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Vamos começar com o PIB, que é o Produto Interno Bruto.

Então, o PIB é um dos mais


importantes e mais utilizados indicadores da nossa macroeconomia. O objetivo é metrificar
a atividade econômica, seja de uma região, seja de uma cidade, seja de um Estado, ou seja
de um país. Através dele, a gente consegue mensurar o crescimento, comparar com outros
anos e também comparar com outros países. Mostra o quanto a economia do país está
aquecida e em pleno funcionamento. Um PIB em crescimento, um PIB mais alto. Ele indica
que tem mais dinheiro circulando, mais consumo. As pessoas estão consumindo mais, mais
liquidez no mercado. Consequentemente, as empresas. Elas investem mais, elas contratam
mais e isso eleva a nossa taxa de emprego do Brasil, do país. A fórmula do PIB. Ela é o
consumo. Mais investimentos, consumo das famílias, mais investimento das empresas,
mais gastos governamentais, que são os gastos bons do governo, como, por exemplo, a
construção de um hospital, de uma ferrovia, e exportação, menos importação. Então,
quando eu tenho um crescimento no PIB, isso indica que a economia está mais aquecida e
ela acaba se tornando mais competitiva internacionalmente. Outro ponto importantíssimo
que a gente precisa entender é a relação do PIB com a taxa de juros e o IPCA, que é o
índice de inflação. Bom, é evidente que a gente está passando por um momento de inflação
muito alta, né? E a gente está vendo essa manobra do Banco Central, que é elevar a taxa
de juros para tentar frear esse índice. E o que vai acontecer com o PIB? Bom, se o Banco
Central ele elevar a taxa de juros, o intuito dele é o quê? Frear a economia, gerar liquidez
da economia, fazer com que as pessoas parem de consumir para tentar baixar essa
inflação, certo? Consequentemente, se as pessoas param de consumir, o PIB também
baixa, porque o PIB e os bens e consumos final, outro indicador muito importante é o IPCA,
que é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo e o indicador oficial de inflação no
país. Ele considera na conta gastos com alimentação, bebidas, despesas pessoais,
educação, moradia, saúde e cuidados pessoais. E a gente sente ele, principalmente quando
a gente vai no mercado, quando a gente vai abastecer o nosso veículo, quando vai trocar o
gás de cozinha e também quando vai pagar a energia elétrica, por exemplo, e é um índice
que está preocupando muito o mercado, porque ele está muito elevado e a gente vê a
manobra do Banco Central aumentando a taxa de juros para tentar frear esse indicador.
Porém, não estamos vendo muito sucesso nessa manobra do Banco Central em elevar a
taxa de juros, né? Porque esse índice está sendo pressionado por outros fatores, como por
exemplo, na crise hídrica, que consequentemente aumenta a nossa conta de energia. Por
isso que estamos na bandeira vermelha. O aumento do petróleo que faz subir o
combustível, o gás de cozinha, as comidas que fazem elevar o preço da alimentação. Como
a soja está muito alta, o milho está muito alto e o preço da carne também está muito alto,
então esses fatores acabam influenciando, influenciando muito esse índice. Nesse sentido,
é importante a gente explicar a projeção do IPCA, a projeção dos economistas para esse
índice e orientar a procurar sempre investimentos que visem a proteção contra a inflação.
Terceiro indicador vamos falar um pouquinho do IGP-M, que é o Índice Geral de Preços ao
Consumidor e também um indicador de inflação macroeconômica. E através dele a gente
pode ter noção do estado atual da economia. E nesse indicador é importante saber a
composição dele, até porque ele tem um acumulado bem alto de 31,12% em 12 meses e
ele também é indexador de contratos importantes na nossa vida, como por exemplo, o da
educação, as mensalidades de escolas, universidades, os imóveis, nosso aluguel. ele
também é reajustado por esse indicador de energia, seguro saúde. Ele é composto por 60%
Índice de preços ao atacado, 30% Índice de Preços ao Consumidor e 10% Índice de Preços
na construção. E cada um desses indicadores mede a evolução de preços de diversos
produtos. Então o IGPM é um indicador muito importante. Primeiro porque ele é indexador
de vários contratos que estão presentes no nosso. Dia a dia, como por exemplo os imóveis,
a educação, saúde, mas também porque ele está presente em alguns investimentos, como
por exemplo, fundos imobiliários, tem ativos atrelados ao IGP-M, também tem ativos
atrelados ao IPCA e também influencia algumas empresas listadas na bolsa, como por
