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Franco Brunetti
o 1 Introdução, definição e propriedades d
1.1
Conceitos fiindamentais e definição de
1.3 Tensão de c:isalhamento — Lei de Newton da vi scozidad
5 Simplificação p
1.6 Massa específic
Peso específico (y)
Peso específico relativo para
1.10 Fluid
21 Pressão 18
’2.2 Teorema de Stu
2.3 Pressão em torno de um ponto de um fluido em repouso........................................20
2.4 Lei
2.5 Carga
2.7 Um.
2.B O
2.9 Medidores
2.10 Força numa su;perfície plana submerso.................., . Equaçño da quantidade de movimento para regime permanente.......................121
. ., ., , ., ,. . , .. . , . . . . . . . . . 30 $qpİłtll0 5
2.11 c go d .Cres» , .,, . . . , .........................,.,.
, . , ,. , , ,, , , ................3z S.I IWtfod uçÒO..................................................................................................................................................... } 2]
,. .
2.12 Força em supërficies reversas, SubmerSas...........................................................35 5.2 Equação da quantidade de movimento........................................................................23
2.1'2.1 Corńpönente horizontal...............................................................................35 5.3. Método de utilização da equação.........................................................................124
2.12.2 Componente vertical . . . . . . . . - -........................................................................36 5.4 Forças em superfíçies sólidas em mod imcnto..................................................127
2.13 Ü.m It.xO . . . . . . . ,. . . .. . , . , . , . . . . . . . ... . . . . .. . . . . . . . . . . . , . . . . ,..................................3Ûì 5.5 Equaçño da quantidade de movimento para diversas entradas e:
2.14 Flutuador — Nomenclatura................................................................................................37 saídas em regime pčrrñanente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , ,, .. , . . ., . , . 130
2.15 Estabilidäde................................................................................................................38 Exercícios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . , . . . . . . . . . ,............., . . , , 132
2:.16 Estabilidade vèrtical . . . . : . . . . . . . - - .. . -.............................................................................38
Analisë dimerisiorial — seinelhança . . . . . . . . . . . . . . . . . .. ... . .,...........................141
2.16.1.Corpo totalmente submerso.em equilíbrio................................................38 Introdução................................................................................................................141
2.16.2 Corpo parciălmente submerso em equilíbrio.............................................38 Grandezas fundamentais e derivadas. fquaçćns dimensionais.............................141
2.17 Estabilidade ä.rotação..............................................................................................39 Sistörnäi ćoererlies de unidùdës...........................................................................143
2.17.1 Corpo totalmente submerso, em equiliT›rio..............................................39 Números adimensionais........................................................................................144
2. J7.2 Corpo parcialmënte submerso, em equilíbrio...........................................40 f›.5 Vantages da utilização dos números adimciasionais na pesquisa de urnä
2.18:
Equilíbrio relativo — IntroÓução..........................................................................43 leì física............................................................................................................................J44
2.19 Recipiente com movirnento de t.ranslação uniformemente acëlerade segundo. 6.6. TeOrema dt3S if . - . . . . . - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .: : ................................................1.4Ż
a horizontal . . .,............................................................................................................43 6.f Alguns números adimerisionais fipicos..............................................................150
2.20 Recipiente com movimento de translação uniformemente acelerado segundo .6.8 Sërnelhanța oü teöriä dos rnodeloi...................................................................151
.fl V.£ fİiCdl . . . . . . . ::.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : . . -,..........Ą6
6.9 Escalas de semelha nça............................................................................................152
2.21 Recipients cöm movimento de translação uniformemente aceleradc› ac› longo
6.10 RelaçĞes entre CSc d las . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ,........................................152
de um piano încliriadö. . . . . . . . . . . . :..........................................................................46
2.22 Recipiențe com movimento de rotação de velucidade angular m constants.........4S Exercícios...................................................................................................................156
Exercícios.....................................................................................................................50 C8pilul0 7 Escoamento permanente de fiuido incompressível em condutos forçados............1 ô3
Introduçao................................................................................................................163
Capítulo 3 Cinemãtica dos fluidos...................................................................................................67
DefíniÇões................................................................................................................163
3.1 Regimes on movimentos variado e permanente.........................................................67
3.2 Escøamentos laininar e turbulent o.................................................................................68 7.2.1 Condutos — Classificaçào...........................................................................163
7.2.2 Raio e diârrietro hidră’ulicò.......................................................................164
Trajetöria e linha de corrente.........................................................................................69
7.2.3 Camada limite rtuma placa plana....................................................................J64
Escoarnentci urüdimensiönal ciu unifotme na seç3o . . . . . . . . . . . . , . . . . . . , . 71
3.5 Vùzã:o — Velncidade rnëdia na seçäo..............................................................................72 7.2.4 Desenvolvimento da camada limite em condutos forçaõos........................T67
3:6 Equação da continuidade para regime permanente...................................................74 ?.2.5 Rugosidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. , . , ., . . . . . ., , . . i6ß
3.7 Velocidade e aceleraçăo nos üscoamentos de fluidos...................................................7f› 7.2.6 Classificação das perdas de carga.............................................................168
Exercícios....................................................................................................................78 s
ï.3 Estuòo da perda de car a uída (h,).............................................................169
7.4 Fbrmula da perda de carga distribuída..............................................................173
Capítulo 4 Equaçño da energia para regime permariente.....................................................85 7:5 Experiência de Nikuradse.....................................................................................174
4.1 Introduçáo....................................................................................................................................85 Z.6 Cöndutos industriais . . . . . . . . . ., . , . , . , .,....................................................................176
4,2 Tipos de energias mecânicas ass.ociadas a um fltiido................................................85 7.7 Proble iiaś típicos envolvendo apenas perda de cargo distribuída............................176
Equação de Bernoulli...................................................................................................d7 Z.8 Pèrdaş de carga singulares....................................................................................184
4.4 Equação da energia c prcsença de uma mãquina................................................90 7..9 Instaiações de recalque........................................, . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
.
4.5 Potëncia da maquina e noçäo de rendimento......................................................92 .10! Linha"s.Ôë energia e piezométrica.............................., . ., .
. . . . . . . . . . . . . . . ... . .. . 191
4.6 Equaçäo da energia Para fluido real..........................................................................95. E, .:C*C*:OS....:.....:......:..-. .................................::.......196
Diagrama de velocidades nöo-uniforms na seçăo...............................................97
4.8 Equação da ëfiergiä parä diversa.s entradas e saídas.e escoãmento em regime
perinanente de um fluido incompressível, sem trocas de calor . .
4.9 lnterpTetação da perda de carga.. . . . . . . , . . . . . . .
E iia‹¡ao da. crier ‘a ara re
X y Mecanlca üos riuioos
.207 11.8.1 Fluido incompreensível em repouso, campo da gravidade..............290
8.3.} Viscosímetro de cilindrO5 CO aXãl lS . . . • . - . .
8.3.2 Viscosímetro de esfera . . 207 11.8.2 Equi)íbrio relativo para fluido incomprëssível...................................291
8.3..5 Viscosímetro Saybolt . . . . . . - -- - - - ------- . . .. . 208 11.b.3 Escoamento em que a massa específica do fluido núo depends da
g.4 Medida da velocidade com ŁLlbo de Pitot . . . 208 teinperatura (p = f (p))............................................................................294
-
8.5 . 211 Escoamento bidimensional de íluido ideal, incumpressível..............................., 298
Medida da vazão . . . .. . . . . . - - - - - - - - - --' ' .. . ..
8.5.4 Orifício de bordo delgado ou dinfragm 8! .... .214 11.9.1Anfilise Òe alguns tipos de escoamentos planos, irrotacionais, em
. . . 216 regime permanente de fluido incompressível....................................305
8.5.2 Venturímetro on tubo Venturi . . 217 11.10 EQuai;ão de Navies-Stokes..................................................................................312
g.S.3 Bocal convergente . . . . . . . . .- - - - - .217 11.11 Algumas aplicações da Equaçào de Mavier-Stokes........................................313
Exercícios................................................................................................................320
.g •5 .4 R o t â m e tro .218
8.5.5 Medidores volumétricos .. . . . . . . . . - ... .2W Escoamento compressível...................................................................................327
B.5.6 Medida .em cdnais abertos . . . . . . . . . - .219 Introdução — Hipóteses — Conceitoà fundamentais................................................327
-
Exercícios . . . . . . . . . . 223 12.2 Detiniçües...............................................................................................................328
12.2.1 Energia ìnterna (I)....................................................................................328
. 223
12.2.2 Entalpia (H).. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . ,..........................328
. 224
12.2.3 Entropìa (S)...............................................................................................329
Gás perfei.to. . . . ... . . . . . . ....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , . 329
. 232
Problema geral e equaçoes bäsicas . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . -.........................331
. 234
12.4.1 Equaçäo da continuidade......................................................................331
. 237
12.4.2 Equação da energia . .. . . . .. . . . .. . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . ,...............332
. 239 12-4.o Equnçào da quantidade de movimento...............................................334
. . , . . . . . 242
v•ariado . . .. . . . 242
Capilul0 40 Generalizaçào das equaçõ es integrais para regime 12.4.4 Equação de estado...................................................................................334
10.j lnŁroduçäo. . . . . . . 245 12.4.ü Variação de entropia...............................................................................334
19.2 Vazào getieralizada . . . . . . . . 247 Velocidade do som................................................................................................334
10.3
Equaçào da contiriuidade na forma integral para x'olume de controle Nümero de Mach (Ü)............................................................................................337
10.4 Relacionamento feral entre as prcipriüdades do sistema e as equaçóes Estado de estagnaçäo — Relações entre as propriedades do fluido e as
integrais para voİume de controls- 2 propriedades do estado de estagnação..............................................................338
10.5 Equação da energia geral para volume de controle 254 12.8 Algurnas aplicações da teoria.............................................................................341
10.6 Equação da quantidade de movimønto para volume de controle.......................25ß 12.8.1 Medida da velocidade de um gás com łubo de Pitot em escoamento
10.6.1 Equaçäo para volume de ccintrolc fixtn ou móvel com velocîdade subsõnico. . . . . 341
constante . . . . . . . . . . . .258 12.8.2 Ventiiri em escoamento subsúnico — Cœficîente de
10.6.2 Equação para volume de controls acelerado - .263 compressibilidade.....................................................................................342
10.7 movimento para vplume de controls . 265
Equação do moments da quantidade de 12.8.3 Descarga de um gás para a atmosfera por um orificio de um
Exercícios . . . . - - - - .2Z0 reservatório de grandes dimensões......................................................345
- 12.8.4 Propagação de uma onda de pressão num meio comp
. 275 homogêneo a partir de um ponto emissor . . ....
Capítulo 1 1 Anźlise dìferenciul. - - - - - -- . 275 .
11.I 1tj”OC|MÇãO. -- - • ' • . z76 Escoamënto iinidímensional em regime permanente; isoentrópico de urn
11.2 Cinem ática da parłÍCLl)čt . . . . • . • - - -- - .gás perfeito, em.conduto de seçäo variãvel......................................................351
11.5 An vimentos de uma partícula fluida . - -
1ł.2.1 Sistemas de coordenadas. . . . . . - - -- - ális
11.3 Geometric do movimento. e
11.4 Variação das graadezas de um pontci a outro do f(uido „ dos
mt›
. 276 2.9:2 V:ariaçfio etas propriedades do fluido ao longo do escoamento '
.278. i em função da varia‹;äo da área da seçäo dti eonduto e do
: nümeio de’Mach . . . . . . . ... .3 1
280 -L
11. ô Dilatação ,, . 286‹ j•,
volumétrica ......
11.7 Equação da ioritinuidade oa
11.8.
y ğ MeGânica dos Fluidos
Exeicicins selecionados . . . . . . . . . .. . . . -
- -- - - - - - - - - - - - - - - - - . . 393
,—
ț.1 Intr0duçã0
Mecânica dos Fluidos é a ciência que estuda ri cornportamento físico dos fluidos, assim
como as leis que regem esse comportarnento.
As bases lançadas pela Mecânica dos Fluidos sño fundamentais para muitos ramos de
aplicação da en$enharia. Dessa forma, o escoamento de Fluidos em canais e condutos, a lubri-
íicação, os esforços em barragens, os corpos flutuantes, as mfiquinas hidráulicas, a ventila-
Jo, a aerodinâmica e muitos outros assuntos lançam mão das leis da Mecónica dos Fluidos
para obter resultados de aplicaç3o prátîca.
Como se pride observar, pelo exposto, poucos são os ramos da engcnharia que escapam
łotalmente do ct›nhecimento dessa ciência que se torna, assirn, uma das de maior iniportân-
entre as que devem fazer parte dos conhecimentos básicos do engenheiro.
Superficie livre
Solido
Fluidos
Os fluidos sfio, porłnnto, os líquidos e os gases, sendo que esłes ainc4a se disönguem dos pri-
os por ocuparem tr›do o recipients, enquanto os líquidcis apresentam uma superíície livre.
seria perfeitamente suficiente para essa finalidade. Entretanto, é Ou- Tensão áe cisalhamenl0 — Lei de Newt0n da viscosidade
tra que, opesar de ser mais complexa, permite construir uma estrutura ldgica qüe será de - Da experiûncia realizada para definir fluido podem-se obter oułras importantes conclu-
grande utilidade para o desenvolvimento da Mecänica dos Fluidos. șqøø serão descritas neste item. Antes de tudo, será defiriida a tensão de cisalhamento.
Essa definição estă novamente ligada ä comparação de comportamento entre um sólido
e um fluido, por uma observação prática denorninada ”Experiência das Dnas Placas”, descri- ¡era uma forsa F aplicada sobre uma superfície de ãrea A (Figure 1.4). Essa força pode
posta segundo a direção da normal à superficie e a da tangente, dando origem a
ta a seguir.
Seja um sólido preso entre duas placas plarias, uma inferior fixa e outra superior splici- ttrmponente normal e outra tangencial.
tada por uma força tangencial F, (na direção do piano da placa) (Figura 1.2a).
Figttra 1.2
Mantida a força Ft constante, nota-se que o sólido se deforma angiilarmente (Figura Øefine-se tensão de cisalhamento média como sendo o quociente entre o rnčìdulo da
nente tangencial da força e a ńrea mbre a qual está aplicada.
1.2b) ate alcançar uma nova posição de equilíbrio estático. Nessa posição, as tensões internas
equilibram a força externa aplicada e somente uma variação da força F, faria corn que ’I
houves- se uma modificação da nova configuração do sólido.
Pode-se dizer, entao, que um sólido, sońcitado por uma força tangericial constante, defor- Em outras palavras: tensäo de cisalhamento T é a força tangencial por unidade de área.
ma-se angularmente, mas atinge uma nova configuraçúo de equilíbrio estáôco (Figura 1.2b).
A mesma experiência seră agora realizada colocandœse um fluido entre as placas. Su- ănídades mars utilizadas para essa grandeza serao o do sis ema MK*S(Técnico), o
kgf/
/&/čot2 (CGV) e oN/m (M)
ponha que seja possível, por exemplo, por meio de um corante, visualìzar um certo volume
ABCD do fluido (Fi¡;ura 1 .3a). Sendo a placa inferior fixa e a superior mõvel, ao se aplicar a íA seguir será descrito outro fato notável que pode ser observado na experiëncia das duas
força tangencial F, na placa superior, esta irá se deslocar.
A primeira observaçăo importante nessa experiência é que pontos correspondentes do .A placa superior é iriicialmente acelerada peła força F„ fato facilmente observävel, já
íJuido e da placa continuam em correspondência durante o movimento; assim, se a placa su- da velocidade nula para uma velocidade finita. Nota-se, porém, que a partir de um
perior adquire uma velocidade v, os pontos dc› fiuido em contato com eta terão a mesma ve- Bmetante a placa superior adquire uma velocidade vą constante. Issø demonstra que a for-
locidade v, e os pontos do fluido em contato com a placa fixa ficarão parados junto dela. Taì a F, aplicada na placa é equi)ibrada por forças internas ao fluido, visto que, não exis-
observação conduz ao chamado princípio da aderéncia: Os ponfos de uni Íluido, em c‹infofo com :aceJeração, pela segunda lei de Newton da dinàmica, a resultante das forças deverá ser
uma superficie sólida, adereni aos potatos deki, com os ąuais estão cm contato. (equilíbrio dinâmico).
Entao, o que se observa é que o volume ABCD de fluido, sob a ação da força Ft, defor- homo aparecem essas forças internas? Para responder a essa pergunta, deve-se relem-
ma-se continuamente, não alcançando mrna nova posição de equilibrio estático, supondo-se Jd princfpio da aderência. Segundo ele, o fluído junto à placa superior irá se deslocar com
as placas de comprimento infinito. ade v0, enquanto aquele jiinto ă placa inferior estarä com velocidade nula. As cama-
Essa experiência permite a distinção entre sólidos e fluidos, pois, enquanto aqueles se lrttermediárias deverão se adaptar às extremas, adquirindo velocidades que variam des-
deformam limitadamente sob a ação de esforços tangenciais pequenos, estes se deformam k ate zero (Figura 1.5).
continuamente sem alcançar uma nova posição de equilíbrio estático. Em cada seção normal ăs placas, como a seção AB genérica, irá se formar um diagrama
Pode-se então dizer que: fluído ć mar subsfòncín §ue se de orma cantinnataeiite, qxniido sub- iTëkìcidades, onde cada camada do fluido desliza sobre a adjacente com uma certa veloci-
metida a uma força łangeiicial coosfnrite qiiflJąuer on, eat outras palavras, fluido é utna substönríc ąt e, ‘erelativa. Como o leitor já deve ter percebido, esse fato cria uma espécie de atrito entre as
s camadas do fluido.
SUbtttetida a unia forçs tanf;encial constanłe, não ntinge uitıa ucta uraçàa de equilíbrío eslático. - _
•Îg Tal deslìzamento entre camadas origina tensões de cisalhamento, que, multiplicadas
a da placa, originam uma força tangencial interna ao fluído, responsável pelo equi-
;A D i força F, externa, o que fará com que a placa superior assuma uma velocidade cons-
Figura 1.5b mosłra o aparecimento de T devido à velocidade relativa v, — v2. due cria
'B ()
7B C/
C Q) Figtira 1 3
g ,
a
m $tAdierite
e da
n velocidade,
t isto é, ă
o variação da
e velocidade
n com y.
tr
e
a
s
d
u
a
s
c
a
m
a
d
a
s
i
n
d
ic
a
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a
s.
Newton
descobr
iu que
em
muitos
fluidos
a
tensão
de
cisalha
mento
é
proporc
ional
(a)
' 'b r ar, din t micamente, forças tangenciais externas quando os fluidos estão cm movi-
VJ
to. Matematicamente, p é a constante de proporcionalidade da lei de Newton da viscosi-
Øe urns forma mais prática: Viscosidnde e a yroprieü ide que irtdica a muior on a menor
2 é maîor ’ dade de a flMido esconr (escorrer).
Diagyama s unidades da viscosidade podem sex obtidas por aruilise dimertsionat a parti da lei
de velt›citlades yf pwłan da viscosidade. Adotando como grandezas fundament ais FLT:
(ș) /treaL
d»
= T ' mas
e •' dv
dy
(c) = FL”' T
T *1
" "S (Técnico) —+
Disso pode-se traduzir a lei de Newton da viscosidade: (1.2) N ’g
Giorgi oii SI —›
I O— on = c— dnas
dy dV
unp= , -P oise
dy CPU *
Os fluidos que obedecem a essa lei são ditos flu idos new'tonianos. Utiliza-se ainda o centipoise- 1 cpoíse = 0,01 poise.
OS fluidøs que se comportnm de forma a obedecer ä Equação 1.2 sfio a grande maiorin, ccimo ¿ Mouse que a viscosidade dinâmica possui um x'alor diferente para cada fluido e varia,
água, ar, ôl‹x etc., e cms restnntes, chnfnados rüio-newtr›nianos, riăo serño abnrdadr s neste estudo, um mesmo fluido, rincipalmente em relaçăo ă temperatura. Os Cases e os
pnis são de pequenc› interesse geral, sendo objeto .apenas de estudos muito especüliz dos. líquidos ' ' portam-se de maneiras diferentes quanto a esse aspecto.
' Nos lfquídos, a vîscosidade diminui com o aumento da tempcratura, cnquanto nos ga-
1.4 Viscasidaäe absaluta ou dinâmica !aifø a viscosidade aumenta com o aumento da temperaŁura. A razão desse comportamento
e uma análixe microscópica que não será abordada.
A lei de New•ton da viscosidade impöe uma proporcíonalidade entre a tensão de cisa-
lhamento e o gradiente da velocida re. Tal fato łeva ă introdução de um coefîciente de propor-
cíonalidade na Equaçño 1.2. Tal coeficiente será indicado por q e denomJna-se vîsccisidade •t.â Simplilicação prálica
dinâmica ou absoluta. ”” Vin-se que a lei de Newton da viscosidade é escrita da seguinte forma:
A Equação 1.2 íicarń entäo: dv
d ' dy
(1.3)
dy dv,
.gMde e o gradiente da velocidade ou variação de v com y (Figura 1.G).
Essa grandeza p é uma propriedade de cada fluido e de suas condiçćes, corno, por dy
exemplo, a pressão e, principalmente, a ternperatura.
A origem da viscosidade nos fluidos rnereceria uma análise microscópica que não será
feita neste eshido. De forma simplîficada, pode-se dizer que a viscosidade dos fluidos ú origi-
nada por mrna coesão entre as moléculns e pelos chc›ques entre elas. Uma forma de visualizar a
dy
constante, pelo eqiiìliT›rio dinàmico da força externa por forças dexenvolvidas ínternamente.
A viscosidade, portanto, não ć uma propriedade obseo°ãvel num fluido em repouso,
pois, qualquer que seja a força tangencial, e1e se deforma. Com o mc›viniento do fluido, po-
rérn, ela faz sentir seu efeito, criando as condições para equilibrar a força F, externa.
uma varia ão dv da velocidade.’ **
Quando a distância e é pequena, pode:-se considerar, sem muito erro, que a. variação de
‘ =6’,37x1O”N /m' v
’ v com y seja linear (Figura 1.7). ' 2 ri x O.1 x 0.05
- ;. .p }t•j•ttd 51pq•a pt• O[vido também para o caso em qun o diagrama não j linear.
y
A
r
r + dr
N R;|
“
v + dv
EXEMPLO
R,
Um pistão de peso G = 4 N caí dentro de um cilindro corri uma vêlcÕdade constante de 2 m/s. O diâmetro do
cilindro é 10,1 cm e o do. pistão ê 10,0 cm. Determinar a viscosidade do lubrificante colocado na fülga entre o
pistão é o .cilindro. 2nLv R,
Solução
Se ü - c* ã = 0, lago, u pistão estã em equilíbrio diná-
mico, isto é:
D = 10,1 cm
2x x 0,0 x 2 10
Na düeçfio do rriovimento, a força causada pelas .'H te se que esse seria o resultado correto. Etitão, o erro ao considerar ci diagrama linear seria:
tensa. de cisalharnento Fgdeve equifibr5r õ peso G, na
veluci- dade dada. L = 5 cm Errri = ' '*^ ' “ x 1 OO
{V] = L3 PRO
FL*' T 2
— FL“T ’ ’‘ específico relativo de uma substância ê 0,8. Qual será seu peso especifico?
(Pl—
L’
kgf - s utm —r T' y,Yp o' 0,h x 1 . '0 = 800 kgf/ m ’ - 8.iX10 N/m™
Sistema MK*S —r
2
N’ kg
Sistema MK5 Giorgi ou SI —r un p
Das uniÒades, verifico-se que o nome — viscosidade cinemática — deve-se an fato de O prœesso. é dito isotérmico quando rim transformaçãO flão hń variação de teoiperatura.
essa .grandeza näo enx•olver força, mas somerite comprimento e ternpo, que sàc› as grandezas
fundamentais tla CineinátiCß.
(1.t1)
1.10 Fluido ideal O processo ë dito isoòárico quando na transformação não hă variação de prmsão. Nesse caso:
Fluido ideal é: aquele cuja viscosidade é nula. Por essa definiçäo conclui-se que-ë urn
fluído que escoa sern perdäs de energia por:atrito. É claro que nenhorn fluido ptissui essa pro-
priedade; nö entanto, serä visto no decorrer do estudo que algumas vezes será inte essante 'O processp é òito isocórico on isomćtrico quando na transformação não há variação.de
admitir ëssä hipßtëse, On por iazóes didäticas ou pelo fato de a viscosidade ser um eleito ee- pnliime. Nesse caso:
cundário do I
riòrnéno. (1.13)
T, T,
1.11 Fluído ou es¢oamento incompressivel Öprocesso é òito adíabático quandona:transforinação rifio há troca de calor. Nesse.caso:
Diz-se que mm fluído é incompressíveł se o ecu volume não varia ao modificar a presriãtr.
Isso replica o fato de que,:se o f luído for incomp ressívël, a sua massa específica não variar3 (1.14)
comapressão.
Eclaroque na prótica não existem condiçóes. Ossão
líquidos, porém, têrnum 'o valor.depende do gás. Nö caiir do ar, k = J,4.
próximo a esse efluidos nessas
na prática, normalmentê, corlsiderados corHÖ k é a chämdda constante adiabätica CU
comportamento muito
tais. Mesmo os gases em certas condições, em que não säo submetidoŚ it VitPİa(ões de pressão
muito Grandes, podem ser considerados íñcompressíveis. Um dos exemplps práticos é o es-
tudo de ventilaçño, em que, em geral, essa hipółese é aceitável. Duma'.iubulação escoa hidrogërlio (k = 1,4, It = 4.122 m'' /s ' K)..Numa scçã à (1), p = 3 x lfl N /m‘(abs)..e T¡ =
É importante compreender que nenhum fluids deve ser julgado de anteriião. :Sempr.e J". Ao longo:da tubulaç3D, a Peretu ra mantëm-se constants. Øuał ć a massa.específica dö gäs ùuma së-
que an longo do escoamento a variação da massa específica p for desprezíveli o estudo do f1tti-
do serń efetqado pelas leis estabelecidas para fluidos incompressíveis.
= RT, Logo: p, =
1.12 Equaçăo de eslado dos gases
Quando o fluído não pudêr ser considerädo íncompressível e, ao mesmo tempo, houver
efeitos térrnicos, haverã necessidade de determinar as varíaçöes da massa específica p em fun-
çäo òa pressao e da temperatura. De uma maneira geral, essas variaióes obedecem„para os ga- .
ses, ä leis do tipo.
J(p, p, T) = 0
denominadas equações de estado
Para as finalidades desse desenvolvimen to, sempre que for neeessário, o gás envolvido
será suposto como ‘gás perfeito’, obedecendo à equação de estado:
=RT ou (1.9)
RT
onde:
pressão absoluta
R = cpnstante cujo valor òepende do gas.
T = tem peratura .abso1uta Qembrar que A escala absoluta é a escala Kelvin e K = °C + 273)
Pãra.:o ar, pör êketnplo, R 287.m /i2 K.
Numa mudança dö estaclo de um'g¡ás:
Ąplaca sup elocidade lubrifìcante
são dadas p]acas for pre ø,p; ocomóleo
p espnçu entre as duas 0,5
de4 m /S,fn ('=0,15f;
agiró nø éileo?
qual será a tensñø de cisalha memo que
z = 16,6 Q dispasióvo da Cgura ć ccmsfittiido de dois pLitões de mcsmas dimerisões geométrícas que se deslocam erm
N/m'
g ge lado’ t20’H tø
nte. vîscosi dädÜ dtnâlM cadoó1eo,sßa de mtsmas exisfe um lubrifícante de viscfisidade dí-
deșrSo
p laca è 2 m /s cons
películă dO öleo. A velocidade. da N.sm . O peso.especííico dn piskío (}) é 2ß.UI N/m". Qual é n peso. especificn do pistán (21
espessura da pclícula é 2 mm* para.que o conjuntn se desloque na direção indic•‹1a com urns veloÓdade de 2 m/s constante? Desprezar o
adflonaco enaïfold .
10 cm
2
Resp: ą =;0” N.sm
do para cïma c‹
1.6 . O ci1incłro d0 * í'-ńm*nto ' ' t* um óleö
do pistän é 9 C 8 e n tr
(3 diânietrQ dO cilindro e 10 CfH C :ö.da figura, ao girar, provoca a rOtaçäo do tambor. Eite eniota a corda; que levanta um peeo de 10
velmidade deve d o u,.uma- velocidade constantë dè 0,5 m/s. O fluido existente entre o eixci e o tambor łern H - 0,1
e
repouso? tsupor ding e:apieøenta uñi diagźama linear de velocidades. Pedase:
dado
Dz
Mecânica dos.FIuid’os üap itui o I 0tr0du çâp, detinição e propriedades dos fluidos
15
No visco9ímetro da fibra, ó cilindro externfi gira com uma rotação de 100 rpm ennstanté. O cilindro in-
terno é oco, sua parede tem espessura desprezível e estã prês a um Jin calibrado à torçao. Esse cilindro
gira torcendo o fin até que nele se atinja um monicntn de 10 N.m. Supnndo odiagrama de velocidades li-
riemr e um líquido› de viscosidade rinemática v. = 10“ m' e e p - 8tJ0 kg/ m"; qual e.a altura do líquido?
R , - 29,9 crri
Rt
R = 30,1 cm
or
Dois drs üo dispOStfilS COõ X ÍãllTte nte
lace a face, separados por UITI filme cte ó)eõ Sub rificante de eS-
pessura t pequena. Aplicand -se up múmenfo n0 discn ( em t‹›rno de seu
O turbocompressor de um motor de combu:stãô interüa tem uma rntaç Âo de 120,‹J00. r .etxo e, através de fluido vÍ@OSO, estabelece-y. q
regime, de fnrma que as velocidades
PÇ ficam const«nt
estabelecido, det+•rminar a função — = f(M„ e; D, p.),
= 12 mm; Dy = 2,05 mm; D, - l5,0S :mm; D - 15,1 mtn; L = 20 mm. Na condição de equilibriü dinâmico,
na lotação dada, pede-se:
a) a rotação c› Mancal flutuante;
b):o m‹ mentô resisN•nte à rotação que age no eixo!do.tuzbocomytessor relàfivu aõs mancais.
:D
.Assumindo o dia.8yarria de velecidodes indicado
J.fa,.em que a parábola tem seu vdrti e a 111 cm do
na dV CiSdlhamento para y - 0; cj 10 cm. Adotar p - 4tX1
*/undO. C@}cuJar o gradiente de velocidade e a t¢t¡¿5
V = 2,5 in/s
10 cm
ReSP-: a) 4O.SMS rpm; b) 0,14 N.m
12 No sistema da figura. o corpo ci drico r4e
eixo güar. Dad‹is p =.10* N.s/m“: L = 2./z
mentor apticádn por um.agente externo no
Secãni na dos úmidos
pàrábola
p = 10** N.s/m
A, = 2 m2
fluido superior
(p, = 3 x 10* N.sem')
dG
2.1 Pressăo ' °-
No Capítulo 1 foi visto que uma força aplícada sobre uma superfície pode ser decom- ' Plano horizontal
posta em dois efeitos: um tangencial, que origina tensč›es de cisalhnmento, e outro normal, de referência (PHR)
que dará origem às pressões.
Se F, representa a força normal que age numa superfície de área A, e dF, a força normal Õrienta-se o eixo MN de N para M, e seja a o ângulo formado com a horizontal.
que age num infinitésímo de área dA, a pressão num ponto será: Seva zN a cota do ponto N e zM a cota do ponto M, em relaçäo a um plano horizontal qual-
dF, adotado como referência.
(2.1) Seja h a diferença de cotas dos dois pontos, isto ć, h = zp — zq.
dA Anno, por hipótese, o fluido está em repouso, a resultante das forças que agem sobre o
Se a pressăo for uniforme, sobre toda a ãrea, ou se o interesse for na pressãu média, em qualquer direçño deve ser nula, ou haveria um desłc›camento nessa direçäo, con-
entäo: q a hipótese.
.forçaa que agem são:
dFN PNdA no ponto N
(22)’ i . dFp - ppdA no ponto M
O leitor não deve confundir pressäo com força. Veja o exemplo da Figura 2.1. , F = J pdA r na superficie lateral
100 N 100 N :dG = peso do fluido conłido no cilindro = volume de fluido x peso específico =
I.dA.y
Totlas essas forças são projetadas na direçäo do eixo MM. Deve-se lembrar que, como as
d£•vidas ă pressão sño normais ă superficie, então as que agem na superfície lateral te-
fampónente nula sobre o eixo.
As outras forças projetadas, respeitando o sentido do eixo, resultam:
p@A — dA — dG seu o = 0
Pi P›
(a) (b)
Logo, a diferença de pressão entre dois pontos genéricos é igual ao produto do peso es- deslocasse nessa direção, contrariando a hipótese. Logo, se
pecífico do fluido pela diferença de cotas entre os dois pontos, como se queria demonstrar. ação em torno de um ponto deve ser a mesma o fluido está em repouso, a
em qualquer direção (Figura 2.6).
O que é importante notar ainda nesse teorema é que:
a) na diferença de pressão entre dois pontos não interessa a distância entre eles, mas a
diférença de cotas;
b) a pressão dos pontos num mesmo plano ou nível horizontal é a mesma;
c ) o formato do recipiente não é importante para o cálculo da pressão em algum ponto.
Na Figura 2.3, em qualquer ponto do nível A, tem-se a mesma pressão pg, e em qual-
quer ponto do nível B, tem-se a pressão pg, desde que o fluido seja o mesmo em
todos os ramos;
p = yh
e) nos gases, como o peso específico ú pequeno, se a diferença de cota entre dois pont
não é muito grande, pode-se desprezar a diferença de pressão entre eles.
n °l € Õ). st raw o mesmo recipiente cilíndrico em que foram escolhidos
algu I’ts
(<), o fluido apresen( a uma superfície livre à
atmosfera e supõeo e que as pressões
ns indicados
2 2
' Pr = 1 N/cm ; p = 2N /Cm ; p = 3 N/CZ£t
2 p, 4 N /cm ’.
delOON,por meio do émbolo
3 e
da Figura 2.7b, tem-se um acréscimo de
— 20
N
- mS8ões nos pontos indicados deverão, portanto, ter OS
A 5
ČSCã dS de pressão
ğ ğ Mecânica dos FIui0os ' ağIIU 10 z É SïüllCa 0 0s Ti UI00s g z3
Unidades dełinidas.
pressão Entre elas, destaca-se a unidade atrnosfera (atm), que, por defiifiçño, ć a pressão que pc›-
pressão
efetiva deria elevar de 760 mm urna coluna de mcrcúrio. l›go, 1 ałm = 760 mmHg = 101.230 Pa
pressão atmosfćrica _ = 101,23 kPa = 10.330 kgf/m“ = 1,033 k$f/cm' = 1,01 bar = 14,7 psi = 10,33 mca.
pœssäo absoluta ' ’ r o valor d z pressão de TO mmHg em psi e kit/ cm'na esca la efetiva e em Pa e atm na escala
abso- ' ’ (pp - 101,2 kPa)
(P2•bs * 0)
7ó0 mmllg s' t,Û33 kgf/cm'
xero absoluto (väcuo absoliito)
bar (decanewton por centímetro quadrado); lb /pol = psi (yourids per sąuarr inches -. 4¡} 760 mmHg .. q 1 atm
libras por polegada ao qtiadrado).
A re laç ão entre essas unidades é facilmente obtida por uma simpler u .- “ ' - 0,M7atm
transfor- maçào: 1 kgf/cm° = 10 kgí /m' = 9,8 x 10 Pa = 0,98 bar = 14,2 psi. 76U
b) Unidades de carga de pressão uŁilizadas para indicar a pressão. ‹Pøy = 0,447 + Î = 1,447 aŁm (arts)
Essas unidades são indicadas por uma unidade de comprimento seguîda da den
minaçûo do fluido que produziria a carga de pressão (ou coluna) correspondente
pressão dada.
Lembrar, pelo item 2.5, que existe uma correspondência biunívoca entre p e h, a
vés do peso específico y do fluido. Assim, per exemplo: A pressão atmosférica ú medîda pelo barćiinetro. Se um tubo cheio de líquido, fcchado
mmHg (rnilímetros de coluna de mercúrio) Tttemİdade inferior e aberto na su erior, for virado dentro cìe uma vasilha do mesmo lí-
mca (metros de coluna de água) o, ele descerá ałè uma certa posiçăo e nela permanecerñ em equilibria (Figura 2.1 I ).
cmca (centímetros de coluna de água) Desprezando a pressão de x apor c4o líquido, na parte superior obtérn-se, praticamente,
A determinaçäo da pressão em unidades de pressão propriamente ditas é feita . mio perfeito on pressão zero absolute.
brando que = J. Assim, por exemplo, 5 mca correspondern a 5 m x 10.000 N/ Í# vistoque a pressão num mesmo niveî é a mesntn, JcJio: p/ = p = p, .
50.000 N/m (onde 10.000 N/m" é o peso específico da água). forma, a coluna h formada é devida à pressão atmosférica e tern-sc p„„ = J.
Ainda, por exemplo, 20 mmHg correspondem a 0,02 m ›t 136.TOO N/m — 2.720 N/ift’ 9 oo de
utilizado
(onde 136.0tìtl N/rri é o peso específico do mercúrio). elevad marieiraé, ageralmente, o mercúrio,
íormar um pequeno h e, já que seupode
portanto, pesoser
especííico
usado umé suficiente-
tubo de vi-
2.720
Vicœversa, a pressão de 2.720 N/m' corresponde a = 0,272 inca. U šttİVamente curto. Como a pressão atmosférica padrão é muito utilizada, é interessante
10.000
Assim, na prática, a representaçäo da pressão em unidade de cold* dC fluido ë bar
tante còmoda, pois permite visualizar imediatamente a possibilidade que tern mrna p = 760 mmHg = 10.330 kgf/m° - 101,3 kPa
Mecânica dgłš ËlMİdOS
Coluna piezométrica ou piezômetro
Consiste num simples ttibo de vidro que, ligado ao reservatčìrio, permite medir direta-
:e a carga de pressão (Figura 2.14).
Logo, dado o peso espcvíłico do fluido, pode-se detemlinar a pressão diretamen te,
Note se a or gem
da medida de h.
no centre do tubo
Iÿlgdİğ0F»S Öe pF»SSä0
2.9.« Manêmetro MčtálİCO OM de B0UFd0 n medidas pelo manômetro metńlico (Fi fã .O piezômetro apresenta três defeitos que o torriarn de uso limitado:
Pressões on depressões são comurnente medida pela deformaÇã dO tubo metáli-
2.12 ). Esse nome provém dO fato de que a pressão ë Ø ’,a) A
to altura
alta. h, para pressões elevadas e para líquidos de baixo peso específico, serú mui-
ar o manômetro pela tomadaum de pressão, O tubo fiCa internamen-
o deforma, havendo deslocamento de Sua Exemplo: água corn pressão de J 05 N/m' e Cujo peso específico ó 10 N /m formará
tecostibmet idona
indicado a uma pressão
figura. Ao ligp q ue
uma coluna
deformação com a pres-
de alavancas, relacionará sua
que, ligada ao ponteiro por um sistema 10"
são do reservatório.
sístema de Logo, não sendo x•iúvel a instalaçào de um łubo de vidro com mais de 10 m de ałtura,
øjjqp] iação o piezômetro não pode, nesse case, ser útil. Nota-se então que esse aparelho só serve
para pequenas pressões.
i'4ão se pode medir pressão de gases, pois eles escøpam sem formar a coluna h.
tomada de aì Não se pode medir pressões efetivas negatix•as, pois nesse caso haverá entrada de ar
pressão pøra o reservatório, em vez de haver a formação da coluna h.
fluido à pressão p
Maaòmełro com łubo em U
a 2.15 mostra um manômełro de tubo em U. Nesse manömetro corrige-se o pro-
feita diretamente no mOStT8tdor, quartdo
A íeitura da pressão na escala e fetiva seró {Pressões efetivas negativas. Se isso ocorrer, a colona de fluido do lado direito fica-
exposta ä pressã‹r atrROSféPiCä. do nível A-A. A Figura 2.15b mostra o rnesmo manômetro com a inclusão de um
parte extema do maøûmetro estiver
anomëtrico que, em geral, é mercúrio. A presença do fluido manométrico permite a
Suponha-se, agora, u caso da Figura 2.13. öa pressão de gases, já que impede que ester escapes.
2.9.4 A equa§10
resmanômetro, detectar a pressão de um i
É a expressão que permite,
de pressão entre de
por meio um
dois ervatórios.
servatóric› ou a diferença gura calcular a pressão no (undo dos dois ram‹
manômetro de Fi 2.17- Pode-se
segundo PãSCiãl, a pressão se transmite ‘integr
Pelo TeoreIT\a d ' Stevin, e lembrando quê ,
mente a tndos O* pontos dCi fltlÍ do, tem-se:
.p esquema da figura
área do top‹i = 10 m
yt = 8.tl0O N/m*
10 cm
pressão no fundo do ramo esquerdo: •.2.— do.ooc ›
agua
pressão no fundO do ramo direito:
mes
rio, entao a pressao no mesmo nível deve set
Como o fluido está em equilíb
i
Logo,
cadapeso
anto
va alttira da col
á a
man i
omét n
rica, d
lemb a
rand ,
o q
que u
o e
ados r
gaee o
sé
pequ t
eno e r
que, a
porta
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nto,
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pode
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desp r
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n
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o
,
Me¢ãnica dos Fluidos
CG Jtegrando, tern-se:
F = sen 8 J ydA
r definição do centro de gravidade, tern-se:
CG
CP
J ydA = yA
nesse caso não e possívelobtØf
Como a pressão varia de ponto para ponto, é óbvio que ib&ituindo:
A força resultante de um lado da supexlície plana sera, portanto, a somatória dos pM .
pressão nelas agente. O ponto de aplicação da força result F = In 8yA
tos das áreas elemeritn es pela deslocado para o lado das maìores pressed
irá se localizar abaixo dO CO istoé,
quanto afunda a superfície AB (como para a
posiçpãmain se A'B'), tjq; js o ponto de a foreu, verifies-se que a forsa resultante é obtida pelo produto da pressão, no cen-
ando mais
da força resultante uproxima-se do CG, já que as pressões vão Se tOm de da superłície, por sua próprìa área.
uniformes
tro das pressões
porito de aplieaçãO da força resiiltante chama-se cef Fijçuza 2.20 que a resultante indepetide do ângulo formado pela superficíe, desde queo CG
Ocáł odo módulo da preøøöea se basearó na
força
3Z y Mecâflf0a dos Fluidos
ÜPÍtU 0 2 I Esatica dos fluid Ds g jjg
O
2.11 Centro das pressões
Centro Os pressões é a ponto de apllc
o da fora resultante das pressões sobre u ffJp €pFtR ÚTCa. h F
O eixo Ox da Figura 2.20 será adotado para o cálculo do momento das forças.
A força elementar na placa será dada por:
pdA = sen 8 dA = dF
O momento será dado pelo produto da força pela distância ao eixo:
y dF = J y2 sen 8 dA (2.8J
Se a resultante das forças de pressão for F e a distância do ponto de aplicação ao eixo Ox b=Zm
for yCtp tem-se, integrando a Equação 2.8:
yg,F = Jsen 8J y' dA = Jsen 8 Ip
(2.9)
onde Ió = J y° dA e o chamado momento de inércia da área A em relação ao eixo Ox.
