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Aula 02:

Conceito Macroeconômia
Microeconomia:

Economia do “micro” (economia do pequeno);

Trata do comportamento econômico individual,


isto é do comportamento dos consumidores e das
firmas (proprietário dos recursos).
 Microeconomia
a) Teoria do consumidor. Estuda as preferências dos consumidores
analisando o seu comportamento, as suas escolhas, as restrições quanto
a valores e a demanda de mercado. A partir dessa teoria se determina a
curva de demanda.

a) Teoria da firma. Estuda a estrutura econômica de organizações cujo


objetivo é maximizar lucros. Organizações que para isso compram
fatores de produção e vendem o produto desses fatores de produção
para os consumidores. Estuda estruturas de mercado tanto competitivas
quanto monopolísticas. A partir dessa teoria se determina a curva de
oferta.

a) Teoria da Produção: Estuda o processo de transformação de fatores


adquiridos pela empresa em produtos finais para a venda no mercado.
Estuda as relações entre as variações dos fatores de produção e suas
consequência no produto final. Determina as curvas de custo, que são
utilizadas pelas firmas para determinar o volume ótimo de oferta.
 Macroeconomia:

› Economia do “macro” (economia do largo, grande); do “sistema


econômico nacional”.
› Contexto do nascimento da macroeconomia: crise de 1929.
› Objetivo: consecução do pleno emprego do fator trabalho.
› Quais são os determinantes do emprego e da renda?
› Quais as exigências dinâmicas do pleno emprego.

› Dos áreas:
› A) analítica, causalidade
› B) formatação (objetivos) e execução de politicas públicas.
 Macroeconomia:

› A macroeconomia concentra-se na análise comportamento agregado


de uma economia, o que concerne principalmente à produção, à
geração de renda.
› Determinantes do NIVEL DE ATIVIDADE ECONÔMICA: NIVEL
DE PRODUTO, DO EMPREGO E GRADO DE UTILIZAÇÃO
DOS RECURSOS PRODUTIVOS.
› Assim,, preocupações da macroeconomia são principalmente: o
crescimento da economia, o emprego, a estabilidade de preços, entre
outros.
› Modelos, exemplo: análise do nível de produto de uma economia
como um todo.
As decisões dos agentes são
coordenadas em 4 planos
 O da utilização dos bens que estão à disposição dos consumidores
 O da utilização dos fatores que já se encontram incorporados ao
processo de produção;
 O das iniciativas destinadas a aumentar a capacidade de produção
 O do equilibrio momenetário
Variáveis macroeconômicas
importantes:

 Produto interno bruto (PIB),


crescimento
 Taxa de desemprego
 Distribuição de renda (salário)
 taxa de inflação
 Keynes: distinção entre economia cooperative,
economia neutral e economia empresarial
 Nem toda a renda vai ser gasta na parodução, pode
haver uma insuficiencia na demanda, pode haver
um basamento no fluxo circular.
 A firma está interessada no lucro monetário
esperado, não na maximização da produção e sim
do lucro.
 Não é maximizar a produção diante de restrições.
 Os investimentos dependem das expectativas.
 A produção é apenas um dos possíveis meios para
ganhar mais dinheiro.
 Assim, na economia empresarial há possibilidade
de ter desemprego , o qual ão decorre da rigidiz do
Mercado do trabalho, mas das decisões dos
detentores da riqueza.
 Emprego involuntario decorre da falta de
demanda, de investimento.
 É demanda que gera a renda.
O Produto Interno Bruto sintetiza o valor, em moeda
corrente, da atividade econômica de determinada economia.

Representa o valor de mercado para todos os bens e


serviços finais produzidos em uma economia em um
período de tempo.

PIB = (Preço de Z) x (Quantidade de Z)


O PIB somente inclui o valor de bens finais, evitando a
dupla contagem .
 Uma outra forma de calcular o valor de
todos os bens e serviços finais é somar o
valor agregado em cada estágio da
produção.

