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EM RELAÇÃO À CHINA
1. Breve Histórico.
Em primeiro lugar, é importante citar a crescente dependência comercial do Brasil em
relação à China, na qual beneficia os dois países. Com isso, é visível o crescimento da
presença chinesa no comércio brasileiro nos últimos anos. Isto é, os princípios gerais que
baseiam a visão brasileira nessa crescente dependência com a China, é o fato que estimula a
balança comercial brasileira e consequentemente influencia positivamente na economia
brasileira.
Vale ressaltar, que a aproximação com a China no comércio começou a partir da política
externa independente quando o vice-presidente João Goulart iniciou visitas à China.
Entretanto, no início da Ditadura Militar em 1964 as relações com a China foram rompidas,
por questões ideológicas. Todavia, já em 1975, reconhecendo a importância do país asiático
para os interesses nacionais, o general Ernesto Geisel, Presidente da República, restabelece as
relações diplomáticas com a República Popular da China. Portanto, destaca-se que no período
de 1974 até 2002, no ponto de vista das relações comerciais, os dois países não apresentaram
resultados marcantes. A principal justificativa, pode ser explicada, através das dificuldades
econômicas enfrentadas pelo Brasil no período citado, já que o país sofria com uma crise
energética com os dois choques do petróleo na década de 1970 e a crise da dívida externa e a
crise fiscal.
A partir dos anos 2000 a China passou a ser o principal parceiro comercial do Brasil no
continente asiático. Com isso, a China e o Brasil ampliaram a cooperação, o diálogo político e
a coordenação de questões internacionais. Nesse mesmo momento, foi criada a COSBAN que
é o principal mecanismo para regular os diálogos entre Brasil e China, visando reuniões
periódicas para discutir temas de interesses comuns. Nessa perspectiva, após os anos 2000, a
China assumiu o cargo de ser principal parceiro comercial do Brasil, com isso, já é visto a
dependência comercial. Desde 2009 até 2018 a China foi o maior destino das exportações
brasileiras quanto a principal origem de importações feitas pelo Brasil. É válido destacar, que
as exportações brasileiras para a China estão concentradas em commodities e os bens
vendidos pela China para o Brasil são produtos industrializados. Com isso, os setores
brasileiros que podem beneficiar-se desta aliança estratégica são inúmeros, e vão desde o
setor agrícola até o setor de manufaturas, da cooperação tecnológica a serviços de engenharia,
de áreas estratégicas. Ademais, a criação do BRICS, uma organização de países de mercado
emergente em relação ao seu desenvolvimento econômico, também foi um caminho
importante para os laços entre os dois países. Sendo a China o país com o maior
desenvolvimento econômico do bloco, o que se tornou extremamente conveniente para o
Brasil. Em 2020, mesmo com a pandemia do Covid-19 no qual a relação ficou estremecida
devido a desconfiança sobre as origens do vírus, as relações comerciais não foram afetadas.
Diante do exposto, o Brasil historicamente, vem se posicionando a favor das relações
comerciais com a China, pois do ponto de vista brasileiro essa relação comercial influência em
um superávit na balança comercial para o estado brasileiro. Nesse contexto, é notório a
dependência comercial por parte do estado brasileiro atualmente no qual faz parte de um
alicerce, por conseguinte, influenciando no PIB brasileiro.
no campo da industrialização, expandem o argumento sobre como aprofundar a presença
chinesa na indústria brasileira.
Argumento sobre temas comerciais que se destacaram nessas relações, como a questão de
empresas de e-commerce chinesas