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CAMPUS MOOCA – NOTURNO – CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Integrantes RA
Renan Rodrigues 21294645
Abner Silva 21338758
Matheus Alves 21146126
Weslei Souza 21316489

APS – Contabilidade Social


Análise do PIB de 2015-2019

São Paulo
2020
SUMÁRIO

1. Introdução
1.1 Entenda o que é o PIB
1.2 Quais as óticas do PIB
2. PIB 2015
2.1 Segundo a ótica da produção
2.2 Segundo a ótica da demanda
3. PIB 2016
3.1 Segundo a ótica da produção
3.2 Segundo a ótica da demanda
3.3 Segundo a ótica da renda
4. PIB 2017
4.1 Segundo a ótica da produção
4.2 Segundo a ótica da demanda
5. PIB 2018
6. PIB 2019
7. Referências
1. INTRODUÇÃO

1.1 Entenda o que é o PIB

É importante destacar a diferença entre crescimento e desenvolvimento


econômico. O primeiro refere-se ao PIB, servindo como um medidor da atividade
econômica de um país, sendo um bom indicador para apontar o crescimento
econômico, com base na soma das riquezas produzidas no país; já o segundo,
está associado ao crescimento acompanhado do avanço tecnológico, produtivo,
com uma sociedade democrática e justa, com distribuição de riqueza, renda e
melhora na qualidade de vida da população.

1.2 Quais as óticas do PIB?

Demanda (DIB) - Soma dos gastos em consumo das famílias e governo,


incluindo variação do estoque de importação e exportação.
DIB= C+I+G+(X-I)

Renda (RIB) - São a remuneração dos empregados, impostos indiretos,


lucros não distribuídos e depreciação do capital (perda de valor dos
equipamentos).
RIB: Excedente operacional bruto - remuneração + impostos

Produção (PIB) - Soma dos valores agregados líquidos da produção dos


setores econômicos (indústria, comércio e agropecuária), ou seja, não há dupla
contagem, pois não considera os gastos intermediários, apenas o produto final
PIB= Produção bruta - Consumo intermediário + Impostos líquidos

2. PIB 2015
Divulgado o PIB de 2015, chegou-se à conclusão de que o mesmo
apresentou o pior resultado desde 1990, sendo uma das maiores recessões
desde então, com uma queda de 3,8%. O enfraquecimento da economia e os
números tanto desanimadores para o crescimento antecederam que a baixa dos
setores estaria por vir, observa-se no gráfico “evolução do PIB”.
O Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB), em valores correntes, chegou a R$
5,9 trilhões, já o PIB per capita teve uma redução de 4,3% em relação ao ano
anterior, com R$ 29,324.

2.1 Segundo a ótica da produção


Destaca-se a agropecuária, cujo foi o único setor que apresentou
crescimento, aumentou de 3,3%, o que se deve à forte influência da soja e milho,
com crescimento de 11,9% e 7,3%, respectivamente, mantendo assim seu
desempenho positivo. Ainda que tenha tido um crescimento, foi o mais baixo
desde 2012.
Indústria teve uma queda de 5,8%, em volume, influenciado pelo forte recuo
de 9,0% na construção e na indústria de transformação, queda de 8,5%, devido
à redução nos segmentos de veículos, máquinas e equipamentos de aparelho
eletrônico. O volume de investimentos no grupo Outros edifícios e estruturas,
que inclui grandes obras de infraestrutura, caiu 12,0% em 2015. O extrativo
mineral foi a única atividade a apresentar um crescimento; puxado pela extração
de petróleo, gás natural e materiais ferrosos, contribuiu para o crescimento de
5,7%, também, a desvalorização cambial contribuiu para que elevasse as
exportações desses materiais, ajudando a evitar uma queda pior do setor.
No setor de serviços teve queda de 2,7%, puxado pelas atividades de
comércio, baixa de 7,3%; já as atividades de saúde, defesa, administração,
educação e seguridade social apresentaram um crescimento modesto de 0,2%,
sendo superior ao registrado em 2014, 0,1%. Destaca-se que, as atividades de
serviços apresentaram variação de 8,5% nos preços.

