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Para resolver a questão, é importante compreender que LIDERANÇA e CHEFIA não são

sinônimos!

A Liderança é compreendida como um processo de influência de um líder sobre os liderados, a


partir de uma comunicação eficiente, eficaz e efetiva. Nas organizações, quando há um líder,
nem sempre ele ocupa posições hierarquicamente superiores.

A Chefia, por outro lado, é a posição hierárquica ocupada por uma pessoa que usa de sua
autoridade formal para a obtenção dos resultados desejados.

O ideal é que todo chefe fosse líder, mas nem sempre isso é observado.

Desse modo, todas as organizações possuem uma CHEFIA, embasada em uma autoridade
formal, mas nem sempre haverá a figura de LIDERANÇA (autoridade informal).

Estudiosos sobre liderança apontam que sucesso da liderança exige algo  mais complexo do que
isolar algumas características ou comportamentos preferíveis. A incapacidade de encontrar
respostas sobre o tema direcionou os estudos com foco em  influências situacionais  (ROBBINS et
al., 2013, p. 29).

Likert já abordara quatro estilos de liderança:


1. Autoritário explorador. Típico da gerência baseada na punição e no medo.
2. Autoritário benevolente. Típico da gerência baseada na hierarquia, com mais ênfase na
"cenoura" do que na "vara".
3. Consultivo. Baseado na comunicação vertical descendente e ascendente, com a maioria das
decisões vindas do topo.
4. Participativo. Baseado no processo decisório em grupos de trabalho que se comunicam entre
si
por meio de indivíduos (elos de ligação) que ligam componentes, líderes de equipes ou outros
que também fazem parte de um ou mais grupos.

Em seu livro Comportamento Organizacional,  STEPHEN P. ROBBINS (2006, pág. 285)


descreve as características do Líder transacional:

Recompensa contingente: negocia a troca de recompensas por esforço, promete


recompensas pelo bom desempenho, reconhece as conquistas.
Administração por exceção (ativa): procura e observa desvios das regras e padrões,
tomando as atitudes corretivas necessárias.
Administração por exceção (passiva): intervém apenas quando os padrões não são
alcançados.
Laissez-faire: abdica das responsabilidades, evita a tomada de decisões.

De fato, a ampliação horizontal do trabalho, ou job enlargement, é utilizada para aumentar a


motivação do trabalhador, por meio da ampliação das atividades a ele atribuídas.
Esse aumento da motivação, por meio da ampliação horizontal, se deve ao fato de que ao ter
atividades variadas para fazer, o trabalhador não estará submetido às mesmas atividades
repetitivas diariamente.

Liderança Situacional  consiste na liderança que é moldada de acordo com a


variação das situações apresentadas, ou seja, o líder tem a capacidade de adequar-se
ao momento, conduzindo de forma efetiva seus colaboradores para que reajam
positivamente, deem o seu melhor e alcancem os resultados esperados, de acordo
com o contexto vivido. 
Hersey e Blanchard, estudiosos que desenvolveram a teoria da Liderança Situacional,
identificaram que o líder de alta performance utiliza-se de diversas formas de liderar,
adaptando-se de acordo com o perfil de cada profissional, avaliando aspectos como
condições técnicas e inteligência emocional, aliando esses fatores ao contexto.
As estratégias utilizadas pelo líder situacional são diferenciadas, pois ele consegue
delegar as tarefas adequadas aos diferentes níveis de capacidade dos colaboradores.
Essa também é uma das competências do Leader Coach — que realiza gestão por
competência, pautada na identificação do perfil comportamental, por meio da
avaliação da ferramenta Coaching Assessment. 
De acordo ainda com o nível de maturidade do profissional, o líder situacional confere
apoio e a motivação necessária para que sua performance atenda às demandas
apresentadas pela empresa.
Trata-se de um estilo de liderança verdadeiramente bem-vindo nas empresas,
principalmente no momento atual que o nosso país vem enfrentando, pois, além de
saber se adaptar aos mais diversos contextos, sejam eles positivos ou não, o líder
situacional inspira e ensina seus colaboradores a desenvolverem a mesma postura,
para que assim saibam lidar cada vez melhor com os desafios que surgem em suas
carreiras, potencializando, dessa maneira, ainda mais a sua própria performance. 

Um líder transformador procura encorajar e inspirar seus subordinados. Tem os pilares de


liderança fundamentados na confiança, respeito, colaboração e comprometimento.

Um líder transacional apela aos interesses dos seguidores, fazendo ameaças ou prometendo


recompensas materiais. Tem por objetivo que as metas sejam alcançadas.

Aprofundando:

"Liderança transformacional

Entende que a  mudança, a  transformação  da empresa e das pessoas são os melhores caminhos
para se alcançar o êxito em benefício e sucesso do negócio.

Dessa forma, o líder trabalha em  parceria com seus liderados, para identificar os pontos fortes e de
melhoria do empreendimento. Em especial, para apontar os aspectos que precisam ser
melhorados, aliás, transformados.

