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UNIDERP EDUCACIONAL – NOVA IGUAÇÚ/RJ

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Disciplina: Jogos de Empresa

NOMES

Marcio José Paz Lopes RA: 366547

Jean Michel RA: 391437

Atps de Jogos de Empresa


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Sumário

INTRODUÇÃO...............................................................................................................................3
.......................................3
......................................................................................................3
GRÁFICO DO DESENVOLVIMENTO DA POUPANÇA NO BRASIL.....................................................5
Conclusão.....................................................................................................................................7
Referências bibliográficas:........................................................................8
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INTRODUÇÃO

A presente atividade prática supervisionada tem por finalidade apresentar a


teoria dos jogos de empresa. As primeiras etapas estão relacionadas sobre a economia
do Brasil, sendo apresentados índices sobre o PIB( Produto Interno Bruto), índices de
desemprego e de poupança doméstica do povo brasileiro, incluindo gráficos e visões de
especialistas. Posterior será elaborado um modelo matricial que confronte os gastos do
governo com a popança das famílias.

Definição de PIB

O Produto Interno Bruto (PIB) representa a soma, em valores monetários,


de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um
período determinado, é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia, e tem o
objetivo principal de mensurar a atividade econômica de uma região. Na contagem do
PIB, considera-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de
consumo intermediários.

Para analisar o comportamento do PIB de um país é preciso diferenciar o PIB


nominal do PIB real. PIB nominal calcula a preços correntes, ou seja, no ano em que o
produto foi produzido e comercializado, e PIB real é calculado a preços constantes,
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onde é escolhido um ano-base para eliminar o efeito da inflação, e o PIB real é o mais
indicado para análises.
O PIB pode ser calculado a partir de três óticas: a ótica da despesa, a ótica da
oferta e a ótica do rendimento. Na ótica da despesa, o valor do PIB é calculado a partir
das despesas efetuadas pelos diversos agentes econômicos em bens e serviços para
utilização final, e corresponderá à despesa interna, que inclui a despesa das famílias e do
Estado em bens de consumo e a despesa das empresas em investimentos.

Se o PIB apontar expansão, isso tem influência positiva na vida das pessoas,
quanto maior a produção, mais fácil de distribuir a riqueza, a renda circula e todos são
beneficiados, ocasionando uma quantidade de empregos maior.

Em meio a um cenário onde o PIB (Produto Interno Bruto) ficou abaixo das
expectativas e sofreu seu pior resultado desde 2009 (-0,6%), conforme pesquisa
realizada pelo IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a alta inflação e o
fraco desempenho dos investimentos, sobretudo na indústria e no setor de serviços
fizeram com que as riquezas brasileiras crescessem apenas 0,9% em 2012.

O PIB soma de todas as riquezas produzidas no país e chegou a R$ 4,403 trilhões.


No último trimestre, houve crescimento de 0,6% em relação aos três meses anteriores,
na comparação com o 4º trimestre de 2011, expansão no período foi de 1,4%.

Segundo estimativa do FMI (Fundo Monetário Internacional), em 2012, os Estados


Unidos cresceram 2,2%, e o Japão, 2%. A Alemanha, maior economia da zona do euro,
teve o mesmo resultado que o Brasil (0,9%). Já Grã-Bretanha (-0,2%), França (0,2%),
Itália (-2,1%) e Espanha (-1,4%), entre outras nações europeias, tiveram resultados
ainda piores que o brasileiro, segundo o FMI.

O setor que teve melhor desempenho no ano foi o de serviços, que cresceu 1,7%.
Já a agropecuária (-2,3%) e a indústria (-0,8%) registraram queda. Pelo lado da
demanda, o consumo das famílias cresceu 3,1%, favorecido pela elevação de 6,7% da
massa salarial dos trabalhadores. A despesa com a administração pública aumentou
3,2%, a taxa de investimentos, porém, teve queda de 4% no ano, puxada pelo recuo na
produção de máquinas e equipamentos. (fonte BBC).
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De acordo com o gráfico, fazendo uma projeção até 2010, nota-se a grande
variação do PIB nacional ao decorrer dos anos, chegando ao ano 2008 na estaca 0,0 e
depois sofrendo uma elevação até o ano de 2008. No ano de 2009, o país sofreu uma
grande inflação o que o deixou com um PIB negativo de -0,6, já no ano seguinte houve
uma grande alta, a maior dos últimos anos, conseguindo alcançar uma média de 7,5
pontos.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que em relação


ao ano de 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) de 2013 cresceu 2,3%. Segundo o IBGE,
o resultado se deve ao crescimento de 2,1% no valor adicionado e de 3,3% nos
impostos. Nessa comparação, a agropecuária (7,0%), os serviços (2,0%) e a indústria
(1,3%) cresceram. Em 2013, o PIB em valores correntes alcançou R$ 4,84 trilhões. O
PIB per capita ficou em R$ 24.065, apresentando uma alta, em volume, de 1,4%, em
volume, em relação a 2012.

