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Mas houve boas notícias: ainda que favorecida pelo baixo crescimento
econômico, a inflação perdeu força, e atingiu seus menores patamares em quase
20 anos. Sem pressão sobre os preços, o Banco Central também teve mais
liberdade para reduzir a taxa básica de juros do país, a Selic, para o menor
patamar desde 1999 – incentivando o crédito e o consumo.
A bolsa de valores se beneficiou desse movimento. Com a renda fixa rendendo
menos, o mercado de ações se tornou mais atrativo para os investidores, que
levaram o Ibovespa a bater sucessivos recordes, passando dos 110 mil pontos.
O ano foi marcado ainda pela alta informalidade, que bateu sucessivos recordes
enquanto os brasileiros buscavam uma ocupação no trabalho por conta própria,
na falta de vagas formais. A estimativa é que mais de 38 milhões de pessoas
estejam nessa situação no final do ano.
A inflação em queda, por outro lado, abriu espaço para a queda dos juros no
país. A taxa básica de juros, a Selic, que começou 2019 em 6,5% ao ano,
começou a cair em julho, e vai chegar ao final do ano em 4,5% – a menor desde
que foi estabelecido o regime de metas de inflação no país. O recuo veio na
contramão da alta esperada pelos economistas dos bancos, que viam a Selic a
7% no fim do ano.
O Banco Central usa essa taxa para auxiliar no controle de preços: se a inflação
sobe, juros altos tornam o crédito mais caro e fazem contrair o consumo,
refletindo em alta menor de preços. Com a inflação já baixa, os juros são
reduzidos e ajudam a baratear o crédito, apoiando o consumo.
Juros mais baixos significam ganhos menores nos investimentos em renda fixa –
e boa notícia para o mercado de ações, que se torna um destino mais atrativo
para o investidor em busca de maiores retornos.
Ajudada ainda por outros fatores, como juros baixos também no exterior e um
clima positivo nos mercados mundiais, a bolsa brasileira bateu sucessivos
recordes em 2019. Em março, o Ibovespa, principal indicador do mercado,
alcançou os 100 mil pontos pela primeira vez. E em dezembro, chegou aos 112
mil.
Se a trajetória de crescimento decepcionou, a alta do dólar espantou. A previsão do
mercado no boletim Focus do início do ano era que a moeda norte-americana
chegasse ao final de 2019 cotada ao redor de R$ 3,80, próxima ao patamar do
encerramento de 2018.
A queda da taxa básica de juros mais uma vez foi uma das responsáveis: com a redução
do rendimento das aplicações por aqui, em um cenário ainda de incertezas, os
investidores buscaram opções lá fora, retirando dólares do país.
Incertezas sobre a economia mundial, como a guerra comercial entre China e Estados
Unidos, e a piora das contas externas brasileiras, também ajudaram a desvalorizar o
real frente ao dólar ao longo do ano.
Quadrix – 2019 – CRA-PR
Com base nas ideias expressas no texto acima e em temas correlatos, julgue o item.
(1) O novo ministro de Minas e Energia é ligado à área de desenvolvimento de tecnologias nucleares da Marinha do
Brasil.
(2) O ministro, integrante do novo governo que assumiu em janeiro último,
assegurou a continuidade do processo de privatização da Eletrobras.
A receita gerada nos processos licitatórios referidos nesse texto será de propriedade
a) da União.
b) do estado do Paraná.
c) da Secretaria Nacional de Portos.
d) dos municípios portuários.
e) da empresa pública Portos do Paraná.
A mineração é uma atividade econômica muito importante para o estado de
Minas Gerais. Uma consequência direta e imediata da mineração nas
comunidades onde se instala é
a) alterações climáticas.
b) degradação ambiental.
c) diminuição de emprego.
d) proliferação de doenças.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, em 27.04.2018,
indicadores referentes ao desemprego no Brasil, levantados por meio da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).