Dividindo-se a Equação 2.9 pela Equação 2.7, tem-se:
yA
isto é, a distância do centro das pressões ao eixo intersecção da superfície imersa com a super-
fície livte do fluido é obtida dividindome o momento de inércia da área A, em relação ao = J $'dA etc relação q um eixo pa
mee• rno e’ixo, pelo produto da distância do centro de gravidade pela área da superfície ssando pelo CG. Pela figura, dA = 2bdY bt’
cr: =
ímersa. Uma das propriedades do momento de inércia é: * 12
bdy,
eixo que pa •• giG CGU Õ ã ITtesma para qj@
M ilf £flele›s ao eixo fax. Jquer retârtg-t;tj o qu £l tenha uiy
ondeI Cq é o momento de inércia calculado em relação a um eixo que passa pelo centro de
gr vidade da superfície de área A. fogo, a Equação 2.10 pode ser escrita:
(2.11
yA y= —+— = 2 + 2,5 - 4,5
Dessa eKpressãr›, conclui-SC' imediatamente que o centro das pressóes localiza-se abaix
do centro de gravidade e quê, ao aumentar a profundidade, os dois pontos se aproximartu:, 2x5’+20,8m’
A posição do centro das pressóes em relação a um eixo y será dada pela expressão: 12
47x 1D
x crF - J xpdA
Note-se que a força calculada é somente devida
N dO líquido em queasuper-
Para figuras simétricas, o centro das pressóes estará sempre localizado sobre o eixo Ormalmente, deveria se considerar
tfimbéHl a pressão acima da superfície }ivredoMqO-
simetria, se este for perpendicular ao eíxo Ox. esse cap, a ptessao p seria dada por:
Na placa retangular da figura, de largura 2 m, determinar a força devida à água numa de suas faces e eeu
to de aplicação iy = 10.000 N /rrt").
34 § Mecănica dos Fluidos
C p it I^ 2 I Estática dos fluig ç g gą
Nosexercícios,.em geral, a ț›ress3o pø age em amb‹» os lados dv placa, nào precisando scr lévatlii em consideraçùo.
:Qistäncia dir CP, an ponto Ò:
Num easy gerãf, pode-se łevorerri ct›nta a pressão› p„,. ufîlizando łr›des a.s mesmas exprëssííes decluzic4as, subs- '
tituindu-a por um acrëscirno do líquido em estudo igual .a sua.carga de pressão. A alhtra do tít{uido, em vüz de
ser h, passará a ser
h'= h + °
EXEMPLO
Deterrrúnar a frirça R que deverá ser aplicada no ponto A dn ct›mporta dv figura para que permaneia em equï-
líbriu, Sabendo-se que ela podfi girar em torna do ponto O.
= 0,21 r
Dado.s: pø, = 1Ú0 kPa Ț¡ = ID.Ö00 N/m
pø_, —- 50 kPa yy- P.OŒ N ,!m bz''*U I-2,71m
Comporta retangular com h = S rn e b = 2 m. fë.que.a comporta permaneça em equilibria, som girur em
tornu do pontõ O, ë neces.xórind
y.dos momentos. ue a
R h + F, b2 = F,b
O R - 293.tD0 N
(1) (2)
/2
R
A ...’*/ F0rța em superfícies reversas, submersas
: i qualquer superfície reversa, asforças.nos diversos elementos de área Sao diferentes
:znóduJo..e dtr eção, de forma que é
Sötuçäo impossível obter uma somatórin delas.
O problems dex-e ser reduzidö ä um outra em que a pressàri eietiva, no nível dos ciois líqui‹Jos, seja nula- A Equaçäo 2.7 é, portanto, aplicável
somonte a superfícies planas. No Entanto, para
Para tanto, subutitua-se p0, e pøt pur cargas de pressão correspondentes .aos dais líquidos do pröblema. .. . .ersuperf ície reversa, pode-se determinør a força resultante em certas direções, corrio a
”. ntal ea <mlicaJ- A resLdtante dessas duas
compoc eotes scmente poderá ser determina-
m ,...d '..ğznbas estiverem num m€*smo piano.
Y, 1D.0ÛO
F O saldo„F — F’ será torna forçavertical para cima, indicada por E e chamada empuxo.
As únicas fíjfÇa S horizontais que agem nesse v oluiTi£ SÒO N’ £•
F
Ago, a components hcarìzontal que age cw qualquer supcNcie ć igual à força horizontal que
ag e numa superfície plana, projeção daqueki sobre um plano vertical. Pot razóes de equìhfirio, a di
reçäo deve ser a mesma. Como já se aprendeu n determinar mõdulo e ponto de aplicação em su-
a wluçäo em relação a A’B’ resolve o problems da supcrłície genérica empuxo
AB. V — volume de fluido desJocado pelo corpo
2.12.2 components vertical y — peso específico do fluido
componerite vertical pode ser obtida considerando o volume confido entre uma su- A Equaçäo 2.12 pode ser expressa em palavras pelo princípio de Arquimedes: “Num
perfície qualcțuer AB e sua projtçño no plano da superfície liv re do líquido (FiguFia 2.22b). total ou parcialmente imerso nurn fluido, age uma força vertical de baixo para cima,
Esse volume está em equilíbrio estáf ico. Se a pressćao na superfície for atmosfćrica, as ùnicos .¢ amada empuxo, cuja intensidade é ígual ao peso do vc›lume de fluido deslocado”.
forças verticais serão o peso G do x olume e F, dev ido ă pressão na superfície AB. Logo: Pela noçăo de erriptixo, ü fácil estabelecer a condição de flutuação de mm corpo (Figura
Como essas são as unicas forças verticais agentes, por razöes de ecțuilíbrio F„ e Ci devem
ter a mesma dire(ño. Como o peso tern de passar pelo CG do v olume, então F,. será vertical e
sua direçño passará peer aquele ponto. A força vertical exercic5a por um g3s ü igual ao produto
da pressão pela projeçño dessa superfície sobre uma superfície horizontal.
No caso de a superfície nño confer líquido acirna dela, a noçño nñci se alterfl. A forçh ver-
tical serń igual ao ]reSO do volume de líquido imaginńrio contîdo entre a su perficie e o níi'e1
da superfície livre.
2.13 Empuxo Suponha-se um curpo totalmente submerso. Ele flutuara se =• Peso G for menor que o
Tudo oque for dito neste item poderia ter sido coricluído no item 2.12. No entanto, optou-se
p r apresentža-lo em uin novo item para c4n maior destaquc TO estudo do O, que ó de
ernpgŁt
grande utilidade. No caso da igualdade, o corpo estará em equilíbrio cm qualqner posição. Imaginando o
No item 2.12.2, verificou-se que a componente vertical que age niima superfície
superfície.submer- totalmente submerso:
S2 é igual ao peso do t olume de fluido, real
on fictício, contido acirna da
Considers-se, então, o co@O AHCD da Fígura 2.23.
Flutuador — Nomenclatura
Cnrpo flutuante ou flutuadoT é qualquer corpo que permanece em equilíbrio
Esse corpo ptide ser imaginado como formarlo por duas superfícies: uma superfíciP quando U rcial ou totalmente imerso num líquido-
AßC, em que todas as forças de pressão possuem uma componen*• vertical dc sentido
pgLCã lano de flutuação é o piano horizontal da superfície litre do fluido.
o compone J te Linha de flutuaçfio é a intersecção do plano de flutuação com a superficie do flutuador.
ciina, e outra superfície AOC, em que todas as forças de pressã possuem mrna
›•ertical de sentido para baixo. Seção de flułuação é a seção plana cujo contomo é a linha de flutuação.
A resultante das componentes na superflcie ABC, pelo que foi dito anteriormente, se a
r
Völume de carena é o volume de fluido deslocado pela parte imersa do flutuador.
dada por:
Na superficie ADC, tern-se:
.
que O pesö do volume de carena é ìgual ä intensidade do empuxo.
Centro de tarena é o ponto de aplicação do empuxo. Se o fluido for homogêneo, o centm
coincidirá com o centro de gravidade do volume de carena (Figura 2-25).
MecâfïiCd dos Fluid0s
17
Suponha-se um flutuador obrigado a abandonar a sua posição de equilíbrio, por uma
uena íorça que o faça girar de um pequeno ângulo em torno de um eixo de rotação. Nessa
plano de ão, devem ser examinados dois casos para os quais o comportamento é diferente.
flutuaçâo
t7.1 Corpo lotalmente submerso em eq«iIfbrio
Suponha-se um corpo totalmente submerso em equilíbrio, cujo centro de gravidade es-
cenoo de abaixo do éentro de carena (Figura 2.26).
volume de
As forças que agem num corpo total ou parcialmente submerso em repouso são o seu
peso (G), cujo ponto de aplicação é o centro de gravidade do corpo, e o empuxo (E), cujo pon-
to de aplicação é o centro de carena.
Torna-se evidente que, para que um flutuador esteja em equiliTirio, é necessário que es-
sas duas forças tenham a mesma intensidade, a mesma direção e sentidos opostos. Resta ana-
lisar a estabilidade desse equilibrio.
Suponha-se um corpo em equilibrio. Aplique-se uma força pequena nesse corpo. É evi-
dente que, se ele estava em equilíbrio, a aplicação dessa força isolada farã com que se deslo- o corpo girar de um pequeno ângulo, o CG e o CC permanecerão íixos em relação a
i:de forma que o empuxo e o peso, de módulos constantes e sempre verticais, vño se
que erro relação à posição inicial. Retirando essa força, aplicada durante um intervalo de
encon- r.!na posiçäo indicada em (b).
tempo muito pequeno, podem acontecer três coisas:
.Dessa forma, fica criado um conjugado que tende a girar o corpo no sentido contrário ao
a) o corpo retorna à posição de equilíbrio inicial: diz-se que o equilíbrio é estável; otação. É evidente que o corpo tenderá novamente ã posição (a), que será, portanto, de
b) o corpo, mesmo retirando a força, afasta-se cada vez mais da posição inicial: diz-se
rio estável.
que o equilíbrio é instável;
Se o CG estiver acima do CC (Figura 2.27), o conjugado criado pelo empuxo e pelo peso
c) o corpo permanece na nova posição, sem retornar, mas sem se afastar mais da posi- má a girar mais o corpo, de forma que ele se afastará ainda mais da posição de equilíbrio
ção inicial: .diz-se que o equilíbrio é indiferente.
Nesse caso, a posição (a) da Figura 2.27 será de eqtiiliTirio instável.
A análise da estabilidade no caso de flutuadores reduz-se à estabilidade vertical e de ro-
tação, já que para deslocamentos horizontais o equilíbrio é indiferente.
cc
Corpo totalmente submerso em equilfbrio
Se o corpo estiver totalmente submerso em equilíbrio, o volume deslocado será semp
o mesmo. Qualquer que seja o deslocamento, sempre existirá o equilíbrio, de forma que é
caso de equilíbrio indiferente.
2.16.2 6orpa parcializiente submerso em equilibrio
Nesse caso., ao deslocar o corpo para baixo, o volume de carena e o empiixo aument
ficando numa situação em que E > G. Ao retirar a força que causou o dgslocamento, ofu+a Observa que num corpo totalmente submerso em equilibrio, para que haja estabili-
doz sobe até que haja uma diminuição no volume de carena para que novamente E = G. Se ó centrõ de gravidade deverá estar abaixo do centro de carena.
corpo for deslocado para cima, o volume de carena diminuirà, de forma give E < G. Ao retiré NDm corpo homogêneo em equilíbrio totalmente submerso num duido homogêneo; o
a força aplicada, o corpo desce até que E = G novamente, e isso acontece na posiçfio trÕ de gravidade do corpõ cóincide com o cenWo de gravidade do volume dê carena,
que, em relação a deslocamentos verticais, os flutuadorei nm um equilíbritt log'ii, ” cÖm o eentro de Carena
estävel.
42 I Me¢śniča dos Flüidös
HXEMpŁOS
I. Uzn riax io ÕesJoca 9;45 x 10 N.è tern uma 3ö be flutiiação come a indicfida na figui.a:. O centre :dé had
na estó a 1,d m ubaixö da superiície dú flutuação ë.ć› ccntr.o de.gravidade, a U;3 m. Dùterlninar a altura mm
taćéntrica ezri relaçãu .a umà inclinaçăo em tumor de eixo y.
G V
seçåö dc flutudção
—bh^
r= - 1,9 = 1,2 m
'ł72
24 rn 6m
Soluçãö
-?8 Equilíbrio reiați,o — Introdyçgo
Suponha -se um fluido. conłido num recipientè que se move com trailslação
'V,8fİdda (acelerada unifornie-
On rêtardä dä) (Figu rä 2.31).
configuraçl:›.. estável
12 12
Logo.
h
Solução
Rëči pïente..com
. É:p@isn.de'terininar a distância /'entre n centro de gravidade e n centro:de ear.ena.. Para isso, deve-se determi- s.e9undo a horizontal
P ,2.32.'e Ö fìiiído nele ćoüfido ëm equïli no enırelaçfio aosis-
44 ğ Mecàñica. dos Fluidos ü a p í t u. 1 0 2 ğ Estática.dos Fluidos ğ 4g:
dz„ pá,
pi A tì
N - t ue a superfície livre é de pressão constante e que Az /Ax = țg 8 (Figura 2.33);
", auperficies de pressão constante serúo paralelas a ela e formarãó um
ûngulo 8 corn a
a=c°
0 .supêrficîës,
('3)
Opera-se da mesma forma que no item 2.2 (teorema de Stevin), lembrando .apenas q
agora haverã uma variação de pressão dependente da distância entre os c4ois pontos, e ”
somenfë dä diferençä de cötäs. Adotemos ós pontos genéricos (1), (2), (3):
Na vertical: p,A — pl A— QA (z, — z;) = 0 (Equiiifirio)
(2.19)
Lcigo: pt— p, — (2¡— z,)
;8ë o rëcipiente for fechado, näo existirá superfície iVYe; Irtaü as superfícies de pressão
mas
Logo:
Ou
teori
Essa equaçño permite; dadas as cöordenadas.dé dois pontos quaisquei, determinñf a .
feren a de pressão entre eles. P -Pc=-QaÚ#- )
E ínteressante, nesse estudo, determinar a inclinaçãö das superfícies em que a pres
se rnantém constante (isobãricas). Lembre o leitor que, num fluido. não acelerado, tais:s ,
perfíéies eram horizontais.
Seos pontca(3) e(I) da Equação ll8pertencemä uma siiperSÒe.depressãøconstants, teJn
Mecânica dos Fluidos ri a p i i u 1 o
Recipiente com movimento de translação uniformemente Paralelo a x, adotando-se um A'tal que, (f22)
acele ado segundo a verti I iigual ao do primeiro:
qualquer que seja x3, o peso do Segundo cilindro
Nesse caso, as superfícies a pressão constante mantém-se horizontais, havendo ape- ;
nas uma variação na diferença de pressão entre dois pontos, em relação ao caso de repouso. p, A’ — p, A'— ma , — yV sen ri = 0
QuandO a dceJeraçào é para cima, o efefto dd força de inércia iró se somar ao efeito da gravi-
dade; caso contrário, será subtraído.
i ãe pressão constante
Noa pontos desses planos Ap =0, logo:
Tem-se: p A— p,A — 2A Az¡2 + pA óz,2 a, —
0 onde o sinal negativo corresponde à Figura 2.34a. — YAz ›,‹ *ovo— pAx „a• — Yóx , , sena =0
Az
p FI ra 2.36, nota-se quet 8=—
2.21 Recipiente com movimento de translação uniformemente
acelerado ao longa de um plano inclinado * 7 sen a
tg0=—’
y cos a
tg8'g +tgg
Mecânica dos Fiuiüos
2
2g
LO
tanque de base Circular possui um tubo vertical cujo eixn estó a uma distância h do eixo do tanque.
lnic“ial- ‘ contra-se parddo e cheio de ãgua até o nível da tampa. Em segu›da, passa a girar em torno
, pA de seu eixo 'ttma rotação n - UO rpm, e o nível da água no tubo vertical sobe atd uma altura h acima do nível,
p¡A
no ceri-
0.5
r .'.eberto ã atmosfera. Calcular h no ponto médio do tubo vertical. Dado: R
coincidente com o de ro
a um sistema de coordenadas cílíndricas, isto é, um eixo z
desse eixo. A coordenada r
ção e um eixo r, normal a Z e com origem em qualquer ponto
termina qualquer ponto de uma circunferência de raio r. h
Note-se que, nesse caso, haverá variações da pressão ao longo da vertical e ao longo
raio r, lã que a aceleração centrípeta é função deste.
Pela Figura 2.37, teremos na vertical:
Logo:
Pz — p,A = p (r¿ — r3 )Am
- r ) 2
ou 2g
UJ2 'q 2
ou , h=
2g
No sistema da figura, desprezando-seo desnível entre os cilindros, determinar ri peso G, que pode »
suportado pelo pistão V. Despreza r os atritos. Dades: A¡
ÍHg' 136.000 N/m' .
.: p,=1Z,35 kPa
No manómetru diferencial da fígupg,o0ú doA é iíguã , B é óleo e O flUido mnnomntrico é mercúrio. Sen-
du h, = 25 cm, h¡ = 1tl0 cm, h 80 e h t0 e a diferença de pressão p¿— pg? Dados;
Resp.: G = US N
2. Aplica-se uma força de 200 N na alavanca AB, como. é mostrado na figura. Qual ú a fnrça F que deve
exercida sobre a haste do cilindro para que o sistema permaneça em equilíbriri?
ÜA
100 kPa
10 cm
p b, = 4,47 atm = 0,47 MPa = 4,62 kgí cm' — 46.200 kgf/ m = 46,2 mca = 3.397 mmHg
No mauômetro igura, o Ru’i do A e aí
ypg = 22b.DOD N / za '; qy p, = 10.000 N / m .
Mecânica dos Fluidos Estática dos fluidos
70 cm
30 cm
50 cm
= 10.000 NJm3
uapiiuio z
Seção
trancversaI
A , = 10 cm°
: a) 95 kPa (abe);. b) 0,5 m; c) 2,16 m3
No esquema dad
tro pç = 10 LFa.)
D =.50 cm
D¡ = 10 cm
Nível
p=8ID0’N/m'
SS cm y,=10O00M/m”
r,
Na irtstalaçao da figura, a comporta Cuadrada AB, que pode girar
forrio de A, estó em equilibrio d.c-
vido á aç'ao da fprça horizcintal F. Sabendo que yq - fl0.000 N/m e y= 30.iXl0 N /m ; determinar o vilor
da força F
0 pislan da figura desee cnrn velocidade constante de 5 m/s. Dados: espesstira da camada lubrifiea
N/m ; p = 1:0 kPa; G = 100 N; Dj = 16 cm; D_ = 8 cm; Ay = 20 mu ; f = 5‹
p, = 100 kPa; g = despreza-se o. peso do pistao. Pede-se:
a) a foiça resistente ofereclda pe o lubrificante (F 0,6 m
b) a preseáo absoluta (J;
c) a leitura du manometrn M:
Um tanque retangulnr, comn n da figura, tem 4,S m de coinpriinento, 1,2 m de largura e lú ru de altura.
Contém U,6 in de figua e 0;6 m de óleo. Calcular a força.devida aos líquidns nas paredes laterais e no fundo.
Dados: 7I = 8 MOD N/n y=10.X0N/m
0,6m
Resp. : a) 150 N; b) 6O kPa (abs) c)—f›0 kPa.
21 Calentar a pressño na cdmara (1) sabendo que n pistan ce dealoca com uma velncidade cnnstante d
m/s e a indicação do manômetro metálico é 10 kPa. Dados: D = 1 m; L = OU m; v
3
0,9P8 m; y = 8.000 N/m = J0 ni Es'. Observaçño! considerar o nível do óleo constante.
hoido
! A. comporta AB da tem 1,5 m de laygura e pede girar em torno de A.0 tsnque á esquerda.contém
10:ADN/m ) eo da díreita,.ó\ea (7' - </ b. Qual é a força necessaria em B para martter a
C ü §1 t U 1 0 Z Estatica dos fluidos
A cnmporta da figura, em forma de U* de cilind r‹›, tem peso desprezível. Oeterminar a relaçao y¡ /y
do ponto O.
determinar n módulo. e o ponto de aplicaçao das componentes horizontal e vertical da forçd exe
pela úgua sable a comporta AB da ñgura, sabendo 9• e sua )azg¿ira J 0,3 o\, o raio é 1,8 En e a «nm
está articulada em C.
7/Y
O tesezvatúTio da figura pcssu\ ama pa¥ede móve\ AB, üzticJada em A. qua lalgura é t,ñ m e está em
equiÍíbrin nas cnndiçñes indicadas. Calcular:
a) a força 9ue abe na face direifa da compnrfa devida á água;
b) a força que deve ser apl‘ icada em B para que seia mantido o equilíbrio.
0,037 m
27 Determinar a furça, devida à pressão da ãgua, na comporta retangular da figura, sendo o pese
cla fluido jU,UtXj
yq = 136.000 N/in
p=9.X0N/m"
2m
.: a) 15.000 N; b) 4h$ N.
A ügura tnastra um tanque cilíndrico. Qual é a força no fundn? Qual é a força na superficie anular MM?
O tanque é aberio ñ atmosfera. Dado: y = 10.0íXl N/m 3.
30 cm
Obujáu cilTndricn eta figura tem B,6 m de diámetro e 0,6 m de altura. Com água de um ladoe ósea
tro, determinar n peso específico do material dtt buJño para manté-lr em equilibrio. Desprezar o
ras gu
30 cta
Capitulo 2
0,2s m ’4
Resp. : h = 3 m; F = 76.230 Ü
.33 Determinar o mínims valcir de z para o qual a.comporta :da figura girará ed torno de pónto O; se a
porta é retangular e @y latgura 2 m.
Um cilíndrÓ de ferro fundido›, de 30 cm de diâmetrõ e 30 cm de altura, é imerso em água do mar (y =
30,300 N/m ). Qual e que.a água exerce no cilindro* Qual seria o empuxo se o ii lirtdr‹s fosse
’3
de madeira (y = 7.500 N/m )? Nesse cniõ; qual seria a altura submersa de cilindro?
O enrpo maciço de seção triangular e kirgura 't m deve flutuar na pnsição indicada pela figura. Calcu-
lar a íorça á ser aplicada no plano da superfície AB e a sua distância aó porith A. Dàdo3: péso específico
do eorpo y, = 2.000 N/m ; A.B = 1,6 In; BC = õ,6 m; Yt,g = 1.{}.00Q jq/m*.
Resp.: •/h - 1 /2
36 A comporta ABCDEF da figura, articulada no extremo A, mantém-ce na condição de equilíbrio.:
J óçao da força H it }fm.da em F-. Sendo y= 10.000 N/m e a largura da cnnxporta igual a’1m,delennirt
valor de FI e o da força vertical que solicita a articulação em A.
Mestnica dos Fluidõs C a p. í t.u I o 2
Um sistema de bora é utilizado para abrir um reservatório de ógua quando o nível deste atinge o p
diametral da esfera. Cñlcular a Rica do disco de fechamento do reservatótio, sabendu. que a área da si
ção transversal da haste é A„ - 0,02 m‘ e o peso do cnnjunto (esfera, haste e disco›) é »5 N. Dados: h
m; R = 0,3 m; y = 10 N / m’.
.41 um corpo pesa 8ÃO N. nn ar e, quandn imerso em ógun (y = IO. 0 h'/m ), tem um peso aparente de
N. Determinar o volume do corpo e seu peso específico. Observação: peso aparente ú o peso dci co.
mqnosoempuxo.
Res = 2b.fi70 N /m' 60 cm
20cm
42 Um densímetm Mesa 2,2 x.J0"* . A Sua parte superior ü constituída de uma haste cilittdrita de fi mm
diâmetro. Qual será :a diferença e uamd’o o densímetro estiver mergulhado ‹
e 8.200 respectivamente?
uido B
Um balào esférico de
12 e a temperatura IeiMá dn bardmetro e mIId-}g
.dos- R„ = 287 O peso. dç mantido estacionát io* Da-
10. 171 N cçnJ
41.400 m‘/s‘K.
Um cubo de peso espec*fico y,. flutua num iíquido de pesn e
specífico y,.. determinar a relação y„
que. o cubo flutue com as arestas nn verncal . /y,.
,2
Determinar a altura de óleu (py . = 6.000 lU /m") para que o campo (y, = 8.000 N/m\ passe da
para a punição (2).
• CG
• CP
2m
Resp .. h„ - 0,8 m Um ob”OtO de madeda éoto6tràdona hgurB Seu pesÓé 2,5 N e o centro de gravidade esfã a 5 cm da su-
0.
O é estável em relação ao eixo y?
A cotrlporla de perfil AB, articulada em A e de largura 1 m, possui uma bõia esférica de diâmetro D
e peso G =.ó.UO N. Saberulo que a comporta se abre quandp o. nível da água atinge o ponto A,
mostra a fig»ra, calcular a distância x do cenrro da bóia atê a articulação A. Observação: co
peso da comporta AB desprezível. Oadôs: 7—10 N./ m :
Mecanim dos Fluidos Estática dos fluidos
10 c
10 cm
y = 9:000 N/m'
30º
Um tanque fecha du, cóm a íormu indicada na figura, vern 0,6 m de lado, gira em torno de um eixo com
rntaçñn n - 10D e a urna distáncia radial de 1,5 m. Qua1 é a pressao ricos pontos A, B e C?
Determinar a' diferença de pressño. entre dnis pontos genéricos de um tanque chet o de agua aéele: = 1.000 k m . p = 100 kPa)
vertico Ímentc para Cima com uma aceferaçác› ,. - S g.
Um tubo em U eonlendci 5gua t montado nam carrrj de corrida. O carro parte cnm acelerada
e 5. s apcs a partida a Agua rió tubo em U apresenta a cnnfigiiraçñn indicnda. herida ¡g = v;8
a) Qual é a aceleraçao*
b) Qual ú a velocidade do carro. nesse instante?
0,6m
20º
p¡q 120 kPa {l bs); pg 126 kPa labs) pp 106 kPa (abs)
Um veÍcu]Ó reeve-se com velocidade constante de 100 km/h para a direita,. carregando uní recipiente
abeHoqueoontéon água.0 véiculó é freadó ém 10 s até parar carn desacelezaçlo constante.
Um tanque cúbico de 0,6 m de lado com ó.co at4 a metade é acelerado ad longn de um plano 3
g =: 10 núm hó transborciamento. Determinar:
de 3if com a horizontal. Determinar a inclinaçñci dq 4uperfteie livre em reJajao. act plano inclinada. .a)! a in linaçño da superficie livre em relaçao a horizontal, durante a.'frenagem;
Mecânica dos Fluidos
CAPÏTULO
56 Um recîpiente aberto ä atn osfera está situado sobre um veículo que m movímenta
forma um ăngulo de 30“ com
ap constante. A superfície lix-re la água dn recipients100
nòmetros situados nas parades do recipiente indicam kPa c 11(1 kPa. Calctilarp ahonywntal
¢pyøprimento L do
recipiente e a aceleração ad. Dados: p = .000 = 10 m/s‘.
30º
h = 0,?. m
NC
NC - Nível Constante
A Figura 3.2b mostra um reservatório em que a seçäo transversal é relativamente p, Escoamento laminar é aquele em que as partículas se deslocam em láminas individuali-
quena cm face da descarga do fiuido. lsso faz corn que o nível dele varie , sem trocas de massa entre elas.
sensivelmentø com o passar do tempo, havendo uma \ ariaçño sensível da corifiguração do Escoamento turbulento ó aquele em que as particular apresentarri um rnovimento alea-
sistema, carac-. macroscópico, isto é, a velocidade apresenta componentes transversais ao movimen to
terizando um regime variado. dv conjunto do fluido.
O escoarnento laminar é o rrienos cornum na prática, mas pode ser visualizado num file-
.ãgua de uma torneìra pouco aberta ou no início da trajetória scguida pela fumaça de um
; jă que a urna certa distância dele notam-se movimentos transversais.
Nivel variável (regime variadol
Reynolds s•erificou que o fato de o movimento ser laminar ou turbulento depende do
Rcscrvatório de grander dimensòcs (regimc permanente) r do número adimensional dado por:
pvD vD
Re= = (3.1)
Essa expressäo se chama número de Reynolds e mostra que o tipo de escoamento de-
' e do conjunto de grandezas v, De v, e não somente de cada uma delas. Esse aspects
será hem discutido no capítuJo de anúlise dimensional.
. geynolds verified ø que, no caso de tubos, seriarn observados os seguinfes valores:
3.2 Escaamentos laminas e turtIulenl0 Re < 2.000 Escoamento laminar
Ł000 <Re < 2.400 Escoamento de transiçño
Para definir esses dois tipos dc escoairentos, recorre-se à experiência de Reynol Re > 2.400 Escoamento turbulento
(1883), c¡ue demonstrou a siia existência.
Se)o, por exemplo, um reservatório que contém ‹agua. Um hibo transparente é ligado be-se que o movimento turbulento e variado por natureza, devido ăs flutuaçóes da
reservatório e, iao finn deste, mrna válvula termite a x ariaçño da velocidade de descarga ade em cac4a ponto. Pode-sc, no entanto, muitas x ezex, considerá-lo perinanente, ado-
água. No eixo do Łubo ó injetado um líquido corante do qual se deseja observar o compo t m cada ponto a mćdia das velocidades em mlaçño ao tempo. Esse (ato é comprovado
mento (F-ígura 3.?). Nota-se que ao abrir pouco a válvula, portanto para pequenas veloci ’dca, já que sornente aparclhos muito scnsíveis conseguem indicar as flutuações dos
dev de descar¡qa, Korma-sc um filete reto e continuo de fluido colorido no eixo do tubo (3). va- das propriedades em cada ponto.
abrir niais a v3lv ula (S), o filete cc›meça a apresentar ondulaçües e finalmenfe desapareoti .A maioria dos aparelhos, devido ao fato de apresentarem uma certa inércia na medi- 1|
uma pequena distância do ponto de injeç.ao. Nesse ííltimo caso, homo o ní› c1 (2) continua d cará um valor perrnanente em cada ponto que correspondcr.a exatamente à mćdia
cendo, conclui-se que o fluido colorido é ínțetado, mas, dex•ido a mo ’ïmentos transx•ersais , anteriormente (Figura 3.4).
escoamento, ć totalmente diluído na água do Łubo (3). Esses fatos denotam a existência
dois tipos de escoamentos separados por um cscoamento de trunsição.
Valor médio indicado
(2) (1 i Água ( /, v) •- • - pelo aparelho medidor
i2) Líquïdo colorido de velocidade
ßutuações
(3) Tubo de vidro (diâmetro D)
(4) Pilete de líquido colorido
(5 l Válvula para regulagem
(i) da tempo
(4) velocidade (v)
” in, mesmo que o escoamento seja turbulento, podeiú, em geral, ser admitido como
IN em média nas aplicações.
V2
(2) (3)a .Na figura, pode-se obser var que em cada seção a velocidade é a mesma, em qual- ër po
(1) (4) .&aÚaçãO aCı l ongo do escoomento. Diz-se, nesse cas, queoescoarnento ó uniíoxme
LC *4
’'seçdes.
traço de Na Figura 3.9 observe-se.um escoamento bidirnensional, em que a variação da veloci-
fQCO scrragem ' •
As linhas de corrente eas trajetórias coincidem geometricamente no regime permanen éfunção das duas coordenadas x e y. Nesse escoamento, o diagrama de velocidades re-
Tubo de corrente é a superfieie de forma tubular formada pelas linhas de corrente que identicamente em pianos paralelos ao plano x,y.
" apóiam numa linha geomćtrica fechada qualquer (Figura 3.7).
(z)
(i)
’’ ’ lînha de
corrente
tinha gconiétrica
l”echada
É claro que essa expressño só seria verdadeira se a velocidade fosse uniforme na seção.
Vazão — Velocida4e média na seção yø maioria dos casos práticos, o escoamentci não é unidirnensional; no entanto, Ó possível
A vazào cm volume pode ser definida facilmente pelo exemplo da Figura 3.11.
„6bt»r uma expressño do tipo da Equação 3.3 definindo a velocidade média nø seçào.
dA
V — 20 t.
Obviamente, para o cńlculo da vazão, não se pode utilizar a Equaçíao 3.3, pois v ó dife-
ate em cada ponto da seção.
Suponha-se que, estandu a torneira aberfa, seja empurrado o rccipiente da Figura 3.11 Adotando um dA qualqucr no entorno de um ponto em que a velocidade generics ó v,
embaixo dela e simułtaneamente seja disparado o cronûmetro. Admita-se que o recipiente Demo ma Figura 3.13, tern-se:
encha em 10 s. dQ = v dA
Pode-se então dizer que a torneira enche 20 L em 10 s on que a vazão em volume da tor-
2U L Logo, a vazño na seçño de área A serń:
neir ć — 2 L/s.
10 s Q = JJ dA
a
Define-se vazão em volume Q como o volume de fluido que atravessa uma certa seçãö Define-se velocidade média na seçño como uma velocidade uniforme que, subsfîtuída
do escoamento por unidade de tempo.
lugar da velcicidade real, reproduziria ‹3 mesma vaziici no seçñci.
Logo:
As unidades correspondem ă definição: m'/s, L/s, m /h, L/min, on quaiquer outra ' Dessa igualdade, surge a express?au para t› c5tculo da velocidade módia na seção:
unidade de volume ou capacidade por unidade de tempo.
Oxiste uma relação importante entre a vazão em volume e a velocidade do fluido (Figu-
ra 3.12).
&tarminar a velc›cidade média correspt›ndenfe an diagrama de x'elt›cidades n seduir. Supor que nào haja
Nçäo da velocidade segundo a dire(ão normal ao plano da figura (escoamento bidimensinnal).
Suponha-se o fluido em movimento da Figura 3.12.
No intervalo de tempo t, o fluido se desÍoca aŁravés da seção de 5rea A a uma distãncia s.
0 volume de fluido que atravessa a seção de área A no intervalo de tempo t é V = sA.
Logo, a vazão será
mas
Mec8nica dDS Ë)UÏÔ0S
Sendo o diagrama linñar, tein-se v = C, y + C¡, crim C¡ e C, aserem determinados pelas cöndiçÔes de contorrt
¢,; Para y logo
Assim como se define a vazão em volume, podem ser analogamente definidas as vazÓes em maesa (Qp) e ¡äs escna em regime permanente rio trecho de tubulaçäo da fi ura. J"'ta seçäo (1), tem—se Aj = 2D cm‘, pj
g/m3 e v, = 30.m/s. Ne seçäo (2); A¡ ID kg/m
é.a velc›ridade na seçao (2)?
Pela Equaçäo 3 5,
O.c:' O - 7 VMA
.dades de azän ers massa seräo kg/s,utin/s kg/h e qualqueroutra que indique mama por unidade de
AS unidades de vazño eiTt pmo sefäo kgf/s, N/s, kgf/he qtialquer outra que indique peso por unidade de for incompressível, então a massa específica na entrada e na saída do volume
mesma. Dessa forma a Equação 3 12 ficará
A staples observação desse fato permitirá simplificar muitos problemas às vezes com-
EXEMPLO dos para um sisteœa de referência inercial.
OVenturi é um tubo convergente/divergœite, come e nimtrado na figura. Determinar a velocidade na seção miìü,- Vejamos como deterrrùnar a aceleração das partículas de um fluido no caso de regime
(garganta) de área 5crn2, se na seçäo de camada de árœu 2ß m 2 ave lœidade é 2 m/s. O fJuidn ć inc ente e no caso de regime variado.
mpressfvel. 5pja v = v, e, + v,. e, + v è ; a velocidade num sistema cartesiano.
Se o regime for permanente, nem a velocidade nem suas componentes serão função do
Venturi po, sendo somente funções do ponto.
_ ßś dx fi dy fi dz
Soiuçòo òx dt i)y dt 8z dt
Pela equaçãn da continuidade:
_ dx dy _ dz
V V Y
dt ’ ’ dt ‘ dt
A = 2 2f' 8 in /s
Logo:
a. , .
Para o caso de diversas entradas e saídas de fluìdo, a Equação 3.12 pode ser generaliza..
—e,
+— e,
a‹ e
da por uma somatória de vazões em massa na entrada (e) e outra na safda (s), isto é, +
ÛV
dv. _
e e,
+— +— Ùz
Se o fluido for incompressíveł e for o mesmo em todas as seçéies, isto ë, se for homog '.
ÛV
iieo, a Equação 3.13 poderá ser generalizada por e, — + e,
Z' ï-Z'z (3.1 Òz
As equações em coordenadas cartesianas ficarão, segundo suas componentes:
Apesar de a Equação 3.J4 só poder chegar a Equação 3.15 quando se tratar de um iìni
fluido, pode-se verificar que é válida também para diversos fluidos, desde que sejam tod
incompressíveis (vide o Exercício 3.7). 8y
Num escoamento ito plano Oxy, o campo de velocidades.é dado por v; = 2xt e v,. = y2t. Determinar a a
çào na origem e no ponto P = (1,2) no instante t = 5.s (medidas em em). 1 L/s Qp 1 kg/ i 10 N/s vz II /s
So uçao 2
.ar escoa. num tubo convergente. A firea da maior seção do tubo e 20 cm e a da menor é 10 cm . A mas-
O movimento e variado, pois v, e v, s5o funções do tempo. 3
:igi e9pecífíca.du ar na seçãó (i) é ã,2 kg/ m , enquanto na seçãD (2) é 0,9 kg/m". Sendo a velocidade na.se-
¡io (:1) 10 m/s, determinar as vazões em massa, vulimie, em pe»o e a velocidadé média na eeçào (2).
2 2
a = y2 + 2xt(D) + y t(Zyt). = y* + 2y’ t
.Üm tubo admite ãgua (p -- 1.000 k ) num reservatório com uma vazão. de 20 L/s. No mesmo reser-
3
:vat6rio é bàzido..óleo (p = 800 kg/m ) por outro tubo com uma vazão de 10.L/s. A mistura homogênea
2
a, = 102 x 1 = 102 formada é descarregada por um tudo cuja seção tem uma firea de 3U cm . Determinar a massa específica
cia:.mistura no tubo de descarga e sua velocidade.
2) 2)
óleo
10 m
D = 30 cm
A ãgua escoa por um conduto que possui dois ramais em derivação. Ct diâmetro do cc›iiduto princ
5cm, respectivamente. O perfd das velocidade no condulo
R,
= 0,Ô2 m / e e v , 0,13 m le; dete.rminar a velocidade rtiédia nn tubó de 5 cm de diâmetro.
raio da eeção A;)
Ó insufladnr de ar da figura a se.guir gera 16.200 m h na seção. (0) cora uma velocidade rriüdia de:9,23
ito/8. Foram medidas Os temperaturas nas seçóes (U), (1) e (2), sendo, rsspectivatnente, Ç = If° C; i = 47º
C ê Ç = 97º C. Admitindo como imposição dr› projeto do sistema que o número de Reynolds nas
seções {1)
e (2) deva ser 10 e sabendo que diâmetro D2 = 80 cm, vq= 8x 10 Os e ‹jue a pressão tem variaçãfi des-
five1nossema,dekrminar:
a odümetvndaseçâo( );
b)":AS VüzÕes ero \’olume em (1) e (2);
D, D,
OU m; b) Q, 0,624 m3 /s; Q¿ = 5,D21 m /s; cJ Qpj = 0,68 kg/S; Q¿„ = 4,73 kg/e
uema a seguir corresponde à seção longitudinal de um canal de 25 cm de largura. Admitindo es-
bidimeneiõnal e sendo o diagrama de velocidades dado por =30y—y
! ‹m/8}. bem como o. fluido de peso específico: 0,9 N/L e viscosidade. çinematica: 70 est e. g = 10
10 cm
placa
, 2
v=81—
02 s
za/s
Seçäo retangul
3 cru * 2 cin siatema da figura, A = 0,5 m2, p3 =.0,4 kg/ m' e os fluidos säo gases. Dados:
-£eçdo (I): v = 4(1 — (ryR)°l.i Q, =:2 m ls; p, = 0,6 kg/m"
Respc a) Ref = 3:430; fte¢ = 2.000; b) v„, = 5 m /s; c) Q, =, 1S;9 L/s; Q; = 7,8 L/s, d) @p = 39.S Lls;
\ placa da figura terri uma ãrea de 2 rir“ e espessura desprezível. Entre a placa.e o solo existe ua
que escoa forrnando nm d iag anna ocidades bidimensional dado por v = 2Oy vq„
sidade dinâniica do fluido e IO*2 a velocidade maxima é 2 m ls.
n) Qual é o gladiente de elc›cidade junto ao scilct?
b) Qual é a Ínrça necessária para manter a placa em equilíbrio asiático?
c) Qual e a velociclade média?
d) Fora du contato da placa, o diagrama de velocidades é considerado linear bidimen9iõrial-
CAPfTULO4
/m
CG ou E y, = pdV
dt
dV, !'
dm,
dV
F — pA dt
PHR
Por definîção: dW = dE ,
e portanto: dEp — (4.g Deixando passar um intervalo de tempo dt, uma massa infinitesimal dm, de fluido a mon-
pdV
-ga B IvIG. arH ü:u‹/.s. rl U.luU.s
.ü. a p i I u i a 4 ş zguațao oa energia para regime permanence. g is
+ dm,
:Urria ribservação importante é que, sendo z uma cota,.então será medida em uriidade de
2 'pJimènto (por exemplar, ear metros); logo, tnnto v'/2g como p /y também serão medidos
Na seção i2), uma massa drn2 do fluiòo que pertencia ao trecho (1)-(2) esc£ta para İora,.1 a forma. Não deve o leitor esquecer que, apesar diss:›, cada urna das parcelas da Equação
vando a sua energia: @¡n o significado,de energia por iinidade de peso.
2.5 óo Ca Ítu)O 2 a !carga .de pressäo foi definida como.sendo h
dm a energia de pressão por unidäòe de peso ć a própria carga de pressão. Por ana-
;d
.v *P 2 , serão denöminñdas.
2 V
Como pelas hipoteses (b), (c) e (f) nào se fomec €* . nem se retira energia do fluido, p *” ;i, - carga potencial
que o:regime Seja permanente ć.riêcessäriri quë.no trecho (1}-(2) não hajia Vaî"iação de ener
o que implica obrigatoriameñte que:
- carga da velocidade ou.carga cinëtica
dEj = dE 2 .ou
/Observe-se que a palavra ’carga’ substitui ia expressäo ‘energia por unidade de peso’.
dm i
dm , gz, + drn 2. v
2 2 + Fazendo: H= + ' +z
dm dm
e P ortanto d = , tern-se: onde: H =..ener.gia .totãl por unidade.de peso numa seçño on carga. łotal na seção.
’ Com a noção de carga total, a. Equação 4.6 poderá.ser escrita simbolicamente:
dm , v} p, dm v H, = H,: (4.7)
dm , gz + drñ , — dm
:Essa equaçño poderá s:er enunciada da seguinte .forma: Sr, crtf re dfïd5 SfÇĞfi.* ffO 6Sf 'fłfffPłłfÖ,
Como ö fluido é incompressível, p, — p2.e; como ø regime é permanente, dm, = dm„ ox
tanło: , citłdo os curias totais se m‹inter.ão. constantes em qualquer seçïlo, não luivendo tieni ganÍios them
.dë targa.
2p
gz,.+
Di Vidindo a equação por g e lembrando que y— pg, tern-se:
e as pîoprìedades uni fnzmes nas seçÒcs. A ażen (Î) é 2Uenquantö..a da.garganta.(2) 10
z, + 2g 2ğy :fiiù,..dica o dësriível mostrado.na figura. Pede-se a vazão da.3gm que.escoa Qelo Venhtrí. (\ø , = I O.í ßG NJm ’)
z= "
- ':’ = energia potenciøl por unidade de peso ou energia põtencial etc *! HtÖ
-.-.- . . ........ .... ...-.-.-.-.-. . . . . . . .....-.-.- -.-.-. . . ... ....... - -.-.-. .-.-. . .....-.-. -.
