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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
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Curso de inspeção mecânica 2016 - ANP
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Curso de inspeção mecânica 2016 - ANP
SUMÁRIO
PREFÁCIO………………………………………………………………………………………….......4
1-SEGURANÇA………………………………………………………………………………………...5
2-EVOLUÇÃO E HISTORICO DA MANUTENÇÃO…………………………………………………5
3-TIPOS DE MANUTENÇÃO………………………………………………………………………………………………………..…..7
4- TECNICAS DE INSPEÇÃO ................................................................................................................. 9
5- VIBRAÇÕES ....................................................................................................................................... 12
6- TÉCNICAS UTILIZANDO ESTETOSCÓPIOS…………………………………………...12
7-MÉTODOS DE MEDIÇÃO DE TEMPERATURA…………………………………………12
8-INSPEÇÃO VISUAL………………………………...………………………………………14
9-DETECTOR DESCARGAS ELÉTRICAS………………………………………………….15
10-SENTIDOS HUMANOS…………………………………………………………………...16
11- INSPEÇÃO UTILIZANDO MICROLOG INSPECTOR…………………………………16
12- NR 20 ……………………………………………………………………………………...17
13- TIPOS DE ACOPLAMENTOS……………………………………………………………19
14-ENGRENAGENS DE TRANSMISSÃO…………………………………………………..32
15- AJUSTE E TOLERÂNCIA …………………………………………………………….…52
16-METROLOGIA …………………………………………………………………………....58
17-TIPOS DE PARAFUSOS E ROSCAS…………………………………………………....76
18-METODOS DE LUBRIFICAÇÃO………………………………………………………..92
19- ROTÂMETROS…………………………………………………………………………..99
20-FILTRAGEM……………………………………………………………………………..108
21-ANÁLISE DE OLEO…………………………………………………………………….115
22.METODOS DE LUBRIFICAÇÃO………………………………………………………118
23-TIPOS DE MANCAIS……………………………………………………………………134
25- SISTEMAS DE VEDAÇÃO ……………………………………………………………143
26-INSPEÇÃO EM BOMBAS CENTRIFUGA…………………………………………….154
27- REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA……………………………………………………..162
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PREFÁCIO
Precisaremos tirar o máximo rendimento das máquinas para oferecer níveis de manutenção de
classe mundial. Baseado nesta busca, um bom programa de manutenção será fundamental, pois
máquinas com defeitos ou quebradas causarão: · diminuição ou interrupção da produção; ·
atrasos nas entregas; perdas financeiras .
Este material foi uma coletânea da internet e o treinamento foi dado o nome “ Utilizar os
cincos sentidos para garantir a disponibilidade”, o colaborador será um amante das maquinas e
entender as suas necessidades e intervir em condições programadas.
Mas o importante é salientar que além do conhecimento adquirido ao longo do curso e da vida
profissional o que vale mais que isto tudo é o compromisso. Pois o compromisso é que faz a
diferença.
Agosto 2016
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As origens de falhas das máquinas estão nos danos sofridos pelas peças componentes.
Qualquer máquina pára de trabalhar quando alguma parte vital de seu conjunto se danifica. A
parte vital pode estar no interior da máquina, no mecanismo de transmissão, no comando ou
nos controles. Pode, também, estar no exterior, em partes rodantes ou em acessórios. Por
exemplo, um pneu é uma parte rodante vital para que um caminhão funcione, assim como um
radiador é um acessório vital para o bom funcionamento de um motor.
Nos últimos anos a atividade de manutenção tem passado por mais mudanças do que
qualquer outra atividade.
entre manutenção e qualidade do produto, maior pressão para conseguir alta disponibilidade e
confiabilidade da instalação, ao mesmo tempo em que se busca a redução de custos. Estas
alterações estão exigindo novas atitudes e habilidades das pessoas da manutenção, desde de
gerentes, passando pelos engenheiros, supervisores, até chegar aos executantes.
Os danos nas máquinas podem ser causados por inúmeros fatores, tais como:
• Erros de especificação ou de projeto – A máquina ou alguns de seus componentes não
correspondem às necessidades de serviços. Nesse caso os problemas, com certeza,
estarão nos seguintes fatores: dimensões, rotações, marchas, materiais, tratamento
térmico, ajustes, acabamentos superficiais ou, ainda, em desenhos errados.
• Falhas de fabricação – A máquina, com componentes falhos, não foi montada
corretamente. Nessa situação pode ocorrer o aparecimento de trincas, inclusões,
concentração de tensões, contatos imperfeitos, folgas exageradas ou insuficientes,
empeno ou exposição de peças a tensões não previstas no projeto.
• Instalação imprópria – Trata-se de desalinhamento dos eixos entre o motor e a máquina
acionada. Os desalinhamentos surgem devido aos seguintes fatores:
. fundação (local de assentamento da máquina) sujeita a vibrações;
.sobrecargas;
.trincas;
.corrosão.
• Manutenção imprópria – Trata-se da perda de ajustes e da eficiência da máquina em
razão dos seguintes fatores:
.sujeira;
.falta momentânea ou constante de lubrificação;
.lubrificação imprópria que resulta em ruptura do filme ou em sua decomposição;
.superaquecimento por causa do excesso ou insuficiência da viscosidade do lubrificante;
.falta de reapertos;
.falhas de controle de vibrações.
