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Planejamento, Programação e Controle de Produção

Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade

Gestor do SENAI
Petronio Machado Zica

Diretor Regional do SENAI

Superintendente de Conhecimento e Tecnologia


Alexandre Magno Leão dos Santos

Gerente de Educação Profissional


Edmar Fernando de Alcantara

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Planejamento, Programação e Controle de Produção

Sumário
1- Planejamento e Programação da Produção ..............................................5

2- Controle da Produção / Expedição de Produtos ........................................7

2.1. Seleção de Modelos de PPCP ................................................................7

2.2. MRP / MRP II .........................................................................................11

3- Interfaces ..................................................................................................15

4- Referências Bibliográficas ........................................................................16

Apresentação
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Planejamento, Programação e Controle de Produção

“Muda a forma de trabalhar, agir, sentir, pensar na chamada sociedade do


conhecimento.”
Peter Drucker

O ingresso na sociedade da informação exige mudanças profundas em todos os perfis


profissionais, especialmente naqueles diretamente envolvidos na produção, coleta,
disseminação e uso da informação.

O SENAI, maior rede privada de educação profissional do país,sabe disso , e


,consciente do seu papel formativo , educa o trabalhador sob a égide do conceito da
competência: “formar o profissional com responsabilidade no processo produtivo, com
iniciativa na resolução de problemas, com conhecimentos técnicos aprofundados, flexibilidade
e criatividade, empreendedorismo e consciência da necessidade de educação continuada.”

Vivemos numa sociedade da informação. O conhecimento , na sua área tecnológica,


amplia-se e se multiplica a cada dia. Uma constante atualização se faz necessária.
Para o SENAI, cuidar do seu acervo bibliográfico, da sua infovia, da conexão de suas
escolas à rede mundial de informações – internet- é tão importante quanto zelar pela
produção de material didático.

Isto porque, nos embates diários,instrutores e alunos , nas diversas oficinas e


laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.

O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua curiosidade,
responder às suas demandas de informações e construir links entre os diversos
conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada !

Gerência de Educação Profissional

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Planejamento, Programação e Controle de Produção

1- Planejamento e Programação da Produção


Planejar é analisar e definir o que fazer.
Leva em conta o quando fazer em termos relativos, isto é, o que deverá ser feito antes,
depois ou em paralelo a que. Chamamos de Planejamento a atividade de planejar, e
também o seu produto, geralmente um fluxograma ou um plano de ação.

Programar é analisar e determinar quando fazer.


Leva em conta a análise feita no planejamento. Define prazos, datas, horários.
Chamamos de Programação a atividade de programar, e também o seu produto,
geralmente um cronograma.

Decisões:
• o que
• quanto Produzir & Comprar
• quando

• onde produzir Capacidade

O planejamento estratégico representa o conjunto de ações estabelecidas de forma


prévia e orientadas para a realização dos objetivos da manutenção, estabelecidos a
partir de sua visão e missão. É o que se deseja obter ou atingir em um horizonte
determinado.

Estes objetivos conduzem a manutenção a um novo patamar de desenvolvimento,


melhorando sua performance e determinando o alinhamento com as diretrizes da
organização.

Os elementos condutores do planejamento devem garantir sua continuidade,


padronização e sustentabilidade. Assim, deve fazer parte da rotina dos gerentes e
supervisores da manutenção, sendo criteriosamente determinado e conduzido.
Apresenta como principais etapas:
• Identificação dos objetivos e metas para a manutenção, dentro do horizonte
considerado;
• Levantamento das ameaças e oportunidades existentes, nos ambientes interno
e externo;
• Determinação das possíveis vantagens competitivas;
• Estudo das alternativas, optando pelas mais viáveis técnica e economicamente;
• Aplicação da política e das diretrizes da Manutenção na elaboração do plano
estratégico;
• Elaboração do plano estratégico, com alocação de recursos e estabelecimento
de prazos;

A composição do plano estratégico deve considerar os seguintes tópicos:


• Dimensionamento do pessoal;
• Qualificação da equipe;
• Processos e métodos;
• Materiais e insumos;
• Segurança e meio ambiente;
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Planejamento, Programação e Controle de Produção

• Comunicação;
• Automação;
• Equipamentos auxiliares e ferramental;
• Infra-estrutura;
• Reforma e modernização de equipamentos;
• Substituição de equipamentos.

Planejamento Agregado
Variáveis de Decisão:
1. Contrabalançar os efeitos da flutuação de demanda com estoques, prazos de
entrega e não atendimento;
2. Variar a força de trabalho de acordo com a variação da demanda;
3. Variar a produção por período, mantendo a força de trabalho;
4. Subcontratar maior ou menor quantidade de produção externamente;
5. Modelar a flutuação da demanda agregada por políticas de Produto &Mercado.

