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Em 2023, as exportações alcançaram US$ 339,67 bilhões, resultado inédito para o país,
superando em 1,7% os números de 2022. O volume exportado cresceu 8,7%, ao passo
que os preços caíram 6,3%. Já as importações tiveram queda de 11,7% e fecharam 2023
em US$ 240,83 bi. Os preços dos bens importados caíram 8,8%, enquanto o volume
reduziu 2,6%. A combinação desses dois movimentos levou a um saldo comercial de
US$ 98,8 bilhões – superando em 60,6% o recorde anterior, que era de 2022.
Contribuiu para esse expressivo resultado, entre outros fatores, uma maior atuação das
empresas brasileiras no comércio exterior. O total de firmas exportadoras cresceu 2%
em 2023, chegando a 28,5 mil empresas, número também recorde.
O principal destino dos produtos brasileiros em 2023 foi a China. As exportações para o
gigante asiático alcançaram US$ 105,75 bilhões – aumento de 16,5% sobre 2022. É a
primeira vez na história do comércio exterior brasileiro que as exportações para um
único parceiro comercial ultrapassam a casa dos US$ 100 bi.
Também se destacaram, entre os países para os quais houve crescimento das vendas, as
exportações para a Argentina, que aumentaram 8,9% em relação a 2022, totalizando
US$ 16,72 bi. Para dois outros parceiros de grande porte, EUA e União Europeia, houve
queda de 1,5% e 9,1%, respectivamente.
Para a obtenção dos bons resultados, o ministro também destacou o trabalho dos
ministérios da Fazenda, Planejamento e Relações Exteriores, do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Agência Brasileira de Promoção
de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
Setores e produtos
Quanto às importações, houve queda nos três setores, sendo 21% na agropecuária, 27%
na indústria extrativa e 10% na indústria de transformação.
Os principais recuos foram nas compras de trigo e centeio, milho, látex, batata, carvão,
petróleo, gás natural, combustíveis e adubos e fertilizantes, entre outros.
Dezembro de 2023
Já as importações caíram nos quatro casos: Argentina (-9,7%), China (-1,8%), EUA (-
21,7%) e União Europeia (-12%).
No mesmo dia, após a coletiva de imprensa, serão atualizados os sistemas Comex Stat e
Comex Vis, base de dados abertos, séries históricas, planilhas consolidadas, monitor do
comércio exterior e demais relatórios mensais.