G partícula de peso unitário
mg
Note-se, então, que a Equação 4.6 express . que ao penëtrar por (1) uirta..partItula ,
peso unitário, ä qual estão associadas
artícula òe peso uni ário
Oscentros geométricos das seçÕes (1) e (2) têm 8 mesrria cota z, qualquer que seja o PHR adotado. dessa
Como, por enquanto, subsiste a hipótese de fluido incompressível, para facilidade de
ma, pode-se escrever: , será denominada bomba’ qualquer máquina que forneça energia ao fluido e
' p', qualquer máquina que retire energia dele.
2g y 'Vejamos a alteração na equação do item 4.3 ao introduzir uma máquina entre as seções
@) ;gura 4.5).
O segundo membro dmsa expressão pc›de ser determinado pelo manômetro diferenÕal instalado, mas antes ’
intereesantenotar que, pela equação da cnntinuidade, sendo A < A„ tem-se v > v„ecamoaenergia Óriética a
ta de(1) para (2), a energia de pressão deverã diminuir para que a sono seja constante. Essa observação explica
o
quê de o manómetm estor desniveladu da esrpierda para a direita, i que p¡ > p2. Partindo do centm geométrico.” M
seção (1) e desprezando os trechos comims aos dois ramos do maníímetrn, a equaçfio manométrica ficará:
Hz
v, — v, 1 2 600 _ 1 2
’ 'H,
2g y lü.0LKI.= 1,26 rn
Ou, adotando g = 10 m/s2,
i enáo houvesse máquina, sabe-se que, válidas as hipõ do item 4.3, valeria a Equação 4.7
H,=H,
Como a equação da energia conduz a uma equaçao com duas incúgrtitas, haverá necessidadg de outra gq energia por unidade de peso do fluido em (1) é igual à energia por unidade de peso
ã
ção que relacincie as velocidades, que é a equaçÚB dii continuidade. I’eÍa equnçàp da continuidade: nu a carga total em (1) é igual à carga total em (2).
i' Dz a máquina for uma bomba, o fiuido receberá um acréscimo de energia tal que H, > H,.
v¡A, = vzA para restabelecer a igualdade, deverá ser somada ao primeiro membro a energia recebi-
unidade de peso do fluido na máquina.
g : H, + HB = H (4.8)
Aparcela Hb é chamada ’carga ou altura inanométrica da bomba’ e representa a energia
- •L8 rn/s a à umidade de peso elo fluido que passa pela bomba.
a máquina (or ilTniã tlirbirfa HJ W Hz P° s , por definição, a turbina reúra energia do
. Para restabelecer a igualdade, tem-se:
H,— H, = H, l- )
prtde HT — ‘carga ou altura rrlanramétrica da turbina’ ou energia retirada da unidade de
Note-se que o problema foi resolvido com o auxilio da equação da energia (Bem
do fluido pela turbina. manométrica da máquina será
da equação da.continuidade. Tal fato acontecerá em quase todos os problemas, dev Como se deseja estabelecer uma equação geral, a carga
portanto, o leitor estar bastante familiarizado com os capítulos 3 e 4 para que não tenha por HM e as equaçóes 4.8 e 4.9 poderão ser escritas de forma ttnica
culdades na sequência do estudo. como: (4.10)
H + H = H2
4.4 Equação da energia e presença de uma máquina = H se a máquina for uma bomba;
Hp =—HT se a máquina for uma turbina.
Como foi explicado na Introduçao (item 4.1), a equação do item 4.3 será completada :-A Equação 4.10 é a que considera a pTesença de uma máquina no es oamentoenM eas
dualmente, eliminando as hipótese impostas para se chegar ã equação geral. Em outras (1) e(2)em estudo. Lembrando os significados de H, e HZ, essa equaçãoó esD ítaassUn:
lavras, neste item e nos próximos, serão retiradas aos poucos as hipóteses impostas no í to, o qual t
4.3 que restringem o uso da equação. forneça r
Neste item 4.4 serão mantidas todas as hipóteses do item 4.3, mas raciocinam ou retire a
presença de uma rrtãquina atuando entre as seções (1) e (2) do tubo de corrente. energia b
Máquina, para efeito deste estudo, serã qualquer dispositivo introduzido no dele„ na a
forma de l
ho. A maneira de func’ P2
‹fa máqiJirta não intereasarã por eriquantoi, anÓp aumente ‹nmfiâua‹preser›ça:efv4a 4 — +H,= — +z +— (4.11)
2g 2
92 ğ Mecănica doś Fluidos. C a p í İ u I o .4 ğ Equaçäo..da energia para regime perrnânerte B3
p¡pcaso da presença de uma máquina, verińcou-se que a.enerğia forñecida on retirada :do
4.5 Potêiiia da máquina s noçäo de reidiżenlo [carga manornétrića). Logo, nesse caso, a potên-
Antes de definir a potência da móquìna, será definida a ’pötênciã do fluido’. rentë ao fluidö será däda por:
Note-se que potência, por definição, é o trabalho por unidade de tempo.
Como o trabalho é uma energia mecâriica, podemoš genëralizar definindo poté “ N=yQH
como sendo qualquer energia mecânica por uñidade de tempo e, daqui para a frente; será
presentado pelo símbolo N. casö dë umä bomba: N = QHB (4.J4)
So.luçãö.
(4.16)
A cargo ou a energia do ¡ało per unidade de pelo ë dada pör:
(4.17)
Define-se rendiiriento de uma turbina (r¡T) como a relação entre a potência da. tu bina:
potência cedida pelo fluido:
_ Q _10x 10”
- 10 m,'s
4. lOxl0
’ËO’ O: N T = N$ T = y Q H T rJ T I-ł, = '0 + Ö + 2íł = 20 m
As unidades de potência sãp dadas pOP uiÚdade de trabalho por unidade deteœp
SI: N:m/s = J/s — W (watt) l kgm /s = 9;g W Ht.=u.+ 10 m
MK*S: kgf.rrt/s = kgm/s 2x 10
Outras urtidades sño o CV (cavalo-vapor) e o HP (horse pouiør).
1 CV = 75. kgm /s = 735:W
1 HP = 1,014 CV
. ía tÖmeclda pylo fluído ú turhind:
'' , .'W reservatÒrio de grandes dime•nsÕes óa figura fom.ccc ciä dă turbina cr›m a nc›iä‹› dè rendirrento:
L/s. Verificar se a mãc{u ä instaladn é bomba
5upor fluido. ideal.
.€lbserve que, pela equação de Bemoulli, calcula-se a potència posta em jogo pelo fluido. A
”’ t realmente aprovei€ada: peld tørbind ć memor, como se pocle verificar pelo resuJtadø.
Lopqi.dčnfrÔ...de nut ceitö intervalü:de tempü pöde-se cortsiderar que.'o seu nível G constante› mantenćlö . ..
forma a hipõtese de regime permanente. 1.embre o leitor:que, todas as veżes tout se mencioriai ’teseivató
grandes dim.ensÕes’, cola hipöte/sè.;v vólidø e,' niais qùe isso, po.dè-be considërär.:a velocidade dn iluidó'flm. i (1) C2)
ł4, =% + + z,
F¡e,'rio.‹éntantö, höuver atritös.no trärisportê dó fluido, entre as .seiöes (1) e (2) häverä
Como H p„ ' H, — H, e como H, e H2 Rao chamados cargas totais, H q, , é denomina o Ht > H¡, concliii-se que o escoamento terú o sentid de (2) para (1) ou de baixo para cima, sendo a mú-
’perda de carga’. ’ ,. Obç jamente, uma bomb a.
Se for considerada também a presença de uma mäquina entre (1) e (2), a equaçãp que-se agora a er¡uação da energia entre as seções (4) e (1), que corn preendem a bomba. kembrar que a
energia ficará: ão deve Ser eSCrtta no senÓdo do escoamentu.
H +Hq= H, +H ,
(4. H, = %- + - — + z, = D
2
V
+ z 2 + H q, 2 (4.
ou + z , +HM =
*8 Y 2g H, =24 m (j3 calculado)
y
Da Equação 4.19 deve-se notar que, no escoamento de um fluido real entre duas H„ = 2 m
unde não existe máquina, a energia é sempre decrescente no sentido do escoarnento, isto é, a H = H, — H + Hq, , — 24— 0 + 2 = 2f› m > ii
ga total a montante é sempre maior que a de jusante, desde que năo haja mãquina entre as d -se que a máquina é uma bombs, jń que a carga manumćtrica resulłou positive
A potência dissipada pelos atritc›s é facilmente calculável raciocinando da mesma m
que para o cälculo eta potência do fluido. A potência dissipada on perdida por atrito poderá N 7 QH 10 x 10 x 10 x 26
' — 3' 47 kW
pb ‘ O,75 " 1.UDD
calculada por:
Ña instalaçio da figura, a mfiquina è uma bomba e o fluido é egua. A bnmba tern uma potëncia de 5 kW e
gem rendimento ć 8 */i›. A agm é descarregada ă atmosfera c‹›m uma velocidade de 5 m /s pela tubo cuja
gyga da seçău ë CLI ¢m . Dcterminar • Perc4n de carga dc› fluido eritre (1) e (2) e a pofencin dissipada an ton-
go da tubulação. y = 1fl N /na ; g = lU m /s°.
EHEKfPŁOS
t 1)
1) Na instalação da figura, verificar se a máQuina ć uma bomba on mrna turbina e determinar sua pofèriÖą,. •,
bendo que seu rendimento ë 75%». 5abe—se que pressão indica da pnr ummænômobcbsMadona
2
é 0,16 MT'a, a vazău é 10 L/s, a úrea da se‹;àn dos tubes ê TO cm e a perda cłe carga entre as sc'çóes (J
5m
Nâoêdadoosuüdodoecuamentoyqą,=l0N/m\g=10ms
î0m
0.1 6 MPa
'' H, = 0+ U +ü = 5 m
2g
4m 5*
H,=—+—+z + 0 + 0 = t,2ü m
(5) (4) PHR 2g 2 " 2 x t0
Hz' — * + ^z 10x 1B
7 #8
A2 J0x JO 3
.' " Biagrama de
velocidaêas näo-
unitorine na seşăo
. fYt4 agora, uma
dashipóteses impostas
foi referente a
escoamento uniforme;
entretanto,
to principio ‹la
aderènÕat o
diagrøma de
vélncidades näo
sërd urüforme na
seçäõ.
98 ğ Mecânica dos Fluidos Cä ğ ítuIo 4 É Equaçăo da energia para regime permanence s 9B
Será verificado c ue esse fato causa urn a alferação no termo q$ dv equaçãci dv eve ' ÿ necessário, portanto, que se ùitroduza um coeficiente de correção para provocar
a ' dade das expressöes. Logo:
que foi obtido com a hipótese de escoamento uniforms na seção. pv$ A
Obviamente, se o diagrama de velocidades nào for uniforms, existirń uma velocid 2 dA = ct
distinta em cada ponto da seção (Figura 4.9). 2
0 termo v ‘/2g näo terá mais significado, já que na seçào cm estudo existem infinitas o, denominado ’coeficiente da energia cinética’, é o fator que provoca a igualdade das
locidades diferentes. expressões e pode ser determinado pela Equaçäo 4.23:
dA
' pv A 2
(4.24) '
”• dm
dt ' Tendo a definiçño de Ct, o fluxo da energia cinćtica pode ser escrita:
A
c=« (4.25)
É possível utilizar a idéia de velocidade média na seção dcfinida no Capítulo 3. ,,
rëm, será verificado a seguir que o termo da energia cinética, escrita com a velocidade energia cinética
dia, necessitar á dø um coeficiente de correção. Para isso, fluxo da energia cinética’ as C e o termo da equaçào da energia corresponde à energia cinütica
- tempo
será definido como sendo a energia cinética que atravessa uma seção do escoamento ade de peso. Logo:
unidade de tempo.
Na Figura 4.9 será calciilada a energia cinética que, no intervals de tempo dt, atrav ;, energia cinética
um dA da seçño de área A. energia cinética energia cinética tempo tempo
peso — pest x
tempo peso
tempo
Logo, o fluxo da energia cinética através do dA serä: Peso
dmv 2 = Qq on vazão em peso, obtëm-se:
q' Tempo
dC—
2dt pv /„ A
Mas dm/ dt ć a x'azão em massa através do cfA. Logo: energia cinética C _° p•
dm pelo Qø pgv„, A 2g
= dQ„ = pdQ = pvdA
dt .LOØo, a Equação 4.21 deverá ser escrita:
Para obter o fluxo da energia atravčs deg toda a área A, deve-se integral a Equação 4. +—+z,+H -Œ, (4.27)
2g y
C=J dA
que iã pr esenç čt de lx implic it qu £• Vt e v são a8 velocidades médias nas seções
Adotando a velocidade média na seção e supondo p = c'° em ecus pontos, pode ser ve (1) e
dO que:
Site rzé fùnção eomenæ do diagrama de velocidades e será tanto otaîor que.a
« quanto mais este últÎfTtO se afastar do diagrams uniforme.
Mecânica dos Fluidos L• ü g I I U 1 0 4
Em tubos de seção circular, sendo o escoamento laminar, vnle o diagrama v — v p„ em cada seção.
r ' No caso da presença de máquina e de perdas por atrito, teremos, pela Figura 4.11:
e, nesse caso, ri = 2, e se o escoamento for turbulento, v = v 1—— , sendo a & 1. Nes
pp N„
condições, sempre que Re > 2.400, em tubos, pode-se adotar a equação da energia na foriy,
apresentada na Equação 4.21, em vez da apresentada na Equação 4.27, jã que o - 1. Note-
(2e)
que este ú o caso mais comum na prática da engenharia. (Vide exercícios 4.23 e 4.24, associa
dos aos exercícios 3.1 e 3.2, respectivamente.)
A Equação 4.27 é o equoçõo válida, sem nenhuma restrição, quando o regime é perm
nente, o fluido é incompressível e sem trocas de calor ou fenômenos térmicos.
Trata-se, portanto, da equação de uso mais freqüente nas aplicações que envolvem flui
dos incompressíveis, isto é, líquidos ou até gases, desde que a variação da massa especíhca
longo do escoamento seja desprezível.
Equação da energia para diversas entradas e saídas e escoamento e % seró positivo ou negativo, dependendo de a máquina ser bomba ou turbina, e N =
reyime perx›anente de um fluido incompressível, sem trocas de calor conforme foi visto anteriormente.
Ao longo de todo o capítulo, raciocinou com apenas uma entrada e uma saída jQH
tubo de corrente. Com a base dada, o próprio leitor poderia verificar as alterações na equaç ha somatória, Q e H referem-se a cada trecho do escoamento.
para um caso era que o número de entradas e saídas fosse maior. No entanto, será aqui de
minada essa equação, de grande utilidade em muitos problemas.
Mantidas as hipóteses da equação de Bemoulli (item 4.3), na Figura 4.10, a energia q
penetra no sistema pelas entradas deve coincidir com a que o abandona pelas saídas no mi
mo intervalo de tempo t, para que o regime seja permanente. !fema da figura, ós reservatórios são de i;randés dimensões. O reservatório X alimenta o sistema cc›rn 20
á:ê feservatôrio Y é alimentado pelo sistema com 7fi L/s. A potência da bomba Ú 2 kW e o seu rendimento,
,- Todgg as tubulações têm 62 mm de diâmetro e as perdas de carga sao: H„ , = 2 m; =l m e
Hp, ,
:• 4 m. O fhiido ê água (J = 10 N/m'}. Pede-se;
Cia dissipada na instalação;
(2e)
;oJta da Seção (3) em relação ao centro da bomba.
onde: e = entradas
s — saídas
Dividindo a Equação 4.28 pelo intervalo de tempo em que as energias que entrar.
saíram foram computadas, obtém-se
Z. ZOE / t ,tação da continuidade:
e lembrando que a energia do fluido por unidade de tempo representa a potência do fluiii
1B2 I Mecãnica dos Fluidos
b› Z .°"*l1+ N = H + N„„
(2)
atnto
cnde: „x = lJ
' Vamos supor agora que o escoamento› fosse adiabático, isto é, sern trocas de calc r. Nesse
l It‘ x 2i) iIi x * + l ,f, x 11)' = I it" I 2,s x l0*' x I).s6 + 1 (ł‘ x 7.5 ^ 1 tl h + U.8?fi I II , como não ć trocado calor entre as seçóes (1) e (2), haveria ao longo do escoamento um
ecimento provocado pełci aŁrito ( Figura 4.13).
Pelo principio da conseo•ação da energia, o aumento de energia térmica do fluido dev ( Tz‘ T ' 0 0(148‘C
rá ser acompanhado por uma diminuição da energia mecânica, cujo total é representado per resultado mostra que seria impossível detectar a perda de carga pela medida da variação da temperatura
carga H; logo, se fluido.
i, > i, =r H , < H,
Na realidade, deve ser lembrado que: @ negati\ o é conseqüência do fato de que o calor é perdido pelo úmido. Fluxr› de calor é o calor trocado
, unidade de tempo.
* P
H- +— + z q = cator/peso
2g y éflor _ calor peso
Fluxo de calor =
tempo peso tempo
Assim, y.— z, é função apenas das cotas das seções (l) e (2).
Por outro lado, Fluxo de calor = q x @; = q
*t— Q 2 pois, por se tratar de um fluido incompressível
A, e v' A2 auto: rluxo de calor =—2 x 10 x 5 x lO*’ =W
Q = Q2, e, portanto, v, e v são funções geométricas das áreas das seções. Conclui-se, ass’
que o aumento da energia térmica só pode ser realizado à custa de uma diminuição co Fluxo de calor - —100 W
pondente da energia de pressão.
Logo, nesse caso, a perda de carga deverá ser interpretada pelo aumento da energia ” 2gy‘ 2gy
mica ou por uma perda de energia de pressão, reduzindo-se, portanto, o conteúdo de ener ’;
o o tubc é horiz.ontal, z2 — z 1 = D.
mecânica do fluido. Nesse caso:
C amo tem seção constante,
Há , 2 = i 2 — i , = — (T, — T ) 2g 2g
Por causa disso, na equação da energia, vúlida para fluidos compressíveis e com efei
termicos, o balanço das energias deve ser feito considerando a vatiaqào da energia térmica e
calor, sem destacar a perda de carga que, de certa forma, torna-se irreconhecível ou, em
tras palavras, fica englobada nos efeitos térmicos. ”-t Determinar a velocidade do jafp ato líquido no orificio dn tanque de gran4Cs dimensões da figLtra. Uon-
siderar (luido ideal.
(2)
H,
(1) • ‘
Logo: H, + i + H„, +q = H; + i, {4. Supondci fluido ideal, mostrar que os jatos de dnis orifícios na parede de um tanque interceptamm
_ num mesmo ponto sobre um plann, quê passa pela base do tanque, se o nível do liquido acima do nri€icio
su- perior é igual à altura do orifício irderior acima da baee.
Note-se que Hp e q podem ser positivos ou negativos, dependendo de serem fomeci
ou retirados do fluido.
Escrita por extenso, a Equação 4.36 fica:
I
2g * * + i + Hq + (4.
q
Ti
ou
T, a
Como já foi dito anteriormente, no caso de fluidos compressíveks, com troca de caloP
i , — i, — q w Hp '
e no caso de fluidos úicompressíveis, sem troca de calor: A pressão ron pnntn S dn sifão da figura não deve cair abaixo de 25 kPu (abs). Desprezando as perdas, de-
+q—
2g 2g + +h, (A)
„z
que nada mais é do que a primeira lei da termodinâmica para sistema aberto ou volume 1.2 m
controle.
020m
0,4 ai
Sabendo.que a paténcia dv bnmba e 3 kW, Sen rendimentn 75%• e que ö escoamento é de ())
April (2), de-
AH = 10 cm
(2)
v = 10 m/s
Na instalaçao da. figura, a máquina Mi fornece ao ftuido uma erlerpid tir unidade de peso de 3Ú m e a
perda de carga tnta do e eterna é 1S m Determ
a) a potência da máquina M¡; send:› q q¡ = 0,6;
b) pressan (2)
c) a perda de carga .nu tiechu (2)-(5) da instalação:
Dados: = 20 L/s; y = 10 N/m"; g - 10 m/s 2; A = 10 cm (firea da serão dos tubõs).
p0 - 0,25 MPa
p, =.0,4 MPà
10 m M,
Resp. : a) 19,6 L/s; b) —76 kFa; c) 2t,2 m, ó) 3 kW 2 3
15
o bocal da figura desrarrega 4O L/s de um fluido de v = 10“ m /s e y - 5.000 N/m no canal de seção
angular. Determinar
a) a velocidade média du fluido no canal
b) p mínimo diâmetro da seção (1) para que.o escoamento seja laminar;
c) a perda de carga de {1) a (2) no bocal, quandó o. diâmetro é ri do item (b), supondn p - 0€ Mpa;
dj a velocidade mãxima no canal, se o diagrama é do tipo v = ay + by + c, cnm dv /dy = P na superÍ
dp canal (vide figura). .: a) NT = 4 kW; b) 45 mcm: c) fi rn
Na instalação da figura, a vazão de ó$wa na máquina é 16 L/s e tem-se H H„ , = 1 m. O manf›metro
i,z'
(2) . na scçfio (2) indica 200 kPa e o da seção (3) indica 400 kPa. Determinar :
a) ti sentidci du escoamentoi
b) a ptrda de carga no trechu (2)-(3);
c) o tipo de máquina e a poténcia que trowa com o fluídn em kW;
d) a p soio do ar 4) em MP
canal
p = 0,1 MPa
y = 10’ N/m3 .: à) (4) para (1); b) 17 m; c) turbina; 1,95 kW; d) 0,362 MPa
Na instalação da figura são dadus:
área da seção das tubulações: A = 10 cm' (constanie)
piezfimetm (2)
Mecânica dos Fluidõs
£Xnerminar o cneficiente o da energia cinétiia para o escoameritü turbulento de um líquido num tubo de
,el,
seçdo circular. O diagrama de velocidades é v =
( ' RJ
No sistema da figura, a bomba deve fornecer 10 L/s an reservatõrto superior e a turbina deve tet urna potên-
cia no eixo de 3 kW corri um nmdimento de 809a. Qual é a carga inanométrica da bomba e a da turbina* Da-
10
a) 26 s*'; b) 1,9 N /m°; c) 0,67 m/s; d) 27.135 kg/h; e) 1,73
27 Sabendo que a.vazão proporÓonada pelo tanque inferior da instalaçãn é igual a l5 L/s e que a (7)
dissipada por atritos em tõda a instalaçàp ó 1 kW, determinar o tipn da máquina .e sua potência.
10' N /m’ 3 p„, = 40 kPa; rip B0?ó
9m
: HT = 12 7,2 m; H = 45,d rn
Na instalação da figura, todas as tubulações são de diâmetro muito g¡rande em iaee da vazão, o que fpr-
na desprezível a caiga cinética. Determinar:
a) o tjpo de máquina e a sua.carga manornétriia;
b) a vazão em volume proverüenle du reserv.
Dados: @ - QJ „ = j m; @t = 1 mi Hp,q = 4 m; r¡p = 8o9a; pntêricia no eixo da máquina = D,7 kW
Besp. : Turbina Nt = lá:1 kW
2g A figura estã. num plano v.crtical. Calcular a perda de carga que deve ser íntrndiizída pela v.ãl
figura para a vazão sr distribua igualmente nos dois ramais, Cujos diàmetrns são iguais.
,'°.
Oa
1 N /m"; p„ = 0,2 M lua; Q = 10 L/s; Hg , = 2 m; Hp; # = 0; Hp p— 3 m; = 3:mi
pa instølaçãó da íigura, tndas as tubulaçoes sän de mesmü diâmetrri (D = 138 nim); n registro é a¡
para que a vazäó pela seção 11) mJa a metade da vazän pe)a se(ãci 2). Para tal condìção, a ałtura
métrîca da bomba vale 8 m e as perdas dé carga valem, respcctivamentê:
1
Desprezandn a perda
d imertto 48*/ . (y„ ,.ø = no ’T’ na sä{da da bnrn ba, deŁerm înar sua potêncîa, sendn seu.
;g = U ni /s ).
D - ł Ö cm
pt = 80 kPa
O sistema de propulsão de um barco consta Ôe uma bomba due recolhe óqua P'* a através de dois tu-
boB de 5 cm de diâmetro e i lançä na pops pør turn. tubn cem o mesmo diametro. Calcular a pntëncia da
to treclio da ínstalação ija f1;guru, que e.stä num plano horizontal, deterrninar: bomba, sabendo que a x-azñö vin cada conduit› de entrada é 25 L/ş, ñ Çotência cìİsSipada pelas atritos é
0,44 kW e c rendîmento ë nd = fi,75.
a) a leitura no nianÕmetro (2) para Que se possa considerar a perd5 d è carga desprëzfŸ el no TÊ;
b) a perda de carga be 1 ì • (2), (5) a (ti) e (à) a (4);
t) a pofèricia di:ssipada em fndo .o couJuntn pm kW.
Dad s: }= 10 N/m : p - U;2 MPa; pş = OU.5 MPa; p = 0,1 MPa; A = 10 cm‘ (órea da seção cłas tub
Ar escoa isotermicamentc por um tubo longn, horizontal, de diârnctro constants. Numn seção em que a
'pìeøsäo é de 1 MPa (abs),.a velocidade č 25 m/s. Per causa dÖ atritr› rite .escœmento, a pressão numb se-
Øn distante da anterior é 0,2 MPa (abs).
8) !Qual o aumento da cargo cinëtica?
b) Qual a er›ca de ealnr em kJ /kg para que a fiemperatura seja ma.ntida constante?
R9S§. : a) p = 84 kPa;.h)
. : :a) A— — 750 m; b) q = 7,5 kJ/kg
33 Do tanques A e D sao de bwarldes dimensfies e o tanque C e dê pequen.as dimensões, mrs n rtível (‹
maneee consfante. A bt›mba B, que tern pg = W’z•, rccebe 11 kW do motor eÍéŒico e tern carga
trica de 2ß m DctermiTja No eonvergente dv fîgura escoa ar cön3iderado get perfeito. Sendo A¡ = 0,1 m ; Ay = 0,0S m 2i pJ = 0,2
.MPä (abs); p = 0,1 MPa (abs). e p¡ = 1 kg/m ; determinar o. calor łrocadu ntre (1) e (2) por unidade de
a) n tipo de máquina M è a sua carga manÓmëtrica;
.łëiripo.{flusö de calor), sabendo.que a vazäo em volume na seção.(1) é /s e quë
• vats *o trœhn (41-(5) ft) tL/s
c) a x'azäo que passa na bomba B (L/s);
d) a ‹:ota z lm).
Dados::
CAPïTULO
uaçâo da quanticlade
de movimento para
regime permanence
Resp.: 0,75 kW
37
é isotérmico, a poténcia fornecida an fluido compressfvel pela máquina ć 10 kW e o fluxn de calor
do para o exterior é 0,98 kW. Qual é a vazäo em massa através da mfiquina ?
(2)
variação local com o tempo , mais uma variaçãu de transporte de um ponto a outro do
do. Quando o regime é permanente, as propriedades năo variam em cada ponto corn o tø
po, mas podem variar de um ponto para outro. A variação da quantidade de movimento
caso da Figura 5.1 deve então ser entendida como a variação entre as seções (1) e (2).
O fluido entre (1) e (2) está sujeito a forças de contato normais (de pressão) e tangenciais
des de cisalhamento) e à força de campo causada pelo Campo de gravidade, que é o peso
lui-se a existéncia de .outros campos).
Nas seções (1) e (2), o fluido a morttarite e a jusante do łubo de corrente (1)-(2)
aplica relies nessas seçóes conŁra o fluido contido entre elas.
As forças dev•idas äs pressóes nas seções (1) e(2) são, respectivamente, p,A¡ e p2A2 em mó-
.Para a determinaçäo dos vetores das forças nessas duas seções, adotam-se versores nor-
a elas, com senłido para fora do tubo de corrente, por convençào. Dessa forma, as forças
gem no fluido nas seçoes (1) e (2) serão, respectivamente,—p, A , ii e—p, A , ii , , onde oi
si-
..rtëgativos se dex•ein à convenção adotada para as normais, como se observa na Figura 5.2.
Na superfície lateral, o fluido está sujeito a pressöes e tambérn a tensöes de cisalhamen-
idas ao seu movimento em contato com o rneio.
pressões e tensöes de cisa lhamento podem variar de um ponto para oiitro da su-
Admitindo propriedades uniformes na seção, no intervalo de tempo dt, a massa de Îeíe lateral. A resultante das pressöes pode ser obtída adotandœse em cada ponto
do que atravessa a seção (1) com velocidade ś será dm„ provocando um incremertt9J uma hal dirigida para fora, conforme a convenção adotada.
A resultante em cada elemento dA¡„no entorno de um ponto da superfície lateral será:
quantidade de movimento do fiuido entre as seções (I) e (2) de dm v . ntida. dF —— lat lat dA , +zdA , ,
No mesmo intervalo de tempo, através da seção (2) existe a saída de uma qua
movimento dm , ć, . Logo, a variação da quantidade de movimento entre (1) e (2) d , Logo, a força resultante das pressões e tensões de cisalhamento na superfície lateral
Pelo teorema da quantidade de movinienło, a força resultante que age no fluido en
seções (I) e (2) será:
Uma vez definida essa resultante, a Figura 5.2 pode ser reduzida ă Figura 5.3.
(2)
e, portanto:
A Equaçăo 5.3 mostra também queF ten a direção deAv = v2 — ï, eo ponto de apli@
pode øer encontrado na interseoção das di çfiee de v, e v2 (Figura S.1).
AE oM te døtgøninar'a
MecãniCa dos Fluidos Lapnu +o rquaçao oa guantioaoe be movimento pdra regime permanente
Na figura, observa-se um desviador de jato on pa. Esse caso tem >’ua aplicaçao,
exemplo, em pás de turbinas. O fluido lanzado contra o desviador sofre uma defleKño p na idefe que o jato, ac atingir o ar\teparo, seja espalhado HRifoTmemente, em todas as
cada por este. S. A VeloCidacie x’ não terá, portanto, componente se$undc x. Corno a pressão e at-
^ lote-se que, pela deduçao da Equaçño 5.6, parte da força F, é produzida no contado do
do com o ar, já que entre (1) e (2) o fluido niao está totalmente envolvido pela supedíñe só
A pressño na escala efetiva é nula;m entanto, o efeito do atritC› de ar existe. Lobo, se F i
ser a resultante da força que o fluido aplica nca anteparo, deve-se desprezar o atrito com o a
Forças em superficies sólidas em movimenlo
! Em muitos problemas, deseja-se determinar a ação de fluidos em superfícies sólidas em
mento. Neste item serão considerados somente movimentos retilínccis e uníforrnes das
Como em (1) e (2) o jato é livre ú pressáo aknosferica, entño p = p = 0. ies, para não haver preocupações com forças de inércia devidas ãs aceleraç‹ies.
Com essa hipótese, o problema será resolvido de forma bastante simples, pois bastará
jar o esttido em relaçao a um sistema de referéncia fixo na superfície sólic4a em rnovi-
Projetando segundo x:
;,Dessa forma, a superfície sólida serã novamente observada em repouso e o fluido terá a
F, = Q ( v — v , cos 8) f*e1ocidade alterada em relação àquela vista do sistema de referência inercíat.
Nesse caso, a variaçño da velocidade dex erá ser estudada a partir do sistema de referén-
frojetando segundo y: O á superfície sólida. Vejamos como se alterar as expressóes antes estabelecidas, quan-
superfície sólida est5 em movimento.
Para o estudo, será adotado um caso particular para maior facilidade de compreensão.
É normal, nesse tipo de aplicação, desprezar o atrito de fluido na superfície sólida una Figura 5.4 o desviador de jato em movimento com velocidade v constante.
di ferença de cotas entre (1) e (2), resultando em v, ' V j’ (Vif OCidade do jato).
v sen 8
A força f, é obtida pela composiçao de F, e F, , e sen ponto de aplicaçño estará no
contro das direçoes dos actores da i’e1ocidade.
EXEMPL
dezviador;
a förçaconförme. indicadn.na
dÓ..jato ,üÖrtłTä Ô d„ea: ’,
àngulo.de s5ída ć.6 ° ü o pesfy esperífieo dci óleo é’8.00D’N/m:’. Cá"lcular
' ' .'i
2 i|
SołUÇdO.
F„ = Q„(v , - v, )(1 - cos 8) Nesse caso, basta generalizar a Equação 5.6, lembrando que a vazão
8fn mi3Ssa não pode
ou F„ = pA,v ¡(e- , - v, )(1 - cos s ser colocada tem uma vazão diferente em Citda seçào. Logo:
8)
A potência é dada por: N = ,F, v,.
Logu: N - pA v (v : - v, )( 1 - cos 8) v
(5.9)
i ¡
O rmdimmto da trarlsmtsSãÓ de potência dojãto parg e turbina ú obtido pela comparação dâ potência da ade os índices e e s representam, respectivam ente, entradas
e saídas.
’ bina co£n.a po.tência do jato, que é dada por (vide Exemplo do item 4.5):
A¡ v
2
Õ barco da figura tefTi um sistema de P^°P° o ijuo consiste de uma hnmba
Logo, o rendimento será:
pA vj (v, — v, )( I — co» .0) v, cglca na. pnpa. Tc›dos c›s succiona ãgua na proa
tubos
pA v .instante da partida; istp , COfTl O ça de propulsão nn
° U O. Admite-se que a pressàn nas entra das e saída seja pratica-
2 mente atmosférica (p _ 1 0g0 yg/m^)
O máximo rendimento: em funç3o da vêlocidade v, p.ode ser obtido derivanda r¡ em relação a v, e igualaiid
zero: ÕES ——--- -—— ’B
v,
60' '
' 2 B
Substituindo esse resultado na expressão do renóimeAto:
60º
I cos £l
Co * 8 se m dua4 entrada's e uma Saída, deve ser aplicada a Equação
2 5.9:
Observa-sé c¡uü o ângulo de saída B ideal seria 180º, mas isso nãdê possívA1, pcis o jato retornaria sobre si
mu, incidindo na pá seguinte. Na pfática, o ângulõ 8 adotado› é um pnuco menor c¡ue 18U°. e tli Ótf•- Ge rof f rente às pr£•Ss óes, tem-se:
‹
Projetando segundo x:
P•
Q V
2e
F„
2 2
””
.7 N /
Mecãnica dos Fluidòs
2N/
SUN
bz
h, água “°
água
Resp.: Hg
h, - h /2
5.11 :CaIcular an componentes horizontal e v.erticaÍ da força que o jato de:Agua du figura exerce sobre od 3
vindor. Dades: p = 1.0(D kg/m ;C = 20 L/i; D¡ = 10 cm. Desprezar a variaçñn da seçóÓ dojató e seti '908g.: U,233 m /s
5.14 O bOCa) da esque?da tern
Ocidade d.e
s stern a está V*7B’O ndo bocal e qunl ó a velocidade .apá.O
cal’é1Ócm' a área do bo-
D,
60º
Resp.:
5.12 A ãgua que sai de um resem'atÓriõ de gfandes dimensões penetra num conduta de IS cm de d ”
incide. sobre uma pó defletora fixa que desvía o jato de 90'. coiJorme a Figura. Sabendo que
horizontal desenvolvido sobre a pfi é 1.000 N, determinar a potência da turbina. Dados: p =
1.000
a perda de carga da tubulaçao desprezível; r¡t = 70%.
•8 Um jato atinge uma
50 plann inclinado. O peso da conjunto é 40 N e a área dCi jay é
a velocidade prrmaneça em ec}uiúbria? (y jg^
30 m
90°
T
Calcular:
a) a potência rto eixo dó bomba para que o cnrpn apoia.dõ nas roda.s sérn atrito permaneça parad ; 90º
b) a fcirça que o corp.o exerce sobre o solo, sendn o seu p.esn G = 250 N.
(Despce • Peso do trecho (1)-(3) dn jato.)
G = 200 N = 1 m'
60º
Sabendo que o sist•m8. da mcnnfra desprnzando a.s pernas,
fi
íYn o = Dg N/m',-z 10‘ A =8x 10
N
30º
Resp :
permaneça parado.
5.23
orça Fj? Esse nos'o bocal sera
for(a p nnvo }
perda aSua
seque a igual à dD beat
doalmde
eadRüA prpfiindidade jjjj g = J 0 m /S
kg/m";
Zi r O íttfi tO QOS £OÕÃ5- Dados: pt
* A olução de muitos problemas da Mecânica dos Fluidos por métodos puramente analí-
os é, em geral, difícil e trabalhosa, e às vezes impossível, devido ao grande número de va-
veis envolvidas. Por causa disso, desenvolvem-se métodos experimentais que permitem,
s problemas, produzir modelos matemáticos condizentes com a realidade. A análise di-
ensional, corno será visto, é uma teoria matemáõca que, aplicada à Física, e especificamente
Mecânica dos Fluidos, permite tirar maiores proveitos dos resultados experimentais, assim
ano racionalizo a pesquisa e, portanto, diminuir-lhe o custo e as perdas de tempo.
A teoria da semelhança, out teoria dos modelos, é baseada em princípios abordados
a análise dimensional e resolve certos problemas através da análise de modelos conve-
tes do fenômeno em estudo.
Assim como nos outros capítulos, o objetivo nào é desenvolver a teoria de forma mate-
ticamente precisa. O que o leitor deve aproveitar sào as idéias desenvolvidas, de forma a
quirir técr\icas pata a utilização prática da matéria.
tn,dW«sgru«1•z••ánútndeIorma v réenteeo<onjunt°del«sa‹e»«iuid»We•an-
Todas as outras grandezas que nào fazem ødrte da base completa »ão ditas grander Esse exercício, alem de mostrar a tčcnïco de obteru¡ño das equal dìmensionais numa cer-
fundamentnis por meio das equaç
derivadas e podem ser relacionadas com as grandezas .øøse, visou também a estabelecer as equaçÕrs das graridezas p e ¡i, que seräo freqüentes no es-
c4a Mecã nica. do ø sCguir e nos exercícios do finn do capitulo.
A equaçño inonòmìa que ia uma grandcza derivada com a base completa é cha; Até aqtii, o raciocínio foi deseni•oIvido cc nsiderando a existência de trćs grandezas fun-
mada equaçäo dimensiona l. entais, o que é verdadeiro no caso mais geral da Mecúnica. Porem existem fenômenos
ticulares em que as grandezas fundamentais envoh-idas sãc apenas duas.
Em todos os fenômenos da Cinemãtica, que é d parte da Mecânica que nào se preocupa
s;X H MPLO yr foiças, serão suficientes as grandezas fundamentals L e T para relacionar todas as gran-
na base FLT. sas derivadas. Em outros campos da Física, o núniero poderä ser maior que três, como, por
Eg r£•x'er a eqn nÇão dimensjonal da viscosidade cinem5ti'iö
Soloçăo plo, na Tcrmodinâmica ou no Eletromagnetismo, em que deveräo ser introduzídas
o andezas fundamentais que relacionem as grandezas que descrevem fenômenos térmicos
run› c «piu lo 1, a x•ücosidade ci ncniótica t• dêtda pot. v = elétricos. Fica estøbelecidci desde jń que, no caso em estudci, o número de grandezas fun-
entais serta menor ou ígual a três, pois todos as fenómenps serão referentes ă Mecúnica-
Per definiç3o: " Y
' Note-se que, ăs vezes, para simplificar a notação, sño dados nomes ùs unidades das
A viscnsidade dinâyTjİCã p P u de set c›btid i pot- i andezas derivadas de um certo sistema. Por exemplo, a uni‹)ade de massa do MK*S Ros-
a ser chamada elm (unidade téCnica de massa). Com even notaç3o, fern-se:
unp „y. = utm / m
Note-se que utm = kp•f.s' / m ć apenas unia forma de simpli fícar a expressño das unída-
,.guide na defirtição da grnndeza cornparcce a massa. Para efeito de transformaçöes de
’dades ou outras operaçöcs, é imprescincJível lembrar a relaçào entre utm e as unidades
d›LT'
graridezas fundamentals. Aliús, tel relaçăo é dediizida facilmente a qualquer momento
Ct Brad iente dü velocidade ć: =T” a lei da dinâmica de Newton.
Outros sistemas coerentes de unidades săo o Sistema Internacional (SI) e o SGS, que
Citam como grandezas ftindamentais o terno MLT. Para esses sistemas, a força é uma gran-
la derivada.
|= FŁ 'T
, No SI, as unidades fundamentois são:
metro ou unidade de L
FL"'T = Fı›I..e T quilograma ou unidade de M
Jesre tarp:
FL“ T' segundo ou unidade de T
A unidade de força é denominada Newton (N) e deve ser considerada como:
ü§ ftUIo 6
(100; 0',4)
0,4 pvD
se que, em todos os adimensionais de um certo fenômeno, os primeiros r fatores
100
, com exceção do expoente. Esse conjunto de r fatores será denominado base’
s envolvidas no fenômeno. As grandezas da base devem ser independentes.
.sea escolha, escreve-se a equação dimensional de todas as grandezas e seleciona-se
:o r delas, de forma que cada uma difira da anterior por pelo menos uma grandeza
Determinar a ft›rça de arrasto numa esfera de d iârnetrri = 1 cm que se desleca m ógua (p = 1.TOO kg/: . (Note-se que tal critério não é obrigatório, mas, se não é adotado, pode-se in-
10*" N.s /m 2) corn uma velocidade de cm/s. c erros, a menos que se faça o estudo da chamada matriz dimensional, que não será
lu da aqui
exemplo num fenomeno em que existem as três grandezas fundamentais FLT, a
Mr cönstituída por:
[p] "T '
F = ,pv'D' = 0,4s i ß00 x(1o ' I x (to—2
[v] =LT " (independe de F que comparece em p)
{v] (independe de T que comparece em v)
I F = 4 x IO“ N
O dlagrarrtą da Figura 6.3, välido para o .estudo oral da força de arrasto, q ue a e ettłrica; L é um comprimento característico do fenömeno, podendo ser um diâ-
truido por meio de números adimensionais, chama-se diagrama univerSa:1 do fPRÖuieno- i raio, uma altura on qualquer grandeza cuja equação dimensional seja L. Quan-
A casa altura, o lëitor deve ter percebido a grande vantages de, numa pesquisa cle umcerto: esõwer'P entre: as grandezas do fenóœeno, deverá ser preferida, jã
lhar com nùmeros adimensionais que e globem as variäveis,.eat vee dé trøbalbdr cÒm ë.las,
'açâoseguinte
Escolha da base
f (g, h g, h
2 (LT)
fundamental
ou
¥ uu Ø ›v›cuai i ma uUo ri u iuu5
0 d §í t U 1 0 6 I Análise dimensional — semelhança ğ 151
_ i' gh
Daqui se conclLtî que, quanto maior ior o Ice, menor será o eieîto das íorças viscosas
\K no conjunto de forças que agem no fiuido. Nessas condiçöes, u núme o de Reynolds
A anfilise dimensional não ć suficiente para ø determinnção de K, qur dev eró ser determinado expen caracterizarú, nos fenônienos, o efeito da x’iscosidade comparativ•amente com outros
on analiticamenk . S8be- nesse caso qur K = 1 / 2. I..ono. efeitos. Conclui-se que valores muito elevados do número de Reynolds representam
um oføito dcsprezívcl da viscosidade no fenômeno cm estudo.
b) Núinero de Enter (En)
O númcro de Euler é dado por:
Ap = ApA oF
En = (6.3)
6.7 Alguns números adimensionais típicos
Entre as grandezas que mais freqüenternenfe comparecem nos fenòmenos dn Mec O nùrnerc› c5e Enter on coefîciente de pressão indica a relaçño entre as forças de pres-
dos Fluidos, tern-se: massa específica (p), velocidade característica (v), comprimento cara são (Fg ) e as formas de inć•rcia no escoamento de um ł)uido.
rístico (L), viscosidade dinämica (¡i), variação de prcss?ao (Ap), aceleração da ąra vidade (
velocidade do som (c). A combinação dessas grandezas, ao se adotar p,v,L como base, dá O En comparece no estttdo de escoamentos em tomo de perfis, em fubos, em mñqui-
gem a quatro adirnensionais que, dev•ido à sua freqiiente presença no estudo da Mecà nas hidrúulicas etc.
dos Fluidos, possuem nomes próprios. Verifica-sc que cada um desses quatrti adiinensi to esludo do escoamento em volta de objett›s irnersos, em mov'imento relativ o com
representa uma relaęão entre forças de origens diferentes, que agem no escoamento de o fluido, costuma-se usar o adimensional:
F,
'fluido.
a) Número de Reynolds (Re) C" (6.4)
“ I
pvD 2p
)ä for xi. . ,.. R. -
que é proportional ao nùmero de Euler, já c ue L' reF•esenta uma area.
