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POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E
CIÊNCIAS
Laboratórios Profissionalizantes
Formador:
Pedro Hilário
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
02 | GESTÃO DA MANUTENCÃO
2.2 | Curva PF
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1. INTRODUCÃO AO TPM
1.1. Os 8 Pilares do TPM
A ferramenta TPM é um artifício industrial desenvolvido nos anos 70 pelo japonês Seiichi Nakajima. Ela tem como conceito
fundamental elevar ao máximo a produtividade e a eficiência de um processo produtivo, por meio da implantação estruturada e
consistente de seus 8 pilares de sustentação.
Através da sustentação obtida por seus 8 pilares, a ferramenta TPM busca impedir que certas situações industriais indesejáveis
ocorram, como:
Sem quebras;
Sem pequenas paradas ou gargalos;
Sem defeitos; Extensão
Ensino Sem acidentes.
5 Investigação Científica
FUNÇÕES ENCADEADAS, LÓGICAS E
CONDICIONADAS
Essa ideia enfatiza a manutenção Preventiva e Proactiva, de modo a maximizar a eficiência operacional
do equipamento. Ela mistura os cargos de produção e manutenção ao colocar uma forte ênfase em
empoderar os operadores a ajudar na manutenção das máquinas.
A implementação dos 8 pilares da TPM é fundamental para criar uma responsabilidade compartilhada, o
que promove um maior envolvimento por parte dos operários de chão de fábrica. No ambiente adequado,
os 8 pilares da TPM podem ser muito eficientes para aumentar a produtividade (reduzindo os tempos de
entrega e eliminando defeitos).
Investigação Científica
Extensão
Ensino
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1. INTRODUCÃO AO TPM
1.1. Os 8 Pilares do TPM
1. Manutenção Autônoma
O primeiro pilar de sustentação da ferramenta TPM consiste em capacitar a mão-de-obra operária para o emprego de simples técnicas
de manutenção - que vão desde limpeza e lubrificação até ajustes e regulagens de máquina mais específicos.
Seu propósito é incentivar a relação do pessoal da manutenção com o da produção, assim como conduzir a troca benéfica de suas
experiências. Com isto, a aplicação de atividades eficientes que previnam o surgimento de problemas de funcionamento no processo
produtivo se torna muito mais eficaz.
2. Manutenção Planeada
O objetivo do segundo pilar da ferramenta TPM é evitar que a máquina deixe de operar por problemas imprevistos decorrentes no
processo.
Para cumprir este requisito, a manutenção planeada conta principalmente com duas formas de atuação: a manutenção preventiva e a
manutenção preditiva.
A primeira busca prevenir a interrupção da máquina por meio da gestão de seus sobressalentes. A segunda procura investigar
constante e periodicamente indícios de qualquer anormalidade no processo, de modo que o combate seja posteriormente planejado.
Assegurar que a qualidade seja atendida de maneira preventiva é a responsabilidade desse aspecto da ferramenta TPM.
Ainda falando de qualidade, existe uma metodologia que atua principalmente acima do controle e melhoria contínua de processos,
essa metodologia é conhecida como Seis Sigma, já ouviu falar?
4. Melhorias Específicas
O indicador de desempenho OEE procura medir a eficácia global de um equipamento, considerando seus níveis de disponibilidade,
eficiência e qualidade.
A ferramenta TPM traz, como um de seus objetivos, a oportunidade para que profissionais de processos, qualidade, produção e
manutenção possam compreender e discutir quais destes fatores são os mais importantes para implementar com eficácia as
ferramentas para a melhoria de desempenho e produtividade.
Para garantir que haja um sistema eficiente para lançar ao mercado rapidamente novos produtos e processos é essencial analisar
detalhada e antecipadamente os equipamentos e produtos envolvidos.
Por meio desta análise preventiva, se torna possível adotar estratégias que busquem tornar o produto mais fácil de produzir e a máquina
mais fácil de operar.
