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Trabalho sobre o capítulo ll e lll do livro MANKIW, N. Gregory.
Macroeconomia.
Famílias vendem sua mão de obra para empresas, que utilizam essa mão de obra para
produzir pão, por exemplo, esse pão é vendido posteriormente às famílias. Dessa forma,
há um fluxo de mão de obra das famílias para as empresas e um fluxo de pão das empresas
para as famílias. Famílias compram pão das empresas, e as empresas usam parte dessa
receita para pagar salários aos funcionários, com a parte restante representando o lucro,
que, em última instância, pertence aos proprietários das empresas, que são parte das
famílias. Isso faz com que o lucro entre nas famílias. Assim, a despesa com pão flui das
famílias para as empresas, enquanto a renda, na forma de salários e lucros, flui das
empresas para as famílias. O PIB corresponde à renda total gerada pela produção de pão,
que é igual à soma dos salários e dos lucros. Além disso, o PIB representa o total de gastos
com a compra de pão. Para calcular o PIB, é possível analisar tanto o fluxo de dinheiro
saindo das empresas em direção às famílias quanto o fluxo de dinheiro das famílias para
as empresas. Essas duas maneiras de calcular o PIB precisam ser equivalentes, pois, de
acordo com as regras contábeis, as despesas dos compradores com produtos representam
renda para os vendedores desses produtos. Assim, qualquer transação que afete as
despesas também afetará a renda, e vice-versa. Em última análise, o Produto Interno Bruto
(PIB) representa o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos em
uma economia durante um determinado período.
• Somando Maças e Laranjas
= ($ 0,50 × 4) + ($ 1,00 × 3)
= $ 5,00.
• Bens Usados
• Bens Intermediários
O PIB, medido de forma nominal, levanta preocupações quanto à sua utilidade como
um indicador do bem-estar econômico. Isso ocorre porque o PIB nominal pode aumentar
devido a aumentos de preços, sem refletir necessariamente uma melhoria na capacidade
da economia de atender às demandas. Por exemplo, se todos os preços dobrarem, o PIB
dobraria, mas a capacidade da economia não teria aumentado, já que as quantidades de
bens produzidos permanecem inalteradas. Para uma avaliação mais precisa do bem-estar
econômico, os economistas recorrem ao PIB real. Este indicador leva em consideração a
produção de bens e serviços sem ser afetado por variações nos preços, refletindo o que
aconteceria com os gastos de produção se as quantidades mudassem, mas os preços
permanecessem constantes.
PIB Real = (Preço das Maçãs em 2017 × Quantidade de Maçãs em 2017)
Um dólar, nos dias de hoje, não compra tanto quanto comprava há vinte anos. O custo
de quase todas as coisas aumentou. Esse aumento no nível geral de preços é conhecido
como inflação. Neste capítulo, discutiremos como os economistas medem variações no
custo de vida.
Nesse IPC, o ano-base é 2011. O índice nos informa o quanto custa, no presente,
comprar 5 maçãs e 2 laranjas, em relação a quanto custava adquirir a mesma cesta de
produtos em 2011.O índice de preços ao consumidor é o índice de preços mais
minuciosamente observado, mas não é o único entre esses índices. Outro índice é o índice
de preços do produtor, que mede o preço de uma cesta típica de bens adquiridos por
empresas, e não por consumidores.
O Deflator do PIB e o IPC Esta figura ilustra a variação percentual no deflator do PIB
e no IPC para todos os anos de 1948 a 2010. Embora às vezes apresentem divergências
entre si, esses dois indicadores de preços geralmente contam a mesma história em relação
à rapidez de aumento de preços. Tanto o IPC quanto o deflator do PIB demonstram que
os preços aumentaram lentamente na maior parte das décadas de 1950 e 1960; que
aumentaram bem mais rapidamente ao longo da década de 1970; e que voltaram a
aumentar lentamente desde meados da década de 1980.
Por causa desses problemas de medição, alguns economistas sugeriram a revisão da
legislação, a fim de reduzir o grau de indexação. Por exemplo, os benefícios da seguridade
social poderiam ser indexados pela inflação medida pelo IPC menos 1%. Esse tipo de
modificação proporcionaria uma maneira aproximada de compensar esses problemas de
medição. Ao mesmo tempo, tal procedimento automaticamente desaceleraria o aumento
dos gastos do governo.