Em relação ao terceiro trimestre, o PIB do quarto trimestre de 2013 cresceu


0,7%, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. Os serviços apresentaram
expansão de 0,7%, a agropecuária teve variação nula e a indústria variação negativa de
0,2%. Na comparação com o quarto trimestre de 2012, o PIB cresceu 1,9%, sendo que o
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valor adicionado a preços básicos aumentou 1,7%, e os impostos sobre produtos, 3,1%,
registraram crescimento a agropecuária (2,4%), os serviços (1,8%) e a indústria (1,5%).

A partir do ano de 2009, quando o Brasil sofreu um impacto negativo do seu


produto interno bruto e no ano seguinte de 2010 teve uma elevação, acreditava-se que a
média de empregos iria acompanhar esta mediação, não foi o que realmente aconteceu,
no que diz respeito a taxa de desemprego, depende da demanda e da oferta de trabalho.
No Brasil, a oferta tem sido “generosa” e, assim, o modesto crescimento econômico não
tem se transformado em desemprego. Deve-se reconhecer que a diminuição do ritmo de
crescimento da oferta de trabalho é também obra de políticas públicas corretas (do
Ministério da Educação, principalmente). Contudo, a redução do ritmo de crescimento
da demanda por trabalho é igualmente obra das políticas governamentais. Neste caso,
foram e são políticas equivocadas.

Quando é feita a comparação da geração de empregos com carteira de janeiro a


julho de 2009 a 2013 é revelado o tamanho do problema (ver o gráfico). Manobras não
recomendadas da política econômica explicam grande parte da redução do ritmo de
busca empresarial por novos trabalhadores.

Outro fator importante é avaliar os dados dos Censos de 2000 e 2010 revelam que
está havendo uma desaceleração no ritmo de crescimento da população em idade
laboral. A população entre 18 e 59 anos cresceu somente 20,8% entre os dois Censos.
Muito importante também, a população de jovens de 18 anos caiu 10% e a de 19
decresceu 6,1%. Vale a pena comparar: entre 2003 e 2012, a demanda empresarial por
trabalhadores formalizados cresceu 63% - resultado: o desemprego nas regiões
metropolitanas caiu de 12,3%, em 2003, para 5,5%, em 2012.
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Em 1758, o cientista, diplomata, jornalista norte americano ” Benjamin Franklin”


publicou um ensaio chamado ”o caminho da riqueza”, no qual demonstra lições que são
usadas até os dias atuais, salienta que para “enriquecer”, tem que se preocupar tanto em
economizar quanto em ganhar.

Essa lição nãoo é muito usada no Brasil, onde o consumismo faz parte do
cotidiano das pessoas, de 2008 para cá,a poupança doméstica caiu de 19% para 14% do
PIB, ficando atrás de países vizinhos como Chile, Peru e Colômbia. Isto demonstra
quanto o povo brasileiro não se preocupa em manter uma base financeira para futuros
gastos, ou até mesmo para situações de emergência, como gastos relativos a saúde.

No Brasil, a cultura de criar poupança por parte das pessoas não é muito
influenciada pelo governo, além de ter um percentual de juros muito pequeno, à toda
hora surge medidas de corte de impostos em bens geralmente imóveis, para que a
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população volte a gastar, esta estratégia do governo serve para que a economia se
mantenha sempre no mesmo nível. “Poupar” significa “crescer”, em países asiáticos,
como na China, onde não existe previdência, as pessoas são obrigadas a guardar boa
parte da sua renda, para que na velhice não passe necessidade, este dinheiro usado pelo
governo para investimentos, o consumo cresce em velocidade menor, mantendo a
inflação sob controle, isso dá base para uma expansão sustentável.

Segundo um relatório do banco Goldman Sachs, a máquina pública suga dos


brasileiros, por meio de impostos, o equivalente a 38% do PIB, mesmo arrecadando
quase dois quintos da riqueza gerada, os gastos são ainda maiores, chegando a 41% do
PIB. Para fechar as contas, o governo precisa recorrer à poupança externa. Nos últimos
anos, o efeito da baixa poupança doméstica foi mitigado tomando recursos de fora. Em
2004, o saldo em conta-corrente do país era positivo em 1,4% do PIB. No ano passado,
o resultado foi um déficit de 4,1% do PIB, além disso o governo toma muito e entrega
pouco, o investimento não chega a 2,5% do PIB. Para Alberto Ramos, economista-
chefe do Goldman Sachs. “Para aumentar a poupança sem gerar déficits ainda maiores,
é preciso reduzir o crescimento do gasto federal.”

