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Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª.

Ed

Processo de Aprovação de
Peça de Produção
PPAP 4ª Edição
PPAP – 4ª Edição

FA-0002

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participante receberá um conjunto dos materiais escritos associados para uso único
pelo próprio participante.
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Introdução
Atividade 1
Considere que você é responsável pela validação de materiais comprados de sua
organização. Quais evidências / requisitos, você exigiria de seus fornecedores?
Esteja preparado para apresentar.


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Propósito
O Processo de Aprovação de Peças de Produção (PPAP) define requisitos
genéricos para aprovação de peças de produção, incluindo materiais a granel e de
produção.
O propósito do PPAP é determinar se todos os registros de projetos de engenharia e
requisitos específicos do Cliente são corretamente compreendidos pelo fornecedor e
que o processo de manufatura tem o potencial para produzir produtos que satisfazem
de forma consistente estas exigências durante um lote de produção real e a uma taxa
de produção estipulada.

Abordagem

O termo “deve” indica os requisitos obrigatórios.


A palavra “deveria” indica recomendação.
Os parágrafos marcados “NOTA” são para orientação de entendimento ou para
esclarecer o requisito associado. A palavra “deveria” que aparece em uma NOTA é
apenas para orientação.
Para os propósitos do PPAP, valem os termos definidos na ISO/TS 16949 e no
glossário do PPAP.
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Aplicabilidade
O PPAP deve ser aplicado a instalações da organização, internas e externas, que
fornecem peças de produção, peças de reposição, materiais de produção, ou materiais
a granel. Para materiais a granel, o PPAP não é requerido a menos que seja solicitado
por um representante autorizado do cliente.
Uma organização que fornece peças padronizadas de catálogo ou peças de
reposição, deve atender aos requisitos do PPAP, a menos que formalmente
dispensado por um representante oficial do cliente.
Nota 1: Veja os requisitos específicos do cliente para informações adicionais.
Todas as questões sobre PPAP deverão ser endereçadas ao representante
autorizado do cliente.
Nota 2: Um cliente pode formalmente dispensar requisitos do PPAP para uma
organização. Esta dispensa pode ser dada apenas por um representante
autorizado do cliente.
Nota 3: Para uma organização ou um fornecedor requerer uma dispensa, deve
contatar o representante autorizado do cliente. Uma organização ou fornecedor
deveria obter documentação de dispensa de um representante autorizado do
cliente.
Nota 4: Peças de catalogo (ex: parafusos) são identificadas e/ou solicitadas
pelas especificações funcionais ou por padrões industriais reconhecidos
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Cronograma do Planejamento da
Qualidade do Produto

Conceito / Aprovação do Protótipo Piloto Lançamento.


Início / Programa
Aprovação

PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO

PROJETO E DESENVOLVIM.
DO PRODUTO

PROJETO E DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO

VALIDAÇÃO DO
PRODUTO E DO PROCESSO.

PRODUÇÃO

ANÁLISE DA REALIMENTAÇÃO E AÇÃO CORRETIVA

Entradas
do planejamento
|
Saídas
do planejamento → Entradas do projeto e do
desenvolvim. do produto
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|
Saídas do projeto e do
desenvolvim. do produto → Entradas do projeto e do
desenvolvimento do processo
|
Saídas do projeto e do
desenvolvimento
do processo. → Entradas da
validação do
produto e do
processo.
|
Saídas da
validação do
produto e do
processo. → Entradas da
Produção
|
Saídas da
produção

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Requisitos do Processo PPAP


Atividade 2
Os requisitos do processo do PPAP, são oriundos do Planejamento da Qualidade do
Produto (APQP). Identifique para cada requisito do quadro abaixo, qual fase do APQP
gera este requisito.

Requisitos para Aprovação de Peça Referência da Fase do APQP

1. Registros de projeto de produto

2. Alteração de documentos autorizada pela engenharia

3. Aprovação de engenharia do Cliente

4. FMEA de projeto (DFMEA)

5. Fluxograma do Processo

6. FMEA de Processo (PFMEA)

7. Plano de Controle

8. Estudos de Análise do Sistema de Medição (MSA)

9. Resultados Dimensionais

10. Registros de Resultados de Material / Desempenho


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11. Estudos Iniciais de Processo

12. Documentação de Laboratório Qualificado

13. Relatório de Aprovação de Aparência (AAR) se aplicável

14. Amostra de Peças de Produção

15. Amostra Padrão

16. Auxílios de Verificação

17. Requisitos Específicos do Cliente

18. Certificado de Submissão de Peça (PSW)

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Seção 1 – Generalidade
1.1 Submissão do PPAP
A organização deve obter aprovação do representante autorizado do cliente para:

1. Uma nova peça ou produto (ex. uma peça específica, ou cor não fornecida
anteriormente para o cliente específico).
2. Correção de uma discrepância na peça submetida anteriormente.
3. Produto modificado por uma modificação de engenharia nos registros de
projeto, especificações ou materiais.
4. Quaisquer situações requeridas na seção 3.

Nota: Se existir qualquer questão sobre a necessidade de aprovação de peça de


produção, contate o representante autorizado do cliente.
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Seção 2 - Requisitos do Processo


PPAP
2.1 Lote Significativo de Produção
Para peças de produção, produto para PPAP deve ser tomado de um lote
significativo de produção. Este lote significativo de produção deve ter de uma a oito
horas de produção e com a quantidade específica da produção de um total mínimo de
300 peças sucessivas, a menos que especificado de um outro modo pelo
representante autorizado pelo cliente.
Este lote significativo de produção deve ser conduzido no local da produção, a uma
taxa de produção, usando ferramental, medidores, processo, materiais, e operadores
de produção. Peças de cada processo individual de produção, ex.: linha de montagem
e/ou célula de trabalho paralelo, cada posição de molde de cavidades múltiplas,
molde, ferramenta ou padrão, devem ser medidas e peças representativas testadas.
Para materiais a granel, nenhum número específico de “peças” é requerido. A
amostra submetida deve ser colhida de forma a assegurar que representa o “estado
estável” de operação do processo.
Nota: Para material a granel, os históricos de produção podem ser
freqüentemente usados para estimar os estudos iniciais de capabilidade de
processo ou o desempenho de produtos novos ou semelhantes. Nos casos
onde não existem históricos de produção de um produto ou tecnologia de
material a granel semelhante, um plano de contenção pode ser colocado em
prática até que exista uma produção suficiente que demonstre capabilidade ou
desempenho, a menos que especificado de outra forma pelo cliente.
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2.2 Requisitos do PPAP


A organização deverá atender todos os requisitos do PPAP especificados, listados a
seguir (2.2.1 à 2.2.18). A organização deve também atender todos os requisitos
específicos do cliente aplicáveis ao PPAP.
As peças de produção devem atender todos os requisitos do registro de projeto de
engenharia e especificações do cliente (incluindo requisitos de regulamentação e de
segurança).
Os requisitos de PPAP de material a granel são definidos por um checklist completo
de Requisitos para Material a Granel.
Se alguma especificação da peça não puder ser atendida, a organização deve
documentar seus esforços para solucionar o problema, e deve contatar o
representante autorizado do cliente para que ele esteja de acordo com a determinação
das ações corretivas apropriadas.

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Nota: Os itens ou registros de 2.2.1 a 2.2.18 podem não necessariamente se


aplicar a todos os números de peças do cliente e de todas as organizações.
Por exemplo, algumas peças não têm requisitos de aparência, outras não têm
exigências de cor e as peças plásticas têm requisitos de marcação de peças
poliméricas. Para determinar com certeza quais itens devem ser incluídos,
consulte os registros de projeto, por exemplo: desenho da peça, os
documentos ou especificações relevantes de Engenharia, e o seu
representante autorizado do cliente.

Atividade 3
Em seus grupos, analisem os requisitos designados pelo seu instrutor e preencham a
tabela abaixo.
O que o requisito pede Qual a importância deste
Requisito
para realizarmos? requisito para o cliente?

2.2.1. Registros de Projeto


A organização deve ter registro de projeto produto/peça vendável, incluindo registros
de projeto para componentes ou detalhes de produto/peça vendável. Onde o registro
de projeto estiver em formato eletrônico, por exemplo: dados numéricos de CAD/CAM,
a organização deve produzir uma cópia em papel (por exemplo: gravuras, relatórios de
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Dimensionamento Geométrico e de Tolerâncias [GD&T], desenhos) para identificar


medições tomadas.
Nota 1: Para qualquer produto, peça ou componente disponíveis para venda,
existirá apenas um registro de projeto, independente de quem seja responsável
pelo projeto. O registro de projeto pode fazer referência a outros documentos
fazendo-os parte do registro de projeto.
Nota 2: Um único registro de projeto pode representar múltiplas configurações
de peças ou conjuntos, por exemplo: montagem do subconjunto do chassi
(“sub-frame”) com várias configurações de furação para diferentes aplicações.
Nota 3: Para peças identificadas como “black box” (ver Glossário), o registro de
projeto especifica os requisitos de interação e desempenho.
Nota 4: Para peças identificadas como peças de catálogo, o registro de projeto
pode consistir apenas de uma especificação funcional ou uma referência a uma
reconhecida norma industrial.
Nota 5: Para materiais a granel, o registro de projeto pode incluir a
identificação das matérias-primas, formulações, passos e parâmetros de
processamento, e especificações para o produto final ou critério de aceitação.
Se resultados dimensionais não se aplicarem, então os requisitos de CAD/CAM
também não são aplicáveis.

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2.2.1.1 Relatório da Composição de Material da Peça


A organização deve fornecer evidência de que o relatório da Composição do Material /
Substância, o qual é requerido pelo cliente, esteja sendo preenchido para a peça e
que os dados reportados atendam todos os requisitos específicos do cliente.
Nota: Este relatório de materiais pode ser alimentado no IMDS (International Materials
Data System) ou em outro sistema/método especificado pelo cliente. IMDS está
disponível em http://www.mdsystem.com/index.jsp.

2.2.1.2 Marcações de Peças Poliméricas


Onde aplicável, a organização deve identificar peças poliméricas com os símbolos da
ISO como especificado na ISO 11469, “Plásticos – Identificação genérica e marcação
de produtos plásticos” e/ou ISO 1629, “Borrachas e Látex - Nomenclatura”. O seguinte
critério de peso deve determinar se os requisitos de marcação são aplicáveis:
• Peças plásticas pesando pelo menos 100g (usando ISO 11469/1043-1)
• Peças elastoméricas pesando pelo menos 200g (usando ISO 11469/1629)
Nota: Referências de nomenclatura e abreviações para ajudar no uso da ISO
11469 estão contidas na ISO 1043-1 para polímeros básicos e na ISO 1043-2 para
cargas e materiais de reforço.

2.2.2 Documentos de Autorização de Alteração de Engenharia


A organização deve ter quaisquer documentos de alteração de engenharia para
aquelas alterações ainda não registradas no registro de projeto, mas incorporadas no
produto, peça ou ferramental.
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2.2.3 Aprovação de Engenharia do Cliente


Onde especificado pelo cliente, a organização deve ter evidência da aprovação de
engenharia do cliente.
Nota: Para materiais a granel, este requisito é satisfeito por uma “Aprovação
de Engenharia” assinada na Relação de Requisitos para Material a Granel e/ou
inclusão em uma lista de materiais aprovados mantida pelo cliente.

2.2.4 Análise de modo e Efeitos de Falha Potencial de Projeto (FMEA


do Projeto) se a organização responsável pelo projeto do
produto
A organização responsável pelo projeto do produto deve desenvolver um FMEA de
Projeto de acordo e em conformidade com os requisitos específicos do cliente.
Nota 1: Um único FMEA de Projeto pode ser aplicado para uma família de
peças ou materiais similares.
Nota 2: Para materiais a granel, ver Apêndice F.