• Operação imprópria – Trata-se de sobrecarga, choques e vibrações que acabam
rompendo o componente mais fraco da máquina. Esse rompimento, geralmente,
provoca danos em outros componentes ou peças da máquina.
evitada, porque é cara e demorada, além de comprometer a produção, porém, às vezes, ela é
inevitável. Após a localização do defeito e a determinação da desmontagem, o responsável pela
manutenção deverá colocar na bancada as peças interligadas, na posição de funcionamento.
Conclui-se então que essas falhas devem ser evitadas quando possível, e reparadas
quando ocorrerem. Sendo assim a Manutenção é um dos fatores determinantes no sucesso de
uma indústria.
Conceito de Manutenção:
A manutenção nada mais é do que um conjunto de técnicas destinadas a manter:
equipamentos, instalações e edificações, com:
• Maior tempo de utilização;
• Maior rendimento;
• Trabalho de condições seguras; Redução de custos.
3 - TIPOS DE MANUTENÇÃO
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3.2-MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Manutenção Preventiva é a atuação realizada de
forma a reduzir ou evitar a falha ou queda no
desempenho, obedecendo a um plano previamente
elaborado, baseado em intervalos definidos de
tempo. Inversamente à política de Manutenção
Corretiva, a Manutenção Preventiva procura
obstinamente evitar a ocorrência de falhas, ou seja,
procura prevenir.
Evidentemente, ao longo da vida útil do equipamento não pode ser descartada a falha entre
duas intervenções preventivas, o que, obviamente, implicara uma ação corretiva.
Os seguintes fatores devem ser levados em consideração para a adoção de uma política
de manutenção preventiva:
• Quando não é possível a manutenção preditiva.
• Aspectos relacionados com a segurança pessoal ou da instalação que tornam mandatária
a intervenção, normalmente para a substituição de componentes.
• Por oportunidade em equipamentos críticos de difícil liberação operacional.
• Riscos de agressão ao meio ambiente.
• Em sistemas complexos e/ou de operação contínua. Ex: petroquímica, siderúrgica,
industria automobilística, etc.
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4- TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
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A folga entre duas peças – Por exemplo, eixo-furo- é “sentida” estar boa ou excessiva
pelo tato.
Também pelo tato os lubrificadores reconhecem se o óleo está “grosso ou fino”. Na
realidade o seu “viscosímetro de dedos” está comparando aquele óleo com o óleo novo.
O ruído e o tato podem nos indicar a existência de peças frouxas.
Esses procedimentos fazem parte da monitoração da condição do equipamento, e serão
tanto mais confiáveis quanto mais experientes sejam os profissionais de manutenção. Mesmo
que a experiência propicie uma identificação razoável nesse tipo de verificação, ela não deve
ser adotada como base para decisão por ser extremamente subjetiva. Cada pessoa terá uma
opinião. A temperatura de uma caixa de mancal pode estar boa para um e estar muito alta para
outro. Apesar disso, o uso dos sentidos pelo pessoal de manutenção deve ser incentivado.
É objetiva por:
É fundamental que:
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5- VIBRAÇÃO
Coletores analisadores
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6. Estetoscópios
Indica facilmente ruídos de rolamentos e máquinas
7. TEMPERATURA
Sistemas Infravermelho:
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Radiômetros
São instrumentos que coletam a radiação infravermelha através de um sistema ótico fixo
e a direcionam para um detector que pode ser do tipo termopilha (vários
termopares em série), pirelétrico (sensores de materiais cristalinos nos quais ocorre o fenômeno
de polarização elétrica) ou fotodetectores (interação direta entre os fótons da radiação e os
elétrons do material detector).
Termovisores e Termografia.
Os termovisores são compostos por uma câmera e uma unidade de vídeo. A câmera
contém o sistema ótico, mecanismos de varredura horizontal e vertical, o detector e um sistema
para resfriamento de detector.
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8- INSPEÇÕES VISUAL
Inspeção Interna::
Endoscópios são constituídos por uma microcâmera e microlâmpada montadas na extremidade
de um cabo flexível. A câmera capta a imagem do objeto de interesse e a envia, através do
cabo, a uma central, onde pode ser visualizada.
Estroboscópio
Detecção de Vazamentos
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.......... Erro!
Marcador não definido.
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As atividades de inspeção e manutenção devem ser realizadas por trabalhadores capacitados e com
apropriada supervisão.
As recomendações decorrentes das inspeções e manutenções devem ser registradas e implementadas,
com a determinação de prazos e de responsáveis pela execução.
A não implementação da recomendação no prazo definido deve ser justificada e documentada.
Deve ser elaborada permissão de trabalho para atividades não rotineiras de intervenção nos
equipamentos, baseada em análise de risco, nos trabalhos:
a) que possam gerar chamas, calor, centelhas ou ainda que envolvam o seu uso;
b) em espaços confinados, conforme Norma Regulamentadora n.º 33;
c) envolvendo isolamento de equipamentos e bloqueio/etiquetagem;
d) em locais elevados com risco de queda;
e) com equipamentos elétricos, conforme Norma Regulamentadora n.º 10;
f) cujas boas práticas de segurança e saúde recomendem.
