) Regime permanente, escoamento rotacion ¡t } -p
Seja uma função F (p) tal que:
.ÊO O: ad — — U + F (p) + rot ú x í = 0
F (p) -/—' Multiplicando escalarmente p£ir v, obtém-se:
dF (p) 1
Nesse caso, dF (p) =— e portanto dp p grad
DaS propriedades das operações vetoriais,
Logo: sabe-se que rot ú úx - o
ôF (p) dotando um versor e„ tangente em cada
grad P (p) = dF (p) ÜF (p) ponto às linhas de corrente, isto é,Ú
Jx — vé„ ob-
õz
_ dF (p) dp _ dF (p) dp + dF (p) dp v’
grad — U +F (p) x vé, - o Óu grad
dp dk + dp dy ' dp Hz +F (p) x e , = 0
2 2
_ dF fp) te
rad p = —.gtad p — u +F(p) = aO ÍOngo de uma linha de corrente.
— de g
Na Equação 11.1B, em que f deríva de um potencial escalar (caso do canrpõ dA;
vidade):
d
U = —gz e
ã =.grad U —— grad p
2


dt
296 ğ Mecânica dos Fluidos CapíIuIo 1 1 I Análise diłererïcial şgy t

P Na direçào da noritial ć obtém-se:


+ gz + —— OU + ż -ł- = C. que ó ø equoç3o de Berroul)i, vista no Capítulo 4. '
2
Por esse estudo, verifíca-se que a equação de Bernoulli para uma partícula é v’íİÍİdØ p
f)uido ideal, incompressíveł, no campo da gravidade, em qualquer pcinto, se o escoamento› - —+gz
(11.22.3) I
jrrotacional, ou ao longo de uma linha de corrente, se é rotacional. P P
Uma aplicaçăo interessante da equação de Euler refere-sc ao uso de um sistema de ø Essa expressão permite examiner três casos.
denadas, denominado natural. Esse sistema é orientado por um terno ortonorma t( e „
adotado em cada ponto de urea linha de corrente, onde e, ó o versor tangents a linha de c , 1) Linhas de corrente paralelos (R —r )
rente em cada ponto,„e ć o versor da rii›rmal corn sentido positivo quando dirigido path + fiz
cenŁro de cum atura e e t, ć o versor da binormal, que forma com os outros dois um terno ?.
tivo, isto é, e = e , e„ (Pigura 11.15).
I
Vnle a
distribuição
hidrostätica
Linha dc

2) Linhas de corrente cure as


Jesse caso:
' 2)
L.C

dn < 0 —r P fl

l’ode—se verificar que


ponto considerado. , onde R é o raio de curvature da linha de (2)
dn > u -r P F

Lembrando que: corrente* x V)v - grad (U — F (p))


obtúm-se: Conclui-se que a distribuição hidroStátiCø, mum fluido em møvimento, somente ć v3lida
— + V— e = Brad (U — F (p)) ä linhas de corrente paralelas; quando isso nño acontece, a pressão varia em função da
R
on, para regime permanente: iã i ı l a. Isso, por exemplo, exige Cuidados na confecçào de tomad as de pressão, para que
ômetros indiquern a verdadeîra pressão da seção (i'cr a fiyura a seguir).

R Òb
d oriÏ”iciu muit‹› granüe rebarba
'
Logo: % (na direção de s)
2
dp
(• direção de b)

No campo da gravidade e fluído íncompressível, a Equação 11.22.1 nada main é “ Œitros fenômenos podem ser eBtudados a partir dos conceitos anteriores, e o leitor po-
do equa(ão de Berrioulli, e a Equação 11.22b mostra que ao longo da binormal vale a tirai suas conclusões a pørtir dat idéias desenvolvidas pelas equaçóes apresentadas.
distrib hidrostática pJş + z = H.
Mecănica dos Fluidos Li ğ I I ü 1 0 y Anãlise diierencial ş 208

11.9 Escoamento bidimensional de fluido ideal, incompressível


No Capítulo 3 foi visto que, se o escoamento é bidimensional, ele se repete identicam
Seja a equaçiio diferencial (2xy + 1 cdx + íx' + 4y)dy = 0.
te em pianos paralelos ao do desenho (Figura 11.16).
Verificar se u primeiro membro é uma diferencial exata e infegrá-la desde o ponto (0, 0) atć o ponto (x, y).
$olução
Verificaçño
P (x. y) =2xy + I

|!
Aemfólio de um cima» Seja a integração pelo caminho da figura:
trecho dc asa '

Apesar de as hipóteses desse escoamento parecerem discrepantes da realidade, a Fi F (x, y) = { (H + 4y) dy + {, (2xy + 1) dx =
I UG mostra alguns casos em que os resiiltados do modelo são relativ•amente compatí x=0 v = c•
com os observados.
(0, y)
4y'
De qualquer forma, o estudo de modelos pode servir para adquirir conhecimentos F(x, y) =
bre o assunto, e as discrepâncias com a realidade podem ser estudadas e contornadas 2
anńlise experimental. F(n y) = 2/ + x'y + x =I
Seja uma equação diferencial do tipo: (0, 0) ^
P (x, y)dx +Q (x, y)dy = 0 (Jł.
PoiouDoaminho:
onde P (x, y) e Q (x, y) tém derivadas parciais contínuas em qualquer ponto. O primeiro
bro da Equaçño 11.23 diz-se diferencial exata se coincide com o diferencial dF (x,y) de . (x' + 4y) dy = c"
guma funçfio F (x, y), isto é: F(x. y) = {g 1 dx
ÒF OF
P (x, y)dx + Q (x, y)dy = — dx +— dy = dF(x,

F(x. y) = x + x2 y + = c'
Nesse caso, a solução da Equação 11.23 serä:
dF(x, y) = 0—r F (x, y) =
F(x, y) = x + z*y + 2y' = c'
Conclui-se que: (0, 0)

OF (x, y) òP (x. y) ò2 F
P(x, y) = . ’.De Outra forma:

(x, y) òQ (x, y) _ ò° F
on — $g$y
m L = JSP (s, y) dx + f I y)

Logo:
Cömo representa a vaciaçăo de fi (x, y} somente com x; a soluçào é uma ronstante em rełação a x, que

A EquaSño 11.24 é a condisão para que a expressão da Equaçäo 11.23 seja uma
pode ser uma fuaçkö de y (/{y))-
rencial exata.
Pode-ße veEİfiCdf que a ift:tegraçãO Òe ttŒ8 ÒÎÎØfRRCial ØxØta ÖiÖepende do CafRİltłt
300 Mecänica oos riuioos ' - ” " ”- -””' ”""'"' • •••

Derivaodo errt relaçio a y, mantendo x constante: '

Mas *F (x, y) =Q (•. yi = • + 4y

2x^ + — x' + 4y

°y -—.' + 4,
O valor da ronstante denomina-se ’cota da frutta de corrente’.
4 ' •
i - +G=— r y+ A’+ 5ejam duas linhas de corrente quaisquer cujas cotas sejam 'P, e 'P2 e seja uma profundi-
'• e unitária, perpendicular ao plano xy (Figura 11.18).
m 2
pty)=2j/)'çx—g'yt2y+ -x +K+2y'tM
ou, finalmente:

de corrente num plano


Pelo que foi visto anteriormente, a equaçào de uma linha , ’’' (l)
qualquer é dada por: .’’
dx _ dy

ou , (11,
v dy — v, dx = 0 Integrando d'P — v , dy— v,dx de (1) a (2), ao longo da linha y = ou dx = 0, deve-se ob-

Sendo o fluido incompressivel, pela Equaçäo 11.13, diV ù 0. ‹o mesmo resultado que se obteria ao longo de qualquer caminho, como foi explicado an-
rmente.
{1
Logo L X * 0 ou d'P = v , dy, jâ que dx = 0
l

Comp Efrêtndo a Equa(äo 11.2F COm a EquflÇäo 11.23: ' Pela figura, observa-se que: J dW — J dq, onde dq é a vazão através da área dA =
dyl.

'+', —v, = q, , |11.28)


: A Eqtiação 11.28 expressa que a diferença de cotas de duas linhas de corrente é igual à
o que passa entre elas, por unidade de largura perpendicular ao plano do escoamento.
iferencial Dutras propriedades de W:
que é välido pela Equação 11.26. Logo, a Equação 11.25 é uma equação d
que significa que existe umã funçao 't' tal que: a)
d’I’ = v, dy- vide
(11.29)
que, se d'P - 0 m T = &
A funç4o 'P é denomiriada funçäo de corrente e e ta1 d’Î’ = dx + dy ——V
Equaçño 11.27 é o equaçäri de uma linha de corrente. dx
onde'f=
Pelo exposto, num plane› de mm e woamento bidimensional. os pontos
tencem a uma linha de corrente.
Observe-se o exemplo da Figura 11.17.
Mecanica gas riuioos C a p i t NJ 1 0 1 1 A0áIİS9 diÎerencial

Como grad 'P é perpendicular ds linhas dc corrente no plano xy, entäo o ángulo formaaø
entre —k e grad '1’ é tt/2. Logo:

I'—l
—k grid 'ł‘ — grad ’ł’ sen I g rad YJ
90"
Como grad 'P ć a máxima variação de Y, o grad '1’ representa a variaç5o dc Y segundöd
normal às linhas de corrente em cada ponto. Logo:

śJ = * |grad 'P|=ż d4'


dn
on, na Figura 11.19: d'f'' I'I dn

prłedades sonjuntas de ø c r
a) No escoamento plano de fluido incompressível, erri regime permanente, irrofacio-
nal, as linhas de corrente (equicorrentes) e as linhas equîpotenciais formam uma
reoe ortogonal.
b) Sq fuøções ß e T obeciecem ă equaçäo de Laplace, sendo, portanto, funções har-
De fato:
x = grad Q —› div í' - CİlV wild O — 0. logo: 9 ' e =q
Como d'ł' = dq e dq é constante pela equaç3c› da continuidade, então, se as linhas Analcigamente, veriJica-se que V 2 ' = 0
de be aproximam, ïJ aumenta ou vice-s ersa. Pelas relaçöes apresentadas anteriormente, obtć•m-se:
A idéia de funç3o de corrente torna-se ainda mais interessartte se o escoamento, ał4
o regime ser permanente e o fluido încompressível, tambćm é irrotacional.
lv 9ø Coordenad‹as cartesianas:
Nesse caso: røt v = 0
Existe um teorema que garante que, para que o campo de x-elocidades seja irrptaCi
condição necessäria e suficiente que exista uma função 8, tal que:
Coordenac4as ci]índricas:

A funçño ¢ denomina-se ’função połencial’ escalar dos velocidades. Devido a i


quando o escoamento é rotacional, e dito com potencial de velocidades.

Nesse caso: Coordenadas naŁurais:

(11.35)
e, portanto:

Diante disso, como *v x Brad ‘P = 0 —r Brad Q x grad 'P =0 e, portanto, as linhas ł = <\ d) Pela Equação 11.S4:
formam uma rede ortogonal, e as linhas ù = são denominadas equipotenCİítíS ( òc òn
M.20) Conclui-se que a variação de ø ao longo de s é igual à
Variaçño de W ao longo de n;
İSSO SigȚiİfica que G E 'P formam uma rede quaćfrática.
O fato de ß e W obedecerem à equação de Laplace permite superpor soluções e fazer
e
intercåmbios das duas funções.
A superfície de con ato de um fluido em movimento com um corpo rígido fixo é uma
ggt y Mecânica aos riu •••
Se fnr adotado que na fjfigem (Oi t)), ’P = 0 =r C = 0 ¢ f:nalmen te:
'P = 3x ° + 4xv — 3y

du = dx + dy = v ,úx + vyrly

- =v,=Jx—6y+8=2*'—6xy*f(y)
Ú*

Derivando em rejaÇão a y:
De fato, como í >n = 0 —-r grad 0 X ii = 0 ou
2n

g) Corolário Lngo: Q = 2x' — 6xy— 2y' + C


Ao substituir uma linha equicorrente por um .Adoando ¢ - 0 na origem (P, 0), finalmente:
altera. supedície sólida, o escoamento
g = 2x' - tiny - *y'

EXEMPLO
Sendo.
1’.9.1 Análise de alguns tipos de escoaxientos plan0s, irrotacionais, em regime
de urrt fluido permanente de fluido incompressível
Eieterniinar ke f (x) de forma qui seja o campo de velocidades de um escoamento irrotacional
1.9.1.1 Es•oamenlo uniforme
corripressíve l.
É o caso em que: (11.36)
terminar as (u qÕes de corrente e potertfia l.
Solução

lncnrnpmssível: + =0e.4+k=0 (11.37) t,

Irrotacicina'1: O escoamento está representado na Figura 11.22.


df (x)
como igl ) é uma função sú de x —› - 6 Vg
d
f (x = 6x+ C
v , = 4x — 6y
vy. =—óx 4y+ C

Na origem (0, 0) V - 0: logo: C = 8

Nesse caso. =—vpdx + v,dy ’'


Ao equicorrentes têm:

gy dy
::5'á-para y = 0; 'i’ .0 C = 0, logo 'F = v y
A .vazão por unidade de eqiessiira
Çgg § IVigçüiilfia uus riuluu0 ” " — — - ” " ”-'”-- -" "•"' '"'"' • ^-r

11. g.1. 2 Fonte ou sorvedour0 j .g.J. 3 Yórtice ideal


Fonte é um ponto que• fornece flii idn ao plano observado. e sorueãoilro É u i ponto que abso —0
Nesse caso: 2x
fluido.
B JW
No caso da fonte, a função potencial erro coordenadas cilíndricas é:
A
ac 2zr Sr 'l' =—— In r
m=
2z
Campo de velocidades: Logo, as linhas de corrente são linhas de r = ; são, portanto, circunferências Com centro
origem.
aa fn denomina-se circulação do vetor aF = J údP.
v, = — =— l
r '2rr B
A

Nesse caso: M0--B
2xr
' r88
A circulação F do vetor é a intensidade do vérõce.
Conclui-sr que o campo de velocidades é radial, isto é:
dW _ _ A l
rd8 2 rt r 2

T=—0+C
2n
Se para 8 0 adota-se W = 0, então C— 0.

Logo:
A
As linhas de corrente São radiais caracterizadas por: —0
.fl.1.4 Dipolo
foi visto que, pelo fato de e e 'P serem funções harmônicas, pode-se invertê-las ou su-
dU- or diferentes funções.
d8 O dipolo é a superposição de uma fonte com um sorvedouro de mesma vazão e simé-
2*
,
e integrando de 0 a 2n obtém-se: — * = A. em relação à origem (Figura 11.25).
Lembrar que a diferença entre duas equicorrentes é a vazão por unidade de
Logo: A = q. p

Finalmente: r¡
rn r
2x 0, '2

( -a, 0) {a, 0)
(fontes (sorv<°° °)

A fonte é representada por: ¢ =


2n
rvedouro por: Ü2
r2 e ’I =-
2n
PeÍa superposjçdp dna dois escoameritos, obtém-Se:
308 y Mecânica dos Fluidos
C dgÍtU I0 11 ã Ant1i5e diferencial $ 309

Mas r1 = '+a'+2a o 0 .

e r, - +a' 2 os0 equicorrentes

Lôgo: õ= Un (r' +a + 2ra cos 8) — — Un (i +a' — 2ra cos 8)


2n 2
_ ” ,eqiiipotenciais
Após algumas transformações algébricas e um desenvolvimento em série de pot rt ‘"
obtéria-se: '.
, . .. '
q 2ra cos 8 2 2ra cr›s 8 _
4n r' -j- a' 3 r' +a' +

Passa-se ao limite para a —r O, is.to é, superpõem-se a fonte e o sorvedouro na origem


mesrrto tempo faz-se q —r para que q a = m seja um número finito. Term-se: .9.1.5 Supür§ 0Siç âo de un escoament unif0rmg Com um gipolo (Fiçvra 11.27)
2
_mcs8 CO
A superposição terá: e = vbx + "'

onde m é a intensidade do.dipoJo. m sen 8


“" r
Nesse caso:
Dipolo
mcos0
2'

Como: JT mcos0
=
v

,-p rd8 ' r'


J _ m cos 8 _ m sen 8
d8.f .› +r (r)
: Escoamento uniforme

6'F m sen 8 df (r J in sen 8


ôr = r’ + dr = —v = r“
df '’)
Logo: — Fl ou f fr) = c"
dr é encontrar a Iúiha de corrente para a qual 'F = 0, lerrrbrando que ela pode ser
Qob’e ,'
Adotando a constante igual a zero, obtém-se: ’tuída por uma superfície sólida.
_ m sen 8 • m sen 8
• e pela figura y = r sen 8

Passando para coordenadas cartesianas: cos 8 =— e sen 8 =—. Logo: sen 8 m sen 8
r r vir sen 8 = r OU vir sen Q— =o
2 . *
+ , = l ou r = x' + y' sen 0 vir— — = 0
r

resuÍtdndo em: o = , = , , e ’P = r x“ + y
Para & — e W — m, essas.expressõi•s representam circunferências passando
o0=0m
gem (Figura 11.26). ' 0=
31B ğ Mecânica dos Fluidos uapiIu ia 1 g Hnanse oiierenciai g aii

Conclui-se que esse escoamento representa o escoamento uniforme em volta de fio t t zÇàD
lindro de raio r (Figura 11.28).
Escoamento uniforms:
Na Figura IJ.2ß, é interessante determinar o significado dos pontos (A) e (B).
mcos0 mcos0 _ mcos0
V + -vrcos0+'
8 0’ Øipolo:
r

.Escoa mento sobre o cilindro:


cos8-
r‘
(B)
v, =
ròB
8r
ve

Ø= ID.cos0+ ''
0,1 men ğ
COS Ø ICOSÛ’ W - l0r 3en 0 —

en8
sen0-’
0,1
cos 8
Ponto (A) —r r= ; 8—x =r v, = v 0 cos a —
*n
VD
m'sen x
›’g = —vą sen /r — ——(J ’8). ł’ara o ponto (1): 8 = 1ß0°e r = 0,1 m.
OU
10— cos 1 80º = 0

Logo, no ponto (A), ‘v = 0, sendo um ponto de parada: ou de estagnaçào. A m


clusão pode ser obtida para o ponto (B). =— 0
sen l ß0' = 0
+ 0,) '
10 .
Para o ponło (2): 8 = SP” e r = U,2 m.
EXEMPLO .0, j
cos 30º = 6.5 m/s
É dado o escoamento de um fluido incompressível, ideal ( = ï.000 kg/m"), em torno de um cili 0:2 '
'. vø, = - 0+ ' sen 3u° =—6,21. in/n
. de diâmetro 0,2 m. Determinar: 2
0
a) a pressão nos puntos {1) e (2) da figura, sabendo que a veloÕdade an 1t›nge é vt, = ID m/se a pressäÒ.
v = 6,5. ê , - 6,25 êp =r - 5 6,5' + 6,25' = 9 mls
b) a equação da linha de corrente que pasșa no pünto (2). ’ ''
. . o:fluidÖ ideal e incoqipresiível e sendo ö escoamento irrotacional, vale a equaçäo de Bemoulli entre
truer padrepontos. Lembrando que n pldrio mostrado é horizontal, portanto, Hz = 0, temme:
Ponto (i)
(1) fry = O,l m; 8 -- 180°)
2g ş 2g 7
, Põnto (2)
' OOx. 10’ = 5 x 10* Pa - 50 kra
2
312 ğ M9Cãhica dos Fluidos L'ü IIU10 • /\nt‹İSg d›ferenCia| 313

]
2
b) Lembrar qu‹• a łinha de corrente é a Lnhd p›ara a qual 'ł'— w.
ønde V ' ü o operador laplaceano, dado peer:
Łłevc se, entao, ‹teterminar a constante correspondente ao poiltn (2). ò'
ni = + , + , em coordenadas cartesianas e
’ = I I) x 0,2 x sen 3Ü" — - ’ —3 - 0,75 r3y Hz
().2
lx ', + , em coordenadas ciłíndricas
Logos: l0r sun O— '' scn i 08 Hz
Observar que a EqudÇ5o I I .39 reduz-se ă equaçäc› de Euler se o fiuido for ideal, isto é, se
Purtanto: r' 075
r— 0.t1l = () e, para cada O. pode-se determine r o valor de r, permilindr› r› iraçado ' y=0,eno CaSo de escoamento irrotaciona] em que rat ś =0 e, conseqüentemente, V ' ś I).
linha de Lemlørando que no campo da gravîdade ł’ = g =—ge, (su ondo o plano xy horizontal),
corrente. gm coordenadas cartcsia rias a equnçdo de Navier-Stokes resulta em:

(11.40a)
õy' Òz
11.10 Equação de Navier-Stakes
A equação de Euler (EQtiação IN.15), vista arteriormente, é uma forrria da equaçãõ +V (11.40b)
quanŁidade de movimento limitada a aplicações em que nño haja efeitos da viscosidade.
Para apücaç0es com fluidos teais, toriu-se necessúrio considerar cses efeitos que prod
tensões de cisalhamento proporcionais äs veloÓdades relative entre duas partículas do fl
Lembrar do Capítulo 1, que a existéncia de um cscorregamento entre as partículas p (11.40c)
ca ca aparecimento elas tensóes de cisalhamento, naquela ocasiàc› descrita pela let de New Em coordenadas cilíndricas, supt›ndcı
i'iscosidade.
z x ertîcal, a eqtiaçño results em:
No item I 1.5, ao analisar o movímento das partículas do fluido, verificciu-se que o
xamento pode ser devido à translaçäo, ă rotação ou ä deformação.
A previsibslidade desses movirnentos das partículas só pode ser relativamente p * p Òr
em escoamentos bem comportados, como o laminar. (11.41a)
O equacic›namentodos escoamentos turbulentos, era que existe uma aleatc›fiedadedos.
vimentus das partícWas, exige mm tratamento estatísüco que foge dos firt Jdades desłe
A equação de Xavier-Stokes, que serń introduzida a seguir, só permite descrever
mentos laminares, ou pelo rnenos previsíveis de al ma forma.
Embora a equaç‹ao utilize conceitos já introduzidos, näo está nas finalidades debłP
senvolvimento a sua dedução, sendo apresentado apenas o seu resultado, que repr 3r r J0 {11.41b)
dinâmica da partícula, isto é, a equação da quantidade de movimento, agora com t l ò' v ¢ ' •' 0 2 Òvr '

seus termos.
v d0' 3z' ’r' 30 r

ã
dt p
grad p + v grad (div Ÿ) + vV '
(1’
dv. dv
.1 s+
ï
(11.41c)
As primeiros parcelas do segundo membro provèm da equação de Euler, como I ,*
to no item 11.S; as duas últimas sño a contribuição do efeito da viscosidade exiStØft 8r' r òrr' ò8 + ÛZ'
fluidos reais.
A forma da terceira e quartn parcelas do segundo membru depende de hipót . ’-11 /ț]gg ITlžł S ap
tidas, necessárias para a dedução. Pode-se amenizar a complexidade aplicando-a para fluidos incompressfveis, ”
Observa-se, experimentalmente, que essas hipóteses são exatas para gases e apro .
das para líquidos.
O iiso da equaçúo de Nøvier-Stokes para casos gerais é de grande complexidade„
do métodos numéricos de integração que fogem do escopo deste estudo.
licžł çóes da equaçã0 de Navier-Stokes
Pikra mostrar o manuseio da equação de Navier-Stokes serão apresentados
a seguir
al- pröblimas de soluçáo relativamente simples.
gas g Mecanica a.as riuious CapituI a 1 1 M Análise diferenc¡al ğ gtș

j§- ’2’'
EXEMPLO 1 D= +C,h+C•
Dada o escoamento laminar, em regime permanente; de um fluido incompressível entre duas placas p’
horizontais, fixas; de dimens.ões infinitas, determinar a .exprëasão do diagratria de velc cidades g à 0 = h' - C, h + C., C =0
py pressão an longo dt› escoamento.

- ----2h —————-———- -h
Finalmente: i, = —
h'2yh'
A expressäo resulłante mostra quew diagrams de velucidades ú parabólico.
Da outra equäçao diferencial: p‘ - §x + C,

Pela figura, observa-N que v = v,è, e que v, = I (z). Lngo..p


h'
Como o zegime ó permanente e v,. = 0 e v, = 0, as Equaçócs 11.4 resultam em!
' Adotindo para uma conrdenadn inicial x = 0 M C = p,i, obtém-se: pj — p’ = Ap’ =
a) v ' = — — + v ""'
’ öx p dx dz’
'’ O escriamentc› analisado denomina-se ’escoamento de Poiselle’.
b)

c) + pg = 0 =r p = —pğz + f I x ł ou p + ppz = f (x) :

Esse resultado. rnostra que, para cada seçaci x.


, vale o teorema de Stevie, e para faćilidade algéb’ ’
=
via-se p + pgz = p“, e — é funçan só de x.
.@öexemplo anterior, admitir a placa inferior fixa e a superior móvel, com velocidade vø. Dcterminar u diagra-
Aüénndieso,comov,=C(z),impÜcaque i*,8ia de velocîdades supondo = 0.

Logo, a equaçäo {a) results em: =p g •, e conn p’ só é funçan de x g’ - p '. '/

d ’ d' v V0
Além dissci, como v, = I (z), entño: =. p — ÿ-.

Como o primeiro membro só é função de x e o segundo membro só é funçiio de z, eonclui-se que rat
ambos corrëspondëïn a uma cuñstante e podem sir integrados sepa radamente. Logo:

OO
.primeira parte coincide com o problema anterior, resultandci em:

dx '

“ " -iȚitegrada zœulta em:


Condițäes áe contorno. ”' * .....
1} Para z = -£ h m v, = 0, logo: tştÎa8 d6 COntOFnO
316 Mecânica dos Fluidos P It U 1 0 É Análise diferenCia| gjy

Finalmente: v, = z 2) Para y = h, ao desprezar o atrito com o ar, 2 = 0 e, portanto.


ÜV,
Nesse caso, o diagrama é linear e o escoamento denomina-se ’escoamento de Criuette’.

gy^sen c¢ ghy
’0.
sena 2 v v
Finalmente: v, . *y •- h—'
X v 2
.A velocidade média, numa seção transversal ao escoamento, é dadü por (Capítulo S):
vdA =
A bh II v * vh
_ g sen ri y2h _ y" ' _ g sen ‹x h ' h’ ¡th ’sen ci
vh 2 6 0 vb 2 6 3 vh
EXEMPLO 3
gq gh 3en o
Urri líquido eicoa num plano inclinado com escoamentci laminar,.em regime permanente. dinamicamerité.
tabelecido a uma certa distância do reservatório. Supondo escoamento bidimensional e desprezandop
Portanto; a. vazão êm massa seró:
corri o ar, déterminar a vazão em massa para uma largura b.

Fina1mente- ppbh " sen o


3. v

Sõluçâõ
›e o escoameAto é dinamicamente' estabelecido *‘ = 0.
'“ OXU MP
! neterminar o diagrama de veIÓcidades numa seçào do escoramento laminar de um fluido incornpressível, em
Simp lificando os termcis das equações 11.4D, tibtém-se: -regime permanente, dinamicamente éstahelecido num conduta› de seção ci rcular. Determinar a perda de car-
'gá entre duas seçóe6 do cscoamentri.