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Atividade 4
Em seu grupo, escolha um produto e uma função deste produto, e utilizando o
formulário do DFMEA, faça a análise de risco desta função (ao menos uma linha).

2.2.5 Diagrama(s) do Fluxo do Processo


A organização deve ter um diagrama do fluxo do processo no formato especificado
pela organização que descreva claramente os passos e seqüência do processo de
produção, de forma apropriada, e que atenda as necessidades, requisitos e
expectativas específicos do cliente. Para materiais a granel, o equivalente ao
Diagrama do Fluxo do Processo é uma Descrição do Fluxo do Processo.
Nota: Diagramas do fluxo do processo para “famílias” de peças similares são
aceitáveis se a organização tiver analisado criticamente as novas peças quanto
as características de similaridade.

2.2.6 Análise de modo e Efeitos de Falha Potencial de Processo (FMEA


de Processo)
A organização deve desenvolver um FMEA de Processo de acordo e em conformidade
com os requisitos específicos do cliente.
Nota 1: Um único FMEA de Processo pode ser aplicado para um processo de
fabricação de uma família de peças ou materiais similares se a organização
tiver analisado-os criticamente quanto as características de similaridade.
Nota 2: Para materiais a granel, ver Apêndice F.

2.2.7 Plano de Controle


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A organização deve ter um Plano de Controle que defina todos os métodos usados
para o controle de processo e que atenda os requisitos específicos do cliente.
Nota 1: Plano de Controle para “famílias’ de peças são aceitáveis se a
organização tiver analisada criticamente as novas peças quanto as
características de similaridade.
Nota 2: Aprovação do Plano de Controle pode ser requerida por alguns
clientes.

Atividade 5
Em seu grupo, escolha um produto e uma etapa do processo de produção deste
produto, e utilizando o formulário do PFMEA, faça a análise de risco desta etapa (ao
menos uma linha).
Faça uma linha do plano de controle da etapa analisada no PFMEA, utilizando o
formulário do Plano de Controle.

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2.2.8 Estudos de Análise do Sistema de Medição (MSA)


A organização deve realizar os estudos de análise dos sistemas de medição (MSA),
por exemplo, GR&R, tendência, linearidade, estabilidade, para todos os equipamentos
usados em meios de medição ou equipamentos de ensaio novos ou modificados.
Nota 1: O Critério de aceitação para R&R esta definido no Manual de
Referência da Análise do Sistema de Medição.
Nota 2: Para material a granel, o MSA pode não ser aplicável. Deve ser obtido
um consentimento do Cliente para os atuais requisitos.

2.2.9 Resultados dimensionais


A organização deve fornecer evidência de que foram realizados as verificações
dimensionais requeridas nos registros de projeto e no Plano de Controle e os
resultados devem indicar conformidade com os requisitos especificados.
A organização deve ter resultados dimensionais de cada processo de manufatura,
como células, linhas de produção, todas as cavidades, moldes, padrões ou matrizes.
A organização deve registrar com os resultados atuais: todas as dimensões (exceto
dimensões de referência), características e especificações como definidas nos
registros de projeto e Plano de Controle.
A organização deve indicar a data do registro de projeto, nível de alteração e qualquer
alteração autorizada incorporada à peça, mas que ainda não conste no registro de
projeto.
A organização deve registrar o nível da alteração, data de desenho, nome da
organização e código da peça (part number) em todos os documentos auxiliares
(como, resultados suplementares de layout, esboços, traçados, resultados de inspeção
CMM, dimensionamento geométrico e tolerância GD&T, ou outros desenhos auxiliares
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usados em conjunto com o desenho da peça).


As cópias destes materiais auxiliares devem acompanhar os resultados dimensionais
de acordo com a Tabela de Retenção / Submissão.
O traçado deve ser incluído quando for necessária a inspeção por comparador ótico.
A organização deve identificar uma das peças medidas como amostra padrão (ver
2.2.15).
Nota 1: O formulário de resultados dimensionais no apêndice pode ser usado.
Nota 2: Resultados dimensionais tipicamente não se aplicam à materiais a granel.

2.2.10 Registros de Resultados de Material/Desempenho


A organização deve possuir registro de teste de material e/ou desempenhos
especificados no registro de projeto ou no Plano de Controle.

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2.2.10.1 Resultados de Teste de Material


A organização deve realizar teste para todos os materiais de peças ou produtos
quando requisitos químicos, físicos ou metalúrgicos forem especificados no registro de
projeto ou no Plano de Controle.
Os resultados dos testes de material devem indicar e incluir:
• o nível de alteração do registro de projeto, das peças testadas;
• quaisquer documentos de alteração de engenharia autorizadas e ainda
não incorporadas ao registro de projeto;
• o número, data e nível de alteração da especificação com a qual a peça foi
testada;
• a data dos testes;
• a quantidade testada;
• o resultado atual;
• o nome do fornecedor do material, e quando requerido pelo cliente, o
código do fornecedor designado pelo cliente.
Nota: Os resultados dos testes de material podem ser apresentados em qualquer
formato conveniente. Um exemplo é mostrado no apêndice.

2.2.10.2 Resultados dos Testes de Desempenho


A organização deve realizar testes de desempenho para todos as peças ou produtos
quando requisitos de desempenho ou funcionais são especificados pelo registro de
projeto ou Plano de Controle.
Resultados de teste de desempenho devem indicar e incluir:
• o nível de alteração do registro de projeto, das peças testadas;
• quaisquer documentos de alteração de engenharia autorizadas e ainda
não incorporadas ao registro de projeto;
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• o número, data e nível de alteração da especificação com a qual a peça foi


testada;
• a data dos testes;
• a quantidade testada;
• o resultado atual;
Nota: Os resultados dos testes de desempenho podem ser apresentados em
qualquer formato conveniente. Um exemplo é mostrado no apêndice.

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2.2.11 Estudos Iniciais de Processo


2.2.11.1 Generalidades
O nível dos estudos iniciais de capabilidade ou desempenho do processo deve ser
determinado e aceito antes da submissão para todas as Características Especiais
designadas pelo cliente ou pela organização. A organização deve obter uma
concordância do cliente com o índice para estimar a capabilidade inicial do processo
antes da submissão.
A organização deve realizar a análise do sistema de medição para entender como os
erros da medição afetam os estudos. (ver 2.2.8)
Nota 1: Quando não existir características especiais identificadas, o cliente
pode determinar que os estudos sejam feitos em outras características.
Nota 2: O propósito deste requisito é determinar se o processo de produção é
capaz de produzir produtos que atendam os requisitos do cliente. O estudo
inicial de processo é focado em variáveis, não dados por atributos. Erros de
montagem, falhas em testes, defeitos de superfície, são exemplos de dados
por atributos, que são importantes de serem entendidos, mas não são o foco
dos estudos iniciais de processo. Para entender o desempenho de
características monitoradas por dados por atributos é necessária a coleta de
mais dados num período de tempo maior. A menos que aprovado por um
representante autorizado do cliente, dados por atributo não são aceitos na
submissão do PPAP.
Nota 3: Cpk e Ppk são descritos a seguir. Outros métodos mais apropriados
para certos processos ou produtos podem ser submetidos, desde que
aprovados antecipadamente pelo representante autorizado do cliente.
Nota 4: Estudos iniciais de processo, são estudos curtos e não verificam os
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efeitos do tempo e variações de pessoas, materiais, métodos, equipamentos,


sistemas de medição e meio ambiente. Mesmo para estes estudos curtos, é
importante coletar e analisar os dados na ordem produzida usando cartas de
controle.
Nota 5: Muitas características podem ser estudadas usando as cartas X-barra
e R, um estudo curto deveria usar no mínimo 25 subgrupos contendo no
mínimo 100 leituras de peças consecutivas de uma produção significante. (ver
2.1). Os requisitos dos dados para o estudo inicial de processo podem ser
alterados pelo histórico longo de dados do mesmo processo ou processo
similar, com a aprovação do cliente. Para certos processos, ferramentas
analíticas alternativas como as cartas individuais e amplitude móvel podem ser
apropriadas e permitidas desde que aprovadas antecipadamente pelo
representante autorizado do cliente.

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2.2.11.2 Índices da Qualidade


Estudos iniciais de processo devem ser sumarizados com os índices de capabilidade e
de desempenho.
Nota 1: Os resultados do estudo inicial de processo são dependentes do
propósito do estudo, método de coleta de dados, amostragem, quantidade de
dados, demonstração de controle estatístico, etc. Veja o Manual de
Referência do Controle Estatístico do Processo para informações adicionais
no entendimento de princípios básicos de estabilidade estatística e medições
de processos (índices).
Cpk – Índice de capabilidade para processos estáveis. A estimativa do
sigma é baseada na variação dentro do subgrupo (R-barra/d2 ou S-barra/c4). O
Cpk é um indicador da capabilidade do processo baseada na variação do
processo dentro de cada subgrupo dos dados. O Cpk não inclui o efeito da
variabilidade do processo entre subgrupos. O Cpk é um indicador de quão bom
um processo poderia ser se todas as variações entre subgrupos pudessem ser
eliminadas. De todo modo, o uso do Cpk sozinho, pode ser um indicador
incompleto do desempenho do processo.
Ppk – Índice de desempenho. A estimativa do sigma é baseada na variação
total (todas as amostras individuais usadas na variação normal, “s”). O Ppk é
um indicador do desempenho do processo baseado na variação do processo
através de todos os dados. Como o Cpk, Ppk não é limitado a variação entre
subgrupos. O Ppk não pode isolar a variação dentro do subgrupo e entre
subgrupos. Quando calculados através do mesmo conjunto de dados, Cpk e
Ppk podem ser comparados e e as fontes de variação do processo, analisadas.
Estudos Iniciais de Processo. O propósito do estudo inicial de processo é
entender as variações do processo não apenas atingir um valor de índices
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especificados. Quando dados históricos estão disponíveis ou um número


suficiente de dados iniciais existem para plotarmos uma carta de controle (pelo
menos 100 amostras individuais), o Cpk pode ser calculado se o processo for
estável. De outra forma, para processos com causas especiais conhecidas e
previsíveis e saída que atinjam as especificações, o Ppk deve ser usado.
Quando não existem suficientes dados (< 100 amostras) ou existem fontes
desconhecidas de variação, contate o representante autorizado do cliente para
desenvolver um plano aceitável.
Nota 2: Para estudo inicial de processo envolvendo mais do que um processo,
um método estatístico adicional é requerido.
Nota 3: Para materiais a granel, a organização deve obter um acordo com o
cliente com relação as técnicas apropriadas para o estudo inicial do processo,
se requerido, para determinar a capabilidade efetiva estimada.

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2.2.11.3 Critério de Aceitação para Estudo Inicial


A organização deve usar o seguinte como critério de aceitação para avaliar os
resultados do estudo inicial de processo para processos que apresentam estabilidade.

Resultados Interpretação

Índice > 1.67 O processo corrente atende ao critério de aceitação


O processo pode ser aceitável. Contate o representante
1.33 ≤ índice ≤1.67
autorizado do cliente para analisar os resultados
Processo corrente não atende ao critério de aceitação.
índice < 1.33 Contate o representante autorizado do cliente para
analisar os resultados.

Nota 1: Alcançar o critério de aceitação dos estudos iniciais de processo é um entre


os inúmeros requisitos do cliente para aprovação da submissão do PPAP.
Nota 2: veja 2.2.11.1 e 2.2.11.2

2.2.11.4 Processo Instável


Dependendo da natureza da instabilidade, um processo instável pode não atingir os
requisitos do cliente. A organização deve identificar, avaliar e sempre que possível
eliminar as causas especiais de variação antes da submissão do PPAP. A organização
deve notificar o representante autorizado do cliente para cada processo instável
existente e deve submeter-lhe um plano de ações corretivas antes de qualquer
submissão.
Nota: Para materiais a granel, para processos que se conhece as causas especiais e
estas são previsíveis e ainda a saída do processo atinge os requisitos da
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especificação, um plano de ações corretivas pode não ser requerido pelo cliente.