2.2 Segundo a ótica da demanda


O consumo das famílias teve um recuo de 3,2%, a maior queda desde 1996
e a primeira redução desde 2003. Segundo o IBGE, a queda está relacionada à
deterioração dos indicadores de inflação, juros, crescimento do saldo nominal de
crédito, emprego e renda ao decorrer do ano.
Além das famílias, o governo também teve queda no consumo, cerca de
1,4%, primeira baixa negativa desde 2000. Com a desvalorização de 41,6% das
taxas de câmbio (R$/U$$) beneficiou-se as exportações, cujo teve um
crescimento de 6,8%, impulsionado pelo aumento das exportações de petróleo,
soja, produtos siderúrgicos e minérios, como mencionados acima em indústria;
sendo o primeiro ano, desde 2006, em que o setor contribuiu de forma positiva
para o PIB. Com a desvalorização cambial, era de se esperar que as importações
pudessem ser prejudicadas, com isso, teve uma queda de 14,2%, influenciado
pelos segmentos de máquinas e equipamentos, automóveis, petróleo e
derivados, assim como serviço e viagens, a maior queda percentual desde 1999.
Associado à queda das produções e importações, a formação bruta de
capital fixo, composto por construções, máquinas e equipamentos, produtos de
propriedade intelectual e outros ativos, apresentaram baixa de 13,9%, sendo a
maior redução no segmento de máquinas e equipamentos (22,3%), resultando
na redução de 3,9% dos investimentos, uma das justificativas seria a queda da
produção interna e importação, assim como o desempenho negativo na
construção. (ver imagem 4)

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3. PIB 2016

O Produto Interno Bruto – PIB de 2016 apresentou uma queda no volume de


3,3%. O valor total do foi R$6,267 bilhões, com um deflator do de 8,1%. Já o PIB
per capita foi R$30548,40, com uma queda de 4,1% em relação a 2015. A
variação negativa nesse ano foi causada por uma queda de 2,9% do VAB e de
um decréscimo em volume, de 5,6% dos impostos sobre produtos líquidos de
subsídios.
3.1 SEGUNDO A ÓTICA DA PRODUÇÃO

O PIB pela ótica da produção é calculado somando-se ao valor adicionado


bruto gerado por cada atividade econômica, total de impostos, líquidos de
subsídios, sobre os produtos.

Os três setores econômicos (Agro, Indústrias e Serviços) apresentaram uma


queda no PIB de 2016.

A agropecuária teve uma queda de 5,2%, após três anos de crescimento;


segundo a pesquisa Produção Agrícola Municipal, condições climáticas
adversas afetaram o desempenho de importantes culturas, como o milho em
grão e a soja em grão, que tiveram uma redução de produção de 24,8% e 1,1%,
respectivamente.

O setor industrial teve uma queda de 4,6%, e acumula uma redução de 10%
de 2015 e 2016. A atividade da Indústria com maior queda foi a construção, que
reduziu seu volume em 10% no ano de 2016, e acumula queda de 18,1%, no
biênio de 2015 e 2016.
O setor de eletricidade e gás, água e esgoto registraram um crescimento do
valor adicionado, em volume, de 6,5% em 2016. Em 2016, ocorreu uma queda
na produção de energia elétrica, essa queda ocorreu devido a redução de
consumo intermediário da atividade, devido a menor geração de energia térmica,
o que explica o aumento do valor adicionado. Além disso, o aumento de chuvas
em relação a 2015 e o aumento da geração de energia eólica, contribuíram para
a queda da geração de energia térmica.