 O valor agregado de uma empresa é igual


ao valor do produto da empresa
substraindo-se o valor dos bens
intermediários que a empresa adquire.
 O PIB nominal pode crescer, seja porque os preços
sobem, seja porque as quantidades aumentam.
Para procura comparar analisar o comportamento
do PIB de um país ao longo do tempo, é preciso
diferenciar o PIB nominal do PIB real.

 PIB Nominal = o valor dos serviços medidos a


preços correntes.

PIB Real = valor de bens e serviços medidos com


utilização de um conjunto constante de preços.
 Se queremos comparar a produção em 2006 com a
produção em anos subsequentes precisaríamos o
uso de preços ano-base.

 PIB Real = P ano base x Quantidade

• Produto Nacional Bruto (PNB): o que


recebemos de renda no pais e do resto do mundo
(salários, lucros e alugueis) MENOS a renda que
enviamos ao resto do mundo (pagamento de
fatores de produção internacionais alocados no
país)
 Taxa de inflação:
Variação de preços de TODOS os bens e serviços produzidos
em determinado período (taxa de variação = taxa de
inflação).

 Índice de Preço ao Consumidor (IPC): é uma medida do


nível médio de preços para mercadorias compradas por uma
família urbana de renda média. Utilizado para ajustar
contratos.

 Índice de Preços de Atacado (IPA): é o índice de preços


cobrados pelos bens vendidos nos mercados atacadistas
primários.
Assinala futuros movimentos dos preços no varejo, dá maior
peso às matérias primas do que os outros.
• Índice de preços ao consumidor (IPC): mede os preços de varejo
de uma cesta de mercado fixa adquirida pelas famílias (Mensal).
Índicador explícito de inflação.

• Índice de preços no atacado (IPA): mede os preços no atacado,


incluindo matérias primas , bens semiacabados (mais de 400 itens,
mensal).
 O IPC mede somente somente os preços de bens e serviços
adquiridos por consumidores (bens importados).
 O IPC é calculado com o uso de uma cesta fixa de bens
(índice de Laspeyres).
 Deflator do PIB mede o preço de todos os bens e serviços
produzidos (empresas/governos).

Deflator: isola o crescimento real do produto daquele que se deu


artificialmente devido ao aumento dos preços da economia
(utiliza um índice de preços)
 Eficiência com que uma economia utiliza seus
recursos.

 T.D. mede a percentagem daquelas pessoas que


desejam trabalhar e não possuem um emprego
com base na Pesquisa Mensal de Emprego (está
sem trabalhar e procura trabalho).
 Empregado: trabalhador remunerado, os não remunerados em
um negócio de algum membro da família, e pessoas que não
estavam trabalhando mas que tem emprego (afastamento
temporário).

 Desempregado: não está empregado, está disponível para o


trabalho, tenta encontrar emprego (4 semanas anteriores), e
temporalmente dispensadas.

 Fora da força de trabalho: nenhuma categoria anterior (aposentado,


estudante, dona de casa).
 Força de trabalho =
Nº de p. empregadas + Nº de p. desempregadas

 Taxa de emprego =
Nº de p. desempregadas / força de trabalho X 100
 P.P. : é o nivel de produto real que a economia podria produzir operando a altas
taxas de utilização dos recursos nesse momento existentes.
 As mudanças de curto prazo do produto consistem em mudanças nas taxas de
utilização da MÃO DE OBRA e do CAPITAL.
 No longo prazo o crescimento do produto potencial =
crescimento/disponibilidade dos fatores de produção.
 Demanda excede a capacidade de oferta = inflação.
 Recessão: produto real cai bem abaixo do produto potencial e o desemprego
sobe acima do pleno emprego.
É o registro contábil de todas as transações de um país com o resto do
mundo. Registra o total de dinheiro que entra e sai de um país.
1) bens:
a) comércio de mercadorias/bens (exportações e importações)
b) serviços e rendas
- renda do k : juros, remessas de lucro
- renda mão: remuneração do trabalho
- serviços não fator: fretes, seguros, turismo
2) capitais físicos e financeiros (investimentos diretos, invest. em carteira,
derivativos)
3) transferências unilaterais correntes: doações em mercadorias ou
divisas.
 Importância paga ao detentor ou proprietário de
um território, recurso natural, produto, marca,
patente de produto, processo de produção, ou
obra original, pelos direitos de exploração, uso,
distribuição ou comercialização do referido
produto ou tecnologia.
Balanço em conta corrente
( transações correntes)

BC + B Ser e Rendas + Trasf. Unilaterais

Negativo: endividamento externo por parte do Brasil, poupança


externa positiva.