2.2.11.5 Processo com Especificação Unilateral ou Distribuição Não


Normal
A organização deve determinar com o representante autorizado do cliente um critério
aceitável alternativo para processos com especificações unilaterais e distribuições não
normais.
Nota: O critério mencionado acima (2.2.11.3) assume estabilidade e
especificação bilateral (com o objetivo centralizado). Quando isto não é
verdadeiro, o uso desta análise não se torna real. Os critérios alternativos
podem requerer diferentes tipos de índices ou métodos de transformação de
dados. O foco deveria ser em entender as razões para a não normalidade
(como é estável todo o tempo?) e a gestão da variação.

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2.2.11.6 Ações Que devem ser Tomadas Quando o Critério de


Aceitação Não É Satisfeito
A organização deve contatar o representante autorizado do cliente se o critério de
aceitação (2.2.11.3) não puder ser atingido até a data de submissão do PPAP. A
organização deve submeter ao representante autorizado do cliente para aprovação um
plano de ação corretiva e o Plano de Controle modificado normalmente acrescentando
inspeção 100%. Esforços para reduzir a variação devem continuar até que o critério de
aceitação seja atendido, ou até a aprovação pelo cliente.
Nota 1: A metodologia de inspeção 100% deve ser analisada e acordada com
o cliente.
Nota 2: Para materiais a granel, 100% de inspeção significa uma avaliação de
amostras do produto de um processo contínuo ou bateladas homogêneas,
desde que esta amostra seja representativa de toda a corrida de produção.

2.2.12 Documentação de Laboratórios Qualificados


Inspeções e testes para o PPAP devem ser realizadas por um laboratório qualificado
como definido pelos requisitos do cliente (como um laboratório acreditado). O
laboratório qualificado (interno ou externo à organização) deve ter um escopo do
laboratório e documentação mostrando que o laboratório é qualificado para os tipos de
medições ou testes realizados.
Quando um laboratório externo/comercial for utilizado, a organização deve submeter
os resultados nos registros do próprio laboratório. O nome do laboratório que realizou
os testes, a data da realização e as normas utilizadas para os testes devem ser
identificadas.

2.2.13 Relatório de Aprovação de Aparência (AAR)


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Um AAR separado deve ser completo para cada peça ou série de peças para as quais
uma submissão é requerida e se o produto /peça tem requisitos de aparência no
registro de projeto.
Com a conclusão satisfatória de todos os critérios requeridos, a organização deve
registrar as informações requeridas no relatório AAR. O AAR preenchido e os
produtos/peças representativos da produção devem ser submetidos ao local
especificado pelo Cliente para receberem disposição. Os AAR’s devem acompanhar o
Certificado de Submissão de Peça (PSW) até a submissão final baseada no nível de
submissão requerido. Veja requisitos específicos do cliente para qualquer requisito
adicional.
Nota 1: O AAR é tipicamente aplicável somente para peças com cor,
granulação, ou requisitos de aparência de superfície.
Nota 2: Alguns clientes podem não requerer o preenchimento de todos os
campos do AAR. Veja os requisitos específicos dos clientes para instruções
detalhadas do preenchimento do AAR.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 19


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

2.2.14 Amostra de Peças de Produção

A organização deve fornecer amostras do produto, conforme requerido pelo Cliente.

2.2.15 Amostra Padrão


A organização deve reter uma amostra padrão por um período idêntico aos dos
registros de aprovação de peças de produção, ou a) até uma nova amostra padrão for
produzida para o mesmo número de peça do Cliente para aprovação do Cliente, ou b)
onde uma amostra padrão é requerida nos registros de projeto, Plano de Controle ou
critério de inspeção, como referência ou padrão a ser utilizado.
A amostra padrão deve ser identificada como tal, e deve mostrar a data de aprovação
do Cliente na amostra. A organização deve reter uma amostra padrão para cada
posição de múltiplas cavidades, molde, ferramenta ou matriz, ou processo de
produção a menos que especificado em contrário pelo Cliente.
Nota 1: Quando o tamanho da peça, volume das peças, etc., fizer com que o
armazenamento de uma amostra padrão se mostre difícil, os requisitos de
retenção de amostra podem ser modificados ou podem ser renunciados por
escrito por um representante autorizado do cliente. O propósito da amostra
padrão é auxiliar em definir o padrão de produção, especialmente onde dados
são ambíguos ou os detalhes insuficientes para reproduzir completamente a
peça no seu estado original de aprovação.
Nota 2: Muitas das propriedades do material a granel, são pela própria
natureza dependentes do tempo, e se uma amostra padrão for requerida, esta
pode consistir em registros de produção, resultados de testes e certificado de
análise dos ingredientes chaves da amostra de submissão aprovada.
PPAP – 4ª Edição

2.2.16 Auxílios para Verificação


Se solicitado pelo cliente, a organização deve submeter com o PPAP, qualquer
componente ou peça específica montada utilizada como auxílio de verificação.
A organização deve certificar que todos os aspectos do auxílio de verificação atendem
aos requisitos dimensionais da peça. A organização deve documentar todas as
alterações de desenho de engenharia feitas e incorporadas no auxílio para verificação,
no momento da submissão. A organização deve promover manutenção preventiva no
auxílio de verificação, durante a vida da peça.
Estudos de análise do sistema de medição, como GR&R, estabilidade, linearidade,
tendência, devem ser conduzidos de acordo com os requisitos do cliente.(ver 2.2.8)
Nota1: Auxílios de verificação podem incluir fixtures, dispositivos de variáveis
ou atributos, modelos, padrões, específicos para o produto que esta sendo
submetido.
Nota 2: Auxílios de verificação, tipicamente não se aplicam a materiais a
granel. Se auxílios de verificação forem usados para materiais a granel, a
organização deve contatar o representante autorizado do cliente sobre a
aplicação deste requisito.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 20


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

2.2.17 Requisitos Específicos do Cliente


A organização deve fornecer evidencia de cumprimento de todos os requisitos
específicos do cliente. Para materiais a granel, requisitos específicos dos clientes
aplicáveis devem ser documentados no Check List de Requisitos de Material a Granel.

2.2.18 Certificado de Submissão de Peças (PSW)


Com a conclusão de todos os requisitos da PPAP, a organização deve preencher o
certificado de submissão de peça (PSW).
Um certificado individual deve ser preenchido para cada número de peça do Cliente a
não ser que acordado com o representante autorizado do cliente.
Se as peças de produção forem produzidas em mais de uma cavidade, molde,
ferramental, modelo, matriz ou processo de produção, como linha ou célula, a
organização deve completar a avaliação dimensional (ver 2.2.9) em uma peça de
cada. As cavidades, moldes, linhas específicas, etc., devem ser identificadas na
linha”Molde/Cavidade/Processo de Produção” do certificado PSW, ou em um anexo ao
PSW.
A organização deve verificar que todos os resultados de medições e ensaios mostrem
conformidade com os requisitos do cliente e que toda a documentação requerida está
disponível e par os níveis 2, 3 e 4, estão inclusos na submissão como apropriado. Um
responsável oficial da organização deve aprovar o PSW e fornecer informações de
contato.
Nota 1: Uma garantia por part number do cliente deve ser usada para
sumarizar algumas alterações, contanto que as mudanças sejam
documentadas adequadamente e a submissão esteja de acordo com os
tempos requeridos no programa do cliente.
PPAP – 4ª Edição

Nota 2: Os PSW’s podem ser submetidos eletronicamente de acordo com os


requisitos do cliente.

2.2.18.1 Peso da Peça (Massa)


A organização deve registrar no PSW, o peso da peça que foi enviada, medida e
expressa em quilogramas com quatro casas decimais significativas (0.0000) a menos
que especificado de outra forma pelo cliente. O peso não deve incluir protetores para
transporte, suportes de montagem ou material de embalagem. Para determinar o peso
da peça, o fornecedor deve pesar dez peças individualmente, selecionadas
aleatoriamente, calcular e registrar o peso médio. Pelo menos uma peça de cada
cavidade, ferramenta, linha ou processo a ser utilizado na produção do produto,
deverá ser medida.
Nota: Este peso só é usado para análise do peso do veículo e não afeta o
processo de aprovação. Onde não há solicitação de produção ou serviço para
pelo menos dez peças, a organização deveria utilizar o número solicitado, para
cálculo do peso médio da peça. Para materiais a granel, o campo peso da peça
não é aplicável.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 21


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Certificado de Submissão de Peça de Produção - PSW


INFORMAÇÕES DA PEÇA
1. Nome da Peça e 2a Part Number do Cliente
2b. Número da Peça do Cliente: Número da Peça definido pela organização se existir.
3. Número Mostrado no Desenho: Os registros de projeto que especificam o part number do cliente que esta
sendo submetido.
4. Nível de Alteração de Engenharia e Data: Nível de alteração e a data do registro de projeto.
5. Alterações Adicionais de Engenharia e Datas: Relacionar todas as alterações autorizadas ainda não
incorporadas ao registro de projeto, mas que já foram incorporadas a peça.
6. Segurança e/ou Regulamentação Governamental: ”Sim” se indicado no registro de projeto, caso contrário
“Não”.
7. Número de Ordem de Compra: Insira o número que se encontra na ordem de compra ou contrato.
8. Peso: Insira o peso real em quilogramas com quatro casas decimais a menos de outra forma especificada pelo
cliente.
9./10. Número do Auxílio de Verificação, Nível de Alteração e Data: Se requerido pelo cliente, insira o número do
auxílio de verificação, o nível de alteração e a data.

INFORMAÇÃO DA MANUFATURA DA ORGANIZAÇÃO


11. Nome e Código Da Organização: Apresentar o nome e o código designado ao local de manufatura na ordem
de compra/contrato.
12. Endereço do Fornecedor: Apresentar o endereço completo do local onde o produto foi fabricado.

INFORMAÇÃO DO CLIENTE PARA SUBMISSÃO


13. Nome do Cliente/Divisão: Apresentar o nome corporativo e a divisão ou grupo de operação.
14. Nome do Comprador e Código do Comprador: Escreva o nome e o código do comprador.
15. Aplicação: Entre o ano modelo, o nome do veículo, motor, transmissão, etc.
RELATÓRIOS SOBRE MATERIAIS
16. Substâncias Preocupantes: Marque “Sim”, “Não” ou n/a.
IMDS/Outro Formato do Cliente: Circule “IMDS” ou “Outro Formato do Cliente” como apropriado. Se
submetido via IMDS incluir: Módulo ID #, Versão #, e Data de Transmissão para o cliente, e quaisquer outras
informações conforme solicitado pela especificação do cliente. Se submetido via outro formato do cliente, entre
com a data de confirmação de recebimento pelo cliente.
17. Identificação de peças de Polímeros: Entre com “Sim”, “Não” ou “n/a”.

RAZÕES PARA SUBMISSÃO


PPAP – 4ª Edição

18. Marque a caixa apropriada. Para materiais a granel, em adição a marcação apropriada, marque “Outros” e
escreva “Material a Granel” no espaço apropriado.

NÍVEL DE SUBMISSÃO
19. Nível de Submissão: Identifique o nível de submissão solicitado por seu cliente.
RESULTADOS DA SUBMISSÃO
20. Marque a caixa apropriada para dimensionais, teste de material, de desempenho, avaliação de aparência e
dados estatísticos.
21. Marque a caixa apropriada. Se “NÃO” explicar em “Comentários” abaixo.
22. Moldes/Cavidades/Processos de Produção: Para instruções veja 2.2.18

DECLARAÇÃO
23. Entre com o número de peças manufaturadas durante uma corrida de produção significativa.
24. Entre o tempo (em horas) que levou a corrida significativa de produção.
25. Explicações/Comentários: Forneça quaisquer detalhes explicativos aos resultados de submissão ou
qualquer desvio da Declaração. Anexe informação adicional, quando apropriado.
26. Identificação/Marcação de Ferramentas do Cliente: As ferramentas de propriedade do cliente estão
identificadas de acordo com a ISO/TS 16949 e qualquer requisito específico do cliente, responda “Sim” ou
“Não”. Pode não ser aplicado a fornecimento interno do OEM.
27. Assinatura Autorizada da Organização: O responsável oficial da organização, após verificar que os
resultados estão em conformidade com todos os requisitos do Cliente e que toda a documentação requerida
esta disponível, deve aprovar a declaração e fornecer seu Título, Número de Telefone e Número de Fax e E-
mail.