As atividades rotineiras de inspeção e manutenção devem ser precedidas de instrução de trabalho.
O planejamento e a execução de paradas para manutenção de uma instalação devem incorporar
os aspectos relativos à segurança e saúde no trabalho.
13-Acoplamento
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Periodicamente abra
os acoplamentos
para inspecionar não
espere que
danifiquem e tenha
paradas corretivas.
Não acredito
maquina parada de
novo por causa de
acoplamento
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Acoplamento Hidráulico
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Tipos de engrenagens
Engrenagem cilíndrica de dentes retos
Os dentes são dispostos paralelamente entre si e em relação ao eixo. É o tipo mais comum
de engrenagem e o de mais baixo custo. É usada em transmissão que requer mudança de
posição das engrenagens em serviço, pois é fácil de engatar. É mais empregada na
transmissão de baixa rotação do que na de alta rotação, por causa do ruído que produz.
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Engrenagens Cônicas:
Possuem a forma de tronco de cones. São utilizadas principalmente em aplicações que exigem
eixos que se cruzam (concorrentes). Os dentes podem ser retos ou inclinados em relação ao
eixo de rotação da engrenagem. Exemplos deste tipo de engrenagens estão mostrados
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Pinhão-Cremalheira:
Neste sistema, a coroa tem um diâmetro infinito, tornando-se reta. Os dentes podem ser retos
ou inclinados. O dimensionamento é semelhante às engrenagens cilíndricas retas ou helicoidais.
destas engrenagens. Consegue-se através deste sistema transformar movimento de rotação em
translação.
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Para que cada parte receba metade da carga, a engrenagem em espinha de peixe deve ser
montada com precisão e uma das árvores deve ser montada de modo que flutue no sentido
axial. Usam-se grandes inclinações de hélice, geralmente de 30 a 45º. Pode ser fabricada em
peça única ou em duas metades unidas por parafusos ou solda. Neste último caso só é
admissível o sentido de giro no qual as forças axiais são dirigidas uma contra a outra.
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• Desgaste abrasivo
É provocado pela presença de impurezas ou corpos estranhos
que se interpõem entre as faces de contato. As impurezas ou
corpos estranhos podem estar localizados no óleo usado nas
engrenagens.
• Quebra por fadiga Começa geralmente com uma trina do lado da carga, num ponto de
concentração de tensões próximo a base do
dente, e termina com quebra total no sentido
longitudinal ou diagonal para cima
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• Vibração Pode ser causada por empenamento dos eixos ou falta de balanceamento
dinâmico nas engrenagens de alta rotação, ou ainda, por desgaste desigual das
engrenagens. A vibração pode ser causada também por diversos fatores como mau
nivelamento do piso da máquina, perda de ajuste nos mancais, etc.
A correia plana, quando em serviço, desliza e portanto não transmite integralmente a potência. A
velocidade periférica da polia movida é, na prática, sempre menor que a da polia motora. O
deslizamento depende da carga, da velocidade periférica, do tamanho da superfície de atrito e do
material da correia e das polias. O tamanho da superfície de atrito é determinado pela largura da
correia e pelo ângulo de abraçamento ou contato ( α )
(figura acima) que deve ser o maior possível e calcula-se pela seguinte formula
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Tensionador ou esticador
Quando a relação de transmissão supera 6:1, é necessário aumentar o ângulo de
abraçamento da polia menor. Para isso, usa-se o rolo tensionador ou esticador, acionado por
mola ou por peso.
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A tensão da correia pode ser controlada também pelo deslocamento do motor sobre guias ou
por sistema basculante.
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17: PARAFUSOS
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LUBRIFICAÇÃO
Lubrificação em si, quer dizer menos esforço, menor atrito, menos desgaste
(Tribologia), enfim, diminuição no consumo de energia.
Aqui veremos como este ato é possível a partir dos diversos meios de executá-lo.
MANUAL
Ainda hoje temos aplicação manual dos
lubrificantes onde a necessidade de se
lubrificar seja menos exigente, de menor custo
e risco para o homem. As ferramentas são
simples e baratas e basicamente dependem do
homem – o lubrificador. Quando dizemos que
uma lubrificação só poderá ser considerada
correta quando um ponto de lubrificação
recebe o lubrificante certo, no volume
adequado e no momento exato, quem controla
estas atividades, respaldadas por uma
programação, é o lubrificador. Com isso, a possibilidade de excesso de lubrificante,
contaminação do meio ambiente, difícil acesso, grandes riscos a acidentes e paradas
de máquinas desnecessárias, acontecem.
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SEMI-AUTOMÁTICO
Associado ao sistema manual, temos alguns dispositivos simples que atuam de forma
semi-automática e parcialmente controlada, necessitando de intervenção em
intervalos pequenos.
Estes dispositivos são fortemente dependentes do homem para mantê-lo
funcionando; a precisão é baixa e a máquina onde for instalado terá dificuldades em
obter o lubrificante no tempo certo e na quantidade adequada.
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Copo Conta-gotas
(óleo) - trabalha aproveitando a
gravidade para deixar fluir certa
quantidade de óleo sobre o
mancal. Para isso, usa uma
haste de altura regulável que
restringe uma abertura na sede
(como numa válvula). Quanto
mais baixa, menor a abertura e
menor quantidade de lubrificante
fluirá na forma de gotas. Assim, é
muito simples sua regulagem em
número de gotas por minuto
(basta contar), mas é
dependente da viscosidade do
óleo utilizado e da temperatura.