De c) F - (z) (z é o eixo prrpend icular ao plano da figura). ''


De b) p =—pgy cos a + f (x J
Para y. = h M p = (1 M G = pgh cos ti + f (z ) ou f (x) = pgh cos et -

Oe a)
= 0; log 'Udocoordenadas cilíndricas: ú = v,é, -r vq e¢ + v é,
dv, _ pg sen o ' e qu'e v, = 0 e vq = D =r. v = v,ê,

Integrando: ' equação da conónuidade, div T = 0, que em coórdenadas óJíndricas 6ca:

2
Condições de contorno
gtg g MeCgI1iCa dos rlUioôs ÛÂ ÎtU1 0 11 /\nâlise diferencial y 319

Exaininando as equaçÔes 11.41, tem-se: Aplicando ua equaçao da ener@*, crim as hipoteses adotadàs (Capítulo 4); a perda de carga de (1):a
(2), tem-se:
a) =0 Ht, , = ' +z - + z2 , jà que vq = tp

b) =0
ÜO O
’+
ôr' r 8.r Cmnci a perda de carga de (1 ) a (2) é snmente do tipo distribuída:

onde p’ = p + pgz, como no primêiro exemplo. L


= f—'• _ 32JivgL
Ccimo o primeiro membro 'só é funçãc› de x e o segundo só de r, entãn as derivadas parciais confundem-se D 2g
as totais e o resultado dos dois membroi deve coincidir com uma icirtstante §. 0uf= = ”,ecÔniÔ— , obtém-se: f = ,
pgDv, D •,D Ro Re
v £ r' aC n do-s t à expressäo jfi vi st ä e utilizada rlp Capitulo 7 para o escoamento laminar em condutos.

dr' r dr
tntegrnndo a (1) tem-se: p, — p, = ¢( x, — x , ) = [iL (3) ,

lntegrando uma primeira vez: EXEMPLO 5


Ufn viseosímétrr› de cilindros corixiais utiliza um cilindrei qu+• gira no interior de
c'utro. Admitindo que:
+C, .à) o mox•imentu entre os dois cilindros é laminar. quando o iilindro interno gira;
dr 2p
b) as componentes radial e axial da velNdade são n ulas;
Para r = D —+ C , = 0, e pela lei de Newt‹ n la viscosidade, como 4) o escoamento nãii varia segundo o eixo z;
dv, d) despreza-w o efeito da base.
dr dr Oetermirur o diagrama de velocidades e o momento causado pelas tensties de cisalhamento no cilind ro exter-
rio, que é fixo.
O sinal r+egativn vem do fato de que o y da lei eie Newton da viscosid.ode é medido a partir da menor v
de, enquanto r é médido a partir do centro da. tubulaçãdi cinde a. velocidade é máxima.

Lug grando novamente v, — + C,

dr2t+
Para r = R —r v, = 0, pelo prinCipio da aderûncia.
0 = QR -
Lo.go: + C,
0
r
r Z
vg„ e finalrnente:
“" R' *

' ’' ’““ ' * R

Esse resiiltado j*ë conhecido do Exemple 3:1 do Capitulo ?, ond e mê admitido erm nenhuma demO
a equaçäo da continuidade para fluido inccmpressii'el:
Vnltandci à equaçfiÖ (3): p, - p, = -
rdr
D .resultado. mosba que vt independe de 8 e, comn por hipÖtese independe de z, eniäo v - f (i).
Lembrando que no escoamento laminar vq = equeR= ü''%uação..de Navie.r-Stokea aegundn 8 resulta :em;
2
1
3Zz ğ Mecâni Ca dös Fluidos ' " "" "" "" """”"’ " ""

11.2

I d lv , h.,•:
O ppímeiro rnefTibi0 uivile a: !ResP :
e r dr

'!

C, R a) a e9u açao da lirtha Öe ćorrëùte q we paisa pelo ponto P, (2.; 2; 2);


, b) a equaçăo da trájetóriä que passa;por P¡, no instants t.= 1;.
e) a aceleraçãr› rturn instante t.qualquer,. nn.porito P .

c,=—

R{
v, — -2z (x —r y)
Logó: vø .=
"11.s [Ladas as compofientes das veloütdides de dois escr›amentus de 'fiuid‹›s incompressiveìs.

r (A)

a) Verificar. àe os dais escoaxnentos ego possíveis.


b) Veri{icaÍ se são rotacíonais on irrotacionais.
It, — RQ r’ c) No rnr›virnento rotäcional,. detërm • ° *8^• 8e étríco dos pmntos,. tal .que: fż = 1/2 ei
: a) ambös săo possívei:s; b) (A) é rotational; (B) ë irrotacicinal; c) 3x' — 2y = 0.
Um fluídc› escoa em condiÿÕes' ta is quë sha massa espëcífiéa p .é fttnção. somente do tempo. Sendo o.
campõ dc vilocidñdes vç = 4x; v/. = -2y, dełerminar:
iilindro externo..é . a) a expressã o de p (t) parä que Ô escoamërlto seja püssível;
tensor s de cisalhamento jùf\UI dO b) a . uação das linhas de currents.
tuR'
.: å) p = Ke '*. zj' - C
'l
,1'7 No funil da figura, escoa u in líquido com o cä po de velncidàdes v = -v ,è,.
A..vazão.vari.a linëarrnentè ldc 1 rn /s até zero..entr.e o instance inicial'č:o final. atingido. após 2 min. De-
tefminar;
a) is co: mponentes da Tel ctdädë;
b) ó equaçãn. das frajetórias;
c. j a acelera‹ião.
Mecãrica dos Fluidos

ff. ł2 O movimento de un ftuido ùicornpreasível de peso desprezível reuliza-se segundo o campo de veto-
Resp.: ^) •’,' " 1—
nrL
a) Determinar äS eondijêies para as quais o rnovimento é possível.
b) Verificar a possibilidade de aplicar a equação de Bernoulli.
c) Caicular a resultante da fÓrça de pressão sobre a placa de vértices A (-m; 0; m); ß {m; 0; —n);
C (m; 0; n); D (—m; Üi n). Admitir que, no ponto {0; 0i 0), p = pø.

Resp.: a) a + b + c = 0; b) possível; c) F = 2n 2mpø - —

- ^ Plano, o moámento dè um f]uido ć definidu per:


+ at O ci1iridro da figura gira eat totno de seu eixo com rotação ronstante ù3. O líquido nele contiÓoKorma
Determinar. a superfície Îivrefndicada e, a ńm de dełermînaro desniveł h, apticou-se a e‹tuação de BomouJli en/ze
a) as linhas de corrente; ( R ' mR )
(1) e (2), obtendc›-se h = — quando se sabe que o resultado corrüto é h =! Explicar, äpli-
b) as trajetõrias- 2g 2g
cando a equaçàö de Euler, por que a equação de Bemoulli falha ay determinar q resiiltado.
7+
C

b)*=„+vą++ iy=vqT+yo

Dado o campo de üelocidadcs: v = (1 bx‘ + y) é. • l0ë, + Z' e,


Qual é a x'elocidade an gular do êlërnentu fìuido na posȚño
b) É possível ser o escoamento de um fluido. inćornpres3ível?

As partículas de um fluidn tnovem-se no plann xy cøm trajetörias deÛnidas por: x = x„ + t; y =


yj
a) Obter a equaçäo e desefihar a trajeftjd•jJ dat parhcula 9ue, no instarae t = 0, encontra-se em P Sendu = 'lx— ńy; v; = k}' — ffx), detemiírtar k e /(x/pard que este seja oća.mpodt° çeT idades de cun
b) Determinar a equaçãri das linhas de corrente. escoamerttu irrotaciönal de um fluido i.ncootpressîvet. Determinar as funçÔes de.correnté e potenciał.
2
c) Obter a equaçào e descnhør a linha de corrente c{ùe passa .Or P {0; 0), no instant£• t = 0,5. Resp.: k = —4; f (x) — 6x + C; .ø = 2x* — 6xv —2y + C; ’ł' = 3x* + 4xy — 3 2y
d) O: movimento ë permanence on variado? 'II 15 Seja um meteorite que penetra ria atmosfera. Admitir em pri ira aproximaçäo que o escoamefitȘ
seja bidimensional e irrotaciunal na regiäo próxima ao ponto de estagna‹iãn. Sabe-se que o escoamen-
tÖ poÒe ser representado pela superpusiçñn de unxa forite de inłertsidade q, mm origem em (O); rom
um escoamento uniforme de. velocidade .vø na direção rriostrada na figurã.
Um fluido ideal incr›mpressíveI escoa ao longo de duas pa redes que íÒrmam um ângulo ^ . -.. a) Detemünar as èxpress6es das ftinçöes pntericial e de c‹àrrente Correspondences ă superposiçfio,.em
po de velc›cidades é .dadu pör: v, - l x; v . = -2ûy. Determinar:
coordenadas poliãres.
a) ä equação das linhas de corrertte;
b) Determinar a expressão das compuneniës da velocidade em função de vø, q, 8 e r.
bias e0müdados(7 i);
ct Se vz —— 1.000 m/s e o corpo tern raio de 1 m, determinai a intensidade da funte para que se łenha o es-
c) a distriòuiçãri das p
coamento demjado.
d).a distribuição das pressöes ao longo da bisSetriZ.

2*
UltiCãniCa dOS f-1Uid0S

b) calcular a.vazão em vnlume através de.uma superfície semicirculor de raio r e centro na ori
Seja 'P = 9 + 6x — 4y +
espessura unitór
7iy. a funçãr› de corrente de um fim ido incompcesiíveL
c) verificar se o mc›s imento e irrotaciônaJ e, se for, dêiermirtar a funç3o pr›tencial.
c) Determinar a velnridade no ponto (0; 0).
a)súnib)sim c)í —óE
11.47 A /imçâo de ci›zzvtlN le um oamerttn p)ano de um //uido incompzrssí›’eJ, entte' ctuas placas ¿.
paralelas .é dada por ¢dadaafunçâodzcorrenfleW= 'y.. No instante t = 2 s, determinar:
a) Qual é a vazão por unidade de espessura entre (A) e (B)?
b) Qual é a vazao por unidade de espessura entre (A) e (C)?

a) Determinar o diagrama de velocidades e represeritá-lo gràficamente.


b) Ventre. é possí
c) Dmu;lmentoevanado ouçannanenre7
ito é 'otacional
e) Determinar a cota do ponto (C) que di*'ide a seçaü (A) (B) etn dna:e seções (AC) e (CB) de 0,6m

A(0;0)'

4. Dado o campo de velocidades do escoamento plano de um fluido idem incompressívêl:


v, = 2x '(2 — i ) —.:6.x f (y, i) fe i
v' . = —fit'y (2 — t) + 2y"(2 — 1 )
Resp.: a) v, — —° b) possível; ü) petmaJjeTtte; d) totacionaJ; e) y, = L—
a) Determinar f (y, l) para que o escnamento seja possívei.
Dada a funiãn potencial IP — x - y para um fluido incomprrssíve1em rr ovimenlo plano i b) Com a f (y t) determinada obter a função de corrente W
c) Se possível; determinar á função tb.

b) o campo de velocidàdes.
Resp a) 'F 2xy + C 2x 2y, v, .23 NQ min. dü um fluidÓ inmmpressível entre duas placas fixas infinitas, r› diagrama de vel‹xidades é
No estuao unalf úco üe ul lu tucéu, admitir-sé que o escÓamento resulte da superposjção de i 'dado por v, = Cy (h — y),.onde C é uma constante, h é a distância entre as duas placas e yé uma
coordenada
tice ideal corri um sorvedotiro no ponto O. Sendo a função potencial du sorvedorro ¢- -e.-.
perpendicular ãs placas corri urígem numa deies. Determinar ’ era vi iime por unidade de
função de corrente do vórtice ideal 'l’ = — 2
2 ri /s,d
nar
a) a velocidade do escoamento nn ponto P dado por xb = 3tXl m e yt = 4tH v. 3
m; N.s
Um líquido de viscosidade p = escoa entm duas placas paralelas, infinitàs, distantes 5 mm,
b) o lugay geomütricn dos pontos de mesma pressão› que passa por P.
Sabe-se que ao longe .p = pb e v = v, constantes. ‹mm e.scoemento laminar. Ci gradiente de pressiies as Iõngo do escoamento é - N, . Determi-
nar a tensãó de cisalharnento na placa supériát e a Vaião em volume por unidade de prt›fundidade.
* >.5 M/ , Q - 6,94 x 10°’ rri /s/m
Um fluido incompressivel escoa no anel formado entre dois tubns concêritricos de seção circular. O
éacoameüto é laminar e õ raió externo do tubo menor é R¡, enquanto o raio interno do maior é @.
R, CAPfTULO
sendn r uma coordenada polar e r , a coordenada onde ocotre a velocidade máxima.
b) Sendo R¡ = 10 cm e R2 = 10,2 , determinar a coordenada da velocidade máxima e, para Escoamento compre asível
. zào de LI,J L/s, obter v

11.26 Apóia-se um peso sobre um pi3tão de 10, mm de diâmetro, e a leitura do rrtanômetro da ligo ,
Ml’a. A viscosidade de fluido é (II N.s/m” e o comprimento do pistao é lD cm. Adotando o mo;l:
duas placas planas paralelas, determinar a folga entre o P iStão e o cilifldro para que o pistao
apenas 2 mm por minuto. Adotar uma queda de pressão linear ao longo dr› escoamento na fp}

Introdução — Hipóteses — Conceitos fundamentais


No Capítulo 1, definiu-se fluido íncompressível como sendo o que tem massa específica
stante em todos os pontos do escoamento. Logo, fluido compressível é aquele cuja mas-
Resp.: 3,2 x DO“ m específica varia de um ponto a outro.
Uma chapa fina deve passar de forma conHnua num banho de tinta contido num reservatório,.
Na realidade, nenhum fluido, tampouco os sólidos, são perfeitamente incompressíveis;
mostra a figura. Em regime permanente, o diagrama de velocidades bidimensional x-, = f (x) é tal anto, se a variação da massa específica p for pequena e compatível com a precisfio deseja-
numa seção, a t'azãoê nula, já qtie parte da tinta sobe arrastada pela chapa e parte retorna por ã lícito desprezar essa variação e equacioiur o escoamento com a hipótese de p constante.
dade, mantendo a espessura constante. Como a velocidade da chapaê baixa, adniife-se que o .ú, Nesse caso, as equações básicas da continuidade, da energia e da quantidade de movi-
aito têm um desenvolvimento relativamente simples, conforme foi visto nos capítulos 3, 4
a) a expressão do diagrama de velocidades; deste estudo.
b) a velocidade de subida da chspa para que a espessura da camada de tinta seja h = O,S mm: “ Entretanto, ao equacionar os fluidos como incompressíveis, quando a massa específica
ía sensivelmente, chega-se a conclusões quantitativas eaté qualitativas que não condizem
as obsen•ações práticas, assim como não é possível prever acontecimentos como a onda
choque e o bloqueio dos condutos.
A massa específica é uma função da pressão e da temperatura e, junto com os fenôme-
equacionados pela Mecânica dos fluidos, será necessário fazer uma análise dos eleitos
,cos estudados pela Termodinâmica.
Nesse caso, o estudo realizado até aqui, que apenas em certas ocasiões esbarrou na consi-
ação de efeitos térmicos, deverá ser adaptado ao uso das variáveis e conceitos tipicamente
os nos cursos de Termodinàmica, como energia interna, entalpia, entropia e outras.
A complexidade, causada por efeitos térmicos no estudo dos escoamentos pela Mecâni-
Fluidos, pode ser atenuada admitindo-se algumas hipóteses simplificadoras que, até
ponto, pouco influirão na modelagem.
Easas hipóteses são:
Resp.: I t+ vt„ b) — G x Jfl” m/s. a) O escoamento é unidimensional ou uniforme nas seções.
2h
Como este estudo ird sereíerir a gases em velocidades relafivarnentealtas,osé1evadosnú-
meros de Reynolds índicarão uma uniformizaçfio dos diagramas de velocidades, com ex-
ceção de uma camada muito fica junto à parede sólida, devido ao princípio da aderénÕa.
Dessa forma, a hipótest adotada aproxima-se bastante da realidade. Por outro lado, seria
pcosivél utilizar a velofiÕa4e média naseçàoi e para o cálcuk› dac ergiatánéttcaâ c eft-
328 MecâniCg d0S Fluidos , CapiI uIo 1 2 I EscoalTłento compressivel ğ 329

Na práłica, nerihum gas obedece perfeitamente ao modelo de gás perfeito; entre -


numa larga faixa de pressöes e temperaturas, essa hipótese aproxima suficientemente oø H I py , },
Por urtidade de
sulfados acts observados na prútica, simplificando as expressões matemńłicas e permi
V
uma anńlise qualitaŁiva mars clara. , e lembrando que (volume específica)
As hipóteses descritas anteriormente serão sempre válidas no estudo a seguir, pod
ser ressaltado que etc irá se referir ao escoamento unidimensional, em regime permanent h= u+
um gás perfeito. ‘;
Z.2.3 Entropia (S)
12.2 Definiçóes A t ariaçño de entropia é definida por:
Apesnr de os capítulos anteriores conterem terrnos que permitem comsiderar os efeì dQ
térmicos, a êmfase, seja nos conceitos, seja nos exercícios de aplicaçño, foi sempre voltada p dS =
T
estudo do escoamento de fluidos incompressíveis, sem explicitar c›s possívcis efeitos térmic
Utilizando esse enfoque, a equaç?ao da energia, atë o item 4.8, apreL’entou apenas e: Q = calor trocado pelo sistema (o símboto é utílizado para que non haja conliisão com o
las mecânicas como energia cinética, potencial e pressão, cujti estudo tornou-se mais in
símbolo da vazão em volume)
sante ao considerá-las por unidade de peso c ao denorriiná-las cargas. I.cmbrar que os
T = temperattira absoluta
foram escritos —V , z e — e sua unidade resultou em metro, já que ao dividir energia O índice ’rev’ significa ’processo rcversível’.
por 2g y
É interessante lembrar da Tcrmt›diníqmica que um proCOSSo ó reversível quando pode
obtém-se unidade de comprimento. invertido e ao voltar ao estado inicial não haverá vestígios de sum realização no Universo.
O atual entrelaçamcnto da Mecänica dos Fluidos com a Terrnodinâmica faz corn que edos os process‹as práticos são irrcversíveis e algumas causas das irreversibilidades são:
mais interessante trabalhar com energias por unidade de massa, denominadns específic to, trocas de calor entre diferenças finitas de temperaturas, expausöes e compressões
De umn forma geral, a Łrnnsformação de uma grandeza por unidade de peso para a cas, reaçöes químicas e, de uma forma geral, a rapidez dos processes.
pectiva per unidade de massa é realizada p'ela srguinte exf›ressõo: dq
Por unidade de massa: de S - m
Grandeza
Grandeza on Grandeza específica = ni T T
Massa *P dq
Peso Se o processo for irreversível, verifiCa—se que: ds >
Assim, por exemplo: T
Se o procosso for adiabútico (sern troca de calor), dq = 0 e ds > 0, o que mostra que, se nño
Energia cínética específica = troca de calor durante o processo, a entropia deve aumentar e, de certa forma, representa a
ersibilidade dele. A unidade serź: “ .
Energia potential específica = gz ’ kg.K s ' .K
Energia de pressão específica = x2= xg —

2.3 Gás perleito


A unidade será: No esłudo a ser realizado neste capítulo, gńs perfeito sera o modelo matemático utiliza-
A seguir, serão definidas as prandezas termodinâmicas necessárias a este estudo. . e caracteriza do pelas propriedades
Equação de estado
12.2.1 Energia interna (I) — = RT (J2.2) '!
Embora um significado maîs amplo dessa grandeza possa ser obtido dos lİVfOß del
modinâmica, para as finalidades deste estudo, serń confundida corn energia térfRiTa P p — pressão na escala absoluta
função apenas da temperature, representando o estado tćrmico do sistema. p — massa específica
A energia intema específica sera: 7 = temperałura absołuta
I R = ronstante do gás
u =— Ir\dicando por 8 a grandeza fundamental temperattira, para n3o confundir com T, que
longo do texto indicou a grandeza fundamental tempo:
12.2.2 Entalpia (H) Defìnida por: H =
I + pV
R
‘ RT FL“T 2
8 = L* T *2 0
330 g Mecânica dos Fluidos _

Logo, a unidade c4e R ser3:


s .K c — (12.6)
J k— t
Por exemplo: R „ = 287 kR
Eq. k (12.7)
k—1
Para obter o valor de R para outros gases, será necessariorecorrer a textos de Te
námica ou lembrar que: it = , de forma que basta div idir o va lOr da constante unid
M q„, g.4 Problema geral e equaçôes bàsicas

don gases R=8.314,5 A soluç‹ao de um problema de escoamento de um fluido visa, dadas as propriedades do
’do numa seção e as condiçiies de contorno, determinar as propriedades do fluido em ou-
b) A energia interna c a cntalpia sao funçîies somente da temperature, isto é': ti = f (T) e h = f ação.
cl Œ cal' res es. peciîicos a volumeconstunR (c„) ea As variái eis de interesse normalmente são: v, p, T, p, h, u, s.
Como existem sete variáveis, no prc›blema mais geral, seriam necessárias sete equaçiies.
Lembrar que: c , para qualquer substància. tretanto, ccimo u, h = f (T), serão necessárias apenas cinco (Figura 12.1).
=
Part ii = f(T) pode-se confundir a derivdc4a parcial com a total e, portante:
Trace de ca(ur, atritu,
F sença de rniquina
ou outras.

Apesar de c,. ser determinado por um processo a voîume constante, uzna ›’ez cstabe
torna-se uma propriedade do gäs, utilizàvel em qualq uer caso em que lem necessàrin.
Integrando a expressño anterior, ao longo de nm prticcsso:

e ao considerar c„ = i F i , T„ p t
u, - u, =c/T, —T,)ou du=v„AT {t2.
:
ObSprva—se que a hipëitese de c, = simplifica sobremaneira a determinação das v É claro que o problema pude ser inv e•rtido. Dadas os variáveis da seçao (1), determinar
goes de energia interna dos gases ou a pröpria determiriaç .a o da energia interna se for a
,’ da seção (2); dadas as c‹ ndições intermediárias ou as vari3 veis da seção (2), determinar as
e, embora prejudîg seção (1) ou, também, dadas as \ ariáveis das duas seções, verificar as condições internie-
precisäo dos resultados quantitativos, permife interpretar mais facilmente os resultadös rias.
facilitando a compreensño dos fenômenos que, de outra forma, se perderia no
ralTado das complicaçöes matemäticas e nos dados das tabelas.
Para a solução desses problemas, serão apresentadas a se¡;uir as equações básicas dispo-
ers, .a niJiorla jd cifado nos capJtulos aritt'riores e algunias derivadas da Termodinâmica.
L)a ¡nesrna fc›rma: c, — Não esquecer que, pelas hipóteses fundamentais, o escoamento é unidimensional em
e permanente de um gás perfeito.
" •4.1 EqMaçâo fÏa tOI1ttnuid1dC

St' a origem d‹a medida de u e h ft›r adofoc4a p9ra T = t), t0mbtm se pode escrever: p, v, A ’ ‘.
p ‹ dp, v + dv: A * dA
u = c ,T
h = cqT {12•
A partir dos valores especiïicos, podem ser t›btidas as seguintes expressöes uteis:
cr
k — , denominada constante adiabätica Dadas duas seçdes qudisquer do escoamento, lembrar ‹jue, part regime permanente
pitulo 3, Equaçäo 3.12):
(12.8)
(t2.9)
Mecànica d0S FlUidos

as propriedade s em duas s‹-Jöes de


Alam das equaçöes qtte relacionar
entre as propriedades em duas’ seçoe*
quaisquer,
vizirtŁas, a umaseja-se,
distä
ta s em obter o rela cionamen to
12.2). As equações diferenciais resultantes permîtcm analisar qtt¡¡g.
cia infirùtesim al (dx) (Figufa cada x’ariá vel , depeudencln iJa hipótese adotada. As variúv e
litativamerite as tendćrtcias clv Comt›
Por o escoamento
se tratar é unidimensional,
de urn gás, ri - o 2 = 1.
a varîação du• energia potencial pode ser desprezada em cornpa-
montante (seçño (1) net sentido dC1 escoamento) pelo sew st¡-ttü
envolvid afi serño representadas ñ ćtU escoamento) pelo seu símbolo, somado a urn dífer ;' äO
raç Corn os outros termos, e lembrando que u +— — h, obtém-se:
bolo e a jusailte (seção (2) n‹› sentido nulo, dependendo das c ondiçĞ0 S entre (1) e (2).
cial, que pode scr positi v o, nepafit'o OU
Por exemplo: (12.11)
Seção (1) a área é A
Seçl o (2) =r a 3reø Ó A + CİS Se entre as seçćies (l) e (2) nño hon ver mńquina:
lb + dA
(d.ß > 0) —1 + h
+ = +h2
Se d A > 0, o conduto› é ergente =r 2 2
dix
Se o escoamento entre (1) e (2) for adiabãtico:

(12.13)
(dA < 0)

Se dA < 0, o conduto ć corivergeinte » A Equaç3o 12.13 rriostra que, se entre (1 ) e (2) não houver fornecimento ou retirada de
Energia do fluido, a soma da energia cinótica com a entalpia deverò ser constante em todas as
!seções do escoamento.
Na forma diferencial, pela Figura 12.3, obtérri-se:
(dA = 0) v' (v + dv)'
constants + h + dq = +h+
dh
Se dA — 0, o conduto ć de seçúo

is equaçücs d ifercncia is assim construídas íacilitam a análise da x ariaçăo qualiN


das propriedades ao longo do escoamento.
Ko caso da FiguFa 12.2-
(2)
pv / = (p + dp)(s + dvjl A + dA)
Off-•t os ifl fi iüsimoSì de set
uando o prOduto do segtindo membro e despre/ando dq
!s

terceira ordem, obtćm-se:


Simplificando e desprexancÎo o termo de segunda ordem :
dq - vdv + dh
Sin plificandr› e dîTltl o tudo por p, tern-se:
dp dA No CaSo em que o escoamento seja adiabătico (dq 0):
vdv =—dh on vdv =—c dT
idadoé uma1unçaof(p,« )- 0 que permit
Dadda geo
e mostra que as variações de v e T são contrárias, isto é, se v aumenta, h e T devem dimi-
idades e áreas de du ; eçi›es do escoamento. ,ou vice-versa.
do escoamento, isto› é, A, e „ espMßb
aria apenas uma relação entre massa Note-se que h engloba as energias tdrmica e de pressão e, pela coriservação da energia,
numericos. 12.4.2 Equa çä0 da en9fglä
velocidade, sem perrnitir a obtenção de seus valores .r unidade de massa T£•Sttlta mTt'
Lembrar que, ao eStUdar fluidos incompressíveis, como p
rihecida.
2
p , era possível
função cue v„ desde que a geometria do conduto fosse co
aumento da velocidade deverá ser obtido em detrimento da pressão e da
temperatura. Pelo exposto, a equação da energia é uma função que
relaciona v e h ou v e T, isto é:
f (v, h) — 0 ou I (v, I) = 0
Junto com a equação da continuidade, a equoçòo da energia forma um sistema de
duas
Mecânica dos F1uİd0S
4.3 Equação A vo1c›cidade de propagaç‹ao é funçño do estado do fluido e, po m. é uma propriedade que
e alJ ébl’iCa, aplica-se a eqtiação para um conduto reto de seção consta see xelaciønada com outras e é de grande uõlidade no estudo * moamento compressiveL
Para
(Figu fia 12.4). Para melhor conipreender o fenômeno, suponha-se o modelo maternático constituìdo
dø um fluido perfeitamente incompressível (Figura 12.5).