PARA USO EXCLUSIVO DO CLIENTE


Deixe em branco.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 22


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Certificado de Submissão de Peça de


Produção - PSW
PPAP – 4ª Edição

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 23


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Seção 3 – Notificação ao Cliente e


Requisitos de Submissão
Atividade 6
Para as situações abaixo descritas, verifique se existe necessidade de submissão,
notificação ou não notificação ao cliente.

Notificação
Submissão Notificação
Situação requerida requerida
não
requerida
1. Após uma re-análise do FMEA de processo, foi tomada uma ação
para redução do NPR, sendo que esta ação resultou em um controle
adicional no processo.
2.Um fornecedor altera a matéria prima para uma outra, que ele diz
ser equivalente, com características superiores as iniciais não
aprovada no processo inicial de submissão.
3. Um fornecedor decidiu, por uma questão de logística, transferir
suas linhas de produção do produto XXX, para sua filial no interior do
estado. Nesta transferência, o fornecedor garante que o processo
não foi alterado.
4. Um molde de injeção de uma peça acidentalmente, caiu e
quebrou. O fornecedor imediatamente confeccionou outro molde e
iniciou sua utilização.
5. Um fornecedor de um produto “Black Box”, alterou um
componente interno ao produto sem que o registro do projeto fosse
alterado.
6. Foi substituído um fornecedor de um tratamento superficial,
alterando a dureza do material fornecido. Esta alteração segundo o
fornecedor, não interfere no desempenho do produto fornecido ao
cliente.
PPAP – 4ª Edição

7. Uma peça fornecida, ficou inativa durante 15 meses. O fornecedor


voltou a produzir e entregar.

8. O fornecedor adquiriu um novo sistema de teste que aumenta a


produtividade do teste, porém não altera o critério de aceitação.
9. Um fornecedor possui três máquinas equivalentes, a máquina que
estava sendo utilizada para injeção da peça, quebra e ele transfere o
molde para uma das máquinas equivalentes.
10. No desenho do produto, existe uma nota onde o fornecedor pode
utilizar dois tipos de matéria prima. Na submissão ele utilizou a
matéria prima A. A partir desta data ele utiliza a matéria prima B,
opção definida no desenho do produto, mas não submetido no
submissão inicial.
11. Em uma estamparia, o fornecedor corrige uma peça que foi
submetida com cotas incorretas. Nesta correção ele coloca a peça
dentro das especificações do projeto.
12. Um padrão utilizado para calibração é substituído por estar
desgastado.
13. Foi alterado uma posição de máquina dentro da fábrica, sendo
mantido o mesmo fluxo de processo, fazendo com que existisse um
ganho de produtividade de 10%.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 24


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

3.1 Notificação Requerida


A organização deve notificar o representante autorizado do cliente de qualquer
planejamento de alteração de projeto, do processo ou da planta, conforme indicado
abaixo. (tabela 3.1)
Nota: A organização é responsável por notificar o representante autorizado do cliente
de todas as alterações do projeto da peça e/ou do processo de manufatura.
Após a notificação e aprovação das alterações pelo representante autorizado do
cliente, a submissão do PPAP é requerida após a implementação, a menos que
especificada de outra forma pelo cliente.

Tabela 3.1

Exemplo de alterações que


Esclarecimentos
requerem notificação
1. Uso de outra construção ou material Por exemplo, outra construção como
diferente do que foi usado na peça ou documentada em desvio (permitido) ou incluída
produto previamente aprovado. como nota no registro de projeto, não coberta por
uma mudança de engenharia como descrita na
Tabela 3.2 #3.
2. Produção utilizando ferramentas, Este requisito se aplica à ferramentas que devido
matrizes, moldes, etc., novas ou ao seu formato ou funcionamento único, pode se
modificadas (exceto ferramentas esperar que influencie a integridade do produto
perecíveis), incluindo ferramental final. Isto não significa descrever ferramentas
adicional ou substituto. comuns/padrão (novas ou conservadas), da
mesma forma como dispositivos de medição
padrão, ferramentas (manuais ou mecânicas),
etc.
3. Produção seguida de melhoria ou Melhoria significa modificação e/ou reconstrução
reorganização de ferramental ou de uma ferramenta ou máquina, ou incrementar a
PPAP – 4ª Edição

equipamento. capacidade, desempenho, ou mudar a função


existente/atual. Isto não significa confundir com
manutenção normal, conserto ou substituição de
peças, etc., para os quais nenhuma mudança no
desempenho é esperada e métodos de
verificação após o concerto foram estabelecidos.
Reorganização é definida como uma atividade
que muda a sucessão do fluxo de
produto/processo em relação àquela
documentada no diagrama de fluxo do processo
(incluindo a adição de um processo novo).
Podem ser requeridos ajustes
menores/mínimos/pequenos do equipamento de
produção para satisfazer requisitos de segurança
tais como, instalações de coberturas protetoras,
eliminação do risco potencial de ESD, etc. Estas
alterações podem ser feitas sem aprovação do
Cliente a não ser que o fluxo de processo seja
alterado como resultado deste ajuste.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 25


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Notificação Requerida (continuação)

Exemplo de alterações que requerem


Esclarecimento
notificação
4. Ferramental e equipamentos de Ferramental e/ou equipamento de processo
produção transferidos para uma de produção transferido entre prédios ou
localização diferente na própria unidade instalações em um ou mais locais.
ou de uma localidade adicional.
5. Alteração de fornecedor de peças, A organização é responsável pela
materiais não equivalentes, ou serviços aprovação de materiais e serviços.
(ex. tratamento térmico ou superficial).
6. Produto produzido depois do ferramental Para produtos que foram produzidos após o
ter estado inativo para produção em ferramental estar inativo durante doze
volume, durante doze meses ou mais. meses ou mais: Notificação é requerida
quando nenhuma ordem de compra ativa
para a peça existir e o ferramental existente
permanecer inativo para produção de
volume durante doze meses ou mais. A
única exceção é quando a peça tem baixo
volume de uso, por exemplo: serviço ou
veículos especiais. De qualquer forma o
cliente pode especificar certos requisitos de
PPAP para peças de serviço.
7. Alterações de produto e processo Qualquer mudança, incluindo alteração nos
relacionadas com componentes de fornecedores para a organização e seus
produção do produto fabricado fornecedores, que afete requisitos do
internamente ou por fornecedores. cliente, como, ajuste, forma, função,
desempenho, durabilidade.
8. Alteração em método de teste/inspeção Para alteração no método de ensaio, a
– nova técnica (que não afete no critério organização deve mostrar evidência que o
de aceitação). novo método tenha capabilidade das
medidas, equivalentes ao método anterior.
PPAP – 4ª Edição

Adicional para materiais a granel: Normalmente estas alterações podem ter


efeito no desempenho do produto
9. Nova fonte de material a granel de um
novo fornecedor ou fornecedor existente.
10. Alteração nos atributos de aparência do
produto

Nota: As situações onde a notificação não é requerida, antes presente na


3ª edição do manual do PPAP, foram removidas do mesmo. As situações
onde a notificação não é requerida restringem-se aos casos não cobertos
pelos exemplos nas tabelas 3.1 e 3.2 (notificação de submissão requerida
respectivamente).

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 26


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

3.2 Submissão ao Cliente


A organização deve submeter para aprovação do PPAP antes da primeira expedição
de produção nas seguintes situações, a menos que o representante autorizado do
cliente dispense este requisito (ver Tabela 3.2).
Nota: Nas situações descritas abaixo, antes da notificação para, ou comunicação com,
o representante autorizado do cliente é definido.
A organização deve analisar criticamente e atualizar, como necessário, todos os itens
aplicáveis do arquivo de PPAP para refletir o processo de produção, independente do
cliente requerer ou não submissão formal. O arquivo de PPAP deve conter o nome do
representante autorizado do cliente autorizando a derroga e a data.

Tabela 3.2

Requisito Esclarecimento

1. Uma nova peça ou produto (ex.: uma Submissão é requerida para um novo produto
peça específica, material ou cor não (lançamento inicial) ou um produto previamente
fornecida previamente ao cliente). aprovado que tem um novo número de peças ou
um número revisado. Uma nova peça/produto ou
material adicionado a uma família pode usar
documentação de PPAP, apropriada de uma
peça previamente aprovada dentro da mesma
família de produto.
2. Correção de uma discrepância em uma Submissão é exigida para corrigir qualquer
peça previamente submetida à discrepância em peça previamente submetida.
aprovação.
Uma discrepância pode estar relacionada com:
• O desempenho do produto contra os
PPAP – 4ª Edição

requisitos do Cliente
• Questões dimensionais ou de
capacidade
• Questões de Fornecedores
• Aprovação de uma peça que substitui
uma Aprovação Interina
• Ensaios incluindo material,
desempenho, questões de validação
de engenharia.
3. Alterações de Engenharia dos registros Submissão é requerida em qualquer alteração de
de projeto, especificações, ou materiais engenharia no registro de projeto para
para produção de produto /Part produto/peça de produção, especificações ou
Number. materiais.
4. Apenas para Materiais a Granel:
Tecnologia de processo nova para a
organização, não usada previamente
para este produto.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 27


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Seção 4 - Submissão ao Cliente –


Níveis de Evidência
4.1 Níveis de submissão
A organização deve submeter os itens e/ou registros especificados no nível
identificado abaixo na Tabela 4.1:

Tabela 4.1
Apenas o certificado (e para itens designados por aparência, um relatório
Nível 1
de aprovação de aparência) submetido ao Cliente.
Certificado com amostras do produto e dados de suporte limitados
Nível 2
submetidos ao Cliente.
Certificado com amostras do produto e dados de suporte completos
Nível 3
submetidos ao Cliente.

Nível 4 Certificado e outros requisitos definidos pelo cliente.

Certificado com amostras do produto e dados de suporte completos


Nível 5
disponíveis para revisão no local de manufatura do fornecedor

Ver Requisitos de Retenção/Submissão Tabela 4.2 para requisitos de cada nível de


submissão.
A organização deve usar nível 3 como nível padrão para todas as submissões a
menos que especificado de outra forma pelo Representante autorizado do cliente.
PPAP – 4ª Edição

O requisito de submissão mínimo para material a granel é o PSW e o Checklist de


Material a Granel. Para submissões PPAP de Material a Granel, selecione “Outros” no
campo “Razão para Submissão” do formulário de PSW e especifique “Material a
Granel”. Isso indica que o “Checklist de Requisitos de Material a Granel” foi usado
para especificar os requisitos PPAP para o material a granel e deve ser incluído no
pacote de submissão.
NOTA 1: O representante autorizado do cliente identificará o nível de submissão,
diferente do nível padrão, que será usado com cada organização, ou combinação de
organização e número de peça do Cliente. Diferentes locais do Cliente podem fixar
diferentes níveis de submissão para o mesmo local de fábrica da organização.
NOTA 2: Todos os formulários referenciados neste documento podem ser substituídos
por formatos gerados em computador. A aceitação desses formatos será confirmada
com o representante autorizado do cliente antes da primeira submissão.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 28


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Requisitos de Retenção/Submissão Tabela 4.2


(Normativo)
(NOTA: A Tabela 4.2 lista requisitos de retenção/submissão. Requisitos obrigatórios e aplicáveis para
registros PPAP são definidos no manual de PPAP e pelo cliente.)

