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CENÁRIOS ECONOMICOS E FINANCEIROS

1. Consiste efetivamente na diferença entre o valor de mercado de um investimento e seu custo. Portanto,
estamos falando do conceito de:

VPL (Valor Presente Líquido).

2. A escola Monetarista criada por Milton Friedman parte do pressuposto de que o excesso de dinheiro no
mercado, emitido pelo Banco Central, automaticamente ajuda a economia a crescer e permite uma rápida
recuperação do nível de emprego. Um dos exemplos clássicos que temos a respeito desta prática veio da
época do Ministro da Fazenda Rui Barbosa, no período de 1889 a 1891.Aliás muito tempo antes de Milton
Friedman, ter nascido.

Com a intenção de modernizar o país que por consequência nos traria um crescimento econômico, ele
mandou que fosse emitido mais papel moeda. Este dinheiro foi disponibilizado ao mercado através dos
bancos, que passaram a facilitar os empréstimos, logo o mercado passou a ficar mais aquecido, pois tinha
mais dinheiro circulando na praça, fazendo com que entrasse em ação, a boa e velha lei da oferta e da
procura.

Tudo isto é ótimo, entretanto, essa prática também provoca:

Inflação monetária;

3. Leia o texto a seguir:

“Dobrar a renda per capita em 15 anos”

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) lançou o documento 'Estratégia de Potencial
Socioeconômico Pleno para o Brasil'.

Em que apresenta um conjunto de ideias para dobrar a renda per capita em 15 anos (de US$ 10.979,00 em
2014 para US$ 22.000,00 em 2029). É um documento abrangente, bem elaborado e consistente que coloca
em debate uma questão central: como atender aos anseios da grande massa da população brasileira de ter
rapidamente acesso ao padrão de vida dos países desenvolvidos?

Hoje, todos concordamos que não é possível atender aos anseios de 200 milhões de brasileiros
desindustrializando o Brasil como fizemos desde o Plano Real. Se a população brasileira fosse de 10
milhões, o setor agrícola poderia gerar renda suficiente para termos todos um bom padrão de vida. A FIESP
aponta os maiores responsáveis por esta perda de competitividade da indústria e esgotamento do crescimento
no Brasil: carga tributária elevada e distorciva (eleva os preços de produtos domésticos em detrimento dos
importados), taxa de juros e spreads acima da média mundial, taxa de câmbio sobrevalorizada, infraestrutura
deficiente, excesso de burocracia, dentre outras.

Mais importante mostra com dados que a carga tributária do setor representa, em média, 40,3% do preço
industrial; só o custo do capital de giro responde por 7,5% do preço industrial; e a burocracia/custos
administrativos do recolhimento de impostos e infraestrutura deficiente representam um custo adicional
extraordinário, quando comparado aos nossos parceiros comerciais, de 4,4% nos preços da indústria de
transformação.

Realmente dobrar a renda per capita em 15 anos é um enorme desafio. O PIB precisaria crescer a uma taxa
média de 5,3% ao ano (ou a per capita 4,7%), no período de 2014 a 2029. É bom lembrar que neste início de
século, de 2001 a 2012, crescemos a uma taxa média de 3,4% a.a., e se mantivermos esta taxa nos próximos
38 anos, isto é, em 2052, dobraremos a renda per capita. Esta é uma projeção bastante otimista, pois neste
período fomos beneficiados com um tremendo ganho nos termos de troca e tivemos um enorme fluxo de
capitais do exterior a juros baixíssimos.
Então, a meta proposta pela FIESP é irrealista? Não. É excessivamente ambiciosa? Também não: trata-se de
ter, em 2029, uma renda per capita que representa 50% da atual renda per capita americana! Em 2029, a
renda per capita americana deverá ser bem maior que a atual. É perfeitamente possível se formos capazes de
aproveitar plenamente o nosso potencial estritamente econômico. Crescimento é uma questão de vontade
nacional. É preciso um planejamento estratégico com objetivos claramente estabelecidos e com descrição
dos meios para alcançá-los como fez a FIESP. É preciso ter um mínimo consenso sobre as prioridades
nacionais.

E para isto, precisamos de liderança política capaz de fazer compromisso crível de crescimento e de inclusão
social. E isto já tivemos no passado. Basta lembrar que em pouco mais de uma década, entre 1971 a 1982,
dobramos a nossa renda per capita! No século passado, a nossa renda per capita cresceu, nas décadas de 50,
60 e 70, a uma taxa média anual de 3,8%, 4,3% e 5,9%, respectivamente. Será que as nossas lideranças e
todos nós brasileiros ficamos incompetentes desde então?