O niìincro de Re olds, de uma forma mais geral, ó escrita: Esse adirrtensional ć chamado ‘coefîciente de arrasto’ e F, será a força de arrasto on
força de resistćmcia ao avanço de mrna superfície sólida que se desloca num fluido.
Q ’L vL
Re — = r Número de Froude (Fr)
Para que os resultados das grandezas medidas no modelo tenham valor prátíco significado para o protótipo. A seguir serão determinadas essas relações quando Re,
relaçăo ao protótipo, certas condiçóes deverão ser cumpridas. Tais condições são:
a) entre modelo e protótipo deve exístir semelhança geométrica, isto é, o modelop Fr forem adimensionais característicos do fenômeno.
protõtipo poderão ter dimensões díferentes, mas devem ter o mesmo fprmato. ø) Re = Re
suas dímensões correspondentes deveräo ser proporcionais;
b) entre modelo e protótipo deve existir semelhança cinem6tica, isto é, as velocidades
partículas de fluido homólogas deverão manter uma relação constante (Figura 6.4
Logo: K -K K,K, (6.7)
modelo
ou
1
2
Logo: K,= KK 2 K2
= ’“ = L =— › .
¢) Pry = Fr
Note-se que, daqui em diante, o índice m denotará modelo e o índice p, protóti v¿
c) entre modelo e protótipo deve existir semelhança dinâmica, isto é, as forças = ou
agem em pontos homólogos deverão manter relaçöes constantes.
Para que todas essas condições sejam obtidas, verifica-se que os adimensionais refe Ago: K( = K L K (6Ä)
tes ao protótipo devem ser igiiaís aos respectivos adimensionais referentes ao modelo,
Se, por construÇftO, H9Sa igtialdade é conseguida, diz-se que o fenômeno referents. Note-se que, em geral, K = 1 para fenćimenos realizados na Terra, pois a aceleraçño
protótipo e o referente ao modelo mantèm uma semelhança completa. Note-se que da gravidade varia muito pouco de um local para outro.
sempre isso é possível e depende da experiência do pesquisador de assocìar ao protó "
os resultados obtidos no modelo.
Quer-se deterrnİnar a força de arrasto que age no ’sonar’ de um submarine por meio de festes efetuados
6.9 Escalas de semelhança com um modelo na escala 1:5. Os testes são realizados em ãgua a 20°C, a uma velocidade de 60 km/h, e a
fõrça de arrastomedida ć 3ß N. Sabendo queo protóöpo sera utilizado em óg'ua a 4,0°C, caìcular a
Chama-se escala de semelhança a xelação enhe uma grandeza reíerente ao models velocida- de do submarino em condições de semelhança completa e, nessas cnndiçÕes, detrrminar a força
mesma grarideza referente ao protótipo. de arrasto
As escalas de semelhança serão índicadas pelo símbolo K. ' .:Ømspøndente.
Por exemplo: KL = escala geométrica ó escoamento realiza-se sobre um corpo totalmente submerso, o número de Froude não influirã no fe-
Lq ’ , conforrrte já Koi dito anteriormentei logo, sends desprezíveis os efeitos da gravidade mediante as
for-
„K — — escala das velocidades . søs e de arrasto, a funçäo representative do fenômeno aerfi:
f (p, v, L,[i, F )= 0
’ leva a $ ( Re, u) = 0
— '— escala das vïscosidades
que poderia ter sidri usado o coefîciente de arrasto eat vez dv número de EuJer. A funçäo de números
onais nos leverá às equaçê›es 6.7 o fi.8.
tirøa fabela, devem ser determinadas as propriedades da ägua a 20°C e 4°C.
p¡„„ (20’C) = p„ = 1.000 kgs rn' - pø,p(4°C)
on, genericamente: K , = —X
ente abandnna-se a ctindiç3o4mposta.pelo ntíniero de ltüyrlplds Óu,.e¡rn outras p›aJax ia:s, näo se cousi-
on K, ——- —- -2 , n o,ełëitÖ .;diä S'1scc›sidadë. Nöte-se.qù..e se o Re:ìor rnui'İn grande, tanto no modelo. ci›mo net protóti po, o erro
5 16 u.zido serä desprezil e1, jó que se verificou que esse fato impl tea forças x'íscosas pëquertas, Comparativa-
1,55 tø com outsas'formas do, .esccia mcñto.
Logo,.em condições de semelhança complete; o sonar, Íîxo an: subrnarinti, dev.eifi se deilorar com uma ve
dade de aproxîmadamentê 19 km /h on 5i2S œ /i. t°. P•*q•iãador dëvürfi utilixar‘pruce ris aÿropriados para cada ex—
İa, que .minimizes o:efeitt› :de escala. AtravÚs r4o.exemplo; seró verîİîcaÒo quë äci abandonar a ćendi-
Pelu uaãn68: .(j)„quë cr›rrespöndć a despieymr o efeitù day f‹irças .v isci›.sae,.o erro. é pequeno, pois u eleiti› da visrosidade.é
te despreiível cm face de nutros efeitos.
Pörtanto:
Mäs.
F logo, =' oú
v, l t1
_ 3.0
0,4
A força de arrasto. no :sonay rea'l será. de 7ń. N.
2) Um modelö de naviö, na escala 1: lŒl, é testado em laboratürio. O protótipo tern 100 m dc comp ID
Para uma velocidade que corresponde a 1:D.rn/:Ś fiO fOtÖtİ O, a fnrça de arrasto. medida no rnodèln
Supor que; no taste do nioÒelö; a ägiia.é igiial ãquela em que nnvegarń o prntcitìpo. Qua} é.ći x'eloc’
prütcitlp0?
;
So\.uçäo
F,=1Dx10*=Œ' N
Diferentemente do exemplo. anteriÖr, corner. o rlavità se desltKa na superfície livre, os eieitus da força de. '
phase dös resultados finais; serão calcu1adc›s ris nfi meros de Rey noÍds do rnc›delo e dö prc›t6tipc› e /ser3 veri-
deve-se consiclerø r a seguinte função:
.se o efeito de .escala afëtaró lais resulfadös.
'°Ÿàlores calcu]adcis e lernbrando o significadci. de Re, cör ćlui-se que,.para o r›delo nas condiçõcs ‹Jo en-
..e:parä .ö protoÜpö rias:coiidições de utiliza‹iúo,.:o efèito da viscosidade é desprezis el.
acoritéceria se, per exemplo,.Req =.l,tÕ0 (laminar);-!enİäo as forças viscosas: no mndelo ri3o seriam dëü-
e o erm rims resul tados:ubtidos..sériù giande. Nësse casci;.serta possívël; per.exem.p.lo, aumentar:m.ta-
Õö irtodelo parä rèduzií ó efeito de escala.
.:Uma borriba centrífuĘa é acionada per mm motor que gira ñ 1.500 rpm e f mece 3 L/s qùañdd a cargä rnä-
nonlétïìcø é 18 m. Detërmina.r sued caräüterísticas quàn:do ö mÖtÒr gira a l,fi0O rpm.
K„=
, b0mba cenŁrifugä, as.grandezae caractensricas intertigam-se na funçào
Mp,n,Dø,QąH,ÿ0
' n . = rotgãö da börribä
-3 . . - diärnetìö dò rotor da bcimba
Q * .vazãö em volume *
Hy = carga manométriüa.
Wø -- v açãö:tötal. dë pressão eritre a êritrada e a. saída da bomba.
o 'coóto baøe
(p] = FL“ T’; l• ]= T*’, {D] - L
pode ser impraticfivel.
A vazão Q de u m liquids ideal que escoa para a ałmc sfera atras és de um orifícîo de bordo delgado,
(coeficienłe de vazão) pra- ticado na parede lateral de um reservattírio, é funçän do diâmetro D do orificin, da massa específica
nD'
p do fluids e da diferença de pressão erttre a suPerficie livre e o centro do orifício. Oeterminar a
expressão paraavazáo.
(cœficiente manométricci) ,
n'D*
Note-se que o Re está ligeiramente modificado, rnas deve ser lembradn que até agora a base adotada Paun
foi p,v,L, enquanto neste problem é p,n,L (onde L = D).
Nas bombas centrífugas, geralmente, n ełeitci da s'iscosidade ó pequena› e o número de Reynolds
abandonado, ficando-sc com:
W = f (¢)
Pela condição de scmelhança:
KEK =K,k„ •
Øg = Qq Kq = KAKO
Nate-se que net prohlcma a homba ć a mesma; logo, Kø = 1. Tern-se, erltãr›: I x Kø = x I Q=CD' 'T
’
A velr›cidade v cnm que o Guide atrax essa o vertedor triangular da figura ć uma funÇäo da accleração
Kg = K„ x I
mas , ' da gravidade g e da altura h da superfície lis•re do líquîdn em relaçäo ao vértice dn trîângulo. Determi-
’ nar a expressùu par4 a s'azão.
Logn:
Assim, a vazño da bomba na nova rotaçño serń 2,5 L /s.
h
e ain‹Ja Kp
A pntûncia fomecida a um líquidci pur itma bomba centrifuge é função dc peso específica ) do liquids,
A nova carga man£imćtrica serò Je l2J m. pa vazão em volume Q e da Ætura rnanométrica Hg dv bomba. Determinar a equaç3o da piitència N g.
•. Ng = C y Q Hø
Em multos fenÔmenos estudados pela Mecñnica dns Fluidns comparecem as seguinfes gtandezas carac-
terìsticas: p, v, L, p., F, g, c. Determmar os ntimer‹ns aciimensionais que podem ser formadc s com essas
grandezas. (L = comprimentn caracterísfico; c = velncidade dv som.)
ii. •• ße,. Fr, En, M (v ide item 6.7j.
6.1 Determinar nas bases FLT e MLT as equaçóes dimensionais das scguintes grandczas: źrea, vol Sabe-se que o empuxr› F devido à hélice de um aviûc› é funç‹ao de sua velocidade v em relaçüo ao ar, cİa
leraçãu, massa, fr›rça, massa específica, peso específica, pressñr›, tcnsño de cisalhainento, vazâÓ .' . velocidade angular ui da hélíce, dci diäinetro D da hélice, dä massa esPecffica p, da viscnsidade dinâmica
lume, v'az.to cm peso, vazùo em massa, viscnsidade dinñmica, viscosidade cinemútica, m
hahalhiupwënća
III ' 6. 2 A carg‹1 manometrica de uma borriba cenfríÏuga depende da s azao t), da massa específica p e da p do ar e da velmîdade c do som. Determinar n fimçäo de adimensionais equîvalenfe ă iunção represen-
"
dade dinâmica p dn fluîc4o, do diàmetrn D do rotor e da rotação n. Determinar os adimensionais tativa do íenòmeno físico.
rísticos da br›mba. Fimçño representatix•a: f f p, it. D,p .Q, yH ø I = 0.
F pvD v v
=0
Resp. : R• ="D ': 4= Q púD" q i’mD
nD" n'D'
' ß A ïorça resultante F, exercida per um fluído wbre um perfil de asa de comprimento caracterísbco L, de-
6.3 A pressão efetis a p, rium ponto genérico de mm líquido em repouso, é funçñn da mčlSS8 especîfi¢ã. Ømde da massa específica p e da viscnsidadc dinâmica tt dv fluido, da velnridade v do perfil em relação
aceleraçäo da gro vidade g e da protundidade dn ppnto h em relação à superfície livre do ćtO fluido e do ângulo de ataque œ Determinar a funçäo de adimensionais equivalent.
minar a equaçüo das pressoes.
Resp. P Cpgh
6.4 Determinar uma expressão para o periods de ósciJaçño dc um pêndulo simpler, de coniprimentd'
oscila com amplitude reduzida devido unicamente ã açaö da gravidade.
Res i.: z = c Ś
10
4.5D
270 N
13
agua a õ0°C
àgua a 90°C
1,9N
N non ce rto feùfimeno tíiieo, as fórças viscosas e .da sàö .dominantes. O prntótipo fun¢tø Uma indüstria necessîta, para o recalque de óleo {y = 8.5U1 N /m"), de uma bomba que forneça uma car-
com um fluids de viscosidade cinemática v 4,8 x 10
escala genmétrica é 1:4, qual deve.i ga manométrica de 100 m quando funciona .cÖm uma röJaçäo de 1.750 rpm. Para drtálíse clessa bomba,
a viwosidade dv fluids utilizado nö tesiè do modelo para que ha)a sêmelhança tnmpleta? ]cs dispõe-se da curva caracterisôca de uma bomba: geometricam.erite semelhante, trës vezes wlenpç qtg• ø
tudo o que for adotado. Interior, que foi ensaiada com źgua na mesma rutação. Sendo ö dîâmetro do rotor da segiinda bomba
Resp.: v = 6 x 10“ m'/s 100 mm
a) a vazäo de .óleo que podem ser recalcada pela primeira bomba na condição estabrlecida;
21 A figura mostra o esboço de uma bomba centrífuga s'isfa em ctirłe. Nama bomba centrifuga, a ‹
manomótrica aumenta an dificultar a passages do fluido, isto ú, a vazão. Issn significa que a m. b) o rendimento da primeira bCimba, se a potencia dissipada ucta é 23a kW.
bomba em diferentes instalaçöes hidiáulicas, pode fornecer vaxões e cargas mannmétrîcas di
tesi dependen.do da dificuldade criada ao escoamento do fluido. A fígura mostra a curva carac
Hg = f (Q) de uma bomba centrifuga, cujo dtâmetro dv rotcir é 15 cm e cuja rotação é 3,5O(1 rpm. Lt
brando que os adimensiönais característieos de uma bomba säo ¢ = gH,
e 'T'= á que, era
nD’ n 2
D^’
ral, o eleito. da vismsidade è desprezível e, pcrtanto, não hfi neeessìdade levar em conta Re, de
a) a curva universal .para te6as as bombas mmelhantes à bomba dada
b) a curva característica HB=f ( Q) de uma bomba semelhante à dadä, que trnha o dubro do diâin›
rrietade da rota ão. 10
Dnis barcos g¡eomefricamente semelhantes São arrastados por dois rebocadnrm. O barco A é arm
uma velocidade de 9 m /s e Óferece tima resistëncia as arrasto de 10 N. Serldn o segundo barco
Yes menor, quad deverá ser a sha velr›cidade para que haja semelhança compleła e dual resisténÒa i
oferecer ao arrnsto? (Obsetn aÇão: desenvo1v'er os adimensiönais, d*da a fuù‹ião Que caracterizä ;ö. 10
meno: f (F, p, v, L, g) = 0..)
No áistema da figura estão ínstaladas duas bombas semelhantes. Numa situaçñrr, a bomba B¡
da. a válx iIa V„ aberta, e a vólvula V2, fechada, sendo as perdas de carga Hq,q= 3 m; H
H „ = 4 ni. Em outra situaçao, a born.ba Bt est3 łigada; a x•áIvula V2, aberta, e a vfi1s•ula V¡,
do as perdas de carga H i ‹ = 1 m: H e . e a perda de ćärga de 5 a F é a mesma que a da
anterior. Sendo a rotação da bomba By = l.45d rpm, qual serã a rotação dv bomba B¢?
Re
10'
(9) V, Ùm recipients, contendo um gós (p = i,2 kg/m ), tern um nrificio por onde êle é descarregądo para n
.amhicute. O ğós pode ser considerado incömpressível. Após algumas observaçÔes, conclui-se que a va-
:zäo eat volume (O) ë função da diferença de pressão cam o ambiente(Ap } da viscosidade ciftem'ãtica (V.)i
, d;a massa específica (p) e dp diämetro do oriticio (D).
Mecânica aos riuioos
Num fenómeno, a função representativa é dada por f (Q¿, g, y, v, L, p.) = 0 ( = vaxão em pest›; t =
primento característicn). Ao determinar os adimensionais pelo tenrema dns z, usando a base y,v,L,
do x, = f (@)y, = f {g) e J, = 1/u, = f l¡i), obteve-se o gráfico a seguir. CAPÍTULO
a) Determinar as equações dimwsionais de todas as grandezas
Escoamento permanente
zào em peso em N/s? de fluido inc
d) Pode-se afirmar que ri efeito da viscosidade é desprezível? Em que cor›diçóes? ompressível em
e) Se os dados do item (c) correspondem a um modelo, qual é a escala das vazões em peso com
um
condutos forçados
tótipo que ú ensaiado com o mesmo fluido e qin tem escala geométrica 1 / 16?
10—3
8 x l0“
0,3
0,5
2 x 10“ Introdução
o Capítulo 4 foi visto que a equação da energia, dentro de hipóteses convenientes, rv-
10 II 103 10’ l0’
(7.1)
o significado das parcelas foi amplamente explicado naquele capítulo.
muitos dos problemas referentes a instalações hidráulicas recaem nas hipóteses de vali-
A potünÊia (N), necessária para n aci‹nnamento de um bnrco, é funçãn de p,v,g,L = comprimento dàl e visam à determinação de uma de suas parcelas, devendo, portanto, ser
d'ãgua e A¡ = órea frontal submersa. O barco deve se deslocar com uma velocidade de 36 km/lt• s as outras trés.
a) Determinar os adimensionais necessários ao estudo da semelhança com um modelo na escala i do ac deseja que o leitor faça disso uma regra, pois outros casos acontecem, mas mur-
b) Qual deve ser a velocidade de ensain du mndelo em água, para conseguir semelhança compl o a incógnita nos problemas é o termo Hp (carga manométrica da máquina) que,
c) Qual e a potência neres»óría em kW para deslocar o barco na velocidade dada, se no laboratóri0 resentado, ú utilizado no cálculo de sua próPria potência- Nesse caso, normalmente,
c4 se uma força no modelo de 0 75 N?
do conhecidos pelo projetista, pela própria configuração da instalação e pelas condi-
u lhe sào irripostas, como, por exemplo, a vazão disponível ou necessária para uma
,piicaçao
tgeslaria, neese caso, conhecer o termo Hip (perda de carga), para que, por meio da
7.1, fosse possível determinar Hp.
L = linha d’água deste capítulo é exatamente estabelecer métodos para a determinação da perda
k‹mn isso resolver a Equação 7.1, qualquer que seja a íncógnita prefixada pelo projeto.
%estudo do Capítulo 7 implica, mais do que qualquer outro, a necessidade de conhecimen-
Resp. : b) 3,6 km/h; c) 7.500 kW
outros jã estudados, devendo o leitor reportar-se a eles sempre que necessário.
O conduto é dito iorçado quando o íluido que nele escoa o preenche totalmente, estdfldo Esse conceito é rnais facilmente introduzido no escoamento de fluid‹rs sobre placas pla-
contato com toda a sua parede intema, năo apresentando nenhuma superfície lìvre (Figura 7,1i n que no escoamento em condutos. Por causa disso, neste item será feito o esłudo da ca-
O conduto ć clito livre qunnclo o fìuido cm movimento apresenta uma superfície It limiłe sobre placas planas e essa nc çào será aproveitacta no próximo item para o estudo
(Figura 7.1b). como fenômeno no escoamento em condutos.
Seja urrla placa plana de espessura muito pequena, introduzida paralelamente a um es-
ento uniforme e em regime permanente de um fluido.
A = área trnnsx•ersal do escoamento do fluido; Seja a velocidade do fluido, ao lonke da placa, uniforme de valor v„.
o = perímetro ’molhado’ on trccho do perímetro, da seçño c4e ‹urea Os acontecîmentos serño explicados para um dos lados da placa, sendo que do outro o
A, em que o fluido estń em contnto com a parede do conduto. fto será s mëtr co
Diâmetro hidr5ulico (Dø) ë definido por: Suponha-se que, por meio de um medîdor, sejam detectadas øs velc›cîdades nos pontos
D , = 4Itp ,longo de uma seç?ao vertical (1) (Figura 7.2).
Ao fazer issc›, verifica-se que jun to 5 placa, devido act princípio da aderencia, a °elocida-
A tabela a scguir apresenta alguns exemplos- nu1a. Quando se percorre a vertical (1), a velocidade é crescents até que, num pontti A, a
R, icidade coincide com v'„ e assim se mantenha para todos os pontos ‹acima dele.
óbvio que u fluido ate o ponto A sofreu a influência da presença da placa, irifİucricid
Ï Que é denotada pela existência de um gradiente da velocidade ao longo dd vertical. Aci-
dó ponto A, o fiuido comporta-se como se a placa não existisse, isto e, esccia com a mesma
dade v0 uniforme que ele possuía ao longe. Se a mesma experiência for efetunda ate lon-
ke verticais mais afastadas do bordo de ataque, como a (2) e a (3), verifica—se uma repetição
ö due aconteceu na (1), com a úiuca diferença de que os pontos (B) e (C), ‹jue denotam o
4a variação da velocidade, estarão mais afastados da placa.
Se isso for realizado em diversas v’erticais, verifica-se que os pont‹as do tipo A, B e C per-
ab
2(a + b) a pa lirtha que serń o lugar geomćtrico dos pontos a partir dos quais a velocidade
2(a-b) a ter valor v„ constante ao longo de cada vertical (Figura 7.3).
4ab
2a — b fluido
camada
limite
A região entre a placa e a linha construída chama-se ’camada limite’, enquanto a rp § DesenVoIviIzlento da camada limite em condutos forçados
acima dela chama-se ‘fluido livre’. Seja o conduto de descarga de um tanque (Figura 7.5).
Note-se que o espessura Z da camada limite é crescente ao longo da placa e pode-se v t Antes de o fluido penetrar no conduta, sendo otanquede grandes dir
ficar que é função do parâmetro adimensional: riensões,terá uma
§tjtidade uniforme. Ao penetrar no tubo, pelo princípio da aderência, haverá a for da
ja limite que, como já observado, é crescente. O diagrama de velocidados Vaj zriação
se ajustan-
dito longo do tubo, apresentando um gradiente na camada táxi te e um valor constante no
livre. A camada limite cresce até preencher o conduto na abscissa x— x. A partir desse
que nada mais é que uma forma do número de Reynolds, como foi visto no Capítulo 6. Logo: f a plo, o diagrama tem uma con/iguraçào constante em qualquer seçào do conduto e o regi-
(Re }’íie escoamento é denominado ’dinamicamente estabelecido’.
Verifica-se que, para Re < 5 x 10", as forças viscosas na camada limite são considerãv
comparativomerito com as de inércia, sendo o escoamento, dentro da camada limite, do tipo
minar regime dinamicamente
estabelecido
Quando o Re, ultrapassa esse valor, o escoamento na camada limite passa para tua
lento. Para um dado fluido, com uma certa velocidade vy a passagem para escoamento
bulento acontecerá numa abscissa chamada crítica, correspondente ao valor do número
Reynolds de 5 x 10º, também chamado crítico.
Isso acontecerá sempre que o comprimento da placa for maior que xq.
A passagem de camada limite laminar para camada limite turbulenta é facilmente
serv ável pelo crescimento repentino de sua espessura, como se observa na Figura 7.4.
Q circulam será dado por v = vp„ }— R
l
‹ nôCoS‹in asas ,dados@eÍa oy=v „
limite, numa camada de espessura 6 muito pequena, junto à placa, devido às baixas vel , coníarrne Iói visto no
des, subsiste um movimento do tipo laminar. Essa região denomina-se ’subcamada límiff, 3 7.b). R
minar ,
CL turbiilenta
diziam camçttte
estabelecido
LP
ce,
(l
O lugnr geométrico dos pontos —+ z é denominado linha piezométrica, que mostra
, .ser tratada.
Mas, cumpridas as hipóteses de (a) a (f), H„ = h, , por definição. fogo: Õefine-se linha da energia como sendo fi lugar geométrico dos pontos:
h , , = H, — Ht = AH
Pede-se então concluir que a pPrH dC fnrga
igual õ d/ereiiça entre fls cargas Totais das duas
Mas H= ' Essa linha é obtida ao se somar a quantidade $ à carga piezométrica e fornecerá o
2g f
andamento da energia ao longo da instalação, sendo portanto sempre decrescente no
sensdo do escoamento, menos entre as seções de entrada e saida de uma bomba, já
Que esta fornece energia para o fluido.
Pela EqLtação 7.5 e rearranjarldo os termos tem-se: Note-se que mantidas as hip"pts de (a) a (f}, a linha da energia será uma reta paralela
â linha piezométrica, j5 que é constante no trecho considerado (Figura 7.12).
2
„h = % + z, — ’ 2
+z
ASSim, S UpOljtlCi US 28
mente e a ru Ęç4sidade ć iinîfornie, tern-
2g Dn
0 — , lOğO! h H
tern Sentido ccantrńrio aO CIO L!8 dela Equaçăo 7.9, s'erificou-se que: h D Ft *Rc.
Logo,: — Ax — (p — p, QA +G men n
DH
Seja o valor de 8, Re. —- I -- coefîciente da pefda de carga distribuída; então:
E
Ä V
= I— —
(7.18)
log He ' RO NAO afetam as perdas. Isso ela de esperar, noCaPitulo6 foi
2.000 2:400
ôõ que niimeros de Reynolds elevadosimplicam oisto de
que:aeforças
aaia J uma reta.e.nota-se. que'f. " .. zto”fenômerux fesea”zejçião, as vazia‹;óes Õo coefíóente f são óevtdas somente ao :e,
(I) Corresponde a Re < 2.000. Nesw mecho„odM ã.rugosidade. Então, ¢jtze- õ zegime,/ uticaJziente zugaco’.
funçfio do Ré; bavendir uma étnica reta para todos
i7a ş Mecanica Nos riuioos Cä ÎtU10 É ESCOamento permanente de fluido ir compressível em
condutos forçagoŞ s 177
7.6 Condutos industriais
A experiència de Nikuradse, como ioi visto, baseou-se no fato de que a rugosidade dos
condutos era uniforms. Etc conseguiu isso arŁificialmente, colando areia de granulaçño cali-
brada no interior dos condutos utilizados na pesquisa. Na prática, essa condição não se ven-
fica, pois os condutos industriais apresentam uma distribuiç?ao aleatória de rugosidades.
Colebrook, ao repetir as mesmas experiûncias de Nikuradse para condutos industriaiø;.
verificou que o ccimportamento experimental ć análogo.
Superpondo os seus resultados aos de Nikuradse, Colebrook criou o conceito de ’rq
gosidade equivalents k’, isto é, o valor correspondente a e dc› tubo artificial para o qual ay
experiencias de Colebrook, com tubos industriais, superpoem-se àqtielas dc Nikuradse
repiño hidraulicamente rugosa. Em terrnos mais dimples, a rugosidade equivalents k é u ”
rugosidade fictícia, uniforme, que substituída no lugar da rugosidade real de um tubo
dustrial causa o mesmo efeito.
Moudy e, posteriormente, Rouse construíram, para tubers reais, o diagrams conheci
cr›mo diagrama de Moody-Rouse (Figura 7.16). to lado esquerdo do diagrama, observa-se
vale r djs rugosidades equivalentes para diversos materiais.
Mote-se que ao utilizar o diâmetro hidrãulico nas expressoes
(y.t
(7.1
h,— t
elas valem para condutos de qualquer seçäo, circular on näo.
EXEMPLO
17B I Mecânica üos. rlüiaos
ü8P!tU!0 / ã Escoamento permanente de fluido incompressíVel em conduto
s forçados p t
gdS0
Pelu dea tubiilaçrao ser de aço, no canto esquerdo da Figura 7.16 encontra-se k = 0;O3tDt6 m ou k = 4,6 x 10"
irti Sendõ de seçdo circular, D = BH' 0,45 m.
Notese que: 'ocular a vazãu de água nm conduto de leyro fundido, sendo dados
D = t0 cm, v - 0,s ^ 1õ. * n1'/s e saben
jose que dois manometros instalados di‹tá a t1ITta ricia de 10 rn indicamj Fe5
Seja g = 10 m/o2; sào conhecidos L e Dq; não se tem nem v nem f. O f é função de velocidade, pois depen pectivamente, 0,15 J\ Pa e 0,145
Re. Oeve-se, então, calcular v.
Q 4Q 4 x I 90x
lU- =119 ms
Y= — = = ”
A nD" ti x 0,45'
- ““•"" -- “""”- --- ---- ---- ---- - - --- - - ,- --- - -- -- - - -- - --
DeNmúnaçâu de / “
aç5á da
Re- energia
H , + Hq = H + Hq, _
Ref ’
- Q dRQende da ve1e<idade; logo, pode ser calcidã dn.
' Opera-se, então, da seguint• ;
k
io•
1g0 g Mecânica. üos rluiüõs L'üPI‹UIU B c LiLlôiil f1tU lJ‹!riTIüri«rIIe o9 IUI00 lpCOfTlpresSlVel efn C0fl¢lUi0s t0rça00S g 1 gt
*Q '
k :2,59 x 10“ x'D’g
No diagrama, procura-se f = f (4,5 10 ; 385). D=, (1.)
"‘
2
h nF g
2,8 x 10’
b) Na expressao 11) não se tem o valor de f riem é possível calculá-lo, pois náo se conhece v e D.
” rfl feita uma primeira tentativa com f = f;.
Í¡t)!Catculado o diâmetro,.péla expressão (1), pode-se calcular a velocidade e, com ela, o Re. Com Re e do
InÍagrama de Moody-Rr›use; obtém-se f2
y;i for igual ao f¡ adotado, entfio o diâmeno nbtido pela expreesào. (1) ecrã a solução; senãn, adota-se f = f e
-5e uma segunda tentativa, repetindo todo ri pic›cesso anterier.
————— ——— - - — - - - r- oJz cago do exemplo, tem-ce: tubo de aço com k = 4,6 x 10* m.
,P tentativa
Dq .’ k = 385
Adotar f =.0,02.
3x x°x 10
f = 0,027 e v = _ 4Q 4 x 19 x 10*’
0,027 x IO ' xD* x(0,164/ = 0,9 m /
s
Note-se que, em vez de obter f no diagrama, ptxleria ter-se optado pela obtenção de Re, e teríamos Re = 2,8 x
v O _ 0,9›r 0; 164
Re ; =
v 3 x 10“ = 4,92 x 10‘
D, _ 0,@4
-3.560
e k 4,6 x l0.-
D, 0;1
Re
O primeiro resultado (v = 1,92 m/s) é de mainr confiabilidade; pois a leitura de i, pelas escalas utilizaM,_
diagrarria, é mais precisa. $
O leitor de.s'erá, portanto, optar sempre pelo primeiro método, isto é, pela leitura do x•alor de f no diagra
OU Q = 15,1 L /s
f 0;023
3º caso ”
EXEMPLO
Calcular o diâmetr£i de erri tubn de aço que deverfi transportar uma vazão de 19 L/s de qu ' ’’ sef=0,023.
( v = 3 x 10“ m 2/s a uma distância de 800 m, ccim urna perda de carga de 3 m. 10“ . B,1ó5 ai
D,- , 8x 0,023x 60fJx
(T9x
3x x x Iõ
Esse caso só pode ser resolvido p' r tentativas: O métedo ecrã o seguinte:
. . fl*e COm 9S6a °ariítsiõ Re diâmetro nao haverã .alterações no Re rimn no D/k; logo
a} Como = f—
o°
EXEMPLOS
1) Na instalação da figura, a bomba B íecuI cu água do reservatório R, para o resem'atório R ; ambos em '
”constante. Desprezando as perdas de carga singulares, determinar: N,= Ht _ 10‘ x 20 x 10 x 14 l 3. B' kW
_ hg 0,73
a} .a vazao na tubulaçàoi
1.OO8
b) a potência da bomba em kW se o rendimento ú 73%. nada a tubulação da figura, cuja seção (2) está aberta ã atmosfera, calcular.
Dadms:D- 10 cm,L=50m(OmpúrnentotoO 1datubuüçào) m bosds fea ofandidw(k= 25 10 tg..j-›etda de carga entre (1) e (2);
m)\- jt yaz5e erri vglume.
g = 10 m /s ., v = 10 m‘/s; y - 10‘ N/rn3 ' que o escc›amentm é laminar.
10 m
D
(I )
(2)
B
Lrandozequaçindaenergiaea0e Q)e(2) lem-se:
Solução
, , H,+H,=H,=H,„
a) Comp as perdas singulares são desprezíveis, crinclui-se que ti problema se refere ao Segundo caso.
h„, = 3.ô4 m
h,=r ’— (1)
Peló diàgrarita de Moody—Rciuse, obtém—se f = 0,025; logo: D 2g
= 2,55 m le .. t'i conhece v; lt›go, não se conhece f. Comti, porém, o escoramento ú laminar; sabe-se que:
Re vDq
’ '’. .ido(2) em (1), tem—se:
ti' .
ou Q = 20 10*" m /s = 20 L/s .' 64v L v°
b) Equaçari da energia entre (1) e (2) ; vO„ Dp 2g
2g Y
Perdas de carga singulares ularidade Esquema
Já foi visto que a perda de carga ć singular quando é produzida por urna perŁurbaç¡¡
brusca no escoamento do fluido. game ltO
Viu-se tarnbém que tais perturbações são produzidas nas sinytlaridades, como válv
las, registros, alargamentos bruscos etc.
As perdas de carga singulares também são calculadas por urna expressño obtida
análise dimensional, como se segue.
No fenômeno da perda de carga singular, a funçăo característica é: = f (v, v, p, gr,
dezas gec›métricas da singularídade), onde v é uma vełc›cidade de referência e as grande
geomútricas são características para cada sìnguløridade.
Por exemplo, num alargarnento brusco (Figura 7.17), säo grandezas geométricas card,
terísŁicas as areas A, e A2. ,Jtreitamertto 0 (A s/ Aj)
s
2g
v la de retençãc
onde: kg = ò (Re, coefíciente adimensional de forma)
No caso do alargamento brusco:
A
A, tro método para a determinação das perdas singulares ó i4 dos ‘comprimentos equi-
Para numeros de Res•nolds elevados, como se sabc, o fenćirneno passa a independef
forças viscosas; logo, nesse caso:
k, — Ø (coeficiente de forma)
Sila determinação pode ser feita da seguinte forma:
Excmplos de valores de são fornecidos na tabela a segiiìr.
Os valores na tabela servem apenas como exemplo. Para maiores informações, O 1
idade: h k
deverá recorrer a manna is de hidráulica ou a catálogos de fabiicantes- 2g
• a .ua. i ' ml rru.Her i i idi ioi i.ro um. i iuiuu ii iuui i i H oa ivøl Iji i I L,urtauujs T0ç¢ydgßg g 1g7
— =k,— L x '
ht =f— —
*g 2g
ÿelofida ciu será:
ou
10
Na prática, os comprimentos equivalerites sãö tabelados, de forma que noma instal
todas as singularidades possam ser reduzidas a comprimentos imagináriosde dutos, '
cálculo da Per tuta1. é dado por:
Hy = h Z h,
‹f H = eg V “
+f Dp 2g
- l,Ufi0; do diagrama de Moudj-Röuse rem-se t = D,n2S.
Hp f
Comö a maiuria dos exercícios que serăo resold idos on pröpostos neste capftulo ir 5I I'
referir ao cálculo das perdas singiilares, por meio do c‹mficiento k , sera aqui = 1.28 m
S x 10.*‘ 2x
apresentado: exemplo paia a utilização do comprimento equivalente. 10
Pi 2' 1,28. m
EXHfØPk.O
Nø trecho (1)-(5) de uma inśtalàçã existem: umà vźÍvula de gaveta (2), uma vãlvula tipo globò (3) e mm.
velo{4). Sendo. a tubulaçăo de aço de diâ me fret —- 2” (5 cm),. deteiminar a perda de carga entre (i) e (5), sa l’rista laçîies
que a vazòri é 2 L /s. e qui ct comprímento da tubulaçúo entre (1) e (5) é 30 cm. (v = 10“ m /s)
o de equipamentos que permite ö transporte e controle da vazäo de um fluido.
5oluçăo de, em geral, um reservatörio, ttibos, singularidades, máquirta e um reservatörio de
a.
J:łubulaçäo, que vat desde o reservatório de tomada até a máquina, chama-se ’tubola-
..*iicçãõ’ e, geralmente, contém urna válvula de pë €om crivo na entrada, que nada mais
.Uma vñlvula de retençäo com filtrö. Esta tëm oobjetivo de não permitir a entrada de de-
. z: măquina e a välvula de retençäo não permits o retomo do fluido ao se desligar a
”(3) - (Figura 7.18).
recalque
registro
Geralmente, o objełivo nas instalações é a seleção e a determinação da potêncja da condição p,q, > p, nem sempre é suficiente para evitar a cavitação. Mesmo que o
quina hidrãulica instalada. Posteriormente, serão vistos alguns exemplos de cálculo, maB entre na máquina, obedecendo äquela condiçãø, é possível que devido às suas condi-
tes será discutido o fenômeno da cavitação. ' internas haja formaçäo de bolhas de vapor em seu interior. Tal fato pode ser notado
Ao aplicar a equaçăo da energia entre as seções (1) e (e) de entrada da bomba: p, ao desmontar a máquina, petcèbe-se, principalmente no rotor, Íormação de cavida-
usadas pela erosão.
Adotando o PHR por (1) e sendo o reservatório de grandes dimensóes e aberto ä a Ja prätica, fixam-se índices mais seguros para que não haja cavitação na rriáquina. Tars
são determinados experimentalmente. Tern-se, como exemplo, o chamado NPSH
fera, conclui-se que H, = 0. ’ttire Sucttott Heed).
c e para maiores informaçóes, o leitor deverá reportar-se à literatura especializada em må-
COmo: +z,
2g y hidráulicas.
Ącondiçäo que será imposta para nosso estudo e na solução de problemas é a seguinte:
e
Entào:
0=’ +z e +ht +h Q leitor deve notar que pela Equação 7.19 as condições que ajudam a manutenção dessa
*s , dade são:
Menor velocidade no tubo de sucção. Fixada a vazão, esse resultado só pode ser obti-
On do com tubos de maior dìâmetro.
Menor cota z,. Às vezes, a mãquina deverá trabalhar ‘afogada’, isto é, com ze negative,
v
2
Note-se que todos os termos entre parênteses são positivos; logo: on, em outras palavras, a móquina deverá ser colocada abaixo do nível do reservatõrio.
) Menores perdas distribuídas e singulares na tubulaçäo de sucçào.
—<0
+z ,+h , +h
"“ “ 2g com índice So que se refere ä sucção c com R ri que se refere ao rerslqiie. Dadc›s: D = 13 cm; DR = 4 0
Sel„ é a pressão de vapor do líquido ä temperatura do escoamento, pode acont cm.
p, û p,
(I) in válvula de pé com crivo
Nesse caso, haveria íormação de vapor na tubtilação de sucção nos pontos onde 30 m
(2) e (6) -r cotoveløs
condiçño anteriormente citada.
O fenômeno de formaçào de vapor, em tubiilação ou máquinas hídráulicas, d (3) e (5) -+ regiatros Ape ąlebo
baixa pressão, chama-Se cavítaçño. (4) —+ välvuta de retençäo
A cavitação é prejudicial, pois as bolhas de vapor, ałcançando pontos de maior (5) -+ ałaigamento brusce
condensam bruscamente e implodem com grande liberação de energia, podendo ca
- (5)
brações e urna erosäo particular devido à agitaçào e choques das partículas do , 10m 6m
as paredes sólidas. Além disso, o fenômeno da cavitaçäo faz com que o rendimento d
quinas alcance valores muito baixos.
Todos já perceberam que, para evitar tal fenômeno, a condição necessária é: - (»)
p pt B- ---
A tabela apresentada a seguir fomece avariaçăo de p,. com a łemperatura, parao caso d o,s m
2m
lote-se queos diárrtetros na sucçaú. e no recalque sño diferentes; logn, o cálculo elas perdas dever fi será.
to.separadamente. Se Es d iómetr‹›s tossern os mesmos, poder ía müi efútuar u m Cálculo diretamente 2g 2g
as seçóes (0} e {G}.
Equaçau da energia de (0) a (8)
2g
@essao na entra.da
D.7
Ferda distribuida Aplicando a equaçao d a energia entré (0) e (e), terri-se.
Rr,= - - 3,4x 10"
J0—^
o @ = 0 e Ht, = 0, entño:
0,t3 x NO-* Ht + H , =O
Lngo:
2g
Perda singular
2.2Ú + (),5 + 7,0 x —77,d kPa
2g —+k )— l
2 ’8 2g
í•6cala:abio1uta:
No caso de uma máquina, as duas linhas serào crescentes, se esta for uma bomba, e
crescentes, se for uma turbina.
Nos exemplos que serão resolvidos a seguir, o leitor deverã procurar interpretar
pecto das duas linhas, de forma a não ter dúvidas no traçado em qualquer outro caso.
fiçao da fica determinar qual éo trecho que estã com pressão negativa e qual ri
va or da cota
1) Esboçar as LP e LE, qualitativamente, para as instalaçees das figuras (a), (b) e (c),
H, = z3 = 20 m
Polo xa.lor da yotèricia da bumba pode-se deterrninar a carga manomJtrîca:
H;=—+i2+D
jQH q
Nb = 2
L v’
_ r¡tNg 0,75 x 1,91x 10’ D2_
= t—+ D
2g
ID x3;P4x1D O,û x 0,2 = 1.61 m
Càlculo das. perdas
3.34 =% + 0,2 + 1,fi4
D—+ —+
2j 2g‘ 2g’ 2g ‘ - l,'49 nJ
y .2g.
A velocidade é a meama em toda a instalaçäo;:poia o diämrtro écortstariteJ logp:
110 m
ltd
bómb
p = 24 hPà (H)
(C)
Calcular a sazae na tubulação da figura para H = 10 m. Calmilar seguida õnovo v.alor de H para que
a vazãci ja 50 L/s. Dados: D = 150 mm; v = 7- 10 N / m 25,9 \0
(10)
entreced Bu d
enfiefeg,H„ p=ü,6
m entre i e j, H=.0,4 rn Um pequeno reservatório é alimentado pór um poço artesiann, conforme zriostma figura, O manômetro.
e » rendimento do corijui't° x 3q 0,6. Sendo T = turbina e b - bomba, determinar ' metálico acusa SP kPa. Sabe ce que a tubuia ão ú de ferro fundido de 10 cm de diâmetro. Calcular a va-
T
çãn entre ah Vazões Qt e Og ria turbina e na bomba, respectivamente. zdo de elimentaç3o do reservatório. (v = 10
Fliiidn: égua de 2 = 10 N/m".
Rasp.: / =9,35
Mecanica dÓS FlUidos
Resp. =1,27m /s
de uma instalaçño de seçfin.
7.11 Pretenden esgotar a atmosferd ppluida
Dádos:D-3m: h = 50 rp;subterrá
Q = 71
cio d ventilador,
10 10’ ; pp - { 00 kPz. Determinar a puténCia de' venti]nd0t.
la irtslalaçúo da figura, um líquido de alta i'iscosidade cinemútica (v - 10“ m"/s), escoandó laminar-
tinte, é recalcadn d.o. feservatório A para C. O comprirrtento da tubulaçño, desde a saída:d.a bnmba B.
até a entrada do cotovelo, é 60 m, rriedidns as longo do.eixri do tubn. O.rain R ú muito granóe e a distan-
cia entre i saída do cotovelo e a entrada de tanque C pude ser desprezada. Determinar
a) a carga manornétriCa que a bomba deverá prover petra obter-se tima vazão de S I./s;
b) a pnténcia da bomba, cujo rendimento e de. 7O*/é.