Níveis de Submissão
Requisito Nivel 1 Nivel 2 Nivel 3 Nível 4 Nível 5

1 Registros de Projeto R S S * R
• para componentes/detalhes próprios R R R * R
• para todos os outros componentes/detalhes R S S * R
2 Alteração de Documentos de Engenharia (se houver) R S S * R

3 Aprovação de Engenharia do Cliente (se exigido) R R S * R

4 FMEA de Projeto (DFMEA) R R S * R

5 Fluxograma de Processo R R S * R

6 FMEA de Processo (PFMEA) R R S * R

7 Plano de Controle R R S * R

8 Estudos de Análise do Sistema de Medição R R S * R

9 Resultados Dimensionais R S S * R

10 Resultados de Testes de Material/Performance R S S * R

11 Estudos Iniciais de Processo R R S * R

12 Documentação de Laboratório Qualificado R S S * R


PPAP – 4ª Edição

13 Relatório de Aprovação de Aparência (RAA) se aplicável S S S * R

14 Amostra de Produto R S S * R

15 Amostra Padrão R R R * R

16 Auxílios de Verificação R R R * R

17 Registros de Conformidade com Requisitos Específicos


R R S * R
do Cliente

18 Certificado de Submissão de Peças (PSW) S S S S R

Checklist de Material a Granel (ver 4.1 acima) S S S S R

S = A organização deve entregar ao cliente e reter uma cópia dos registros ou itens documentação nas
localidades apropriadas
R = A organização deve reter nas localidades apropriadas e tê-los facilmente disponíveis para o cliente,
quando requerido.
* = A organização deve reter nas localidades apropriadas e submeter ao cliente, quando requerido.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 29


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Seção 5 - Situação da Submissão


de Peça
5.1 Geral
Sobre aprovação de submissão, a organização deve assegurar que a produção futura
continue satisfazendo todos os requisitos do Cliente.
NOTA: Para aquelas organizações que forem classificadas como “auto certificadas”
(submissão PPAP nível 1) por um Cliente específico, submissão da documentação
exigida aprovada será considerada como aprovação do Cliente, a menos que a
organização seja notificada em contrário.

5.2 Situação do Cliente PPAP


5.2.1 Aprovação
Indica que a peça ou material, incluindo todos os sub-componentes, atende a
todos os requisitos do Cliente. A organização está, portanto, autorizada a enviar
quantidades de produção do produto, sujeito a comunicados da atividade de
programação do Cliente.

5.2.2 Aprovação Condicional (interina)


Permite remessa de material para os requisitos de produção com base em uma
limitação de tempo ou quantidade de peça. Aprovação Condicional só será
concedida quando a organização tiver:
• Claramente definido a não-conformidade que impede aprovação da
PPAP – 4ª Edição

produção; e,
• Preparando um plano de ação aprovado pelo Cliente. Re-submissão PPAP
para obter “aprovação” é requerida.
Materiais cobertos por aprovação condicional que não cumprirem o plano de ação
acordado, seja pela expiração de data de vencimento ou a remessa de quantidade
autorizada serão rejeitados. Nenhuma remessa adicional será autorizada a menos
que uma extensão da aprovação condicional seja concedida.

5.2.3 Rejeitado
Significa que a submissão de PPAP do lote de produção do qual foi originada a
documentação associada não satisfaz os requisitos do Cliente. Em alguns casos,
as submissões e/ou processos, conforme apropriado, devem ser corrigidos para
atender os requisitos do cliente. A submissão deve ser aprovada antes das
quantidades de produções possam ser expedidas.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 30


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Seção 6 - Retenção de Registros


Registro de aprovação de peças de produção (ver 2.2), indiferente do nível de
submissão, deve ser mantido pelo período de tempo em que a peça é considerada
ativa (ver Glossário) mais um ano calendário.
A organização deve garantir que os registros apropriados de PPAP de uma peça
substituída são incluídos no novo arquivo PPAP da peça, ou referido no novo arquivo
do PPAP da peça.
Nota: Um exemplo de um registro/documento apropriado que deveria ser
transmitido do antigo arquivo para o arquivo da nova peça, deveria ser uma
certificação de material de um fornecedor de matéria-prima para uma nova peça
que representa apenas uma alteração dimensional do antigo número da peça.
Isso deveria ser identificado por uma “gap analysis” de PPAP entre o número da
peça antigo e novo.
PPAP – 4ª Edição

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 31


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Requisitos Específicos de Clientes


A Seção II do Manual de PPAP 3ª Edição foi removida. Os requisitos
específicos de clientes quanto ao PPAP e sua documentação estão disponíveis
nos websites e documentações adicionais dos clientes automotivos.
PPAP – 4ª Edição

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 32


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Estudo de Caso

Baseado no material fornecido pelo seu instrutor, faça uma análise do PPAP
enviado ao cliente Ford em três fases distintas:
1) Documentos relacionados ao projeto do produto
2) Documentos relacionados ao projeto do processo
3) Registros de validação do produto / processo

Identifique pontos de melhoria e forneça sugestões para correção, caso


existam.

Esteja preparado para discutir.

GRUPO – Flip Chart

Item AC / NAC Justificativa Consenso Final

Nota: Consulte o apêndice de classificação de características especiais, para


acessar os critérios da FORD de simbologia e identificação.
PPAP – 4ª Edição

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 33


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Análise dos Pontos Fortes e Fracos


Agora que você completou o treinamento, o que você considera pontos fortes e
fracos para a implementação do PPAP? (na sua organização)

Pontos Fortes Pontos Fracos


PPAP – 4ª Edição

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 34


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

PPAP – 4ª Edição Apêndice A

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 35


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Apêndice B - Preenchimento do
Relatório de Aprovação de Aparência
1. Número da Peça do Cliente: Número da peça do Cliente fornecido pela Engenharia.
2. Número do Desenho: Use o número do desenho no qual a peça é mostrada caso seja
diferente do número da peça.
3. Aplicação: Entre o(s) ano(s) Modelo(s) e Veículo ou outro programa em que a peça é
usada.
4. Nome da peça: Use o nome da peça terminada no desenho da peça.
5. Código do Comprador: Coloque o código para comprador específico da peça.
6/7. Nível e Data de Alteração de Engenharia: Nível e Data de Alteração de Engenharia para
esta submissão.
8. Nome da Organização: Organização responsável por esta submissão (incluir fornecedor, se
aplicável).
9. Local de Manufatura: Lugar onde a peça foi manufaturada ou montada.
10. Código do Fornecedor/Vendedor: Código assinalado pelo cliente para a localidade da
organização onde a peça foi manufaturada ou montada.
11. Razão da submissão: Marque o quadro que explica a razão para esta submissão.
12. Informação da Organização sobre Origem e Textura: Liste todas as ferramentas
de primeira superfície, fonte(s) e tipo de granulações e brilho para revisar a peça.
13. Avaliação de Pré-Textura: Para ser realizada pelo representante autorizado do Cliente.
(Não usada pela GM).
14. Sufixo de Cor: Use identificação alfanumérica ou numérica de cor.
15. Dados de Tri-estímulo: Liste os dados numéricos (colorímetro) de submissão da peça,
comparados com o padrão autorizado pelo cliente.
16. Número Padrão: Entre a identificação alfanumérica do padrão. (não usado pela Ford).
17. Data do Padrão: Entre a Data na qual o padrão foi aprovado.
18. Tipo de Material: Identifique o primeiro acabamento de superfície e o substrato. (exemplo:
pintura/ABS).
19. Origem do Material: Identifique os fornecedores de material de superfície e substrato.
(Exemplo Redspot/Dow).
20. Avaliação de Cor, Tom, Valor, Matiz, Luminosidade Metálica & Brilho: Avaliação
PPAP – 4ª Edição

visual pelo cliente.


21. Sufixo de Cor de embarque: Sufixo da cor de número de peça ou Número da Cor.
22. Disposição da Peça: A ser determinada pelo cliente (Aprovada ou rejeitada).
23. Comentários: Comentários gerais da Organização ou do Cliente. (opcional).
24. Assinatura da Organização, Número de Telefone e Data: Certificação da Organização
de que a informação no documento é exata e cumpre com todos os requisitos
especificados.
25. Assinatura do Representante Autorizado do Cliente e Data: Assinatura de Aprovação
do Representante Autorizado do Cliente.

AS ÁREAS DENTRO DAS LINHAS EM NEGRITO SÃO PARA USO EXCLUSIVO DO


CLIENTE.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 36


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

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Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Apêndice C – Aprovação de Peça de


Produção, Resultados Dimensionais
PPAP – 4ª Edição

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Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Apêndice D – Aprovação de Peça de


Produção, Resultados de Teste de
Material
PPAP – 4ª Edição

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Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Apêndice E – Aprovação de Peça de


Produção, Resultados de Teste de
Desempenho
PPAP – 4ª Edição

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Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Apêndice F – Material a Granel


F.1 – Introdução
Uma organização fornecedora de material a granel deve estar de acordo com os
requisitos desse Apêndice ou usar como diretriz para esclarecimento do PPAP.
Os requisitos neste apêndice são mínimos e podem ser complementados a critério da
organização e/ou do cliente.

F.2 – Aplicabilidade
As organizações são responsáveis pela aplicação do PPAP em seus fornecedores de
ingredientes que têm características especiais designadas pela organização.
Onde a aprovação do PPAP do OEM para Material a granel existir, a evidência desta
aprovação é suficiente como submissão do PPAP em outros níveis da cadeia de
fornecimento.
Exemplos de material a granel incluem, mas não estão limitados a estes apenas:
adesivos e impermeabilizantes (solda, elastômeros); substâncias químicas (rinses,
polidores, aditivos, tratamentos, cores/pigmentos, solventes); protetores de superfície
(acabamento, bases, “primers”, fosfatos, tratamentos de superfície); refrigerantes de
máquina (anticongelante); tecidos; filmes e filmes laminados; metais ferrosos e não-
ferrosos (aço a granel, alumínio, molas/espirais/rolos, lingotes); fundição (areia/sílica,
metais de liga, outros minerais/minérios); combustíveis e componentes de
combustível; vidro e componentes de vidro; lubrificantes (óleos, graxas, etc.);
monômeros, pré-polímeros e polímeros (borrachas, plásticos, resinas e os
precursores); e fluidos de desempenho (transmissão, direção hidráulica, freios,
refrigerante).