Sendo o regime permanente , do Capítulo 5 obtćm-se:


A partir da situação de equilíbrio, aplica-se no pistão uma força dP, provocando no flui-
dF
Projetando na direçño x: do um aumento de pressão dp = . Se o fluido for perfeitamente incompr£'4sível, o aurnento
de pressão dp se transmitirá imediatamente para a seção seguinte, desta para a prć›xima, e as-
pø fit tllTii3 distância in finitesima 1 dx: sìm por dïante, de forma que, instantanearnente, a camada de fluido rnais afastada serń sub-
e
.etida ao aumento da pressão e imediatamente o fluido será derramado.
dF = pA —(p + dp) A +pvA [x‘—(v + dv)] Essa descriçäo mostra que num fluido incompressí el a ’mensagem’ de que ele foi per-
/łurbado numa seção (aplicação do dp) transrnite-se instantaneamente para todas as seçóes,
pagando-se com velocidade infinite.
Lembrando que F„ é a resultante das pressões e tensoes de cisalhamento do fluidõ\ Quando o fluido ć compres.sívcl, ao c4eslocar o pistão, cria-se uma compressão na cama-
adjacente à sua face, que fica com uma pressão maior que a sepuinte, expandiado-se con-
parede sólida entre (1) e (2), supondo o escoamento sem ôtrito (ï —— O), entño dF„ = 0 e: tea ela. Esta, então, ticarń mais comprimida c ue a próxima, expandindœ-se contra a segiiinte
mprimindo-a, e assim por diante.
Nota-se que esse processo de comprussões e expansöes sucessivas leva um tempo finito
q 4t İfltroduZ čf V8Č ÿ, portanto, a ’mensagem’ da aplicaçño do dp propaga-se com uma v'elocîdade finita que será
ć do tipo: f (p, p, t') = 0, que acrescenta uma equação ao Sistema. iIlHS ominada ‘velocidade de propagação da perturbação da pressão’. Como esse fenômeno é
aV

12.4.4 Equação de estado elhante ao fenômeno acústico de propagação do som, a velocidade de propagaçño da
rturbação da pressão é denominada ’velocidade do som’ e será representada daqui para a
Pela hipótese de g3s perfeito: = RT te pelo símbolo c.
Pete que foi explicado, fluido incomęressível pode ser dcfinîdo como o que tern p te

que é do tipo f (p, p, T) = 0 c - -, o que abre uma nova perspectiva para o estudo dos fluidos, já que a grandeza c pas-
Essa expressão completa quatro equaçöes para quatro variáV€iS, V, p, T, p, to a Ser mm valor represcntativ•o da compressibilidade deles.
sistema proposto determina+o Neste ponto, é importante determinar relações entre a nova propriedade c e as proprie-
12.4.5 Varİaçäo de entropia d£•b já conhecidas dos fluidos, para que a velocidade do som possa ter alguma utilidade na
mão das expressões d8 .terpretação dos fenćimenos.
Quando a varia(ao de entropia t importnnte, pode-se l,ngs
modin3mica para um gps perfeito, aqui introduzidas sem dedução. Com essa finalidade, observer o modelo da Figura 12.1›, em que o pistäo se desloca corm
dT f dT ăp locidade elementar dv, transmitindo ao fìuido uma variação dp da pressão, cu¡a velocida-
de propagação jó vímos que é c.
T p
apenas A pela perturbaçäo no
Essas equações s3O do tipo I (s, T, p) 0 on I (s, T, p) = 0 e acrescentam iris e da foto
entropia ct›mo nova, mantendo o sistema determinado.
Dessa forma, obtérn-se o sistema de cînco er ¥1aÇÕ'ØLî čl CÎftCO incógnitas, necessá P’*P
soluções q
ariálise qualitativa das tendências aO longs do escoameT›tO, OU das
quando necessfirio.
336 É Mecàni¢a dos Fluidos
“ ° ' “ '" ' ^ Ø 8huuai i iuT IHJ GOlylpreS lvel 337

Numa fotografia instantânea seria obser vado o fluido na situação indicada pela Figs e, portanto-
ra 12.6. A região à esquerda, já tendo recebído a ’notícia’ da perturbação, assurrtirá a vel
dp
dade dv e novas propriedades (p + dp, p dp, T + dT), enquanto a região ă direita da p
da onda, ainda não afingida por etc, que se desloca com velocidade c, terá as propriedø OU Gdp
iriiciais (v = 0, p, p, T). 4p {12.20)
Adołnndo um tubo de corrente estacìonário, haverá pontos em c¡ue, nun certo instøø , Essa equaçäo, que não admitiu nenhuma hipótese, é váljda numa se
as propriectades seriam as iniCiais e era outro instante o novo valor, o que cøracteriza um £•
ide qualquer fluido e mostra que a x•elocida de do s om está relacionada QUO dO ScOamen to
me variado, jó que a situação x aria de um instante a outro. Tom a variiiç äo da
passa especffîca causa çi a pela variação de pressão.
Para caracterízar um regime perrnanente, será adotado um refcrencia) móvel, isto é,
VC fixo na frente de onda, que se desloca com ela. A Figura 12.7 mostra o modelo ad No Also limite de fluido íncomp
em que o VC tern comprimento nulo, apenas envolvendo a onda. Um case› deșraudeinfert& éaderermina çãoda ’elocìdede do som D uma e
obscrvador fixu '*ğo se considers a hipótese de isoen trópico (S te

na frente de onda C— Ou de = 0).


Como de = 0, as Equaçöes 12.17 resultam em:
dT dp
lI - R—
+ø T p
T JT d
c, — — R—
T
C
Para o observador da figura, o fluido penetrară sempre pela seção (1), com vel Dividindo um d pela outra e l embrando que — = Obtńm-se
e com as propriedades iniciais, e Sairá sempre pela seção (2), com velocidade c— dv e co '" k
riovas propriedades. Essa constâncJa døs propriedades caracteriza um regime perman c.
, permitindo a aplicaçäo das equaçöes básicas. dp _ p
Equaçño da cuntinuidade dp p
Qe, " Q , Como — = RT, então - kRT Ę substÍttfÍRdCi Fla Equnçào 12.20:
pAc = (p + dp) A (c— dv) : P dp
pe = pc— pdv + cdp— dpdv c- LRT (12.22)
'
Simplificando e desprezando o termo de segunda ordem:
dp 2•6 Nú mero de Mach ( )
dv

Equaçño da quantidade de movimento Logo: V


(12.23)
I8iìmero
de Mach permits classificar os üscoamentos nos seguintes tipos:
Pro]etando na direção de x: 1 ‘ N < 0,2 — escoamen to incompressível
dP = -[pA ( l) +(p + dp) A(-1 + pAc (-c +(c— dv))] • < m < 1 — escoamento subsônico
= 1,0 — escoamento sónicr›
Como P„ ć a resultante das pressöes e das tensöes de cisalhamento na superfície la '
do VC, e esta tern área nula, pois o comprimento é nulo, entäo • 0, resultando Esses t,0 — •SCO0ITtŁ'I1tO
' M >escoam superst›nico
£•ntCfs Um característic as distinfa s, conforme será v isto mais adiante.
em:
0 =—pA + pA — dpA + pAcdv '
Logo:
dv =—’ exposto, os fluidos incompressíveis deveriam ter
m = 0, pois c substâncìa é p£•deitame Il te inCOmpressível quando ••; enłretanto,
dapress%o,faz sujeita —
a uma perturba-
P° concessăo à pzecisăo a ê
as posteriormente. Assim,
os escoament
ãdos com a utilizaçao das 8’QttñÇõe5 os COm baixos niìmeros de Mach podem ser
Igualando a Equação 12,18 mm a Equação 12.19: VÓlidas para as hipóteses de fluido incompressível,
dp dp atipondo p -
.
33B I MgCäFliCä dOS FIUIOOS "

12.7 Estaao as e«tagnação - Relaç öes eritre as propriedades do flUido e , T' p ! + c T„ = h„ on +h (12.29)
=„h

fluido compöe-se de:


Como já foi visto, a energia por unidade de massa de um Daqui par‹a a frente ‹ índice (0) sera utilizado pora representar as propriedades do esta-
..¡¡o de esta$nação: h„, p„, T„, p„.
Obviamente, a pressão c a temperatura de estagnação se constituem na maior pressão e
' pø maior tempcratura que pocteriam ser atingidas numa seção do escoamento, se toda a ener-
cinétîca fosse transformada em enPrÇia de pressão e térmica.
• Energia cïnética: 2
Ivor sua vez, a ental oia de estagnação representa a rnáxima energia disponível para a ob-
• Energía potencial: gz ‹¡ão de energia cinćtica
• Energía de pressão:
• Energia interna on térmica: A Figura 12.6 mostra como poderiam ser concebidas as medidas da pressão e da temper
No caso dc estudo de gases, já foi visto anteriormente que a i ’ariação
à variação de energia
das outras po
energias. tura de estagriaçã‹i.
cial, em geral, pode ser desprezada comparativamente
Logo, a energia total específica de um gás em movimento é dada por: Termóinetio ( ł )
Energìa
V totôl v p V +
— = + +c, h (1Z. Manómetro (2)
T
mxssa 2 p * P 2 ' Manómetro (1 )
(1) e 2 do
Lembrando a equaçäo da energia (Equação 12.11) entre duas seçöes T„
mento:
+% + c, T +q +
+c T;
gHq

+ c , T,
% + c, T q+ v 0
Energia total gHp . Tubo de Pitot
Massa p,
Energi ij fOlfll O manômetro (1), cuja tomada de pressão ó perperidicular as linhas de corrente do escoa-
to, registra apenas a pressão p das partículas do fluido que passam sucessiv’amonte com
ocorrer q
A EqupÇÒO 12.26 mostra que a variaçäo da energia total c4o íluido 5ó pode idade v jun to ă tomada. Nota-se que essas partículas conservam a sua energia cinética.
do há troca de calor on traba l hO COITI G Se não existir nenhum desses dois efeitos, a ' ' O manõmetro (2) ć ligado a um tubo de Pitot que fax a tomada de pressão na direção day
iTl8lo
total deverñ se manter cc›nstante em todas ns seções, into é: s de corrente. As particular de fluido, que incidern no łubo be Pitot succssivamente,
Energia titíil mitem ao rnanômctro (2) näo somente a mesma pressão registrada pelo mdnômetro (1),
Energia total
Massa tambóm o efeito da enefgia cinJticn —, de maneíra que p„ > p.
' ' +% + c„ T Da mesma forma, as partículas qtie Hassam pelo termónictro (1) conscrvarn a sua ener-
+ c T- (12. Ónética e o termômc tro registry someiite a tem eratura do II uido em mtivimento. Jń o ter-
etro (2) registry a temperałura do iuido, rnais o efeito dø energia cinética, pois as

Ou + h =' h Carlas de fluido, ao ntiiigirem o bulbo, adquirem x' = 0, transformando a stm energia cinJ-
.em energia tčrmica e, assim, T, > T.
v'ariações da velocidade de uma O estado de estagnaçã‹ serä usado como reiei’ćiacia cJa energia disponível em cada scç?ao
temperatura on da ent8l İid Q .<Joamento do fluido.
a outra säo possíveis ù Cu SU de v'ariaçöCS da ÇftjÜSaO e
O conceito ó válido também para fluidos incompressíveis, se them que, nesse caso, o efei-
nño há móquina nem trucas de calor. nto, o m energia térmica é secundărio,
us fluído, numa s@ ñ O do é,escoame
Denornl iia-sc estado de estagnaçäo dedo isue ntropicamente, isto sem perdas de Aplicaudo a equação de Bernoulli pa Figura 11.9, obtémme:
que se atinge on se atìngiria aoparnruRui V’
gia. Nota-se pela definição que o mtado de ÇãO será atìngido quando se pbtiver — +% +z, = +z ø, onde: z, = z , v, 0; P, Pg
estagria
V
seção a transformação da energia cinétİfa — energia de pressão (p) e tér *ã (D' 2g y 2q y
em
2
0 estado de estagna‹¡äo não precisa, nec€•ssariamente, ser rub mdo, já que; conhec
u maœ tas :
340 Mecânica dos Fluidos

A Equaçäo I 2.32 mostra que ou — = f” (k, m) e, portanto, como k é função apenas


(z) T T„ d
(I)• T
¡pøido, uma vez escolhido o gás,

Pela Eq uaęõo 12.2î , pode-se deduzir Que p‹ara processos isoenŁrúyicos:

— -ou — - (J2.38)

' S — — RT e = RT, =r
P Pø pø p T, T, pp
Portanto:
y 2ç y , “ Equação 12.32:

ou, num ponto penérîco: pø = +


k —1
!pela Equação 12.53: (12.34)
* 2
o que rnostra que a pressão registrada pelo rnanômetro diferencia 1 deve-se ă energia cin
jR que:
Analogamente: (12.35)
+ 2

Desenvolvendo a Equaçño 12.35 em série de potências, obtém-se:


—I
Para fluidos comțaressíveis o conceits é o mesmo, mas de em ser considerados oß (í2.56)
2 4 24
i érniicos. Se N for pequeno, então a Equaçäo 12.36 reduz-se a:
Aplicwdu a Equaçño 12.43, na ausência de trnca de colc›r, já que c› processo é
isœn pv'
(1”
'
+h =
'
+h. 2
Numa sec3o genJrica, o estado de estagnaçăo corresponds a s — 0, )ogo: e coincide com a Equação 12.30 para fluidos incompressíveis.
Se '3f S 0,2, verifica-se que o desvio da Equação 12.36 para a Equação 12.30 é pouco maior
1%, de forma que, nesse caso, o fluido pode ser considerado incompressível.
h -h„ p p T
As equações 12.33, 12.34 e 12.35 permitem obter os valores de para cada va-
P o ’ S 0 ’ Tø
de W, uma vez escolhido um certo gás on, em outras palavras, escolhido o k (Apèndice —
la 1 — para k = 1,4). Assim, para cada seção do escoamento, pode-se obłer a função
Di vidîndo [for C T: P P T
— — , in — 0 numericamente.
p, p , T,
Pela Equação 12.8:
T 2kRT
OM
T 2
Mas, pela Equação 12.22:
.8.1 Nedida da velocidade de um gás com tubo de Pitot em escoamento
subsònico
A Figura 12.10 mostra um tubo de Pitot bãsico, on tubo de impacto.
° P i \ u iu i * É xcuai i feri lu ‹:UfnpfeSstVeI y asg

Tometls de termopar
iemperatura cstátic8
(2)

t2)
(l ) • »

( 1)
P0
Tomada de h TomaÓa de pressão de
pressão estática cstagnaçào ou total

Pela equação da continuidade: p v, A = p 2 v, A 2


Pela Equação 12.34, tem—se:
A pç

—I
PoP k-

oti, lembrando que m = ‘ A p,


c= kRT e isoJandt› v, tem-se-
P• Pz
e, supondo o escoamento isoentropico: =
k l
P1 Pl
2k RT
— ' —l
Logo: (12.39)
A Equação 12.37 mostra a maior complexidade das expressões quando se envol
compressibilidade do fluido.
A equação manométrica escreve-se como foi explicado ne› Capítulo 2; entretanto, Mas I
+h
o fluido que escoa é um gás cujo y << yg, obtém-se: 2
h V, v;
p 0 — p = y „ h ou $ +c,T
2
Substituindo na Equa(Nao 12.37: T,
Portanto:
T
2kR p, T,
k ftT
j + “' —j
k—l p
k— I Rp, f— T,
12.8.2 Venturi em escoamento subsônicc - Coeficiente de compressibilidade i T _ p,
' COIIlO:
Como foi visto anteriormente, o Venturi é um conduto convergente/divergen& T, p
meio do qual se cria ttma diferença de pressão entre duas seçíies que permite, por ex
medir a vazào que escoa.
Ao considerar o fluido compressível, a expressão final resultante difere sensive 2k p t p
(12.40)
daquela vólida para incompressíveis, vista anteriormente. k — l p,
A Figura 12.11 mostra esquematicamente um Venturi em que escoa um gás su
mente.
344 ğ Mecănica dat Fluidos

SubsÕtuindo a Equação 12.39 na Equação 12.40, obtém-se:

A,

2
Az Pz
— A, p,
A, p,
No caso particular em que a seção (1) seja o ambiente e, portanto, um reservatório
A web o em massa teórica, pois o escoamento foi considerado isœnŁrópico, serã: grandês dimensões, Al = œ, lOgo: de

t —I

(12.44)
A p¡
E, após algumas transformações, obtém-se:
2 I——'
Assm: I
(12.45)

Q m A2 A,
É importante Lembrar que essas equações foram ObtiÓaS supondo o escoamento isoen-
pico, portanto adiabático e reveisível. Retirandœse a hipótese de reversível, considerando
êtZżłO, d yazão sea! pode ser caJculada £łłÎJi zando-se o coeíicien te de s•azâo ou de descarga
D) valor experime
ntal definido no Capítulo 8.
SupondoP = p, , isto é, escoamento incompressível, a Equação J2.41 simplifica-se
c D 'Q Q„ = C D
T

A, (1.2
2 1—
A
Logo:
(12.46)
onde Q\, é a vazão em massa que se obteria supondo o escoamento de um giÍS QØrfeitro
.•xun a variação de p. Lc›go, a relaçâo entre Qq, e Q\g fomece o desvio entre as vazões,
considerar o gfis compressível e incompressível. no caso em que a seção (1) perfença to ambieote:
Q„ = C ø Q A j 2 p ) (12.47)
e ¢ é dado pela Equação 12 44.

Esse cœficiente é denominado ’coeficienłe de compressibilidade’ e a r.ua exp


obÕda pelo quociente entre as equasões 12.41 e 12.42.
¢.g.3 o‹›‹ afga de um gas para a M moeeapo umodŒ i0deu mreæœ a4 riaB
gura 12.12, onde.o orifïcio é de bordo deígado. utilizAdos no caso de líquidos {Capihüo8),
a veia cpn-
g46 ğ Mecãnica dos Fluidos C”ü p İ t u 1 0 1 2 ğ ESCOülTlentO C0fr preSSíVel ț 347

øubstiłuindo na .Equação 12.48:

T, (12.50)

'be é a mesma expressão que se obteria para um líquido.


Pc' Pauii' Po Entretanto, no caso cm que p„— pp não seja suficien:temente pequeno para permitir que.
'
PuF.c
Supondo o escoamento isoentrópico, pela equação da energia: 2kPo (12.51)

- hÇ h r — ct(T{} T, ) Cor tparando as equações 12.51 e 12:ïfi, verifica-se que o erro que.se comeie ao conside-
o gas incompressível:corresponde ao segitndo fator da expressão.
, ž.8.4 PFOgBgação de uma Onda de pressão SUM mei0 c0mpressível homogêneo a
— cqT„ 1 — To 1 — ’"
2 Ti, k—I pürlir de Mrrl p0I1t0 eMİsS0f
Neste item mostram-se as prïrneiras diferençäs .eñtre os escoamentos subsônicos e su-
rśönicos. O fenômeno analisado será a propagação de ondas de pressão a partir de um
õrïtci emissor loéalizado no espaso, ocupądo por um fiuido de propriedades homogûneas.
2k RT , l — — ’ponto de vista reİativo, é indiferente que o fluido êsteja em rno›•imento on em repouso em
' k—1 ”Po
A vazâo em massa teórica será: la a um inerciaİ. O que se irá supot é que o sistema de referência esteja fixo no fluido, de
,forma que seja sempre observado apenas ö movîmento do ponto :emissor .em relaçfio ao
’dö.
Será analisada a propagajão de ondas com a velocidade do som, a partir de urn
único Dptp, em łodas as díreçües, a partír do ponto emissor, formando frentes de onda
esíéricas, e no plano da íigura serão vistas como circuqferências.
A vazño real será obtida considerando-se o coeficiente de descarga, como foi feita
Venturi, lembrando, ainda, que no caso do orificio existe a contração do jato, que tam Por outro lado, as emissíies sërão oòservadas em iristantes sucessivos, em intem•alos de
po discretos e iguais.
computada no cœficiente de descarga. Lembrar do Capítulo 8 que Cp = C„C,.
a) Ponto em repouso (m = 0)
Se o ponto estiver em repouso, as ondas, emitidas em instantes sucessivos e iguais,
(1Ž. iräo s.e propagar radialmente, como é mostrado na Figura 12.13, e todas as esferas se-
Po rão concênłricas no ponto P.
Sp na Equação 12.48.for corisideraòo:

P t,

Expandindo em sórie de potèncias, results:


Suponha- se, por exemplo, que no instante I, o sistema seja fotografado. Nesse
: instan- te, a onda emitida no instante t, distará do ponto emissor P de um raio c (t
— t,) =
= t2 — t, — Ç — t2 = t,— t,. A onda emitida nn instante t2 distará 2cAt do
p; k p; 2k k :p;

Pc ‘ k Po Pc
— - I—
Mecànica dos Fluidos 6 §Í I U 1 0 EśCoamentß compressível

Se o ponto estú em repouso, a propagação ć igual em toc4as as dircçöes, fazendo eOtø


que a região perturbada continue com suas propriedades distribuídas hum ogeriea- Na realidacle, no sentido do mcivimento do ponto nào haverã propagação, pois sen-
do v — c todas as perturbaçöes se acumularäo no próprio ponto, criando uma região
rnente (supondo emissöes continues e näo discretas), isto é, os mesmos p, T, p e m to de alta pressão denominada ’barreira do som’ (Figura 12.1.5).
dos os pontos da região perturbdda, empire diferentes da repiño ainda rÊ9O ‹Sting da.
A explicação para a construção é análoga ă do item anterior.
O mesmo poderia ser concluído se a velocicJade v' do ponto fosse hem ruse que a
velocidade c da propagaçäo, isto ć, se v/c = >V fosse pequeno.
A seguir, serão analisados os aconteeirnentos quando a yelp cidade do ponto
nan fox desprezíveł comparnłivamcnte corn a velocidade de propagaçã‹a da
baçào, ister é, se m atingir valores mais elevados.
h) Ponto emissor com mcavimento subsonico (;H 1) csòt
Para facilitar a cornpreensño, será adotado urri valor particular do número de May cAt
isto ü, m —— i c —— 0,5, ąoztnnto v —— 0,s.
IssO sig¡nifica que a velocidade do ponto emissor ć a metade da velocidade de proper Eixo do On’gem dv
dcslocamento deslocamento
gaç3c› da onda de pressão on, por outro lado, no mesmo întervalo de tempo, a on. do ponto
emitida num certo instante percorrerća o dobro da distância percorrìda pelo ponto nj do
mesmo interx alo de tempo.
Da mesma forma que no caso do ponto em repouso, suponha-sc a einiss3o de o
sucessix'as em intervalos de tempo iguais e que o sistema seja fc›tografadr› no instarr
t, (Figura 12.14).

d) Ponto emissor com rnox•imento supersônico (:v 1)


Para facilidade de raciocírúo, admite-se, por exemplo, ai= 2, isto é, v = 2c. Nesse caso,
Cłriyem do
movimcntn a velocidade do ponto é maior que a velocidade de propagaçño da onda de pressão
do p causada no meio. Por causa disso, o ponto se desloca ă frente das ondas que se
propa- Want após a passagem cto ponto tFigura ì2.16).
desTocamentn
nt

Na fotc›grafîa, o ponto estaria na posiçãr› P (I ), tendc› pcrcorrido a distânCİa ĞVEt.


outras posições w3o apareceri.arri na loiogro hz e representam o ecu passado.
A onda emitida no instante t„ nc› intein'alo de tempo em que o porito se desloca para Eix.o do
(I,) (iiutante da fotografia), percorrcrá o dobro da distância percorrida pelo pontó„ destocamentii
do ponto
que c 2v.
A onda emitido no instants t propaga-se a partir do ponto P (t2) no intervalo de
po em que o ponto se deslcica para P (t,), percorrendo o dobro da distância perc

Analogamcnte para a onda propagada a partir de P (tø). Nesse caso, o meio não recebe o ’aviso’da passagem do ponto com antecedència pela
A onda emitida a partir do ponto P (t,) não ‹aparece na foto, pois esse é o instante: propagação das ondas de pressão ă sua frente, como no caso do subsôníco. O ponto
que eta foi disparada e ainda năo houve propagação. p sade reperrte pelo fiuido e a propagação da perturbação acontece posteriormen-
Na figura, nota-se períeitamente a nproximação das ondas no sentido do movimea. te. Esse fenômeno cria efeitos bastante sensíveis de compressibilidade e fenômenos
e um afastamento em sentido contrário, dando origem ao efeito E›opp1er. Alëm fi‘ não estudados no escoamento de fluidos incompressíveis ou subsónicos, como, por
so, a aproximação das ondas no sentido do movimento e o afastamento em senö exemplo, o aparecimento de ondas de choque, cujo estudo será feit£t posteriormente.
contrárío alteram a dístríbuição das propriedades p, T e p do fiuido na zcine pe Na Fİgura 12.17 verifiCa-se que as esferas propøgadas ri• assagem do ponto tèm
bada, diferentemente do caso em que o número de Mach era nulo on muito F
cÔmo superfície envolvente comum um cone, denonúnado cone de Mach.
pequ
c) Ponto emissor com movimento s6nicõ ('M = 1)
Mecânica dos Fluidos CapítuIa 1 2 I Escoamento compressível ğ zs1 "

Mas
Logo:
e,por*°***'
x 694
c5At

Escoamento unidimensianal em regime permanenle, isoentrópico,


de um gás perfeito, em conduto de seção variável
v3At 12.g.1 lntr0dMçŠ0
No item 12.2.3 foi x•isto que a variaçäo de entropia por unidade de massa ó dada por:
Pela Figura 12.17, verifica-se que: dq