Dados. k, (saida de Â) - 0,78; 7 = (XD N/m’, k, (cntovelt›) = 0,ô, (entrada de C) = ÚJ.
.p = 0,02 mea
Resp.: b y = 50,4 kW
um bnc@ no ranque da direita. Det tai
7.12 Na instalaçao da figura, a Agua deve ser lançada por meio de
a mínima potencia da b.omba para q ue issó = p,y; r¡b = 0,75. Desprezar a perda singula* 8!'
acon
de sa.ídq D, = 7,5 cm; v = 10 m /si 10’ 1,
7' D = 0.10 m
Dada a instalaçñn da figura, determinar a pressao pq para que a vazáo seja 6 L/s. Era seguida, úaçar a li-
nha piezométrica e fi ficha de eriergia sobre a instalaçño, marcdndÓ o valor das Y C9pH Ct ÍU6iñ Dl turdü'ftñs
Resp.: Nb - 16,1 kW
de 3gua do
7.13 A iristalaçao da figura serG utilizada para o vierte de 12 L/Sa‹1 uifidd dO (B)
vatório C, ambos mantidos úrri nivel constante. A bnmba será
SabrkalaX,: G*,
bnmbas.de poténcia nominal: 0,6 .V
D d D 10
bomba aprnpriaU
Mecånica dos FluidoS
Um conduŁo de fecro furtcłi¢to de 1.Ü00 de comprirnento e 1(j ¢m de dïámetro łigh dOiS ŒS€'EV ät6zi
uma vazän de 20 L /s de á¡;uñ.
instaÏaçãu, veriftcou-s e'que cizcu|ava era iguaì ã metade da prevÜt4, em x'írfude dë uo
ãn.
obstrução do escoamento pmr material esqunido no interior da tubul°t përda de cargà si
giilar introduzida pela ubsbuçăõ? ÕadÔs: 10“- N.s/m“.
Resp.: h/ = 62,6 m
7. J7 Considere um tube de ferrc gal› do, horizontal; de 5
á rurbuJento
!
cm dê diñmetro. Çțljal
qut• U escoamentÚ 5+']
.da de press,äo da figua, ntljM treCho de 30 m de comprimento; para
N/m N
Resp Ap 500 kPa
produzi a vazäo dv.‹
Na iwta\ação Na insfalaçàe da figura, n sistema que íntèéliga .oa reservàtórios A e B é constiRildo por uma tubulaçăn
rendimëntn de 70°.í› Dados- D = 2,5"(6,2d cm); Dø = 4"(Ocm);ço;
da de diâmetrn c0nstante (D = 0,1 m), corfiprimento totał L = 10€1 m e peła móquina M. Admitindu-se des-
prezíveis. as perda.s de.carga singulares na tubulaçào e sendo cnnhecidos os treehos da LP e LE, comm é
10 N/ m indicodo na seção C determiriar
a) o tipn de máquinà M;
b) a potência da mãquina; cuja rendimento é Je 75%;
c j u cota z da LP na seção indicada na fi fa.
Dados: v = J0“ m“/:s; g = 10 m/s , 7= t0"4 N/m3; tubo de term fundidr›.
0,2 m
l0 m
Resp. : 7,J kW
38 m e os cornprimentos equiva leriteș dat SÌflgUlãfİdades são Lgt = : a) Turbína (Hp = -8,8 m); b) Nç = 1,n4 kW; c) z = 13,76 m
ø) o coefîciente de perda de carga distribuída f; Na instalaçäö da ñgu¢z, a bumba B recdlca .uma vazão.O.e a LE para tal x azão tern:a configuração îndîca-
b) o comprimento da ifl5talaçäo entre da. A tubulaçäo tern diâmètro constanłe D = 2S mm e o cr›cficiente de perda di ca.rga I = 0,025. Sabendo
da it(1) e .(4)i(3).
vfilvula t¡ue o manômetro diferencîal conectado na vălvula V da fnrma indicada acusa um desnível h = 1 m e que
șp = lO4 N/m ’; yy = 1,3 x 10" N/m ', determìnar:
cj a perda de carga singuAr dëví
b) a potência no eixo da ban bs, supondo uot cendirnenŁo de 59ü+.
0,2 m
da de carga singular.
CAPÏTULO
Para a determinação do pesc específico relativo, realiza-se a mesma experiência com
Noçóes de instrumentaçăo a 15°C, considerada padräo, determinando o H , que sera utilizado como referência:
para medida das propriedades
dos fluidos e dos escoamentos
Øs densímetros são corpos graduados que colocados num líquido fluŁuam sum certo
, indicandci o peso espccífico relativo do líquido. A graduação baseia-se no mesmo prin-
indicado anteriormente.
Øutra forma para a determinação dat înässa específica é indicada no Exercício 2.10, des-
e se possua um líquido de massa específica conhecida.
Viscosidade
O medidor de viscosidade costume ser chamado de viscosímetro. Esse dispositivo pode
ado de diversas formas.
Inlrodução VİßCOSíITIetrO de CİlİndFOS COüXİaİS
Este capítulo tratará dos princÍpios de funcionamento da instrumentação para a m É baseado no Exercício 1.10, em que exisìe uma explicaçòo sucinta, mas clara, de seu
ção de propriedades dos fluidos, como massa especíÜca e vîscosìdade, e de propriedades önamento. A viscosidade dinâmica será dada por:
escoamento, come velocidade e vazão. O princípio de funcîonarnento dos rnedidores
pressão nño serń abordado, já que o Capítulo 2 tratou desse assiinto. Este capítulo tratará 2M , (D, — D
nas de noçíies coriceiłuais que servirño como introdução para o estudo de umn litera )
mais especializada, à qual deverá recorrer o leitor para conhecer os detalhes, se necessă
parfi a sua vida profissional.
; mantídos D„ D„ h e m, podc-se ter diretamcnte a viscosidade. pois p = kM, , que, por sua
:Tatä xelacionadti ä deforrnaçño do fio calîbrado ă torçäo.
8.2 Massa específica e peso específico relativ0
A medida da massa específica baseia-se, em geral, na determinação da massa de um ¥issosímeÎio õe esłeia
lume conhecido do fluido em estudo. Ë constituído de um tubo cilíndrico de altura conhec ida (Figura 8.2), que contćm o líqui-
Outra forma de realizá-la ć peÎa estática dos fluidos, tratada no Capítulo 2. Pesa-set n estudo. Deixa-se cair uma esfera no líquido e se mede o tempo que Cla leva para per-
corpo de volume conhecido numa balança e posteriormente ele é pesado mergulhado no html distância conhecida.
do do QuaÍ se quer medir a massa específica.
Adó tartdo-se o ponto (l) muito próximo de (2), as perdas entre eles sexão desprezíveis, e
D=2R ção da equação da energia reduz-se a:
e portanto:
t
segundos Saybolt. E658fi segundos ‹eprésentazt O
A viscosidade e medida em no tubo capilar da Figurag .3.
para que 60 Cm do fluido escoem z, = z 2 e • - 0 (ponto de estagnação)
2g
banhõ a
constante
que p2pode ser dado por no piezômetro instalado no tubo de Pitot, enquanto
: obtido por um manõmetro instalado nas proximidades do piezômetro. Dessa for-
idade no ponto (1) pode ser calculada pela Equação 8.4. A disposição mais usual
mediçíio estó indicada na Figura 8.5, onde foi utilizado um manômetro em U.
da esquerda, sendo tangente às trajetórias, medírá a ‘pressão estática’ do fluido,
a iscosidade
servm osidade em
A ndos
ci Saybolt pOde ser relaciona da com v o *amo da direita medirá a mesma pressão acrescida do efeito dinâmico ou choque
onde: v em cm' /s e t em s,
tg g Mecânica dos Fluidos uapi‹uio o I N0çoes oe inslrumenlaçao para meaioa üas propriedades dos fluidos... ã 211
lução
49
* v„,»
OB
Q = 22,5 L/s
y = 10* N/m’
-h gj + Â 2
2g y
Q = C „C,Q$ (8.Jd}
lote-se que o produto dos coeficientes de velocidade e de contração dá origem ao coefi-
te que corrige a vazão. Este será denominado coeficiente de vazão ou descarga:
que é a equação de Torricelli.
A Equação 8.7, pela hipótese de fluido ideal, não corresponde à realidade, de forma (8.15)
a velocidade real no orifício será menor que a calculada por causa das perdas; isto é: QT
Y V
IT to, comparando as equações 8.14 e 8.15, conclui-se que:
onde vp = velocidade real rio orifício.
Define-se coeficiente de velwidade como:
2g h + ‘
Q = C D ,A
Logo, se for possível determinar tal coeficiente, obtida a velocidade teórica pela E Será estudado agora o caso em que um desses orifícios está instalado na seção de saída
ção 8.7, a velocidade real poderã ser calculada. tubo de seção circular (Figura 8.9).
Ap
A vazão teórica no orifício será:
2g 2g y
contraida velocidade teórica do jato será:
y2g
Aq
y2g = C pA 2g (8.16)
As partículas do fluido, devido ã inércia do movimento, tendem a ocupar no y2g
í‹2i @ íã,
seção menor que a do orifício. O jato contrai-se e, a uma certa distância do orif velocidade v, é chamada ’velocidade de aproximação do orifício’, Note-se que a
ta-se com seção constante. É a chamada ’veia contraída’. 8.16 rião serve para o cálculo da vazão, pois esta depende de v,. A velocidade
De ne-se ’c0eficiente de CO7f trüÇà ‹ oiiiD soda a re/oçóó entre a área da /ato na vríe ' de ção deve então ser retirada do segundo membro da equação. Apõs algumas
órea do orifício. trans- algébricas, tem—Se:
i—c<
A vazão real no orifício será:
Z14 Me0ânica d0S FlUidOS
0,78
Designa ndo por:
k= (8.1 D,
0,74
Do
’2 Pi
obtém—se: Q=kA„
3
E PLO
orifício de fi¡iura, está instalado um metre› fiieteniiil cujia tluidci manumétrico, de - 3x 0 N lm°,
, ica um.desnível de 5.cru. Sendo o diâmetro do tub‹i 10 cm e o do:c›rifició S.cm.'determinar.a.vazào; sabendo›
../O Üuido que escorr d ógua. (y = 10‘ N/m ; v = 10 ni'/s).
veia , .
.culïtTdidft
LöJo: Q = kA„ 2g
pria figura.
|0’
de.'k.:ifeÉe: ser:t›bildo da::Figura 8.'.11- C0Dlo,..:pürérn., nao se .conhecc.a. vazao, v nño.é. corthecido, logo
zos ğ MeCÂnica . uus riuiuu>
Veìñt3țàb:
104
‹1)
copvergente divergence '
devùio'"* iuiição da área, a velocidade aumentä, Ci2ŁtSdRdo uma que da presião. Tal
queda, cO expressão que pe
equacionamento semelhante an do orifíeio, proporcionará urns 2 4 6 8 10’ 2. 4 ô S: th
vazäo. (Notar que no orifício o aumento da velocidade acontece por causa da veia
Nümero de Reynolds. de
8.10).) Obtćm-se: apr0fiima'çào: Îtej - v Dç/'vt
CA 2
. 2g
Pi-Pz
Q = A ș vt =
/uiii ñi% gradiiado no:qual se Ïncaliza ùm elerrienÍo fíutuante com raiíhuras helicoi-
Nôçôts de instrumëntaçäö para medida.das propriëdades dos fluidos..,
Uma esfera de chumbo {y = 1.14 x lD fi / ul), de 0,5 cm de diâmetro, cai IlUma coluna de ólen
(y=8G00N/m’)corri uma velocidade de 0,05 m /s. Determinar o viscosidade do Óleo.
fiutuante
rarihurado
Con..slruiu-ce nm vis imetro tipu..Saybolt que deveri ser caÎibrado por intcrmédio da medida da viscosi-
dade de dois líquidos de visccsidadeconhecida. Um dos líquidos, de viscosidade 0,40 St, escc›a um certo vo-
tume em 95 s, enquanto o outrn tem (),20 St e escoa o mesmo volume en 45 s. Determinar a equação do
aparelho.
Sendo C,. = 8,9 e C, = 0,6, determinar a pressée p¡, sabendo c¡ue o flJdö è Aquar que sotte 3 m no tube de
Medidores volvmétricos Pitöt. Determinar a vazao, sabendo que a Area dp orificiö e
Existem muitos tipos de medidores volumétricos e seu objetivo é dar uma medida:.
volume total consumido durante um certo tempo. Por exemplo, sào utilizados na entrada
instalações residenciais para a medida do consumo.
6 Med da em cana s abertos
Nos canais abertos podem ser utilizados vertedores, que sào obstruçöes no canal
obrigam o fluido a passar sobre elas.
A medida da vazäo é funçào da altura H do fluido em relaçño ao vertedor.
A Figura 8.16 mostra un vertedor de seçäo retangular.
O reserx-atorio superior descarregä a Aqua, .pör um orificio cujo Cp = U,6, para um resèrvatGrio que, por
sue ve2 descarrega ägua por outro orificio O sistema estè em equililirin, de fnrma que o nive uro muda
em nenhum des dois reservatùrios. Qua1 sen o cc›eficiente de descarga do segundo nrificio? Dades: ‹Jiâ-
metro do orifïcin (1): 9 cm; diâmetro do orîficio (2): 10 cm.
p = 0.1 MPa
dre estfi presa uma esfera de 2,5 cm de diâmetro. O pesa D,15 II. Q'ual é a altura
que flnrarà de nm liquidé de peso esp co 10 N/m
13
Um x•iscosimetrp de cilindros cnaxiU. possui liquide até uma altura de 25 Ö di4metro do
30 m
MeGãn¡Cü d 0S ŁIUİdOS
CAPÏTULO
0,7 m
Fluidodinâmica
,. Na Equação 9.1, o termo term as dimensões de uma pressão e, como se deve an efeito
2
locidade, é denominado ’pressão dinamica ’.
II
Portnnto:
pp dA
Observar-se no corpo, entáo, pontos do tipo do ponto (2), em que a pressñti é maior que ¢.„
est.atica c4evido ao efeito da velocidade, e outros, conto o ponto (4), em que a [oressúo ó mg
que a estàtica devido ao fato dc parte da energia de pressao transformar-se errt energia • “mal
Esse desbalanceamento das pressûes, ‹jue nao uxistiria se o corpo cstivesse em repou
cria o aparecimento de uma força resultante nào-nula que, decoinpc›sta, dá origem às for Verifica-se que dA cos 8 é a projeçño da dA na perpendîcular a x,
de arrasto e sustentação citadas anteriormente (Figura 9.5).
rluido cin repuH8t3 Fluido cru mc›vimento
(näucnideœndor) p isto é, perpenv4icular à
” ’--. Po Dfl äo da força.
dA cos 8 = dA ,
p (• ' )
Para efeito de cálculo da força resultante, a soma não se altera subtraiudo p„ de todoe; ÂO@O: dF, = '' dA
pontos. Assim, a distribuiçFao das pressêaes ficaria corno a da Figura 9.6.
Para determinar a força resultantc secundo x, deverà ser feita a
intcgral para todos
. Logo: o
J pA (v 2 )
F .A.
ES69 integraçño em geral esbarra na dificuldade de se obter ma teinaticamente a distri-
}3Ö (V “ ) _
costume admitir uma expressño final que depende, por defini3ño, de
ficiente de correçño determinado empiricamente.
Efetivamente, tudo se passa como se o corpo estivesse em alguns pontos su’
umu pressão positiva e, em outros, a uma pressão negatix•a. Ou, em termos relativos, F,= dA ,
da superficie do corpo e comprimida e, em outros, è succionada. Devemos lembrH . 2
esse conceito ü apenas relativo, jä que na realidade a pressño é sempre nm efeito con , ,9 C é o coeficiente fiuidodinâinico ou o coefîcien te que permite que a expressäo
superfície do crirpo, apenas a compressão é maior em alguns pontos do que em outr _ adotada a coincidir com o valor real de F,.
Pode-se, agora, calcular a força resultante das pressíies dinâmicas (relativas) num* O coefîciente adimt'nsiona ] C, pode ser obtido experimentalmente, pois
ção qualquer, por exemplo, na direção de x (Figura 9.7). se
2 A
Como a pressão é uma entidade escalar, a força que age num elemento de ã
qualquer do corpo terä de ser orientada por nm versoi normal fi, dirigido para for4'
convençño. Nesse caso:
Mecânica dos Fluidos CapÍtu Io 9 Fluid0din4mica
bygorgdo
onõe F é a forsa fluidodinâmica na direção desejada, A é uma área de referência (na maia de
das vezes projetada na perpendicular à direçfio de vp mas não necessariamente) e C, o
ciente adequado para que o segundo membro da Equação 9.4 produza o resultado cm
para a força que se quer calcular. Note-se que, devido ao fato de C ser um adimenstonal, Dd figufa pode—se observãrque o diagrama de velocidades varia ao loztgo da absclssa x, de
mesmo valor para qualquer protótipo de um dadn modelo, ’g que o gradiente dv/dy junto à placa é mais suave afàstando-se do bordo de ataque. Tal
Este item teve o objetivo de mostrar a lógica de cálculo das forças fluidodinâmicas ii'tostra claramente que a tensão de cisalhamento é variável ao longo de x, de forma que:
uma expressão do tipo da Equação 9.4.
=
.Se a placa fosse retangular, de largura b constante; então:
Força de arrasto de superfície
No item anterior, considerou-se fluido ideal, isto é, a ausência de tensões de cisa
to- Verificou-se que, nesse caso, a força é causada pela resultante das pressoes dinàmi A integração dessa equação resolveria o problema de determinação da força de arras-
caso dos fluidos reais, a ação do atrito ou das tensões de cisalhamento CQMSar um tTqperfície, nãn fosse o fato de que z é funsão de dv/dx, que não é conhecido. A deter-
mo na força resultante aplicada pelo fluido no sólido. tgõo deF, é, portanto, difícil e requer métodos matemáticos que não serão abordados.
Representa-se por F, a força de arrasto de superfície, isto é, a forma provocada
da camada limite for laminar, isto é, para Re < Repou L < xq (ver Capítulo 7), ao fazer:
tensões de cisalhamento na supexfíéie sólida (Figura 9.10).
(9.5)
Os diagramas de velocidade na camada limite turbulenta săo dados por uma expr
s3o matemática diferente, e a integração da Equação 9.6 dex'erá ser realizada de outra mø
neira. Supondo que todos os diagramas fossem do tipo da camada turbulenta, desde p a). se a camada łîmitP e frytalmente la rninar, tpp- .
bordo de ataque, pode-se obter:
0,074 1,328
Entretanto, pelo fato de a camada limite ser laminar atć xp, o resultado da Equação 9
deverá ser corrigido. Note-se que, no caso da camada limite turbulenta, o gradiente de ve1 .’
dade Junto ă placa é maior que na camada limite laminar, e a correçäo devcrá ser subtraõ
(Equaçào 9.9).
F„ = 4J3 M
, t) sea Camada limİ te freest? ttłtiã llTientc łu rbulenta,
o c3lculo dv C„ Seriii ciado pela Equaçfi‹›
9.8 sem curreç3ø,
0.U74 k
(9. 0,tJ74 IN.074
" Re L = 4,06 x 10 "
10’
onde k = f(ite„) e é dado pela tabela a seguir, pois a extensão do trecho laminar depende do x
IIe„ 3 x 10' 5 z 10' 10’ 3 x 10‘
k 1.050 1.700 3.300 S.700
F, = 18,5 N
O i'alor de ke„ser3 funçño da rugosidade da placa, da troca de calor entre ela e o flui /!8) SP Re„ - 5 x I ti , Signified que nn abscissa:
das turbtlléncias ao longe e dc outros fatores que possam facilitar on dificuJtar a passagem
camada limite de laminar para turbulenta. 10' x lć x lu ”* _
Para Re > 107, Schlichting x•erificou que o valor de Cas é rnais bem representado por lć ”
0,455 k * a passages de laminar para tiirbulenło,
(log Re )2 "8 Re , , nemo resultads do iŁem (a) nem u do item
(b) I4O IE'äiS; u cetto scrñ utiÏizar a
a à existénria do trecho Ićtminar. F öbv'îo
QtJ8 ø desvio entre (c) e (11) qur o en are (c) e
Os resultados das equações 9.9 e 9.10 são bastante próximos e pode-se utilizar in t2‘t•ChO laminar é mu ito peqtienn. será muitot
r
Ume placa plana retangular de m de largura e 2 m de comprimento, imersa em ägua (p - 1.000 kg/ftt , , o r•rro comeödci øo se èorteideraz a camada limite totaj
= 1,5 x 10 m la), é arraøtada horizpntalmente com velocidade. constante de 1,5 on/s. Calendar a fof nłe turbulerita será:
83 1
Me¢ âniCa d0S flüİdos
relaçúo aCi COm fiİm •D.TO USA da para ou, A uma certa distância do sólido, os redemoinhos extinguem-se pelo efeito da viscosidade,
É claro que o erro seré tanto menor quanto menor for ^ ° limite laminar for desprezível compaado ‹ Na esteira, o fluido náo tern praticamente movimento de translação, podendo-se
p dø camada limite ttj rbulenta. }iamar essa região de fluido morto, como foi feito no Capítulo 8 no caso de diafragmas e
Lais. Como ps redemoírthos não podem retransformar a sea energia cinética em ener-
ø de pressão, a pressão na esteira permanece praticamente iguäl àquela da região do
Jcolamento, que é próxima da minima, Logo, o sólido fica na sua parte diariteira sujeito
sóes maiores que na sua paxte traseira, tendo como resultante das pressões uma força
9.4 Força de arrasto de f«rmą EU dg §£9SSá0 sentido do escoamento: é a força de arrasto de forma on de pressão.
rara üustzar a existência
da a de arrasto de forma ou depressão, seră utilizada a descri A Figura 9.15 ilustra a dístribuição das pressões em torno de um cíJindro de eixo normal
Aus tria permite uma explicaęã Escoamento.
do escoamento em torna de um cilindro, já que a
liõha de descolamento
maior velocidade. ento adicional de energia para enfrentă-lo. Logo, quando a camada limite é 1 inar, o
ento acontece de imediato ao encontrar o gradiente adverso.
$e a camada limite for turbulenta, tal nào acontece, pois a troca de eriergia eritre as paró-
devida aos movimentos transversais ao escoamento, fornece urn suprimento adicional
a que facility a penetração do escoamento pelo gradiente adx'erso.
\A Fìguxa 9,16 mostra a formação da esteìra no escoamento com a camada limite laminar
escoamento com a camada limite ttirbulenta (b). Por essa consideração, é óbvio que
!> m de laminar para turbulento há uma queda brusca da força de arrasto.
0 Jim fOi visto, a força de arrasto de Korma on de pressão será dada por:
Seja o escoamento acelerado até o ponto C. Daï para a frente, o fluido desacelen
radiente adverso de pressões DVO
pressão aumenta. Esse fenômeno denomina-se ’g
Devido ä dissipação de energia, causada pelos atritos dentro da camada limite,
uição dela emDeuma
dade näo xetorrïa aO S8e Viìlor Enteral, havendo uma d são baixas. Daí em diarltB,
adiante, ja que junto ă superfície sólida as velocidades
é impossível, pp¡ø o fluido p
da pressão exigiria uma ulterior desacełeração, o quedescola da superíície sò Ø. HQ
superfície sólida parou. Nesse caso, a camada limite
haveria um retorno de fluido no sentido das pressões a enchet TCC?
deixado peIO descolamertto d
onto de descolao›entp o da limite Isso no realidade não se observa, e
esco
Mecânica dos Fluidos
Uma nunca aparecc separada da outra, apesar de, em certos casos, uma oder ser mui
pec}uena quando comparada ä outra. De qualquer Korma:
(9.13)
Essa equação foi utilized a no Capítulo S para determinor a força de arrasto, para o
iscosímetro de esfera.
onde C será dado por C , (equaçöes 9.7 e 9.9) no Caso de placas planas paralelas ao esca
mento e expcrirnentalmente em qualquer outro caso. 11 — Para be > 1, a camada limite começa a descolar na traseira e o arrasto de iorma co-
Note-se que v0 e A poderrl ser a velocidade ao longe e a trem projetada num plant› nom a crescer de importância, tornaiado-se proporciunal a v/,. Ao aumentar o Re, o desco1a-
ao escoamento, mas também podem ser uma v•elocidadc e urna área cJe referência. Quan‹ to vai se estendendo para a parte diaoteira da esfera, até que, em Re - 1.000, o ponto de
esse segundo caso acontecer, deverća ser informado, pois o valor do C terã de ser alteracto ração fixa-se ‹aproxîmadamente a 80" do ponto de estag açño.
frrrma a obter um resultado corrente para F .
A seguú ser‹n estudada a variação do coeìiciente de arrasto para numa esfera lisa, c
este bastante elucidativ’o.
A Figura 9.17 mc›stra a variuçño do coeficiente de arrasto para uma esfera lisa, em
ç3o do número de Reynolds.
10
Re
10 l D2 10' 10‘ 10’ 10'
bordo
c,P D=G,» de fuga
2 4 cotda externa
A linha média do aerofólio é chamada lìnha de camber e o ângulo formado en 0s pontos notá› eis do diagrama estño índicados nele próprio.
corda e a direçao do escoamento é o ängulo de ataque (Figura 9.24). Note-se que, ao traçar linhas a partir da origem (pólo) até os pontos da curva, obtêm-se,
o eixo dos Ca, ângulos 8 cuja tangente corresponde a C,/C,.
logo, o máximo ângulo 8 corresponde ao (C,/C,)„„, e ao se traçar uma tarigente da ori-
a curva pode-se determinar o ângulo de ataque para o melhor rendimento do perfil.
Esses diagramas são obtidos por ensaios em túneis aerødÎrtâmicos e são apreseriiados
normas e manuals.
O’camber’ máximo deve ser maior para se obter sustentaçäo em baíxas velocidades; Deixa-se cair lîvremenle mrna esfera de massa específica 2.040 kg7m num tanque que contém glicerin8
altas, poderá ser menor. de massa específica 1.290 kg/m" e viscosidade cinemátİca 2,7x 10* m'/s. A x'glofidade final constante
da esfera é tal que Re = 0.1. Quad é a força de arrasto na esfera e quaJ é a velocidade final?
Como o C, é função do ângtilo de ataque, experimentalmente é feita a determinaçäo
variação, que é representada em gráíicos (Figura 9.25). Rmsp F 0&7 4 cm/s
Uma esfera de à S mn de diãmetro ć colc rada numa corrente de ar de p - 1,2 kg/m‘ . O dínamõmetro in-
dica uma iorça de 1,14 N. Øual é a velocidade do ar? (v„ = lP* Tri 2/s)
15 5 m/s
Ufn balão coniém hélio e é lançado no ar, que no local tern massa espeÒfica 1,2 kg/m . O baläo mais os
acessórios pesam 240n N. fscother, entre es diâmetros indicados a seguir, aquele que Termite uma
censäö cmm a velocidade mais próxima de 10 m/s. Escolhido o díâmetrn, verificar quad será a velc›cida-
de real de subida, supondo o cœficiente dv arrasto Q,2Ó6. Se n balão ë ancnrado ao sole e é atingidn por
um x•ento de 36 km /h, determinar o ängulfi que o cabo de ancoragem formarń com o sc›lo. Diămetros
te5tes ccim um automóvel revelaram que ele tern url coefîciente de arrasto constants ígual a 0,95. A
Na Figura 9.25, observa-se que mesmo para um ângulo ärea proietada é crinsiderada 2,52 m2. Conßt-ruíl' O da poténcia necessâria para vencer a resisłèn-
de ataque nulo ainda há cia do ar em função da velocidade. (p„= 1,2 kg/m
sustentaçäo positiva em virtude do ’cambei’ do aerofólio. Se este fosse sîmétrico(card Num viscnsímełro de esfera, uma esfera de aço de massa específica p —— 7.80t kg/m" e di3metrci 1 mm
0), então o gráfico passaria pela origem. afunda num líquido de massa específica p = 800 kg/frl , cum mrna velocidade limite de 2 cm /s. Calcular
Conforme o ângulo de ataque aumenta, chega- a uma condição em que o acid
se
comporta-se como corpo abrupto, isto é, a camada limite descola totalmente, provocandi
aumento sensível da fnxça de arrasto e uma diminuição brusca da fr›rça de sustentação: .
No teste de um memo, num túnel aerodinámico, foi levantada a curva de potêrtcia gasta para veneer a ffirçd
sa situação, diz-se que o aerofólio estola (słall ). de arrasto do ar em função de sua velocidade. Sendo a vista frontal dn veículo indicada ru figura, determi-
Urea curva que repTesenta bem as características de um aerofólio e o diagrama 9 riar o seu cœficiente de arranIs . Dados: p„= IN kg/m’; Ãrea A = 0,72 m3; Área B cnnsiderada retangular.
em que se lança C, = f(C,) utilizando o ángulo de ataque como parâmetro (Figura 9.2ó}.
30
l,0
0m 20
20 cm
T
ct pøfa minimo Arrasto 15 cm
2,d
33 dina
40.7N
t4
\a9neraIIZaça0 aas equąçpes integfais para regime variado
CAPÎTULO )O
Generalłzaçëo das equaçöee
integrals para œgime variad
O método lagrangeano pode ser utilizado na Mecânica dos Fluidos; eritretanto, na maio-
:a problemas em que se lida com conjiintos de partículas, pode ser dìfícíl ideritifícar o
na ao longo do movimento on pode iião interessar a obtenção de previsöes »obw suns
‹res nimras.
Pnr exemplo, escolhendo como sistema em estudo uma porção de fluido na entrada de
Bomba, ficarã difícń äcompanhá-la atd a saída e entño identificã-la, pois a agitaçäo pm-
da pelo rotor da bomba farã com que suas parłìculas.se separem (Figura 10.3).
O estudo das propriedades do sistema baseia-se exatamente no fato de que não Găs expelido no in8tante to,
de massa entre ele e o meio através da fronteira, sendo sempre constittiído das m visto no instance ł,
culas. As grandezas associadas a um sistema, como velocidade, aceleração, volume,!
temperatura e outras, deverão ser dełerminadas em cada instante ao longo de sua ‹pnsto, nota-se qug o método lagrangeano é de maior importäncia no estudo de
pelo método denominado lagrangeano.
A Figura 10.2 mostra.a evoluçăo de um sistema ao longo desua trajetdría, em qua ' C € arao9quaİs6e deseja determinar as propriedades ao longo
tivo seria, por exemplo, ode determinar a velocidade š do ecu centro de grävidade er
da sua posiçño no espaço em cada instante.
u• n p i c u ip r u
2ąą ş Mecânica dos. Fluidos
SC
ent3o:
isto é, v
Equaçáo da continuidade na forma integral para volume de controle
onde vVn e a componente da velvidade segundo o versor da ftOfTRal n, Ao generalizar as equações, devem ser eliminadas as Snow restríçíies. No Capítulo 1 defí-
Logo, a vax3‹j 8lTi massñ na seção de saída do VC será: .ã massa específica ou derisidade como:
Essa definição parte do pressuposto de que a substâricia seja homogênea, isto é, com p
e em todo o volume; caso contrário, a massa específica, assïm determinada, representaria
Figura 10.8 rn‹astra a situa(är› na entrada do VC. o valor médio.
Se a massa específica variar de um ponto a outro, a sua definição devera se referir a um
infinitesimal em volta de um ponto, isto é:
ż48 ğ Macânica das Fluidos U 0
" I' ! ’ ã Gent t raliza ção das equaç ões inte B Fai S para regime var i ã do 249
Nease caso, para determinar a massa do sistema sera necessário efetuar uma 1
inłegraç¡t Esse termo representa a variação instantânea da massa
dO sistema, quando evolui ao
onde o índice VVsis signìfica que a somatória, realizada atravës da integral, deveró ser es go de sua trajetöria. Nesse caso, usa-se o símbolo da derivada d
dida a todo o volume do sistema, total para indicar que a
dt
Seja urn trecho de escoamento de fluído que se deseja estudar (Figura IN.9a j. ’agâoêfuzçãodap z oruPada
Per outro lado:
OO
Dividindo a expressão por At, para obter as características por unidade de tern
VC
saztdo-se ao Ifnzite para At tendendo a zero, zesu)ta:
íientemente, a Equa‹¡fto 10-14 fícarú: Jpg x ńdA _ 0
z3U g MčGčtrlJCü 0Us FIUIoUs ” “ - ”:"
No cisc› êrn quë o fluido seja incpmpressível, para o qual p = c' em todos oS pontos,
tétn-se:
JpdV+ p¢V = ,øj+Qø;=U
EH MPk.
Uma caldeira .fern um volume İitternü.de 3,4 m ,'s.ërldo que in ićiälmëriie 2,8 rrl säo!.cicupüdiw per ńgua. If
(p - 1.00D kg/rn ) e ö r ësłante é øcupćtdo. pör vapor (Ø = 65. k /m ).
Òetćimínar:
a)
massa inicial total de líquidn.e vapor na caldeirn;
bj a vaxào em massa de ògua que entra e:a .vazãD: era inassä qu+• sat;
.c) apćis 10 rriintitoS, qual.a rrfassii töial (llquidö e väpör) cÖntida fin c5ldüirä?.
Dädos: D, = 2N cfń; D} = 5 cm;:• t = 3 m/s; vø = 2Ö m/s. (Quando nada for indica do, supõe-se que as veloc
pcrpendiculàres a èlas.)
S.C
' dV _ _ _ _ _ _ _ _
' . ., . . . :'
o sinal na: herd M.¡
No cas.o. do.că1eulo avulso. da v.azãö, pode-se adofá-la em módulo, núo esquerendo 1'...
ńlstank: qualquer, ö VC fixo ëśtäró.rta 'seguinte situação:
D 2
b
2
o ’-255:/ s
8Y
Essa possibilidade permite crier um relacionarnento entre qualquer propriedade Oxtert-, abaího nño säo propriedades de estado do sistema, pois dependem dv prc cesso através do
siva do sistema e ca VC, com base nd Equaçño 10.13. ua1 são brocades); 6W = trabalho łrocado entre o meio e o sistema, com a mesma convenção
Verifica-se que: ¡¡}O calor (lembre o leitor que o calor está sendo representado pelo sírnbolo em itólico para
A dari Nadu em ï‹lação ao /eixp0 d‹' utna yropriedade extensiva do sisUma ć i,pnal à deriVnda dessit confundi-lo com a vazño em volume Q).
yrapriedaür no volume de controle. incis o fluxo ufr«rés Jo superficie de controle. Logo, poT unidade de tempo:
(Lembrar que o fluxo pode ser positive on negativo, dependendo de se łratar de uma 6Q SW dE
ída on de uma entrada do VC.)
Seja N uma propriedade extensive qualquer do sistema e n a específica corresponden dt dl dt
isto é: ønde E é uma propriedade extensiva do sistema e, portanto:
dN
dN = ndm = up dV E = pedV
dm .Sis
d
np dV J npí x ndA u — energia intema específica do sistema
d‹ vC SC (1tI.1 '' 2 = energia cinetica específica do sistema
gz = energia potencia] específica do sistema
Por exemplo, se N = re (massa do sistema), n —N — 1, logo: 6Q ôW J
—+— +— + gz dv c, nesse caso, n =u+—
V gz e, pela F_qua‹ião 10.1G, ,
dV —— J p dv + J pt x iîdA
dt dt dt I 2 2
-se:
dt It
1
que coincide com a Equaçào 10.13. —+—= z. dV+ p u+ x ńdA
Jr di 2C VC’
2
Se, por exemplo, N = in ś (quantidade de movimento do sistema), então n = (; logo:
O termo ó o fluxo de calor trocado entre o sistema e o meio.
dt
Considerar que se p x iidA represents o fluxo da massa atravéb- da superfície de con 6s
O term ú a potência trocada entre o fluido e r› meío e compreende:
dr
le, então J npv x ndA representarń o fluxo da propriedade N, da qual n é a específica. ’ a) a potència que o fluido łroca com a máquina, a qual no Capítulo 4 foi indicada por N;
b) a potência da força de pressão nas entradas e saídas do volume de controle. Adotan-
do-se como sempre a nc›rmal para fora, a força de pressäe num elemento de área da
no exemplo acima, a parcela pśí' x ndA Ú o fluxo da quantidade de movimento. ' SC será: —pndA.
SC A potéricia sera a força de pressão projetada na c4ireção do movimento, multiplicada
pela velocidade, on:
—pdAń x v =—pt x ndA
10.5 Equação da energia geral para volume de canlrale
A forms mais simples de inŁroduzir essa equação é recorrer à primeira lei ' Dividindo e multiplicando esse termo por p, o§Jp—oe:
nâmica para o procc^ssci de um sistema. Lembrando que o sistema tern massa fixa e definid
variaçño da sua energia só pode ser provocada por troca de color e/on trabalho com o — pt x ńdA i
p
já que essas energias sño as anicas que podem ser trocadas sem hatter troca de
Em relação acs textos de Termodinâmica, modifica-se a convenção do sinal do traba ' Sobre toda a SC: — J p Ÿ x îidA
Neles, normalmente, o trabalho ć considerado positivo quando é realizada do s isteijl a C SC’ P
o meio. Neste estudo, para manter a coerência com o Capítulo 4, no qual se adotou o tab da bomba positivo e o da turbina negaŁivo, será mantida essa convenção, que é exatam coatrária
àquela. Dessa forma, para um intervalo de temp‹r infinitesimal-
c) a potência dissipada pelas tensões de cisalhamento na SC, a qual serã indicada por
N„ por ser sempre subtraída da energia útil do sistema Dessa forrrta, a equação
fica:
6Ø+ IV = dE 2 Y2
u+—V +— + gz v x ndA
onde: 6Ø = calor troćado entre o sistema e o meío; ositivo uando fornecido ao s’ tepi
zäè g Mecanica Nos riuicos C ap It UI a 1 0 ğ Gen9füłi2üÇäo das eguações integrais para ‹e¢ír a variado É 257
on, juritando o termo da pressão do primeiro membro, com o semelhante do segun
membro:
2
6 v LOW
+N—N, = p u P
+ J p u +— + + go ćx ńdA (40. ,
dt öi VC +* Supondo fluids ideal, determinar a expressão do nível do fluido num fanque em funçäo do tempt quandö ele
é descarregado pair um orifíciw.
p 2
Para a solução de problemas em que os efeitos térmicos não sejam importantes, conyp\
foi feito no Capítulo 4, os termos do fluxo de calor, variação de energia interna e potência !
tensões de cisalhamento, serão englobados na potência dissipada, que, em relação ao flui . -- (constante
será sempre subtraída dos efeitos oiecånicos logo: ' parø qualquer h)
N-N ,= gz dV + p +— + gZ V X
VC 2” 2 p
.5etuçäo
Se o regime for permanente, o termo da variação no VC será nulo:
y2 N- N d, + gz dV+ -+ — + gz v x iidA
-
J + gz dV — 0 P
VC 2 '2däo havendo mãquina e sendo ct fluido ideal:
O termo referente ao fluxo pode ser multiplicado e dividido por g, resultando eixc v ' v‘
— + gz —+ gz v x íidA = 0
dY+
z
s
J 2 p
+ gz ć x ñdA = pg + + z v x ndA !Admitîndo p„p„„ as sć• Adotar uma SC fixa, pode-se dgsprezar a massa de ar, 8tÎt'amente com a do tí-
sc P guido. •°
c — 8œdo n líquido homogêneo e a seção do tanque constante e relativamente grandfi, a velocidade x nos elemen-
ńdA tøø de volume interns ao VC pode ser adotada em média como sends v . isto ë, a velocidade de descida do
= ní-
Isso só não é verdade niirn pequeno volume próxímo ao orifício, jiinto à saída.
sc
Adotando a velocidade média na seçãó e lembrando que p/y + z = numa seçào d .'.cot8 Z média dv fluicio no VC sera em qualquer instants zp = . Logo:
coamento:
, h
uv+ J p
+_+
2B Y 2” 2 2 P
2gy
onde a = cœficiente da energia cinćtica, como foi definido no item 4.7 do Capítulo 4. _ Ü“ ' Õ2 = *. -, 0 , per se trałar de um jato livre, pode-se admitir que a velocidade seja uniforme na
e
O, da expressão depende de se tratar de uma entrada (< 0) on uma saída (> 0). Logo,
haven versas enŒadas e saídas, para regime permanente a Equação 10.18 ficará: _ na pamela refererlte ao VC adotaram-se t'alores médios on volume, as variações se devem suœente ao
e pode-se coníundir a derivada partial com a tptul. Logo:
N N diss ' 2 JH 2 QH h
+ g—
ou 2 JH + N = 2 EH + N d,q
que é a Equação 4.30 do item 4.8 do Capítulo 4, que para tubo de corrente (uma entradaø\ HV1 + HVm
saída) reduz-se a: — HV2 +
HVp1,2
Cada instante, pela equaião da contjnutdade:
Conclui-se que a Equação 10.18 é a equação geral que dá origem a todas as eq
do Capítulo 4.
i- 6 1 ,:G "
'
ynde.: md éta quaniidöde dë rwovimento do sistema ë é. uma propriedade ëxtönsiva do tipr›
N=
.Nesse caso, :a específica n. = ś, e a Equoção 10.16 resulta em:
d b
+ 2gh F= ) pt dV +) pvś ž ÎìdA
dt Ł dt ,/ dtdt dt
Em cadn instants, a força resultante F, que age no sistema, cpinctde iörn a forçaÊ que age
,øpVC, ja ‹jüe erri cädò instante o VC cöi.néide com o sistema nele cöntído. Logo, a equaçäo dä
dh dh tidade de movimento para VC será:
dt
‘’ ' Nos problemas, é muito importante selecionar a SC de forma.a facilitar a solução, fazen-
aparecer na Equação It).2ß forças de cöntato de fócil determinação.e visualização.
,
¡Por exemplo,.no CăpíÏulo 5, o VC foi escolhido como sendo um tube de corr.cute, de tor-
que a força de conłato resultou (Figura 10.12) em:
: 2
2 (2)
Superfície
lateral {Lat)
A„ ni
(1)
/ğ C 0ŃtÊ0)ê?
10.6 › ‹ua¢ğg da qua fl tidade de z ovinanta para voI łÎ N« • = J—p dA p, ri p, + J źdA
.‘sC s.c
no Capítulo 5 foi adotado como sendo a resultante das
üÄ V+
_ dvd.(mv')
pondo v,’e v uniforøiesou ødo,tandp aveløeidaifø
Recorde que J pv x iidA é a vazão em massa e que v x ii > Ona saida e ú x ii < Ona entra
SC
Leirtbrar também que; no caso em que haja diversas entradas e saídas., as parcelas das v
serão apresentadas como somatórias.
No Capítulo 5 admititi-se que F-S fosse d resultante do contato de uma superfície so
com a superfície lateral do f)uido, e nesse caso:
Querendo, então, determinar a força resultante do fluido com a parede sólida com a
está em contato entre (l) e (2), é necessário lembrar Que pelo princíp3o da açãoe reação FS =
Na Equação 10.22, é ;s vazão em massa aparente, conforme foi visto no Cap ‘ *pmo d9 I jtj o materiaJ colhido
no VC
é, a vazão calculada.Coma velocidade relativa. yq
.pelo do uidó d. (/)
Não esqueça ci leitor que, dependendo do problema, pode ser interessante que
envolva somente.o fluido e corte alguma superfície sólida. Nesses casos, é inter '*P 8O do deiviador cmtido r.. vi
car a Equação 10.21 geral e fazer a análise da força P, de contato, observando em cada .:- peso dp
ação do meio no SC.