6. Treinamento
Investir em treinamento e capacitação para todos os funcionários de uma empresa é algo visto como primordial nos dias atuais. Novos
sistemas e tecnologias vão sendo desenvolvidos e, assim, uma empresa deve assegurar que as habilidades e competências de sua mão-
de-obra continuem evoluindo em conjunto com este progresso.
Nem preciso salientar que, atendendo estas exigências, a motivação da empresa só tende a aumentar, certo? Já que não é a toa
que são colaboradores engajados e motivados que elevam ao máximo o desempenho de uma organização.
8. TPM Administrativo
Em processos administrativos também existem desperdícios e combatê-los é essencial para garantir a plena performance dos
mais diversos setores de uma companhia.
Ensino
Investigação Científica
Extensão
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1. INTRODUCÃO AO TPM
1.1. Os 8 Pilares do TPM - Resumo
Ensino Extensão 12
Investigação Científica
2. Gestão da Manutencão
2.1. Introdução a Manutenção
Ensino Extensão 13
Investigação Científica
2. Gestão da Manutencão
2.2. Curva PF
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Ensino Extensão Investigação Científica
2. Gestão da Manutencão
2.2. Curva PF
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Ensino Extensão Investigação Científica
2. Gestão da Manutencão
2.2. Curva PF
O que é falha Funcional?
É a incapacidade de um sistema para atender a um padrão de desempenho especificado para
em projecto.
Uma completa perda de função é claramente uma falha funcional. No entanto, uma falha
funcional também inclui a incapacidade de funcionar no nível de desempenho que foi
especificado como satisfatório.
É necessária uma compreensão clara do funcionamento de componente ou sistema, para a
definição da falha funcional do mesmo.
A falha funcional pode derivar de:
Erros de projecto;
Erros de fabricação;
Etc.
Erros de instalação e comissionamento;
Erros de operação e manutenção.
a) Manutenção Correctiva
é aquela realizada para corrigir e eliminar a causa da falha, seja potencial ou
funcional.
As manutenções Correctiva não são todas iguais, existem basicamente dois
tipos:
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Ensino Extensão Investigação Científica
2. Gestão da Manutencão
2.3. Tipos de Manutencão
a) Manutenção Correctiva
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Ensino Extensão Investigação Científica
2. Gestão da Manutencão
2.3. Tipos de Manutencão
a) Manutenção Correctiva
- Custos com a Manutencão correctiva
Lucro Cessante;
Compras em Caracter Emergencial;
Danos auxiliares;
Tempo.
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Extensão Investigação Científica
2. Gestão da Manutencão
2.3. Tipos de Manutencão
b) Manutenção Preventiva
é aquela que é realizada para reduzir a probabilidade da falha potencial. Existem basicamente quatro (4) tipos de gatilhos, sendo eles:
b) Manutenção Preventiva
- Custo da Manutenção Preventiva
A manutenção preventiva tem um custo de três (3) vezes mais que a
manutenção proactiva, em média. Existem varias razões para que a
manutenção preventiva seja um tipo de manutenção “relativamente
cara”.
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Extensão
2. Gestão da Manutencão
2.3. Tipos de Manutencão
b) Manutenção Preventiva
- Custo da Manutenção Preventiva
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2. Gestão da Manutencão
2.3. Tipos de Manutencão
c) Manutenção Preditiva
É aquela que é realizada para monitorar as condições de 3. Aumentar o tempo de disponibilidade das máquinas e equipamentos;
funcionamento do equipamento e encontrar a falha potencial ainda
em estado inicial. 4. Reduzir as intervenções de correctivas;
A manutenção preditiva, também é conhecida por manutenção sob 5. Impedir o aumento dos danos;
condição ou manutenção com base no estado do equipamento. É
baseada na tentativa de definir o futuro estado de um equipamento 6. Aproveitar a vida útil total dos componentes e de um equipamento;
ou sistema, por meio de dados coletados ao longo do tempo por uma
instrumentação específica, verificando e analisando a tendência de
7. Aumentar o grau de fiabilidade e disponibilidade de máquinas e
variáveis do equipamento.
equipamentos.