Testes devem ser feitos para
determinar o volume x numero de gotas desejado.
Copo com agulha ou vareta (óleo) - há uma agulha cônica normalmente metálica
que fica instalada com folga em uma sede. Esta agulha toca o eixo e este, ao girar,
provoca uma vibração na agulha que então libera o óleo, por gravidade, presente no
depósito acima. A regulagem possível, mas complexa, está no ajuste da folga entre a
agulha e a sede: quanto maior a folga, mais lubrificante passará pelo espaço no
mesmo tempo. Para esta regulagem, sede, agulha ou ambos, devem ser substituídos.
Copo com Torcida ou Mecha (óleo) - é um
dispositivo semelhante ao uso do conta-gotas sendo
a agulha de controle substituída por uma mecha de
algodão. Baseia-se o processo de capilaridade e,
portanto, dependente da fluidez do lubrificante:
quanto mais fluido for o lubrificante, mais
rapidamente ele passará pela mecha. Também é
dependente da temperatura e do tamanho do pavio.
Neste dispositivo, o controle do volume no tempo é
muito difícil de fazer.
Por Anel ou corrente (óleo) - neste dispositivo, um
anel ou uma corrente é posto solto em volta do
munhão, no eixo. Este girando, arrasta o anel que
assim carrega o óleo existente num reservatório
para o mancal, de forma contínua. Esta condição é possível devido ao atrito do
lubrificante com o anel ou corrente.
Por Colar (óleo) - neste dispositivo, um colar é posto fixo em volta do munhão, no
eixo. Este girando, arrasta o colar que assim carrega o óleo, continuamente, existente
num reservatório para o mancal. Esta condição é possível devido ao atrito do
lubrificante com o colar.
Por Salpico (óleo) - as peças contidas dentro do carter da máquina, em velocidade,
provocam o deslocamento de quantidades de lubrificante que são lançados
continuamente em pequenas gotas, por todo ele. Assim, mesmo partes que não estão
em contato direto com o lubrificante no depósito, são lubrificadas. Compressores e
motores usam este sistema.
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AUTOMATIZADOS
Nos sistemas automatizados, desde os mais simples aos mais sofisticados sistemas
de lubrificação centralizados, os custos se elevam e o homem passa a ser mais
exigido em seu conhecimento técnico. As ferramentas e equipamentos, muitos de
controle digital, exigem treinamento e pessoal especializado. A lubrificação
automatizada pode ser de dois tipos:
Com reaproveitamento de lubrificante – circulatório.
Sem reaproveitamento de lubrificante - perda total.
Um Sistema Circulatório simples consiste em um circuito fechado contendo um
reservatório onde o óleo é recolhido e armazenado, uma bomba que o faz circular sob
pressão em condutos que o leva aos pontos de lubrificação. Motores, compressores e
máquinas industriais usam este sistema. A manutenção está no controle do nível e no
funcionamento da bomba.
Empregam-se os sistemas automáticos onde há necessidade de lubrificação contínua
e precisa. Nos sistemas centralizados, há um dispositivo programável, acoplado a
uma bomba que permite regular o número de ciclos por hora de efetivo trabalho e o
volume requerido.
No gráfico abaixo é possível observar a diferença entre a lubrificação manual versus a
lubrificação automática.
Assim, podemos descrever os objetivos
da lubrificação centralizada:
Proporcionar lubrificação
adequada - cada mancal recebe,
rigorosamente, a quantidade de
lubrificante exigida, no momento
exato. O Lubrificante é conduzido
em circuito hermético, do
reservatório aos pontos,
eliminando a contaminação.
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Sistema de Pistões
Esses sistemas compreendem os chamados Lubrificadores Mecânicos, que são
formados por um número variável de pequenas bombas de pistão, montadas no
interior de um reservatório de óleo ou graxa, em linha com ele ou com ele acoplado à
bomba. O acionamento é feito, normalmente, pela própria máquina, através de um
comando central oscilante ou rotativo ou por ar-comprimido. Cada bomba (Ramal)
injeta uma quantidade dosada de lubrificante em pontos próximos e distantes, por
meio de tubulação.
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Sistema de Névoa
Esse sistema consiste de um lubrificador
ligado a uma rede de ar comprimido,
tubos ou mangueiras para conduzir a
névoa aos mancais para provocar o
“umedecimento” das superfícies de
lubrificação. O lubrificador possui uma
conexão para a ligação do ar, filtro e
regulador de ar, manômetro,
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19-ROTÂMETROS
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INTRODUÇÃO DO ROTÂMETRO
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
O fluido - gás ou líquido - desloca-se no rotâmetro da base para o topo, resultando num
movimento axial da boia. Ao longo do comprimento do tubo existe uma relação entre o
diâmetro da boia e o diâmetro interior do tubo. O diâmetro da boia é fixo ao contrário do tubo
interior do rotâmetro que vai aumentando da base até ao topo. Se o fluxo de caudal é constante,
a diferença de pressão sobre a boia iguala o peso efetivo da boia e esta “fixa-se “na posição que
define o fluxo de caudal. Quando o fluxo de caudal aumenta também a força que atua na boia,
aumenta. Esta força faz com que a boia suba para uma posição mais acima. Quando o caudal
diminui a boia muda de posição para baixo. O caudal é pois uma função da altura da boia.