O setor de serviços também registrou uma queda, de 2,3%, e acumula uma


queda de 4,9%, nos anos de 2015 e 2016. As atividades de Comércio e de
Transporte, armazenagem e correios são as que mais contribuíram
negativamente para esse resultado. Em 2016, Comércio é a segunda atividade
com maior queda, a primeira atividade foi a construção. O Valor adicionado do
Comércio caiu 6,7%, o que é explicado tanto pela queda do consumo final quanto
pela redução das margens de comercialização. Segundo dados da Pesquisa
Anual de Comércio- PAC, as taxas de margem de comercialização, em média,
eram de 31,2% em 2015 e 30,2% em 2016.
A atividade de Transporte, armazenagem e correio apresentou redução de
5,6% no valor adicionado em 2016, precedida de outra queda de 4,3% em 2015.

3.2 SEGUNDO A ÓTICA DA DEMANDA

Calculado pela soma dos componentes da demanda final, que são o


consumo final, investimentos e as exportações, uma vez descontado o valor das
importações.

Entre 2015 e 2016, as despesas de consumo final tiveram uma queda no


volume de 2,9%. O Consumo das famílias, que representa 62,8% do PIB, caiu
3,8% em 2016, e em 2015 já havia caído 3,2%. A despesa de consumo final do
governo teve um aumento de 0,2%, após uma queda de 1,4% em 2015. O
consumo do governo engloba as despesas com bens e serviços oferecidos pelo
governo às famílias, sejam eles gratuitos ou não.

Grande parte dos grupos de produtos e serviços que compõem as despesas


do consumo final das famílias apresentaram variações negativas de volume em
2016. Os que tiveram maior queda foram: Transportes (-8,1%), Alimentações e
bebidas (-3,3%) e Artigos de residência (-10,9%).

As despesas com alimentação e bebidas representaram 26,0% do consumo


de famílias em 2016; a despesa com habitação representou 18,5% do total,
enquanto os dispêndios com transportes foram de 13,6%, seguidos pelas
despesas pessoais, com 13,1%.
O Índice de preços do consumo final das famílias cresceu 9,2% e 8,9%, em
2015 e 2016. Os grupos que mais contribuíram para este crescimento em 2016
foram Alimentação e Bebidas (12,2%) e Despesas pessoais (13,0%).

A formação bruta de capital fixo somou R$973 bilhões em 2016. A variação


em volume foi de -12,1%, seguindo a outra queda de 2015, que foi de 13,9%. A
formação bruta de capital fixo apresenta uma maior variação que outros
componentes da demanda agregada, intensificando a retração na economia. A
taxa de investimento de 2016 (15,5%) é a menor da série desde 1995.

Os componentes de formação bruta de capital fixo mudaram na comparação


entre os anos de 2010 a 2016, com a Construção ganhando uma maior
relevância, passando de 49,8% para 53,7% do total, as máquinas e
equipamentos perdem peso, passando de 38,9% para 32,6% do total.

A construção residencial em 2016 teve uma participação de 48,3% do total


da construção, enquanto outros edifícios e estruturas responderam por 51,7%.
O grupo máquinas e equipamentos tem-se 27,4% de equipamentos e
transportes, 16,8% de equipamentos de tecnologia da informação e
comunicação e 55,8% outras máquinas e equipamentos.

Os produtos de propriedade intelectual aumentaram a participação na FBKF,


indo de 11,1%, em 2015, para 11,6%, em 2016. Pesquisa e desenvolvimento
representaram 38,4% deste total, enquanto 61,6% correspondem a software,
banco de dados e exploração mineral.

Grande parte dos componentes da FBKF apresentaram contração no


volume em 2016, o componente máquinas e equipamentos apresentou redução
de 17,3%, construção apresentou redução de 10,8% em relação ao ano anterior.
Os que sofreram menores contrações foram os componentes produtos de
propriedade intelectual (-4,1%) e outros ativos fixos (-2,0%).