Seja um jato que atinge um desviadorem regime permanehte, Adota-se uma SC quecorta
do desUador. Determinar a fõrça {Fzj que age na seç4ó du supor cortada pela SC:
MecàniCa dDS £lUÍd0S
Ganeralização das equa çÍj • S integrais para r8gi M ç y t¡
d
Pr .etando se$tindu› Qp(x i,cos 8
Projetando segundo z: Fj = Qp(v sen 8— v , )+ G , + Gd + p„qA¢ **•* É1IIS tâO 8 **I Volume de controle flC9l9Fâd0
Seja um istema que pe rt€•nça a um sistema de referência
Seja agora um novo VC, adotando como SC o tubo d+ corrente constituído pelo jato em contato com u ( .y.Z ) ã c£•lerado em relação a
dor; para determinar a fôrça que o jato aplica nele. Isola-se o VC, como é mostrado na figura. j sistema de referêrtc inercial (X,Y,Z) (Figura 10.13)
Resultante da superfície sólida em conta io com o fluido. F} = z ddA ¢ + -pp„, ii dAq ' í + + 2Ji^ vq *éi• r +íii (éi r)j
TC)iãÇ ãO aO sistema de referência móvel:
FOluÇäO’
.Como nãc› há rot5çäo, todns r›s termos:que. contém m SãO Flu US
ø*vidádc(pxoČ)
r são na saída.
pMnu(rF)
- - : '
Das parcelas da:5celcräção
•
stibra somente =
) pa„dV X
Notar que a força resultante F compõe-se das forças de contato e do peso, jă que não se
ideram on OS campos senão o da gravidade.
A partir do ponto O, escolhido para o cálculo do moments, traça-se ö vetor posição
(luida term vel0üidade re1ñtîv•a räzo4vel = r, que lcicaliZa o ponto òe aplieaçäö da força
te nu bocal.de.naída, e essa rria¡5sä : ê'muito J:Dq tena'e dada instants': O ri orriëntri Mq em relação ao ponto O será um vetor cuja direÇão é perpendicular ao
(rF cüjo sentido pode ser determinndo pela regrä da rnão direita e definido por:
+ p,A, —fnąy=—p,*,#,
m=mV0ę„ćgo:pVsAVš-(mVû'M)bG'-9*’•*AV".
8.,= angulo formado pelas dire ões p:ositivds dói vëtores r e F.
PØ1a_Fİgura 10.14 observa-se:que r sen 8 = rb; que ú a distancia do ponto0 ă linha de ação
’ Ęa F, c'omumente denominaòp braço da força F em relação ao pontö O.
A FigaJra 10.15 mostra a òrterïninação do momentÒ da quantidade be movimento km .ëlemento d
de movimento ser :
Paca o sis tema todo, o momento da qtiantidade
dt
I
e portarito: Pela Figura 10.17 verifica-se que os vetores r e v envolvidos em coordenadas cilíndricas
dados por:
p (Î Ÿ) dV -I- p (r 'v) ( ÿ' x
ii)dA
öt
para imlizada
Essa expressäo, välida ser VC inercial, como foi diwutidosem
emjämovimento
na equaçäo da qu
aceleraçâo,umn
dade de movimerito, pode uti para um VC
x-elocidade relatiVa. Tamböm pode ser usada para Um VC acelerado, desde qtie se acre••
tem os termos dos momentos das aceleraçöe s, isto é:
SC
30.
M, =l.0UOx 0,3s 4x 1U-' lxrovGn’—2zx
M, = 2pv røQ = pvt r„Q = pv ćn.s 6.0“ rdQ.
e M; =—tJ,22 N. m
_ pros 60" r,@ _ ] .0fX)x 0.3 x ß,3 x (4 x IN—' )'
” 2A ” 2 x 2U x T I)' = (T.6 N. m
Øutra solução pòde ser óbtida adotando-se um VC fixo. Nesse caso.
Esse é o memento segundo z da fork a resultante que age no fiuîdo. No irrigodor, pelas príncípio da açăo.g . ‘
ção, o mc ments serã:
M; =—M, =—fl,b N. m A parcei a da Variação com n tempo no VC é nula. No termo dø fluxo seră riecessáriÖ determînar a velocidade
b) Fisando o VC no fluidii, ele girará com velocidade angular Or. em relação ao eixo z. .pbsoliita.
A equaçño. aplicúvel, agora, é a 10.26, com cada aeeleraçào projetada segundo z.
'
O regime ć permanence e, portanto, o termo referente a sërô nuts, e come ti VC n3u tern tran3lação nein: * =— ii » v = %— cos 8
leração angular, ent3o:
Ccimriü tent a direçãci de z.e r é radial, u» {‹i› r )prod ur um vetor perpendicular a plano łm: r ) e, portantò;'
tern componente sendo é,., e a equaçãu reduz-se a:
" ’° infinitas pás de espessura nula, para garantir que as partículas percorram exata-
mente o perfil das pas;
sem atrito.
Mecânica dos FIMidOS.
c) .a velc'cidade média na seção de saída;
d) a massa do gás que resta nn reservatório;
e) .o tempo de esvaziamento. do reservatório;
usa do.g5s nu reservató .pós .vaziamentci
g) traçar a curva de esvaziamento do reservatório m = m(t) e verificar que a ãrea debaixo da curva
representa a massa que sai até .ri instante considerado.
Seja z um eixo perpendicular ao plano do desenho, passando por O. .: a) 5 kg/s; b) 2 m /s; c) 4 ; d) 25 kg; e) 13,4 s; f) 5,11 kg
Água escoa de um tanqüe por um tubo la)eral, confirme a figura. A velocidade du escoamento na seção
du. tubo de descarga.é dada p
Pela hipótese de regime permanente e fluido íncompressível:
a) a taxa de vatiaçào com o tempo, ao tante Q da massa de água contida no tanque, sendó nesse
instante v¿g v„
Nào havendo perdas por atrito, a põtência transmitida ao fluido é igual ã po b) a veracidade de descida do nível da água rin tanque no instante inicial.
eixo do rotor, que é Calculada por:
Tndos os exetcic“i os dos capítulos 3, 4 e 5 podeffl se.r resclvídm cnirras equações gerais api.esewtacu v, = 25 cm/e
tiils; adotando as hipó.teses convenientes para a sua s implificação. Lembrar que abpóesebAuc
regime permanente, como cOnSt0 nos títulos: Nesse pt›nto, em que p lPitof jã deverà e• = 0.62 cm
zado tom a Mecânica dna Fluidos, 5£•fó Um aprendizadn interessante partir de uma equação trtais.:
ser as hipóteseg dp prpbloma para utilizá-la na soluçãõ. Neste conjunto de pltul D, = 0,61 cm
exerCi£to$
que podem ser resolx•idOs somente pela aplicação das equaçÕeS gerais apresentadas neste ca
) fi Um resett 'ptJ río contém um gás P tem uma válvula que cóntrola a sua iaída de forma.que.a.-
tema seja reduzida segredo a lei:
iit')
Sabe-.se que durante .a descarga a temperaRira do gás do reservatório mantém-se.IO
g) ¢ . i¡jjnante t = 10 s a passagem de
m . Determinar para o instante t = ** :
4)
1.250 N
CAPÍTULO //
M, 114 N
Introdução
Uma bomba centrífuga tem pá* com ángulo de entrada de 15" e de saída de 2o°. A rotação é 1.72O
Nos capítulos anteriores, o estudo foi dedicado ã análise integra) e emp(rica.
diâmetros de entrada e saída são, respectivamente, de 10 cm e 25 cm Se° °*»i = o e v„ = v, , Na análise integral, procurou-se estabelecer expressões algébricas que representassem
dete utportamento e as propriedades de um conjunto de partículas de fluido agrupadas no
a) os diagramas de veluridades;
a que, num dado instante, ocupa a região de interesse denominada volume de controle.
b) a altura manométríca teórica path iRfiIjÍtóS QOS.
A análise empírica permitirá relacionar as grandezas que influem num dado fenômeno
*és da análise dimensional, estabelwendo, a partir de modelos teõricos, os critérios para a
çãp de coeficientes experimentais que corrijam esses modelos para que possam re-
10 12 Oeseja-se uma bomba que, acoplada a um motor de 3.450 rpm, produ
tar os resultados reais.
ca de 80 in O ârigu.In de entrado das pãs deve ser de 15º e o desafda, de 30 °. Senõõ d, = I0 Cm.
O objetivo deste capítulo é o de estabelecer o equacionamento para o estudo do tom
OT- to de paróculas individuais do fluido, se bem que ainda com uma certa
característica njtinto. Isso significa que mesmo o escoamento turbulento, em que existe
certa aleatorie- no movimento, será estudado por um comportamento médio das
partículas, sem levar
.Ata as suas flutuações.
, ‹A esta altura, é interessante definir o conceito de partícula fluida, já que essa entidade
tada em diversas ocasiões, sem a sua definição formal.
Seja um sistema para o qual se deseja definir a massa específica num ponto P (Figura 11.1).
9elociöaöe d8
—— r —
dP d (P — O1 dx
üy dz
C +—
dt dt di +di dt dt
dx
LOgO' dv
do a =
dt pode-se verificar que:
d
a, - —
dt r
•• i u ø ni ct, a Li i era u u a i i u i uo o
Ü Ę It u 1 0 1 1 ğ x0›lise diføren¢i I z żzs
' 11.3 Geomelria do movimento
No Capítulo 3 definiram-se trajetórias e linhas de corrente como uma forma de visuaii‹
zar o movimento, rnas nesse capítulo não houve a preocupação com a determinaçño daq
las linhas, a não ser intuitiva ou experimentalmente. Neste iterri podem-se complementary
aqueles conhecimentos obtendo-se suas equações matemáticas. ’
O 2 ,
Trajøłória
É o later geomélrico dos porifos ocupados por uma partícula, com a pnssar do tempo.
A partícula selecionada é individiializada por suas coordenadas iniciais (a; b; c).
A trajetórìa pode ser obtida pela integração das equações paramétricas do movimert
que, em coordenadas cartesianas, são:
.coordenadas cartesianas:
Tambem se trata de urna derivada parcial, pois, mesmo que G varie de um ponto a (10.5)
do campo, sendo a variação no mesmo ponto, com o passar do tempo, as coordena
ponto serão consideradas fixas quando se efetuar a derivada. Coordenadas cilíndricas:
(1J.6)
EXEMPLO
Uma partícula A passa pelo ponio O (O; 0; 0) nÔ instante t = 0, cont uma temperatura T = 1"C, e pà Note-se que a grandeza G pode ser escalar ou vetorial e que í x V forma um novo ope-
ponto P, t5; 0; 0),.corri T = 4°C no instante t, - 1 s. Uma uotra partícula B passa pelo ponto G (0; 0; 0) ór.
no te t, = 1 s; com T - 2°.C. Coordenadas cartesianas:
Usandn aproximação por variaçóes fínitas, determinar:
a) a derivada total; (t1.7)
b) a derivada local;
c) a derivada cnnvectiva (medidas em cm); . Coordenadas cilíndricas:
d) a velcicidade na origem.
dG ôG ô Cl (11.8)
e) VerAcar que — =— + v -— . órr ÜB
Sõfuçãõ
A[Tm(Ct,t\) = 1 “C]
’ o escoamer tr' de um Ruído em que o c• P* *e i!elocidades ri em plariü xy r dàdo pt›r: v, — xt'; v,. = xyt.
, tRflRindF 8S COID OnÜnies a, e a, do •° P• de acelernções:
p) .pela derix-ada total;
f).. pelo segredo membro da Equaçao 11.4.
net s
x2t = t' v , + 2xt = kt’ + 2xi
dx dt
:a, =
di di
:b) Na Equação 11-4 deve-se fazer G = v,.e G = v,..
dt , l — t, l
PT _ T/ ( P, , t 2 )— Tg(O. t, ) = +
=— “ =
dt
0,'J°C/cm dv dv
” =— = fi xml dt d
d) v =
+ xt'c' + xyt tU) = xt’ + 2xt
dv
dt
c) Deformaçãc angular
11.5 Análise dos movimentas de uma partícula fluida
Para efeito de simplificação, a análise será feita no plano, sendo que no cspaço seria s dydt Por convcnção, o ãnbulo é positivo quando girn no sentido anti-horá
ciente acrcscentar os termos referentes a mais uma coordenada.
As coordenadas adotadas são cartesiarias e paTa melhor ›'isualizaçãc› serú adotada
partícula fluid a com um formats geométrico regular (Figura 11.6).
d§ 1
' .I
q’ dxdt
d§ — dc
d\
v+—
O efeito das velocidades e das suas respectivas variaçćies ode ser analisado de to
independente.
a) Translaçčao Se os ângulos forem diferentes, o ângulo rnúdio de rotação serä:
dt
b) Deforrnaçño linear
5uperpondo todos esses efeitos em três dimensóes, pode-se verificar que a velocidade |:
'*“ uma partícula é dada por trés parcelas: t,
dydt
2
Na Equação 11.9, śq é a velocidade de translação.
+—e,
as
=2 ’dx+ dz
dx 6x
2 2
Lembrar c[ue em coordenadas cartesianas: Seja: dV = dV„(1 +A\ onde A = dilatação volumétrica, então:
ê, é, ê, dx (1 +,6 ) dy (1+ ô,. ) dz () ó , )= dxdydz (1+ó)
V, Vg V,
y y
dx 6x
pdV =(p + dp) dV (1+A)
p = p +pó.+ üp + dpA
Desprezando o termo dpA, que é de segunda ordem, obtém-se dp +pA = 0, ou, dividindo
X
dt: +pd=0
d‹
ÚV,
Observa-se que: dx (1+ 6, )—dx = dxdt ’'’
Logo: fi = dt, e— dp
dt Portanto: +
—
dt
Considerando a dilatação linear em todas as direções, pode-se obter a dilatação voi.
trica (Figura 1J.12). A BQuação 11.10 é rima óaú:forixtas interesaantés da equação da.continuidade na fornu
288 ğ Mecânica dos FlüidoS.
dt
mas, pela Equaçño
+ v x grad p dx dz
(11”:
11.4: Logo: 2 r‘m = - /'ùz + C on x 'z = C., que säti hipérboles:
+ dix' pt = 0
b) Regime ermariente —+ — - 0
P gt
Pela Equa@o ł1.12 —r div pt = 0
EXEMPLO
.8 Equação fundamental do movimento de uma partícula de fluido
Um jatõ r4e fluido, si ylqétTİCD
ideal tsquação de Euler)
jatri, resultando no carnQ O Cİi? .No Capítulo 1 definir-se fluido ideal como sendo aquele cuja x iscosidade é nula. A an-
i " .da viscosidade e, portartto, das tensües de cisalhamento simplifica sobremaoeira a se-
dã lei da dinómica de Mewton, jń que as forças de contato irão se resumir ao efeito das
“ës.
ø) Ø çøgi;me é permanefite? AS forças de campo serão indicadas para um campo qualquer por tdm on, particular-
b) O fluido é incompressível* re, para o campo da gravîdade por gdm.
c) L›eterm ina r as linhas de ct›rrente. A.:força de pressão num ponto qualquer da superfície será dada por —pndA, lembrando
versor da normal no ponto serä sempre dirigido part fora.
ã ) Como o ciã rnp ti de vc'loçidades é fuDÇ3€l dt• i, O. £Cgime . variado
A Equaçăo I1.1 W em coordenadas cartesianas results em: Sabe-se que o campo da gravidade deriva de urri potencial escalar O, signİfi a t} qtj
C jd
.¢xíste U tal Que Brad U = g. £
Jsto ü:
ÒU _
+— e, =—șe,
(11.1gȚ
¢ logo U = —gJ (U = 0 para z — 0)
Hz
= f, —
p dz MeSSC Caso, d equação de Euler results em:
(11.18)
A Equação 11.45 em coordenadas cilíndricas resulta em: â = grnd U yrad p
I Òp
•ì• V
— —' — f,
dt Òr r 0ß p ‹3r p = Ë, ä —— Brad Lt ——
P
it 2r r dB ' 20 r p
rÛ0 (11.1 Como por hipótese:
+v +
p 3z ' Portantca:
No caso geral, essas trê•s ecțuaçoes podem apresentar cinco incógnitas: p p
a) o campo de elocidndes, coiastituído por v„ v,. e v, era coorc4enadas cartesianas, +— Ü è;=0
v„ v0 e › z etc coordenadas cilíndricas;
b) a distribtiiçäo das ff1ilss•• •- Pecíficas; LOGO:
c) a r4istribiiição dos pressoes.
Nesse caso, o sistema de equaçóes apresentado terń necessidade do auxìlio de maig d fOfROQc - (X)
equações.
Uma deles será a equaçäo da continuidade:
dp
dt+ 4i\ v = 0 Omesmo acontece na direçño de y, concluindo-se o que já se sabifl pelo teorema de
vin: que, num plano horizontal, num fluido em repouso, a pressño é ronstante em todos
e a outra deverá ser uma equação de estado que permits saber pontos.
p — f’(p, T) ObtÚm-se, ainda: —gz —— =c (z)
A equnçäc› de estado introduz mais uma variźavcl — a distribuiçño das temperature P
cuja soluçño exigirá a utilizaçño de mais equaçöes e condiçoes que serño obtidas das di ”
—c—te
nas que tratam os efeitos térmicos. nadä ffl0jS e do qLt€' a expressão do teorema de Stevin.
O que se po‹1e notar é que, dependendo do problema, o número de equações é gr
de difícił solução. *.8.2 Equilíbrio Ł9ldtiV0 para fluido incompressível
Em aÏguns casos, as hipùteses impostas para o problema permitem simpli íicaçÕCS Embora esse assunto j3 tenha sido estudado
tomam a solução mais confortńvel. nO Capítulo 2, do ponto de vista da estãtica
fluidOS, será aqui reexaminado com a ułiliza
ção da matemática pela equação de Euler.
A seguìr, serão eshidados alguns desses casos para que o leitor possa se familiariZdf Entenda-se nÒO COmO uma repetição, mas
o manuseio das equações. roblema e ao mesmo tempo uma maneira de como uma forma diferente de análisar o mes-
se familiarizar com o manuseio da equação
11.8.1 Fluido incompressível em repouso, Campo da gravidade capíłulo atual. Le re o leitor que, nease
Nesse caso, mesmo que o fluido seja real, nño existem tensões de cisalhamento e, mb
mov to em relação a um
caso, apesar de o fluido estar em imen
cial, estarã em repouso em rela ão ao recipiente, no qual øe la o sistema de refèrência.
tanto, não há manifestações do efeito da viscosidade.
Estando o recipiente acelerado, dø ponto de vista do 9łßtema de referência fixo, a acele-
h
(A)
dÍ
dt
296 ğ Mecânica dos Fluidos CapíIuIo 1 1 I Análise diłererïcial şgy t
dn < 0 —r P fl
R Òb
d oriÏ”iciu muit‹› granüe rebarba
'
Logo: % (na direção de s)
2
dp
(• direção de b)
No campo da gravidade e fluído íncompressível, a Equação 11.22.1 nada main é “ Œitros fenômenos podem ser eBtudados a partir dos conceitos anteriores, e o leitor po-
do equa(ão de Berrioulli, e a Equação 11.22b mostra que ao longo da binormal vale a tirai suas conclusões a pørtir dat idéias desenvolvidas pelas equaçóes apresentadas.
distrib hidrostática pJş + z = H.
Mecănica dos Fluidos Li ğ I I ü 1 0 y Anãlise diierencial ş 208
|!
Aemfólio de um cima» Seja a integração pelo caminho da figura:
trecho dc asa '
Apesar de as hipóteses desse escoamento parecerem discrepantes da realidade, a Fi F (x, y) = { (H + 4y) dy + {, (2xy + 1) dx =
I UG mostra alguns casos em que os resiiltados do modelo são relativ•amente compatí x=0 v = c•
com os observados.
(0, y)
4y'
De qualquer forma, o estudo de modelos pode servir para adquirir conhecimentos F(x, y) =
bre o assunto, e as discrepâncias com a realidade podem ser estudadas e contornadas 2
anńlise experimental. F(n y) = 2/ + x'y + x =I
Seja uma equação diferencial do tipo: (0, 0) ^
P (x, y)dx +Q (x, y)dy = 0 (Jł.
PoiouDoaminho:
onde P (x, y) e Q (x, y) tém derivadas parciais contínuas em qualquer ponto. O primeiro
bro da Equaçño 11.23 diz-se diferencial exata se coincide com o diferencial dF (x,y) de . (x' + 4y) dy = c"
guma funçfio F (x, y), isto é: F(x. y) = {g 1 dx
ÒF OF
P (x, y)dx + Q (x, y)dy = — dx +— dy = dF(x,
F(x. y) = x + x2 y + = c'
Nesse caso, a solução da Equação 11.23 serä:
dF(x, y) = 0—r F (x, y) =
F(x, y) = x + z*y + 2y' = c'
Conclui-se que: (0, 0)
OF (x, y) òP (x. y) ò2 F
P(x, y) = . ’.De Outra forma:
(x, y) òQ (x, y) _ ò° F
on — $g$y
m L = JSP (s, y) dx + f I y)
Logo:
Cömo representa a vaciaçăo de fi (x, y} somente com x; a soluçào é uma ronstante em rełação a x, que
A EquaSño 11.24 é a condisão para que a expressão da Equaçäo 11.23 seja uma
pode ser uma fuaçkö de y (/{y))-
rencial exata.
Pode-ße veEİfiCdf que a ift:tegraçãO Òe ttŒ8 ÒÎÎØfRRCial ØxØta ÖiÖepende do CafRİltłt
300 Mecänica oos riuioos ' - ” " ”- -””' ”""'"' • •••
2x^ + — x' + 4y
°y -—.' + 4,
O valor da ronstante denomina-se ’cota da frutta de corrente’.
4 ' •
i - +G=— r y+ A’+ 5ejam duas linhas de corrente quaisquer cujas cotas sejam 'P, e 'P2 e seja uma profundi-
'• e unitária, perpendicular ao plano xy (Figura 11.18).
m 2
pty)=2j/)'çx—g'yt2y+ -x +K+2y'tM
ou, finalmente:
ou , (11,
v dy — v, dx = 0 Integrando d'P — v , dy— v,dx de (1) a (2), ao longo da linha y = ou dx = 0, deve-se ob-
Sendo o fluido incompressivel, pela Equaçäo 11.13, diV ù 0. ‹o mesmo resultado que se obteria ao longo de qualquer caminho, como foi explicado an-
rmente.
{1
Logo L X * 0 ou d'P = v , dy, jâ que dx = 0
l
Comp Efrêtndo a Equa(äo 11.2F COm a EquflÇäo 11.23: ' Pela figura, observa-se que: J dW — J dq, onde dq é a vazão através da área dA =
dyl.
Como grad 'P é perpendicular ds linhas dc corrente no plano xy, entäo o ángulo formaaø
entre —k e grad '1’ é tt/2. Logo:
I'—l
—k grid 'ł‘ — grad ’ł’ sen I g rad YJ
90"
Como grad 'P ć a máxima variação de Y, o grad '1’ representa a variaç5o dc Y segundöd
normal às linhas de corrente em cada ponto. Logo:
prłedades sonjuntas de ø c r
a) No escoamento plano de fluido incompressível, erri regime permanente, irrofacio-
nal, as linhas de corrente (equicorrentes) e as linhas equîpotenciais formam uma
reoe ortogonal.
b) Sq fuøções ß e T obeciecem ă equaçäo de Laplace, sendo, portanto, funções har-
De fato:
x = grad Q —› div í' - CİlV wild O — 0. logo: 9 ' e =q
Como d'ł' = dq e dq é constante pela equaç3c› da continuidade, então, se as linhas Analcigamente, veriJica-se que V 2 ' = 0
de be aproximam, ïJ aumenta ou vice-s ersa. Pelas relaçöes apresentadas anteriormente, obtć•m-se:
A idéia de funç3o de corrente torna-se ainda mais interessartte se o escoamento, ał4
o regime ser permanente e o fluido încompressível, tambćm é irrotacional.
lv 9ø Coordenad‹as cartesianas:
Nesse caso: røt v = 0
Existe um teorema que garante que, para que o campo de x-elocidades seja irrptaCi
condição necessäria e suficiente que exista uma função 8, tal que:
Coordenac4as ci]índricas:
(11.35)
e, portanto:
Diante disso, como *v x Brad ‘P = 0 —r Brad Q x grad 'P =0 e, portanto, as linhas ł = <\ d) Pela Equação 11.S4:
formam uma rede ortogonal, e as linhas ù = são denominadas equipotenCİítíS ( òc òn
M.20) Conclui-se que a variação de ø ao longo de s é igual à
Variaçño de W ao longo de n;
İSSO SigȚiİfica que G E 'P formam uma rede quaćfrática.
O fato de ß e W obedecerem à equação de Laplace permite superpor soluções e fazer
e
intercåmbios das duas funções.
A superfície de con ato de um fluido em movimento com um corpo rígido fixo é uma
ggt y Mecânica aos riu •••
Se fnr adotado que na fjfigem (Oi t)), ’P = 0 =r C = 0 ¢ f:nalmen te:
'P = 3x ° + 4xv — 3y
du = dx + dy = v ,úx + vyrly
- =v,=Jx—6y+8=2*'—6xy*f(y)
Ú*
Derivando em rejaÇão a y:
De fato, como í >n = 0 —-r grad 0 X ii = 0 ou
2n
EXEMPLO
Sendo.
1’.9.1 Análise de alguns tipos de escoaxientos plan0s, irrotacionais, em regime
de urrt fluido permanente de fluido incompressível
Eieterniinar ke f (x) de forma qui seja o campo de velocidades de um escoamento irrotacional
1.9.1.1 Es•oamenlo uniforme
corripressíve l.
É o caso em que: (11.36)
terminar as (u qÕes de corrente e potertfia l.
Solução
gy dy
::5'á-para y = 0; 'i’ .0 C = 0, logo 'F = v y
A .vazão por unidade de eqiessiira
Çgg § IVigçüiilfia uus riuluu0 ” " — — - ” " ”-'”-- -" "•"' '"'"' • ^-r
T=—0+C
2n
Se para 8 0 adota-se W = 0, então C— 0.
Logo:
A
As linhas de corrente São radiais caracterizadas por: —0
.fl.1.4 Dipolo
foi visto que, pelo fato de e e 'P serem funções harmônicas, pode-se invertê-las ou su-
dU- or diferentes funções.
d8 O dipolo é a superposição de uma fonte com um sorvedouro de mesma vazão e simé-
2*
,
e integrando de 0 a 2n obtém-se: — * = A. em relação à origem (Figura 11.25).
Lembrar que a diferença entre duas equicorrentes é a vazão por unidade de
Logo: A = q. p
Finalmente: r¡
rn r
2x 0, '2
( -a, 0) {a, 0)
(fontes (sorv<°° °)
Mas r1 = '+a'+2a o 0 .
Como: JT mcos0
=
v
Passando para coordenadas cartesianas: cos 8 =— e sen 8 =—. Logo: sen 8 m sen 8
r r vir sen 8 = r OU vir sen Q— =o
2 . *
+ , = l ou r = x' + y' sen 0 vir— — = 0
r
resuÍtdndo em: o = , = , , e ’P = r x“ + y
Para & — e W — m, essas.expressõi•s representam circunferências passando
o0=0m
gem (Figura 11.26). ' 0=
31B ğ Mecânica dos Fluidos uapiIu ia 1 g Hnanse oiierenciai g aii
Conclui-se que esse escoamento representa o escoamento uniforme em volta de fio t t zÇàD
lindro de raio r (Figura 11.28).
Escoamento uniforms:
Na Figura IJ.2ß, é interessante determinar o significado dos pontos (A) e (B).
mcos0 mcos0 _ mcos0
V + -vrcos0+'
8 0’ Øipolo:
r
Ø= ID.cos0+ ''
0,1 men ğ
COS Ø ICOSÛ’ W - l0r 3en 0 —
en8
sen0-’
0,1
cos 8
Ponto (A) —r r= ; 8—x =r v, = v 0 cos a —
*n
VD
m'sen x
›’g = —vą sen /r — ——(J ’8). ł’ara o ponto (1): 8 = 1ß0°e r = 0,1 m.
OU
10— cos 1 80º = 0
]
2
b) Lembrar qu‹• a łinha de corrente é a Lnhd p›ara a qual 'ł'— w.
ønde V ' ü o operador laplaceano, dado peer:
Łłevc se, entao, ‹teterminar a constante correspondente ao poiltn (2). ò'
ni = + , + , em coordenadas cartesianas e
’ = I I) x 0,2 x sen 3Ü" — - ’ —3 - 0,75 r3y Hz
().2
lx ', + , em coordenadas ciłíndricas
Logos: l0r sun O— '' scn i 08 Hz
Observar que a EqudÇ5o I I .39 reduz-se ă equaçäc› de Euler se o fiuido for ideal, isto é, se
Purtanto: r' 075
r— 0.t1l = () e, para cada O. pode-se determine r o valor de r, permilindr› r› iraçado ' y=0,eno CaSo de escoamento irrotaciona] em que rat ś =0 e, conseqüentemente, V ' ś I).
linha de Lemlørando que no campo da gravîdade ł’ = g =—ge, (su ondo o plano xy horizontal),
corrente. gm coordenadas cartcsia rias a equnçdo de Navier-Stokes resulta em:
(11.40a)
õy' Òz
11.10 Equação de Navier-Stakes
A equação de Euler (EQtiação IN.15), vista arteriormente, é uma forrria da equaçãõ +V (11.40b)
quanŁidade de movimento limitada a aplicações em que nño haja efeitos da viscosidade.
Para apücaç0es com fluidos teais, toriu-se necessúrio considerar cses efeitos que prod
tensões de cisalhamento proporcionais äs veloÓdades relative entre duas partículas do fl
Lembrar do Capítulo 1, que a existéncia de um cscorregamento entre as partículas p (11.40c)
ca ca aparecimento elas tensóes de cisalhamento, naquela ocasiàc› descrita pela let de New Em coordenadas cilíndricas, supt›ndcı
i'iscosidade.
z x ertîcal, a eqtiaçño results em:
No item I 1.5, ao analisar o movímento das partículas do fluido, verificciu-se que o
xamento pode ser devido à translaçäo, ă rotação ou ä deformação.
A previsibslidade desses movirnentos das partículas só pode ser relativamente p * p Òr
em escoamentos bem comportados, como o laminar. (11.41a)
O equacic›namentodos escoamentos turbulentos, era que existe uma aleatc›fiedadedos.
vimentus das partícWas, exige mm tratamento estatísüco que foge dos firt Jdades desłe
A equação de Xavier-Stokes, que serń introduzida a seguir, só permite descrever
mentos laminares, ou pelo rnenos previsíveis de al ma forma.
Embora a equaç‹ao utilize conceitos já introduzidos, näo está nas finalidades debłP
senvolvimento a sua dedução, sendo apresentado apenas o seu resultado, que repr 3r r J0 {11.41b)
dinâmica da partícula, isto é, a equação da quantidade de movimento, agora com t l ò' v ¢ ' •' 0 2 Òvr '
seus termos.
v d0' 3z' ’r' 30 r
ã
dt p
grad p + v grad (div Ÿ) + vV '
(1’
dv. dv
.1 s+
ï
(11.41c)
As primeiros parcelas do segundo membro provèm da equação de Euler, como I ,*
to no item 11.S; as duas últimas sño a contribuição do efeito da viscosidade exiStØft 8r' r òrr' ò8 + ÛZ'
fluidos reais.
A forma da terceira e quartn parcelas do segundo membru depende de hipót . ’-11 /ț]gg ITlžł S ap
tidas, necessárias para a dedução. Pode-se amenizar a complexidade aplicando-a para fluidos incompressfveis, ”
Observa-se, experimentalmente, que essas hipóteses são exatas para gases e apro .
das para líquidos.
O iiso da equaçúo de Nøvier-Stokes para casos gerais é de grande complexidade„
do métodos numéricos de integração que fogem do escopo deste estudo.
licžł çóes da equaçã0 de Navier-Stokes
Pikra mostrar o manuseio da equação de Navier-Stokes serão apresentados
a seguir
al- pröblimas de soluçáo relativamente simples.
gas g Mecanica a.as riuious CapituI a 1 1 M Análise diferenc¡al ğ gtș
j§- ’2’'
EXEMPLO 1 D= +C,h+C•
Dada o escoamento laminar, em regime permanente; de um fluido incompressível entre duas placas p’
horizontais, fixas; de dimens.ões infinitas, determinar a .exprëasão do diagratria de velc cidades g à 0 = h' - C, h + C., C =0
py pressão an longo dt› escoamento.
- ----2h —————-———- -h
Finalmente: i, = —
h'2yh'
A expressäo resulłante mostra quew diagrams de velucidades ú parabólico.
Da outra equäçao diferencial: p‘ - §x + C,
d ’ d' v V0
Além dissci, como v, = I (z), entño: =. p — ÿ-.
Como o primeiro membro só é função de x e o segundo membro só é funçiio de z, eonclui-se que rat
ambos corrëspondëïn a uma cuñstante e podem sir integrados sepa radamente. Logo:
OO
.primeira parte coincide com o problema anterior, resultandci em:
dx '
gy^sen c¢ ghy
’0.
sena 2 v v
Finalmente: v, . *y •- h—'
X v 2
.A velocidade média, numa seção transversal ao escoamento, é dadü por (Capítulo S):
vdA =
A bh II v * vh
_ g sen ri y2h _ y" ' _ g sen ‹x h ' h’ ¡th ’sen ci
vh 2 6 0 vb 2 6 3 vh
EXEMPLO 3
gq gh 3en o
Urri líquido eicoa num plano inclinado com escoamentci laminar,.em regime permanente. dinamicamerité.
tabelecido a uma certa distância do reservatório. Supondo escoamento bidimensional e desprezandop
Portanto; a. vazão êm massa seró:
corri o ar, déterminar a vazão em massa para uma largura b.
Sõluçâõ
›e o escoameAto é dinamicamente' estabelecido *‘ = 0.
'“ OXU MP
! neterminar o diagrama de veIÓcidades numa seçào do escoramento laminar de um fluido incornpressível, em
Simp lificando os termcis das equações 11.4D, tibtém-se: -regime permanente, dinamicamente éstahelecido num conduta› de seção ci rcular. Determinar a perda de car-
'gá entre duas seçóe6 do cscoamentri.
Oe a)
= 0; log 'Udocoordenadas cilíndricas: ú = v,é, -r vq e¢ + v é,
dv, _ pg sen o ' e qu'e v, = 0 e vq = D =r. v = v,ê,
2
Condições de contorno
gtg g MeCgI1iCa dos rlUioôs ÛÂ ÎtU1 0 11 /\nâlise diferencial y 319
Exaininando as equaçÔes 11.41, tem-se: Aplicando ua equaçao da ener@*, crim as hipoteses adotadàs (Capítulo 4); a perda de carga de (1):a
(2), tem-se:
a) =0 Ht, , = ' +z - + z2 , jà que vq = tp
b) =0
ÜO O
’+
ôr' r 8.r Cmnci a perda de carga de (1 ) a (2) é snmente do tipo distribuída:
dr' r dr
tntegrnndo a (1) tem-se: p, — p, = ¢( x, — x , ) = [iL (3) ,
dr2t+
Para r = R —r v, = 0, pelo prinCipio da aderûncia.
0 = QR -
Lo.go: + C,
0
r
r Z
vg„ e finalrnente:
“" R' *
Esse resiiltado j*ë conhecido do Exemple 3:1 do Capitulo ?, ond e mê admitido erm nenhuma demO
a equaçäo da continuidade para fluido inccmpressii'el:
Vnltandci à equaçfiÖ (3): p, - p, = -
rdr
D .resultado. mosba que vt independe de 8 e, comn por hipÖtese independe de z, eniäo v - f (i).
Lembrando que no escoamento laminar vq = equeR= ü''%uação..de Navie.r-Stokea aegundn 8 resulta :em;
2
1
3Zz ğ Mecâni Ca dös Fluidos ' " "" "" "" """”"’ " ""
11.2
I d lv , h.,•:
O ppímeiro rnefTibi0 uivile a: !ResP :
e r dr
'!
c,=—
R{
v, — -2z (x —r y)
Logó: vø .=
"11.s [Ladas as compofientes das veloütdides de dois escr›amentus de 'fiuid‹›s incompressiveìs.
r (A)
ff. ł2 O movimento de un ftuido ùicornpreasível de peso desprezível reuliza-se segundo o campo de veto-
Resp.: ^) •’,' " 1—
nrL
a) Determinar äS eondijêies para as quais o rnovimento é possível.
b) Verificar a possibilidade de aplicar a equação de Bernoulli.
c) Caicular a resultante da fÓrça de pressão sobre a placa de vértices A (-m; 0; m); ß {m; 0; —n);
C (m; 0; n); D (—m; Üi n). Admitir que, no ponto {0; 0i 0), p = pø.
b)*=„+vą++ iy=vqT+yo
2*
UltiCãniCa dOS f-1Uid0S
b) calcular a.vazão em vnlume através de.uma superfície semicirculor de raio r e centro na ori
Seja 'P = 9 + 6x — 4y +
espessura unitór
7iy. a funçãr› de corrente de um fim ido incompcesiíveL
c) verificar se o mc›s imento e irrotaciônaJ e, se for, dêiermirtar a funç3o pr›tencial.
c) Determinar a velnridade no ponto (0; 0).
a)súnib)sim c)í —óE
11.47 A /imçâo de ci›zzvtlN le um oamerttn p)ano de um //uido incompzrssí›’eJ, entte' ctuas placas ¿.
paralelas .é dada por ¢dadaafunçâodzcorrenfleW= 'y.. No instante t = 2 s, determinar:
a) Qual é a vazão por unidade de espessura entre (A) e (B)?
b) Qual é a vazao por unidade de espessura entre (A) e (C)?
A(0;0)'
b) o campo de velocidàdes.
Resp a) 'F 2xy + C 2x 2y, v, .23 NQ min. dü um fluidÓ inmmpressível entre duas placas fixas infinitas, r› diagrama de vel‹xidades é
No estuao unalf úco üe ul lu tucéu, admitir-sé que o escÓamento resulte da superposjção de i 'dado por v, = Cy (h — y),.onde C é uma constante, h é a distância entre as duas placas e yé uma
coordenada
tice ideal corri um sorvedotiro no ponto O. Sendo a função potencial du sorvedorro ¢- -e.-.
perpendicular ãs placas corri urígem numa deies. Determinar ’ era vi iime por unidade de
função de corrente do vórtice ideal 'l’ = — 2
2 ri /s,d
nar
a) a velocidade do escoamento nn ponto P dado por xb = 3tXl m e yt = 4tH v. 3
m; N.s
Um líquido de viscosidade p = escoa entm duas placas paralelas, infinitàs, distantes 5 mm,
b) o lugay geomütricn dos pontos de mesma pressão› que passa por P.
Sabe-se que ao longe .p = pb e v = v, constantes. ‹mm e.scoemento laminar. Ci gradiente de pressiies as Iõngo do escoamento é - N, . Determi-
nar a tensãó de cisalharnento na placa supériát e a Vaião em volume por unidade de prt›fundidade.
* >.5 M/ , Q - 6,94 x 10°’ rri /s/m
Um fluido incompressivel escoa no anel formado entre dois tubns concêritricos de seção circular. O
éacoameüto é laminar e õ raió externo do tubo menor é R¡, enquanto o raio interno do maior é @.
R, CAPfTULO
sendn r uma coordenada polar e r , a coordenada onde ocotre a velocidade máxima.
b) Sendo R¡ = 10 cm e R2 = 10,2 , determinar a coordenada da velocidade máxima e, para Escoamento compre asível
. zào de LI,J L/s, obter v
11.26 Apóia-se um peso sobre um pi3tão de 10, mm de diâmetro, e a leitura do rrtanômetro da ligo ,
Ml’a. A viscosidade de fluido é (II N.s/m” e o comprimento do pistao é lD cm. Adotando o mo;l:
duas placas planas paralelas, determinar a folga entre o P iStão e o cilifldro para que o pistao
apenas 2 mm por minuto. Adotar uma queda de pressão linear ao longo dr› escoamento na fp}
don gases R=8.314,5 A soluç‹ao de um problema de escoamento de um fluido visa, dadas as propriedades do
’do numa seção e as condiçiies de contorno, determinar as propriedades do fluido em ou-
b) A energia interna c a cntalpia sao funçîies somente da temperature, isto é': ti = f (T) e h = f ação.
cl Œ cal' res es. peciîicos a volumeconstunR (c„) ea As variái eis de interesse normalmente são: v, p, T, p, h, u, s.
Como existem sete variáveis, no prc›blema mais geral, seriam necessárias sete equaçiies.
Lembrar que: c , para qualquer substància. tretanto, ccimo u, h = f (T), serão necessárias apenas cinco (Figura 12.1).
=
Part ii = f(T) pode-se confundir a derivdc4a parcial com a total e, portante:
Trace de ca(ur, atritu,
F sença de rniquina
ou outras.
Apesar de c,. ser determinado por um processo a voîume constante, uzna ›’ez cstabe
torna-se uma propriedade do gäs, utilizàvel em qualq uer caso em que lem necessàrin.
Integrando a expressño anterior, ao longo de nm prticcsso:
e ao considerar c„ = i F i , T„ p t
u, - u, =c/T, —T,)ou du=v„AT {t2.
:
ObSprva—se que a hipëitese de c, = simplifica sobremaneira a determinação das v É claro que o problema pude ser inv e•rtido. Dadas os variáveis da seçao (1), determinar
goes de energia interna dos gases ou a pröpria determiriaç .a o da energia interna se for a
,’ da seção (2); dadas as c‹ ndições intermediárias ou as vari3 veis da seção (2), determinar as
e, embora prejudîg seção (1) ou, também, dadas as \ ariáveis das duas seções, verificar as condições internie-
precisäo dos resultados quantitativos, permife interpretar mais facilmente os resultadös rias.
facilitando a compreensño dos fenômenos que, de outra forma, se perderia no
ralTado das complicaçöes matemäticas e nos dados das tabelas.
Para a solução desses problemas, serão apresentadas a se¡;uir as equações básicas dispo-
ers, .a niJiorla jd cifado nos capJtulos aritt'riores e algunias derivadas da Termodinâmica.
L)a ¡nesrna fc›rma: c, — Não esquecer que, pelas hipóteses fundamentais, o escoamento é unidimensional em
e permanente de um gás perfeito.
" •4.1 EqMaçâo fÏa tOI1ttnuid1dC
St' a origem d‹a medida de u e h ft›r adofoc4a p9ra T = t), t0mbtm se pode escrever: p, v, A ’ ‘.
p ‹ dp, v + dv: A * dA
u = c ,T
h = cqT {12•
A partir dos valores especiïicos, podem ser t›btidas as seguintes expressöes uteis:
cr
k — , denominada constante adiabätica Dadas duas seçdes qudisquer do escoamento, lembrar ‹jue, part regime permanente
pitulo 3, Equaçäo 3.12):
(12.8)
(t2.9)
Mecànica d0S FlUidos
(12.13)
(dA < 0)
Se dA < 0, o conduto ć corivergeinte » A Equaç3o 12.13 rriostra que, se entre (1 ) e (2) não houver fornecimento ou retirada de
Energia do fluido, a soma da energia cinótica com a entalpia deverò ser constante em todas as
!seções do escoamento.
Na forma diferencial, pela Figura 12.3, obtérri-se:
(dA = 0) v' (v + dv)'
constants + h + dq = +h+
dh
Se dA — 0, o conduto ć de seçúo
12.4.4 Equação de estado elhante ao fenômeno acústico de propagação do som, a velocidade de propagaçño da
rturbação da pressão é denominada ’velocidade do som’ e será representada daqui para a
Pela hipótese de g3s perfeito: = RT te pelo símbolo c.