Esta força faz com que a boia suba para uma posição mais acima. Quando o caudal diminui a
boia muda de posição para baixo. O caudal é pois uma função da altura da boia.
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Construção e Materiais
Os materiais que podem ser utilizados para a construção do rotâmetro dependem da natureza do
fluido que vai ser medido
Vamos abordar os vários materiais possíveis quer para o tubo medidor, quer para a boia, pois
são para estas peças que o material pode afetar a taxa de caudal. É de realçar a simplicidade de
construção do rotâmetro, bem como o baixo custo das suas peças e materiais para a sua
construção.
Este tubo pode ter vários tamanhos possíveis, de acordo com a quantidade de caudal que se vai
medir. O comprimento varia mais ou menos de 3 a 10 polegadas, podendo em certos casos
atingir 24 polegadas. O material mais utilizado para a construção é o vidro. Este é mais
indicado para medir caudais de ácidos concentrados e gases corrosivos. Os rotâmetros com
tubo de vidro podem ser usados para várias gamas de caudais desde 30-450ml/h até 1,36-
13,6m3/h. Este tipo de rotâmetros resiste melhor a altas pressões quando o seu tamanho é mais
reduzido. Aquando da medição de líquidos, os rotâmetros mais pequenos deste tipo podem ser
usados com segurança até pressões de 32 bar, e os de maiores dimensões estão limitados a 8
bar. Para gases, as pressões devem ser mais baixas. Neste último caso, existem, no entanto,
proteções especiais para o tubo de vidro. Convém que, dada a fragilidade do vidro, sejam
tomadas precauções, quer na instalação, quer na utilização destes rotâmetros.
Existem outros materiais que podem ser usados para a construção do rotâmetro, como o aço
inoxidável, ou outros materiais não magnéticos, como o teflon ou PVC. Os tubos podem ainda
ser feitos de acrílico, policarbonato ou de metal. Quando o fluido a medir é opaco ou as
condições de operação são mais extremas é preferível utilizar um rotâmetro de tubo metálico.
Estes rotâmetros podem ser usados para pressões superiores a 2000 bar, temperaturas
superiores a 300ºC e com uma capacidade para caudais de 410m3/h.
BOIA
A boia pode ser fabricada a partir de uma série de materiais, desde que a sua densidade seja
superior à do fluido a medir. Convém também que os materiais permitam uma resistência da
boia à corrosão e ao desgaste. Citam-se o aço inoxidável (o mais usado), vidro, níquel, monel,
PVC, teflon, titânio, tântalo, hastelloy-C, etc. A quantidade de caudal é dependente do peso,
tamanho, e forma da boia. Existem várias formas possíveis de boias e devemos escolher a mais
indicada para determinado processo de acordo com as seguintes variáveis:
Taxa de caudal
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Ausência de viscosidade
Queda de pressão
Baixo custo
Durabilidade
Uma das formas possíveis de aumentar a taxa de caudal de um rotâmetro é alterar o material da
boia, e consequentemente, a sua densidade, mantendo o mesmo tubo e o tamanho da boia. As
boias feitas de material menos denso vão atingir um ponto mais alto no tubo, e por esta razão a
taxa de caudal para o mesmo diâmetro do tubo vai ser menor. Boias feitas de material mais
denso não vão atingir posições tão altas no rotâmetro e daí a taxa de caudal ser maior.
Característica Estatística
As características estáticas definem um determinado medidor e têm a particularidade do sinal
de entrada, I (input), não variar com o tempo
LINEARIDADE
Sabemos que o caudal é função da altura do fluido no rotâmetro. A curva do caudal versus
altura é praticamente linear. Há, no entanto, que ter cuidado, pois quando a boia se aproxima do
extremo, quer superior, quer inferior do rotâmetro a relação de Q com h deixa de ser linear,
com um desvio de aproximadamente 5%. Estes desvios devem-se aos efeitos de entrada e de
saída, em que há perdas de energia por causa da não existência de continuidade da conduta
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nestas zonas. Assim, para evitar estas imprecisões, devemos escolher o rotâmetro adequado à
quantidade de caudal que pretendemos medir: para caudais maiores, deve-se usar um rotâmetro
maior, e para caudais menores o rotâmetro deve ser menor. Evita-se assim, que a boia esteja
num dos extremos do rotâmetro.
GAMA DE MEDIDA
Os rotâmetros podem ser usados numa vasta gama de caudais bem como para medir diversos
tipos de correntes. Nas secções relativas aos fabricantes, construção/materiais e outros têm
diversos exemplos de utilização deste tipo de medidores em diferentes gams de medida e
condições de operação.