Em 2016, o setor de exportações contribuiu positivamente para o PIB, as


exportações apresentaram um aumento de 0,9% em volume, variação ainda
positiva, porém menor do que registrado no ano anterior; as importações de bens
e serviços diminuíram 10,3% em volume, também uma queda menor que a
registrada em 2015.
3.3 SEGUNDO A ÓTICA DA RENDA

Soma dos rendimentos obtidos no processo de produção (remuneração dos


empregados, excedente operacional bruto e rendimento misto) mais os
impostos, líquidos de subsídios, sobre produção e importação.

Componentes do PIB pela ótica de renda.

Em 2016, houve um crescimento anual da economia, juntamente com a


redução de impostos, líquidos de subsídios, sobre produção e importação (de
15,0% em 2015 para 14,5% em 2016), a remuneração segue crescendo, de
44,6% para 44,7%, o excedente operacional bruto cresceu também, de 32,1%
em 2015 para 32,3% em 2016. O rendimento misto registrou um aumento, de
8,3% em 2015, para 8,4% em 2016.

O número de ocupações reduziu 1,6 milhão de 2015 para 2016, mesmo


registrando crescimento nominal do PIB e das remunerações. As ocupações
com vínculos diminuíram 2,6%, enquanto as ocupações sem carteira de trabalho
assinada cresceram 0,6% de 2015 para 2016.

As atividades financeiras de seguros e serviços relacionados, como


atividades imobiliárias, registraram um crescimento no número de ocupações
com vínculo e queda no número de ocupações sem carteira de trabalho
assinada. O maior crescimento do número de autônomos foi registrado nas
atividades financeiras de seguros e serviços relacionados, eram 51495 em 2015,
já em 2016 foi para 59364.
4. PIB 2017

O Produto Interno Bruto (PIB) apresentou crescimento de 1,0% quando


comparado o primeiro trimestre de 2017 com o quarto trimestre de 2016,
considerando a série com ajuste sazonal. Sendo o primeiro resultado positivo
após registrar 8 quedas consecutivas nessa base de comparação. Em
contrapartida, o PIB do primeiro trimestre quando comparado ao mesmo período
de 2016, apresentou queda de 0,4%. A Agropecuária teve expansão de 13,4%,
a Indústria cresceu 0,9% e os Serviços (0,0%) apresentaram estabilidade.

No segundo trimestre de 2017, o PIB apresentou variação positiva de 0,2%


na comparação com o primeiro trimestre do ano, na série com ajuste sazonal.
Na comparação com o mesmo período de 2016, o PIB teve variação positiva de
0,3%. Já no resultado para o primeiro semestre de 2017, o PIB apresentou
variação nula em relação a igual período de 2016. A Agropecuária registrou
variação nula (0,0%), a Indústria teve variação negativa de 0,5% e os Serviços
cresceram 0,6%.

No terceiro trimestre de 2017, o PIB apresentou estabilidade ao variar em


0,1% em relação ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. Na
comparação com o mesmo período de 2016, houve crescimento do PIB de 1,4%.
A Agropecuária registrou queda de 3,0%, a Indústria teve crescimento de 0,8%
e os Serviços aumentaram em 0,6%.

No último trimestre do ano, o PIB variou positivamente em 0,1% em relação


ao terceiro trimestre, na série com ajuste sazonal. Sendo a quarta variação
positiva consecutiva nessa base de comparação. A Indústria e os Serviços
apresentaram as seguintes taxas positivas: 0,5% e 0,2%, respectivamente,
enquanto a Agropecuária se manteve estável.

No acumulado do ano, o PIB em 2017 teve crescimento de 1,0% em relação


ao ano anterior. Em 2016 e 2015, o PIB havia caído 3,5%. Dessa forma, o PIB
per capita alcançou R$ 31.587 (em valores correntes) em 2017, um avanço (em
termos reais) de 0,2% em relação ao ano anterior.
4.1 SEGUNDO A ÓTICA DA PRODUÇÃO

Sob a ótica da produção, os setores Agropecuário (13,0%) e Serviços (0,3%)


apresentaram crescimento, enquanto a Indústria permaneceu estável (0,0%).