Em 1995, o U.S. Senate Finance Committee designou um grupo de cinco economistas
renomados para estudar a magnitude do erro de mensuração no IPC. O grupo concluiu
que o IPC apresentava um viés para maior, em cerca de 0,8 a 1,6 ponto percentual ao ano,
com a sua “melhor estimativa” sendo de 1,1 ponto percentual. Esse relatório acarretou
algumas alterações no cálculo do IPC; sendo assim, hoje imagina-se que essa distorção
esteja abaixo de 1 ponto percentual. O IPC continua superestimando a inflação, mas não
tanto quanto no passado.
• 2.3 – Medindo a Falta de Emprego: A Taxa de Desemprego
O Produto Interno Bruto (PIB) mede a produção total de bens e serviços de uma nação,
sendo a variável macroeconômica mais importante de todas. Um país que tem PIB
elevado não necessariamente tem uma total satisfação das necessidades de todos os seus
cidadãos, mas é a melhor forma criada pela macroeconomia de medir o desempenho
produtivo e econômico do país. Uma boa forma de se explicar como funciona o PIB é
determinando um fluxo circular da renda, demonstrando os principais atores da economia,
que são as empresas, os domicílios e o governo, e como a moeda flui entre os vários
mercados dentro da economia.
3.1 – O que Determina o Total da Produção de Bens e Serviços?
O PIB é determinado por dois fatores: a quantidade de seus insumos, conhecida como
fatores de produção e a capacidade de transformar esses insumos em produtos.
Quando falamos em fatores de produção, os mais importantes são o capital e a mão de
obra. O capital é o conjunto de ferramentas que os trabalhadores utilizam (maquinário) e
a mão de obra é o tempo que as pessoas gastam no trabalho (força de trabalho). A
quantidade de capital é representada pelo símbolo K e a quantidade de mão de obra é
representada pela letra L.
A tecnologia de produção disponível determina quanto se produz a partir de
quantidades determinadas de capital e mão de obra, sendo essa relação expressada por
meio de uma função de produção. Consideremos que Y representa a quantidade
produzida, e que os fatores de produção estão sendo plenamente utilizados (sem haver
nenhum tipo de desperdício em capital ou mão de obra), a função de produção é
expressada por: Y = F (K,L), explicitando que a produção é uma função da quantidade de
capital e de mão de obra. Estima-se que quando há uma mudança tecnológica, a função
produção é alterada, geralmente inventando uma maneira mais eficiente e com maior
volume de produzir um determinado bem, com a mesma quantidade de capital e mão de
obra. Muitas funções de produção tem uma propriedade chamada retornos constantes de
escala, onde estima-se que um aumento percentual igual em todos os fatores de produção
gera um aumento da produção no mesmo percentual.
Os fatores de produção e função produção, em conjunto, determinam a quantidade
ofertada de bens e serviços, que, por sua vez, corresponde ao total da produção na
economia.
Como explicado anteriormente, a renda nacional circula das empresas para as famílias
através dos mercados dos fatores de produção. Assim, se faz necessário aprofundar no
funcionamento desse mercado de fatores, a fim de entender melhor a distribuição de
renda. Analisaremos, para tanto, a teoria moderna, chamada de teoria neoclássica da
distribuição.
• Preço dos fatores
O preço que cada um dos fatores recebe é determinado pela oferta e demanda de cada
um. Partindo do pressuposto de que os fatores de produção de uma economia são fixos,
sua oferta é fixa, pois independente do preço, a quantidade desse fator proporcionada ao
mercado é a mesma, sendo, portanto, uma curva vertical. Assim a curva de demanda pelo
fator, com inclinação descendente, que vai determinar o preço de equilíbrio, na interseção
entre as curvas.
• As Decisões Enfrentadas por uma Empresa Competitiva
A renda total:
Foi observador por um senador e economista americano que à medida que a economia
dos Estados Unidos prosperava a renda total dos trabalhadores e a renda total dos
detentores dos bens de capital aumentavam quase a mesma proporção. Essa constância o
leva a suposições teóricas sobre os fatores que são remunerados com base nas suas
produções marginais decrescentes, e com a ajuda de um matemático, a achar um tipo de
função que representasse melhor essas relações. Foi demonstrado, por exemplo, que
quando há um aumento na quantidade de capital a quantidade marginal produzida por
aumento de mão de obra aumenta (PMgL), enquanto a quantidade marginal produzida
por aumento de capital (PMgK) diminuiu. De maneira correlacionada, um aumento na
quantidade de mão de obra, diminui o PMgL, e aumenta o PMgK.