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2. Gestão da Manutencão
2.3. Tipos de Manutencão
c) Manutenção Preditiva
Técnicas de Manutenção Preditiva
A manutenção preditiva adota dois procedimentos para atacar os Existem várias técnicas e métodos de Manutenção Preditiva disponíveis
problemas detectados: no mercado. Neste artigo iremos focar nas quatro (4) técnicas mais
usadas:
Diagnostico: detectada a irregularidade, será necessário realizar um
diagnóstico ferente a origem e a gravidade do defeito constatado; 1. Análise de vibração;
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3. Cadastro e Hierarquizacão de Ativos
Árvore Estrutural;
Matriz de Criticidade; De (Em) posse da matriz de criticidade, todo e qualquer trabalho que
Identificar (Etiqueta – Tagueamento_Br). será feito daqui por diante, deve ser iniciado pelos equipamentos de
criticidade A.
A árvore estrutural é a representação hierárquica dos ativos, têm que O próximo passo é realizar o tagueamento dos equipamentos.
evidenciar a interligação e interdependência entre eles.
Uma vez que todos ativos foram levantados, cadastrados e colocados em O tagueamento consiste em identificar os equipamentos através de
forma de árvore estrutural é chegado o momento de definir quais são os código lógicos e funcionais.
ativos que merecem prioridade.
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3. Matriz de Criticidade de Equipamentos
Qualquer empresa depende de ativos para gerar lucro e esses ativos podem
ser computadores, carros, equipamentos industriais, móveis, pessoas, etc.
Tudo aquilo que é vital para o processo produtivo.
A
Imagina que uma determinada idustria tenha 20 mil equipamentos em seu
parque industrial. São equipamentos dos mais variados tipos, tamanhos e
formas construtivas, ou seja, completamente diferentes. Logo eles também
terão uma importância diferente dentro do processo de producão.
B
Por conta disso, os equipamentos são divididos por níveis de criticidade.
Esses níveis são:
C
Nível A: São os equipamentos mais importantes;
Nível B: São os equipamentos de importâcia intermédia;
Nível C: São os equipamentos de menor importâcia.
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3. Matriz de Criticidade de Equipamentos
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3. Matriz de Criticidade de Equipamentos
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3. Matriz de Criticidade de Equipamentos
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3. Matriz de Criticidade de Equipamentos
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3. Matriz de Criticidade de Equipamentos
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4. Plano de Manutencão centrado em Fiabilidade
O que é o FMEA – Failur Modes and Effects Analisys? Determinação da severidade da falha - quão ruim vai ser se
O FMEA é uma análise metodológica que evidencia as funções ela acontecer;
determinação da ocorrência da falha - quão frequente de
de sistemas que devem ser preservados a traves de acções da
manutenção. facto ela ocorre);
Determinação da probabilidade de detecção da falha -
Existe apenas um caminho para elaborar um plano de quão fácil percebemos que ela ocorreu.
manutenção eficiente: começando pelo FMEA.
3. Cálculo do RPN (Risk Priority Number): indicador que
O FMEA é uma ferramenta de análise qualitativa que determina qual modo de falha oferece maior risco para o
transforma as informações em dados quantitativos. Durante a sistema e, por consequência, maior prioridade na prevenção.
elaboração do plano de manutenção, o FMEA é uma das Esse cáculo é a multiplicação dos valores da ocorrência,
ferramentas mais importantes a serem usadas por três motivos severidade e detecção.
básicos:
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4. Plano de Manutencão centrado em Fiabilidade
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LEMA INSTITUCIONAL
Volente Nihil Difficile - “A quem quer nada é dificil”
"Se quiseres um ano de prosperidade, semeia cereais. Se quiseres dez anos de prosperidade, planta
árvores. Se quiseres cem anos de prosperidade, educa os homens”.
Guanzi (645 a.C.)
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