O desempenho da agricultura foi o principal fator que ajudou no avanço da


Agropecuária (13,0%). Com base no Levantamento Sistemático de Produção
Agrícola (LSPA/IBGE), o clima favorável contribuiu para o ganho de
produtividade de diversas culturas em 2017, destacando-se as culturas do milho
(55,2%) e soja (19,4%). Entretanto, o café (-8,0%) e a cana açúcar (-10,5%)
tiveram um desempenho negativo na estimativa de produção anual. A Pecuária
por outro lado apresentou um desempenho positivo.

No setor da Indústria, a atividade das Indústrias Extrativas foi o destaque


positivo, com o crescimento de 4,3% quando comparado ao ano de 2016,
consequência do avanço na extração de petróleo, gás natural e pelos minérios
ferrosos. Vale ressaltar o que o destaque negativo foi na Construção, que recuou
em 5,0%. Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos,
tiveram expansão de 0,9% em relação a 2016 sendo puxada para baixo pelo
acionamento das termelétricas entre os dois períodos. As Indústrias de
Transformação, cresceram 1,7% no ano; resultado influenciado pelo crescimento
(volume) do Valor Adicionado de máquinas e equipamentos, além de outros
produtos de metal, móveis, produtos de borracha e indústria automotiva.
Dentre as atividades que compõem o setor de Serviços, o Comércio avançou
em 1,8%, seguido pelas Atividades imobiliárias (1,1%), Transporte,
armazenagem e correio (0,9%) e outras atividades de serviços (0,4%). No
entanto, as Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-1,3%),
Informação e comunicação (-1,1%) e Administração, defesa, saúde e educação
públicas e seguridade social (-0,6%), contribuíram negativamente para os
resultados do setor.

4.2 SEGUNDO A ÓTICA DA DEMANDA

A taxa de investimento (FBCF) apresentou uma contração de 1,8%. Apesar


do resultado negativo pelo décimo quarto trimestre consecutivo nesta base de
comparação, as quedas foram desacelerando ao longo do ano. Uma justificativa
para essa retração é o desempenho negativo da Construção, porém o aumento
da produção interna de bens de capital ajudou a suavizar essa baixa.
A Despesa de Consumo das Famílias teve expansão de 1,0% em relação ao
ano anterior (quando havia caído 4,3%), o que pode ser explicado pelo
comportamento dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda ao
longo de todo o ano de 2017. A Despesa do Consumo do Governo, por sua vez,
caiu 0,6%.

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 5,2%,


enquanto as Importações de Bens e Serviços aumentaram em 5,0%. Entre os
produtos e serviços no que se referem-se às exportações, vale destacar aumento
na agricultura, petróleo e gás, indústria automotiva e máquinas e equipamentos.
Já entre as importações, houve alta no refino de petróleo, materiais eletrônicos
e equipamentos de comunicação e vestuário.

A seguir, a Tabela II.2 sintetiza os principais resultados para o PIB referentes


aos cinco últimos trimestres, segundo as óticas da produção e da demanda:
5. PIB 2018

Em comparação com 2017 o PIB cresceu 1,1%, sendo de 6,8 trilhões. Foi
puxado principalmente pela agropecuária e pelo setor de serviços. Em geral o
agronegócio tem apresentado bastante força no PIB brasileiro. Com a pior queda
em 2012 e 2016, mas que foram momentos excepcionais de instabilidades. Em
2016 foram sentidos impactos ainda de 2015 das instabilidades políticas no país,
mas também com o impeachment da, até então, presidente Dilma.

Em 2018 o PIB foi puxado principalmente pelo setor de se


6. PIB 2019

O PIB em 2019 fechou em 1,1% ou R$ 7,257 trilhões. Desde a recessão de


2015 e 2016, que apesar de ser caracterizadas como período curto de recessão,
seus impactos foram profundos, principalmente devido à crise política vivida pelo
país. Após 2015 e 2016, o PIB estava em uma pequena, mas constante
retomada, tendo altas em 2017, 2018 e 2019. Desses três anos de retomada,
2019 foi a ano de menor crescimento.