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Planejamento, Programação e Controle de Produção

2- Controle da Produção / Expedição de Produtos

2.1. Seleção de Modelos de PPCP


A escolha de um Modelo de PPCP deve considerar de forma conjunta as variáveis e os
parâmetros associados ao ato de atender a demanda, produzir e estocar, de forma a
selecionar a alternativa mais adequada.

Figura 1 – Fluxograma de PPCP


Fonte: Apostila de Programação e Controle da Produção

Modelos de PPCP

Figura 2 – Tabela de Modelo de PPCP


Fonte: Apostila de Programação e Controle da Produção

Tipos de Produção

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Planejamento, Programação e Controle de Produção

Figura 3 – Escala de Tipos de Produção


Fonte: Apostila de Programação e Controle da Produção

Figura 4 – Tabela de Tipos de Produção


Fonte: Apostila de Programação e Controle da Produção

Sistemas de Planejamento da Produção

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Planejamento, Programação e Controle de Produção

Figura 5 – Escala de Planejamento da Produção


Fonte: Apostila de Programação e Controle da Produção

Modelo do Lote Econômico


• determinar o tamanho de lote (LE - Lote Econômico) que minimiza os
componentes de custo envolvidos na Gestão de Estoques.

Custos Envolvidos:
• custo de aquisição;
• custo associado à existência de estoques;
• custo associado à falta de estoques.

Custo de Aquisição
O custo de aquisição é constituído de duas parcelas, quais sejam: (a) o custo que deve
ser pago para o fornecedor ou custo de produção do item, e (b) os custos incorridos no
processo de compra ou de preparação para produção, também chamados de custo de
emissão da ordem de compra/produção.

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Planejamento, Programação e Controle de Produção

Os custos associados a emissão da ordem de compra são: administrativo, transporte e


inspeção de recebimento dos itens comprados. No caso dos itens produzidos, o custo
de emissão da ordem de produção está associado ao tempo de preparação (setup).

É importante observar que o custo de emissão da ordem é adotado constante. Por


exemplo, o custo de emissão da ordem de tamanho Q é A para qualquer valor positivo
de Q, e, portanto o custo unitário da ordem é A/Q, ou seja, quanto maior o tamanho do
lote menor o custo de emissão. Contudo, apesar desta simplificação ser comum em
gestão de estoques, deve-se estar alerta ao fato de que isto é uma aproximação. Se
considerarmos os custos de transporte, movimentação e inspeção por lote, esta
simplificação só vale dentro de um intervalo de variação do tamanho do lote. Caso a
variação no tamanho do lote seja radical, devem-se reconsiderar estes custos.

Custo associado à existência de estoques (oferta maior que a demanda)


Estes custos ocorrem devido a: movimentação e armazenagem, imposto imobiliário,
seguro, deterioração, furto, obsolescência, aluguel (caso a empresa não disponha de
armazém) e custo de oportunidade do capital. O custo de oportunidade do capital ou
gastos diretos em capital ou a taxa de retorno que poderia ser obtida caso o capital
aplicado em estoques fosse investido em outra coisa. Este custo é considerado, por
simplificação, proporcional ao tamanho do investimento em estoques. Assim, se r é o
custo de oportunidade do capital investido em estoque, e C é o custo unitário do item,
então o custo total de capital é H = rC. Para todos os componentes acima, apenas
aqueles que variam com o nível de estoques são considerados no modelo. Os custos
com climatização, iluminação e serviços de segurança tendem a ser invariáveis com o
nível de estoques e, portanto, eles devem ser desprezados na análise.

Custo associado à falta de estoques (demanda maior que a oferta)


Estes custos podem ocorrer nas seguintes circunstâncias: (a) na falta de itens em
estoque para responder a demanda é emitida uma ordem extra de compra/produção, a
qual representa um custo extra comparado com as operações normais de
compra/produção; e (b) o não atendimento da demanda que implica em custos, menos
tangíveis, tais como a perda do cliente e do lucro pela não realização da venda. Neste
modelo estes custos são considerados constantes no tempo (caso seja permitida a
hipótese de falta de estoque).

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Planejamento, Programação e Controle de Produção

Figura 6 – Conceito de Estoque


Fonte: Apostila de Programação e Controle da Produção

2.2. MRP / MRP II


MRP II - MANUFACTURING RESOURCES PLANNING
MRP - MATERIAL REQUIREMENTS PLANNING

Princípio Básico Cálculo de Necessidades


Determinar a quantidade e o momento em que os recursos são necessários,
minimizando estoques e cumprindo prazos de entrega.

Lógica
• Parte-se das necessidades dos produtos finais (Q e datas);
• Calculam-se “para trás”, no tempo, as datas em que as etapas do processo de
produção devem começar e acabar;
• Determinam-se os recursos, e respectivas quantidades, necessários para que se
execute cada etapa.