Este conceito de liderança define o comportamento do líder ideal: um gestor que estimula a alta
performance de seu time, pautando-se em  influência, inspiração, exemplo e motivação. Neste
caso, os pilares de liderança são fundamentados na confiança, respeito, colaboração e
comprometimento.

Liderança transacional

Neste tipo de liderança, o gestor se comporta como  chefe  e não como líder. Suas táticas são
pautadas principalmente pela  obediência às regras e cumprimento das metas estabelecidas , além
de seguir a ideia de  recompensa proporcional ao desempenho.

Por focar apenas em resultados, a liderança transacional utiliza estratégias de  recompensa e
punição  dos profissionais, de acordo com suas falhas ou acertos. Empenha-se apenas em fazer
com que as metas sejam alcançadas, mas não se preocupa em motivar, inspirar, desenvolver ou
engajar sua equipe."

Tipos de Poder.

Lembremos que existem cinco tipos de poder comumente abordados pela teoria:

·Coercitivo – detém o poder para punir através de sanções.


·Recompensa – incentiva a ação através do poder de recompensar o liderado.
·Legítimo – derivado da posição hierárquica.
·Referente/Referência – exerce poder através do seu carisma.
·Competência – detém o poder e influência através do seu know-how. Do conhecimento sobre a
matéria.

Portanto, realmente, o poder de referência é aquele exercido através do carisma, admiração,


afeição.

A teoria caminho-meta de liderança, desenvolvida por Robert House (1971) trata de como os
líderes devem ajudar os empregados a encontrar o caminho correto para atingir uma meta. O
líder deve esclarecer quais são os caminhos preferenciais, reduzir o número de obstáculos e
armadilhas, além de aumentar as oportunidades de satisfação durante o percurso do
atingimento de uma meta. A teoria enfatiza o relacionamento entre o estilo do líder, as
características dos subordinados e o conjunto do trabalho.

A internalização pode ser conseguida pelo poder da recompensa onde o indivíduo recebe
por resultados positivos.

 Identificação é obtida através do poder de referência

poder de recompensa e poder de referência - Os dois poderes buscam levar os liderados a um


nível de identificação com seus liderados, sentindo reconhecidos e igualmente
recompensados.

O poder de referência é aquele que influencia pela força do carisma ou por características
pessoais que são admiradas, ou seja, onde o indivíduo se identifica com o líder.
Robbins et al. (2010)12 afirmam: “líderes transacionais conduzem ou motivam seus seguidores
em direção às metas estabelecidas por meio do esclarecimento das funções e das exigências das
tarefas”.
Para o referido autor, o líder transacional: “negocia a troca de recompensas por esforço, promete
recompensas pelo bom desempenho e reconhece as conquistas”. 

estilo de liderança diretivo (Teoria Caminho-Meta ou Caminho-Objetivo, de Robert J. House e


Terence R. Mitchell), caracterizado por um líder que deixa claro aos subordinados o que é
esperado deles, proporciona orientação específica sobre o que deve ser feito e como isto deve
ser realizado. Esclarece o posicionamento de cada um, programa as atividades a serem
realizadas, mantém padrões de desempenho definidos e orienta os subordinados para o
cumprimento das regras e regulamentos definidos. 
Já a liderança situacional consiste na liderança que é moldada de acordo com a variação das
situações apresentadas, ou seja, o líder tem a capacidade de adequar- -se ao momento. 

A liderança visionária é a que possui a habilidade de identificar e criar oportunidades, anteceder-


se às adversidades, se planejar e se preparar previamente. A gestão do líder visionário é pautada
na visão sistêmica, e leva em conta diversas variáveis, recursos e influências diretas que podem
contribuir para o alcance de metas e objetivos.

Segundo Robbins, Judge e Sobral (2010) são estratégias que servem para traduzir o poder em
ações específicas, as seguintes:
  
. Legitimidade = solicitação baseada na autoridade da posição exercida ou baseada em políticas
e regras da organização. 
. Persuasão racional = Uso de argumentos lógicos e fatos que justifiquem a relevância ou
viabilidade da ação. 
. Apelo inspiracional = Estabelecimento de uma relação emocional, baseada no apelo a
valores, crenças e necessidades, por exemplo.  
. Consulta = Envolvimento da pessoa da qual se deseja o apoio no processo de planejamento da
ação.  
. Troca = Obtenção de apoio em troca da oferta de favores ou benefícios imediatos ou no futuro.  
.  Apelo pessoal = Baseada na amizade ou lealdade.  
.  Insinuação = Obtenção de apoio por meio de um comportamento amigável, bajulação e
elogios.  
. Pressão = Influência realizada por meio de ameaças e exigências.  
. Coalizão = Baseada em alianças construídas com outras pessoas para obtenção de apoio.
I - S , II - P , III – Q

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