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SUIÇA:
CHINA E SUIÇA
China e Suíça assinaram hoje(2013) um acordo de livre comércio após dois
anos de negociações, de acordo com Xinhua. Este é o primeiro pacto que os
chineses fazem com um país do continente europeu que também integra o
grupo das 20 maiores economias do mundo (G-20), informou a agência de
notícias, sem entrar em detalhes.
O acordo foi firmado pelo ministro de Economia suíço, Johann Schneider-
Ammann, e pelo ministro de Comércio da China, Gao Hucheng. As
conversações tiveram início em abril de 2011 e um memorando de
entendimento foi assinado em maio, quando o primeiro-ministro chinês, Li
Keqiang, visitou o país europeu.
Em maio, o assessor do Ministério de Comércio, Yu Jianhua, revelou que a
Suíça suspenderia as tarifas que incidem sobre quase todas as importações de
mercadorias chinesas e o país asiático faria o mesmo com 84% dos produtos
suíços, incluindo itens farmacêuticos, relógios e máquinas.
COLOMBIA:
Nas últimas duas décadas, a República Popular da China (RPC) desempenhou um papel
fundamental nas economias da América Latina. Entre 2005 e 2017, a China emprestou
quase US$ 136 bilhões a vários países da região.
Em 2014, a China havia desenvolvido uma ofensiva focada em três pilares: financiamento,
comércio e investimento”, disse Myers.
O investimento também aumentou. “No ano passado [2022], a China investiu US$ 8,4
bilhões na União Europeia […] e entre US$ 7 bilhões e US$ 10 bilhões na América Latina”,
disse à Diálogo o economista Pepe Zhang, diretor associado e membro sênior do Centro
Adrienne Arsht para a América Latina do Atlantic Council. “O fato de a América Latina e o
Caribe estarem atraindo investimentos comparáveis aos que têm com […] a Europa é
impressionante, algo inimaginável há uma década”, acrescentou Zhang.
De acordo com Zhang, isso se deve a uma estratégia de influência comercial, para obter
maior acesso a produtos estratégicos. “A China busca na América Latina oportunidades
para apoiar seu crescimento econômico em nível nacional e, por isso, as commodities
[produtos] que eles exportam, como proteínas, soja, cobre e ferro, entre outros, são os
mais importantes em suas relações comerciais.”
Nas palavras de Guzmán, diretor da Colombia Risk Analysis, “o mercado chinês é hoje o
que mais cresce na economia colombiana em termos de tamanho e escopo; a prova disso
é que os projetos de infraestrutura mais ambiciosos e fundamentais do país foram
concedidos a empresas chinesas”.
Além disso, há outros megaprojetos, como a compra da mina de ouro de alto teor de
Buriticá, no departamento de Antioquia, adquirida em 2020 pela Zijin Mining, por US$ 1,3
bilhão. “Com esses projetos grandes e emblemáticos, veremos uma importante
recuperação do investimento chinês na Colômbia nos próximos anos, e isso é apenas o
começo”, disse Guzmán.
PERU:
As relações diplomáticas da República Popular da China com o Peru começaram como
resultado da convergência de vários fatores econômicos e políticos. Entre os primeiros, o
boom de exportações do Peru ocorreu no final da década de 1960, que determinou a
busca de novos mercados, especialmente no caso da China, para a colocação de farinha
de peixe. Essas operações comerciais precederam as relações diplomáticas e motivaram
o envio de várias missões à China.
A República Popular da China estabeleceu sua Embaixada no Peru em fevereiro de 1972,
enquanto o Peru fez o mesmo em março do mesmo ano. Em maio de 2002, o Peru abriu
um consulado-geral em Xangai.
Atualmente, na costa norte e na selva peruana, bem como em Lima, possível contar mais
de 1 milhão e 300 mil chineses ou descendentes de chineses cantoneses, dedicados
principalmente ao comércio e à condução de restaurantes de comida chinesa fundida
chamada Chifa, que é parte importante e integrante da gastronomia peruana. Na esfera
política e econômica, os dois países são membros ativos da Cooperação Econômica Ásia-
Pacífico (APEC). Hoje, os valores de investimento direto da China e do Japão constituem
as maiores contribuições da Ásia para o Peru.[2]
Em 28 de novembro de 2009, China e Peru assinaram um acordo de livre comércio.[3]
Em 25 de abril de 2019, o Peru assinou a iniciativa "The Strip and the Road", promovida
pela China.