F.3 – Relação de Requisitos para Materiais a Granel


Para material a granel, os elementos de PPAP requeridos são definidos pela Relação
PPAP – 4ª Edição

de Requisitos para Material a Granel. Quaisquer requisitos específicos do cliente


devem ser documentados na Relação de Requisitos para Material a Granel.
Use a Relação de Requisitos para Material a Granel como segue:
• Data Requerida/Meta: Para cada item listado na relação de requisitos, entre
com a data meta para o elemento estar completo ou entre “NR” para Não
Requerido.
• Responsabilidade Primária – Cliente: Identifique pelo nome ou cargo o
indivíduo que irá analisar criticamente e aprovar o elemento.
• Responsabilidade Primária – Organização: Identifique pelo nome ou cargo o
indivíduo que irá montar e assegurar a completeza do elemento a ser analisado
criticamente.
• Comentários/Condições: Identifique quaisquer informações ou referências de
qualificação para documentos anexos que fornecem informações específicas
relativas ao elemento. Por exemplo, isto pode incluir formatos específicos a
serem usados para a Matriz de Projeto ou tolerâncias aceitáveis para Estudos
de Análise dos Sistemas de Medição (MSA).
• Aprovado por: Entre com as iniciais do representante autorizado do cliente que
analisou criticamente e aceitou esse elemento.
• Acordo do plano de projeto aceito por: Identifique os indivíduos (e seus cargos)
que fizeram e concordaram com o plano do projeto.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 42


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Relação de Requisitos de Material a Granel


PROJETO:
Data Responsabilidade Comentários/ Aprovado
Requerida/ primária Condições por/ data
Meta
Cliente Organização
Verificação de Projeto e Desenvolvimento do Produto
Matriz de Projeto
FMEA de Projeto
Características Especiais do
Produto
Registros de Projeto
Plano de Controle de
Protótipo
Relatório de Aprovação de
Aparência
Amostra Padrão
Resultados dos Ensaios
Resultados Dimensionais
Auxílios de Verificação
Aprovação de Engenharia
Verificação de Projeto e Desenvolvimento do Processo
Diagramas de Fluxo de
Processo
FMEA de Processo
Características Especiais de
Processo
Plano de Controle de Pré-
lançamento
Plano de Controle de
Produção
PPAP – 4ª Edição

Estudos de Sistemas de
Medição
Aprovação Interina
Validação de Processo e Produto
Estudos Iniciais do Processo
Submissa do Certificado de
Aprovação de Peça
Elementos a serem completados se necessário
Conexão com a Planta do
Cliente
Requisitos Específicos do
Cliente
Documentação de Alteração
Considerações do
Fornecedor

Plano acordado por: Nome/Cargo Empresa /Cargo/Data

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 43


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

F.4 – Matriz de Projeto


F.4.1 - Introdução

Organizações fornecedoras de materiais a granel geralmente lidam com a parte


química e a funcionalidade do produto sendo projetado. O uso destas sugestões
chegará ao mesmo ponto final de um FMEA de projeto completo, mas com maior
aplicabilidade para materiais a granel. Para materiais a granel, uma Matriz de Projeto,
quando exigida, deverá ser preparada antes de desenvolver o FMEA de Projeto. A
Matriz de Projeto determina as interações complexas de ingredientes de fórmula,
características de ingrediente, características de produto, dificuldades de processo e
as condições de uso para o cliente. Itens de alto impacto podem então ser analisados
efetivamente no FMEA de Projeto.
F.4.2 – Matriz de Projeto - Elaboração

Esta matriz correlaciona expectativas do cliente com os itens de projeto do produto.


F.5 – FMEA de Projeto
F.5.1 – Efeitos de Falha e Níveis de Severidade

Os dois passos seguintes fornecem um método alternativo para identificar os Efeitos


Potenciais de Falha e atribuem um Nível de Severidade.
Relacione os Efeitos de Falha
• Efeitos do Consumidor – condições gerais que identificam a perda
experimentada pelo usuário final do produto.
• Efeitos do Cliente – condições gerais que identificam a perda experimentada
pelo usuário intermediário do seu produto.
Determine um Nível de Severidade para cada Efeito
• Ver a Definição de Severidade e Critério de Pontuação no Manual de Análise
PPAP – 4ª Edição

de Modo e Efeitos de Falha Potencial.


• A meta para cada um dos itens que se multiplicam para chegar ao Número de
Prioridade de Risco é diferenciar entre os itens naquela categoria.
F.5.2 – Causa(s)/Mecanismos Potenciais de Falha e Matriz de Projeto

De Matriz de Projeto (se utilizada), relacione as características de alto impacto


negativo como as Causas/Mecanismos Potenciais de Falha que são associados com o
modo de Falha Potencial.
Mecanismos geralmente são descritos como acima ou abaixo de certo nível. Esses
níveis definem os limites da aprovação do produto e requisitos subseqüentes para
notificação de mudança.
F.5.3 – Probabilidade de Classificação de Ocorrência

O seguinte passo oferece um método alternativo para determinar Classificação de


Ocorrência.
Pontuação de Ocorrência – é difícil relacionar a escala de graduação do manual de
Análise de Modo e Efeitos de Falha Potencial para materiais a granel e geralmente
resulta em números muito baixo com pequena diferenciação de risco final.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 44


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

F.5.4 – Controle Atuais de Projeto

Controle de projeto: Complementando o Manual de Análise de Modo e Efeitos de


Falha Potencial, controles de projeto também podem incluir:
• Delineamento de Experimentos (DOE’s) – Relacione os números dos
experimentos
• Ensaios de validação do cliente e lotes piloto – ex: painel de gravelômetro,
pintura/tratamento do para-lama (relacione os números de referência do
cliente).
• Protocolos de ensaios – Relacione os Métodos de Ensaio, Padrões de
Procedimentos Operacionais, etc.
• Variação de especificações de fornecedor
• Prática de formulação de faixas confiáveis
Controles de projeto identificados por um número deveriam estar disponíveis de forma
que o conteúdo pertinente daquele controle possa ser entendido.
F.5.5 – Probabilidade de Classificação de Detecção

O próximo passo oferece um método alternativo para determinar a Classificação de


Detecção.
Classificação de Detecção – é difícil relacionar a escala de graduação do Manual de
Análise de Modo e Efeitos de Falha Potencial para materiais a granel e geralmente
resulta em números muito baixos com pequena diferenciação de risco final.
F.6 – FMEA de Processo
Tabelas de Classificação de FMEA de Processo

Classificações de Severidade
PPAP – 4ª Edição

Severidade do Efeito Classificação


Muito Alta: Modo de Falha Potencial pode resultar em uma falha de campo (9), ou
constituir um risco de segurança ou não conformidade com um regulamento
9-10
governamental (10).
Alta: Alto grau de descontentamento do cliente devido à natureza da falha. Pode
causar séria interrupção ao subseqüente processo do produto ou resultar em
falha do produto para atender suas especificações de vendas. Resultará em
7-8
reclamações do cliente e retorno do produto. Falha provavelmente será detectada
durante o ensaio do produto final pelo cliente.
Moderada: Falha causa algum descontentamento ao cliente e pode resultar em
uma reclamação do cliente ou limitação em vida útil. O cliente pode precisar fazer
modificações ou ajustes no processo para acomodar o material. O problema será
detectado provavelmente como parte de uma inspeção de recebimento ou 4-6
anterior a utilização (4). O problema será detectado durante processo (5). O
problema será detectado em passos subseqüentes do processo (6).
Baixa: falha causa só um aborrecimento leve ao cliente. O cliente notará apenas
uma deterioração leve ou um incômodo com o produto ou processamento do
2-3
produto.
Menor: É razoável esperar que com esta falha de natureza menor não causaria
nenhum efeito real no produto ou seu processamento pelo cliente. O cliente
1
provavelmente nem vai notar a falha.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 45


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Classificações de Ocorrência

Freqüência da Falha Classificação


Muito Alta: Falha é quase inevitável. São desenvolvidas etapas adicionais no
9-10
processo para lidar com as falhas.
Alta: Processos semelhantes têm experimentado falhas repetidamente. O
7-8
processo não está sob controle estatístico.
Moderada: Processos semelhantes têm experimentado falhas ocasionais, mas
4-6
não em grandes proporções. Processo está sob controle estatístico.
Baixa: Processos semelhantes têm experimentado falhas isoladas. 3
Muito Baixa: Processos quase idênticos têm experimentado somente falhas
2
isoladas.
Remota: Falha é improvável. Nenhuma falha associada em processos quase
1
idênticos. Processo está sob controle estatístico.
PPAP – 4ª Edição

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 46


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Classificações de Detecção

Probabilidade e Localização no Processo onde o Defeito é Detectado Classificação


Certeza Absoluta de Não Detecção: Controles não vão ou não podem detectar a
10
existência do defeito.
Muito Baixa: O controle da Organização provavelmente não detectará a
9
existência do defeito, mas o defeito poderá ser detectado pelo cliente.
Baixa: Controles podem detectar a existência do defeito, mas a detecção pode
7-8
não acontecer até que o processo de embalagem já esteja em andamento.
Moderada: Controles provavelmente detectarão a existência de falhas, mas não
antes que os ensaios de aceitação de lote forem completados. Ensaios com alto 5-6
grau de variabilidade terão a classificação mais alta.
Alta: Controles têm uma boa chance de detectar a existência do defeito antes
processo de manufatura ser completado. O ensaio no processo é usado para 3-4
monitorar o processo de manufatura.
Muito Alta/com Antecedência: Controles detectarão quase certamente a
existência do defeito antes que o produto siga para o próximo passo em seu
1-2
processo de fabricação. Matérias-primas importantes são controladas por
especificações da organização.

F.7 – Características Especiais


Se as características/atributos de produto podem ter uma variação normal resultando
em movimentos fora da faixa de confiança de intenção do projeto que resulta em
impacto significante, eles são designados como especiais e devem ser controlados
através de controles especiais
F.8 – Plano de Controle
F.8.1 - Introdução

O Plano de Controle para Materiais a Granel serve como um mecanismo para:


PPAP – 4ª Edição

o Destacar Características Especiais do Produto / Processo e seus controles


o Conectar fontes de métodos de controle, instruções e especificações/limites de
tolerância e relacioná-los em um documento.
Adicionalmente, este plano de controle não é pretende recriar especificações e/ou
limites de tolerância que existam em outras fontes de controle, como etiquetas de lote,
instruções de trabalho e protocolos de ensaios.
F.8.2 – Plano de Controle - Elaboração

Consulte o formato do Plano de Controle especificado pelo cliente (ex.: encontrado no


manual de referência Planejamento Avançado da Qualidade do Produto e Plano de
Controle).
• Protótipo (quando requerido) – Uma relação de ensaios, avaliações e suas
especificações/tolerâncias associadas usadas para avaliar uma formulação
experimental ou de desenvolvimento. Este pode ser o único plano de controle
que é específico do produto.
• Pré-lançamento – Documentação das características de controle de
produto/processo que afetam Características Especiais, ensaios associados e
sistemas de medição empregados durante a avaliação do produto até e antes
da produção normal.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 47


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

• Produção – Documentação das características de controle de


produtos/processos, controles de processos que afetam Características
Especiais, ensaios associados e sistemas de medição empregados durante a
produção normal. Podem ser incluídos itens adicionais à descrição da
Organização.
Planos de controle de pré-lançamento e de produção podem ser aplicados a uma
família de produtos ou processos específicos.
F.9 – Estudos de Análise de Sistema de Medição
Frequentemente materiais a granel requerem processamento adicional após
amostragem para que se possa fazer uma medição.
Medições freqüentemente são de natureza destrutiva e isso impede o re-ensaio da
amostra.
A variabilidade de medição é freqüentemente muito maior que para propriedades
importantes nas indústrias de processo (por exemplo: viscosidade e pureza) do que
para propriedades medidas em indústrias mecânicas (por exemplo: dimensões).
Medições podem responder por 50% ou mais da variação total observada.
Métodos de ensaio padronizados (ex.: ASTM, AMS, ISO) são freqüentemente
seguidos. A organização não necessita verificar novamente tendência, linearidade,
estabilidade e R&R.
Não são requeridos estudos de MSA onde ensaios padronizados são usados, porém
ainda é importante para a organização entender o componente de medição de
variação nos métodos de ensaios usados.
Acordos com o cliente nos requisitos existentes de MSA tanto para métodos de ensaio
não-padrão ou métodos de ensaio “novos para o fornecedor” deveriam ser obtidos
durante a fase de planejamento.
PPAP – 4ª Edição

Quaisquer estudos de MSA deveriam ser aplicados para cada método de teste
associado com Características Especiais, e não para cada produto individual medido
pelo método de teste. Então, os estudos de MSA deveriam ser administrados tão
amplamente quanto possível em todos os produtos que usam um método de teste
particular. Se a variabilidade resultante é inaceitável, então os estudos deveriam ser
administrados em uma classe mais reduzida de produtos ou uma ação deveria ser
tomada para melhorar o método de ensaio.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 48