A maioria dos rotâmetros possuem uma escala que pode ou não ser lida diretamente. Como as
leituras do rotâmetro são afetadas pela densidade do fluido é necessário fazer as correções
necessárias aquando da mudança da densidade deste. Também é preciso fazer correções quando
alteramos a pressão, a temperatura ou a gravidade especifica de um gás. Estas correções podem
ser calculadas através do uso de várias fórmulas. Existem de fato, várias fórmulas disponíveis
para calcular o caudal de um fluido através de um rotâmetro que não está
calibrado. Estas equações geram fatores de correção que correlacionam caudais de outros
fluidos a uma calibração já conhecida. São algumas as industrias que levam a cabo extensas
experiências de modo a determinar a exatidão destas fórmulas matemáticas. Os melhores
resultados obtidos estimam
caudais com ± 5% de exatidão.
Se se desejar uma melhor exatidão convém calibrar o rotâmetro com o atual fluido às condições
de pressão e temperatura em causa. Estas indústrias podem ainda calibrar os rotâmetros para
diferentes gases e/ou condições através de técnicas especializadas para o efeito, e a um custo
reduzido. Para tal só é necessário especificar o gás, a temperatura e pressão de operação, bem
como a quantidade de caudal a que se destina e o modelo do rotâmetro. Ao longo dos anos foi
construída uma extensa “biblioteca” de tabelas de correlação de caudais, bem como curvas para
dezenas de gases a numerosas condições de operação. Ao encomendar-se um rotâmetro
podemos também encomendar estas tabelas. Convém ter em atenção que nos rotâmetros
calibrados nas condições padrão e com uma válvula na entrada, as leituras no tubo estão
corretas desde que se assegure que a pressão à saída é semelhante à pressão atmosférica.
Quando a válvula está à saída, as leituras são corretas se a pressão do gás no interior é igual à
pressão para a qual o tubo foi calibrado.
SELEÇÃO
Existem vários modelos de rotâmetros que diferem entre si pelas suas características adaptadas
a um vasto e distinto conjunto de condições de operação. O rotâmetro deve ser escolhido tendo
em conta as especificações do cliente.
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Existem uma série de fatores que vão influenciar a seleção de um determinado rotâmetro, dos
quais se destacam os mais importantes:
Taxa de caudal - tenho que escolher o comprimento do tubo do rotâmetro de acordo com a
quantidade de caudal que pretendo medir.
Exatidão/repetibilidade - devemos ter em atenção os valores de exatidão e repetibilidade
adequados ao objetivo a que se destina o rotâmetro.
Não corrosivo - O rotâmetro selecionado deve ser minimamente resistente a um fluido mais
corrosivo.
As perdas de pressão devem ser mínimas- se tal não acontecer a eficiência da medição é
bastante mais reduzida.
Preço - este é o parâmetro que mais pesa no processo de seleção de um rotâmetro. O ideal
seria encontrar a relação óptima entre qualidade e preço, mas muitas das vezes nem sempre tal
é possível. Um rotâmetro que satisfaça todos os fatores acima mencionados pode ser recusado
se o seu preço for elevado.
Atenção
Na Lan 2 temos 2
tipos de tubos o liso
e o estriado. O
flutuador , a vazão
também são
diferentes antes de
montar confira
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ROTÂMETRO DA LAN 1
Lembre-se
Os Rotâmetros são diferentes conforme foto ao lado temos diferentes
capacidades para parte úmida e parte seca .
Hastes, Escalas e flutuadores tem medidas proporcionais a sua vazão.
• Cuidado ao aperta a base pode estragar o sensor.
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20-FILTRAGEM
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Indicador de Filtro
Um indicador de filtro mostra a condição de um elemento filtrante. Ele indica quando o
elemento está limpo, quando precisa ser trocado ou se está sendo utilizado o desvio. Um tipo
comum de indicador de filtro consiste de uma hélice e de um indicador e mostrador, que é
ligado à hélice.
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22-Métodos de Lubrificação
O trabalho de distribuir o óleo pelo eixo pode ser muito facilitado com o emprego de
chanfros e ranhuras, cortados e localizados corretamente. Em mancais bipartidos ou
de múltiplas partes, devem-se
chanfrar as arestas de cada
parte para evitar que raspem
o óleo. O perigo dessa
raspagem aumenta com a
elevação da temperatura,
posto que, sob a influência do
calor, as metades dos
mancais se curvam e as
arestas são comprimidas
conta o eixo.
N×D
Vd = Sendo: Vd = velocidade de deslizamento (m/ s); N = velocidade de rotação do eixo (r.p.m.); D = diâmetro do eixo (mm).
20.000
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Condições Operacionais
Temperaturas Máximas Faixas de Viscosidade SSU a 100°F
Rotação Pressão
2
(rpm) (Kgf/cm )
60°C 900 / 960
Até 50 Até 15
100°C 4300 / 4600
60°C 600 / 650
50 – 200 Até 15
100°C 2200 / 2500
60°C 250 / 350
200 – 2000 Até 15
100°C 1600 / 1800
60°C 140 / 200
2000 - 5000 Até 15
100°C 900 / 960
60°C 55 / 65
> 5000 Até 15
100°C 250 / 350
60°C 1600 / 1800
Até 50 15 - 80
100°C 4300 / 4600
60°C 900 / 9600
50 – 200 15 - 80
100°C 3600 / 4000
60°C 600 / 650
200 - 800 15 - 80
100°C 2200 / 2500
Mancais de Deslizamento lubrificados a Graxa (temperatura x carga)
Classif.
Condições Operacionais Método de Aplicação Tipo de sabão
NLGI
Cargas normais e Espátula, bomba ou
Argila modificada 1
temperaturas de – 20°C a + 260°C manual.