Pete que foi explicado, fluido incomęressível pode ser dcfinîdo como o que tern p te
que é do tipo f (p, p, T) = 0 c - -, o que abre uma nova perspectiva para o estudo dos fluidos, já que a grandeza c pas-
Essa expressão completa quatro equaçöes para quatro variáV€iS, V, p, T, p, to a Ser mm valor represcntativ•o da compressibilidade deles.
sistema proposto determina+o Neste ponto, é importante determinar relações entre a nova propriedade c e as proprie-
12.4.5 Varİaçäo de entropia d£•b já conhecidas dos fluidos, para que a velocidade do som possa ter alguma utilidade na
mão das expressões d8 .terpretação dos fenćimenos.
Quando a varia(ao de entropia t importnnte, pode-se l,ngs
modin3mica para um gps perfeito, aqui introduzidas sem dedução. Com essa finalidade, observer o modelo da Figura 12.1›, em que o pistäo se desloca corm
dT f dT ăp locidade elementar dv, transmitindo ao fìuido uma variação dp da pressão, cu¡a velocida-
de propagação jó vímos que é c.
T p
apenas A pela perturbaçäo no
Essas equações s3O do tipo I (s, T, p) 0 on I (s, T, p) = 0 e acrescentam iris e da foto
entropia ct›mo nova, mantendo o sistema determinado.
Dessa forma, obtérn-se o sistema de cînco er ¥1aÇÕ'ØLî čl CÎftCO incógnitas, necessá P’*P
soluções q
ariálise qualitativa das tendências aO longs do escoameT›tO, OU das
quando necessfirio.
336 É Mecàni¢a dos Fluidos
“ ° ' “ '" ' ^ Ø 8huuai i iuT IHJ GOlylpreS lvel 337
Numa fotografia instantânea seria obser vado o fluido na situação indicada pela Figs e, portanto-
ra 12.6. A região à esquerda, já tendo recebído a ’notícia’ da perturbação, assurrtirá a vel
dp
dade dv e novas propriedades (p + dp, p dp, T + dT), enquanto a região ă direita da p
da onda, ainda não afingida por etc, que se desloca com velocidade c, terá as propriedø OU Gdp
iriiciais (v = 0, p, p, T). 4p {12.20)
Adołnndo um tubo de corrente estacìonário, haverá pontos em c¡ue, nun certo instøø , Essa equaçäo, que não admitiu nenhuma hipótese, é váljda numa se
as propriectades seriam as iniCiais e era outro instante o novo valor, o que cøracteriza um £•
ide qualquer fluido e mostra que a x•elocida de do s om está relacionada QUO dO ScOamen to
me variado, jó que a situação x aria de um instante a outro. Tom a variiiç äo da
passa especffîca causa çi a pela variação de pressão.
Para caracterízar um regime perrnanente, será adotado um refcrencia) móvel, isto é,
VC fixo na frente de onda, que se desloca com ela. A Figura 12.7 mostra o modelo ad No Also limite de fluido íncomp
em que o VC tern comprimento nulo, apenas envolvendo a onda. Um case› deșraudeinfert& éaderermina çãoda ’elocìdede do som D uma e
obscrvador fixu '*ğo se considers a hipótese de isoen trópico (S te
12.7 Estaao as e«tagnação - Relaç öes eritre as propriedades do flUido e , T' p ! + c T„ = h„ on +h (12.29)
=„h
+ c , T,
% + c, T q+ v 0
Energia total gHp . Tubo de Pitot
Massa p,
Energi ij fOlfll O manômetro (1), cuja tomada de pressão ó perperidicular as linhas de corrente do escoa-
to, registra apenas a pressão p das partículas do fluido que passam sucessiv’amonte com
ocorrer q
A EqupÇÒO 12.26 mostra que a variaçäo da energia total c4o íluido 5ó pode idade v jun to ă tomada. Nota-se que essas partículas conservam a sua energia cinética.
do há troca de calor on traba l hO COITI G Se não existir nenhum desses dois efeitos, a ' ' O manõmetro (2) ć ligado a um tubo de Pitot que fax a tomada de pressão na direção day
iTl8lo
total deverñ se manter cc›nstante em todas ns seções, into é: s de corrente. As particular de fluido, que incidern no łubo be Pitot succssivamente,
Energia titíil mitem ao rnanômctro (2) näo somente a mesma pressão registrada pelo mdnômetro (1),
Energia total
Massa tambóm o efeito da enefgia cinJticn —, de maneíra que p„ > p.
' ' +% + c„ T Da mesma forma, as partículas qtie Hassam pelo termónictro (1) conscrvarn a sua ener-
+ c T- (12. Ónética e o termômc tro registry someiite a tem eratura do II uido em mtivimento. Jń o ter-
etro (2) registry a temperałura do iuido, rnais o efeito dø energia cinética, pois as
Ou + h =' h Carlas de fluido, ao ntiiigirem o bulbo, adquirem x' = 0, transformando a stm energia cinJ-
.em energia tčrmica e, assim, T, > T.
v'ariações da velocidade de uma O estado de estagnaçã‹ serä usado como reiei’ćiacia cJa energia disponível em cada scç?ao
temperatura on da ent8l İid Q .<Joamento do fluido.
a outra säo possíveis ù Cu SU de v'ariaçöCS da ÇftjÜSaO e
O conceito ó válido também para fluidos incompressíveis, se them que, nesse caso, o efei-
nño há móquina nem trucas de calor. nto, o m energia térmica é secundărio,
us fluído, numa s@ ñ O do é,escoame
Denornl iia-sc estado de estagnaçäo dedo isue ntropicamente, isto sem perdas de Aplicaudo a equação de Bernoulli pa Figura 11.9, obtémme:
que se atinge on se atìngiria aoparnruRui V’
gia. Nota-se pela definição que o mtado de ÇãO será atìngido quando se pbtiver — +% +z, = +z ø, onde: z, = z , v, 0; P, Pg
estagria
V
seção a transformação da energia cinétİfa — energia de pressão (p) e tér *ã (D' 2g y 2q y
em
2
0 estado de estagna‹¡äo não precisa, nec€•ssariamente, ser rub mdo, já que; conhec
u maœ tas :
340 Mecânica dos Fluidos
— -ou — - (J2.38)
' S — — RT e = RT, =r
P Pø pø p T, T, pp
Portanto:
y 2ç y , “ Equação 12.32:
Tometls de termopar
iemperatura cstátic8
(2)
t2)
(l ) • »
( 1)
P0
Tomada de h TomaÓa de pressão de
pressão estática cstagnaçào ou total
—I
PoP k-
A,
2
Az Pz
— A, p,
A, p,
No caso particular em que a seção (1) seja o ambiente e, portanto, um reservatório
A web o em massa teórica, pois o escoamento foi considerado isœnŁrópico, serã: grandês dimensões, Al = œ, lOgo: de
t —I
(12.44)
A p¡
E, após algumas transformações, obtém-se:
2 I——'
Assm: I
(12.45)
Q m A2 A,
É importante Lembrar que essas equações foram ObtiÓaS supondo o escoamento isoen-
pico, portanto adiabático e reveisível. Retirandœse a hipótese de reversível, considerando
êtZżłO, d yazão sea! pode ser caJculada £łłÎJi zando-se o coeíicien te de s•azâo ou de descarga
D) valor experime
ntal definido no Capítulo 8.
SupondoP = p, , isto é, escoamento incompressível, a Equação J2.41 simplifica-se
c D 'Q Q„ = C D
T
„
A, (1.2
2 1—
A
Logo:
(12.46)
onde Q\, é a vazão em massa que se obteria supondo o escoamento de um giÍS QØrfeitro
.•xun a variação de p. Lc›go, a relaçâo entre Qq, e Q\g fomece o desvio entre as vazões,
considerar o gfis compressível e incompressível. no caso em que a seção (1) perfença to ambieote:
Q„ = C ø Q A j 2 p ) (12.47)
e ¢ é dado pela Equação 12 44.
T, (12.50)
- hÇ h r — ct(T{} T, ) Cor tparando as equações 12.51 e 12:ïfi, verifica-se que o erro que.se comeie ao conside-
o gas incompressível:corresponde ao segitndo fator da expressão.
, ž.8.4 PFOgBgação de uma Onda de pressão SUM mei0 c0mpressível homogêneo a
— cqT„ 1 — To 1 — ’"
2 Ti, k—I pürlir de Mrrl p0I1t0 eMİsS0f
Neste item mostram-se as prïrneiras diferençäs .eñtre os escoamentos subsônicos e su-
rśönicos. O fenômeno analisado será a propagação de ondas de pressão a partir de um
õrïtci emissor loéalizado no espaso, ocupądo por um fiuido de propriedades homogûneas.
2k RT , l — — ’ponto de vista reİativo, é indiferente que o fluido êsteja em rno›•imento on em repouso em
' k—1 ”Po
A vazâo em massa teórica será: la a um inerciaİ. O que se irá supot é que o sistema de referência esteja fixo no fluido, de
,forma que seja sempre observado apenas ö movîmento do ponto :emissor .em relaçfio ao
’dö.
Será analisada a propagajão de ondas com a velocidade do som, a partir de urn
único Dptp, em łodas as díreçües, a partír do ponto emissor, formando frentes de onda
esíéricas, e no plano da íigura serão vistas como circuqferências.
A vazño real será obtida considerando-se o coeficiente de descarga, como foi feita
Venturi, lembrando, ainda, que no caso do orificio existe a contração do jato, que tam Por outro lado, as emissíies sërão oòservadas em iristantes sucessivos, em intem•alos de
po discretos e iguais.
computada no cœficiente de descarga. Lembrar do Capítulo 8 que Cp = C„C,.
a) Ponto em repouso (m = 0)
Se o ponto estiver em repouso, as ondas, emitidas em instantes sucessivos e iguais,
(1Ž. iräo s.e propagar radialmente, como é mostrado na Figura 12.13, e todas as esferas se-
Po rão concênłricas no ponto P.
Sp na Equação 12.48.for corisideraòo:
P t,
Pc ‘ k Po Pc
— - I—
Mecànica dos Fluidos 6 §Í I U 1 0 EśCoamentß compressível
Analogamcnte para a onda propagada a partir de P (tø). Nesse caso, o meio não recebe o ’aviso’da passagem do ponto com antecedència pela
A onda emitida a partir do ponto P (t,) não ‹aparece na foto, pois esse é o instante: propagação das ondas de pressão ă sua frente, como no caso do subsôníco. O ponto
que eta foi disparada e ainda năo houve propagação. p sade reperrte pelo fiuido e a propagação da perturbação acontece posteriormen-
Na figura, nota-se períeitamente a nproximação das ondas no sentido do movimea. te. Esse fenômeno cria efeitos bastante sensíveis de compressibilidade e fenômenos
e um afastamento em sentido contrário, dando origem ao efeito E›opp1er. Alëm fi‘ não estudados no escoamento de fluidos incompressíveis ou subsónicos, como, por
so, a aproximação das ondas no sentido do movimento e o afastamento em senö exemplo, o aparecimento de ondas de choque, cujo estudo será feit£t posteriormente.
contrárío alteram a dístríbuição das propriedades p, T e p do fiuido na zcine pe Na Fİgura 12.17 verifiCa-se que as esferas propøgadas ri• assagem do ponto tèm
bada, diferentemente do caso em que o número de Mach era nulo on muito F
cÔmo superfície envolvente comum um cone, denonúnado cone de Mach.
pequ
c) Ponto emissor com movimento s6nicõ ('M = 1)
Mecânica dos Fluidos CapítuIa 1 2 I Escoamento compressível ğ zs1 "
Mas
Logo:
e,por*°***'
x 694
c5At
T
sen [ì =
Pela defiriição, conclui-se que, para que o escoamento seja isoentrópico, sào necessńrias
ou o seno do semi-ängulo do cone de Mach é igual ao imerso do número de Mach uas condições:
mov irnento. a) pfocesso reversível (serrt atrito, sem expansoes bruscas, sem trocas de calor entre di-
Not. -se que o espaço fîca dividido em duas regiões distintas: uma interna ao ferenças finitas de temperaturas etc.);
em que o meio estń perturbado pela passages do ponto, e outra exlezna, deno b) processo adîabático (q = 0).
da zona de silêncio, em que o fluido aimda não foi perturbado. Logo, para ser isoentrópico o processo precise ser adiabòtico, reversível.
Na anãlise de efeitos sonoros, um observador somente perceberia a passagem É óbv’io que, adotando essas hipóteses ao pé da letra, em condições pr3ticas, nunca o es-
ponto quando viesse a ter contato com o cone de Much. ento seria isoentrúpico. Entretønto, dentro de uma certa aproximação, eise tipo de escoa-
to será x álido se os efeitos de irreversibilidades e trocas dc calor forem relativamente
quenos.
Os escoamentos reais terão uma boa aproximação com esse modelo se:
EXEMPLO a) as paredes do conduto forerri isoladas termicamen te ;
Um aviñri ü Ct›nsiderado urn p‹anto que vna a urna altitude de 500 m corn m = 2. b) a áTea das paredes for relativamente pequena, não possibilitando grandes trocas de
urn observa5or na terra ouça a perRirbaçüc› a partir do instante em que o aviäo passou verłicalmente acimø ca lor;
rua cabeça? D3do8pófco p': k = 1,4; R = *57 — e T = 300 K.
C) a vİ5COSidade do fluido for relativ amente pequena, núo produzindo grandes tensões
s'K de cisalhamento e, portanto, atrito intenso.
Muitos escoamentos práłicos podem ser estudados por esse modelo, cujas hipóteses,
s O licadas nas equações búsicas, conduzem a um trabalho algébrico relativamente simples e a
clusões de fácil visualizaçäo.
' Dessa forma, rnuitos escoamentos observados na prática podem ser resold ides matema-
500 rn ente e as equaçöes obtidas poderão ser corrigidas por coeficicntes empíricos, obtidos
comparação dos resultados experimerltais com os teóricos.
observador Note-se que o estudo dos fluidos, em geral, e dos fluidos cornpressíveis, em particular,
ido ä sua complexidade, terá normalmente esse tipo de abordagem, isto é, o estabeleci-
SOluÇãO nto de hlpóteses simplificadoras numa primeira aproximação e uma correçño empírica
Ccirnc› u esct›atnentu t sopersônico, o observador pcrcebera a perturbação surnente quando for E U
da 8terior para a adaptação ä realidade, já que o equacionamento exato é pratícamente
cone de Mach. impos- el pelo grande número de variáveis envolvidas. Dessa forma, o leitor deve ter
consciëncia importäncia da análise dimensional no estudo da Mecărtica dos Fluidos.
,2 9.2 Variaçâo das propriedades do fluido ao longo do escoamento
Logo:
variaçâo da área da sețâo äo conduto e do número de Mach
Neste item será verificado que, quando o fiiüdo escoø ao longo de um conduto de seçño
CumO'
352 ã Mecanica dos Fluidos 0apituIo 1 2 Escoamento compressível ğ $$g
opostas. Por c›utTtj lado, o fato de o escoamento ser isoentr5pico implica a exigćncia da v dp
ção da ârea da seçäo, pois, de outra łorma, as propriedades seriam constantes ao lc›ngo dp gas, pela Equaçăo 12.20,
coamento, nño existindo razöes para o seu estudo.
dA — dp v
Como foi descrito no item 12.4, a solução do escoamento implicarú a soluçño do sist ]_ -
forrnado pelas equaçoes basicas. Neste item, essa aplicaçño sera realizada num trecho A pv’ c’
tesimal ao longo de um conduto ccinvergente ou divergerite (Figura 13.18). dA _ dp
(1-.w') (12.5b)
A p;#
A Equaçño 12 ü6 ć a ec uação fundamental para o escoamento em estudo Pela equação, iíica-
se imediatamente que in — I ć uma fronteira para uma modificaçño de comporta-
Menlo do escoamento.
bocais
Assim, se .U < I , dA e c4p tćni o mesmo sina i, evidenciando que, se a área diminuir
üonvergente), .i pressão deverá diminuir, rnas se a área aumentar no sentido do escoamen-
dA > 0 ito (diverpente), a pressão deverá atimentar.
divergence i . Por outro lado, se io > 1, (1 — ) < 0, dA e dp terño sinais contráric s, evidenciandc4 que,
no convergente, a pressão aumentará ao longo do escoamento, enquanto, no divergente, a
Peìa equaçûo da continuidnde (Equação 12.10) pressão diminuir‹a.
.' dA dv dp Pela Eqtiação 12.5fi, observa-se que dp e dv tém sempre sinais contrários, logo a varia-
(12. ão da pressão e da velocidade ao l‹ingc› dos escoanientos ó sempre contrćar ía, isto é, se p au-
A v p
pienta, v diminui e s'iCe-versa, independentemente do øtîmero de Mach.
dT dp Por essa observaç.ao, conclui-se que, nos escoamentos subsôrücos (m < 1) ao longo de
la liqtiaç?ao I 2.17: ds -R rim coiu•er$ente, a pressćao diminui e e ‹ elocidade aumenta, eriquanto num divergente acon-
P 'tece o contrário.
RT Isso mostra que os escoamentos subsûnicos têin um ctimportamento qualitativci seme-
Ou İhante ao dos fluicłos incompressíveís, c ue na realidade são um caso particular de escoamen-
P dp
o Subsônico em que ›v < 0,2.
RT _l
Mas como: c dT = dh e ' Jä os escoamcntos supersônicos têm um comportamento qualitativo bem distinto, jń
P P @e, ao longo do convergente, a pressão aumentn e a velocidade diminui, acontecendo o con-
ttärio no escoamento ate longo do divergente.
Tds = dh — F Parfi o leitor habituado a fîrmar ecu raciocínio na x isuaJizaçäo do escoamento de liqui-
já que não se enxergam os gases, esse cornportamcnto deve parecer bastante estranho.
Come› nesse caso o escoamento é iSoentiópito, ds — O, c obtćm-se: EnŁretanto, não se deve esquecer que, act caso de líquidos, ride› há variaçăo de p e, pela
' uação dv continuidade, ao longo do escoamento, vA =C’.
dh = (12. Nos escoanientos supersônicos, a variaçño da densidade ac› longo do escoamento é mui-
tgrande e a eqLiaçño da continilidade pvA = sofre uma influćncia muito accntuadu do p.
A equação da energia para escoamento adiabático (Equaçćao 12.15) é: Õ£•SSa forma, mesmo que A diminua no longo do escoamento, a densidade aumenta de
forma que a x elocidade terá de diminuîr.
dh ——vdv
Se A aumentar, o p diminui de tal forma que a veJc cidade deverá aumentar.
lgualando as equaçoes 12.53 e 12.54 tern-se: A seguir, reiìnem-se as equaçöes necessárias ă an3lise qualitativa da s ariação c4as pro-
’edades ao longo do escoamento:
(12 UA Up
(12.57)
A px'
Substituindo a Equaçño 12.55 na Equação 12.52, tern-se: (12.58)
dA _ dp dp
2
A pv
(12.53)
dA _ dp 1 _v z dp
ou
A pv' dp (12.22)
Capítulo 12 ESCOamenło compressîvel
Mecãnica dos Fłuidos
— nomenta.
T, p e c diminuem e s- aumento e, pr›rtønti›.I = A Figura 12.20 mostra que, se o convergerite continuar a [Partir da cc›ndição em que m = 1
ria saída, estn deixaría dc scr a seçño mínima e novameiite o — 1 se deslocar,a para a nova se-
a Tabela 12.1 resume essas conclusoes. ção be saída, a)terar do-se toda a distrîbuição dos números de Mach a monfante do esCOd-
mento.
Propriedade
Caso
ao longo do escoamento
V
Mecz niCa dos fluidos
Um compressor alimenta um reservatório de grandes dimensíics em que oar mantém-se constantemente com
(p*, T'. uma pressão de 1 MPa (abs) e tima temperatura de 30° C. O ar escapa com uma vazão de 0,3 kg/S por utty ¢t; t-
duto convergentc, sPm trocas de calor e com atrito desprezível. Numa seçãp do conduto está instalado um ma-
se critica
niag nar nômetro› que registra 0,6 MPa (abs). Determinar p, v, A e T nesta seção. Dados para o ar: k - lA: R = 287
m‘/s'
Solução
Po Por Por
T, z T 4 T,
8 x 286
p/
*P *P de jusaate
variave
p T
A Tabela 1 do Apêndice apresentada no item
12.7, quê * -• ã <i i • o cia para qualquo
Po’ T\ dosT,p , pp em qualquer ponto, 8SUS servirã de referêri
escoamento isoenHó P *
grande utilidade para a SOluçÕO de problemas de
c
o
n
t
r
o
l
e
v 2 + kRT _ kRT
2 k— ł k—I
v' + c' _ kRT,
2 k—ł k—
X, Aplicando essa expressño na seção crítica, onde v’ c:
1) A pressão a jusante é igual a pd e não haverá escoamento. A pressão coincide em tt» I _ kRT,
dos os pontos com pp. 2 k- 1 k— 1
Sendo p < p , a diferença de pressão provoca o escoamento para jusante. Sendo o
coamento subsónico, ao longo do e onmento a pressão diminui e a veloc dade a p. ’ k + 1 _ kRT„
menta. O p„ e o p, formam as condiçócs de conttimo do escoamento, dc tal forma q
a partícula que sai com p„ to reservatôrio de monfwfe term uma reduç3o de pres
gradativa pars c ue saia c‹ m p•+ Essa condiçăo coincide com o que se disse p Finalmente: y ’ _ 2kf/rf
k+1 (12.5g)
fluidos compressíveis, para os quais se veríficou que o jato na saída tern a pressão.
A Equação 42. 9 most‹a que, dado um fluido e o estado de
3) ambiente onde é descarregado. estagnaçño, o u sta do do
situa
fsfessa p’ e o escoamento se ajusfa para que p, — pt — p*. Messa PVatorio de montante, a velocidade crítica fica prefixada
e, pelo que Koi visto anteriormente, essa seçäo ó a crítica, senć(o a condiçäo tflñüma seçäo do bocal, que passa a ser a seçăo crítİca. e, como se sabe, õCoritecerća
te do escoamento. Ev identcmente, ao diminuir a pressão de jusante, ø vazão em em massa numa seção qualquer do escoamento:
sa no bocal vai aumentando, de forma que:
vA
Come na saída, no mńximo N= 1, rssa seção passa a regular a vazão, independ RT
Multiplica fl d e div idindo por p,p por y'T„ e r
nxenfe da diminuìção do p . Atinge-se então, nessa situaçäo, a máxima V&fÕO earrønjando:
massa Que pode escoar no sistema. A mńxima vazño em massa denomina-se 'v6
critics’ e o bocal diz-se ’bloqueado
4)
mite. Dessa forma, a vazão em massa mantóni-se igual à crítica para qualquer p < p:•. Lembrando
O jato de fluido que atinge p, — p na seção de saída soírerá uma expansão bruøca m e pelas equaçoes 12.32 e 12.33:
' kmRT—
reservatório de jusante para sø adapter 5 pressão dele.
Lembre Use exponsörs bniscas são irreversíveis e, portanto, o escoamento da ’,
Q„ — 1 +
de saída para o reservatório de jusante não ë isoentrópico (Figure 12.26).
(12.60)
Ì2ssa expresBão d v lidappara qugdjqjyer geç e
ã * qualqll er situaçãØi.
kk—1
- 1+
R2
360 Mecãnica dos Fluidos C a p Î t LÏ Î a 1 2 É EsCo 8mento compress íve/
z 361
L +T
k- (12.61) k +I
RTC
k— A k F
A p, (12.65)
A '+ 2
A k—I Na mesma seç3ti, a relação entre a \ azño em massa que escoa e a 8'’i3ZãO Om massa crítica
+ e off da adotando-se , = l na Equaçao 12.ó4, resultando em: ' 11
A Equaçäo 12.62 permite obter a relação entre a vazão do fluido numa situação qualquøf A
e a vazão crítica on máxima do bocal. Por outro lado, tarnbém pode ser interpretada como¡t- k-l
relação da vazäo numa seçã ualquer do conduto e a vazão na seção crítica. Nesse caso, pełttj +1
I— (12.66)
equação da continuidade o:
A’
1+
k —1
(12. uITI reservatório de grandes dimensöes
2 Da mesma forma que no item J 2.10, supCie-se o conc4uto ligado a dois reservatórios, um
A a monfante, com suas propriedades constantes, e outro a jusante em que se pode x ariar a
pressão desde p„ até zero.
A Tabela 1 do Apćndice mostra os valores de = f(W) para k = 1,4. ’ Na Figura 2.28, ć mosi rado o diagrama da v'ariação da pressão ao longo do conver-
A’
Lançando os valores dessa função num gráfico, obtém-se o diagrams qualitativo da gente/divergente para as div'ersas pressöes a jusantc.
gura 12.27.
pj x”ariável
A
A’
montante p jusante
l,O 0 ’ I '
-- - —t— — — - - — — — — — - * — — — — - - — —j PB -” Pj' P f! )
• , p,' p < pø (2)
p, = p < pø (3)
1,0
" '" " ” " r .
< 1,0 I ,0 ł,0
NeSSa COndição, já foi visto que o bocal convergente fica bloqueado e ulteriores
ções da pressão a jusante não provocam mais o aumento da vazão em massa, rø
variaçöes ao longo do convergente. Assim, qualquer que Seja p ú p' , não, se noti 0’
nenhuma variação no bocal convergente, estabelecendœse na garganta p e M = . RT, 287 x 294,7
O bocal divergente fica, então, sujeito a uma entrada fixa e a uITia Saídß Vã
riável. Foi visto anłeríormente que, se na seção minima de um bocal 'M = 1, em fiada
[_ngo: Q = 11, 11 x I O3,2 x 20 x 10“ - 2,29 Ęg/s
seção bocal existirão duas e apenas duas soluções isoentrópicas, uma subsónica e
outras on, na segunda soluçño ísoeritrÓpica:
persônica (Figura 12.27). " T, = D,50S 1 x 30u = 152,4. K
Se a jusante for fixado pt — p„ o escoamento se processarú subsonicamente, de let 0,094 x IO'
que a velocidade no divergente irá diminuir e a pressão irá aumentar até p, = p$ RT, 287 x 152
saída.Essaéa denominada primeira solução isoentrúpica (caso (3) da Fígura
12.2t Se a jusante fof fixado p, = p„ o escoamento se processará supersonicamente e
Logo: Q = 2,15 x 544,4 x 20 x 10“ = 2,34 kg/s
vergente a velocidadeg œerttará, enquanto a pressão diminuira ateaUnØ:r
na saída (segunda solução isoentrópica, caso (4) da Figura 12.28).
Para quälquef j z p , a jusante da garganta acontecerão fenômtsi Obviamente, QȚ = Q;;, = Q„, jä que nas duas sîtuaç6es o bocal estfi bloqueado. A discrepäncia numérícø
Q
não-isoentrópícos, U3S COJTtO ondas de choque e expansões brtiscas. Estes são deve-se à iniprecisãn causada peln falta de inferpolaçãu ria Łøbela.
síveis e näo podem ser previstos pelo modelo matemático aqui estabelecido.
estudados em itens posteriores, com as hipóteses e o Łratamento adequado.
Meste item, serñc› estudadas apenas ondas de choque e4tacionãrias em condutos, e est ser?
ao normais is lirihas dc cc›rrente do esccaamento, embora o estado de ondas oblíquas siga Por outrci lado, como — = RT, então, pela Equaçfio 12.69:
mesmos concertos, envolvendo apenas maiores complicaçóes albübricas no equacionamento,
Além disso, apesar de a cspessura das ondas de choque ixãca scr nula, mas da ordem dø.
grandeza do ìivre cnminhc› mćdio das niolćculas, peer set muito pequena, sera tratada comø
(12.70)
uma descontínuídade matemática, na gum as propriedades do ftuido v-ariani sensis eimentø,
atravüs de uma seçãt›. Nesta, as pnrtículas do fluido em alta velocidade iräo se chocar com as
baixa velocidade a jusante, dando origem a um fenômeno irreversível, com coin eqùente ay ÊğMÂțŠO da qiJantidade dg țTl0Vİfjjgnțg
mento da entropia, o que não permits o estudo pelas hipúteses c4o escciamento isoentrópico. Pelo fato de a espessura dd onda de chC›que ser nula, F, = 0; pela falta de área
equação reduz—se a: lateral
12.12.1 Equacionamento małemático da onda óe choque
(P.-P) ’Q•(*,-U)=° uu p,-p„+p,",-p,ÿ =
Como já foi dito, o modelo matemático desse fenomeno corresponds ù adoção de uma e, portanto: z ,
continuidade matem3tiCa das propriedades do fluido numa seçño do escs amcnto (Fİgura 12,29}, P,*P,",'P,+P,+} (12.71)
Mas T„ J k-1
T + 2
—
rnontatite ÙO °: 2 *,
condiçòes (12.72)
Equação de estado
O tubo de corrente para a aplicaçño das equaçõcs básicas constitui-se de uma sesã .
entrada x e cima de saída y, diferenciadas pelas propriedades do fluido, já c ue geom
mente correspondem ă mesrria seçño, tendo em vista que distam de uma espessura nu1a¡ Substituindo na Equação 12.67, obtém-se:
ausência de Area lateral do tubo de cc›rrente implica a impossíbílídade de troca de calor c
meio, de forma que o fenć meno serã consideradci adíabático e irrevcrsível, resultando T/ p . v, py c, p kRT„
gatorîamente norm aumento da entropia do fluido entre as seções x e y (s, s,). T, p v, p, c , J , p, in, k RT,
Esse aumento de entropia é o sinal da existência de uma perda dc energia que res
numa alteraçûo irremediavcl das condiçć›es de esta$maç.ao, em narticular da pressão dessø Łogo: ou
tado, ja que a temperature c4e estagnação se manterã ronstante devido ao caráter adia (12.73)
dp escoamento
IguttȚ iqJj d O £ì Eq Łf ação 4 2.72 com a Equaçäo 12.73:
A seguir, set.no aplicødas as equaçües búbicas ao modelo adotado.
Eqoaçao da oootinuiöaöe
(12.74)
,h +h, (12.75)
2
Portanto:
ou
2 + c T, = 2 + c T,
o coma A írrever5ibilidade da onda de choque é medida pela variação da entropia. Como atra-
Elevando ao e resolvendo a equação supond
dradO ãmbos os membros v'és da onda de choque o escoamento é adiabãtico, obrigatoriamente s, > s,.
qua
Óe Pela Equação 12.17, pode-se obter:
mcs gnita, chega-se às soluç
2
k-1
(t2.1
mas:
T 2
ia1, isto é, a ine xisteriCiS dâ Ainda de ¢hoque. A segilDda
SOl
primeiri3 a para valores num éricos de , paraavalores des
, existência e
çao da Equaçso 12.75 resolvid sao menores que J, e vice-versa, O t|ue dencita
maiores qu£ 1. °S valores de
descontinuida de. k —1
Pela equaÇào de estado:
de forma que:
obtem‘
e pelas cqua çõ€•S 12.72 e 12.74,
2
p ,m, 2 (12.
’^* k— I
I+
Pu, P o, P n Px › Logo:
Qa EqlyaÇao 1Â.70: k—I
Pc,
P o, • › ’›'
2”
" e pelas equações 12.35 e 12.77, ObtÕlTt W:
k-l T,
k -I k L -I ”
-{- 2
l+
P, › 2
p„
Tq / Tq
i
ou P»,
Egg ş Mecânica dDS ĘlU1dOS ' ” * "
ou s , — s , = —R in
Seja um esmamenfo que a montas te fenha condi ões supersr›iiîcas. R• a jus. rite as cort-
p P0, dijoes de contomo forcm tais que ele tenha de assumir urn escoamento subsônico, øs pnrtícu-
As — R £ (12.79) las rápidas a montante em alguma seção encontrar3o as lentas do escoamento subsônico,
Logo:
Po, proc ocnndo uni choque na interface. Esb’e choque provocará uma reduçño brusca do veloci-
dade, com um conseqücnłe aurnento da pressñca, temperatura c ‹lensidade du fluido. Como a
Po, „ ę R (12.80) pressão aumenta e a velocidac4e diminui, nada se pode concluir sobre a pressão de estagna-
p, çäo; entretanto, certo o fenômeno é irrcversível, As > 0, logo p„ < p„ , sendo c¡uc Ap„ repre-
seritará a perda de energia útil dO ii steïTt a.
A Equaç3o 12.79 éo valor da irreversibilİdade do fenômeno e, pela fiquaÇÔO 12.b0, homo Para um dado p3» (k = c ):
As é positix o, nota-se perfeitamente que p ø, < p ø, e que a onda de choque causa uma perda
de pressão de estagnação no escoamento, istti é:
p ,<p q, (12.81) A Equaç3o 12.74 ć do tipo = I (-9, .:u, )
Pela Equação 12.78, pode-se obter também:
k +1 1
R k-1 2 (12.82j T,
l A EquaçĞo 12.72 é do tipo
in 2k k —1
k-t k+1 k +l
Fixado o valor do k e dando valores a , obtém-se uma tabela de R , que lançada num.
gráfico resulta, qualitativamente, na Figura 12.30. A Equaçño 12.82 é do tipo As = t’ ( 0, )
D'e forma que, dados os valores I W, > 1,ê possível obfer os valores numóricmo óe: < 1,
(12.83)
Verifica-se, entao, a possibilidade de obter ondas de choque para < 1, pois ds <
.
logo, ondas de
1Ż.12.2 lnteipteìação yãlica òa onòa ãe ßhoęue
e, atravR Do item 12.12.1, pode-se observar que as equaçûes básicas utilizadas foram:
choque só podem acontecer em €•scoamentos supersôrti
COS
conforme se pode
suação aa continuidade
onda de choque, o escoamento passará bruscamerite para stlb5ÔniCO,
cluir pela observação da segunda soluçÕO da Equaçäo 12.76. (Figura ł2Û1).
dessa desconõntiid
Após essas conclusões, pode-se explicar fisicamente a existëncia
Qp = c* ou p v = p , v, pois A = A, que é do tipo f,(p. v) = 0
(42. ßd}
MecâniCa d0S Fluidos
O que se pode verificar, peltis valores nuinericos obtidos pelo prucesso indicado, č que a
mãxima entropia corresponde a in = 1, o ramo superior corresponds acs estados de um escoa-
mento xubsônico, e o inferior, aos de um escoamento supersć›nico.
T, poìs q = I) que ć' do tipp „ ( v. T) = ()
Como o escoam ento é irreversível e adïabático, os estados ao longo do escoamento só
T
podem ser percorridos no sentido das entropies crescentes, isto é, no sentido indicada na Fi-
Equa ão da 9uantidade de moviment0 gura 12.32.
F„ = 0 que ć do tipo f,( p. p. *) = (12,86j Se forem adotadas as equaçćes:
(1) f (p
Equațăo de eStad0 (3) f ( p
‹jue ó do tipo f,( p, p, T ) = 0 (4) I , (p, p. T ) = 0
jusgntc
de choque
obliqua
To
5) j Nessas pressöes, a onda de choque normal vai sendo 6) pj = pj —r A onda de choque é succionada para o infinito e desaparece, obtendo-se a
succionada para o ambiente de jusante, formando uma onda de choque oblíqua segunda solução isoentrćìpica, com escoamento supersònico em
já no reservató- rio. Conforme p¡ vai diminuindo, a onda de choque vai sendo
succionada cada vez sem codas de choque.
7) p¡ < pj —r O escoamento che$a até a saída com p, < p , desembocando com pressão
maior que a do ambiente. O reajustamento é feito por uma expansão brusca,
nãœisoentrúpica, no reservatório de jusante.
O que deve ser ressaltado em relação ao escoamento de fluidos incompressíveis é a pos-
ilidade de a pressão na seção de saída ser diferente daqŁiela do ambiente.
A solução de problemas envolvendo bocais convergentes /divergentes ocorre supon-
-se o escoamento isoentrópico até a seçào da onda de choque (se exisŁir). Ao atravessar a
b) 0.974 > p, > 0,3Ü4
c) 0,1(/4 > p, * 0
ét, determinar Jtp¡-valo de pressões a jusante para lm d) t,É*ó4 > p; > 0,974
convergerite/di'vez ente da figur A temperatura c• a pressão do ar de um reservatÓrio que alimenta um convergente/diver
j. Dado o b al
{p i ; p t j•*p i CO interna e E xternamen te aO ÕÕCl3lj
pwtivamentê, 444 K e 0,41 MPa {abe). A área da garganta de saida é 18,75 cm
a) g ¢jdlTi "IttO {p{p}jqj dnda de cheque no divergentú numa seção de 4rea 12a
b) ondas Õe c\noquedoWquWna 1 i
saídai a) Quais sáo os valores da pressãó, temperatura e velocídade ria seção de saída?
Fí£i divergente; b) Qual é o mãximo valor da pressão de jusarúe que causa um cwoamento totalmente supersônico rio diver-
dl onda de choque normal
gente?
Apêndice, sem irtterpolRÇÉif S•
Tb - 444 K
- 0.41 MPa (abs)
.a) O fato importante na solução deste exercício é que A muda de montante para jusante da onda de choque,
por raura da 'variação do estado de estagnação.
.A * 6,25 *
Apesar de existírém duas soluções para essa relaçàt› de áreas, a que interessa é a supers rrtca, por haver onda
de choque
’” =O,62dl-+p, =0,6?8}x0R{=02S8MPaidbs
5OIU.ÇÃO
la teoria. Cts intervalo* sim estabelecidos pe ° Pu, ’
:'Aasim, foi possível atravessar a onda de cheque e determinar as propriedades a jusante. A partir da s ãr› ime-
iatarnente a jusante, o escoamento é novamente isc›entrópico, mai a partir da seção y haverá uma nriva pres-
de.estagnaçãõ e uma nova área crítica de referência
A, l 2.5 _
=l,27 9 R4 cm'
personiCã. A; 1.27 ’
.mlaçlo entre a órea de saída e a nõva seÇào crítica e.
18.75
‘ = 0.93 I5
b) A pressão mäxima a jusante, que causa escoamento totaknènie supüisõníéo nri diveîgerlte, é aquele que p 4) ÛqUaÇão de estado:
’ voca uma utida de choque exatamëùte r à seiiãci de saídä {pq).. Dessa forma,.até a
seçau de saídà n escoarrtentti ' serf isüéritrópico; logo A* = . '
As 48,5
5) Entropia :
Paia..Qualquer pressão p, <. D;l51 MPa (abs), u escodrriento será. totalmente sup›eisö.nico no divergente.
Dessa forma: iodx = dpA + pAvdv Utilizando as equaçoes basicas, é possível relacionar as propriedades de uma seção
qualquer com as propriedades da seção onde W = 1 (lembrar que as propriedades críticas são
A‘ — dp + pvdv indicadas por um asterisco), e novamente verifica-se que essas propriedades são funções so-
mente de k e J, permitindo o tabelamento para um dado valor de k (Tabela 3 do Apêndice).
4A
Lembrando que o diâmetro hidráulico é: Dq =
4idx EXE£dPLO
então: = dp + pvdv Ar escoa de um reservatório de grandes dimensões, através de um convergente, para um conduto de diâme-
D tro 7,5 cm constante, de 15 m de comprimento, imlado termicamente. Na saída, a pressão ó atmosíeriea (no
4’ kPa), a temperaRira fi 20"C e o número de Mach é 0,9. Admite-se que o coeficiente de perda de carga ao longo
1i No Capítulo 7, pôde-se observar que: f = e, portanto: do cnndutn seja em média f = 0,02.
Admitindo-se que no bocal que liga o conduto ao reservat6rio o escoamento seja isoentrópico, determinar a
2 pressão e a temperatura do ar do re ervatóriri.
cdx p '
DH 2
— dp +pvdv l5 m
A Equação 12.94 pode ser integrada desde uma seção qualquer do conduto, onde o ri
de Mach é qualquer um, ató a seção do máximo comprimento do conduto, onde 5OlUÇãO
(lembrar que a curva de Farino en pode ser perconida num senfJd‹› em cada ramo). Lembrar Que, do reservatório até a seção (i), o estado le estagnação se conserva. De (1) a í 2} mantém-se
k+l Tu, - T„ e p„, < P , , devido às perdas por atrito.
2
1
— 1— w 2
+ k + — M
-
0,9 ' = '’— = 340 K
( 2
k-1_ k w 2k k —l , ’0
;+ 2 f L _ 0.02 x l fi _
Como f = f (Re, Dq/k) e a velocidade varia ao longo do escoamento, assim comn a. ’ D 0.075
sidade é função da temperatura, que também varia, então o coeficiente de perda de = 1.12913 —+ = 88.6 kPa (cbs)
será uma variável ao longo do conduto. O que é possível, entre x e xpp, é adotar um A 1,12913
dio paro f, que será indicado por f. fL
= 0,0145
f
Dessn forma: fL _ fL f L.
Du = 4 + 0,0145 = 4,0145
„ — x pode ser denominado Lp;, .e, adotando o valor de k, podem " D D D j
O valor de
em função do número de Mach de qualquer seção adotada como ó inicial(T8 .
k D
Apêndice). Wt = OU " = 3J3 —+ p, = 3,23 x g8,6 = 286 kPa (abs)
Quando se deseja resolver um problerria para um Comprimento L qualquer enU P’
f‘L L
seções (l) e (2), deve-se obter os valores de ' da Tabela 3 do A
0.9231 Õ,923l
" lembrar que: Da meazna fórzna quenoãbocaJsconvergentes/dtve.agentes; partIndc›-se deum certa estadõ de estagr aç8o no
•- zeBesyat6rlo.a .ãe,agzeBsão'a'juaazttB.farzdótoúdaaoapou‹x›s, ayaeãe eznmaBea na candutotu au-
MecãnİCa dos FlUidos Capîtu I o Escoamento compressivel
A partir dessa situação, o bocal não estará mais bloqueado e ulteriores aumentos da
pressão a jusante provocarão uma redução na vazão em massa a partir do valor crítico.
EXEMPLO
Ar escoa por um boral convergente/diverges te, cuja área da garganta é 20 cm'. Na saída, o divergente tern mm
O ar dc um rescrvitóriri à pressão de 700 kPa (abs) e uma temperatura de 5°C escoa por um conduto i diämetro de 7,5 cm e alimenta um conduto circular de seçño ronstante, isolado termicamente, de mesmo diă-
termicamente de 3 cm de diâmetro e 30 m de comprimento. A pressão de saída é ISO kPa (abs) e admi' metro e de 3,6 m de co rimento. O reservatório que alimentn o bocal está a uma pressão de 206 kPa (abs) e a
o cœficiente de perda de carga mćdio seja 0,012. Do reservatório ao conduto, o ar č conduzido por um uota temperatura de
gen rop €H8t•ia-se uma onda de chuque no conduto a uma distância de 3 m da entrada e supõe-se que f = 0,00& Assu-
Oeterminar o niìmero d£ Mach e a pre.ssäo ma entrada do conduto. mindo que no convergence/divergente o escoamento wja i nŁrÓpicn e que no conduto seja de Fanno, deter-
Ł = 30 m
= 700 kPa (abs)
Pø = 206 kPa (abs)
Pz' 00 kPa (abs)
(2)
Solução
Para verificar in o escoamento estã bloqueado, assume-se que: L = Lpp, isto é, L = 30 m.
, = 0,22 ti x 7,5 2
°’ = 2,56
’ Wt = 2.32
T
= 2,209 ’'
56 ' ' - 0,07751 —r p, = 0,07751 x 206 =20,1 kPa
é maior que o pt dado que deveriø coincidircom Q tx2 clui-agque it J2£'ØØØ$Ø-I. 20.ï
dø é menor que a que provocaria stt,. I e, portantø,.:öcøndutø eøtú bloqueado.
