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Esta aprendizagem foi adquirida quando cuidei com uma cliente oncológica em fase
terminal que durante avaliação inicial encontrava-se vigil, não comunica verbalmente,
apresentava desconforto físico, dor oncológica generalizada, intensa a mobilização na escala
de fáceis, presença de restos alimentares na cavidade oral, pele desidratada, teve uma
dejecção líquida de cor amarela. Diante destes cateterizamos acesso venoso periférico,
administramos analgesia prescrita e 500ml de dextrose para reposição volémica, realizamos
cuidados de higiene intima e oral, posicionamos, realizamos a glicemia capilar com sangue
venoso e envolvemos a família nos cuidados, de modo a promover o conforto ao cliente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Pessoa, J. (2017). Oncologia: cuidados paliativos aos pacientes oncológicos. Temas em
Saúde 17(1), 281-331. Disponível em: http://temasemsaude.com/wp-
content/uploads/2017/05/17116.pdf.
A finalidade dos cuidados paliativos é fornecer alívio para dor e outros sintomas
estressantes; reafirmar vida e a morte como processos naturais; integrar os aspectos
psicológicos, sociais e espirituais ao aspecto clínico de cuidado do paciente; não apressar ou
adiar a morte; oferecer um sistema de apoio para ajudar a família a lidar com a doença do
paciente, em seu próprio ambiente; oferecer um sistema de suporte para ajudar os pacientes
a viverem o mais ativamente possível até sua morte; usar uma abordagem interdisciplinar
para acessar necessidades clínicas e psicossociais dos pacientes e suas famílias, incluindo
aconselhamento e suporte ao luto
Os cuidados de enfermagem ao indivíduo com câncer devem ser individualizados,
pois cada fase da vida apresenta transformações fisiológicas e psíquicas. A dor e o
sofrimento manifestam-se em cada pessoa com características e intensidade diferentes. Além
disso, o paciente está fragilizado e com uma perspectiva de sobre vida reduzida, por isso
diante de um diagnóstico de uma doença neoplásica, a sua perspectiva se torna bem reduzida
e ocorre um grau de sofrimento. O enfermeiro deve promover uma maior aproximação com
esse paciente, alcançando por meio da comunicação, para identificar suas necessidades,
planejar e desenvolver ações que visem a promover melhor qualidade de vida (SILVA, 2015)