T
sen [ì =
Pela defiriição, conclui-se que, para que o escoamento seja isoentrópico, sào necessńrias
ou o seno do semi-ängulo do cone de Mach é igual ao imerso do número de Mach uas condições:
mov irnento. a) pfocesso reversível (serrt atrito, sem expansoes bruscas, sem trocas de calor entre di-
Not. -se que o espaço fîca dividido em duas regiões distintas: uma interna ao ferenças finitas de temperaturas etc.);
em que o meio estń perturbado pela passages do ponto, e outra exlezna, deno b) processo adîabático (q = 0).
da zona de silêncio, em que o fluido aimda não foi perturbado. Logo, para ser isoentrópico o processo precise ser adiabòtico, reversível.
Na anãlise de efeitos sonoros, um observador somente perceberia a passagem É óbv’io que, adotando essas hipóteses ao pé da letra, em condições pr3ticas, nunca o es-
ponto quando viesse a ter contato com o cone de Much. ento seria isoentrúpico. Entretønto, dentro de uma certa aproximação, eise tipo de escoa-
to será x álido se os efeitos de irreversibilidades e trocas dc calor forem relativamente
quenos.
Os escoamentos reais terão uma boa aproximação com esse modelo se:
EXEMPLO a) as paredes do conduto forerri isoladas termicamen te ;
Um aviñri ü Ct›nsiderado urn p‹anto que vna a urna altitude de 500 m corn m = 2. b) a áTea das paredes for relativamente pequena, não possibilitando grandes trocas de
urn observa5or na terra ouça a perRirbaçüc› a partir do instante em que o aviäo passou verłicalmente acimø ca lor;
rua cabeça? D3do8pófco p': k = 1,4; R = *57 — e T = 300 K.
C) a vİ5COSidade do fluido for relativ amente pequena, núo produzindo grandes tensões
s'K de cisalhamento e, portanto, atrito intenso.
Muitos escoamentos práłicos podem ser estudados por esse modelo, cujas hipóteses,
s O licadas nas equações búsicas, conduzem a um trabalho algébrico relativamente simples e a
clusões de fácil visualizaçäo.
' Dessa forma, rnuitos escoamentos observados na prática podem ser resold ides matema-
500 rn ente e as equaçöes obtidas poderão ser corrigidas por coeficicntes empíricos, obtidos
comparação dos resultados experimerltais com os teóricos.
observador Note-se que o estudo dos fluidos, em geral, e dos fluidos cornpressíveis, em particular,
ido ä sua complexidade, terá normalmente esse tipo de abordagem, isto é, o estabeleci-
SOluÇãO nto de hlpóteses simplificadoras numa primeira aproximação e uma correçño empírica
Ccirnc› u esct›atnentu t sopersônico, o observador pcrcebera a perturbação surnente quando for E U
da 8terior para a adaptação ä realidade, já que o equacionamento exato é pratícamente
cone de Mach. impos- el pelo grande número de variáveis envolvidas. Dessa forma, o leitor deve ter
consciëncia importäncia da análise dimensional no estudo da Mecărtica dos Fluidos.
,2 9.2 Variaçâo das propriedades do fluido ao longo do escoamento
Logo:
variaçâo da área da sețâo äo conduto e do número de Mach
Neste item será verificado que, quando o fiiüdo escoø ao longo de um conduto de seçño
CumO'
352 ã Mecanica dos Fluidos 0apituIo 1 2 Escoamento compressível ğ $$g

opostas. Por c›utTtj lado, o fato de o escoamento ser isoentr5pico implica a exigćncia da v dp
ção da ârea da seçäo, pois, de outra łorma, as propriedades seriam constantes ao lc›ngo dp gas, pela Equaçăo 12.20,
coamento, nño existindo razöes para o seu estudo.
dA — dp v
Como foi descrito no item 12.4, a solução do escoamento implicarú a soluçño do sist ]_ -
forrnado pelas equaçoes basicas. Neste item, essa aplicaçño sera realizada num trecho A pv’ c’
tesimal ao longo de um conduto ccinvergente ou divergerite (Figura 13.18). dA _ dp
(1-.w') (12.5b)
A p;#
A Equaçño 12 ü6 ć a ec uação fundamental para o escoamento em estudo Pela equação, iíica-
se imediatamente que in — I ć uma fronteira para uma modificaçño de comporta-
Menlo do escoamento.
bocais
Assim, se .U < I , dA e c4p tćni o mesmo sina i, evidenciando que, se a área diminuir
üonvergente), .i pressão deverá diminuir, rnas se a área aumentar no sentido do escoamen-
dA > 0 ito (diverpente), a pressão deverá atimentar.
divergence i . Por outro lado, se io > 1, (1 — ) < 0, dA e dp terño sinais contráric s, evidenciandc4 que,
no convergente, a pressão aumentará ao longo do escoamento, enquanto, no divergente, a
Peìa equaçûo da continuidnde (Equação 12.10) pressão diminuir‹a.
.' dA dv dp Pela Eqtiação 12.5fi, observa-se que dp e dv tém sempre sinais contrários, logo a varia-
(12. ão da pressão e da velocidade ao l‹ingc› dos escoanientos ó sempre contrćar ía, isto é, se p au-
A v p
pienta, v diminui e s'iCe-versa, independentemente do øtîmero de Mach.
dT dp Por essa observaç.ao, conclui-se que, nos escoamentos subsôrücos (m < 1) ao longo de
la liqtiaç?ao I 2.17: ds -R rim coiu•er$ente, a pressćao diminui e e ‹ elocidade aumenta, eriquanto num divergente acon-
P 'tece o contrário.
RT Isso mostra que os escoamentos subsûnicos têin um ctimportamento qualitativci seme-
Ou İhante ao dos fluicłos incompressíveís, c ue na realidade são um caso particular de escoamen-
P dp
o Subsônico em que ›v < 0,2.
RT _l
Mas como: c dT = dh e ' Jä os escoamcntos supersônicos têm um comportamento qualitativo bem distinto, jń
P P @e, ao longo do convergente, a pressão aumentn e a velocidade diminui, acontecendo o con-
ttärio no escoamento ate longo do divergente.
Tds = dh — F Parfi o leitor habituado a fîrmar ecu raciocínio na x isuaJizaçäo do escoamento de liqui-
já que não se enxergam os gases, esse cornportamcnto deve parecer bastante estranho.
Come› nesse caso o escoamento é iSoentiópito, ds — O, c obtćm-se: EnŁretanto, não se deve esquecer que, act caso de líquidos, ride› há variaçăo de p e, pela
' uação dv continuidade, ao longo do escoamento, vA =C’.
dh = (12. Nos escoanientos supersônicos, a variaçño da densidade ac› longo do escoamento é mui-
tgrande e a eqLiaçño da continilidade pvA = sofre uma influćncia muito accntuadu do p.
A equação da energia para escoamento adiabático (Equaçćao 12.15) é: Õ£•SSa forma, mesmo que A diminua no longo do escoamento, a densidade aumenta de
forma que a x elocidade terá de diminuîr.
dh ——vdv
Se A aumentar, o p diminui de tal forma que a veJc cidade deverá aumentar.
lgualando as equaçoes 12.53 e 12.54 tern-se: A seguir, reiìnem-se as equaçöes necessárias ă an3lise qualitativa da s ariação c4as pro-
’edades ao longo do escoamento:
(12 UA Up
(12.57)
A px'
Substituindo a Equaçño 12.55 na Equação 12.52, tern-se: (12.58)
dA _ dp dp
2
A pv
(12.53)
dA _ dp 1 _v z dp
ou
A pv' dp (12.22)
Capítulo 12 ESCOamenło compressîvel
Mecãnica dos Fłuidos

Chega-se assim a uni•i c‹ nclusño muitci importante:


Se existir :łf = 1 no escoamento, isso dever‹a acoritecer na mínima seçño de um bocal Con-
s•erçente (Figure 12.19).
e 12.20 mostram que dp, dp e dT tie o mesmci sinal dentrø
As equaçcJ’5 12.53, 12.22ortanto, p, p T tô • m € sm• iøudêncîa Seçăo ondc pudc
das hipóteses impostas e, p e
t›
T, a velocidade do som tern
escoamento e, como c Ć• IONorcion.i1 a v' d›
Equaç ño 12.5ß, nota-se Tyn e dp e tém sinais contraTİOS, L+ c}ue pormite
Pela
que p e v tint tendèncias CipOStčfS. T, p e e
sempre que p aumenta, ac4 longo du escoamento,
Pode-se entäo concluir que, p di
iräc› atj m ui. Ao contr•ario, • Pri q• minidJ
tar o v diminuir e, portanto, N = — dimin
I
ۥF
1 £•

— nomenta.
T, p e c diminuem e s- aumento e, pr›rtønti›.I = A Figura 12.20 mostra que, se o convergerite continuar a [Partir da cc›ndição em que m = 1
ria saída, estn deixaría dc scr a seçño mínima e novameiite o — 1 se deslocar,a para a nova se-
a Tabela 12.1 resume essas conclusoes. ção be saída, a)terar do-se toda a distrîbuição dos números de Mach a monfante do esCOd-
mento.
Propriedade
Caso

ao longo do escoamento

12.57 12.5S 12.53 I 2.20 )2.22


Equaçäo utilizaCla A partir da Equação 12.57, supondo que dA — tl c, portanto, A = c', coiaclui-se que, para
eçąo variàvel(? @z 1, obrigatoriamerite dp = II e, portanto, p = te. Mas, se p = c', pelas outras equaçóes con-
Tabela 12,1 variațao das propriedades ao Iong0 do escoamento isoentr0rico em conduto d‹ • .ÚJ-se que tod.as us or tros propriedades serào constori Yes ao forget do escoamento. Logo, ao
• I d nui) nsiderar o escoamento isoentrópico, nčao tern sentido considerar o conduto de seção cons-
caso por hipótefłg
Equaçño 12.57, c›bserva-se que C(A seçăode poìs todas as propriedades seriam idênticas ao longo do escoamento e nño hav•eria o
Ü
sõnico só pode acontecer on gue estttdar. Na prátîca, os esctiarnentos sño irreversí› eis por causa do atrito e, p‹ rtarttc ,
area ú vari úvcl, conclui-se que o escoamentostrado in = 1, ele será p
inúxima on n Ll ma de área rnínÎlTíi . St?rÓ o. f se pt l ir que, st• £•XİStÎF ÂMRSRO rium conduto de seçño ronstante haverá x ariaçao das propriedades. Isso permits fa-
x el somente na mí Fla seção de um bocal converpente. . * o estudo da variação das propriedades ao longo de um comic to de seção constante por
Veriiica-se pela Tabela 12.I t]U8 diminui ao longo do modelo matemăńco que considers ds r 0, como se abordarã mais adiønte.
p
portant c›, năo podera atingir \V = 1 na seç ã de saída, Esłado critics
aumenta ao longo do
Verifîca-se pela Tabeİa 12.1 que í0 Estado crítico é o estado que corresponds a
oamento e, = 1.
que é a máx As propriedades do fluido correspondentes ao estado crítico serão representadas por
portanto, não pCiderća atin¡;ir 'if = 1 na seção de saída, asterisco (p* T*, p", A* etc.), denominando-se, respectivamente: pressão crítica, tempera-
* crítica, massa específica crítica, ärea crítica etc.
Verifica-se pela Tabelß 12.1 que o tumenta ao longo do esc e f1t ° e
Pelo que se disse no item anterior, se ao longo do escoamento existir o estado crítico, este
poderá atingir 'M = seção de saída, que é a mİIliTRd• 'nesponderã ă minima seçäo do escoamento; entretanto, a minima seção nño seră obrigato-
te a área crítica, pois iifio teró, necessariamente, ałingido na meama m — 1.
£ø bca-Ge pe la Tabela 12.1 que m diminui ao longogdo escoam
£•

V
Mecz niCa dos fluidos

Um compressor alimenta um reservatório de grandes dimensíics em que oar mantém-se constantemente com
(p*, T'. uma pressão de 1 MPa (abs) e tima temperatura de 30° C. O ar escapa com uma vazão de 0,3 kg/S por utty ¢t; t-
duto convergentc, sPm trocas de calor e com atrito desprezível. Numa seçãp do conduto está instalado um ma-
se critica
niag nar nômetro› que registra 0,6 MPa (abs). Determinar p, v, A e T nesta seção. Dados para o ar: k - lA: R = 287
m‘/s'
Solução

12.9.4 Estado de estdgnd§ gonoescoamento isoentrópico


6
Com —’ = = 0,6 sem efetuar interpelação, da Tabela l do Apêndice obtém-se fi = 0,88 e
calor, nem perdas de energi a pat ao p0 10
No escoamento isoentrópico não há udado,
trecho est a energia total deverá se comservar
troClt dB seEl ze
sível. Não havendo máquina no T = 0,8659 x Tb = 0,88G9 x (3O + 273) = 262,4 K = -10,6”C

do scoFfmento, sformaçóes de energia cinética em energia de p


isto é, todas
vice-versa, pertrari
setãoUS feitamen te reversíveis.
e
termica, ou
de esta aÇãO Ó COITIUIII a todas as seções e será uma v = '4Y kRT
DisSOse conclui que o estado do escoamento (Figura 12 v = 0,88 1 2 7 262 4 = 286 m/s
rência que perm itirá relacionar os estados de todas as seções
A massa específica pnde ser obtida pela equação de estado:

Po Por Por

T, z T 4 T,
8 x 286

rio de grandes dimensões, como ne


Se o conduto for alimentado por um reservató
e se repetirá em todas as seçóes dO ° ' .10 Escoamento isoentrépico em conduto convergente a partir de um
0, o estado do fluido será o de estagnaç úo
Tp T ot TJ
reservatório de grandes üimensoes
Para melhor compreender os fenômenos que acontecem ao longo do escoamento
ifintrdpico de um fluido por um conduto de seção variável, será discutido o que acon-
Tq quando se vafia a pressão a Jusante do conduto, de forma a simular todas as possi

Reservatório es (Pigura 12.24).


de grandes ; (2)

p/
*P *P de jusaate
variave

p T
A Tabela 1 do Apêndice apresentada no item
12.7, quê * -• ã <i i • o cia para qualquo
Po’ T\ dosT,p , pp em qualquer ponto, 8SUS servirã de referêri
escoamento isoenHó P *
grande utilidade para a SOluçÕO de problemas de
c
o
n
t
r
o
l
e

Kponha-se que a válvttla de descarga permita ajustar a pressão de jusante


358 Mecânica dos Fluidos
*- Ca p í t u I o * E «oamento compreaslvsl ş ggg
Para melhor ilustrar, a Figura 12.25 mostra o gráfico de — = I (x), onde x é a coordenã dil V eritica-se ° scñuir que a velocidade crífica
*iăxima velocjdø,;@ •' que pode ser
do eixo do conduto e— é a relaçăo entre o pressão numa seçao na coordenadd x e d p são gtingida no bc0cal conx’ergente, é funçăo somente das condi
çÒes de estagnaçào. JStO é, dado o
velocidade que pode ser atingida num bocal onverge
Po C
de estagna( ÔO QUŁ•, COłTtO Jä foi visfo, é ronstante ao longo de fodo o escoamento. com escoamento subsônico jä está predcstinada.
Da Equaçäo 12.31,
nação: relacionando o estado do fluido muma seção ‹x› o estado
Montante m de estag-
Jusante
p, variável 1 h = h„
2
saida (p,)
1.0

v 2 + kRT _ kRT
2 k— ł k—I
v' + c' _ kRT,
2 k—ł k—
X, Aplicando essa expressño na seção crítica, onde v’ c:
1) A pressão a jusante é igual a pd e não haverá escoamento. A pressão coincide em tt» I _ kRT,
dos os pontos com pp. 2 k- 1 k— 1
Sendo p < p , a diferença de pressão provoca o escoamento para jusante. Sendo o
coamento subsónico, ao longo do e onmento a pressão diminui e a veloc dade a p. ’ k + 1 _ kRT„
menta. O p„ e o p, formam as condiçócs de conttimo do escoamento, dc tal forma q
a partícula que sai com p„ to reservatôrio de monfwfe term uma reduç3o de pres
gradativa pars c ue saia c‹ m p•+ Essa condiçăo coincide com o que se disse p Finalmente: y ’ _ 2kf/rf
k+1 (12.5g)
fluidos compressíveis, para os quais se veríficou que o jato na saída tern a pressão.
A Equação 42. 9 most‹a que, dado um fluido e o estado de
3) ambiente onde é descarregado. estagnaçño, o u sta do do
situa
fsfessa p’ e o escoamento se ajusfa para que p, — pt — p*. Messa PVatorio de montante, a velocidade crítica fica prefixada
e, pelo que Koi visto anteriormente, essa seçäo ó a crítica, senć(o a condiçäo tflñüma seçäo do bocal, que passa a ser a seçăo crítİca. e, como se sabe, õCoritecerća
te do escoamento. Ev identcmente, ao diminuir a pressão de jusante, ø vazão em em massa numa seção qualquer do escoamento:
sa no bocal vai aumentando, de forma que:
vA
Come na saída, no mńximo N= 1, rssa seção passa a regular a vazão, independ RT
Multiplica fl d e div idindo por p,p por y'T„ e r
nxenfe da diminuìção do p . Atinge-se então, nessa situaçäo, a máxima V&fÕO earrønjando:
massa Que pode escoar no sistema. A mńxima vazño em massa denomina-se 'v6
critics’ e o bocal diz-se ’bloqueado
4)
mite. Dessa forma, a vazão em massa mantóni-se igual à crítica para qualquer p < p:•. Lembrando
O jato de fluido que atinge p, — p na seção de saída soírerá uma expansão bruøca m e pelas equaçoes 12.32 e 12.33:
' kmRT—
reservatório de jusante para sø adapter 5 pressão dele.
Lembre Use exponsörs bniscas são irreversíveis e, portanto, o escoamento da ’,
Q„ — 1 +
de saída para o reservatório de jusante não ë isoentrópico (Figure 12.26).
(12.60)
Ì2ssa expresBão d v lidappara qugdjqjyer geç e
ã * qualqll er situaçãØi.

kk—1
- 1+
R2
360 Mecãnica dos Fluidos C a p Î t LÏ Î a 1 2 É EsCo 8mento compress íve/
z 361
L +T
k- (12.61) k +I
RTC

Dividindo a Equação 12.60 pela Equação 12.61, obtérn.-se:


k- I I !" (12.64)

k— A k F
A p, (12.65)
A '+ 2
A k—I Na mesma seç3ti, a relação entre a \ azño em massa que escoa e a 8'’i3ZãO Om massa crítica
+ e off da adotando-se , = l na Equaçao 12.ó4, resultando em: ' 11
A Equaçäo 12.62 permite obter a relação entre a vazão do fluido numa situação qualquøf A
e a vazão crítica on máxima do bocal. Por outro lado, tarnbém pode ser interpretada como¡t- k-l
relação da vazäo numa seçã ualquer do conduto e a vazão na seção crítica. Nesse caso, pełttj +1
I— (12.66)
equação da continuidade o:

12.11 Esc0amento ****! *P < * ndMt0 c0nvergente/divergente a

A’
1+
k —1
(12. uITI reservatório de grandes dimensöes
2 Da mesma forma que no item J 2.10, supCie-se o conc4uto ligado a dois reservatórios, um
A a monfante, com suas propriedades constantes, e outro a jusante em que se pode x ariar a
pressão desde p„ até zero.
A Tabela 1 do Apćndice mostra os valores de = f(W) para k = 1,4. ’ Na Figura 2.28, ć mosi rado o diagrama da v'ariação da pressão ao longo do conver-
A’
Lançando os valores dessa função num gráfico, obtém-se o diagrams qualitativo da gente/divergente para as div'ersas pressöes a jusantc.
gura 12.27.
pj x”ariável
A
A’

montante p jusante
l,O 0 ’ I '
-- - —t— — — - - — — — — — - * — — — — - - — —j PB -” Pj' P f! )
• , p,' p < pø (2)
p, = p < pø (3)

1,0
" '" " ” " r .
< 1,0 I ,0 ł,0

O que se nota do diagrama ć que, para cada seçño do escoamento isoentrópico nr e.


) Quando p, = p„ não há escoamento no conduto.
duto de seção variável, existem duas e apenas duas soluçC›es possíveis, uma subsóniea 2) Quando < pø, processa-se o escoamento. Se p > p’, o escoamento mantém-se
tra supcrsúnica. subsônico ao longo de todo o conduto. No convergente, a velocidade aumenta e,
O mesmo estudo em que foram deduzidas as equações 12.62 e 12.63, onde portanto, a pressão diminui. Ao longo do divergente, a velocidade diminui e a
Qp A pressão aumenta atd alcançar A distribuição das pressões é tal que, ao longo
PO
ram obtidos em função do número do Mach, pode ser efetuado em funçfio de—, e as
do conduto, ajiista-se às coridições de coritorno, que são, respectivamente, pq a
3) montante e j j Sd2t
e4)Neœas tOR ta1 que, na ar anta„a
Mecãnica dos Fluidos

NeSSa COndição, já foi visto que o bocal convergente fica bloqueado e ulteriores
ções da pressão a jusante não provocam mais o aumento da vazão em massa, rø
variaçöes ao longo do convergente. Assim, qualquer que Seja p ú p' , não, se noti 0’
nenhuma variação no bocal convergente, estabelecendœse na garganta p e M = . RT, 287 x 294,7
O bocal divergente fica, então, sujeito a uma entrada fixa e a uITia Saídß Vã
riável. Foi visto anłeríormente que, se na seção minima de um bocal 'M = 1, em fiada
[_ngo: Q = 11, 11 x I O3,2 x 20 x 10“ - 2,29 Ęg/s
seção bocal existirão duas e apenas duas soluções isoentrópicas, uma subsónica e
outras on, na segunda soluçño ísoeritrÓpica:
persônica (Figura 12.27). " T, = D,50S 1 x 30u = 152,4. K
Se a jusante for fixado pt — p„ o escoamento se processarú subsonicamente, de let 0,094 x IO'
que a velocidade no divergente irá diminuir e a pressão irá aumentar até p, = p$ RT, 287 x 152
saída.Essaéa denominada primeira solução isoentrúpica (caso (3) da Fígura
12.2t Se a jusante fof fixado p, = p„ o escoamento se processará supersonicamente e
Logo: Q = 2,15 x 544,4 x 20 x 10“ = 2,34 kg/s
vergente a velocidadeg œerttará, enquanto a pressão diminuira ateaUnØ:r
na saída (segunda solução isoentrópica, caso (4) da Figura 12.28).
Para quälquef j z p , a jusante da garganta acontecerão fenômtsi Obviamente, QȚ = Q;;, = Q„, jä que nas duas sîtuaç6es o bocal estfi bloqueado. A discrepäncia numérícø
Q
não-isoentrópícos, U3S COJTtO ondas de choque e expansões brtiscas. Estes são deve-se à iniprecisãn causada peln falta de inferpolaçãu ria Łøbela.
síveis e näo podem ser previstos pelo modelo matemático aqui estabelecido.
estudados em itens posteriores, com as hipóteses e o Łratamento adequado.

EXEMPLO .12 Onda de choque normal


No item 12.NJ, verificou-se que, para um conduto convergente/divergente, ao se atingir
Num reservatório de grandes dimensćies, esta armazenado ar k = 1,4, R =2H7-v- - 1 na garganta, no divergente só podem existir duas soluções isoentrópicas, uma subsôni-
a /divergente, com
do ar, é instalada um bofial convergence Ï é outra supersônica, Essas solu 6es aconteceräo para duas pressões específicas a jusante,
e fi tempernfura de 300 K. Pćlra a descarga simbolizadas por p, e p, . Para outras pressoes de saída entre essas duas, irá aeon-
2
saída de 20 cm* e 3rea da garganta de IN Cm s no divergente um fenômeno irreversíveldenominado onda de choque e que representa
A partir de que pre5Mo ä jldSBntr a vazào em massa serfi m5xima* variação brusca das propriedades ao longo do escoamento.
b) Qual seria a outra pres jq a ju rite que produziria mm escoamento totalmente isc›entrÓ9**° >. Essa descontiniiidade é causada basicamenłe pela incompatibilidade das condiçöes de
:tomo core a possibilidade de um escoamento isoentrópico ao longo do conduto. Lembrar
C} Quat é a vazäo em massa mázima?
ż, la se eÖn s M = 1 na garganta, o diveigente será alimentado pelo fluido no estado críti-
Resulver o problema sem înterpolar na tabela. ,Òe forma que é razoável que nãO seja qualquer pressão de jusante cpmpaÒx•el com o escoa-
to continuo do fluido. Assim, para pressões a jusante entre p e p¡ será observada uma
SoTução
onõnuidade no escoamento do divergente, na qual, numa espessura de 10 m, as proprie-
.és do fìuído sofrerão uma variação muito brusca para se adaptar äs condiçóes eneipéticas
íubelecidas pelo reservatório a jusante.
I p, = 0.939a p, = 0.9395 x I = 0,94 Mpa Iabel Pode-se, então, concluir que a onda de choque acontecerá sempre que as condições do
o, numa certa seção, não forem compatíveis com as condições de contomo.
Ondas de choque podem ser observadas, por exemplo, no movimento supersônico de um
T, ló: Nesse caso, oavìăo atinge oar em repouso sem avisn prévio, já que as ondas de propaga-
da perturbação ficam para trás, não preparando o meío para o impacto da superfície sóńda.
Combustões excessivamente rápidas também causam um acúmulo de pressão, gerartdo
pagaçäo de ondas de choque no meio. Tern-se como exemplos a explosão de bombas e a
›uatăo excessivamwte iäpida da mistura na camara de mm motor de combustäo interna,
efigina o fenômeno denominado detonaçäo, provocando a propagaçüo de ondas de cho-
Ä=0.9352wp,=0.905?^ * % mtjo rufdo característico ë denominado popularmente de Tatidas de pino’.
!. & mplos apresentados, a onda de choque, em geral, é um fenômeno indesejado,
ăs vezøs, o brusco zuxnento da presøãn na frente de onda pode ser utilizado em aplica-
3gg Mecânica dos FlLtidos
— a p i t u Io 1z * Escoamento corripress;veI y 3ț5

Meste item, serñc› estudadas apenas ondas de choque e4tacionãrias em condutos, e est ser?
ao normais is lirihas dc cc›rrente do esccaamento, embora o estado de ondas oblíquas siga Por outrci lado, como — = RT, então, pela Equaçfio 12.69:
mesmos concertos, envolvendo apenas maiores complicaçóes albübricas no equacionamento,
Além disso, apesar de a cspessura das ondas de choque ixãca scr nula, mas da ordem dø.
grandeza do ìivre cnminhc› mćdio das niolćculas, peer set muito pequena, sera tratada comø
(12.70)
uma descontínuídade matemática, na gum as propriedades do ftuido v-ariani sensis eimentø,
atravüs de uma seçãt›. Nesta, as pnrtículas do fluido em alta velocidade iräo se chocar com as
baixa velocidade a jusante, dando origem a um fenômeno irreversível, com coin eqùente ay ÊğMÂțŠO da qiJantidade dg țTl0Vİfjjgnțg
mento da entropia, o que não permits o estudo pelas hipúteses c4o escciamento isoentrópico. Pelo fato de a espessura dd onda de chC›que ser nula, F, = 0; pela falta de área
equação reduz—se a: lateral
12.12.1 Equacionamento małemático da onda óe choque
(P.-P) ’Q•(*,-U)=° uu p,-p„+p,",-p,ÿ =
Como já foi dito, o modelo matemático desse fenomeno corresponds ù adoção de uma e, portanto: z ,
continuidade matem3tiCa das propriedades do fluido numa seçño do escs amcnto (Fİgura 12,29}, P,*P,",'P,+P,+} (12.71)
Mas T„ J k-1
T + 2

rnontatite ÙO °: 2 *,
condiçòes (12.72)

Equação de estado

O tubo de corrente para a aplicaçño das equaçõcs básicas constitui-se de uma sesã .
entrada x e cima de saída y, diferenciadas pelas propriedades do fluido, já c ue geom
mente correspondem ă mesrria seçño, tendo em vista que distam de uma espessura nu1a¡ Substituindo na Equação 12.67, obtém-se:
ausência de Area lateral do tubo de cc›rrente implica a impossíbílídade de troca de calor c
meio, de forma que o fenć meno serã consideradci adíabático e irrevcrsível, resultando T/ p . v, py c, p kRT„
gatorîamente norm aumento da entropia do fluido entre as seções x e y (s, s,). T, p v, p, c , J , p, in, k RT,
Esse aumento de entropia é o sinal da existência de uma perda dc energia que res
numa alteraçûo irremediavcl das condiçć›es de esta$maç.ao, em narticular da pressão dessø Łogo: ou
tado, ja que a temperature c4e estagnação se manterã ronstante devido ao caráter adia (12.73)
dp escoamento
IguttȚ iqJj d O £ì Eq Łf ação 4 2.72 com a Equaçäo 12.73:
A seguir, set.no aplicødas as equaçües búbicas ao modelo adotado.
Eqoaçao da oootinuiöaöe
(12.74)

Mas c =k—=k-—;- logo pv 2


= kpfi 2

Equațão da anargia (q = 0) Logo, a Equaçfio 12.71 resulta em:

,h +h, (12.75)
2
Portanto:
ou
2 + c T, = 2 + c T,

Na Equação 12.6ß, fazendœse v, — 0, Tg - To, e vg — O, T, = Tø , conclui-se que: .