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

F.10 – Estudos Iniciais do Processo para Características Especiais


A manufatura de materiais a granel consiste em empresas que abrangem uma
variedade de processos de produção, desde produtos de alto volume até produtos
especializados produzidos em pequenas quantidades não mais que uma ou duas
vezes por ano.
Frequentemente o processo de produção está completo ou já está implementado
antes que amostras suficientes possam ser ensaiadas. Até que o produto seja
produzido novamente, pessoal e/ou equipamento podem ser mudados.
Estes processos também têm numerosas variáveis de entrada, muitas variáveis de
controle e uma diversidade de variações de produto.
Existe não-linearidade, indicando, por exemplo, que dobrando a mudança em uma
entrada particular não necessariamente irá dobrar a mudança na saída.
Os efeitos e relações entre todas essas variáveis e controles também não são
normalmente conhecidos sem erro. Processos múltiplos são geralmente
interconectados, às vezes com realimentação recorrente.
Existem também considerações de tempo e atrasos no tempo de reação. Além disso,
a medição de variáveis de componentes geralmente é menos precisa que a medição
de peças de componentes, tal que em muitos casos variáveis correlacionadas podem
ser usadas.
F.11 – Amostra Padrão
Os requisitos para amostra padrão ou equivalente devem ser determinados em
comum acordo entre o cliente e a organização.
Amostra física: Alguns materiais a granel são estáveis e imutáveis por um longo
período de tempo.
PPAP – 4ª Edição

Registro analítico de Amostra: Outros materiais a granel mudam com o tempo, mas
podem ser quantificados precisamente através de técnicas analíticas apropriadas.
Registro de Amostra de Manufatura: Quando materiais a granel não podem ser
identificados distintamente ou mudam com o passar do tempo, um registro de amostra
de manufatura deveria ser criado. O registro deveria incluir informação necessária
para produzir um lote de “tamanho normal de produção”, de acordo com o “Plano de
Controle de Produção” final, suportando o PSW. Esse registro fornece uma “trilha de
auditoria” para informação que pode estar armazenada em vários documentos e /ou
sistemas eletrônicos. A informação básica sugerida para realizar esta tarefa é a
seguinte:
• A quantidade de produto produzida.
• Os resultados importantes de desempenho.
• As matérias-primas utilizadas (inclusive fabricante, nº do lote e registros de
propriedades importantes).
• O equipamento crítico requerido para fabricar o material a granel.
• Registros analíticos de amostra, como descritos acima, do material como
produzido.
• Etiqueta de lote usada para fabricar o material a granel.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 49


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

F.12 – Certificado de Submissão de Peça (PSW – Part Submission Warrant)


Um Certificado de Submissão de Peça deve ser preparado e submetido à aprovação
quando requerido pelo cliente.
Se um cliente concorda que o PPAP não é requerido, nenhum certificado precisa ser
preparado. As informações requeridas pelo Certificado de Submissão que não se
aplicam para material a granel (ex: peso da peça, medição dimensional) não precisam
ser fornecidas.
Para aquelas organizações que foram classificadas como “autocertificadas” por um
cliente específico, a submissão de um certificado assinado somente pela organização
será a evidência de aprovação do PPAP, a menos que a organização seja notificada
em contrário. Para todas as outras organizações, evidência de aprovação de PPAP
deve ser um certificado assinado pelo representante autorizado do cliente e pela
organização ou outros documentos de aprovação do cliente.
F.13 – Aprovação Interina

A maioria dos produtos irão obter aprovação antes da utilização inicial. Em casos onde
a aprovação não puder ser obtida, uma “Aprovação Interina para Material a Granel”
pode ser concedida. Um formulário é mostrado na página seguinte; outros formulários
podem ser usados.
PPAP – 4ª Edição

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 50


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

PPAP – 4ª Edição

F.14 – Conexão com a Fábrica do Cliente


F.14.1 – Responsabilidade do Cliente

A conexão com a fábrica do cliente é uma responsabilidade compartilhada entre a


organização fornecedora de material a granel e o cliente. Essa conexão define a
interação dos passos de processo clientes-específicos com Características Especiais
e os atributos do produto final do material a granel. Essa interação é especialmente
significante quando materiais a granel sofrem transformações químicas ou físicas. Os
três componentes-chaves da Conexão com a Planta do Cliente são o desenvolvimento
de uma Matriz de Processo do Cliente, a determinação das Características Especiais a
partir da Matriz de Processo do Cliente e a preparação de um Plano de Controle que
sistematicamente dirige ações corretivas. Para materiais a granel, seguir os passos
esboçados na “Conexão com a Planta do Cliente” é altamente recomendada.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 51


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

F.14.2 – Conexão com a Fábrica do Cliente – Esclarecimento

O seguinte é aplicável a materiais que são transformados do granel (por exemplo: lata
de tinta líquida) em produto final (por exemplo: fluído de limpeza de pará-brisa, óleo de
motor, etc).
O impacto da transformação de materiais a granel pela fábrica do cliente em atributos
de produto final pode ser considerado resultante da aplicação do processo do cliente.
Durante a transformação de produto a granel em produto final, características de
produto a granel e atributos de produto final podem ser afetados pelos controles de
processo do cliente.
PPAP não requer um FMEA de Processo ou Plano de Controle para o processo do
cliente. Uma vez que o produto é freqüentemente dois produtos (a granel e acabado),
há uma responsabilidade compartilhada pelo atributo do produto final.
F.14.3 – Conexão com a Fábrica do Cliente – Diretrizes

A seguir está um conjunto de diretrizes recomendadas para a fábrica do cliente na


implementação de controles de processo para materiais a granel.
1. Monte equipes multifuncionais de pessoal do cliente para cada área de
processo do cliente. Inclua representantes apropriados da organização em
cada time.
2. Selecione gestores para cada equipe – estes são os donos do processo do
cliente.
3. Defina manuseio do cliente, passos de aplicação e parâmetros do processo,
críticos em cada área.
4. Analise criticamente a Matriz do Projeto da organização e itens do FMEA de
projeto para funções de aplicação que foram designadas como Características
PPAP – 4ª Edição

Especiais. Também analisa criticamente os atributos do produto final desejado


para itens que necessitam de controle.
5. Do número 4, desenvolva uma lista de características Especiais e Atributos.
6. Construa uma Matriz de Processo do Cliente usando nº 3 como cabeçalho e nº
5 como a lateral da matriz.
7. Execute um FMEA de processo do Cliente, focando as áreas de alto impacto
do processo do cliente que causam impacto nas Características Especiais.
8. Determine Características Especiais da Matriz de Processo do Cliente e
PFMEA.
9. Prepare um Plano de Controle para cada área do processo do cliente afetada.
O plano deve conter no mínimo todos os passos do processo que possuam
Características Especiais.
10. Monitore e registre todas as Características Especiais através dos meios
apropriados (cartas de controle, lista de verificação, etc).
11. Assegure estabilidade das Características Especiais e continuamente melhore onde
possível.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 52


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Apêndice G – Pneus
Requisitos Específicos
G.1 – Introdução e Aplicação
G.2 – Guia para os requisitos do PPAP
Corrida significativa de produção
Resultado de testes de material
Características especiais
Relatório de aprovação de aparência
Amostra padrão
Fluxograma do processo
Auxílio de verificação
PSW
Peso da peça
G.3 - Submissão ao Cliente - Níveis
PPAP – 4ª Edição

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 53


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Apêndice H – Indústria de Caminhões


Requisitos Específicos
Introdução
Aplicabilidade
Lote Significativo de Produção
Resultados Dimensionais
Ensaios de Material
Índices da Qualidade
Amostra Padrão
Certificado de Submissão de Peça - PSW
Peso da Peça
Notificação ao Cliente
PPAP – 4ª Edição

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Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Características Especiais
Características Padrão
General Motors Ford Motor Co. DaimlerChrysler.
Definição.

Característica É uma característica de produto Não usada Não usada


não especial pela qual variações razoavelmente
antecipadas são pouco prováveis
de afetar significativamente
segurança, conformidade com
normas governamentais e ajustes /
funções do produto

Nomenclatura PADRÃO
Símbolo. NENHUM

Características Especiais e Símbolos


É uma característica de produto São aqueles requisitos de Identifica uma
Definição: pela qual variações produto, processo e teste característica especial da
razoavelmente antecipadas são que são importantes para qualidade de peça,
Característica muito prováveis de afetar a satisfação do cliente e sistema, processo ou
Especial. significativamente a satisfação pelos quais as ações do especificação de teste
(não do cliente com um produto planejamento da que seja sensível à
relacionada a (outro que não SC) como em qualidade deverão ser variação, com o potencial
questões legais relação a ajustes, funções, incluídas no Plano de de degradar a satisfação
e de montagem ou aparência, ou a Controle. do cliente. Para toas as
segurança) capacidade de processar ou características
construir o produto DIAMANTE, um plano de
controle de processo é
requerido.

Nomenclatura Ajuste / Função <F/F> Característica Significativa Característica Especial da


- SC Qualidade

Símbolo. NENHUM DIAMANTE <D>


PPAP – 4ª Edição

Definição. É uma característica de produto São aqueles requisitos de As caracter’isticas de


pela qual variações produto (dimensões, segurança são definidas
Característica razoavelmente antecipadas testes de especificação) como especificações de
Especial podem afetar significativamente ou parâmetros de engenharia ou requisitos
(com a segurança do produto ou sua processo que podem do produto aplicáveis aos
considerações conformidade com normas afetar a conformidade materiais do componente,
legais ou de governamentais (tais como: com normas operação(ões) de
segurança). inflamabilidade, proteção aos governamentais ou função montagem que requerem
ocupantes, controle do volante, de segurança do veículo / controle especial de
freios etc.), emissões, ruído, produto e os quais manufatura para garantir
interferência em radiofreqüência requerem ações a conformidade com os
etc. específicas de produção, requisitos governamentais
montagem, expedição ou de segurança de veículo,
monitoração e inclusão no emissões, ruído ou
Plano de Controle. prevenções contra furto.

Nomenclatura SEGURANÇA / CARACTERÍSTICA ESCUDO <S>


CONFORMIDADE CRÍTICA – CC

Símbolo.

As equivalências de símbolos de fornecedores para características especiais são apenas aceitáveis para Daimler Chrysler
Corporation. (ver 4.2.3.2 e 4.9.d.1)

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 55


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Glossário
Ambiente de Produção: é o local de fabricação dentro da planta de produção, que
incluem o ferramental de produção, medidores, processo, material, operadores,
ambiente, e situação do processo, por exemplo: velocidades, tempo de ciclo,
pressões, temperatura, proporção de cota de linha. Ambiente é definido como todas as
condições do processo que cercam ou afetam a fabricação ou a qualidade de uma
peça ou produto. Ambiente irá variar para cada planta, mas geralmente inclui:
housekeeping, iluminação, barulho, HVAC, controles ESD e riscos de segurança
relacionados a housekeeping.
Análise de Modo e Efeitos de Falhas (FMEA): é um grupo de atividades
sistemáticas com a intenção de: (a) reconhecer e avaliar falhas potenciais de um
produto/processo e os efeitos dessa falha, (b) identificar ações que possam eliminar
ou reduzir a chance de falhas potenciais ocorrerem, e (c) documentar todo o processo.
Esse complementa o processo definindo o que um processo ou projeto tem que fazer
para satisfazer o cliente. Referência: Manual de referência de Análise de Modo e
Efeito de Falha Potencial.
Aprovado: é usado no PPAP para dizer que a peça, material, e/ou documentação
relacionada (ou registros submetidos para, ou revisados pelo, cliente) atenderam a
todos os requisitos do cliente. Depois da aprovação ou da aprovação interina, a
organização é autorizada a embarcar produto diretamente ao cliente.
Black Box: referem-se a peças (como, montagens, dispositivos elétricos, dispositivos
mecânicos, ou módulos de controle) onde a responsabilidade pelo projeto pertence a
organização ou ao fornecedor.Os requisitos de Black Box, são geralmente limitados as
características de interfaces, conexões e verificação de requisitos funcionais definidos
pelo cliente.
PPAP – 4ª Edição

Calibração: é um conjunto de operações que compara valores vindos da peça a ser


inspecionada, medidas e equipamentos de teste ou dispositivo, com um valor
conhecido padrão sobre condições específicas.
Capabilidade: é a faixa total de variação inerente a um processo estável.
Características Especiais: são características de produto ou parâmetros de processo
de manufatura que possam afetar segurança ou conformidade com regulamentações,
adequação, função, desempenho ou processamento subseqüente de produto.
Referência requisitos específicos do cliente.
Cartas de Controle: ver o Manual de referência de Controle Estatístico do
Processo.
Certificado: ver Certificado de Submissão de Peça.
Certificado de Submissão de Peça (PSW): é um documento padrão industrial
exigido para todos os produtos recentemente remodelados ou revisados em qual a
organização confirma que inspeções e testes em peças de produção mostram
conformidade com os requisitos do cliente.
Cliente: é quem recebe o produto ou serviço da organização.
Conformidade: significa que a peça ou material, alcançou as especificações ou
requisitos do cliente.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 56


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Controle: ver Controle Estatístico.