E aí está a importância do documento da FIESP, ao abrir o debate sobre a necessidade de um plano


estratégico para o Brasil. O que precisamos fazer para dar condições mínimas para uma vida digna para
todos os brasileiros? Por que estamos ficando para trás nesta corrida se já fomos vitoriosos no passado?
Quais os obstáculos para chegarmos a este plano estratégico e executá-lo no Brasil?

As causas mais imediatas para alcançar o objetivo de dobrar a renda per capita são conhecidas: aumentar a
taxa de investimento para 25% do PIB; aumentar a produtividade do trabalhador, melhorando a qualidade da
educação; e reduzir o custo Brasil, afinal vivemos numa economia aberta e num mundo globalizado.

O problema está nas causas mais profundas das mencionadas causas imediatas: as instituições que regem o
poder efetivo e real, não o formal, para a sociedade se organizar de forma a controlar aqueles que detém o
controle do aparelho de estado, definem as regras e a cultura que rege as decisões políticas fundamentais.
São estas instituições que definem a natureza do nosso estado, da burocracia brasileira e do sistema de
representação política. No Brasil estas instituições são excludentes, para utilizar uma terminologia na moda,
de forma que a população participa formalmente do processo político, mas de fato e efetivamente são
excluídas.

Em outras palavras, por que a nossa carga tributária é um ponto tão fora da curva, da normalidade
internacional, mesmo em relação aos países da América Latina?

Por que os serviços públicos brasileiros são tão ineficientes quando comparados internacionalmente,
ficando, segundo estudo empírico do BCE, junto com os piores países africanos?

Por que a taxa de juros é tão mais elevada no Brasil do que nos nossos parceiros comerciais?

Por que os investimentos públicos em infraestrutura são tão baixos no Brasil de forma que o estoque de
capital acumulado representa apenas 16% do PIB, quando a média mundial padrão é de mais de 70% do
PIB, incluindo neste padrão muitos países emergentes?

Por que custa de 30% a 40% mais caro produzir no Brasil do que nos nossos principais concorrentes?

Por que permitimos que a nossa taxa de câmbio esteja, persistentemente, apreciada quando sabemos que isso
transfere a demanda doméstica e empregos para o exterior?

Com certeza a sociedade brasileira não aprova estas condições nas quais opera a economia brasileira. Se as
instituições se tornarem inclusivas e permitirem que todos os grupos da sociedade participem efetivamente
nas decisões politicas, com certeza resolveremos estes problemas. Dobrar a renda per capita em 15 anos
deixará de ser sonho de um grupo, para ser um projeto de toda coletividade.
Yoshiaki Nakano, com mestrado e doutorado na Cornell University, é professor e diretor da Escola de
Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/EESP).

Disponível em: http://www.anefac.com.br/paginas.aspx?ID=688. Acesso em 22/07/2014 às 11h15.

Assinale a alternativa que responde, respectivamente, as questões abaixo:

O que é PIB? Qual motivo leva um país a ser influenciado pelo resultado do seu PIB? Qual a correlação
entre aumento do PIB e desenvolvimento econômico do país?

Todos os bens produzidos num país num determinado período de tempo (geralmente um ano) / A
Globalização ou Mundialização da economia pode unificar as economias dos países, mas não
necessariamente o resultado do PIB de um país pode afetar o de outro / Busca da melhoria da qualidade de
vida da população.

4. É composto de Instituições responsáveis pela captação de recursos financeiros, pela distribuição e


circulação de valores e pela regulação deste processo. O Conselho Monetário Nacional – CMN, seu
organismo maior, presidido pelo ministro da Fazenda, é quem define as diretrizes de atuação do sistema.
Diretamente ligados a ele estão o Banco Central do Brasil, que atua como seu órgão executivo, e a Comissão
de Valores Mobiliários – CVM, que responde pela regulamentação e fomento do mercado de valores
mobiliários (de bolsa e de balcão).

Portanto, estamos falando do conceito de:

Sistema Financeiro Nacional (SFN)

5. Quando falamos em índices de liquidez, nos reportamos ao fato de que eles nos permitem avaliar a
situação da empresa com relação à sua capacidade de solver seus compromissos, nos vários prazos das
análises.

Isto posto, deduzimos então, que embora eles demonstrem a capacidade da empresa em resolver seus
problemas financeiros, quando queremos avaliar a performance em relação a outras empresas congêneres
eles podem ser considerados?

Servem como instrumentos de verificação e comparação para verificar nossa liquidez em relação a outras
concorrentes de mercado;

6. O capital de giro tem relação direta com os ativos circulantes de uma empresa sendo utilizado para o
pagamento das contas de vencimento a curto prazo, ou seja os gastos e contas a pagar do dia a dia da
mesma.