Rotações baixas e
Qualquer Cálcio 1
temperaturas até 60°C
bomba, copo ou 1 ou
Temperaturas de – 30°C a 180°C Múltipla aplicação
engraxadeira manual. 2
Mancais de Deslizamento lubrificados a Graxa (temperatura x rpm)
Condições Operacionais Método de Aplicação Tipo de sabão Classif. NLGI
Até 40ºC e 600 rpm Pistola / copo Cálcio 2 ou 3
Pistola, copo ou
Até 75ºC e 1500 rpm Sódio 1, 2 ou 3
sistema central
Pistola, copo ou
De -30ºC a 140ºC e 600 a 2000 rpm Lítio 1, 2 ou 3
sistema central
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A Graxa
Apesar dos mancais de rolamento poderem ser lubrificados a óleo, as graxas são as
mais utilizadas na maioria das aplicações
por possuir algumas vantagens sobre o
óleo. Ela é retida mais facilmente no
rolamento, particularmente em eixos
inclinados ou verticais e também
contribui para vedação contra
contaminantes, umidade e água.
Um cuidado importante com a
lubrificação desse tipo de mancal é o
excesso de lubrificante, pois este
causará um rápido aumento na
temperatura de trabalho, particularmente
nas altas temperaturas.
Algumas recomendações:
Não mudar de uma marca / sem verificar se as graxas podem ser misturados;
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Outra forma de avaliar a quantidade de graxa a utilizar e por massa, dado pela
equação abaixo, lembrando que o percentual de preenchimento deve ser respeitado.
Q = D x B x 0,005
Observações:
As graxas de cálcio podem ser usadas para rolamentos que funcionem sob
temperaturas moderadas (máximo 60°C) e rotações baixas.
As graxas de sódio são adequadas para rolamentos que operem sob
condições isentas de umidade.
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Métodos de Lubrificação
O lubrificante ideal deve promover a separação completa dos dentes de engrenagens
com um filme adequado, que reduza a fricção, aumente a eficiência e estenda sua
vida útil. Adicionalmente o lubrificante deve refrigerar, limpar, proteger contra
ferrugem e corrosão e evitar alterações químicas nas superfícies dos metais. O
lubrificante adequado é uma necessidade para uma operação normal de um
determinado sistema de engrenagens, não tendo a função de consertar eventuais
erros de montagens, subdimencionamentos ou operações impróprias.
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A escolha do tipo de lubrificante pode ser feita com base na tabela abaixo,
segundo o tipo de engrenagem e a carga existente sobre elas.
Lubrificante Cargas por tipo de engrenagem
Cilíndricas; Cônicas;
Dentes Retos; Sem fim Hypoide
Helicoidais;
Cargas leves; somente baixas Não
Sem EP Normais
velocidades recomendado
Altas cargas Preferido pela maioria dos Para cargas
Com EP
Cargas de choque fabricantes leves
Somente
baixas
Não usadas Somente baixas velocidades;
Composto velocidades
normalmente Aditivo EP desejável
Aditivo EP
desejável
Lubrificante Baixas velocidades Somente baixas velocidades; Não
pesado (engrenagens abertas) Aditivo EP desejável recomendado
Baixas velocidades
Graxas --------------- ---------
Engrenagens abertas
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a) Ambos, composto e EP, são aceitáveis para o tipo “sem fim cilíndrico”. No tipo
“sem fim duplo” o óleo EP pode ser usado somente quando autorizado pelo
fabricante.
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ALARME
O equipamento apresentou alteração que requer ação a curto prazo, necessitando de parada
emergencial.
ALERTA
Foi observado algum tipo de anormalidade, relacionados à vazamentos, ruidos, temperatura
elevada, vibração, lubrificante contaminado,etc. Requer diminuição da periodicidade da
inspeção e recomendação de reparo em parada programada
NORMAL
O equipamento não apresenta nenhuma tipo de anormalidade, não havendo necessidade de
intervenção pela manutenção.
Classificação de Particulados
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anexo
foto da graxa 1 º lavador mancal l.oa e mancal l.a
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Leia o número de consistência olhando qual zona está localizado sob a macha da graxa. Utilize o código de cor
para determinar a classe NGLI
É parte das melhores práticas testar ambas, uma amostra usada e uma fresca não usada da mesma graxa. As diferenças
quanto a rigidez no mesmo grau NGLI podem ser observadas através da comparação das duas manchas obtidas.
Uma quantidade fixa é colocada em um pedaço de papel mata-borrão fornecido. Aquecendo este papel por duas
horas. O óleo base será liberado da graxa e criará uma mancha de óleo no papel. A mudança nas propriedades de
sangramento pode ser avaliada através da medição do diâmetro da mancha formada, calculo da área sangrada e
comparação com a área dada por uma amostra fresca não usada.
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Acende a luz, coloque o microscópio na parte superior das placas de vidro e olhe através das lentes. Brilho de
partículas pode indicar seu tipo metálico e assim rigidez.
Atenção
Antes de utilizar o microscópio
despenda tempo para olhar as placas de
vidro. O olho humano pode detectar
partículas de 40 mícrons, que já são
grandes contaminantes
O óleo base se espalha pelo papel. Remova o papel mata-borrão cuidadosamente e remova a graxa dele.