Controle Estatístico: é a condição de um processo pela qual todas as causas
especiais de variação foram eliminadas e apenas causas comuns ficaram. Ver o
Manual de referência de Controle Estatístico do Processo.
Dados de Matemática CAD/CAM: é uma forma de registro de projeto pela qual todas
as informações dimensionais necessárias para definir um produto como
eletronicamente condutível. Quando esse registro de projeto é utilizado, a organização
é responsável por obter um desenho para conduzir resultados de uma inspeção
dimensional.
Dados por atributos: são dados qualitativos que podem ser contados para serem
registrados e analisados. Exemplos incluem a presença ou a ausência de uma
rotulagem exigida, a instalação de todos os fechos exigidos.
Dados Variáveis: são dados quantitativos, onde medições são utilizadas para análise.
Exemplos incluem: o esforço de fechar uma porta em Newtons, a concentração de
eletrólito em porcentagem, ou a colagem de anéis de metais qualquer instrumento que
serve para afixar ou prender coisas em Newton – metros.
Desenho aprovado: é um desenho de engenharia assinado por um engenheiro.
Escopo de Laboratório: é registro de qualidade contendo os seguintes:
▪ As avaliações, calibrações e testes específicos que o laboratório da
organização tem a habilidade e competência para desempenhar.
▪ A lista de equipamentos que é usada para desempenhar os acima.
▪ A lista de métodos e padrões que desempenham os acima.
Especificação: é um documento que determina os requisitos.
PPAP – 4ª Edição

Nota: para PPAP, cada característica do produto assim como identificada


pelas especificações de engenharia tem que atender os requisitos. Medições
atuais e resultados de testes são exigidos. Especificações não devem ser
confundidas com limites de controle, o que representa “a voz do processo”.
Estudo Inicial do Processo: ver o Manual de referência de Controle Estatístico do
Processo.
Ferramenta: é definida como a porção do processo de maquinaria que é específico a
um componente ou sub-montagem. Ferramentas (ferramental) são usadas in
processos de maquinaria para transformar matéria-prima em uma peça terminada ou
montagem.
Ferramental de Produção Regular: é o ferramental com o qual o fabricante tem a
intenção de produzir a produção do produto.
Ferramental Perecível: são pedaços de broca, cortadores, embutidos, etc, usados
para produzir um produto e que são consumidos no processo.
Fluxograma do Processo: é uma representação esquematizada do fluxo do
processo.
Nota 1: para PPAP, o fluxograma do processo deveria focar sobre o processo de
manufatura, incluindo cultivo e concerto.
Nota 2: fluxogramas do processo podem aplicar-se a quaisquer aspectos do negócio.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 57


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Fornecedores: são fornecedores de materiais de produção, ou produção ou serviço


de peças, montagem, tratamento de calor, soldagem, pintura, revestimento ou outro
serviço de acabamento diretamente para uma organização fornecendo OEM ou outros
clientes exigindo esse documento.
Impressão Checada: é um desenho de engenharia liberado com resultados de
medição real registrados pela organização adjacente para cada dimensão do desenho
e outros requisitos.
Impressão Marcada: é o desenho de engenharia modificado, assinado e datado pelo
engenheiro do cliente (o número de mudança de engenharia tem que ser incluído).
Índice de Qualidade: são medições de capabilidade ou desempenho tanto para
produto ou processo quanto para Cpk ou Ppk. Ver o manual de referência de Controle
Estatístico do Processo.
Item de Aparência: é um produto que está visível quando o veículo está completo.
Alguns clientes identificam itens de aparência em seus desenhos. Nestas situações,
uma aprovação especial de aparência (cor, grão, textura, etc..) é requerida antes da
submissão.
Laboratório: é uma instalação de teste que pode incluir química, metalúrgica,
dimensional, física, elétrica, teste de confiabilidade ou validação de teste.
Laboratório de Acreditação: é um que foi analisado criticamente e aprovado por um
organismo de acreditação nacional reconhecido ou, como alternativa, um organismo
de acreditação reconhecido pelo cliente, em conformidade com o ISO/IEC Guide 58
para calibração ou laboratório de teste acreditado a ISO/IEC 17025, ou equivalente
nacional.
Lista de fonte aprovada: é uma lista da organização e fornecedores, aceita pelo
cliente. A utilização de produtos de uma lista de fornecedores aprovados, não exime a
PPAP – 4ª Edição

organização da responsabilidade pela qualidade do produto.


Lista de Requisitos de Material a Granel (Check List): define os requisitos de PPAP
para material a granel.
Material a Granel: é uma substância (sólido não dimensional, líquido ou gasoso),
como adesivos, selantes, químicos, acabamentos, lubrificantes, etc. Um material a
granel pode se tornar um material de produção se receber um número de peça (ver
MATERIAL DE PRODUÇÃO).
Material aprovado: são materiais definidos por um padrão normalizado (SAE, ASTM,
DIM, ISO) ou por especificações do cliente.
Material de produção: é o material que o cliente emitiu na produção de um número
de peça e enviado diretamente ao cliente.
Nível de Submissão: refere-se ao nível de evidência exigida para submissão de
PPAP (ver PPAP, 4.1).
Organizações: são fornecedores de: a) materiais de produção, b) peças de produção
ou serviço, c) montagem, ou d) tratamento de calor, soldagem, pintura, revestimento
ou outros serviços de acabamento, diretamente com o OEM ou outro consumidor
requerendo esse documento.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 58


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Planejamento da Qualidade: é um processo estruturado para definir os métodos (ex:


medições, testes) que serão usados na produção de um produto específico ou de uma
família de produtos (ex: peças, materiais). Planejamento da Qualidade incorpora os
conceitos de prevenção de defeitos e melhoria contínua como contraste com
descobrimento de defeitos (ver manual de referência de Planejamento Avançado da
Qualidade do Produto e Plano de Controle).
Plano de Controle: são descrições escritas do sistema de controle de produção de
peças ou material a granel e de processos. Eles são escritos pela organização para
identificar as características importantes e requisitos de engenharia do produto. Cada
peça deve ter um Plano de Controle, mas em muitos casos, uma família de Plano de
Controle pode ser aplicada a um número de peças produzidas usados em um
processo comum. Referência: Manual de Referência de Planejamento Avançado da
Qualidade do Produto e Plano de Controle, ISO/TS 16949 e os requisitos específicos
do cliente.
Planta: é o local onde ocorre no processo de fabricação a adição de valor.
Peça Ativa: é uma sendo fornecida atualmente para o cliente para equipamento
original ou aplicações de serviços. A peça continua ativa até que seja dada
autorização do sucateamento do ferramental. Para peças que o ferramental é de
propriedade do cliente, ou situações que múltiplas peças são feitas a partir de um
mesmo ferramental, uma confirmação por escrito da área de Compras do cliente é
requerida para a desativação da peça.
Nota: para material a granel, “peça ativa” refere-se ao material a granel
contratado, não a peça produzida com este material.
Peça de Produção: é fabricada na planta de produção utilizando o ferramental de
produção, medidores, processo, material, operadores, ambiente, e situação do
processo, por exemplo: velocidades, tempo de ciclo, pressões, temperatura.
PPAP – 4ª Edição

Peça/Produto que está a venda: refere-se a peça/produto especificado no contrato


entre o cliente e organização.
Processo: é um conjunto de atividades inter-relacionadas ou que interagem entre si,
transformando entradas em saídas.
Processos Estáveis: são processos que estão em controle estatístico. Ver o Manual
de referência de Controle Estatístico do Processo.
Projeto - Limite de Robusto Pretendido: são limites que parâmetros possam ser
permitidos para variar enquanto ainda garante que um produto está conforme com
adequação dos requisitos de uso.
Proporção de Produção: é o número de peças produzidas consentido em um período
de tempo planejado para atender os requisitos de volume de produção da planta de
montagem ou fabricação – considerando outros mix de produto e maquinários
disponíveis.
Nota: a proporção de produção combinada é tipicamente especificada no
acordo de compra.
Registro da Qualidade: é um documento declarando resultados atingidos ou
fornecimento de evidências de atividades de desempenho, ex: resultados de testes,
resultados de auditorias internas, dados de calibração.

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 59


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Registro de Projeto: é o desenho, especificações e/ou dados eletrônicos (CAD) da


peça usados para conduzir informações necessárias para a produção do produto.
Representante Autorizado do Cliente: são pessoas que tem autoridade de
aprovação em nome do cliente.
Nota: o processo do cliente deveria identificar a autoridade pela aprovação
Série de Produção Significante: ver PPAP, 2.1.
Submissão de Processo de Aprovação de Peça: é baseada em quantidades
específicas de peças de produção ou materiais de produção, tirada da série de
produção significante feita com ferramental de produção, processos e tempo de ciclo.
Essas peças ou materiais submetidos para aprovação de peça de produção têm que
ser verificadas pela organização para atender todos os requisitos específicos dos
registros de projeto.
Validação: é a confirmação, por meio de fornecimento de evidência objetiva, que os
requisitos para um uso ou aplicação específica tenham sido realizados.
Verificação: é a confirmação, por meio de fornecimento de evidência objetiva, que os
requisitos para um uso ou aplicação específica tenham sido realizados.
PPAP – 4ª Edição

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 60


Processo de Aprovação de Peça de Produção - PPAP 4ª. Ed

Referências

AIAG Automotive Industry Action Group. (Grupo de Ação da Indústria


Automotiva).

CFT Cross Functional Team (Equipe Multifuncional).

DCP Dynamyc Control Plan (Plano de Controle Dinâmico / Plano de Controle


Dimensional).

DFMEA Design Failure Mode and Effects Analysis (Análise de Modo e Efeitos de
Falha de Projeto).

DOE Design of Experiments (Delineamento de Experimentos).

DVP&R Design Verification Plan and Report (Relatório e Plano de Verificação do


Projeto).

FMA Failure Mode Analysis (Análise de Modo de Falha).

FMEA Failure Mode and Effects Analysis (Análise de Modo e Efeitos de Falha).

FTC First Time Capability. (Capacidade da Primeira Vez).

GR&R Gage Repetibility and Reproducibility (Repetitividade e


Reprodutibilidade de Instrumento de Medição).
PPAP – 4ª Edição

PFMEA Process Failure Mode and Effects Analysis (Análise de Modo e Efeitos
de Falha de Processo).

PQP Product Quality Planning. (Planejamento da Qualidade do Produto).

PQPT Product Quality Planning Team. (Equipe de Planejamento da Qualidade


do Produto).

QFD Quality Function Deployment. (Desdobramento da Função Qualidade).

QSR Quality System Requirements. (Requisitos do Sistema da Qualidade).

SFMEA System Failure Mode and Effects Analysis (Análise de Modo e Efeitos
de Falha de Sistema).

TGR Things Gone Right

TGW Thing Gone Wrong

VE/VA Value Engineering/Value Analysis (Engenharia de Valor/Análise de


Valor).

Interaction Plexus Training System™ Rev. 05 61

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