Em 2008 quando o Brasil estava no auge do crescimento o economista Ricardo


Hausmann, diretor do Centro para o Desenvolvimento Internacional da Universidade
Harvard, publicou um artigo intitulado “Na Busca das Correntes Que Seguram o
Brasil”, disse que o crescimento do PIB era baixo, mesmo assim, estava acima da
capacidade de nossa economia, relatou que o maior problema do crescimento é a baixa
poupança doméstica, seis anos depois, o crescimento médio de 4% ao ano não se
sustentou e os investimentos caíram a 18% do PIB.

Em 2014, o país caminha para o quarto ano de desempenho modesto. O déficit


nas contas externas alcançou nível elevado para um país em desenvolvimento com juro
alto e desconfiança dos investidores estrangeiros, a recente política de relaxamento
monetário dos Estados Unidos, que está para acabar, barateou os empréstimos, muitos
recursos vieram, mas o Brasil, em vez de financiar investimentos, consumiu mais.

GRÁFICO DO DESENVOLVIMENTO DA POUPANÇA NO BRASIL


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GRÁFICO DOS GASTOS GOVERNO BRASILEIRO.2013/2014

Com um PIB abaixo das expectativas do governo e do mercado consumidor


crescendo lentamente dia após dia, o clima de estabilidade e de insegurança sofrida pela
classe operária assoa na vida do povo brasileiro, como já demonstrado acima, a
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expectativa de geração de novos empregos vem decaindo ao longo dos últimos anos
devido a falta de recursos investidos em nosso país.

Em relação ao nível de poupança interna, o Brasil sofre com os poucos


investimentos das pessoas em popanças domésticas, ficando atrás de países vizinhos que
são menos subdesenvolvidos que o Brasil, ficando sem recursos para investimentos
internos. Em relação aos gastos públicos, como mostrado no gráfico acima, o Brasil tem
gastado muito nos últimos meses, o que reflete a crise enfrentada nos dias atuais,
refletindo em toda a população que sofre com a falta de investimentos e o desleixo nos
órgãos de competência do governo.

Como demostra a etapa 4, o grupo montará um modelo matricial, confrontando


os gastos do governo com a poupança das famílias, utilizando o que a teoria dos jogos e
o modelo de simplificação de modelos econômicos.

Para isso usaremos a letra “A” para representar os gastos públicos e a letra “B”
para representar a poupança familiar.

Como os gastos públicos estão prejudicando o Brasil, e isto ocasiona uma


perda (valor ou payoff negativo) de -1. Caso aumentem, a perda é ainda maior, por isso
um payoff negativo de -2. Se forem reduzidos, no entanto, já temos um ganho, mas isso
dependerá do nível da redução. Considerando o histórico que temos até aqui, não dá
para se esperar uma redução radical, e para representarmos essa possibilidade, vamos
trabalhar com um payoff de 0.

Embora a poupança familiar esteja representada de uma forma muito pequena


no nosso país, é uma das únicas que está financiando o pequeno investimento que nosso
governo consegue fazer nos dias de hoje, razão pela qual vamos trabalhar com um
payoff positivo de 1 para sua manutenção. Se ela aumentar, a situação só melhora,
portanto, um payoff positivo de 2. Finalmente, se ela reduzir, a situação só piora, mas se
fizermos uma análise histórica, ela já está em um nível bastante baixo, sem tendência de
maiores reduções. Além disso, as famílias já se encontram bastante endividadas, e
nesses momentos, a tendência é o pagamento das dívidas e o investimento do pouco que
sobra. Assim sendo, vamos trabalhar com um payoff de 0, ou seja, sem tendência.
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Representação

A B1 B2 B3

A1 -2/0 -2/1 -2/2

A2 -1/0 -1/1 -1/2

A3 0/0 0/1 0/2

Usando o método da Teoria dos Jogos, temos a seguinte análise:

Se ocorrer A1/B1, ou seja, o crescimento dos gastos públicos e a queda da


poupança das famílias seria o que de pior poderia acontecer em relação ao crescimento
do país e isso consideramos uma estratégia estritamente dominada, podendo ser
eliminada da estrutura matricial.

Se ocorrer A1/B2, o aumento dos gastos públicos e a manutenção dos níveis da


poupança familiar, também estaríamos diante de uma estratégia estritamente dominada,
sujeita a eliminação na estrutura matricial.