çp Mecânica dosF l U idos
Substituindo o s'alor de . ot›tido de Equação 12.76, chega-se a:
Igualando as equã ç $ J2.74 e 12.75, tem-se:
k +I
k—1 Po 2
” l + k N,
{12.78J
k k+I k+l
“ x

o coma A írrever5ibilidade da onda de choque é medida pela variação da entropia. Como atra-
Elevando ao e resolvendo a equação supond
dradO ãmbos os membros v'és da onda de choque o escoamento é adiabãtico, obrigatoriamente s, > s,.
qua
Óe Pela Equação 12.17, pode-se obter:
mcs gnita, chega-se às soluç
2
k-1
(t2.1

mas:
T 2
ia1, isto é, a ine xisteriCiS dâ Ainda de ¢hoque. A segilDda
SOl
primeiri3 a para valores num éricos de , paraavalores des
, existência e
çao da Equaçso 12.75 resolvid sao menores que J, e vice-versa, O t|ue dencita
maiores qu£ 1. °S valores de
descontinuida de. k —1
Pela equaÇào de estado:
de forma que:

obtem‘
e pelas cqua çõ€•S 12.72 e 12.74,
2
p ,m, 2 (12.
’^* k— I
I+

Pu, P o, P n Px › Logo:
Qa EqlyaÇao 1Â.70: k—I
Pc,
P o, • › ’›'
2”
" e pelas equações 12.35 e 12.77, ObtÕlTt W:

k-l T,
k -I k L -I ”
-{- 2
l+
P, › 2
p„

Tq / Tq

i
ou P»,
Egg ş Mecânica dDS ĘlU1dOS ' ” * "

mas como Tt„ = T„ , então: condiçào a condiç3o a


inoutante jusaritc
geradora de geradora dc
Iñ ' k p, cscoamento escoamento
P», ' supersônico alła onda de baixc subsónico
velocidade choque na velocidade
Po, interface

ou s , — s , = —R in
Seja um esmamenfo que a montas te fenha condi ões supersr›iiîcas. R• a jus. rite as cort-
p P0, dijoes de contomo forcm tais que ele tenha de assumir urn escoamento subsônico, øs pnrtícu-
As — R £ (12.79) las rápidas a montante em alguma seção encontrar3o as lentas do escoamento subsônico,
Logo:
Po, proc ocnndo uni choque na interface. Esb’e choque provocará uma reduçño brusca do veloci-
dade, com um conseqücnłe aurnento da pressñca, temperatura c ‹lensidade du fluido. Como a
Po, „ ę R (12.80) pressão aumenta e a velocidac4e diminui, nada se pode concluir sobre a pressão de estagna-
p, çäo; entretanto, certo o fenômeno é irrcversível, As > 0, logo p„ < p„ , sendo c¡uc Ap„ repre-
seritará a perda de energia útil dO ii steïTt a.
A Equaç3o 12.79 éo valor da irreversibilİdade do fenômeno e, pela fiquaÇÔO 12.b0, homo Para um dado p3» (k = c ):
As é positix o, nota-se perfeitamente que p ø, < p ø, e que a onda de choque causa uma perda
de pressão de estagnação no escoamento, istti é:
p ,<p q, (12.81) A Equaç3o 12.74 ć do tipo = I (-9, .:u, )
Pela Equação 12.78, pode-se obter também:
k +1 1
R k-1 2 (12.82j T,
l A EquaçĞo 12.72 é do tipo
in 2k k —1
k-t k+1 k +l

Fixado o valor do k e dando valores a , obtém-se uma tabela de R , que lançada num.
gráfico resulta, qualitativamente, na Figura 12.30. A Equaçño 12.82 é do tipo As = t’ ( 0, )
D'e forma que, dados os valores I W, > 1,ê possível obfer os valores numóricmo óe: < 1,

R < 1, ós > 0 que, lançados na Tabela 2 do Apéndice, permitem relacio-

nar todas as propriedades atra\ és da onda de cht›que normal.


A intensidade da onda de choque é reprexentada pelo valor da relaçño dada pela
1 Eq ção 12.74; logo: '

(12.83)

Verifica-se, entao, a possibilidade de obter ondas de choque para < 1, pois ds <
.
logo, ondas de
1Ż.12.2 lnteipteìação yãlica òa onòa ãe ßhoęue
e, atravR Do item 12.12.1, pode-se observar que as equaçûes básicas utilizadas foram:
choque só podem acontecer em €•scoamentos supersôrti
COS
conforme se pode
suação aa continuidade
onda de choque, o escoamento passará bruscamerite para stlb5ÔniCO,
cluir pela observação da segunda soluçÕO da Equaçäo 12.76. (Figura ł2Û1).
dessa desconõntiid
Após essas conclusões, pode-se explicar fisicamente a existëncia
Qp = c* ou p v = p , v, pois A = A, que é do tipo f,(p. v) = 0
(42. ßd}
MecâniCa d0S Fluidos

O que se pode verificar, peltis valores nuinericos obtidos pelo prucesso indicado, č que a
mãxima entropia corresponde a in = 1, o ramo superior corresponds acs estados de um escoa-
mento xubsônico, e o inferior, aos de um escoamento supersć›nico.
T, poìs q = I) que ć' do tipp „ ( v. T) = ()
Como o escoam ento é irreversível e adïabático, os estados ao longo do escoamento só
T
podem ser percorridos no sentido das entropies crescentes, isto é, no sentido indicada na Fi-
Equa ão da 9uantidade de moviment0 gura 12.32.
F„ = 0 que ć do tipo f,( p. p. *) = (12,86j Se forem adotadas as equaçćes:
(1) f (p
Equațăo de eStad0 (3) f ( p
‹jue ó do tipo f,( p, p, T ) = 0 (4) I , (p, p. T ) = 0

peJo mesmo procedimento descrito anteric›rmente, adota-se v na (1) e obtém-se p. Corn p e v


EqMaçğo da gntr0§İü na (3), obtém-se p e, com p e p na (4), obtém-se T. Finalmente, com T e p na (fi), obtém-se s.
Nesse caso, pela equaçño (3), em que FSC = 0, supüe-se que nào haja atrito; entretanto,
pela equaçño (5), a existćncia de uma v'ariação de b sugere a existência de tfocas de calor ao
longo do escoamento. Lt›go, esse conjunfo dc valores representa os estados possíveis de um
escoamento ao longo de um conduto de seçäo constante, sem atrito, rnas com trocas de calor.
A linha s = I (T) nesse caso denomina-se linha de Rayleight e, para uma certa vazão, num
€1aS duassegoes,x ouy,essecoi diagrama T-s, teró o aspects qualitativo mostrado na Figura 12.33.
Adofando como ccanhecidas as propriedades cm uma
p,v,T,pes.
jtlfl to forma u Si stema de cinco eqtlaç öes a cínco incógnit as:
Adotando as equaçĆH°S:
(1 ,(
2)ù( ,T)-0
(4)Ç(p p,T)-0
(5) f ( s p}
tnto, i ndeterminado.
p ø¡ Uma fiC a com quatro ec uaçües, ccim cinco incógnitas e, por**
J do tanc4o um valor de v na ()), obtJm-se p c, na (2), T. Da (4), com p €• T, c btóm-se p, q
o con|unto de valores de1
R e petindo esse proc€•sso para todos os valores de x', obtëm-se
aamitem: Qø— tc A = , q — 0 e e‘
p, T, p, s vńlidos para as qtl DOequq&ÄStFC° J GS,4"f
escoamento em condUtO de seçño constants, sem troca de calur, mas com Sh O que se pode verificar, pelos valores numéricos obtidas pelca proccdimentci descrito, é
el (por exemplo, cCim atrito). e, novamente, a máxiina entropia corresponde aI = I, o ramo superior corresponde a um
estados de um esot#
O conjunto dc valores de s = f (T) assim ot›tido represontafla €0S ;Jcoamento subsćiníco, e o inferior, a uin supersônico.
Conduto de seçćao ronstante. A linha s
— I (T) denomİna- A diferença pm reta(So ao caso anterior è que, como nesse escoamento existe troca de ca-
linha de Fanno, que, para uma vazćao em qualitativo dat não h3 atrito, a entropia pode ser cresccnte on decroscente ao longo do escoamento,
iít9endendo se o calor ó fornecido ao fluids› on dele retirado.
A superposição dens gráficos para uma dada vazão corresponde à solução do sistema dc
,co equações que descrevern a onda de choque (Figura 12.34).
T„ que se nota ć que as linhas se cruzam em dois pontos, um correspondents ao estado x
ao estado y, respecfivamente, a montanfe e a jusante da onda de cboque, como foi
ito anteriormente.
Mecànica dos Fluidos

12.12.3 C0mplementaçao do estudo do escoamento ao longo de um bocal


convergente/divergente
No item 12.11, verificou-se que o escoamento ao longo de um conduto convergente/di-
vergente nño tínha solução para certas pressões a jusante com as hipóteses do escoamento
isoentrópico.
Com o conhecimento da onda de choque, o estudo pode ser cornpletado e é representa-
do na Figura 12.35.
1) j Escoamento subsónico ao longo de todo o bocal. Ao diminuir pt a va-
zão em massa vai aumentando.
j' —r pø = p * e '3fq = I O escoamento torna-se bloqueado e é subsônico ao
longo de todo o bocaÍ.
3) p; > p > pp —+ O escoamento passa por N= 1 na garganta e tende a adotar a solução
supersônica no divergente. Entretanto, essa soluçòo, que ó compatível com p na saí-
da, não é válida para pressoes maiores. O escoamento mantém-se supersônico ao
longo de um certo trecho do divergente e em alguma seçào aparece uma onda de
choque passando para subsônico, que é o escoamento compatível com a pressão de
Como a onda de choque proVoC íă um aumento de entropia entre a entrada e a said
ponto x será o de menor entropia,
localizado localizado no ramo supersônico, e o ponto y será c
no ramo Stlbsûnico.
saída. Ao reduzir a onda de choque vaì camirihando para a seçño de saída.
maior entropia, 4) p¡— pg —+ A onda chnque se estabelece exatamente na seçào de saída.
Conclui-se, como já havia sido obÙdo algebricamente, que a onda de choque é um fe mais para o reservatório, rnantendo-se colada no conduto (Figura 12.36).
meno que pode acontecer em escoamentos supersônicos e que, atravćs da onda de choqiJ
descontinuidade em
escoamento passa para subsôriifiO. Além disso, corresponds íã Uma
T cresce e, portanto, p e p crescem e v diminui bruscamente.
Acredita-se que essa abordagem gráfica seja mars facilmente coinpreendida
to
pelo let
para o estabelecimen quantitativo das
entretanto, a abordagem algébrica é de utilidade
riaçöes das propriedades através da onda.

jusgntc
de choque
obliqua
To
5) j Nessas pressöes, a onda de choque normal vai sendo 6) pj = pj —r A onda de choque é succionada para o infinito e desaparece, obtendo-se a
succionada para o ambiente de jusante, formando uma onda de choque oblíqua segunda solução isoentrćìpica, com escoamento supersònico em
já no reservató- rio. Conforme p¡ vai diminuindo, a onda de choque vai sendo
succionada cada vez sem codas de choque.
7) p¡ < pj —r O escoamento che$a até a saída com p, < p , desembocando com pressão
maior que a do ambiente. O reajustamento é feito por uma expansão brusca,
nãœisoentrúpica, no reservatório de jusante.
O que deve ser ressaltado em relação ao escoamento de fluidos incompressíveis é a pos-
ilidade de a pressão na seção de saída ser diferente daqŁiela do ambiente.
A solução de problemas envolvendo bocais convergentes /divergentes ocorre supon-
-se o escoamento isoentrópico até a seçào da onda de choque (se exisŁir). Ao atravessar a
b) 0.974 > p, > 0,3Ü4
c) 0,1(/4 > p, * 0

ét, determinar Jtp¡-valo de pressões a jusante para lm d) t,É*ó4 > p; > 0,974
convergerite/di'vez ente da figur A temperatura c• a pressão do ar de um reservatÓrio que alimenta um convergente/diver
j. Dado o b al
{p i ; p t j•*p i CO interna e E xternamen te aO ÕÕCl3lj
pwtivamentê, 444 K e 0,41 MPa {abe). A área da garganta de saida é 18,75 cm
a) g ¢jdlTi "IttO {p{p}jqj dnda de cheque no divergentú numa seção de 4rea 12a
b) ondas Õe c\noquedoWquWna 1 i
saídai a) Quais sáo os valores da pressãó, temperatura e velocídade ria seção de saída?
Fí£i divergente; b) Qual é o mãximo valor da pressão de jusarúe que causa um cwoamento totalmente supersônico rio diver-
dl onda de choque normal
gente?
Apêndice, sem irtterpolRÇÉif S•

Tb - 444 K
- 0.41 MPa (abs)

.a) O fato importante na solução deste exercício é que A muda de montante para jusante da onda de choque,
por raura da 'variação do estado de estagnação.

.A * 6,25 *
Apesar de existírém duas soluções para essa relaçàt› de áreas, a que interessa é a supers rrtca, por haver onda
de choque

’” =O,62dl-+p, =0,6?8}x0R{=02S8MPaidbs
5OIU.ÇÃO
la teoria. Cts intervalo* sim estabelecidos pe ° Pu, ’
:'Aasim, foi possível atravessar a onda de cheque e determinar as propriedades a jusante. A partir da s ãr› ime-
iatarnente a jusante, o escoamento é novamente isc›entrópico, mai a partir da seção y haverá uma nriva pres-
de.estagnaçãõ e uma nova área crítica de referência
A, l 2.5 _
=l,27 9 R4 cm'
personiCã. A; 1.27 ’
.mlaçlo entre a órea de saída e a nõva seÇào crítica e.
18.75

‘ = 0.93 I5

- O¿ 0?6w p)- 02O26x 1.i=#.# a


"' )

que foieelecinwada subsõriica, jfi que a


Tq, = T T,y Desea formd:
37b g MOtánÏca dõs FlUİdüs

3) QLtßntidade de movimen to:


TA —p A

b) A pressão mäxima a jusante, que causa escoamento totaknènie supüisõníéo nri diveîgerlte, é aquele que p 4) ÛqUaÇão de estado:
’ voca uma utida de choque exatamëùte r à seiiãci de saídä {pq).. Dessa forma,.até a
seçau de saídà n escoarrtentti ' serf isüéritrópico; logo A* = . '
As 48,5
5) Entropia :

Excluindö a Eq ação ì2 91, forma-se mm (12.93)


sistema de
Logu: qua tro equações e cíneo variávei$
pq = UȚ47 I I x 0,41= 0.019 NPa «sl f [p,
°.° damente uma na öuA,podmse chegar a uma
= 2,61 ' '+.;= ò5005 que jò foi visto que dá função T = {(ø),
da Fİgura 12.38.
T

Paia..Qualquer pressão p, <. D;l51 MPa (abs), u escodrriento será. totalmente sup›eisö.nico no divergente.

12.13 Escoamento adiabático com atrito ao longo de condutos de sețão.


ronstante (escoamento de Fanna) T¡
Neste item sörão rnosträdäs as características de mais um êscoarnentö em função
òas:.)
púteses adotadas para a aplicaçño:das :equaçíics básicas.
Pelo que jă Ui visto änteriormente, o fäto de o escoamento ser adiãbätico pëimite
cluir Que o femperatura de estagnação mantém-se constants øo longo do Escoamento e
O‹ de ser com atrito garante o aumento da entropia. ’
Seja um tubo de corrente (1) — (2) ao longo do escoamento (Figura 12.37). 'Pela:F jgura 12,3s, pode-so observar
.,num ientido, j q m .c í da .rar rto da:curva ös
£•
só podem va-
estados
Otain, então, que no ramp subsöHCO a velocidade aumenta ao go dO 8Seoamento.
p . T;.
p„ v supsUSÖŁńCO aconfece o contrărì O 'ISO do e scoamento ë a
quäcioriarnen to ndêquadO, podœse
.- 1,Ac
. bloqu de u o”esco
idseando e ä men o.
t verih Cør g i l t pä ra čtC ontece
Ad Òtando um łubo de corrente de .qS
comp
õdade de movimento equaçäo da
A '
.rta førma diferencial (Fİgura t2.39).

As: equações básicas resultam em:


T; "—”- ———" t + dT
1) Continuidade: '!. p + dp
p, v¡ = p; v , —r f (p, v) = 0
2) Energia:
’.2
V
f ,(.T,.v) —.Ò
O
*...2
376 I u çcãnica dos Fluidos Ca pituIo 1Z B Lscoam8 nto compresslvel I zzz

Dessa forma: iodx = dpA + pAvdv Utilizando as equaçoes basicas, é possível relacionar as propriedades de uma seção
qualquer com as propriedades da seção onde W = 1 (lembrar que as propriedades críticas são
A‘ — dp + pvdv indicadas por um asterisco), e novamente verifica-se que essas propriedades são funções so-
mente de k e J, permitindo o tabelamento para um dado valor de k (Tabela 3 do Apêndice).
4A
Lembrando que o diâmetro hidráulico é: Dq =

4idx EXE£dPLO
então: = dp + pvdv Ar escoa de um reservatório de grandes dimensões, através de um convergente, para um conduto de diâme-
D tro 7,5 cm constante, de 15 m de comprimento, imlado termicamente. Na saída, a pressão ó atmosíeriea (no
4’ kPa), a temperaRira fi 20"C e o número de Mach é 0,9. Admite-se que o coeficiente de perda de carga ao longo
1i No Capítulo 7, pôde-se observar que: f = e, portanto: do cnndutn seja em média f = 0,02.
Admitindo-se que no bocal que liga o conduto ao reservat6rio o escoamento seja isoentrópico, determinar a
2 pressão e a temperatura do ar do re ervatóriri.
cdx p '
DH 2
— dp +pvdv l5 m

após uma série de transforrriações, chega-se a: T, "-"--=-'


dx (l — M' }dW 2 (l)
f p, = 100 kPa (abs)
Dp k —1 T,' 20°C
kW’ l
N 2' 0,9

A Equação 12.94 pode ser integrada desde uma seção qualquer do conduto, onde o ri
de Mach é qualquer um, ató a seção do máximo comprimento do conduto, onde 5OlUÇãO
(lembrar que a curva de Farino en pode ser perconida num senfJd‹› em cada ramo). Lembrar Que, do reservatório até a seção (i), o estado le estagnação se conserva. De (1) a í 2} mantém-se
k+l Tu, - T„ e p„, < P , , devido às perdas por atrito.
2
1
— 1— w 2
+ k + — M
-
0,9 ' = '’— = 340 K
( 2
k-1_ k w 2k k —l , ’0
;+ 2 f L _ 0.02 x l fi _

Como f = f (Re, Dq/k) e a velocidade varia ao longo do escoamento, assim comn a. ’ D 0.075
sidade é função da temperatura, que também varia, então o coeficiente de perda de = 1.12913 —+ = 88.6 kPa (cbs)
será uma variável ao longo do conduto. O que é possível, entre x e xpp, é adotar um A 1,12913
dio paro f, que será indicado por f. fL
= 0,0145
f
Dessn forma: fL _ fL f L.
Du = 4 + 0,0145 = 4,0145
„ — x pode ser denominado Lp;, .e, adotando o valor de k, podem " D D D j
O valor de
em função do número de Mach de qualquer seção adotada como ó inicial(T8 .
k D
Apêndice). Wt = OU " = 3J3 —+ p, = 3,23 x g8,6 = 286 kPa (abs)
Quando se deseja resolver um problerria para um Comprimento L qualquer enU P’
f‘L L
seções (l) e (2), deve-se obter os valores de ' da Tabela 3 do A
0.9231 Õ,923l
" lembrar que: Da meazna fórzna quenoãbocaJsconvergentes/dtve.agentes; partIndc›-se deum certa estadõ de estagr aç8o no
•- zeBesyat6rlo.a .ãe,agzeBsão'a'juaazttB.farzdótoúdaaoapou‹x›s, ayaeãe eznmaBea na candutotu au-
MecãnİCa dos FlUidos Capîtu I o Escoamento compressivel

a, = U,22 % = 0.9669 —+ p, = 0,95ó9x 700 677 kPa ‹abs)


p @p a jusante causarão uma expawsño brusca na saída, fora do conduto (Figura 12.40).

To Se o escoamento de Fanno for alimentado por um convergente/divergente em conć{J


supersônicas, os estados do escoamento corresponderão ao ramo inferior da linha de Fanno
(Figura 12.38). Nesta se observa que, ao longo do escoamento, a pressão e a temperatura au-
mentam por causa do atrito e o número de Mach diminui, podendo ser urtitário no limite.
Se a jusante a pressa j ÍOr maior que p , acontecerá urna orida de choque em alguma se-
1,0 ção do conduto e, como já foi visto, o escoamento passará para subsônico a jusante da ondä
atë a saída. Se a pressão de saída for aumentada gradativamente, a onda de choque caminha-
rá para montante ate se instalar no convergente/divergente que alimenta o conduto. Lembrar
que, nessa situaqño, a vazão em massa serä sempre a mesma, coriŒolada pela garganta do bo-
cal convergente/divergente. Contínuando a aumentar a pressão a jusante, a onda de choque
irå desaparecer ao chegar na garganta e finalmente o escoamento ficará totalmente subsóni-

A partir dessa situação, o bocal não estará mais bloqueado e ulteriores aumentos da
pressão a jusante provocarão uma redução na vazão em massa a partir do valor crítico.

EXEMPLO
Ar escoa por um boral convergente/diverges te, cuja área da garganta é 20 cm'. Na saída, o divergente tern mm
O ar dc um rescrvitóriri à pressão de 700 kPa (abs) e uma temperatura de 5°C escoa por um conduto i diämetro de 7,5 cm e alimenta um conduto circular de seçño ronstante, isolado termicamente, de mesmo diă-
termicamente de 3 cm de diâmetro e 30 m de comprimento. A pressão de saída é ISO kPa (abs) e admi' metro e de 3,6 m de co rimento. O reservatório que alimentn o bocal está a uma pressão de 206 kPa (abs) e a
o cœficiente de perda de carga mćdio seja 0,012. Do reservatório ao conduto, o ar č conduzido por um uota temperatura de
gen rop €H8t•ia-se uma onda de chuque no conduto a uma distância de 3 m da entrada e supõe-se que f = 0,00& Assu-
Oeterminar o niìmero d£ Mach e a pre.ssäo ma entrada do conduto. mindo que no convergence/divergente o escoamento wja i nŁrÓpicn e que no conduto seja de Fanno, deter-

Ł = 30 m
= 700 kPa (abs)
Pø = 206 kPa (abs)
Pz' 00 kPa (abs)
(2)

Solução
Para verificar in o escoamento estã bloqueado, assume-se que: L = Lpp, isto é, L = 30 m.
, = 0,22 ti x 7,5 2
°’ = 2,56
’ Wt = 2.32
T
= 2,209 ’'
56 ' ' - 0,07751 —r p, = 0,07751 x 206 =20,1 kPa

Admitinde-se = I pela Tabela 1 do Apéndice, 2 = 0,528528

é maior que o pt dado que deveriø coincidircom Q tx2 clui-agque it J2£'ØØØ$Ø-I. 20.ï
dø é menor que a que provocaria stt,. I e, portantø,.:öcøndutø eøtú bloqueado.
382 ã Mecãriiča dos Fluiòõs B ESL.Udî fìtlfłlU CUIfI| r5SõlYdI É 64c

12.2 cömpörientes; dessa förma,


admite-so que sua massa molecular sejä 29'. Um. recipients rigidu de 2 m3.cozttém ar a 20. °C e urna
Për usão de 2 MPä (abs)...O rUpiente fi ajuecidci até atinglr uma pressãö de 5 MPä.(abs). Säbeme.que
, = I .4 a ronstante..univ:ersal dos gases é R = 8.3.15 j/kmol.K.e que..a ronstante adiàbãtiea de ar é k = 1,4.
Deter-
s minar:

p,=06632x60,l=4flllPa(b
"’Ü,=07397
Resp.: a) c,. = 717 J/kg.K; cp = 1.004 ] /kg .K; b) Ty = 460"C;. e) Al = lS MJ, d) AH = 21 Mj
12.3 :Ar a 20"C e 103 k1°a (abs.).é.comprimido isocntropîcamente de.iorma que seu v.olume se reduza a 40ó•
” do iùićiaL Sendö k = 1,4; detërminar:
p, - 2..12 x 40,1. = 85 kPa f abs) a) a piesiãt› e a temperatura finais;
b) ä s'ariação da pnürgia intërna específica;
c) a variaçän da' entalpia específica.
Rasp.: a) p2 =.3Ż1 kPa (äbs)i Tj = 150°C› b) An - S3;2 kJ/ kg, c). dh = 130,5 kJ/kg

12.4 Ao longo de uma tub.ulação esroa vap.or de ägua, consid.erado gfis:perfëito, com k = 1,327 e
p
J/ kg.K. N.mrna seçäo (1), .utn rnanòrnef:ro indica Ö,4 MPa..e um termómetro irìdića' :8.0.0 C. Em OUtTA SO-
- ò 5 iñc› (2),a }usante; um rrianörrietr.o indica.D,4 MPa e a tèmperatura é 150 C. Sendo.n pressão atmosf.érica
p = — — — = 61.,4 kPa.(abs) löcal 10Ú..kPa, !qual é.a variação da:entrt›pia específica de (1.) a (2)?
I ,1t‹48
Resp.: As = -.'iG8 J/kgK
1Z.5 Um projë.til desloca-se em ar.com uma velocidade:de 36(l km/h. Quad:é Ö tipo de escoamento; se no lm
.çal ñ tempüratura ć 20°C? Dadcis: k = 1;4 e R
Resğ.: Escoamento subsúnico cmm m = 0;29
12.6 Na seção de.um escoamento de ar (k = 1,4); o manótnetro..ligado a usr tubo de Pitot i:ndica 20. kPa e
ur» term.òmetrci,. mergulhado. no escoamento para indîcar a temperätura de estagnaçãö,.indica 5D”C. Sa-
bertdö uc o:niìrræro de Mäch nessa seçãó é.0;6 e:ğue a pressãö atmosfëricä local é ì00 kP:a,..determi-
nar a ternperatura, a pressão; a massa específica e a velocidade do ar nessa. seção.
Resp.:
12.7 Numa certa seção do escoamento de ar, a temperatura estătica ë'20’C. Um tubo de Pitot colorado no
fluxÖ..prove urn desnível dè 2D mmHj rium inãnôinètro difetencial. Sendö a pressão 100 kPa (àbs),
Neste item foram abordados apenas idéias básicas e exemplos sirnples envolvenòö õ , .qual é'a Ÿelneidäde do ar? Qual ú o.erro.cömetido. an re considerar o ar como.:ineo ipressível?
escoamento de Fanno. Para um estudo mais detalhado, o leitor deverä recorrer a textos iîiaiø Dados: k = 1,'4; It =:2ß7 m' /s2K; e yp = 136:000 N/m" e.p.,p = IßO kPa.
especializados sobre dinâmica dos gases.
Resp.: v = 67ø3 m/s; 0,45%•
Pela mesma razão, deixa-se òe analisar o escoamento de Rayleigh, sem atrito, com Œm
cas de calor ao longo de condutos de seção ronstante, já que uma análise mais profiinda foge 12.8 Mantidos:os outms dadœ dn Exemplo 1i.7, qual seria.n.dësniv.e1.de rnercüriö. no
do escopo deste estudo. rri'anörnetrd..difeíèn- cial pàrä uma.v,elyidä.dë do ür de 400 rn/s? Qtial:é +o erro cnrneödo ao se
considerir ö ar como. incorn- pressível?
h = 97(1 rrirn; 2:7,8°.'.›.
12.9 No V.enturi da figura; escoa ar (k = i›4;.R = 2ß7 in‘/s2.Kj. x ao (1) tern-se.p, = 1.0.'Pa (ab.s), T, = 20. .C
eA ,-50c12

’ .a) o. coehcîürite dê..corîipressîbilidade;


b) ä vażão em rrtassa,
12.1 Unu’1asdde8kgdeoigeniusoflturnabamfõrmaaodeumesMdö(1J(p,-Llb {ábseTç-' cj o erm cometi'do ao se eonsîderar o fluido ineompressível.
10°C)párø um’:dstdb(2){pz = 5bbrá bs)eT2 -95. C) 5aõendú qu:epu aöoWgêúok
=,1 3Al e ,=
Mecânica dos fluidos Lapiiuio kSC08I lentÖ CoMğŒSsÍVel

Um f£SefVćttÓrio degrandes dimensões contëm ar à pressão de 1 MPa (abs} e rems eranua de300°C. O
ar.é descarregado ao ambientë por um bocal conveigen te de áieó de
e. n.se coamento se}a isoentrQpićo e bloqueado. qual é a vazăo em
massa? Dadss. k = 1,4 e R = 287
flesp. : 0,338 kg/s
12 q 6 Na figurñ, o ar apresenta escoamerito is‹nentrópìco, bloqueado. Sùbendn que a
Pà (abs), determinar A . Dados: k = 1,4;. R = 287 m'/s'.k; A, = 15 ressäo de estagna-
em 136.t100 N/m .