exemplo, no setor de energia elétrica. Esse setor algumas vezes a receita vem de leilões
públicos e caso ganhe esses leilões, a renda é corrigida, reajustada por esse indicador que
é o IGPM. Vamos para outro indicador da balança comercial. Ela é um indicador econômico
referente à relação entre o total de exportações, ou seja, os produtos que a gente manda
para fora e entra dólares aqui no país e importações, que são os produtos que a gente
compra, vem produto e a gente manda dinheiro para outro país. Então é as exportações,
menos importações de bens e serviços de um país em um determinado período. Esse
indicador é muito importante para o comércio exterior, porque ele indica a fortaleza da
economia de um país. Somos um país muito exportador. A gente exporta muita soja, muito
milho, muita carne para outros países parceiros, como Argentina, Estados Unidos, China e
a União Europeia. Quando a exportação é maior do que a importação, ou seja, a gente
manda mais produtos, quer dizer que nós temos um superávit na balança comercial. E no
mês de setembro a gente vê um crescimento principalmente puxado pela agropecuária e
também pelo café e pelo minério de ferro. Mas claro que cada país parceiro ele exige uma
demanda maior por determinado produto, como por exemplo, os Estados Unidos. Ele exige
uma demanda maior por produtos da agropecuária, a China, uma demanda maior por soja e
agropecuária, enfim. Mas o que realmente essa balança comercial influencia no nosso dia a
dia? Ela também vai influenciar, por exemplo, na taxa de câmbio? ela vai mostrar o nível de
renda de determinado país. Se eu tenho um superávit ou um déficit nessa balança, então
ela é um indicador tão importante quanto o PIB que a gente deve analisar e também
explicar como o setor industrial, ele corresponde uma boa parcela do PIB, que é o nosso
primeiro indicador. É muito importante a gente avaliar o indicador de produção industrial
para avaliar o desenvolvimento de um país, de uma região e também se a indústria é forte,
competitiva e diversificada. Tendo em vista que a indústria, dentre todos os setores
produtivos, é o setor que mais exerce influência no crescimento do produto agregado à
indústria, ela também afeta o índice de empregabilidade e ela também demonstra quais
setores estão mais ativos. Quando nós temos um crescimento na produção industrial, isso
indica que nós temos uma boa perspectiva no consumo e isso acaba animando os
investidores, principalmente os investidores do mercado acionário. Puxando para os dados
de 2021, nós temos uma queda na produção industrial de 1,3% em julho, mas isso vai muito
de encontro com o cenário econômico que nós estamos vivendo. Uma alta na taxa de juros,
uma alta na inflação. Por um lado, nós avaliamos esse indicador pelo lado econômico,
como, por exemplo, o índice de empregabilidade que eu falei anteriormente, mas também a
gente pode ver oportunidades no setor industrial. Claro que deve-se analisar isoladamente
cada investidor o apetite a risco e se ele está disposto a investir nesse setor. E por fim,
vamos falar do payout. Mas o que é o payout? A gente também chama de taxa de
pagamento. Ele representa o percentual do lucro que é pago aos acionistas de uma
empresa por meio de dividendos, ou seja, se refere ao termo utilizado para definir o retorno
proporcionado por um determinado investimento. Então, quem não quer saber do retorno
dos dividendos? Ah, como é gostoso os dividendos caindo na nossa conta, né? O payout,
então, pode ser interpretado como uma forma de verificar o nível de maturidade de uma
organização. Nem sempre se eu tenho um payout alto é bom e nem sempre quando eu
tenho um payout muito baixo é ruim porque às vezes indica que aquela empresa está
distribuindo poucos dividendos, mas em contrapartida, ela está investindo naquela empresa,
investindo em tecnologia e investindo no crescimento daquela empresa. E lembre se que o
acionista, ele não ganha somente nos dividendos, ele também ganha na valorização
daquela empresa. Até porque supõe-se que uma empresa recente está em busca de
crescimento, expansão, desenvolvimento de novos projetos, priorizando o reinvestimento
dos seus lucros no lugar da distribuição de dividendos. Então, é exatamente isso que eu
acabei de falar. Às vezes a empresa está distribuindo poucos dividendos, mas ela está
reinvestindo esse lucro na empresa e o acionista ganha na valorização da empresa, na
valorização daquela ação.

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