Quando o analisamos já se subentende que é um recurso que gira por isso tem relação automática com os
ativos e passivos circulantes.

Pode-se depreender, daí que:

É representado pela diferença entre os ativos circulantes menos os passivos circulantes;

7. O Pay Back, é um método utilizado para dimensionar o tempo de retorno de um investimento, através da
análise das entradas e saídas de recursos do seu fluxo de caixa. No método simples, é verdade, não se usando
a TMA – Taxa Mínima de Atratividade, o resultado pode nos iludir e dar a sensação de que o retorno do
capital se processa num prazo mais rápido que o real.

De qualquer forma, não deixa de ser um método interessante.


Assim, analise o fluxo de caixa gerado abaixo e aponte a alternativa correta do pay back, com relação ao
tempo de retorno.

ano Fluxo de Caixa Fluxo Líquido


0 (100.000,00) (100.000,00)
1 20.000,00 (80.000,00)
2 30.000,00 (50.000,00)
3 0 (50.000,00)
4 35.000,00 (15.000,00)
5 0 (15.000,00)
6 20.000,00 5.000,00
7 35.000,00 50.000,00
8 28.000,00 25.000,00
9 15.000,00 35.000,00
10 18..000,00 62.000,00

Tempo de retorno 5 anos e 09 meses

8. Um bom administrador financeiro deve conhecer, além do ferramental contábil, financeiro, estatístico,
etc., também outros fundamentos econômicos, para poder tomar decisões com relação ao mercado, produtos
da companhia (sejam eles industriais/comerciais e/ou prestação de serviços e, por que não, as próprias
tendências futuras.

Há vista disso, podemos afirmar que o bom administrador, tem que ter conhecimentos de:

Acompanhar o comportamento da Macro e da Microeconomia;

PROJETO DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA

1. Para estudos de viabilidade econômica e financeira de um projeto, existem vários critérios para a tomada
de decisão. Indique qual alternativa abaixo NÃO representa um critério de tomada de decisões.

EBIT corresponde a uma medida de lucro mais ligada ao resultado de natureza operacional auferido pela
sociedade, que não inclui resultado financeiro, dividendos ou juros sobre o capital próprio, resultado de
equivalência patrimonial e outros resultados não operacionais.

2. Em relação aos indicadores de desempenho, marque alternativa errada.

Quando realizamos uma análise de viabilidade, partimos do pressuposto que todas as premissas adotadas
estão corretas. Porém, existem riscos que vão além dessas premissas. Basicamente pode-se agrupar os riscos
em duas categorias: riscos tecnológicos e riscos mercadológicos.

3. Quais práticas administrativas o empresário deve adotar para medir o desempenho operacional de uma
organização empresarial?

I. o empresário deve listar todas as atividades do dia a dia e também cruzar os números estratégicos com os
operacionais.
II. o empresário deve listar todas as atividades do dia a dia (como vendas e taxa de conversão) e comparar
com o plano estratégico.
III. monitorar se o indicador operacional mostra que fluxo de caixa não apresenta bom desempenho no prazo
de duas semanas, caso isso aconteça, deve-se atuar no processo de produção.
IV. avaliar através de gráficos baseados em dados operacionais o desempenho da organização em um
período de tempo.

É CORRETO o que se afirma em:


I, II, III e IV.

4. Conhecer o histórico da empresa auxilia o empresário a enxergar o seu negócio frente ao mercado.
Existem muitas razões que conduzem as empresas a se serem submetidas a processos de avaliação. Em
relação à avaliação de uma empresa podemos afirmar que:
I. A geração de caixa é uma técnica para avaliação.
II. A necessidade de fixação de preço por parte do vendedor ou ainda de apuração de valor pelo comprador
pode motivar uma avaliação.
III. Uma avaliação pode ser feita em função de disputas judiciais entre os sócios para divisão da empresa
frente ao seu valor.
IV. A avaliação não precisa ser realizada caso a compra seja feita com o objetivo de eliminação de
concorrência.
A(s) afirmação(ões) correta(s) é (são):

I, II e III

5. Na tomada de decisão em aspectos financeiros utilizar técnicas quantitativas é um modo de seguro de


mensurar o negócio. Para tal, existem uma série de indicadores que podem ser utilizados, são eles: Taxa
Mínima de Atratividade, Valor Presente Líquido, Índice de Lucratividade, Payback e Taxa Interna de
Retorno.
Com relação à Taxa Interna de Retorno (TIR):

I. A TIR é uma taxa de desconto que fornece um valor presente líquido de zero.
II. A TIR tem o valor presente das entradas exatamente igual ao valor presente das saídas.
É correto afirmar que:

As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.