ambiente

Resp.: a) ¢ = ó,47; b) Qp = 0,518 kg/s; etro = 113%


J2 10 Hélio ëscoa através de um Venturi, que tern um diâmetro de aproximação de 15 cm e um diămetro:d›
garganta d.e 10 cm. A pres.sãø e te mperatu ra ma seção dê aproximaçfio são, respectix'amente, 200
(abs) e 366 K. Um manömetro diferencial ligado erttre as duas seçõcs registra um desnível de 5,1
utiliZandø ägun como fluido manométricö. Determinar a vzzãn em massa do hëlio. Dadös: kg -

Hg
Um recipients de grandes dimensõcs contém hidrogćnio a 1,5 bar (abs) e SSD K. Determinar a ve'
dade de descaiga por um orifício de hordo dêlgado, para os seguintes casos.
a) a massa específica d‹› gfis é considerada constants .ao longo do escoamento; O reservatÕrlo de grandes dimens6es da figura d£'sCarrega ct ar à atmosfera com escoamento isoentró-
b) a massa específica do gás é variável ao longo do escoamento. pico.
Dćterminar o erro ao cönsidyar o caso a). a) Qual é a temperatura indicada no termömetro
Dados: k = ł,4f15; cp = 14:532 J/kg.K; p = 1 bar; super c, - 1. b) Qual é a vazño em massa na seção de saída?
Resp.: a)l.239 ml’s; b) 1.328 mls; c) 6,7°/
12 12 Dois aviöes equipados ccim sensoiës de ondas de pressãÓ deslocam-se na rneśrna träjetõria, um cot e) Qual ú n rfiáxima vazăo em massa que p'odëiiò..sêr obtida e como poderia set prövocada sem alte-
tra ‹a outrr›, com vëlocid.ades de 2:130 km/h (avíäo 1) e 530 km/h (avião 2). No ]ocal dn mfivimento, T.•: rar a ieitura do termômetro?
55'C .4 e R 287 rrJ/s°K.
Qua dos dois sensores registrarå primeiro a presenia do outro axñâo?
b) Sabendo que o raio de prc›pagação da onda registrada pelo serisór é 14,800 m, qual é a
distância be os aviÕes, no instance em quê.ú sensor registra a presença do outro? pp 1,2 x
c) Sabendo que ci tempo mínimo de manobra para mudar a trajetória do avíão (1) é 15 s e do aviõo T = 373 k
5 s haverfi colisäo?
qeøp.: b) 7.440 rri; c) haveră ap6s 10 s R = 287 m2/s'. K
f2. Ï3 Num ttínel aerodinãmín, o models› de tim pröjétil dã origem a uma ‹›nda de pressão rónicd, Ci2jD ãr
gulo do vértice é SO°.. A prmsáo e temperatuca na regìão exłerria ä onda são, respectivamente, UD łéP
(abs) e 22°C. Calcular a velncidadë de escoamento dö ar e o número de Mach nas condições indicada
Dädos: k - 1,a; e - zoo m /s ,fi. Resp.: ) 373 K, b) 0,t93:kg/s; C) D,193 kg/s; d) 15,ń cm*:; ë) 0,396 kg/s
12 jg re st• r Vatorio da figura é de Grandes dimensões e o escoamento no conv..orgente ë iseentrópico.
Determinar
a) a pressão e a temperatura de estagnação;
d) a leitura cto manô etro M2, quando o tubo dë Pitot é talado ria ãö (A),

e).o ćtesní.vel h dn: mercúrio ( - 136.D00 N/m )


—3..
Mecànica dos Fluidos
Capítulo 12 Escoamento comprasslvel

Um becal convergente/d ivergente de seÇào circular tern a montante um teservatórío dë gœndes di-
mensoes- ond.e tern 10 Pa (abet e T = 650 K. Sabendo q.ue o escoazriento. é: ißofmtr6 pico e bin
*.K, dete r:
•) • Pressão, a temperatura e a masea específica na garganta:
b) o diâmetro da garganta para que a vazäo gmt massa seja 34 kg/s
c) a temperațura.e a velocidade na saida do divergertte; sabendo que a pressão é 10 Pa {aha),
d) a área da senão de saída.
Tt
a (abs); T’ — S42 K: p* = 3,4 kg/re"; b) D = 0,165 m; i) T = 338 K; v¡ = 792 is; d) -
410 cm
A I.ìgura mostra.um br›ral convergente/divergente, em que o escoämento é isoenfrópicr›; blc›queado e
énntínuu.0 reservatório a montante é de gran.des dirnënsöes.
a) Oeterminar a pressão, a.temperatura .e a masea específica de esiagnação:
b) Determinar a pressão e ä temperatura na garganta do bocal.
Rest: g)TQ= Ä00K; Po' "*' Pa (abs); b) 2 X 10 Pa (abs): c) t36,7 m/S, d)1,Żó x 10*’ m j e) 64
Um está fixaüo em sua yarte superior.0 aviăo vOaÆcŒ
conduto para a exaustăo dô az de um aviăo do ar em repouso ego, respectivamente, c) Se o tubo de Pitot for instalada na seção {2), quai seró o riovo desnível do mercúrio, mantido r› nutrö
12.19 ..C vclc›cidade de 180 rri/s. A temperatura e a pressão
urna ramo do manómetro diferencial? (Justifique.)
100 kPa (abs). Deterrninar a velocidade e ø temperatura 0um8 8@8 0,a. Adols
escòamento iseentrópico
2
Di dos: k = 1,4; łt = 287 m°/s K. Montante

y„ = 136.000 N/m3

T2 2Sl K. vi 254 m/s


Rasp.: it) Th = 310 K; p d = 201;8 kPa (abs); pø = 2i27 kg/m" ; b) p’ = 10ß,6 kPa (abs); T’ = 258 K
or escoa isoenoopicamêrite num cnnduto dİvergente. A pressãn e
12.24 Um pequeno foguete é testado num hanco de provas. A saída dos gases di combusłão ë feita pÖr um
pectivamente, Ó,34 MPa (abs) e 27°C e a velUdade é 312 m/s. Sc
divërgente, em que os gases soírem urea expitmsäo tołal atÓ a pressão ambience. A temperatura e a
tem peratura e a velucidadC rtd 98iÇão (2)• pressão na cfimara de combustão säri, respectivamente, 2,730 K e 3,4 MPa (abs) e a càmara de
combum tlo ë considerada um reservätórió de grandes dimensóe4. O cönsumo tótäl de oxidante e
combustívèl é 4,5 kg/s. Supondo n escoamento isoentrópico e dados k = 1,4 e R = 2B7 m'/s .K,
determinar:
a) a fdrça de propulsão indicítdă no dinaoißmetrõ;
b) a área üä senão de ralda;
c) n área da seçăo crfõca.

fìesp.: pj = 0,55 MPêt (ôbs); T2 = 345 K; v = 93,1 mls Ambiente


20°C
12.21
re Nö disjx›siÕvo da hgura, goal deve ser a
çäo do eixo para que o nčmero de ÎVłach rł *.
Z, A = 20.c
lados: o fluido é ar com escöamento sœ nwópico,a tempeTatura ambiente é 293
Mecânica dos Fluidos

Para o bucal convergenie/di*•eigente da figura:


8)aintensd*de da Gndõ de choque,
a) Quais são os valores da pressão de eaída que permitem obter tím est Sm£'n ID tl"iti3lmOntt• iSOentj•@ b) seA, A}
pic bloqueado›? cj as propriedades d"* "€"ó"GVtanfedaoudáge‹jhoque;
d) da área de saída;
.e) o esbovo do dia grarria do niimero de Mach em Jpç3¢, dO
Ct jtj3prim.ento do fi;
trrevt•rsíbili:dadú da onda de choque (As).
Ü
A. = 0,176 m°
pt = 0,68 MPs (abs)
T = 288 K 12, 29 ] jO btiCal çÓnvergerite /divergente
dô figiura escoa ar (k = 1,4; R = 287 m /s .K).
Dados: T, - 3D0
ã) Determinar o pressão e a temperatura
do resۥrvat,5 o a mo ntante.
b) Determina r o desnível h indlCadn no manâ metró.
Resp.: a) p\ - 0,622 MPa (abs); p' =.Ô,08 MPa (abs); h) Qq, = .16 4,2 c) Completar ›s flores dep' iridiÜadps no grj}j¢p.
kg/s
12.26 Um túnel aerc›dinãmjcn é ptojetadÓ para umavaZão de ar de SN kg/s. O número de Mach na
testes deverã. ser iguai a 2, quando i pressão e a temperatuiã dé estagnação forem, respectiv
0,1 MPU {abs) 0 2ú0 K. Calcular a órea da garganta, a de saída e as pressê›es, temperaturas e ve
des né.ssas seçÕes, considerando o escoamento isoentrÚpíco.

, 8eçko de tesies
P0
To

Resp.: @ = 424 cm ; p‘ -— 52,8 kPa (abs); T’ = 217 K; v’ - 293 rn/s; p, = 12,7 kPa (abe)› T, = 1
*482'm ,
A vélvidade dos gases na.saída de um foguete éJ.OVO m/s. A pressão nayúfnara de combustão .:
MPa (aba). !>abendo que a.a °a de saida é 319 cm da garganta 293.cm e que o .escoamento e te
mente isoeritrópico determinar a pressão e a temperatura dos gases na saida dÓ foguete e a
propulsão. Supor que as yropriedades dos .gases coincidam chen as do ar.

pt = 1,5 l MPa (abs)


Resp' : a)l44 kPa (abs); 313 K; b) 0,474 m
Ü A descarga de ar de urti reservatÜrin
42.3 de grandes dimensões .é feita por um bocal convergente/diver-
gente que terri uma jre ã da Bã£ganta de J0”’m* e uma área de saída de2x 14-3
omentu ueÓesco-
essão á 10 Pa (absl e na safda p - 7,S6 x
Ag = 293 cm 2’ Pct (abe) e
de choque? Dados: k = J,4; H :2s7 m /
K.
dados do exercíei t rior, ocorrer um onda de choque normal numa
a seçGo de área I,4 x
a) as ,propri ádódàs de estagriação III S9ção de saída do
bja Variação de velocidade entre a entrada .e ã saída da onda de ch.

R8sp.: p, = 0,516 MPa (abs); T, - 5.544 Ki F¿¡ - 41.3421st


1Z .Z8 Em um bocaL es x›a ar (k
Mecà ni¢a dos FluidoS
rgente/diver$ente da qe ycoamento irked iätarnente a mnntan te da seção No bocal da íigura èscna ar ( k = 1,4, R = 257 ndição; a seçäo de:äieamInima é
m28ÌK)Numaceda
O İltdİcadä
ial, é possivel alirmar que ma Sfi ă crítica, a maasa específica na seçfio (1), de área 160 cm
rsöiur o. Pelo desrvivel do mariômetro diferenc isoentrópien. Variando a pressão a jusantè, obteve-se uma segunda situaçãn, ocorrendö uma onda de
exİste uina onda de chpque? tifi ue. choque na seção (1). Para a segunda äituação, determinar:
a) a temperatura a moritante da onda de choque;
b) a vazão em massa
p niimero dè MäCh na se.Ç^° J¡ ati mente a jusante da onda de choque;
a) mero de Mach flíì SeÇUO de saída dO bÓCiåİ;
b) O n m tant -• e .a jusante da onda de cheque
as press ões de esła
j•t

Ph' 164 kPa jabs)


FfĘaOã T0 = 400 K

j) 267 K; b) 4,29 kg/s: c) 9t = 1; v = 366 mls


To
Quando a p rmsãoeatœnP a.ón@em, respecftvamente,1 MPa (äbs) ë 300 X, erttra eœ funcîona-
mento a válvula de seguranç¡t da figura, que descarrega o ar ( k = 1,4; R = 2ß7 m2/s K)
servaiório,.através de um boc3l eonvêrgerlte/divergerite. Deierminar:
a) ós. valores de Me 1 na seçãcr de saída, onde p = 100 kPa (abs);
reservatóno de grafs b) as valores de W e T do jało na cämara de jusante, quando se fœma uma onda de choque rm seção
.divergente, pgl¡zcru-se. o ar cö9 tİ do Iltlffl
i2.34 No ensaio d8 »m but ćonvergente/ (abs) e ä tempe ntxvra de 533 K. PAł T time vazão .em massa de saída dø bocal.

I to kg/s, obteve—se o
_, a área crtticä;
b) a 3tea onde oeorrê. a önda de chøque;
saída.
Esbcx;ar os dia
garganta, da de cheque e de sćtÍdFf dO bcfcaÍ•
onda Resp.:
12 38 Ö ar escoa por um converjente/diveígente. Numa seção do escr›amentci, forma-se uma onda de cho-
que normal. As condiçÕes são tars que, no manómetro ligado ao tubo de Pitøt da figure, o nível do
mercúriit é iguàl nos dois ramos. Qual ë a velocidäde na seçäo a jumnte da orida de choque?

ó,6O6 T = 333 K

.2

12.35 I: dgdo convergente/divergerite (1) e.37’3 K e


é máxima, temperatur e
pelo.de as ndiçöes ã j na seç orid'a:de:tJ
co
no er« todo o divergence. Modif icando erite a .D ar de um reservàtõrio escoa porum tubo isolado termicamente de diámetro intemo 7,5 cm e com-
a entre os
£›rterminar a diferença de temperatur .primønto i5 m. Na:satda, as cörtdições sãö: p - lÓPà (øbs); Tt = 294 Ke = 0,S. Adotä-se que öcœfi-
varia ao doboœ#P
Ł•squernatlZ&ï" ã create de perda de caxga. ñisttibuída seja 0,02 ronstante. Supondo o mnamento isuentrópico e
çöes de jusante (k - 1,4j R - 287 rd reservätório at4 o tubo isolade determinar a temperature e a pressão de estagnaçän
392 ğ Mecânica dos Fluidos

12.41 Nc› esquema da figura, determinar T¿, ț›j e v,.


lados: in = OJ; p, = 0,14 MPa (abs) e m; = 1.
EXGRCfClOs
SELEclONADOS
(1 ) (2)

Resp.: p 2 = 0,065 MPa (abs); T, = 27T K; v, = 334 rrt/s


12.42 Quad ‹Jei•e ser o r P*mentci dt um conduto isoladr› de diâmetro 10 cm e İ= D,012, para que o ar gets
nele eloa passe de in = 3 para fiï - 2?
Resp.:
1Z.43 .Mr entra num conduto isolado terrrlícamente de difimetrn IO rm cum m — J, p -— H,1 M2•a (abs) e T = J8g.
K. Sendo I = 0,01, determinar Lp¿„ p , T ,v . Determinar também p, v e T na seção onde _9 - 2, assim.
como a distância entre a seçăo de N = 3 g :V — 2.
Resp.: Lp„ = 5,22
I P’ = 0,46 Ml•a (abs); T’ = 439 K; v’ = 420 mls; L = 2,1d m; p = 0,19 MPa (abs), T -- 29Z K; V

J2. ł4 ØuaJ é a vazàLi em massa máxima de ar que pode escoar de u m reservatórÌu à temperatura de 1»,S C.
OS exercícipb pit)
tdTltO, COiTlO or ie n şi3 SñO,pO segtłír envolvem a teoria de div e rsn s capíh j]oS
per um conduto isnlado termicamente de 2J cm de diâmetro e 6 m de ccnmprimento? Ö ar ć desca aostos
lada o do número do exercício,
gado ă atmosfera, ctija pressão ć UO kPa, e o coefîciente de perda de carga distrîbuída média é 0,02. tende focalizar. ser á indicada O C£ipÍt lo que ele pre-
1.
(CčtQ. 4) Por razćies
12.45 Ar quente ć retirado de uma saia que contërrt um fomo, para master um reservattirici aqiiecidu. A E- pre 50 L/s.
gaçño entre a sala e o reservatório é feita por um convergente/divergente (isoentrópicc›) seguido dø tong ues de gzandes di
Urri tioCdo tO de seçã O const nte (adİòbä tics ComotritO }. NO reset’atÓri r› e tin İ wsialu d oS uIR A bomba fornece água (y — 104 N/m 3) a S
mensões (1) e (2},
tei7fiU .
metro, um manôrnetro e um ventilador que mantém o regime permanente. Determînar a leitura do
Sendo a area da de tndos Q; = 2O L/s = 20
œanometro, a leiturd dry termômetro e a vazão em massa. oS tubos A
seçño
Dados: k = 1,4; R = 287 m'/s'.K. pada pelos atritos Ndiy 1,5 kW, de % £• a poténClèl total d¡Søj _
terrrtinar a potência eixo da bomb e sea ra
no

l3JdB
ICtOłjtO

saia do fomo
p - 0.5 NtPa termõotctru
(abs) T - 6ß0 K rescrvatória
‹s› de Grandes 3m
diŒens6es
onda de
f = 0,02 ”
tsp.: Ny = 5,57 kW; H = t i,i m
ventilador 2• (CiãQ. 4) to processo de produção de um
(abs), T
ás líquido, o gás entra
1 30
Rasp.: p = P,13 MPa {abs); T = 60U K; Qp = 1,68 kg/s Compressor e um resfri ador, quevelocida de media
provocam uzna 1inaueseção de 70 rn/s e
gas líq uido dirige-se q fa Sao parci i. o
1 p r (2) (A = 20o cm°),On enguanfo ø ése arada e desviada
10m/s. peeífica de 90 kg/nj e uma velocidade
găs líquido
de peso cfs é bombeado entre (3) e (4), onde adquire
4250 N/m3 qual a o peso específico dO ğás líquido
têttcîa errt
kW que ele ã tbčt? Dados: p/p — RT; R„,
Frnçòo
liquida
Scparadcr

Fraçfio

46,3 kW

3. (Cap. 4) Ma instdlaçăo da figura, a turbine recebe água do resem-atório (0) e a des-


carreJ;a no reseri atório (3). A turbi_na aciona diretamente o eixo de uma bomba que
eleva a água a 10 m de altura, onde é c4escarregada na atmosfeta, com uma veloci-
dade dc 10 m/s. Dados: '6,8m;Hpy,'lm;Hy.,
100 cm' (área da scçào łubos); p, = 20t) kPa: y
Determinar a carga manométríca da turbina.

Resp.: ) 9,ir Lis: h) 56,5 m c) û,P kW

5. (Cap. S) O tampão de base circular da fi¡;iira estã colocado concentricamente na tu-


biilaçào horizonfoJ ‹4e si•ção circular para controlar a vøzño de água. Sendo p =
1.000 kg/m' e dcsprezando a perda de carga, determinar a íorça F necessária para se-
purar o tampño.

2m

Best. : ł-I - 30,9 ni

4. (Cap. 4) No circuito da figura, a potencia fornecida ao fluido pela bomba é 7,5 fłesp.: F = 49,5 N
fluido é úgua (y = 10‘ N/m") e o fluído fnanométrico é merCÚ " Hg' 1 36 1
instalação estó num plano horizontal e a bateria de manómetros, num plano vertita 8. (Cap. S) Duas bombas recalcain água (y = 10 N /m") para o sistema da figura, no qual
Oespreza-se a perda de cnrgo øo Venturi. Determindr: é ldriçada na vertical para a atmosfera, na seçào (4). O tubo de saída ć isolado do
a) a vazño; resto
da Înstalação por uma)uva elãstica. A bomba B¡ recalca uma vazão de 5 L/s e a bom-
b) a perda de carga na vnlvula. ba recalca 10 L/s. A potência dissipada total, desde a saída das bombas até (4), é
c) Substituindo-se a vãlvula por uma turbina de rendímento 75%, a potê
qual que poderia ser extraída de seu eixo, mantido o resto ronstante? a) a velocidade do jato na seçao (4);
' A4 As' b) o módulo da força aplicada pela ógua up trechtr de tubulação entre (3) e (4).
Mecżnica d0S Fluidos Lxerclcioś selecionados

Trocador

9. (Cap. 7)gNa iustalaçčao da figura são dados: Q = 4 L/s; ãrea da seção das tiibulaçoes A
= 2ł) cm‘; potencia dn rnńquîna Np — 0,19 kW; a perda de carga distribuída é direta-
mente pir›pOrCiGcal ao comprimento da tubulaçãt›; as perdas de carga
desprexíveis; c fİuido é óleo de peso específico g.000 N/m . Determinar:
a) nsentido dovscoannento;
346ôN I›) a perda dc carga na instulação;
(Cap. ñ) to dispositivc› da figura, o pîstäo de peso G - 2 ,I desce muito lenta- c) o tipo de máquina;
3
rneiatc dentro do cîlindro de área 2 rri2 empurrando a Papua ( / = 10‘ N/m ) pelö d) a difercnça de pressão entre a entrada e a saída da múquina;
dois cotox-elos instalados sirrietricamente. A vazäo no cotovelo (I )-(2) é 5,8 L/s e a e) o rendimcntc da múquina.
perda de carga é 2,7 m, enquanto no cotovelo (3)-(4) ú 1,2 L/s e a perda de carga é
0,5 m. Determinar: A2
a) a x'elocidade na se‹i‹ao (2), sendo - 2. p - 90k la
A,
b) Tampando-se a seçùo (4), a vaxño no cota velo (1 )-(2) passa a valer 6 L/s. Nesta con*
c4ição, qual o moments torçor no eixo do cilindro?

2m

10.(Cap. 6) A perda de pressão no escoamento laminar dc um fluido, num conduto de


seçño circular constante com um certo comprimento, é funçño da massa específica,
da viscosidade cinemática, da velocidade do fluido e dcc diâmetro do conduto. Veri-
ficou-se, experimentalmente, que a relaçño entre os adimensionais para tubos cujo
comprimento é 1(ì0 vexes o diámetro, é ' = 3200, onde os adimensionais foram ob-

tidos diretnmente pelo teorema n z, é o adimensional que contćm a viscosidade cî-


um trocadnr de calor, cujos diâmetros de entrãÖ
, nemática.
8. (Cap. 7) Numa fćabrica constrói-se o comprimento equivalents do trocador COfd
e saída sño 10 cm. Para deterrninar a) Determinar a equação física que permits obter a perda de pressão em tubos nessas
trói-se o circuits da figura, no qual todas as perdas singulares são consider condições.
desprezíveîs, menos a do trocador. Dados: p, = 100 2kPa; p = 200 kPa; Q = b) Determinar a perda de carga num tubo horizontal nas condiçöes dadas, quando
fìuido é óleo de viscosidade cinemátlCa V =l0 “ m /s e peso específico y nele escoa águn: (p -- 1.O0ß kg/m /s), sendo D = 2 cm e v = 0,1 m,fs.
N/m3; As tubulasões são de diâmetro Ronstante D = 1g0 cm; despreza-se o e) É possível; pela.eqn min datetminada, calendar a perda de carga quøndo o fluido é
Mecànica dos Fluidos EXe£CÍcios selecionados

Resp.: a) Ap = 320l1 VG
ara L — 1 OOD; b) h, 1,6 x 10 m; c) Não.
D" balança
11.(Cap. 7) A včalvula de um circuito, mosŁrada na figura, tern D, = 2 cm e D = 1
v3lvula escoa uma vazão de 1,2 I./s dc um fluido muito viscoso (i' = 10
h.000 N/m ). Qual o coeficiente de perda de carga singular da válvtila?

Fluxn
de ar

2m

Resp.: v = 22,t m/s


Resp.: k 0,865
14.(Cap. 9) Uma placa plana de espessura desprezível é presa por fios de dimensoes e
(Cap. 7) Nu.m trecho de conduto retangular (20 cm x 40 cm) para ventilaçăo, pesos dcsprezíveis, de Korma a nño poder pirar livremente. Sopra-se ar para cima,
(p = 1,2 kg/m ), considerado incompressível, com uma vazão de 2 m /s. Determinar: Com a velocidade na direção da placa ct›m valor crcb’cente, até que a balança indiQue
a) o coeficiente de perda de carga singular da válv ula (2); zero; isto acontece com I 0 rrt/s. O ar tern viscosidade cirternática 10*
3
b) a queda de pressão de (1) a (4) ao longo do conduto. pecífica 1,2 kg/m e se admite que Re„ = 10 .
g = 10 m/s'; despreznr o comprimento das vńlvulas. a) dual a massa indicada pela balança, que tern ÇfDCİS?ao até gramas, antes de se ligar
20 m b) Qual .a tensão de CiSalhamento média que age na placa?
c) Qual a indicação da ba tall(a quando o fìuxo de ar do ventilador tiv er uma veloci-
dade de 6 m/s?

balança

()2m

Rest.: a) kg 5,33; b) Ap = 6,172 kPa


13.
(Cap. 6) Para testar um pára-quedas no laboratório, prende-se um modelo semettiaf
te, na escala 1/10, numa balança e sopra-se ar para cima com um ventilador, até qJ
balança indique zero. Sabe-se que a força de arrasto, causada pelo ar, é dada pg
C pv xD'
F, = " , onde: D= dîânietro do pära-quedas; p = massa especí/icd dO aZ'j
velocidade do ar em relação ao pára-quedas; C = coefîciente de arrasto dO
ra-quedas (adimensional característìco do pára-quedas).
O pára-quedas real, com pára—quedista e seus acessórios, pesa 1.000 N e ao se plc itesp.' ) , — Ò,079 kg; x 0,0509 N/m ; m 0,061 kg.
rar o modelo na balança, antes de ligar o ventilador, esta indica 10 kg. Deseja-së tit
pãra-quedista cheque ao solo com uma velocidade constants de 7 m/i. Com qu
Mecânica dos Fluidos

Colóca-se um automóvel de massa 1.200 kg numa descida cuja rampa é sensivelmert-


te igual a 2" constante e, em ponto morto, deixa-se o veículo descer livremente. O
pai-, nel é dotado de um aceletõmetro calibrado em submúltiplos da
aceleração 3(
gravidade g, que no local vale 9,8 m/s2. Ao passar por 40 km/h e ao passar
UI km/h, registram-se as aceleraçóes indicadas RIO acelerõmetro e verifica-se
diferença de 0,03 g.
A ãrea frontal do automóvel é 2 m 2 e no local a massa específica do ar é 1,12 kg/ni™
Lembrando que Ê tpg = mã, qual o coeficiente de arrasto do automóvel?
Resp.:C,=O;486
3
(Cap. 4) Na instalação da figura, a bomba envia 5 L/s de.ágtia (y = 10 N/m ) pan
reservatório superior e uma parte da vazão retorna para o tanque inferior. Dadi
p6 = 100 kPa; ,b = 25 = 5 rn; = 0; potência fornecida
H
fluido pela bomba: N = 12 LW; área da seção de todas as tubulações: A — 10 cm

a) a vazão que retorna ao tanque inferior (Q ); fiesp.: a) Q = 15 L/s; b) HB = 80,5 m


b) a carga manométriCa da bomba;
c) a perda de carga de (4) a (5); 18.(Cap. 6) A função representativa de um certo fenômeno é f (p: p; v; F; c; L) = 0. Onde c
d) a potência dissipada em toda a iristd)açãO. = velocidade do som e L é um comprimento característico qualquer. Como no labo
ratório os ensaios são realizados com baixas velocidades, supõe-se desprezível o efe-
ito da compressibilidade do fluido. Dados:
- para o modelo: pç = 1.440 kg/m — 1.280 N;
- para o protótipo: pg —— 1.000 =2.000N.
Deternúnar a escala das víscosidades dinâxnicao.
Resp.: kp = 0,96

