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A minha aprendizagem nesta semana foi sobre a actuação do enfermeiro em clientes com
crise vasoclusiva na promoção do conforto. Enquadro esta aprendizagem nas
competências específicas.
Esta aprendizagem foi adquirida quando cuidei com um cliente com drepanocitose que
recorre no serviço de urgência referindo sensação de falta de ar artralgia, lombalgia e
cefaleia (de intensidade 7 na escala numérica). Durante avaliação inicial não apresentava
alteração no padrão respiratório, mas apresentava valores de SpO2 que oscilava entre 88-
92%, foi administrado O2 a 3L/min, ficando com SpO2 de 99-100%, administrou-se
diclofenac e tramadol sem eficácia, após + ou – 2 horas administrou-se paracetamol e
dipirona também sem eficácia. Se encontrava com 500 ml de soro fisiológico em
perfusão.
A anemia falciforme caracteriza-se por uma anemia hemolítica crônica grave, que ocorre
em pessoas homozigotas para o gene falciforme. A evolução clínica caracteriza-se por
episódios de dor em virtude da oclusão dos pequenos vasos sanguíneos pelas hemácias
falciformes. As infecções são as complicações mais frequentes nos indivíduos com
anemia falciforme. Estas infecções acometem vias aéreas, sistema ósteo-articular,
nervoso, gastrointestinal e genito-urinário. Em todas essas alterações, a dor se mostra
presente.
Diante desta aprendizagem reflecti que o enfermeiro deve estar atento e realizar acções
independentes de enfermagem para o controlo da dor durante a crise vasoclusiva e
proporcionar maior conforto aos clientes.
O conhecimento da patologia e dos fatores desencadeantes das crises são essenciais para
garantir uma assistência de enfermagem com qualidade a estes pacientes e suas
peculiaridades.
Referências
Silva, D. G., & Marques, I. R. (2007). Intervenções de enfermagem durante crises álgicas em
portadores de Anemia Falciforme. Rev. bras. enferm., 60 (3), 327-330. Fonte:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672007000300015