382 ã Mecãriiča dos Fluiòõs B ESL.Udî fìtlfłlU CUIfI| r5SõlYdI É 64c
p,=06632x60,l=4flllPa(b
"’Ü,=07397
Resp.: a) c,. = 717 J/kg.K; cp = 1.004 ] /kg .K; b) Ty = 460"C;. e) Al = lS MJ, d) AH = 21 Mj
12.3 :Ar a 20"C e 103 k1°a (abs.).é.comprimido isocntropîcamente de.iorma que seu v.olume se reduza a 40ó•
” do iùićiaL Sendö k = 1,4; detërminar:
p, - 2..12 x 40,1. = 85 kPa f abs) a) a piesiãt› e a temperatura finais;
b) ä s'ariação da pnürgia intërna específica;
c) a variaçän da' entalpia específica.
Rasp.: a) p2 =.3Ż1 kPa (äbs)i Tj = 150°C› b) An - S3;2 kJ/ kg, c). dh = 130,5 kJ/kg
12.4 Ao longo de uma tub.ulação esroa vap.or de ägua, consid.erado gfis:perfëito, com k = 1,327 e
p
J/ kg.K. N.mrna seçäo (1), .utn rnanòrnef:ro indica Ö,4 MPa..e um termómetro irìdića' :8.0.0 C. Em OUtTA SO-
- ò 5 iñc› (2),a }usante; um rrianörrietr.o indica.D,4 MPa e a tèmperatura é 150 C. Sendo.n pressão atmosf.érica
p = — — — = 61.,4 kPa.(abs) löcal 10Ú..kPa, !qual é.a variação da:entrt›pia específica de (1.) a (2)?
I ,1t‹48
Resp.: As = -.'iG8 J/kgK
1Z.5 Um projë.til desloca-se em ar.com uma velocidade:de 36(l km/h. Quad:é Ö tipo de escoamento; se no lm
.çal ñ tempüratura ć 20°C? Dadcis: k = 1;4 e R
Resğ.: Escoamento subsúnico cmm m = 0;29
12.6 Na seção de.um escoamento de ar (k = 1,4); o manótnetro..ligado a usr tubo de Pitot i:ndica 20. kPa e
ur» term.òmetrci,. mergulhado. no escoamento para indîcar a temperätura de estagnaçãö,.indica 5D”C. Sa-
bertdö uc o:niìrræro de Mäch nessa seçãó é.0;6 e:ğue a pressãö atmosfëricä local é ì00 kP:a,..determi-
nar a ternperatura, a pressão; a massa específica e a velocidade do ar nessa. seção.
Resp.:
12.7 Numa certa seção do escoamento de ar, a temperatura estătica ë'20’C. Um tubo de Pitot colorado no
fluxÖ..prove urn desnível dè 2D mmHj rium inãnôinètro difetencial. Sendö a pressão 100 kPa (àbs),
Neste item foram abordados apenas idéias básicas e exemplos sirnples envolvenòö õ , .qual é'a Ÿelneidäde do ar? Qual ú o.erro.cömetido. an re considerar o ar como.:ineo ipressível?
escoamento de Fanno. Para um estudo mais detalhado, o leitor deverä recorrer a textos iîiaiø Dados: k = 1,'4; It =:2ß7 m' /s2K; e yp = 136:000 N/m" e.p.,p = IßO kPa.
especializados sobre dinâmica dos gases.
Resp.: v = 67ø3 m/s; 0,45%•
Pela mesma razão, deixa-se òe analisar o escoamento de Rayleigh, sem atrito, com Œm
cas de calor ao longo de condutos de seção ronstante, já que uma análise mais profiinda foge 12.8 Mantidos:os outms dadœ dn Exemplo 1i.7, qual seria.n.dësniv.e1.de rnercüriö. no
do escopo deste estudo. rri'anörnetrd..difeíèn- cial pàrä uma.v,elyidä.dë do ür de 400 rn/s? Qtial:é +o erro cnrneödo ao se
considerir ö ar como. incorn- pressível?
h = 97(1 rrirn; 2:7,8°.'.›.
12.9 No V.enturi da figura; escoa ar (k = i›4;.R = 2ß7 in‘/s2.Kj. x ao (1) tern-se.p, = 1.0.'Pa (ab.s), T, = 20. .C
eA ,-50c12
Um f£SefVćttÓrio degrandes dimensões contëm ar à pressão de 1 MPa (abs} e rems eranua de300°C. O
ar.é descarregado ao ambientë por um bocal conveigen te de áieó de
e. n.se coamento se}a isoentrQpićo e bloqueado. qual é a vazăo em
massa? Dadss. k = 1,4 e R = 287
flesp. : 0,338 kg/s
12 q 6 Na figurñ, o ar apresenta escoamerito is‹nentrópìco, bloqueado. Sùbendn que a
Pà (abs), determinar A . Dados: k = 1,4;. R = 287 m'/s'.k; A, = 15 ressäo de estagna-
em 136.t100 N/m .
ambiente
Hg
Um recipients de grandes dimensõcs contém hidrogćnio a 1,5 bar (abs) e SSD K. Determinar a ve'
dade de descaiga por um orifício de hordo dêlgado, para os seguintes casos.
a) a massa específica d‹› gfis é considerada constants .ao longo do escoamento; O reservatÕrlo de grandes dimens6es da figura d£'sCarrega ct ar à atmosfera com escoamento isoentró-
b) a massa específica do gás é variável ao longo do escoamento. pico.
Dćterminar o erro ao cönsidyar o caso a). a) Qual é a temperatura indicada no termömetro
Dados: k = ł,4f15; cp = 14:532 J/kg.K; p = 1 bar; super c, - 1. b) Qual é a vazño em massa na seção de saída?
Resp.: a)l.239 ml’s; b) 1.328 mls; c) 6,7°/
12 12 Dois aviöes equipados ccim sensoiës de ondas de pressãÓ deslocam-se na rneśrna träjetõria, um cot e) Qual ú n rfiáxima vazăo em massa que p'odëiiò..sêr obtida e como poderia set prövocada sem alte-
tra ‹a outrr›, com vëlocid.ades de 2:130 km/h (avíäo 1) e 530 km/h (avião 2). No ]ocal dn mfivimento, T.•: rar a ieitura do termômetro?
55'C .4 e R 287 rrJ/s°K.
Qua dos dois sensores registrarå primeiro a presenia do outro axñâo?
b) Sabendo que o raio de prc›pagação da onda registrada pelo serisór é 14,800 m, qual é a
distância be os aviÕes, no instance em quê.ú sensor registra a presença do outro? pp 1,2 x
c) Sabendo que ci tempo mínimo de manobra para mudar a trajetória do avíão (1) é 15 s e do aviõo T = 373 k
5 s haverfi colisäo?
qeøp.: b) 7.440 rri; c) haveră ap6s 10 s R = 287 m2/s'. K
f2. Ï3 Num ttínel aerodinãmín, o models› de tim pröjétil dã origem a uma ‹›nda de pressão rónicd, Ci2jD ãr
gulo do vértice é SO°.. A prmsáo e temperatuca na regìão exłerria ä onda são, respectivamente, UD łéP
(abs) e 22°C. Calcular a velncidadë de escoamento dö ar e o número de Mach nas condições indicada
Dädos: k - 1,a; e - zoo m /s ,fi. Resp.: ) 373 K, b) 0,t93:kg/s; C) D,193 kg/s; d) 15,ń cm*:; ë) 0,396 kg/s
12 jg re st• r Vatorio da figura é de Grandes dimensões e o escoamento no conv..orgente ë iseentrópico.
Determinar
a) a pressão e a temperatura de estagnação;
d) a leitura cto manô etro M2, quando o tubo dë Pitot é talado ria ãö (A),
Um becal convergente/d ivergente de seÇào circular tern a montante um teservatórío dë gœndes di-
mensoes- ond.e tern 10 Pa (abet e T = 650 K. Sabendo q.ue o escoazriento. é: ißofmtr6 pico e bin
*.K, dete r:
•) • Pressão, a temperatura e a masea específica na garganta:
b) o diâmetro da garganta para que a vazäo gmt massa seja 34 kg/s
c) a temperațura.e a velocidade na saida do divergertte; sabendo que a pressão é 10 Pa {aha),
d) a área da senão de saída.
Tt
a (abs); T’ — S42 K: p* = 3,4 kg/re"; b) D = 0,165 m; i) T = 338 K; v¡ = 792 is; d) -
410 cm
A I.ìgura mostra.um br›ral convergente/divergente, em que o escoämento é isoenfrópicr›; blc›queado e
énntínuu.0 reservatório a montante é de gran.des dirnënsöes.
a) Oeterminar a pressão, a.temperatura .e a masea específica de esiagnação:
b) Determinar a pressão e ä temperatura na garganta do bocal.
Rest: g)TQ= Ä00K; Po' "*' Pa (abs); b) 2 X 10 Pa (abs): c) t36,7 m/S, d)1,Żó x 10*’ m j e) 64
Um está fixaüo em sua yarte superior.0 aviăo vOaÆcŒ
conduto para a exaustăo dô az de um aviăo do ar em repouso ego, respectivamente, c) Se o tubo de Pitot for instalada na seção {2), quai seró o riovo desnível do mercúrio, mantido r› nutrö
12.19 ..C vclc›cidade de 180 rri/s. A temperatura e a pressão
urna ramo do manómetro diferencial? (Justifique.)
100 kPa (abs). Deterrninar a velocidade e ø temperatura 0um8 8@8 0,a. Adols
escòamento iseentrópico
2
Di dos: k = 1,4; łt = 287 m°/s K. Montante
y„ = 136.000 N/m3
, 8eçko de tesies
P0
To
Resp.: @ = 424 cm ; p‘ -— 52,8 kPa (abs); T’ = 217 K; v’ - 293 rn/s; p, = 12,7 kPa (abe)› T, = 1
*482'm ,
A vélvidade dos gases na.saída de um foguete éJ.OVO m/s. A pressão nayúfnara de combustão .:
MPa (aba). !>abendo que a.a °a de saida é 319 cm da garganta 293.cm e que o .escoamento e te
mente isoeritrópico determinar a pressão e a temperatura dos gases na saida dÓ foguete e a
propulsão. Supor que as yropriedades dos .gases coincidam chen as do ar.
I to kg/s, obteve—se o
_, a área crtticä;
b) a 3tea onde oeorrê. a önda de chøque;
saída.
Esbcx;ar os dia
garganta, da de cheque e de sćtÍdFf dO bcfcaÍ•
onda Resp.:
12 38 Ö ar escoa por um converjente/diveígente. Numa seção do escr›amentci, forma-se uma onda de cho-
que normal. As condiçÕes são tars que, no manómetro ligado ao tubo de Pitøt da figure, o nível do
mercúriit é iguàl nos dois ramos. Qual ë a velocidäde na seçäo a jumnte da orida de choque?
ó,6O6 T = 333 K
.2
J2. ł4 ØuaJ é a vazàLi em massa máxima de ar que pode escoar de u m reservatórÌu à temperatura de 1»,S C.
OS exercícipb pit)
tdTltO, COiTlO or ie n şi3 SñO,pO segtłír envolvem a teoria de div e rsn s capíh j]oS
per um conduto isnlado termicamente de 2J cm de diâmetro e 6 m de ccnmprimento? Ö ar ć desca aostos
lada o do número do exercício,
gado ă atmosfera, ctija pressão ć UO kPa, e o coefîciente de perda de carga distrîbuída média é 0,02. tende focalizar. ser á indicada O C£ipÍt lo que ele pre-
1.
(CčtQ. 4) Por razćies
12.45 Ar quente ć retirado de uma saia que contërrt um fomo, para master um reservattirici aqiiecidu. A E- pre 50 L/s.
gaçño entre a sala e o reservatório é feita por um convergente/divergente (isoentrópicc›) seguido dø tong ues de gzandes di
Urri tioCdo tO de seçã O const nte (adİòbä tics ComotritO }. NO reset’atÓri r› e tin İ wsialu d oS uIR A bomba fornece água (y — 104 N/m 3) a S
mensões (1) e (2},
tei7fiU .
metro, um manôrnetro e um ventilador que mantém o regime permanente. Determînar a leitura do
Sendo a area da de tndos Q; = 2O L/s = 20
œanometro, a leiturd dry termômetro e a vazão em massa. oS tubos A
seçño
Dados: k = 1,4; R = 287 m'/s'.K. pada pelos atritos Ndiy 1,5 kW, de % £• a poténClèl total d¡Søj _
terrrtinar a potência eixo da bomb e sea ra
no
l3JdB
ICtOłjtO
saia do fomo
p - 0.5 NtPa termõotctru
(abs) T - 6ß0 K rescrvatória
‹s› de Grandes 3m
diŒens6es
onda de
f = 0,02 ”
tsp.: Ny = 5,57 kW; H = t i,i m
ventilador 2• (CiãQ. 4) to processo de produção de um
(abs), T
ás líquido, o gás entra
1 30
Rasp.: p = P,13 MPa {abs); T = 60U K; Qp = 1,68 kg/s Compressor e um resfri ador, quevelocida de media
provocam uzna 1inaueseção de 70 rn/s e
gas líq uido dirige-se q fa Sao parci i. o
1 p r (2) (A = 20o cm°),On enguanfo ø ése arada e desviada
10m/s. peeífica de 90 kg/nj e uma velocidade
găs líquido
de peso cfs é bombeado entre (3) e (4), onde adquire
4250 N/m3 qual a o peso específico dO ğás líquido
têttcîa errt
kW que ele ã tbčt? Dados: p/p — RT; R„,
Frnçòo
liquida
Scparadcr
Fraçfio
46,3 kW
2m
4. (Cap. 4) No circuito da figura, a potencia fornecida ao fluido pela bomba é 7,5 fłesp.: F = 49,5 N
fluido é úgua (y = 10‘ N/m") e o fluído fnanométrico é merCÚ " Hg' 1 36 1
instalação estó num plano horizontal e a bateria de manómetros, num plano vertita 8. (Cap. S) Duas bombas recalcain água (y = 10 N /m") para o sistema da figura, no qual
Oespreza-se a perda de cnrgo øo Venturi. Determindr: é ldriçada na vertical para a atmosfera, na seçào (4). O tubo de saída ć isolado do
a) a vazño; resto
da Înstalação por uma)uva elãstica. A bomba B¡ recalca uma vazão de 5 L/s e a bom-
b) a perda de carga na vnlvula. ba recalca 10 L/s. A potência dissipada total, desde a saída das bombas até (4), é
c) Substituindo-se a vãlvula por uma turbina de rendímento 75%, a potê
qual que poderia ser extraída de seu eixo, mantido o resto ronstante? a) a velocidade do jato na seçao (4);
' A4 As' b) o módulo da força aplicada pela ógua up trechtr de tubulação entre (3) e (4).
Mecżnica d0S Fluidos Lxerclcioś selecionados
Trocador
9. (Cap. 7)gNa iustalaçčao da figura são dados: Q = 4 L/s; ãrea da seção das tiibulaçoes A
= 2ł) cm‘; potencia dn rnńquîna Np — 0,19 kW; a perda de carga distribuída é direta-
mente pir›pOrCiGcal ao comprimento da tubulaçãt›; as perdas de carga
desprexíveis; c fİuido é óleo de peso específico g.000 N/m . Determinar:
a) nsentido dovscoannento;
346ôN I›) a perda dc carga na instulação;
(Cap. ñ) to dispositivc› da figura, o pîstäo de peso G - 2 ,I desce muito lenta- c) o tipo de máquina;
3
rneiatc dentro do cîlindro de área 2 rri2 empurrando a Papua ( / = 10‘ N/m ) pelö d) a difercnça de pressão entre a entrada e a saída da múquina;
dois cotox-elos instalados sirrietricamente. A vazäo no cotovelo (I )-(2) é 5,8 L/s e a e) o rendimcntc da múquina.
perda de carga é 2,7 m, enquanto no cotovelo (3)-(4) ú 1,2 L/s e a perda de carga é
0,5 m. Determinar: A2
a) a x'elocidade na se‹i‹ao (2), sendo - 2. p - 90k la
A,
b) Tampando-se a seçùo (4), a vaxño no cota velo (1 )-(2) passa a valer 6 L/s. Nesta con*
c4ição, qual o moments torçor no eixo do cilindro?
2m
Resp.: a) Ap = 320l1 VG
ara L — 1 OOD; b) h, 1,6 x 10 m; c) Não.
D" balança
11.(Cap. 7) A včalvula de um circuito, mosŁrada na figura, tern D, = 2 cm e D = 1
v3lvula escoa uma vazão de 1,2 I./s dc um fluido muito viscoso (i' = 10
h.000 N/m ). Qual o coeficiente de perda de carga singular da válvtila?
Fluxn
de ar
2m
balança
()2m
19.(Cap. 6) Uma bomba B, instalada como na figura, fornece uma vazão de 20L/s e
uma pressão de saída de 390 kPa, girando com 3.450 rpm. Nessas condições, a
potência dissipada na bomba é 2,fi kW. Para a análise dessa bomba dispõe-se
da curva r¡B f(¢) Pede-se
a) o diâmetro do rotor da bomba B, em mm.
b) Substituindo o conjunto motobomba por outro que possui uma borrlba B 2, comple-
tamente semelhante à bomba B„ determinar a nova carga manométrica, sabendo
Resp.: a) Q, — 10 L/s; b) Hg = 80 m; c) „ = 125 m; d) Ngq — 14 kW. que a rotação éa mesma da bomba B, e que a relaçao dos diâmetros dos rotores é D,
=
17.(Cap. 4) Uma bomba succiona água (y - 10.000N/m ) de um reservatório,
3
Viados: y ip — 10‘ N/m3. H B
se encontra a 1,5 m da sua seção de entrada, por um tubo de Determinar
díãmnebode50.1 a) a vazão em volume
encontra-se um manómetro metálico que indica uota pze b) a altura ou carga mau
750 kPa. A tubulação de recalque tem diâmetro de 50 mm por um compr
30 m e nesse ponto ele se bifurca em dois ramais simétricos de 25 mm Ôe ‹
30 m de comprimento, que formam um àngulo de 30‘ entre si.
Dados:
• perda de carga nas tubulações de 50 mm de diâmetro: 0,1 m por metro deh
» perda de carga nas tubulações de 25 mm de diâmetro: o,H pnr metro de tf
H ,g 2
n D
gç§nica ü0S rlula0S
ent+t
23. (Cap. 7) No trecho (1) (2) do conduto da figura, o csco ento dr› fluido (y
7,14kW. Se o escoamento é perfeitam ente isotérmico e o fluxo de calor dissipada en- 8.000 N/ni") é laminar, a vax3o ó 10 L/s, o diâmetro é 8 cm e o lte = 1.000. No trecho
tre (1)) e (e) t 4,2kW, dctern nar: (3)-(4) o diàmetro é 6 cm. O coeficiente da perda de carga da singularidade (2)-(3) é 1,
a) o tipo de máquìna; referente à maior velocidade. Qual a pressñr› na seçñca (1)?
b) o fluxo de calor entre (s) e 2
; A = 105 cm 2 (área dv seção da tubu- (2)
(1)
Dados: ,j — 10 N/m ; Q = 42 L/s; ¿ = 40 mls
p,
10 m
10 m
tg0
Dado: F — f(p; v; L; P)
Quilt a força q tl €• agira no proj Ót İ l quando ele se deslocar em ar COrrt 80 m/S?
Resp.: F = 30a Resp.: a) v„ = 63,4 mls; b) v, = 2 mls: c) h - D,6 m
(Cap. 4) Num conduto de seç5o circular l. 000k Øtn ). Admite-se qui 25.(Caps. ó e 7) No escoamento por um tubo de mm fluido muito viscoso, n perda de car-
e v•e1ocîdad es se’am os indicados na figuf-ã Jÿ
pondo p, pq determinar: ga é dada por = 5l,fì7n, z „ onde x, e x, sfio os adimensionais obtidos de Q— f (D,
a) a velocir4ade media na seçño; g) e v = I (v,D), pelo teorema dos z, usando as bases entre pdrénteses, e L é o compri-
b) o coeficicnte da energia cinética na seçao (A); mento da tubulação.
c) a perda de carga entre (A) e (B). Desprezando as perdas de carga singulares, determinar:
a) os adimensionais pelo teorema dos a, usando as bases dadas;
b) a velocidade teórica do fluido na Łubulação;
c) a velocidade real do fluido na tubulaçäo;
d) o coeficiente de perda de carga distribuícts.
Resp.: a) vp = 8,75 m/sJ b)• — 3,12; c) ąø = 8.1
Mectnicd dos Fluidos
Resp.: L = 2g m
D 2 rm
D = 10 cm
2v
29.(Cap. 1) O dispositivo da (igura gira a 1.200 rpm, acionado por um motor que man-
tém o torque constante, independentemente da rotação. Para variar a rotação, deslo-
ca-se O zrJaztcal j7jóye] para a esquerda. QuAJ a noya rotação atingida, em zpm,
aesiocanao tota1mente O mancal? Dado: v = wD.
10 mls'. estabelecido?
de perda de carga distribuída no escoa mt•Iì tO 8SSl
Qual o cc›ełiciente
30(IN
p = 500 kPa{absl
SOLO
APêNDlCE
k = 1,4
Tabelas para as oluçâo de
jt = 287m*/’s'. K. escoamentos de fluidos
compressíveis
T/T„
D,9560 0.8935 0,7358 17
D,4B
0.9524 8430
9487 D,B317 0,8766
0,52 1.270
0,8679
54
0.8082 D,8589 1,240
0,56 0,9410
0.7962 0.8498 1.213
0,937ß
7840 0,B405 188
60 9328
0.9286 0,7716 0.8310
0.62 ,14
9243 0,7591 8213
0,7465 1,127
0,66 0,9199
7338 1,110
68 0.9154
720 094
70 0,9108
0.70B0 1.D81
0,72 0.9061
0,6951 1,068
74 0,9013
6821 7609 057
0.76 8964
0,7505 1,D47
0,78
886ô b56ü 7400
0,80
0,8B1 5 D,6430 D,7295
O,8763 0,6300 71B9 024
D.B4
0.6170 D,7088 D,D1B
B711
0,6041 6977 013
0,88 0.8659
5913 6870 DD9
90 8606
D.5785 64
D,92 0,8552
5658 D6658 1,D03
0.8498
0,5532 0,6551 001
0,96
0.54B7 0,6445
a98
0,5283 6339
00
827 0.5160 234
1.02
D,8222 0,5039 6129
4919 0.6024
0,4801 0.5920
0.8108
4684 5817
10 8052
4568 0,5714
0,7994
0.4455 0,5b12
14 7937
0,4343 0.S511
1,16 0,7880
0,4232 D,5411
18 0,7822
0,4124 5311
7764
0.4017 D,5213
52 7706
3912 0,5115
1,24 B,7648
5019
0,7sga
7300 0,3323 0.45S2 1,094
0,7242 3232 104
7184 0,314Z 4374 115
0,7126 Z055 0,4287 126
7069 0,2969 0,4201 38
701 1 0,2886 0,4116 1.1ã0
D,b954 0.2804 D,4O82 163
6897 2724 0.3950
0.6840 0.3869
0.6783 2570 0.3789 204
0,6726 0,2496 0,3711 1,219
0,6670 0,2423 3633 234
gg14 2353 3557 250
65 0.2284 D, 1,267
0,6502 0,2217 3409 284
O,2152 0.3337 301
0.6392 0.3266 1.3J 9
6337 2026 3197 338
0.6283 0,1966 0.3129 1,357
0,6229 0,1907 0.8062 376
6175 185D 1,397
1 794 418
1740
60 0.1688 2806
0,5963 0,1637 0.2745
c,5g1ł 0,1587 1,507
0.5859 0,1539 0,2627 531
0,5807 1492 2570 555
0,5756 ,1447 0,2514 1,5B0
0,57D5 0,14D3 0,2459 1,606
D,5655 1360 0,2405 633
0,ô6D5 .1 0,2352
1278 2301
0.5506 0,1239 0.2250
0,5458 1201 1,745
0,540Ø 2152 775
0,2105
A/A T/T, P!P
plp
0 09352 0 1g41 2, 0 3,30 0,3147 0,0174g 0,05554 5,629
2 0 5081 1 00 2 1 3,40 0,3019 0,01512 0.05009 6,184
D
2,22 0,5036 2,078 3,50 0,2899 0,01311 0 04523 6,790
0,08784 0,1760
Z,24 D,4gg1 2,115 3,60 0,2784 0,01138 0,04089 7,450
0,08514 Î],1721
2,26 0,4947 2,154 3,7D 0,2b75 D,00990S D,D3702 8,169
0,4903 0,08252
2,28 2 193
*,**®*
2,32 0,4816
2,34 0,47ZB 0,07751 0,1610 2,233
2,36 0,4731 D,D7513 2,274
0,07281
0,1574 Tabela 2 - Relațoes para onda de choque normal. Gas perfeito com k = 1,4
Z,38 0,4689 0,1539 2,316
0 4647 0,07057 D,1505 2,359
P *P• T IT
2,42 0,4606 0 06840 Z,40â
0 1472
2,44 0,456s 0,06630 440 2 44 1,00 1,000 1,800 1,000 1,000 1.000
2,46 0,4524 0,1408 2,494 1,02 0,9805 1,000 1,013 1,047 1,O33
0,06426
2,48 D,4484 0,g6229 1,@ 0,9620 0,9999 1,026 1,095 1,067
0,1377 *.*4*
0 44 4 0,06038 D,1347 *.*g 1,06 0,9444 0,9998 1,039 1,144 1,101
2 637 1,08 0,9277 0,9994 1,052 ł,194 1,135
0 05853 D1317 g
0,1288 2, 7 1,10 0,9118 0,9989 1,065 1,245 1,169
0,05674 ,12 0.8966 0,9982 1,078 1,297 1,203
0,0550ß D,î26D 2,737
2,54 0,4366 0,05332 0,1232 2,789 1,14 0,8820 0,9973 1,09d 1,350 1,238
2,56 0,432a O,051b9 0.120s 2,842 1,16 0,868Z 0,9961 1,103 1,403 1,272
z,s8 0,4289 0 05012
0 1179 2,896 1,18 0,8549 0,9946 1,d țg 1,458 1.307
22
Ą 0 11 2 951 1,20 0,8422 0,9928 1,128 15J 1,342
2,62 D,4214
,gg 3 ,$/ş
2,64 0,4177 ğ,04711 0,1128 3,D07 0,8300 0,9907 1,141 1,570
0,D45DB 0,1103 3,065 1,24 0,8183 0,9884 1,153 1,627 1,411
266 0,4141
0,04429 0,1079 3,123 T,26 0,8071 0,9857 1,160 1.686 1,446
2.68 0.4104
0 04295 0 1056 3 183 1,28 0,7963 0,9827 1,178 1,745 1,481
2,70 0,4068
0,04166 0' ,1033 3,244 1,30 0,786D 0 9794 1,191 1805 1,516
2,72 0,4033
0,04039 0,1O1b 3,306 1,32 0,7760 0,975i 1,204 1,866 1,551
2,74 0,3998
0,03917 0,09885 3,370 1,34 0,7664 0,g718 1,216 1,928 1,585
2,76 0,3963
0,03800 0,09671 3,434 1,36 0.7572 0,9676 1,229 1,991 1,620
2,78 0,3928
0 03685 d 09462 3 500 1,38 D,7483 0,g630 1,243 2,055 1,655
2,80 0,3894 0',09259 3,567 1 40 0,7397 0,9582 1 255 1590
:03574
2,82 0,3860 3,636 1,42 0,7314 0,9531 1,268 Z,120 1,724
0,03467 0,09059
2,84 0,3827 1 ,44 0,7235 0,9477 1,281 2,186 1,759
3,777
2,86 0.3794 2,253
1,46 0,7157 0,9420 1,294 2,320 1,793
2,88 0,3761 D,03262 0,08674
3 85D 1,48 0,7083 0,9300 1,307 2,389 1,828
0 3729 316
3,924 1 țğ 0,7011 0,9298 1 320 2,458 1,862
2,92 0,3697 0,03071 0,08308
0,02980 Õ,08130 3,999 1,52 0,6941 0,9233 1,334 2,529 1,896
2,94 0,3665
0,02891 0,07957 4,076 1,54 0,6874 0,9166 1,347 2.600 1,930
296 0,3633
o,0zsDs 0,07788 4,155 1,56 0,5809 0,9d97 1,361 £,673 1,g64
02722 0 07623 4 235
0,02û45 t,657
Mecänica dos Fluidos
' ’^”'“” '^' ° ° auiu9au u’ 0fifiuaiiIt!iilLIü uc iiuigos gompressiveis
/Ł „/D,
4,60 0,4217 0,08459 5,05Z 24,52 4,853 0,58 .** 1,124 1,828 0,6150 D,5757
4,70 0,4199 0,07809 5,233 25,6J 4,893 0,60 1,188 1 119 1763 0 6348 0 4908
4,80 D,4183 g,07214 5,418 26,71 4,93D 0,62 1,166 1,114 1,703 0,6545 0.4172
4,90 0,4! 67 0.06670 5,607 27,85 4,966 0,ü4 1,145 1,109 1,646 0,5740 0,3533
5,00 O,4T52 0,06172 5,800 29,00 5,000 0,66 1,127 Ï,104
0,õ8 0,2979
î,łłO ț,§gg
0,70 1,D94 0,2498
1093 1,493 g yg g
0,72 0 2081
0,74 1,081 1,087 1,44B g y§gg
0,1722
7abeIa 3 - Relações para o escoamento unidimensional. adíabático 0,76 1,068 1,082 1,405 0,7696 0,1411
com atrito, en conduto com seçăo ronstante. Linda de Fanns. 0,78
1,057 gyg 1,365 D,7883 0,1145
Gáspedei!o comk=1,4 080
1,038 i,0ó4
0.09167
1 289 g,g¿$
9,0722g
1,ßÜÑ 1,ß5B 1,254
1,221 g gą
T/W D,B4 0,8614 0,05593
1,024 1,052
_ D,00 ,20D 0,00O0 0,86 1,018 1,045 1,18g
o 1 300
088 0,8793
0,02 28,94 1,200 54,77 0,02191 177B 1,013 1,039 1,158
0,90 0,8970
0,04 14,48 1,20g 27,38 0,04381 44D,5 1,00g9 one
0,92 1,129 0 9146
0,06 9,666 ł,199 18,25 0,D657O 193,0 ł,O05g 1,026
ö,94 1.1 ! o,9320
0,08 7,262 1,199 13,68 0,0B758 106,7 1,0031 1,020 1,074 g gągg
g gg
0, 0 5,B22 1,198 10,94 0,1094 66,92 1,0014 1,013
0,98 1,049 0,96$3
0,12 4,864 1,197 9,116 45.4J 1.0003 1,007
0,1313 1,DD 1,024 0,9832
0,14 4,182 1,195 7,809 0,153 T 32,51 1,000ğ 1,000 1,000
1,02 1,000
0,16 3,673 1,194 6,829 0,1748 24,20 1,0D03 0,9933
ł,g# 0,9771 1,017
f,0013 g q¿Ęg
0,1B 3,278 1,192 6,066 0,1965 18,54 4,06
_ 0,20 2,964 ,1gj 5,456 0,2182 14,53 j,gg
• 0,9798
0,22 1,0051 ß,9730
2,7D8 1,1B9 4,955 0,2398 11.60 1,10 ó,9134 ,ass
0,24 2,496 1,0079 0 9662 08936
1,186 4,538 0,2614 9,387 1,12 1.081
1,011 ,9593
0,26 2,317 1,184 4,185 0,2829 y,ggg 1,14 0,8745 1.097
1,015 0,9524
D,2B 2,16b 1,182 3.88?' g,3044 6.357 1,f$ 0,8561 1,113
_ D,30 I.02g 0,9455
2,035 1,179 3.619 0,3257 5,299 0,s3gz 1,128
0,32 ,922 1, ł 76 3,389 0,3470 4,447 T,025 0,9386 g ,8210 1.143
1,20 0 9317
0,34 1.823 1.173 3,185 D,36B2 3,752 1,22
0 8044 j , şg
1,037 0,9247
036 1,736 1,170 3,004 0,3894 3,180 1,24 9,7882 1,173
ó,38 1,659 1,1b6 2,842 0,4104 2,706 1,043 0,9178 0,7726 1,188
1,26
0,40 1,590 1,163 2,696 0,4313 2,309 1,05D 0J108 0,7574 1,203
ł,28 1,D58
0,42 1,529 1,159 2,563 0,4522 1,974 0,9038 0,7427 1,217
130 f 066 {} gggg
0,44 1,474 j țşş 2,443 0,4729 1,692 1.32 O 728S 1231
0,4fi 1,425 1,151 2,333 0,4936 1,451 ’• ’* 0,8899 0,7!47 i.245
0,48 1,380 1,147 2,231 0,5141 1,Z45 1,34 1.084 0,8829 0,7012 1,259
0,50 1,340 1,143 2,138 0,5345 1,069 1,36 1,094 0,87g0 0.6B82 1,273
0,52 1,303 1,138 2,052 0,5548 0,9J 74 1,38 1,104 o,ss o 0;67õ5 1,286
0,54 1,134 p.5 șg 0,7866 1 40 08 1
0,DZ2
6
0,930
97
0,021
80
0,8145
1
0,0089
13
0,0048
1ći
0,0020
57
0.0004
947
0,0000
D,0004
587
0,001
769
0,0038
J8
0,0065
85
0,D099
35
0,01382
0,01819
0,02298
0,02814
0,04547
D,05174
0,07161
0,07850
0,08550
Taöelas para a solu§ao CO escoanientos de fluidos compressiveis
0
.
5
BIBLIOGRAFIA
FLT (força, comprimento e tem ›o), Ü, 8, lrrex’ersibilidade, 329, 351, 367, 36ß, 389
141, 142, 147, 148, 156 Ml.T (massa, Ctimprimcnto e tempo), 141,
lrrotacional, escoamento, 296, 297, 305, à06, 3J 4, 143, de cargo distribuída, 16ß. 169, 1$6, 39L 406,
F-luido 321 i 156 407
barc›trópico, 294 lsoentrópico, escoamento, M3, 34c, 360, 388, Memento de carga singular, 176, 1ß4, 202, 204, 205,
dcfiniçño cìe, 1 394 , 406 da quanlidade de movimento , 265-270 398 interpretaçào da, 1ti2
ideal, 10, 87, 94, 95, l tl7, 296, 322, 325 de inčrcia, 32, 41 tlistribu ída, 179 185, 190
żncomyress»•’e , JU, 9J, 95, J00, J02, J2.5 Moody-Rouse , diagama de, 179, 182, 1S7, 190, locais ou sing ulares, 168
Perimetro molhado, 164, 3yy
] newton íano, 4
Fltiidodin3mica, 223, 228 Jato incidincio numa placa plana, 127 Movimento a leatório macroscópico, 69 GPsO £•sF* I i CO
Fl utuador, 37€ 1 relative para líquidos, 9
Fluxn dc calor, 104, 105, 119, 120, 255, 256, 4lł2 N Piezômetro, 27, 65, 111, IN 3, 17tl, 208, 209. 221
Fonte on starvedouro, 306, 307, 30ß, 232 Pitot, tubo de, 107, 108. 208, 219, 221, 385, 387,
Laminar, escoamento Nabla, 282
rorça cm laca plana, 166, 2(›7, 1GH 4tlS
Madurai, sistema de cinordenadas, 48a 266a 280a
elementur, 32, 296 Poi.w, û, 11
em tubos, ô , 4 75, ?18
em superfícies reverses submcrsas, 35 entre placas para lelas, 315 Navier-Stokes Poîselle, 315
n u ma superfície plana submerso, 30 lOnlO
I inha(s) equaç?ao de, 312, t31, 319
em supe•rfícìes sćilidas em movimento, 127 dø energi‹i, 171, 191, 192 de estagnação , 209, 235, 323
aplicaçao da cquaçào d
pressão, 172, 255, 289, 323 de corrente, 69, 70, 250, 29fl, 303, 3 I ) Newton, lci cie, dv viscc sidade, 3, 4, 5, 312, S i s em repouso, 347, 348
de sustenta(ñc›, 223, 237, 238 cquicorrentes, 303, 3tl4, 31tJ Níkuradse ümİSSOF COlTì lTiovimento sónico, 345
‹4e arrasto, 144, 146, 148, 228,23t1, 231- 240, equipotencia is303, 3tl4, 31tl cxperićnciø de, 174, 1 7n, lbs ctim mod:imento subsõrtìco, 348
395 forças visct›s•s, 174 com movimento supersônica, 349
p iezomëtrica, 1 71, 172, 173, 191, 192
c4 e inërria, 4f›, *91 l"ntériciø
Normal, onda de choque
de sustentaç?au, 223, 237, 238 da máquina, 92, 93, ł 13, 188, 20a, 205, 397
M NPSH, l8•9
de nrrastu tr›taì, 234 do fluido, 92, 9ö, ltH
Múmero
Mrirmaçño de vep›or, 188 Mach Prt27SS hîdrău lice, 22,
de Euler, 151 153
F‹›rmula d* F** ° CH rga d istrib riída, 173 cone de, 349, 3fi0 de Froude, 1.Sl
Froude, n úmero de (Fr), ISJ , 153 númcro c(e, 1 OW, 154 , 337, 3 s. for, 383, 406 de Mach, 105. 151, 227, 3S0, 3S1, 391, 40ô absoluta, 10, 23. 5s, S6
Funç3 o Monûmetto de Reynolds, p9, 81, 144. 155, ß4, 214, 2à1, carga de, 22, 23, 24, 27, 34, 89, 9J
c4e corrente, 3tl, Uł2, 323, 324, 325 com tubo em U, 27, centre das, 30, 32, 3ą
potenciø 1, 3U6, 524 i4e Botirdoii, 26 de estagnação, 358, 368, 369, 373, 385, 391
NÚm €•î os adim ensionais, 144,145, 146, 153 153
Manuais de hi d rJJ It I ica, 184 de vapor, 2s, , 18g
157,162
Múqiiina hi dráiilica, I 2t4, 188 na pesquisa de uma lei física, dinãmica, 209, 221, 22d
Ciás [ eríeito, 10, 294, ñ27, 344, 351, 41a, 418 Massa específica, H, 9, 67, 146, 20f›, 20d, 2H, 247, IN ópicos, 150 efetiva, 23, 30, 34, 92, 156, 196
€iradiente 321, 400, 403, 4(ł9 escalas de, 23
adverso de pressöes, *32, 233, 235 Medida
da s'el cidade, 3, 15, ßJ , ï 6, 229, 230 O na cscnla absolu ta, 23, 25, 329,
dc massa específica, 296, 207 em torno de um pontti de um fluido em re-
Gr‹wdezas fundamentais e derivadas, 141 dc x azão, 2J ï -216, 218 pouso, 20
Ortda de choque
de velocidade, 208-2J I, 341 equacionamen to matemätico da, 364 atmosférica, 23, 92, 94, 126, 1ß3, 261, 404, 408
H dc viscosidade, 207,20b irreversibilidade, 367, S89 unidades de, 24, 50
em canais abertos, 2J 8 interpretação gráfica da, 369 med idores de, 26, 206
Hidrostćatica, distriłauiçñu, 296, 297
Mcdidores volumétricos, 218 rtormal, 363, 369, 373, 374, 389, 391, 415 barornétzica, 24
Meio, 242, 244, 245, 254, 2255, 259 Œifício de bordo delgado, 157, 211, 220, 384 Princípio
I Metacentro, 4tl da ação e reação, 121, 124, 260, 268
Inércia, momento de, 32, 41 Mútodo la aderência, 2, 3, 97, 16S, 167, 31s, 327
Interna, energia, 105, 255, 256, 327, 382, 383 euleriano, 245, 248, 249 artícula fluida, 275, 278, 2ß4 da cOTiServaÇãO da energia
’ lagrangeano, 243, 243, 245, 248, 249 " al, let de, 21, 22 de Arquimedes, 37
de. '
Mecânica dos Fluidos
Indice remissivo
Processo Semelhançn (on teoria dos modelos) a--- média na seção, 2, 73, 145, 256, 393, 402
reverslvel, 329, 351 Simplifica› ão prática em x’olume, 72, 82, 92, J97, 270, 324, 407 Venturi, 76, 110, 216, 342, 384, 394, 406
adiabãtico, 351 Sistema łnvuiuą ae, y11-y1g, yjg Venturímetr o ou tubo Venturi, 216
edades MK*S, 3, 5, 8, 9, II, 94, 143 cálculo da, 73, 213, 216, 245 Viscosidade
extensivas 252 MKS Gioggi ou SI, 5, 8, 9, 143 generalizada, 245 absoluta ou dinâmica, 4
intensivas, 252, 253 CGS, 3, 5, 8, 9, 11, 143, 144 em massa I fica, 344, 246 cinemáõca, 9, 159, 160, 20a, 208, 399, 407
cœrentes de unidades, 143 reaÍ, 129, 212, 345, 346 dinâmica,.4, 5, s, 1155, 82, 142, 207, 208, 409
Soy velocidade dci, 105, 150, 334, 348, 354 Tla tubttlaÇão, 114, 182, 197, 199 Viscosímetro
Sônico, 151, 338, 349, 350, 355 velocidade trfédia na eeção, 72, 73, 75, 79
Quantidade de movimento, 7ß, 12i, 242, 259, de ÒIindros .cöaxiaÎs, 207, 218, 319
Sorvedouro, 306, 307, 3og, 324 Veia contraìda, 345
265, 334, 336, 370, 377 de es/era, 207, 235., 239
Stevin, teorema de, 19, 22, 28, 30, 291, 292, 314 Velocidade e aceleração Ans escoamentos de
fluidos 76 Saybolt..208, 219
Stoke, .<
VpJume de controle, 106, 242, 254, 2v , 2S8, 275
Subsônico, l5J, 3ô1, 371, 372, 381, 383 Velocidade
Superfície de eontrole, 244, 245, 247, 254 crítica 359 Vćirtice ideal, 307, 324
Raio hidrãulico, ł64
Rayleigh, 371, 382 Supersõnico, 151, 337, 350, 363, 368, 375, 390 diagrama de, 3, 14, 149, 210, 251, 317 325
Recalque, instalações de, 187 fiustentação, 223, 22b, 23d, 24U, ž41 326 ’ ’
Recipiente do som, 105, 1 ›0, 151, 347. 348, 354
com movimento de translação uniforme-
mente acelerado segundo a horizontal, 43
com movimento de translação uniforme- Temperatura
mente acelerado segundo a vertical, 46 absoluta, J0, 328
com movimento de translação uniforme- de estagnação, 339, 364, 376, 383, 385, 388
mente acelerado ao longo de urn plano Tensão de císalhamento, 3, 4, 12, S1, 82, 229,
in- clinado, 46 325, 399
còm movimento de rotação de velocidade an- Teorema dos z , 147, 155, 159, 16, 403 '
gular m ronstante, 48 Termodinämica, primeira lei da, 106, 254
Redução de seçäo e mudança de difeção, 125 Termômetro, 339, 383,sgs, 392, 4io
- p...- ,- -.. . ....------, Trajetórias e linhas de corrente, 69, 278
variado, 244, 245, 247, 260, 272, 336 Tridimensional, escoamento, zi
permanente67,.79, 85, 120, 130, 268, 392, 406
laminar , 204 ’ Tubos de corrente, 70
Relações entre escalas, 152 Turbina, 87, 91, 130, 130, 134, 136, 139, , 204,
Rendimento 254, 394
noção de, 92 Turbulento, escoamento, 69, 69, 7ß, 100,
de bomba, 93 210, 275, 3J2
de turbina, 94
Eeservatório de grandes dimensões, 6Z, 188,
356, 361, 390, 40fi, 410
Unidimênsional, escoamento, 71, 73 ¡)27,Ñ
Reynolds
411 418
experiéncia dei 68
Uniforme, diagrama de velocidade; 10Ş
número de, 69, BI, 144, 214 234, 404
Rötaciönal, 295, 296, 321, 324
Rotämetro, 217, 218
Rugosidade, 168; 169i 172, 174, US, 176 álvula
de gaveta, US, 186
ł ï