19.(Cap. 6) Uma bomba B, instalada como na figura, fornece uma vazão de 20L/s e
uma pressão de saída de 390 kPa, girando com 3.450 rpm. Nessas condições, a
potência dissipada na bomba é 2,fi kW. Para a análise dessa bomba dispõe-se
da curva r¡B f(¢) Pede-se
a) o diâmetro do rotor da bomba B, em mm.
b) Substituindo o conjunto motobomba por outro que possui uma borrlba B 2, comple-
tamente semelhante à bomba B„ determinar a nova carga manométrica, sabendo
Resp.: a) Q, — 10 L/s; b) Hg = 80 m; c) „ = 125 m; d) Ngq — 14 kW. que a rotação éa mesma da bomba B, e que a relaçao dos diâmetros dos rotores é D,
=
17.(Cap. 4) Uma bomba succiona água (y - 10.000N/m ) de um reservatório,
3
Viados: y ip — 10‘ N/m3. H B
se encontra a 1,5 m da sua seção de entrada, por um tubo de Determinar
díãmnebode50.1 a) a vazão em volume
encontra-se um manómetro metálico que indica uota pze b) a altura ou carga mau
750 kPa. A tubulação de recalque tem diâmetro de 50 mm por um compr
30 m e nesse ponto ele se bifurca em dois ramais simétricos de 25 mm Ôe ‹
30 m de comprimento, que formam um àngulo de 30‘ entre si.
Dados:
• perda de carga nas tubulações de 50 mm de diâmetro: 0,1 m por metro deh
» perda de carga nas tubulações de 25 mm de diâmetro: o,H pnr metro de tf
H ,g 2
n D
gç§nica ü0S rlula0S

ent+t
23. (Cap. 7) No trecho (1) (2) do conduto da figura, o csco ento dr› fluido (y
7,14kW. Se o escoamento é perfeitam ente isotérmico e o fluxo de calor dissipada en- 8.000 N/ni") é laminar, a vax3o ó 10 L/s, o diâmetro é 8 cm e o lte = 1.000. No trecho
tre (1)) e (e) t 4,2kW, dctern nar: (3)-(4) o diàmetro é 6 cm. O coeficiente da perda de carga da singularidade (2)-(3) é 1,
a) o tipo de máquìna; referente à maior velocidade. Qual a pressñr› na seçñca (1)?
b) o fluxo de calor entre (s) e 2
; A = 105 cm 2 (área dv seção da tubu- (2)
(1)
Dados: ,j — 10 N/m ; Q = 42 L/s; ¿ = 40 mls
p,

10 m
10 m

Resp. : p, = 65,12 kPa

24.(Cap. 7) No trecho de um conduto que alimenta um qrieímador de caldeíra, escoam


ar c combustível dois tubos concèntricos, como mostra a figura. G ar, de massa
específica 2 kg/m é considerado incompres.sível e percorre o tubo externo, onde se
Resp. : a) Bomba; b) Q - ô kW. sabe que a perda de carga é 3m por metro de tubulaçño e que o coefìcìente de perda
de carga distribuídø ó 0,01. O combustível tern massfi específica 800 kg/m3 e viscosi-
24 .com
(Cap.úĘLIa
6) Um projetil vai se deslocar em ar (*/ = IU M/ni': sendo
V — +*' ú testadp
*^'/*).us dade cinemática 10“ m'/s. A relaçño ar/combustível em massa deve ser It)/1. lados:
(Y 10 N/n obtidos dadoe›
' = 10“ m'/s) num canal de provas, D, 65 mm; D — 70 mm; D, = 740 mm, determinar:
a) a velocidade do ar;
da tabela, que relacionar a força de resistência ao avanço com o velocidade do pro-
b) a velocidade do combustível;
c) a perda de c••6° do combusfíx•el no trecho indicada.

tg0

Dado: F — f(p; v; L; P)
Quilt a força q tl €• agira no proj Ót İ l quando ele se deslocar em ar COrrt 80 m/S?
Resp.: F = 30a Resp.: a) v„ = 63,4 mls; b) v, = 2 mls: c) h - D,6 m
(Cap. 4) Num conduto de seç5o circular l. 000k Øtn ). Admite-se qui 25.(Caps. ó e 7) No escoamento por um tubo de mm fluido muito viscoso, n perda de car-
e v•e1ocîdad es se’am os indicados na figuf-ã Jÿ
pondo p, pq determinar: ga é dada por = 5l,fì7n, z „ onde x, e x, sfio os adimensionais obtidos de Q— f (D,
a) a velocir4ade media na seçño; g) e v = I (v,D), pelo teorema dos z, usando as bases entre pdrénteses, e L é o compri-
b) o coeficicnte da energia cinética na seçao (A); mento da tubulação.
c) a perda de carga entre (A) e (B). Desprezando as perdas de carga singulares, determinar:
a) os adimensionais pelo teorema dos a, usando as bases dadas;
b) a velocidade teórica do fluido na Łubulação;
c) a velocidade real do fluido na tubulaçäo;
d) o coeficiente de perda de carga distribuícts.
Resp.: a) vp = 8,75 m/sJ b)• — 3,12; c) ąø = 8.1
Mectnicd dos Fluidos

Resp.: L = 2g m

28.(Cap. l) O ÍStÕO da figura levanta, corri velocidade constante, um peso G— 2.000N


sob a ação de uma pressão. Entre o pistão e o cilindro existe uma película de lubrifi-
MN/m' cante (p = 800 kg/m'; v = 10°'m 2/s).
10 m Qual a velocidad e de subida do peso, supondo desprezíveis os pesos da haste e do
pistão?

D 2 rm

D = 10 cm

Resp.: b) v, = 14,1 m/s; c) v, = 0,62 m/s d) f = 0,516

26.(Cap. 8) No esquema da figura, o nível da água é rriantido constante. Determinar:


a) o coeficiente de velocidadei p —— 400kI’a
b) o número de Reynolds teórico;
c) o tempo que a água levara para subir 10 cm ao fechar o registro do bocal;
Dq = 5
d) a distância atingida pelo jato, pressurizando-se o tanque com ar comprimido, com cm
p = 20 kPa;
e) a perda de carga no bocal, supondo a perda na válvula desprezível.

2v

0,6m' Resp.: v = 1,42 m/s

29.(Cap. 1) O dispositivo da (igura gira a 1.200 rpm, acionado por um motor que man-
tém o torque constante, independentemente da rotação. Para variar a rotação, deslo-
ca-se O zrJaztcal j7jóye] para a esquerda. QuAJ a noya rotação atingida, em zpm,
aesiocanao tota1mente O mancal? Dado: v = wD.

fiesp.: a) C 0,9; b) Ret = l,i X 10"; c) t = 49 e; d) x — 3,37 m; e) H — 0,29 m D = 20 cha


@ - 20.1 cm
27.(Cap. 7) Uma sala de 4m x óm z 3m é usada como cabine depintura. Sabe-sé
= 5,01 cm
numa cabine de pintura o ar (p - 1,2 kg/m°(constante); v = 10"m /s) deve ser try
do, por norma, no mínimo 60 vezes por hora. O ventilador joga o ar à pressâ
mosférica e mantem a pressão da sala a —lkPa. O ar de reposição deve ser capta
uma certa distância por um conduto de seção quadrada de chapa de aço, de lar
20 cm. Sendo o comprimento equivalente do alargamento brusco 10 m, qual O Ó
primento máximo do conduto de captação?
argam
Condutode brusco
seção
qugdmda
*, 30. (Caps. 5 e A iztgtalaçso da hguraêufihzadanum laboratório de hidrátjlica para
tíiedir o/eoeft‹ãentú de perda de carga distribui
ar' :
k.
M a ic• dos Fluidos

10 mls'. estabelecido?
de perda de carga distribuída no escoa mt•Iì tO 8SSl
Qual o cc›ełiciente

30(IN

R8Sg.: a) I — 55,7s; b) Re = 1.000


34. (Cap. 6) O bicc› injetor de um sistema de injeção eletrônica para mcatores é constiłuído
de uma agulha que levanta, libernndo um orifício que injeta o conibustível devido a
Resp.: I = 0,0254 uma diferença de pressão Ap entre a entrada e ‹a saída. Sabe-se que a va/3o em volu-
numa ŁLlbtlÎä-
tubo Venturi Ó USado pĘ(á medíT a V8Zčao em massa de ‹ar me Q que escoa pelo oriiício ć furição da viscosidade do fluido p, do diâmetro do
ori-
31 . (Cap. 12) Um A pressão e a fício D e de , . Ac4catando como base p, , e D, sabendo-se que para um dado motor
ção. O tu bo 15 cm de di ãmetro e a 400 kPa(abs) e 20 C; e na garganta a
tern garg
temperat ure na kPa(abs). Sendo lt = 287 m‘ /S o orifício tern D = 0N mm, qual o diâmetro do orificio para outro motor que necessita
pressão ó de 20."ö a mais de vazão de combustív•el, mantidas todas as outras variáveis?
1004 e considerando o escoamento isoentr
a) ao vazä o emde massa;
Mach na ga rganta; agu)hz
númerø
b) fluido íncompressível.
c) o errti cometido ao cc›nsîderar n
- 11,3“/o
Resp.: D„=3,1 kg/s; b) M - 0,494; c) e
cotifido num pneu d• bicicleta estÓ ]filäİ
287 m'/s .K; k—1 ,4)
2
32.(Cap. 12) la do pneu queb ra e o ar começ a a vazar. Su- Resp.: D — 0,524mm
kPa(abs) e 3Û‘C- A vńlvu rO d e
mertte a 200 a seja a seção de saída, que tern um diâmet
pÕesequea eçã o dd vá lvu) tO a
. Gì ambiente 30"C. Admito-se que durante o ví Zamen 3ã.(Cap. 12) A variaçgão da pressaoqatrnosférica com a altitude pode scr obtida pela ex-
z rnantenha constante.
temperatu ra do ar do pne 0,0065z
a variar? , onde: pq„ = 100 kPa (pressão ao nível do mar),
a) A partir de que pressão do ar do pneu a começa a Vafiäf8 pressao
b) Qual a vazão em øøsa no instante em q • o instante do iní6* do vazam ento, Tqp = 29SK (temperatura as t\íveł do mar} e z - attitude em metros.
neu, desde
c) Q tqd} ä ITliå SSd Ö0
variar, consîderando que o volu Um míssil intercontinental ć projetado para que i'oe numa altitude na qual a velocí-
me
a começa a
até o ins tante em que a vazão em mass 10’m’ aproxim adamente constante? dade dos gases de propulsão, na saída, seja a máxima, sem que h‹aja a perda de ener-
ínterno do pneu se mantenha 6,2 X
b) Qp - 1,3ß x IO gia provocada por ondas de choque.
Rest.: a) p, — 189 kPa(abs); Os gases sño descarregados da câmara de combustão (considerada de grandes dí-
mensões), por um cynvergente/divergente que tern a área da garganta ; = 1,13 m e
¡yotor no posto dt• serviços, o f r entista mantém o fu
viscosida de cine-
33. (Cap. 7) An repor o úleoent de um o tern uma c levad ít a de saída A, = 2 m‘. Na câmara de combustão a pressão ć 200 kPa (abs) e a tempera-
e cheio. Com o óleo e, neste CaH, ]
nil semp re Constantem
€ -Se que o escoa ment o no emit seja laminar tura é 2.00ß“C. Deteiminar:
mútica (lÕ”* m- /s), supõ * f a) a minima altitude na qual deverá viajar o míssil;
D igby.SP qtl£• o Coef iciente de perda de carga dİStf Î buÍd
d‘
čl ú d Re. Admite-m! b) a vazão em massa dos gases de propulsão.
ares !
portantes e que a perda de carga. Supor que as propriedades dos gases sejam iguais às do ar: k = 1,4i R = 287 m /s2.K.
im
que no es coamen to näo erdas sing1 İ
do furtil, cujo diãmet ro e8m Resg.: a) z = 11.090 m; b) Qp - 191 kg/s
hajn
distribilídíå čtC ontece somente no trecho cilíndrico
r dO ØtOtÕ8 t £• <
tempo levar q ã repór o óleo, siipOndo que o carte
MecâniCa dos Fluidos
Exercícios selecionados 09
36.(Gaps. 5 e 9) Um barco tern ptopulsão efotuada por uma borriba c¡ue succiona
ägua (p = 1.000 kg/rn ) na proa e a descarrega na popa. A area da seção de entrada
na proa é sufîcienternente grande para se poder desprezar a velocidade, e na popa D, 10 cm
a área da seção de saída da água é 300 cm'. A velocidade da água no tubo de descar-
ga ó medida peer um tubo de Pitot que indica 20 m /s. A área frontal do barco é 2 rn
e o coeficiente de arrasto ú 0,35. As bocas de entrada e saída da água são suficiente-
mente próximas do nível da água, para se poder adotar que a pressão seja atmosfë-
rice. Ueterrninar a velocidade mñxima do barco em kin/h.

AT mu ito 3g.(japs., ñ e 2) Uma plataforrna c4 • cargas e


grande 287 fPt ‘/s“.K) inclinados, para favorecer a estabíIídacJe
sus tentada per quatro jat r›s d£ ar (R
e as manobr s Admits-w
que, na entrada e na saíd.i, apressâon oja atmosférica e iqual
tura seja 30“C. Admite-se que na entrada a 10c
a area seja mui ło Brandt ekI’8 e a tempera-
na saíd, o dira-
tnetro seja de 0,6 m. A plataforma č
37.(Cap. 12) No bocal da figura, o escoamento› está bloc[ueado e ató a senão (1) é isoen- dimensionøda para sustentar, em repouso, um
total de 10 k que deve ser pro‹4uzida por cada x'‹•iatilador?
trćìpico. Numa outra situaç3o (não desenhada) diminuî-se a pressão a jusanfe e, øté a a) Qua 1 a
mlnima
seção (1), o escoamento continua isoentrópico e se observa que no manõmotro a c‹alu- b) Qual a mïnim.i potência do motor de cada t'entîlador, se o
na inverte, isto é, fica mute alta dø lado direito. ecu rendimento é 70“õ e
a perda de cargaaO lcingo dos condutos é desprezível?
a) Qual a altura do mercúrío na segunda situação7
b) Qual a x azño em massa na seçãcø (1) na primeira situação?
c) Qual a vazäo em massa na garganta na segunda situaçäo?

p = 500 kPa{absl

SOLO

Rø S p.' ) Q„ — 29 kg/s; b) N , - 1s? kW


40.(Cap. 12) O üsquema mostra
um tubo convergen ce/dix-ergentc alirnenfado
ytj = l.3Ô x 10* N/rn3 reservatório de grandes dimensćes.
Na seçño de saída dO d iverpente acontece uma
Resp.: a) h — 1,55 m; b) Qp — 2,82 kg/s das pelosùo
madas termômetro
respectivamente
T mergul hado
na direç3o do fluxo e a M, e M2, cujas to-
etc
indicada pØ/Ø iiianómetro tarigente. Sendo a pressão
M, igual a fl,2
38.(Cap. 9) Lima placa plana de espessura desprezível está presa por um fio a uma esfe- 0,15 MPa(abb-), a temperatura indicada MPa(abs), pOlO íTlanömetro M2 ígual a
xo oc be If) cm dc diâmetro externo e lmm de espessur a. A esfera é de um material da seção da onda de choque igual a pólo termómetro T igual a 127"C e a área
de massa específica 7.800 kg/m’ e flutua no plano diametral num fluido de massa es- a) a pressão e a temperatura no res 50 crrl‘ , pede-se:
pecífica 2.500 kg/m , como mostra a figura. vel o trecho de laminar na placa, determinar a viscosidade dinämica
Corfa-se o fio e a placa desce com velocidade máxima de 0,5 mls. Supondo desprezí- camada limite do fluido.
ervatório
alimenta oque
b) a área da garganta; conduto;
c) avazãoemmassa.
‹ID a Mecânica dos Flu id0 +

APêNDlCE

k = 1,4
Tabelas para as oluçâo de
jt = 287m*/’s'. K. escoamentos de fluidos
compressíveis

; 39,S cm'; c) Q„, = 1,bkg/S


8es p. : a) p„ = tl,225 MPa(abs) T„ = 400K; bì -

Tabela 1- Relațões para a escoamento unidimensional, isoentrópico.


de am gas perfoto com k = 1,4

P!P› P/P‹ A/A”


0,00 1,D000 1.0000 1,0000
0,02 0,9999 0,9997 0,9998 28,94
0,04 0,9997 0,9989 D,9992 14,48
0,06 0,9993 D,9975 D,9982 9,666
k = 1,4
R = 287m *'s-. D,08 0,9987 D,9955 09968 7,262
K
D,10 0,998D D,9930 D,9950 5,822
M, 0,12 0,9971 D,9900 D,9928 4,864
D,14 0,9961 0,9864 0,9903 4,182
D,16 0,9949 0,9823 D,9873 3,673
0,18 0,993B 0,9777 0,9840 3,278
D,20 0,9921 D,9725 D9803 2,964
D,22 0,9904 D,9669 0,9762 2,708
0,24 0, g 6 0,960£ 0,9718 2,496
0,26 0,9867 D,9541 0,9670 1,317
0,28 0,9846 0,9470 0,9619 2,166
ß 30 0,9823 0,9395 0 9564 2,035
0,52 0,9799 0,93!5 0,9506 1,922
0,34 0,9774 0,9231 0,9445 1,823
0,s6 0.9747 0,9143 0,9380 1,736
0,38 0,9719 0,9052 0,93.13 1,659
0 40 0 9690 08956 0,9243 1590
0,42 0,9659 0,9170 1,529
0,44 .0,g627 û870ô 0,9094 1,474
Mecân Cö d0S I luidos Tabelas para a soluçáo de escoamentos de fluidos compress;veis

T/T„
D,9560 0.8935 0,7358 17
D,4B
0.9524 8430
9487 D,B317 0,8766
0,52 1.270
0,8679
54
0.8082 D,8589 1,240
0,56 0,9410
0.7962 0.8498 1.213
0,937ß
7840 0,B405 188
60 9328
0.9286 0,7716 0.8310
0.62 ,14
9243 0,7591 8213
0,7465 1,127
0,66 0,9199
7338 1,110
68 0.9154
720 094
70 0,9108
0.70B0 1.D81
0,72 0.9061
0,6951 1,068
74 0,9013
6821 7609 057
0.76 8964
0,7505 1,D47
0,78
886ô b56ü 7400
0,80
0,8B1 5 D,6430 D,7295
O,8763 0,6300 71B9 024
D.B4
0.6170 D,7088 D,D1B
B711
0,6041 6977 013
0,88 0.8659
5913 6870 DD9
90 8606
D.5785 64
D,92 0,8552
5658 D6658 1,D03
0.8498
0,5532 0,6551 001
0,96
0.54B7 0,6445
a98
0,5283 6339
00
827 0.5160 234
1.02
D,8222 0,5039 6129
4919 0.6024
0,4801 0.5920
0.8108
4684 5817
10 8052
4568 0,5714
0,7994
0.4455 0,5b12
14 7937
0,4343 0.S511
1,16 0,7880
0,4232 D,5411
18 0,7822
0,4124 5311
7764
0.4017 D,5213
52 7706
3912 0,5115
1,24 B,7648
5019
0,7sga
7300 0,3323 0.45S2 1,094
0,7242 3232 104
7184 0,314Z 4374 115
0,7126 Z055 0,4287 126
7069 0,2969 0,4201 38
701 1 0,2886 0,4116 1.1ã0
D,b954 0.2804 D,4O82 163
6897 2724 0.3950
0.6840 0.3869
0.6783 2570 0.3789 204
0,6726 0,2496 0,3711 1,219
0,6670 0,2423 3633 234
gg14 2353 3557 250
65 0.2284 D, 1,267
0,6502 0,2217 3409 284
O,2152 0.3337 301
0.6392 0.3266 1.3J 9
6337 2026 3197 338
0.6283 0,1966 0.3129 1,357
0,6229 0,1907 0.8062 376
6175 185D 1,397
1 794 418
1740
60 0.1688 2806
0,5963 0,1637 0.2745
c,5g1ł 0,1587 1,507
0.5859 0,1539 0,2627 531
0,5807 1492 2570 555
0,5756 ,1447 0,2514 1,5B0
0,57D5 0,14D3 0,2459 1,606
D,5655 1360 0,2405 633
0,ô6D5 .1 0,2352
1278 2301
0.5506 0,1239 0.2250
0,5458 1201 1,745
0,540Ø 2152 775
0,2105
A/A T/T, P!P
plp
0 09352 0 1g41 2, 0 3,30 0,3147 0,0174g 0,05554 5,629
2 0 5081 1 00 2 1 3,40 0,3019 0,01512 0.05009 6,184
D
2,22 0,5036 2,078 3,50 0,2899 0,01311 0 04523 6,790
0,08784 0,1760
Z,24 D,4gg1 2,115 3,60 0,2784 0,01138 0,04089 7,450
0,08514 Î],1721
2,26 0,4947 2,154 3,7D 0,2b75 D,00990S D,D3702 8,169
0,4903 0,08252
2,28 2 193
*,**®*
2,32 0,4816
2,34 0,47ZB 0,07751 0,1610 2,233
2,36 0,4731 D,D7513 2,274
0,07281
0,1574 Tabela 2 - Relațoes para onda de choque normal. Gas perfeito com k = 1,4
Z,38 0,4689 0,1539 2,316
0 4647 0,07057 D,1505 2,359
P *P• T IT
2,42 0,4606 0 06840 Z,40â
0 1472
2,44 0,456s 0,06630 440 2 44 1,00 1,000 1,800 1,000 1,000 1.000
2,46 0,4524 0,1408 2,494 1,02 0,9805 1,000 1,013 1,047 1,O33
0,06426
2,48 D,4484 0,g6229 1,@ 0,9620 0,9999 1,026 1,095 1,067
0,1377 *.*4*
0 44 4 0,06038 D,1347 *.*g 1,06 0,9444 0,9998 1,039 1,144 1,101
2 637 1,08 0,9277 0,9994 1,052 ł,194 1,135
0 05853 D1317 g
0,1288 2, 7 1,10 0,9118 0,9989 1,065 1,245 1,169
0,05674 ,12 0.8966 0,9982 1,078 1,297 1,203
0,0550ß D,î26D 2,737
2,54 0,4366 0,05332 0,1232 2,789 1,14 0,8820 0,9973 1,09d 1,350 1,238
2,56 0,432a O,051b9 0.120s 2,842 1,16 0,868Z 0,9961 1,103 1,403 1,272
z,s8 0,4289 0 05012
0 1179 2,896 1,18 0,8549 0,9946 1,d țg 1,458 1.307
22
Ą 0 11 2 951 1,20 0,8422 0,9928 1,128 15J 1,342
2,62 D,4214
,gg 3 ,$/ş
2,64 0,4177 ğ,04711 0,1128 3,D07 0,8300 0,9907 1,141 1,570
0,D45DB 0,1103 3,065 1,24 0,8183 0,9884 1,153 1,627 1,411
266 0,4141
0,04429 0,1079 3,123 T,26 0,8071 0,9857 1,160 1.686 1,446
2.68 0.4104
0 04295 0 1056 3 183 1,28 0,7963 0,9827 1,178 1,745 1,481
2,70 0,4068
0,04166 0' ,1033 3,244 1,30 0,786D 0 9794 1,191 1805 1,516
2,72 0,4033
0,04039 0,1O1b 3,306 1,32 0,7760 0,975i 1,204 1,866 1,551
2,74 0,3998
0,03917 0,09885 3,370 1,34 0,7664 0,g718 1,216 1,928 1,585
2,76 0,3963
0,03800 0,09671 3,434 1,36 0.7572 0,9676 1,229 1,991 1,620
2,78 0,3928
0 03685 d 09462 3 500 1,38 D,7483 0,g630 1,243 2,055 1,655
2,80 0,3894 0',09259 3,567 1 40 0,7397 0,9582 1 255 1590
:03574
2,82 0,3860 3,636 1,42 0,7314 0,9531 1,268 Z,120 1,724
0,03467 0,09059
2,84 0,3827 1 ,44 0,7235 0,9477 1,281 2,186 1,759
3,777
2,86 0.3794 2,253
1,46 0,7157 0,9420 1,294 2,320 1,793
2,88 0,3761 D,03262 0,08674
3 85D 1,48 0,7083 0,9300 1,307 2,389 1,828
0 3729 316
3,924 1 țğ 0,7011 0,9298 1 320 2,458 1,862
2,92 0,3697 0,03071 0,08308
0,02980 Õ,08130 3,999 1,52 0,6941 0,9233 1,334 2,529 1,896
2,94 0,3665
0,02891 0,07957 4,076 1,54 0,6874 0,9166 1,347 2.600 1,930
296 0,3633
o,0zsDs 0,07788 4,155 1,56 0,5809 0,9d97 1,361 £,673 1,g64
02722 0 07623 4 235
0,02û45 t,657
Mecänica dos Fluidos
' ’^”'“” '^' ° ° auiu9au u’ 0fifiuaiiIt!iilLIü uc iiuigos gompressiveis

0.6568 0,8799 2,099 0,5149 0,5071 7,009 3,310


1,66 0,6512 3,04g 2,132 0,5130 4990 3
68 0,6458 0,8640 1Z6 165 0,5111 g,4910 7,242
1,70 0,6406 0,8557 2,198 0.5092 0,4832 7,360
72 D,6355 8474 473 2,230 ?i074 0,4754 479
0,63D5 0,8389 1,487 2,263 0,5056 4677 7,599 426
0,6257 ß,8302 1,502 2,29s 2,60 0,5039 4601 720 3,449
0,6210 0,8215 1,517 3,530 2,327 62 0,5022 ,4 7,842 471
80 6165 8127 532 613 359 2,64 0,5005 0,4452 2,280 7,965 3,494
0,612 2,66 0,4988 4379 2,301 8,088
0,7947 1,562 6B 4972 0,4307 2,322 213
1,86 0,6036 0,7857 577 3,870 2,454 49J6 0,4236 343
88 5996 0,7766 1,592 3,957 485 0,4941 0,4166 2,364 8,465
1,90 0,5956 76 1,608 045 2,518 Z,74 0,4926 0,4097 386 s,S92
1,92 0,5918 581 1,624 546 76 0,4911 0,4028 2,407 721
94 0,5880 0,z4sg 6ss 4897 3961 429 8.850
0,5844 0,7395 1,65S 2,607 0,4882 0,3895 D80
0,5808 7302 671 4,407 2,637 0,4868 0,3829 9,111
5774 0,7209 1,687 500 2,667 0,4854 3765 24 3,704
2,02 0,5740 7115 1,704 696 2,86 9, 3,724
04 0,5707 0.7022 720 4,689 88 827 0,W9 yqg
9,510
5675 0,6928 4,784 2,755 2,90 0,48J4 3577 563 9,645
2,08 D,5643 6835 88 783 92 0,4801 9,781
10 5613 0,6742 0,4788 0,3457 2,609 s,918 3,801
0,5583 0,6649 1,7B7 2,840 2,96 477 0,3398 632 10,06 3,820
5554 0,6557 .805 5,176 2,868 2,98 0,3340 10 19 3,839
0,55Z5 0,6464 1,822 277 89ü 00 4752 ,3283
5498 6373 839 3,10 *.* 0,3012 11,g5
2,20 0,6281 2,95 3,20 0,4644 0,2762 2,922 11 78
2,22 0,5444 0,6191 5,583 2,978 3,30 0,4596 ’DT533
24 0,5418 0,61D0 5,687 3,005 40 4552 0,2322
4,188
2,Z6 5390 0.6011 1,910 5,792 3,50 4512 0,2130 3,315 4,261
28 0,5368 0,5921 1,929 898 60 0,4474 0,1953 454 14.95
2,30 0,5344 0,5833 947 005 0,4440 0,1792 3,596 15 4,395
32 5321 0,5745 1,965 3,110 CO 0,1645 743 457
0,5297 0,565g 1,984 /*/ 0.1510 4,516
0,5275 5572 2,002 331 3,162 0.4350 1388
57f
5253 0,5486 021 442 3,187 4324 9,4?i
4ß 0.5231 5402 040 6,553 3,2t9 4,20 ;4299
0,5210 0,5318 2.059 237
0;SM4 1079
ais 5 Mecânica óos Fluidos