Se ocorrer A1/B3, teríamos um equilíbrio do gasto público em alta com a


poupança das famílias também em alta, podemos dizer que isso se constitui o que
chamamos de equilíbrio de Nash, onde o jogador A pratica a mesma ação do jogador B.
Neste caso específico não é o que se quer para melhorar o desenvolvimento e o
crescimento do país, queremos sim que a poupança familiar cresça, mas não queremos
que os gastos públicos também aumentem, portanto uma estratégia que também pode
ser eliminada da estrutura.

Se ocorrer A2/B1, mantiver o gasto público como está e ainda reduzir a


poupança familiar também não é a melhor forma de combatermos as baixas taxas de
crescimento econômico, portanto mais uma estratégia estritamente dominada a ser
eliminada.

Na ocorrência A3/B1 temos mais uma vez um equilíbrio de Nash, que embora
reduzindo os gastos do governo, também será reduzida a poupança familiar, não
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satisfazendo assim o nosso propósito principal que é um pleno crescimento econômico e


também podemos eliminá-la, ficando assim a nossa matriz de decisões.

A / B2 B3

A2 -1/1 -1/2

A3 0/1 0/2

Chegamos assim a uma matriz 2 x 2 de decisões, mas ainda temos


possibilidades de estratégias estritamente dominadas a ser eliminadas.

Como queremos o melhor, o máximo em termos de crescimento para o nosso


país, teremos que eliminar a possibilidade A2/B2, que mantém o gasto público e a
poupança familiar como estão, estagnadas, e isso não ajudaria em nada ao alcance do
nosso objetivo de crescimento.

Também devemos eliminar do jogo a possibilidade A2/B3, que aumenta a


poupança, mas mantém os gastos altos do governo como estão. Essa possibilidade
resolve em parte o problema do crescimento, mas não é a melhor a ser adotada, porque
os gastos governamentais continuariam os mesmos e a poupança mais elevada, por si
só, não seria suficiente para um aumento significativo de crescimento econômico.

Na matriz abaixo identificamos então a melhor possibilidade para que


efetivamente tenhamos um crescimento sustentável da nossa economia.

Escolhendo A3/B2 resolveríamos parcialmente o nosso problema, pois


reduzindo os gastos do governo e mantendo a poupança nos níveis que estão, teríamos
economia porém nos faltaria recursos para investimentos.

E finalmente a melhor escolha seria A3/B3, onde os gastos públicos reduziriam


e a poupança cresceria, equalizando assim economia com recursos para investimentos
sem tanta necessidade de investimentos de capitais estrangeiros.

A / B2 B3

A3 0/1 0/2
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A/ B3

A3 0/2

Através destes temas apresentados, ficou explícito como a economia brasileira


vem sendo prejudicada ao longo dos anos, principalmente pelo lento crescimento do
PIB. Também é destaque os poucos investimentos feito pelo governo o que acaba
gerando uma taxa significativa de desemprego, fica a desconfiança geral da população
sobre o nosso país, que nos últimos anos foi o que menos cresceu e merece a nossa
atenção.
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Conclusão

Após o término desta atividade prática supervisionada, ficou evidente como a


economia brasileira está afetada pelo baixo crescimento do produto interno bruto,
reflexo pelo qual abrange diretamente a classe trabalhadora, originando um alto índice
de desemprego.

Outro motivo preocupante é que a poupança doméstica vem decrescendo nos


últimos anos, tendo em vista os grandes aumentos relacionados ao mercado atual,
deixando o governo sem essa opção de investimento. Através de gráficos e a criação de
um modelo matricial confrontando os gastos do governo e a poupança das famílias ficou
de forma clara esta demonstração.

Referências bibliográficas:

Disponível em:http://noticias.r7.com/economia/noticias/afetada-por-crise-e-pela-
inflacao-economia-brasileira-cresce-0-9-em-2012-20130301.html.

Disponível em:http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/03/130301_pib
brasil_ru.shtml

Disponível em:http://www.significados.com.br/pib/

Disponível em:http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2014/02/em-2013-pib-
cresce-2-3-e-totaliza-r-4-84-trilhoes

Disponível em:http://www.cartacapital.com.br/economia/por-que-a-taxa-de-
desemprego-permanece-baixa-5348.html

Disponível em:http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1066/noticias/so-quem-
poupa-enriquece
15

Disponível em:http://mansueto.wordpress.com/2012/05/18/consumo-poupanca-e-
crescimento/,

Disponível em:http://pt.tradingeconomics.com/brazil/government-spending,

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