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Cálculo do valor do produto pela ótica da  Serviços como os dos partidos políticos, os

despesa religiosos, a bricolage, os serviços


domésticos e outros não se incluem no
Ótica de cálculo que permite analisar o destino conjunto dos bens com valor contabilístico
dos bens criados  A educação e a investigação são atividades
O cálculo da despesa exige que conheçamos: contabilizadas, mas o seu potencial para o
desenvolvimento económico, cultural e
 Consumo privado dos residentes (despesas humano não é registado pela Contabilidade
em bens e serviços para satisfazer as Nacional.
necessidades dos residentes)  O bem-estar da população não é avaliado
 Consumo público nos quadros da Contabilidade Nacional
(despesas correntes do Estado em bens e  As condições em que o trabalho é prestado
serviços completamente utilizados no ano não são contabilizadas.
em que são adquiridos)
 Investimento ou formação bruta de capital Externalidades
(reposição e/ou amplificação da Efeitos, de médio e longo prazo, não passíveis de
capacidade produtiva do país; no serem medidos em termos monetários, e que se
investimento há que destacar a formação refletem, positiva ou negativamente, no bem-estar
bruta de capital fixo e a variação de populações sem que estas possam impedir ou
existências pagar pelo seu benefício, pelo que não são
 Exportações contabilizadas
 Importações
Cálculo do valor do produto (despesa)
Externalidade positivas (exemplos):
PIB= Despesa Interna (DI)
 Educação
DI= PIB = consumo + formação bruta de capital  Construção de um hospital
fixo + variação de existências + exportações –
importações
PNB= despesa nacional (DN) Externalidades negativas (exemplos)

DN= PNB= PIB ou DI + Saldo dos rendimentos  Lançamento de gases para a atmosfera
primários com o RM  Descargas poluentes para as linhas de
águas
PNL= DN – Consumo de capital fixo
(amortizações)

Limitações da Contabilidade
 A Contabilidade Nacional regista o valor
dos bens produzidos, não a sua natureza ou
interesse social (é indiferente a produção
de cereais e armas, por exemplo)
Atividade económica Global

integração da economia não registada na


contabilidade nacional
Economia não registada (ou economia Há que proceder a estimativas do seu valor por
paralela) duas ordens de razões:
 Economia subterrânea  é necessário ter uma medida mais
 Atividades legais aproximada do valor do produto realizado
Atividades que podem ter interesse do país
económico e ser legais mas que  é necessário avaliar as possibilidades das
escapam intencionalmente à Famílias poderem ultrapassar dificuldades
contabilização oficial, porque: em períodos de maior instabilidade
- evitam o pagamento de impostos económica e social por recurso a
 Atividades ilegais estratégias económicas informais.
Atividades ilegais (tráfico de
drogas)
Atividades praticadas de forma
ilegal (prática ilegal de Medicina)
 Economia informal
Os bens produzidos são legais mas as
“empresas” não se encontram registadas,
não para fugir ao fisco mas porque são
familiares e pequenas e preferem poupar
em formalidades. Incluem-se:
 produção para autoconsumo,
trabalho das donas de casa, etc.
 biscates (costurar para fora, tomar
conta de crianças, etc.…)

Unidade 10
A necessidade e a diversidade de relações Globalização – fenómeno social, económico e
económicas internacionais cultural resultante da expansão das economias a
nível mundial.

O registo das relações económicas com o


resto do mundo – A Balança de
Pagamentos
Balança de pagamentos portuguesa – documento
oficial da responsabilidade do Banco de Portugal
que engloba um conjunto de estatísticas,
registadas de forma sistemática, sobre as trocas
comerciais entre o país e o Resto do Mundo, isto
é, entre residentes e não residentes.
A balança de pagamentos e composta por quatro
rubricas:
Comércio interno- quando os agentes económicos  Balança Corrente
intervenientes pertencem ao mesmo país (ambos  Balança de Capital
residentes)  Balança Financeira
Comércio externo- quando os agentes económicos  Erros e omissões
intervenientes pertencem a países diferentes (um
dos agentes económicos não é residente)
Quando uma economia não dispõe de determinado
bem, pode comprá-lo ao exterior, originando um
tipo de comércio que põe em contacto
comerciantes de diversos países – comércio
internacional ou comércio externo
Comércio externo – comércio entre um país e
outro
Comércio internacional – comércio entre países

Troca de bens, serviços e capitais


Entre um país e o Resto do Mundo estabelecem-se
relações económicas diversificadas que se
traduzem em trocas de mercadorias, de serviços e
de capitais.

Divisão internacional do trabalho


Divisão das atividades económicas entre os
O registo das trocas
diferentes países do mundo, de acordo com a
dotação dos seus fatores produtivos, trazendo
vantagens para todas as economias.
Estratégia de crescimento económico- os bens e
serviços, ao serem produzidos de acordo com as
vantagens de cada país, permitirão aos países
aumentar as suas produções
Taxa de cobertura

Permite avaliar a capacidade de uma economia


Saldo da balança de bens resulta da diferença pagar as suas importações com o valor das suas
entre o valor dos créditos (valor das exportações exportações.
de bens) e os débitos (valor das importações dos
bens)
Taxa de cobertura = Valor das exportações/Valor
das importações x100
Saldo da Balança de Transferências
correntes
Saldo da balança é positivo quando a taxa de
Diferença entre o crédito (remessas de emigrantes) cobertura é superiror a 100 %, negativo quando é
e o débito (remessas de imigrantes para o exterior. inferior a 100% e nulo se for igual a 100%
Saldo da Balança de Pagamentos
Saldo da Balança de Pagamentos= somatório dos
saldos intermédios das Balanças Corrente, de
Capital e Financeira =0

Balança Corrente
Contabiliza os pagamentos e recebimentos
resultantes de transações com não residentes em
bens, serviços, rendimento transferências
correntes.

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