6. A sigla em inglês de EBIT é conhecida no Brasil como?

LAJIR

7. O fluxo de caixa é denominado como o conjunto de ingressos e desembolsos de numerário ao longo de


um período projetado. Qual dos itens abaixo apresenta objetivos do fluxo de caixa?

Programar os ingressos e os desembolsos de caixa e efetuar o cálculo da seleção das linhas de crédito a
serem obtidas

8. Qual é a taxa de desconto que, quando aplicada às taxas de entradas e saída de caixa da vida econômica
do investimento, fornece um valor presente líquido de zero?

Taxa Interna de Retorno (TIR)

9. A taxa que calcula o retorno sobre o investimento é o ROI. Ele é obtido pela razão do lucro líquido com o
investimento efetuado dentro de um dado período. Este indicador é útil para mensurar o custo-benefício.
Considere uma empresa que investiu em compra de softwares o valor de quinhentos reais e obteve como
retorno oitocentos reais. O valor percentual de retorno desse investimento é:

0,6

10. De qual maneira os proprietários exteriorizam os valores das empresas?


I. logotipo
II. datas festivas
III. costumes
IV. hino

É CORRETO o que se afirma em:

I, II, III, IV

ECONOMIA E MERCADO FINANCEIRO

1. A escassez ocorre porque:

A.
Os bens não são renováveis.

B.
Os bens têm disponibilidade infinita.

C.
Os bens exigem um custo para sua obtenção.

0,35 pontos

PERGUNTA 2
Sabemos que, em um regime de alta inflação, os negócios são prejudicados de várias formas. Isso ocorre
porque:
A.
A moeda tem suas funções ressaltadas neste ambiente.

B.
A moeda tem suas funções deterioradas neste ambiente.

C.
A moeda deixa de existir neste ambiente.

0,35 pontos

PERGUNTA 3
Em uma situação de mercado de concorrência perfeita, espera-se que haja:

A.
Inúmeros concorrentes.

B.
Poucos concorrentes.

C.
Somente um ofertante.

0,35 pontos
PERGUNTA 4
No Modo de Produção Primitivo, a produção é realizada por:

A.
Escravos

B.
Servos

C.
Membros de uma comunidade com pouca distinção de classe.

0,35 pontos

PERGUNTA 5
A utilização da moeda tem adquirido importância em sociedades mais complexas, porque:

A.
Há uma necessidade maior de acumular riqueza.

B.
Há mais bens sendo produzidos.

C.
Há uma maior divisão do trabalho.

0,35 pontos

PERGUNTA 6
Nas contas nacionais com o exterior, devemos considerar:
A.
As trocas de contratos entre agentes nacionais e estrangeiros.

B.
A venda interna de mercadorias de empresas multinacionais atuando no Brasil.

C.
A transferência unilateral de renda de brasileiros no exterior para brasileiros no país.

0,35 pontos

PERGUNTA 7
A demanda, em seu sentido microeconômico neoclássico, representa:

A.
O desejo de obter uma determinada quantidade de um bem, considerando-se um determinado preço.

B.
O desejo de maximização de utilidade dos agentes.
C.
A capacidade dos agentes econômicos de comprar uma determinada quantidade de produtos a um dado nível
de preços.

0,35 pontos

PERGUNTA 8
Ao interpretar a história, verificamos que as sociedades tiveram diferentes modelos de produzir e organizar
suas economias, modelos estes denominados de ‘modos de produção’. Sobre estes modelos, é correto dizer
que as características que distinguem o capitalismo dos demais modos de produção, são:

A.
A utilização de trabalho autônomo, com total liberdade de fluxos de capital e investimentos.

B.
A divisão do trabalho como um dos mecanismos de eficiência e a livre iniciativa.

C.
A utilização de mão-de-obra direta e indireta, além de matérias primas e máquinas para produção.

D.
A forte presença do Estado nas decisões sobre os rumos da economia e sociedade.

E.
A existência de mercados de trocas de bens e da moeda.

0,35 pontos

PERGUNTA 9
A eficiência da produção pode ser medida com base:

A.
No custo médio do produto.

B.
Na tecnologia utilizada.

C.
Na quantidade de produtos por quantidade de fatores utilizados.

0,35 pontos

PERGUNTA 10
4. A moeda, ao cumprir sua função de reserva de valor, permite ao seu proprietário:

B.
Acumular riqueza na forma líquida.
C.
Acumular riqueza de forma sólida.

0,35 pontos

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