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INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO

 O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.


 O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
 A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número
de linhas desconsiderado para efeito de correção.

Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
 tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada "texto insuficiente".
 fugir ao tema ou que não atentar ao tipo dissertativo-argumentativo.
 apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
 apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
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PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija texto dissertativo-argumentativo, com o máximo de 30 linhas, em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema:
“RELAÇÕES INTERNACIONAIS DO BRASIL: IMPACTOS NA POLÍTICA E NA ECONOMIA”, apresentando proposta
de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de vista.
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TEXTO 1
Fundado em 26 de março de 1991, o Mercosul caracteriza-se como uma união aduaneira, possibilitando que as transações
entre os países membros (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) possuam alíquotas especiais (tarifação zero para o
imposto de importação), trazendo maior competitividade para ambos. Entretanto, O Brasil pode aplicar alíquotas diferentes
da TEC para uma lista de até 100 códigos NCM (Decisão CMC 26/15). Esta lista tem vigência prevista até dezembro de
2021, e pode ser alterada em até 20 códigos a cada seis meses. Em 2020 as exportações brasileiras para o Mercosul
totalizaram US$ 12.403 milhões, representando um recuo de 15,9% em relação a 2019, com uma participação de 5,93%
nas exportações do Brasil. Sob a perspectiva das compras internacionais (importação) o montante foi de US$ 11.980
milhões, também representando um recuo de 17,8% e uma participação de 7,54% nas importações brasileiras. O período
registrou um saldo comercial positivo de US$ 422,7 milhões. Nos últimos anos (2010 a 2020) a balança comercial do Brasil
com o Mercosul é superavitária, no qual o melhor saldo comercial foi registrado em 2017 com US$ 9,1 bilhões. No período,
o menor saldo comercial foi registrado em 2019 com US$ 181 milhões. A pauta exportadora do Brasil para a união
aduaneira é composta principalmente por veículos automóveis e seus acessórios (25,5%). Em 2020 a Argentina
representou 68% das exportações brasileiras para o Mercosul, acompanhada do Paraguai (17%) e Uruguai (14%). Na
importação destaca-se os veículos automóveis para transporte de mercadorias e passageiros (19,3%). Em 2020 a
Argentina representou 66% das importações brasileiras do Mercosul, acompanhada do Paraguai (25%) e Uruguai (9,3%).

Fonte: https://www.unesc.net/portal/blog/ver/656/50076#:~:
TEXTO 2

Fonte: https://ecoa.org.br/qual-e-o-tamanho-da-divida-do-brasil-e-vizinhos-com-a-china-e-o-que-isso-significa/
TEXTO 3
A China é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009 e as relações comerciais entre os países têm se tornado
cada vez mais intensas. Nos dois primeiros anos da gestão Bolsonaro, como argumentamos , a dinâmica comercial não
foi afetada pelas tensões diplomáticas. Em 2021, não está sendo diferente. Segundo dados do Ministério da Economia
(ME), no primeiro trimestre de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020, a corrente de comércio entre os
países cresceu 19,5%, e as exportações brasileiras para a China 28%. Os destaques das vendas brasileiras (ver tabela 1)
têm sido a soja, o petróleo e o minério de ferro. Somados, os 3 produtos constituíram 79% das exportações brasileiras
para a China entre janeiro e março de 2021, refletindo a continuidade da pauta de exportações para a China que nos
últimos anos foi dominada – sempre em mais de 70%, de acordo com dados do ME – pelos mesmos três produtos.

Fonte: https://opeb.org/2021/04/24/comercio-brasil-china-e-seus-tres-pilares-soja-petroleo-e-minerio-de-ferro/

TEXTO 4
Em 2021, o comércio bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos atingiu um novo recorde de US$ 70,5 bilhões. O primeiro
trimestre de 2022 está mostrando sinais de um fluxo comercial ainda mais forte, com um aumento de 40% em relação ao
mesmo período em 2021, que atingiu US$ 19 bilhões no fim de março.
Cinquenta e cinco por cento das exportações brasileiras para os Estados Unidos são em bens e serviços de valor
agregado, um importante gerador de empregos para brasileiros e norte-americanos.
Segundo o mais recente relatório do Banco Central do Brasil, os Estados Unidos foram a maior fonte de inventários de
investimento estrangeiro direto por beneficiário final, com mais de R$ 639 bilhões (US$ 125 bilhões) em 2020 — quase o
dobro do montante da próxima maior fonte de investimentos.
Os investimentos dos EUA em iniciativas greenfield são desproporcionalmente maiores do que os investimentos nessa
área provenientes de outros países estrangeiros.
Todos os 18 unicórnios ou startups brasileiros, avaliados em mais de R$ 5 bilhões, receberam investimentos dos Estados
Unidos.
As empresas brasileiras continuam a expandir sua presença no mercado norte-americano, seja comprando empresas
norte-americanas ou estabelecendo seus próprios negócios em diversos setores, incluindo agricultura, processamento de
alimentos e finanças.
As empresas norte-americanas de energia estão implantando tecnologia de ponta ao lado de parceiros brasileiros para
promover o crescimento do Brasil para se tornar um dos maiores produtores e exportadores de petróleo do mundo.

Fonte: https://br.usembassy.gov/pt/dialogo-de-alto-nivel-brasil-eua-2022-crescimento-economico-e-prosperidade/

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