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economia 11 ano-2ºteste

Cálculo do valor do produto na ótica da despesa

Na ótica de despesa permite saber qual foi o destino dado à produção


(utilização)

De acordo com esta ótica. o cálculo do produto é feito em função da


despesa realizada pelos diferentes agentes económicos:~

● pelos particulares- em consumo privado e em investimento.


● pelas administrações públicas- em gastos públicos (vencimentos
dos funcionários e os gastos em bens e serviços) e em
investimento (construção de estradas, aeroportos, hospitais,
escolas).
● pelas sociedades financeiras e não financeiras- quanto investem
(o investimento é composto por formação bruta de capital fixo e
por variação de existência).
● pelo resto do mundo- exportações menos importações
(exportações correspondem à despesa feita por não residentes
em bens e serviços produzidos e vendidos por residentes e as
importações correspondem a bens e serviços não produzidos
internamente comprados por residentes).

OFERTA GLOBAL=PROCURA GLOBAL


Oferta interna+ Oferta externa = Procura interna + Procura externa

Pibpm + M = (Consumo total + I) + X

Pibpm + M = (C+G) +(FBCF + VE) + X

Pibpm = C +G+FBCF+VE+(X-M)

Pibpm = DESPESA INTERNA

Pibpm= DI= C+G+I+(X-M)


FÓRMULAS:

DI= consumo privado + consumo público + investimento + exportações


líquidas

DI= procura global -importações ou DI= procura + procura externa


líquida

Consumo total= consumo privado + consumo público

Investimento= FBCF +Variação de existências

Procura interna= consumo total + investimento

Procura externa = exportações

Procura global = Procura interna + exportações

Despesa interna= Procura global - importações

Limitações e insuficiências da contabilidade nacional

A contabilidade nacional apresenta algumas limitações, por não


registar com rigor o bem-estar das populações. De entre as limitações
da contabilidade nacional destacamos:

● a economia não diretamente observada


● as externalidades
PRINCIPAIS OBJETIVOS DA CONTABILIDADE NACIONAL:

● descrever a atividade económica de forma quantificada;


● medir o nível de bem-estar da população;
● proporcionar informação para a tomada de decisões, em especial
em matéria de política económica e social.

A CN têm dificuldades a contabilizar:

● O valor de mercado de todos os bens e serviços no cálculo do PIB,


porque alguns bens e serviços no cálculo do PIB, porque alguns
bens ou serviços não são transacionados no mercado. Como
consequência da não contabilização do valor desses bens ou
serviços, pode haver subvalorização do PIB.

As externalidades são: os efeitos das ações de um agente económico


que afetam o nível de bem-estar de outro, ou outros agentes
económicos que não são tidos em conta nos preços de mercado.

A CN apresenta algumas insuficiências, nomeadamente, falhas no envio


de informação por parte das empresas ou erro na recolha da
informação. A CN apresenta apenas o valor monetário dos bens
produzidos, ignorando os custos das externalidades negativas ou
alguns benefícios das externalidades positivas.
Relações económicas com o Resto do Mundo

Comércio internacional: conjunto do comércio intracomunitário e do


comércio extracomunitário, ou seja, o conjunto de entradas e/ou saídas
de mercadorias, logo conjunto das trocas dos bens e serviços
(importações e exportações) entre os residentes em território
económico português e os não residentes.

Comércio intracomunitário/comércio interno: expedição e/ou chegada


de mercadorias transacionadas entre Portugal e os restantes estados
membros da União Europeia.

Comércio extracomunitário/ comércio externo: exportação de


mercadorias de Portugal para países terceiros e/ou importação por
Portugal de mercadorias com origem em países terceiros.

O investimento, a necessidade ou capacidade de financiamento dos


agentes económicos, as remessas dos emigrantes e dos imigrantes, os
fones comunitários, entre outros, também podem originar trocas ou
transferências internacionais, neste caso, de capitais.
O comércio internacional é importante para a economia de um país ao:

● Garantir a venda dos seus excedentes de produção;


● Permitir que os seus consumidores tenham acesso a mercadorias
não disponíveis localmente, ou disponíveis em quantidades
insuficientes, ou mais baratas, ou com melhor qualidade que as
produzidas no país (á oferta interno junta-se a externa);
● Potenciar o seu crescimento (à procura interna soma-se a
procura externa);
● Permitir ao país beneficiar de economias de escala a nível
mundial que resultam da especialização derivada da divisão
internacional do trabalho e das vantagens comparativas dos
países.

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