A mancha restante é um pouco elíptica . Isto se deve a orientação das fibras do papel. Para maior precisão,
tome ambos os diâmetros menor e maior usando uma régua( milímetros) e faça um valor médio deles
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MANCAIS DE ROLAMENTOS
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– Manutenção adequada
Mesmo tomando todos os cuidados com a operação e manutenção, os operadores
freqüentemente enfrentam problemas de falhas no sistema de bombeamento. Uma das
condições mais comuns que obrigam a substituição de uma bomba no processo, é a inabilidade
para produzir a vazão ou a carga desejada.
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Existem muitas outras condições nas quais uma bomba, apesar de não sofrer nenhuma perda de
fluxo, ou carga, é considerada defeituosa e deve ser retirada de operação o mais cedo possível.
As causas mais comuns, são:
– Problemas de vedação (vazamentos, perda de jato, refrigeração deficiente, etc.)
Perda de lubrificação
Refrigeração
Qualquer operador que deseje proteger suas bombas de falhas freqüentes, além de um bom
entendimento do processo, também deverá ter um bom conhecimento da mecânica das bombas.
A prevenção efetiva requer a habilidade para observar mudanças no desempenho, com o passar
do tempo, e no caso de uma falha, a capacidade para investigar a sua causa e adotar medidas
para impedir que o problema volte a acontecer.
Em geral, há principalmente três tipos de problemas com as bombas centrífugas:
– Erros de projeto, Má operação
Princípios de Funcionamento
Uma bomba centrífuga é, na maioria das vezes, o
equipamento mais simples em qualquer planta de
processo. Seu propósito, é converter a energia de uma
fonte motriz principal (um motor elétrico ou turbina),
a princípio, em velocidade ou energia cinética, e
então, em energia de pressão do fluido que está sendo
bombeado. As transformações de energia acontecem
em virtude de duas partes principais da bomba: o
impulsor e a voluta, ou difusor.
• O impulsor é a parte giratória que converte a
energia do motor em energia cinética.
• A voluta ou difusor, é a parte estacionária que
converte a energia cinética em energia de pressão
–
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DICA:
Para verificar com
certeza o nível de
óleo, e que não há
contaminação.
Retire o cachimbo
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QUESTÃO 2
A) A leitura indicada pelo micrômetro é 23,33 mm. B) A leitura indicada pelo micrômetro é 22,83 mm.
C) A leitura indicada pelo micrômetro é 24,33 mm. D) A leitura indicada pelo micrômetro é 24,83 mm.
E) A leitura indicada pelo micrômetro é 26,33 mm.
QUESTÃO 3
QUESTÃO 4
A manutenção preventiva é um conjunto de tarefas projetadas para prevenir a ocorrência da manutenção
corretiva e da manutenção por quebra. A evolução da manutenção preventiva tradicional é denominada
manutenção preventiva com base na confiabilidade. A manutenção preventiva com base na confiabilidade
se dá pelo(a)
(A) uso de instrumentos que indicam com alguma precisão o momento de quebra de um equipamento.
(B) uso de instrumentos que avaliam o grau de desgaste dos equipamentos de forma a prever o momento da manutenção.
(C) acesso rápido a ferramentas e peças de reposição dentro da área de produção da empresa.
(D) avaliação regular dos equipamentos críticos para a operação de uma empresa e agendamento de atividades de manutenção.
(E) avaliação das causas das manutenções por quebra, promovendo a melhoria no treinamento da equipe de
manutenção de forma que haja mais eficácia na ação da equipe em quebras futuras.
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QUESTÃO 5
Na lubrificação dos componentes de um trator expostos à atmosfera, deve-se empregar:
(A) graxa.
(B) óleo lubrificante mineral.
(C) óleo lubrificante sintético.
(D) óleo lubrificante orgânico.
(E) mistura de óleos minerais e orgânicos
QUESTÃO 6
O rotâmetro é um instrumento utilizado para medir:
A) vazão.
B) velocidade.
C) pressão.
D) umidade relativa.
E) gradientes de temperatura.
QUESTÃO 7
Com relação às bombas centrífugas, avalie as afirmações.
I- O fenômeno da cavitação não ocorre em bombas centrífugas afogadas.
II- O rotor ou impelidor, o selo mecânico e a caixa em espiral são componentes de uma bomba centrífuga.
III- Não existem rotores de bombas centrífugas abertos.
QUESTÃO 8
QUESTÃO 9
Para a lubrificação de mancais geralmente existe um dispositivo para que a lubrificação seja facilitada.
Dispositivo chamado de:
a) Graxeira.
b) Redutor.
c) Retentor.
d) O´ring.
e) Junta.
QUESTÃO 10
- Para minimizar ocorrência de doenças do trabalho devido trabalho com óleos e graxas as empresas fornecem aos
trabalhos, dentre outras medidas, um recipiente com creme protetor (luva química). Tal medida é considerada:
a) Equipamento de proteção coletiva.
b) Equipamento de proteção comum.
c) Equipamento de proteção casual.
d) Equipamento de proteção individual.
e) Equipamento de proteção indicativa.
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Referências Bibliográficas
• www.skf.com
• www.tribolab.com
• www.falk.com.br
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