Seguindo os gráficos do IBGE os 3 anos de retomada ainda não foram


suficientes para reverter os prejuízos de 2015 e 2016. Ao comparar o PIB
(acumulado no ano) de 2019 com os anos anteriores, o PIB de 2019 está no
mesmo nível do PIB de 2013.

O gráfico seguinte apresenta depressão de 2 setores principais em 2015 e


2016. Principalmente o setor da indústria, serviços e, também, o PIB e preços de
mercado -em moeda corrente-. Em 2017 o PIB foi puxado principalmente pela
agropecuária (14,2% 4ª trimestre 2017). No decorrer de 2018 e 2019 esse setor
decaiu substancialmente. A maior alta no PIB de 2019 foi do setor de serviços
com crescimento de 1,3%. A indústria não foi o principal entre 2018 e 2019, se
mantendo basicamente em 0,5% no 4ª trimestre e 2018 e 2019. A indústria de
transformação contribuiu para essa estagnação não tendo grandes mudanças
entre 2018 e 2019. O crescimento foi ancorado principalmente no consumo das
famílias que pesa 65% da economia.
7. Referências

ESTADÃO. Entenda o que é o PIB e como é calculado. 03/05/2020


<economia.estadao.com.br/noticias/geral,entenda-o-que-e-o-pib-e-como-ele-e-
calculado,70002481040>

SILVA, FILIPE PRADO. ECONOMIA POLÍTICA. Índice de Desenvolvimento


humano.

JORNALGGN. Para entender o PIB em uma visão simples. 03/05/2020


<jornalggn.com.br/entenda/nao-publicar-16/>

IBGE. PIB cai 3,5% em 2015 e registra R$ 6 trilhões. 03/05/2020


<agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-
noticias/releases/17902-pib-cai-3-5-em-2015-e-registra-r-6-trilhoes>

ESTADÃO. Investimentos despencam e PIB cai 3,8% em 2015. 03/05/2020


<economia.estadao.com.br/noticias/geral,pib-despenca-3-8-em-2015--na-
maior-recessao-desde-1990,1839219>

G1. PIB do Brasil cai 3,8% em 2015 e tem pior resultado em 25 anos. 03/05/2020
<g1.globo.com/economia/noticia/2016/03/pib-do-brasil-cai-38-em-2015.html>

IBGE. PIB recua 3,6% em 2016 e fecha ano em R$ trilhões.

<agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-
noticias/releases/9439-pib-recua-3-6-em-2016-e-fecha-ano-em-r-6-3-trilhoes>

IBGE. Em 2016, PIB chega a R$ 6,3 trilhões e cai 3,3% em volume.

<agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-
noticias/releases/22936-em-2016-pib-chega-a-r-6-3-trilhoes-e-cai-3-3-em-
volume>

IBGE. Revisão do PIB de 2016 mostra queda de 3,3% em relação ao ano


anterior.
<agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-
noticias/noticias/22966-revisao-do-pib-de-2016-mostra-queda-de-3-3-em-
relacao-ao-ano-anterior>

ADVFN. Indicadores do PIB.

<br.advfn.com/indicadores/pib/calculo>

CONTAS NACIONAIS TRIMESTRAIS. IBGE. Janeiro/março

<biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/2121/cnt_2017_1tri.pdf>

CONTAS NACIONAIS TRIMESTRAIS. IBGE. Abril/junho

<biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/2121/cnt_2017_2tri.pdf>

CONTAS NACIONAIS TRIMESTRAIS. IBGE. Junho/setembro

<biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/2121/cnt_2017_3tri.pdf>

CONTAS NACIONAIS TRIMESTRAIS. IBGE. Outubro/dezembro

<biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/2121/cnt_2017_4tri.pdf>

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