- Positiva: poupança externa negativa.


 O indicador mais importante é RELAÇÃO entre balança corrente e o PIB do país.

 Permite comparações na HISTÓRIA do país e no espaço (entre países)

 O pior resultado da história aconteceu em 1974, logo após o primeiro choque de


petróleo, quando o deficit nas transações correntes atingiu 6,8% do PIB, e depois,
da crise externa que resultou na década perdida, nos anos 1980.
 Se restringirmos a comparação ao período do Plano Real, o pior ano foi 1999,
quando o deficit atingiu 4,32% do PIB. O período de 1997 a 2001 foi caracterizado
por deficit na conta corrente, sempre acima de 3%.
 Lembrando que a União Europeia, exige que seus membros não realizem deficit de
mais de 3% do PIB.
 Já nos últimos seis anos, quando o país voltou a registrar deficit (o Brasil registrou
superávitos por cinco anos seguidos entre 2003 e 2007), o deficit do Brasil em
proporção do PIB, sempre abaixo de 2,2%, exceto em 2013. No ano passado, o
saldo das transações correntes 3,66% do PIB.
a) investimento direto de empresas multinacionais;
b) empréstimos e investimentos para projetos de
desenvolvimento do país;
c) capitais financeiros de curto prazo (aplicados no
mercado financeiro nacional).
 O mandato de Dilma é o período com maior
investimento estrangeiro produtivo, mesmo assim
é muito baixo em relação aos investimentos de
curto prazo.

 Diferentemente dos três anos anteriores, o forte


desempenho do IED no Balanço de Pagamentos
de 2013 não compensam o deficit nas transações
correntes – que também atingiu recorde, em
termos absolutos, US$ 81,36.
 Parte disso se deve à estagnação das exportações (embora em
patamares elevados), que caiu pelo segundo ano seguido:
- em 2011 atingiu o valor recorde (US$ 23,4 bilhões), mas
depois caiu em 2012, para US$ 22,2 bilhões e agora, em
2013, registra um pouco menos: US$ 22,1 bilhões (valor
semelhante às importações, que bateram recorde também).

 Saída:estratégia de promoção de exportações de setores


manufaturados e da ativação das relações comerciais
 É a diferença entre o saldo de balanço de
pagamentos e a variação de reservas.
- Resultado da balança em conta corrente
(b. comercial+ b. serviços e rendas+ transf. unilat.)
+
- Resultado da balança de Conta de capital e
financeira
+
- erros e omissões

Nota: ao superávit ou déficit do balanço de pagamento corresponderá um valor igual


porém com sinal inverso na conta de variação de reservas.
1) Conta corrente (balança em conta corrente ou transações correntes)
a) balança comercial e de serviços
- Fluxo de bens
- Fluxo de serviços
b) balança de rendas

- Fluxo da renda de fatores: capital (por invest) e trabalho (salários)


- Fluxo de capital: exercício de direitos e obrigações
c) Transferências unilaterais (bens, capital)

2) Conta de capital e financeira


Capital Financeira
- Transferências unilaterais (k) - Transferência de direitos (aqui/cessão)
- Transferência de direitos (ÑF) - Ativos reais (IED)
(transferência de patrimônio ) - Ativos financeiros (IED,
empréstimos, financiamento, etc)
- Ativos monetários (reservas)
3) Erros e omissões
= VARIAÇÃO DAS RESERVAS
INTERNACIONAIS
(Reservas Oficiais)

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