/Ł „/D,
4,60 0,4217 0,08459 5,05Z 24,52 4,853 0,58 .** 1,124 1,828 0,6150 D,5757
4,70 0,4199 0,07809 5,233 25,6J 4,893 0,60 1,188 1 119 1763 0 6348 0 4908
4,80 D,4183 g,07214 5,418 26,71 4,93D 0,62 1,166 1,114 1,703 0,6545 0.4172
4,90 0,4! 67 0.06670 5,607 27,85 4,966 0,ü4 1,145 1,109 1,646 0,5740 0,3533
5,00 O,4T52 0,06172 5,800 29,00 5,000 0,66 1,127 Ï,104
0,õ8 0,2979
î,łłO ț,§gg
0,70 1,D94 0,2498
1093 1,493 g yg g
0,72 0 2081
0,74 1,081 1,087 1,44B g y§gg
0,1722
7abeIa 3 - Relações para o escoamento unidimensional. adíabático 0,76 1,068 1,082 1,405 0,7696 0,1411
com atrito, en conduto com seçăo ronstante. Linda de Fanns. 0,78
1,057 gyg 1,365 D,7883 0,1145
Gáspedei!o comk=1,4 080
1,038 i,0ó4
0.09167
1 289 g,g¿$
9,0722g
1,ßÜÑ 1,ß5B 1,254
1,221 g gą
T/W D,B4 0,8614 0,05593
1,024 1,052
_ D,00 ,20D 0,00O0 0,86 1,018 1,045 1,18g
o 1 300
088 0,8793
0,02 28,94 1,200 54,77 0,02191 177B 1,013 1,039 1,158
0,90 0,8970
0,04 14,48 1,20g 27,38 0,04381 44D,5 1,00g9 one
0,92 1,129 0 9146
0,06 9,666 ł,199 18,25 0,D657O 193,0 ł,O05g 1,026
ö,94 1.1 ! o,9320
0,08 7,262 1,199 13,68 0,0B758 106,7 1,0031 1,020 1,074 g gągg
g gg
0, 0 5,B22 1,198 10,94 0,1094 66,92 1,0014 1,013
0,98 1,049 0,96$3
0,12 4,864 1,197 9,116 45.4J 1.0003 1,007
0,1313 1,DD 1,024 0,9832
0,14 4,182 1,195 7,809 0,153 T 32,51 1,000ğ 1,000 1,000
1,02 1,000
0,16 3,673 1,194 6,829 0,1748 24,20 1,0D03 0,9933
ł,g# 0,9771 1,017
f,0013 g q¿Ęg
0,1B 3,278 1,192 6,066 0,1965 18,54 4,06
_ 0,20 2,964 ,1gj 5,456 0,2182 14,53 j,gg
• 0,9798
0,22 1,0051 ß,9730
2,7D8 1,1B9 4,955 0,2398 11.60 1,10 ó,9134 ,ass
0,24 2,496 1,0079 0 9662 08936
1,186 4,538 0,2614 9,387 1,12 1.081
1,011 ,9593
0,26 2,317 1,184 4,185 0,2829 y,ggg 1,14 0,8745 1.097
1,015 0,9524
D,2B 2,16b 1,182 3.88?' g,3044 6.357 1,f$ 0,8561 1,113
_ D,30 I.02g 0,9455
2,035 1,179 3.619 0,3257 5,299 0,s3gz 1,128
0,32 ,922 1, ł 76 3,389 0,3470 4,447 T,025 0,9386 g ,8210 1.143
1,20 0 9317
0,34 1.823 1.173 3,185 D,36B2 3,752 1,22
0 8044 j , şg
1,037 0,9247
036 1,736 1,170 3,004 0,3894 3,180 1,24 9,7882 1,173
ó,38 1,659 1,1b6 2,842 0,4104 2,706 1,043 0,9178 0,7726 1,188
1,26
0,40 1,590 1,163 2,696 0,4313 2,309 1,05D 0J108 0,7574 1,203
ł,28 1,D58
0,42 1,529 1,159 2,563 0,4522 1,974 0,9038 0,7427 1,217
130 f 066 {} gggg
0,44 1,474 j țşş 2,443 0,4729 1,692 1.32 O 728S 1231
0,4fi 1,425 1,151 2,333 0,4936 1,451 ’• ’* 0,8899 0,7!47 i.245
0,48 1,380 1,147 2,231 0,5141 1,Z45 1,34 1.084 0,8829 0,7012 1,259
0,50 1,340 1,143 2,138 0,5345 1,069 1,36 1,094 0,87g0 0.6B82 1,273
0,52 1,303 1,138 2,052 0,5548 0,9J 74 1,38 1,104 o,ss o 0;67õ5 1,286
0,54 1,134 p.5 șg 0,7866 1 40 08 1
0,DZ2
6
0,930
97
0,021
80
0,8145
1
0,0089
13
0,0048
1ći
0,0020
57
0.0004
947
0,0000
D,0004
587
0,001
769
0,0038
J8
0,0065
85
0,D099
35
0,01382
0,01819
0,02298
0,02814

0,04547
D,05174

0,07161
0,07850
0,08550
Taöelas para a solu§ao CO escoanientos de fluidos compressiveis

46 8413 339 1215


1.48 34 274 0,5728 3234
D.8345 ,6 1.352 0,1288 Z959
ggf
2,36 2,316 0,5677 D.819Z 0,40D6
6065
1.82 38 2,359 5626 3152 785 0.4053
0.8208 05960 377 ,1
1,54 40 403 5576 3111 792
0.8139 D,5858 1,389 1506 4099
1,56 448 D,5527 0,3072 1,799 4144
8072 05759 402 0,1579
0,8004 0566Z 0.166T
2,494 c,s4zg 3033 806 0,4189
60 gg 2 540 5429 4233
7937 425 1724
1,62 588 0.4277
267 5476 1795
1.284 7803 D.5386 ß.1867 50 5333 2921 4320
2,52 687 D.5286 0,2885 832
301 0,736 0,5Z99 ß, f938 0,4362
g gggg 54 2.737 0.5289 0,2850 1.839
319 7670 0,521 3 0,44D4
2,789 0.5193 0,2815 4445
70 338 5130 482 2078
2,B42 0,5147 2781 0,44g6
1,72 357 7539 0,5048 1.494 2147
896 0,5102 0.2747 4526
74 37 0.7474 4969 504
1.397 D.7410 0,2284 2.951 0,5057 0,2714
1,418 007 5013 O,26B2 869 46D4
7345 0,4815 526 0.2352
g0 1,439 0,2650 1,875 D,4643
82 4b1 4741 536 2419
7218 4668 546 2485 2.68 3,123 0.2619 g81 4ß81
4B4 70 183 4882 2588 4718
0.7155 0,4597 1,556 0.2551
1,507 /ggg 3. 0.4839 2558 0,4755
88 1,531 0,4528 566 D.2616
7030 4460 1,576 0,2680 74 306 0,4797 0,2528 4792
90 2.115 gggg 0,5990 2.76 3,37D 4755
4394 5B6
92 Z,J54 0,5936 2,78 434 0,4714
0,g907 0.4329
0,5883 D,345 80 500 4673
0.6847 0,4265 1,596
5 3.567 .4
0,6786 0,4203 1,605
1,98 0,340 636 0,4592
6726 0,4142 615 0,2930
00 9 86 0,4553
688 4083 0,2990
2,88 3.777 4513
660 0,40 050
2,04 850 4474
8 24 ,3
2,06 2,92 3.924 0,4436
77 0.6549 ß,39
2.08 0,4398
1,806 0,6491 67
10
837 6433 0,39
4,076 0,4360
2, f 2 677 4.155 0,423
11
235 4286
902 3856 0,3394
0,3449 79 0.3478
1.935 0.6263 3802
10,72 0,2857
1,970 0,6208 0.3750
16 0,2376
005 6152 D.3698
2000
041 D,3648
2,24 0,3661
2.078 6043
0.3712
0,2499 8
0.2470 6
2441 4
914 4
0,2414 0
1,919 8
0,2 ,
J.92 9
38b 6
5 8
3
1.93 0.
2333 4 3
0
2307 9 1
935
0, P28i 3 6
0.2256 2 6
0.2231 4 7
950 6
0.2206 9
1.94 6
218Z
1,959 6
0.1685
964 0,
D.1
064 5
3
2,138 0
3 0
194
6 0
236
1 0,
0 5
8 0
3 8
08 3
94 5
4 0
6
5
0,
5f
i9
7
0,
5
1
2
9
0,
5
1
6
0

0
.
5
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ÎNDICE
REMISSIVO

Accleiaęät›, 3, 6à, f›W, 66, 232, 9*l, 4tl(ì C.a1ores específicos


lc›cal, Z8 a pressão constan
Aeros in•amíco a volume con
23 Camada limite
Ac ofoli 237, 238 noçčao de, 164
Alargamento b mscs›, 4D4 cm conduto forçado , 166 — 168, 15
Area transversal,1n4 em placa pIana,1ß4, 165, 16G, 229, 232, 233,
Arrasto (øu arrasto}, 2tłG, 223, 237, 135, 239, 39ß, 235, 2ĞS
399, 400, 408 espessura dv, 166, 229, 399
de forma ou rłe FressãO, 229, 232, 233, 235 laminar, 1öó, 1fì7
de üuperÍicie, 22ß, 229, 230, 23fi ttirbulenta, 166, 167
cm cilindrci. 232, 2ü3 Campo de veloridacìe, z ß, 290, 302, 320, 3*1,
em esfera, 324, 235 324, 32û

cinótica, ß•J, 91, 92, IIS, 117, 119


dc pressão, 22, 23, 24, 27, M, 89, 91,
ßarômetro, 25- 26a 3 manomérrica, 91, 93, 15ß, 158, 160, J 61, 394,
Bocal 400 JtJl
bloqueado. 3ó3, 373, set, ‹()g potential, b9, 94
cheque normal em, 363-374 Cargas sîngulares, perdas de, 1fi8, 169, 4 7f›, U2,
convergerite, 217, 3N, 3.55, W59, 362, 373, 3ß9, 184
39tì 391 Cavîtaçño, 1fi8, 1ß9. 202
corivergente / divergence, 362, 375, 374, 389, Centres dos pressões, 30, 32, 34
390, 391 Choque normal
medida de vazão em, 234, 235 definição, 364
Bomba eq«ações básicas, 3&5
carga out altura manométrica da, 91, 27Ö Cinemática
Bprdo de ataque, 165, 229, 230# JJ y da partícula, 376
Bordo de fuga, 231 * dos fluidos, 6Z
Bourdon iscoaidade, 9, 10, 142, 156, 208, 239. 403, 407
rrianôoietro cte, 6
426 ğ Mecânica dos Fluidos
Índice remiSsiV0 ş 427
funç3o do, 300, 302, 323, 324, 325, 9D-106, 163 , 190, 2tH, Žlj,
li nha de, 70, 224, 300, 301, 303, , 322 Fscoamento
laminar, 69, 78, tU0, 240, 9t4, 316, 317, 318,
tubo cie, 70, 85, 97, 225, 242, 262, 336, 264, interim, 105, 255, 236 , 327, 352, 383
Coeficiente 37fi 3ł 9, 325, 397
potencial, ß5, 88, i94, 255, 32fl, 333, 338
ad imemsional, 1 4, 214, 227, 228 Cotovelo, 133, 169, lBW, 20a , 2tl4, 39f› ttirbulc nto, 69, 78, 11 W, 16fi, 275
Energias mec‹onîcas assriciadas a um
ł4u idodinźamico, 227 fluido de transiçào, 68, 69
Crítico Energia potenrial (E.i. is, ßß, 194, 255, 33fl
du energia cinütica, 99, 116, 256, 402 estnd‹›, 355,363, 384 uniforme, 97, 98, J65, 205, 305, 309, 31 0, 3i 1,
PH R (j ÍílTlo Horizonta l de Referência), 85,
de arrasto, 151, 153, 234, 239, 39g, 400, 408 scçńo, 3?9,360,374, ?75, 3g5,3h7 6, 9(1, 17tl, 1s8, lit;
de compressibilidade ,342, 34t, 353 Energia cinética (E ), 86, 88, 90, 141, 209, incompressív et , 10, 337, 344
de descarga ‹in s azút›, 219, 221, 222, 34d, 353 327, 4tl2 sônico, 337, 3S4
de sustentação , 237, 241 tipyd yp g supersónico, .337, 371, 371
de velocidade, 212, 220, 221, 404 Deformação Ent alpia, I li6, 120, 327, 328 338, 383 iS0 entcöpiro,343, 38'ł, 385, 356, 357, 388, 391,
de contração , 212, 220 angular, 2ß5 Entropia 406
de vaxäo on de descargal36, 213, 345 linear, 284, VčìPiíż 3o de, 329, 334. 351 tiftídirriensional, h, 32ß, 351, 411, 418
Colebrook,176 28b Equação de Fanno, 376, 381, 382
Colrina piezomč'trica or piezć›metro, 27 Clensíinet ro, f›2, 207, 21ß de estado dos gases, 10, de Rayleigh, 382
Ctimponentc Der is ada manometric , 2ß, 29, 90, 209, 215, 342 act iab3tico, 104, 294, 352, 370, 376
horizonal, 3S, 36 convectiva, 282 da contiriuidadc, 74, US, 90, 195, 22S, 290, bidime tional, 71, 73, 81, 84, 223, 29ß, 30(),
vertical, 36 local, 2W2, 282, 302, 352, 369 31ó
Comprimento equip alcnte, 185, 186, 198, 396, total, 249, 2ß1, 2b2, 2Ił3 de Bemou lli, sz, 88. 101d, 29a, 311, 323, 339 rompressíveł, 33a
404 Descolamento, 217, 232, 233, 34, 235 dimension al, 142, 14s. i ‹4. 147, 148. 149 em condutos, 164, lG5
Conduto com rcduçño gradual da seção, 124 irrotacional, 296, 297, 305, 306, 314. 321
da ener6 ia geya] para vol ume de
Di‹afragma, 211, 233
Diagrama
Condutos forçados, 163, 166 de Moddy—Rouse, 179, 182, 1H7, 190, 194 - 2 4 controle na camada limite, 166
Ciindutos industriais, 4 76 rfialmente submerso,38, 40 de velocidades, 3 14, 78, 82, 97, 115, 1ô7, 210, P"°° *’of ume dc controle acelerado, 262
Colet›rook, 7G
3J 4, 32G
Moody, 176 linear, 6, 7, 12, 13, 74
Rouse, 176 Di3metro hidrńulico, 164, 173, da contin ui‹4nde na forma diferencial, 287 de
Ronstante 176, 37H OiIataç3o volumćtrica Euler, 2Ss, zsi, 293, 296, 3ï2, 313, 323
adiahńtica, 11, 330, 383 df• Nżì ¥ ier-Stokes, 3ï 2, 3I 3, 319
dilataçčao linear , 286
do gás, 329
Dimcnsiiiiial, anólise, 5, ß, 9, G9, 141, 150 173,
unix'ersnl, 330, 383 3#,3zo
154, 275, 3W1
Continuidade Dinamômetro, 145, 146, 22ß, 239, 387, 40fi de estado. i 0, 290, 3fi6, 370, 377, 382
da t"ont in uidac4e, 74, ï 90, 287 331 360 36s 3G9 ’
Dipol‹i, 307, 308, 309, 31 I
’’ ’“ ‘’
Distribuída
Controle c‹;ficiente de perdo de carga, 197, 198, 202, daenergjø,
superfície de, 2M, 245, 247, 2W4 391, 403, 406 346,37û
volume de, 10G, , 251, 252, 254, 255, *Z5 Eïuas placas, experiêncin das, 2, 3, 4
Coordenadas de movimento, 78 I m, 258,
cartesianas, 7T, 27f›, 282, 303, 205, 313 de ° null, 87, 224, 225, 273, 296, à39
cilíndricas,48, 2ô7, 277, , 293, 303, 30b, 313 Empu xo, 36, 37, 39, 40, 61, 136, 157, 206, 224 d« estado, to. z90. 329. 334, 3fi5, 36s, 3g2
pq pp¡ J$$
Energia de Laplac e, 303
Cords cinetica específica, 255, 328 da energia para fluido real, 95
intcrna,237 potencial específica, 255, 328 bqmíbrio relativo, 43. 2q1
externa, 237 de pressão, 86, 104, 226, 233, 328, 356 + quipotenciais, linhas, 303
Corpo interna, t05, 255, 338, 382, 3ß3 Equivalents, comprimento, 185, 186, 198, 396,
totalmente submerso ,37, 38, 39, 40, 153 cinética, 86, 99, 141, 209, 225, 327, 356, 402
permanence, 108
Sem atrito, 334
subsclnico, 337, 341, 3fi9, 371,
373, 353 tri dimensiona l, l
turbulento, 68, 69, 78, 168, 202, 2J0, 275, 3 12
\’ariadn ou variável, 3S1
Específica
calor, 10a, 3g2
massa, ß, 9, 1łł0, 2tł8, 327, 3R7,
‹c3, 4ïjp peso, 8, 19, 28, 30, I2g,
396, 397
Esta
bi
li
c
4
a
d
e
v
er
ti
c
al
,
3
8
•a rotação, 39
Estabilidade, 38, 39, 41,
4Qv Estado
crítico, 355, 363. 304
de estagnação, 335, 373, 3Z5, 379, .388
equação de, 10, 290, 365, 366, 370, 37'7, 352
Estãtica dos fluidos, 43, 206, 291
Esteira, 232, 233
Experiência de Reynolds, 68, 69
t28 I Me¢ânica dos Fluidos Indice remissivo ğ 429

FLT (força, comprimento e tem ›o), Ü, 8, lrrex’ersibilidade, 329, 351, 367, 36ß, 389
141, 142, 147, 148, 156 Ml.T (massa, Ctimprimcnto e tempo), 141,
lrrotacional, escoamento, 296, 297, 305, à06, 3J 4, 143, de cargo distribuída, 16ß. 169, 1$6, 39L 406,
F-luido 321 i 156 407
barc›trópico, 294 lsoentrópico, escoamento, M3, 34c, 360, 388, Memento de carga singular, 176, 1ß4, 202, 204, 205,
dcfiniçño cìe, 1 394 , 406 da quanlidade de movimento , 265-270 398 interpretaçào da, 1ti2
ideal, 10, 87, 94, 95, l tl7, 296, 322, 325 de inčrcia, 32, 41 tlistribu ída, 179 185, 190
żncomyress»•’e , JU, 9J, 95, J00, J02, J2.5 Moody-Rouse , diagama de, 179, 182, 1S7, 190, locais ou sing ulares, 168
Perimetro molhado, 164, 3yy
] newton íano, 4
Fltiidodin3mica, 223, 228 Jato incidincio numa placa plana, 127 Movimento a leatório macroscópico, 69 GPsO £•sF* I i CO
Fl utuador, 37€ 1 relative para líquidos, 9
Fluxn dc calor, 104, 105, 119, 120, 255, 256, 4lł2 N Piezômetro, 27, 65, 111, IN 3, 17tl, 208, 209. 221
Fonte on starvedouro, 306, 307, 30ß, 232 Pitot, tubo de, 107, 108. 208, 219, 221, 385, 387,
Laminar, escoamento Nabla, 282
rorça cm laca plana, 166, 2(›7, 1GH 4tlS
Madurai, sistema de cinordenadas, 48a 266a 280a
elementur, 32, 296 Poi.w, û, 11
em tubos, ô , 4 75, ?18
em superfícies reverses submcrsas, 35 entre placas para lelas, 315 Navier-Stokes Poîselle, 315
n u ma superfície plana submerso, 30 lOnlO
I inha(s) equaç?ao de, 312, t31, 319
em supe•rfícìes sćilidas em movimento, 127 dø energi‹i, 171, 191, 192 de estagnação , 209, 235, 323
aplicaçao da cquaçào d
pressão, 172, 255, 289, 323 de corrente, 69, 70, 250, 29fl, 303, 3 I ) Newton, lci cie, dv viscc sidade, 3, 4, 5, 312, S i s em repouso, 347, 348
de sustenta(ñc›, 223, 237, 238 cquicorrentes, 303, 3tl4, 31tJ Níkuradse ümİSSOF COlTì lTiovimento sónico, 345
‹4e arrasto, 144, 146, 148, 228,23t1, 231- 240, equipotencia is303, 3tl4, 31tl cxperićnciø de, 174, 1 7n, lbs ctim mod:imento subsõrtìco, 348
395 forças visct›s•s, 174 com movimento supersônica, 349
p iezomëtrica, 1 71, 172, 173, 191, 192
c4 e inërria, 4f›, *91 l"ntériciø
Normal, onda de choque
de sustentaç?au, 223, 237, 238 da máquina, 92, 93, ł 13, 188, 20a, 205, 397
M NPSH, l8•9
de nrrastu tr›taì, 234 do fluido, 92, 9ö, ltH
Múmero
Mrirmaçño de vep›or, 188 Mach Prt27SS hîdrău lice, 22,
de Euler, 151 153
F‹›rmula d* F** ° CH rga d istrib riída, 173 cone de, 349, 3fi0 de Froude, 1.Sl
Froude, n úmero de (Fr), ISJ , 153 númcro c(e, 1 OW, 154 , 337, 3 s. for, 383, 406 de Mach, 105. 151, 227, 3S0, 3S1, 391, 40ô absoluta, 10, 23. 5s, S6
Funç3 o Monûmetto de Reynolds, p9, 81, 144. 155, ß4, 214, 2à1, carga de, 22, 23, 24, 27, 34, 89, 9J
c4e corrente, 3tl, Uł2, 323, 324, 325 com tubo em U, 27, centre das, 30, 32, 3ą
potenciø 1, 3U6, 524 i4e Botirdoii, 26 de estagnação, 358, 368, 369, 373, 385, 391
NÚm €•î os adim ensionais, 144,145, 146, 153 153
Manuais de hi d rJJ It I ica, 184 de vapor, 2s, , 18g
157,162
Múqiiina hi dráiilica, I 2t4, 188 na pesquisa de uma lei física, dinãmica, 209, 221, 22d
Ciás [ eríeito, 10, 294, ñ27, 344, 351, 41a, 418 Massa específica, H, 9, 67, 146, 20f›, 20d, 2H, 247, IN ópicos, 150 efetiva, 23, 30, 34, 92, 156, 196
€iradiente 321, 400, 403, 4(ł9 escalas de, 23
adverso de pressöes, *32, 233, 235 Medida
da s'el cidade, 3, 15, ßJ , ï 6, 229, 230 O na cscnla absolu ta, 23, 25, 329,
dc massa específica, 296, 207 em torno de um pontti de um fluido em re-
Gr‹wdezas fundamentais e derivadas, 141 dc x azão, 2J ï -216, 218 pouso, 20
Ortda de choque
de velocidade, 208-2J I, 341 equacionamen to matemätico da, 364 atmosférica, 23, 92, 94, 126, 1ß3, 261, 404, 408
H dc viscosidade, 207,20b irreversibilidade, 367, S89 unidades de, 24, 50
em canais abertos, 2J 8 interpretação gráfica da, 369 med idores de, 26, 206
Hidrostćatica, distriłauiçñu, 296, 297
Mcdidores volumétricos, 218 rtormal, 363, 369, 373, 374, 389, 391, 415 barornétzica, 24
Meio, 242, 244, 245, 254, 2255, 259 Œifício de bordo delgado, 157, 211, 220, 384 Princípio
I Metacentro, 4tl da ação e reação, 121, 124, 260, 268
Inércia, momento de, 32, 41 Mútodo la aderência, 2, 3, 97, 16S, 167, 31s, 327
Interna, energia, 105, 255, 256, 327, 382, 383 euleriano, 245, 248, 249 artícula fluida, 275, 278, 2ß4 da cOTiServaÇãO da energia
’ lagrangeano, 243, 243, 245, 248, 249 " al, let de, 21, 22 de Arquimedes, 37
de. '
Mecânica dos Fluidos
Indice remissivo

Processo Semelhançn (on teoria dos modelos) a--- média na seção, 2, 73, 145, 256, 393, 402
reverslvel, 329, 351 Simplifica› ão prática em x’olume, 72, 82, 92, J97, 270, 324, 407 Venturi, 76, 110, 216, 342, 384, 394, 406
adiabãtico, 351 Sistema łnvuiuą ae, y11-y1g, yjg Venturímetr o ou tubo Venturi, 216
edades MK*S, 3, 5, 8, 9, II, 94, 143 cálculo da, 73, 213, 216, 245 Viscosidade
extensivas 252 MKS Gioggi ou SI, 5, 8, 9, 143 generalizada, 245 absoluta ou dinâmica, 4
intensivas, 252, 253 CGS, 3, 5, 8, 9, 11, 143, 144 em massa I fica, 344, 246 cinemáõca, 9, 159, 160, 20a, 208, 399, 407
cœrentes de unidades, 143 reaÍ, 129, 212, 345, 346 dinâmica,.4, 5, s, 1155, 82, 142, 207, 208, 409
Soy velocidade dci, 105, 150, 334, 348, 354 Tla tubttlaÇão, 114, 182, 197, 199 Viscosímetro
Sônico, 151, 338, 349, 350, 355 velocidade trfédia na eeção, 72, 73, 75, 79
Quantidade de movimento, 7ß, 12i, 242, 259, de ÒIindros .cöaxiaÎs, 207, 218, 319
Sorvedouro, 306, 307, 3og, 324 Veia contraìda, 345
265, 334, 336, 370, 377 de es/era, 207, 235., 239
Stevin, teorema de, 19, 22, 28, 30, 291, 292, 314 Velocidade e aceleração Ans escoamentos de
fluidos 76 Saybolt..208, 219
Stoke, .<
VpJume de controle, 106, 242, 254, 2v , 2S8, 275
Subsônico, l5J, 3ô1, 371, 372, 381, 383 Velocidade
Superfície de eontrole, 244, 245, 247, 254 crítica 359 Vćirtice ideal, 307, 324
Raio hidrãulico, ł64
Rayleigh, 371, 382 Supersõnico, 151, 337, 350, 363, 368, 375, 390 diagrama de, 3, 14, 149, 210, 251, 317 325
Recalque, instalações de, 187 fiustentação, 223, 22b, 23d, 24U, ž41 326 ’ ’
Recipiente do som, 105, 1 ›0, 151, 347. 348, 354
com movimento de translação uniforme-
mente acelerado segundo a horizontal, 43
com movimento de translação uniforme- Temperatura
mente acelerado segundo a vertical, 46 absoluta, J0, 328
com movimento de translação uniforme- de estagnação, 339, 364, 376, 383, 385, 388
mente acelerado ao longo de urn plano Tensão de císalhamento, 3, 4, 12, S1, 82, 229,
in- clinado, 46 325, 399
còm movimento de rotação de velocidade an- Teorema dos z , 147, 155, 159, 16, 403 '
gular m ronstante, 48 Termodinämica, primeira lei da, 106, 254
Redução de seçäo e mudança de difeção, 125 Termômetro, 339, 383,sgs, 392, 4io
- p...- ,- -.. . ....------, Trajetórias e linhas de corrente, 69, 278
variado, 244, 245, 247, 260, 272, 336 Tridimensional, escoamento, zi
permanente67,.79, 85, 120, 130, 268, 392, 406
laminar , 204 ’ Tubos de corrente, 70
Relações entre escalas, 152 Turbina, 87, 91, 130, 130, 134, 136, 139, , 204,
Rendimento 254, 394
noção de, 92 Turbulento, escoamento, 69, 69, 7ß, 100,
de bomba, 93 210, 275, 3J2
de turbina, 94
Eeservatório de grandes dimensões, 6Z, 188,
356, 361, 390, 40fi, 410
Unidimênsional, escoamento, 71, 73 ¡)27,Ñ
Reynolds
411 418
experiéncia dei 68
Uniforme, diagrama de velocidade; 10Ş
número de, 69, BI, 144, 214 234, 404
Rötaciönal, 295, 296, 321, 324
Rotämetro, 217, 218
Rugosidade, 168; 169i 172, 174, US, 176 álvula
de gaveta, US, 186
ł ï

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