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Podcast
Disciplina: Entendendo e Interpretando Indicadores
Econômicos e Financeiros
Título do tema: Índices Monetários e não Monetários de
Medidas Econômicas
Autoria: Amaury José Alves Aranha
Leitura crítica: Miriane de Almeida Fernandes

Abertura:

Olá, estudante!

No podcast de hoje vamos falar sobre a importância de olhar para a sociedade,


não somente pelo crescimento econômico, mas integrada às dimensões
humanas que possibilite uma qualidade de vida sustentável entre corpo, mente
e natureza.

Portanto para melhor compreensão do desenvolvimento econômico e humano,


é preciso ter bem definida a importância do PIB – Produto Interno Bruto e do
PNB – Produto Nacional Bruta. Porém é preciso em complemento a estes
indicadores monetários, conhecermos outras formas de mensurar a riqueza de
uma região.

Incialmente devemos compreender que o Produto Interno Bruto “mede o valor


monetário dos bens e serviços finais parao mercado, durante um determinado
período de tempo, dentro das fronteiras de um país”.

Esta constatação nos ajuda a entender, que o PIB é a medida da riqueza


gerada em um determinado local. Por isso quando se estrutura a fórmula do
PIB pela ótica da despesa, a qual é a soma do Consumo ( C ) + Investimento (
I ) + Gastos do Governo ( G ) + Exportações ( X ) – Importações ( M ), temos a
riqueza gerada internamente.

Quando pensamos em consumo e investimentos, eles são geradores naturais


do PIB, mas os gastos do governo também aumentam o PIB; muitas vezes as
pessoas acreditam que os gastos do governo não influenciam no aumento do
PIB, pelo contrário eles aumentam o PIB.

Em várias ocasiões da história e em diversas nações em momentos de crise,


políticas de incentivo a economia privada foram tomadas pelo governo e
utilizado recursos públicos financeiros para recuperar a economia.

No Brasil, por exemplo, no início do século XX, na crise cafeeira o estado


comprova sacas de café e estocava para melhorar o preço dos produtos, e não
deixar os cafeicultores irem à falência.
Na crise de 29, ocorrido no final dos anos vinte do século passado, nos
Estados Unidos, o governo norte americano, com o objetivo de tirar o pais da
crise econômica injetou milhões de dólares na economia.

Estas ações são exemplos de gastos do governo que influenciam no aumento


do Produto Interno Bruto.

Mas na formula do PIB, verificamos que as importações são deduzidas do PIB,


ou influenciam negativamente no PIB. Isto porque não representa produção
interna, por isso as exportações se adicionam ao PIB, por ser produção interna.

Qual a diferença ente o Produto Interno Bruto e o Produto Nacional Bruto?

O Produto Nacional Bruto, é calculado deduzindo do PIB, a “renda líquida


enviada ao exterior e adicionando a renda líquida recebida do exterior”.

A renda líquida, também conhecida como remessa enviada ou recebida do


exterior, poderá ser observada no Balanço de Pagamentos, nas contas do
Balanço de Transações Correntes, que poderá resultar em ser superavitária ou
deficitária.

Países ricos, ou países nos quais empresas apresentam elevado nível de


internacionalização e estando instalada em diversos outros países, possuem
uma condição superavitária.

O exemplo clássico é o Estados Unidos, com elevado grau de


internacionalização e um volume substancial de empresas com filiais em
diversos países do mundo, obtendo um fluxo de recebimento do exterior, em
dividendos, juros e outras fontes, que são altamente benéficos para o resultado
do PNB, pois este países, possuem um Produto Nacional Bruto superior ao
Produto Interno Bruto. Entretanto, o contrário acontece com países em
desenvolvimento, em que o PIB é maior do que o Produto Nacional Bruto, isto
porque países, como o Brasil, por ter dependência do exterior, acaba sendo um
grande remetente de renda líquida ao exterior em forma de royalties, juros e
dividendos.

Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima!

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