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Planejamento, Programação e Controle de Produção

Conceitos Importantes
• Demanda Independente X Dependente;
• Itens pais e filhos
• Estrutura/Árvore do Produto
• Lead Time
• Necessidades Brutas e Líquidas
• Programação para trás

Demanda Independente X Dependente


Demanda Independente: não depende da demanda de nenhum outro item, só do
mercado.
Demanda Dependente: depende da demanda de algum outro item, podendo, portanto,
ser calculada.

Itens pais e filhos


Os itens pai determinam à demanda dos itens filho.

Figura 7 – Fluxograma Pais e Filhos


Fonte: Apostila de Programação e Controle da Produção

Estrutura/Árvore do Produto
Representação do produto quanto a quantidade e relacionamento dos itens pais e
filhos. Pode aparecer na forma de árvore ou lista de materiais, conforme os exemplos
abaixo:

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Planejamento, Programação e Controle de Produção

Figura 8 – Árvore do Produto


Fonte: Apostila de Programação e Controle da Produção

Lead Time
É o tempo de ressuprimento, ou seja, o tempo incorrido desde a emissão da ordem até
seu recebimento.

Composição do Lead Time:


• tramitação da ordem;
• espera em fila;
• setup;
• processamento;
• movimentação.

Figura 9 – Ilustração de Lead Time


Fonte: Apostila de Programação e Controle da Produção

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Planejamento, Programação e Controle de Produção

Necessidades Brutas e Líquidas


De posse da árvore do produto, quantidade e data de entrega, e níveis de estoques,
calcula-se as necessidades de todos os componentes.

NB = sem estoques
NL = NB - Qestoque

Programação “para trás” (Backward Scheduling)


O MRP utiliza a lógica de programação “para trás” (backward scheduling), ou seja, a
data tarde.

Figura 10 – Representação da Programação para trás


Fonte: Apostila de Programação e Controle da Produção

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Planejamento, Programação e Controle de Produção

3- Interfaces
As empresas tem trabalhado para padronizar as interfaces com os protocolos padrões
de comunicação e existe uma disposição dos fabricantes da indústria de mineração em
integrar a eletrônica embarcada. Uma solução integrada irá permitir ao usuário ver e
analisar os dados de múltiplos fabricantes usando um único pacote de software. Isto
significa redução de custos e tempo de implementação com ferramenta que promove
uma maior capabilidade da manutenção (maior interatividade).

Sistema de Informação
Segundo Furlan (1994), "sistemas de informação são sistemas que permitem o
armazenamento, a coleta, o processamento, a recuperação e a disseminação de
informações". Hoje, eles podem ser baseados em computadores que apóiam as
funções estratégicas, gerenciais e operacionais existentes na organização. O principal
enfoque adotado no Brasil pelos estudiosos, consultores, projetistas de softwares e
pesquisadores tem sido quanto à aplicação dos sistemas de informação e suas
metodologias, enfatizando suas ferramentas de processamento e armazenamento da
informação no auxílio à tomada de decisão.

Nas organizações a tomada de decisões depende de informações no momento certo,


confiáveis, e de conteúdo adequado. O processo decisório é de vital importância para
as empresas por constituir os rumos que a empresa possa tomar num determinado
momento. A tecnologia da informação não deve apenas ser utilizada para a automação
dos processos de negócios existentes, mas também servir de base para a
reformulação desses processos, a fim de atingir objetivos do negócio, analisando de
forma mais ampla, e assim podendo tratar de uma melhor forma questões que afetam a
concorrência no setor industrial (rivalidade do segmento) como: compradores (o poder
de compra), fornecedores (poder de fornecimento), bens substitutos (ameaça de
substitutos) e entrantes potenciais (ameaça de mobilidade).

A tecnologia, especialmente a tecnologia da informação, é um capacitador essencial


para a melhoria das operacões por que viabiliza projetos de trabalho mais ágeis,
menos onerosos e mais eficientes, viabilizando uma grande quantidade de novos
procedimentos, técnicas ou metodologias administrativas. Com a junção de conceitos e
técnicas a Gestão da Produção (GP) e a Tecnologia da Informação (TI), surgiram os
Sistemas Integrados de Gestão, mais conhecidos pela sigla ERP (Enterprise
Resources Planning).

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Planejamento, Programação e Controle de Produção

4- Referências Bibliográficas
1. Apostila de Programação e Controle da Produção. Disponível em:
http://www.scribd.com/doc/7326024/Apostila-to-ProgramaCAo-Controle-Da-ProduCAo,
último acesso: 08/05/09.

2. MENEZES, Ivan Montenegro de; et al. Manual da Manutenção Industrial. VALE,


Itabira, 2002. 1ª edição.

3. STONNER, Rodolfo. Ferramentas de Planejamento. Petrobrás/E. papers, Rio de


Janeiro, 2001.

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