3.3 – O que Determina a Demanda por Bens e Serviços?
Neste texto, o autor explora a relação entre a produção, a renda e os diferentes
componentes do Produto Interno Bruto (PIB) em uma economia fechada. São
mencionados os quatro principais componentes do PIB: Consumo (C), Investimento (I),
Compras do governo (G) e Exportações Líquidas (NX). Para simplificar a análise, estão
considerando uma economia fechada, onde as exportações líquidas são iguais a zero.
Esses três componentes do PIB são expressos na identidade das contas nacionais: Y = C
+ I + G. Os domicílios consomem parte da produção, as empresas e domicílios investem
em parte dela, e o governo compra parte da produção para fins públicos. O autor destaca
a importância de entender como o PIB é distribuído entre esses três usos na economia
fechada.
Consumo
Como podemos ter certeza de que todos esses fluxos se equilibram? Em outras
palavras, o que garante que a soma entre consumo, investimento e compras do governo
seja igual ao montante total da produção? Nesse modelo clássico, a taxa de juros é o preço
que tem o papel crucial de equilibrar oferta e demanda. Existem duas maneiras de
raciocinar sobre o papel da taxa de juros na economia.
• Equilíbrio no Mercado de Bens e Serviços: A Oferta e a Demanda da
Produção da Economia.
Podemos considerar o efeito da taxa de juros sobre a oferta e a demanda por bens e
serviços. Ou podemos considerar como a taxa de juros afeta a oferta e a demanda de
fundos de empréstimos. As equações a seguir sintetizam a análise sobre a demanda por
bens e serviços, apresentada anteriormente:
Y = C + I + G.
C = C (Y – T).
I = I (r).
G=G
T=T
A demanda por aquilo que é produzido na economia tem sua origem no consumo, no
investimento e nas compras do governo. O consumo depende da renda disponível; o
investimento depende da taxa de juros real; e as compras do governo e os impostos
representam as variáveis exógenas definidas pelos formuladores da política econômica.
Verificamos, que os fatores de produção e a função produção determinam a quantidade
da produção que é ofertada para a economia:
Y = F (K, L)
=Y
Agora, vamos combinar essas equações que descrevem a oferta e a demanda para a
produção da economia. Se substituirmos a função consumo e a função investimento na
identidade das contas nacionais, obteremos:
Y = C (Y – T) + I (r) + G
Uma vez que as variáveis G e T são fixadas pela política governamental e o nível de
produção, Y, é fixado pelos fatores de produção e pela função produção, podemos
escrever:
Y = C (Y – T) + I (r) + G
Essa equação enuncia que a oferta da produção da economia é igual à sua demanda,
que corresponde à soma de consumo, investimento e compras do governo.
Observe que a taxa de juros, r, é a única variável ainda não determinada na última
equação. A razão para isso é que a taxa de juros continua tendo um papel fundamental a
desempenhar: ela deve se ajustar, de modo a garantir que a demanda por bens e serviços
seja igual à oferta. Quanto mais alta a taxa de juros, mais baixo o nível de investimento
e, consequentemente, menor a demanda por bens e serviços, C + I + G. Se a taxa de juros
for demasiadamente alta, o investimento será demasiadamente baixo e a demanda pelo
produto da economia ficará aquém da oferta. Se a taxa de juros for demasiadamente baixa,
o investimento será demasiadamente alto e a demanda excederá a oferta. Na taxa de juros
de equilíbrio, a demanda por bens e serviços é igual à oferta.
Essa conclusão pode parecer um tanto misteriosa: de que maneira a taxa de juros chega
ao patamar em que equilibra a oferta e a demanda por bens e serviços? A melhor maneira
de responder a essa pergunta é considerar como os mercados financeiros se encaixam na
história.
Equilíbrio nos mercados financeiros: a oferta e a demanda de fundos de empréstimos.
Uma vez que a taxa de juros é o custo inerente a tomar emprestado e o retorno decorrente
de conceder empréstimos nos mercados financeiros, podemos compreender melhor o
papel da taxa de juros na economia se raciocinarmos em termos dos mercados financeiros.
Para fazer isso, reescrevemos a identidade das contas nacionais sob a forma.
Y–C–G=1