Na ótica de despesa permite saber qual foi o destino dado à produção
(utilização)
De acordo com esta ótica. o cálculo do produto é feito em função da
despesa realizada pelos diferentes agentes económicos:~
● pelos particulares- em consumo privado e em investimento.
● pelas administrações públicas- em gastos públicos (vencimentos dos funcionários e os gastos em bens e serviços) e em investimento (construção de estradas, aeroportos, hospitais, escolas). ● pelas sociedades financeiras e não financeiras- quanto investem (o investimento é composto por formação bruta de capital fixo e por variação de existência). ● pelo resto do mundo- exportações menos importações (exportações correspondem à despesa feita por não residentes em bens e serviços produzidos e vendidos por residentes e as importações correspondem a bens e serviços não produzidos internamente comprados por residentes).
DI= procura global -importações ou DI= procura + procura externa
líquida
Consumo total= consumo privado + consumo público
Investimento= FBCF +Variação de existências
Procura interna= consumo total + investimento
Procura externa = exportações
Procura global = Procura interna + exportações
Despesa interna= Procura global - importações
Limitações e insuficiências da contabilidade nacional
A contabilidade nacional apresenta algumas limitações, por não
registar com rigor o bem-estar das populações. De entre as limitações da contabilidade nacional destacamos:
● a economia não diretamente observada
● as externalidades PRINCIPAIS OBJETIVOS DA CONTABILIDADE NACIONAL:
● descrever a atividade económica de forma quantificada;
● medir o nível de bem-estar da população; ● proporcionar informação para a tomada de decisões, em especial em matéria de política económica e social.
A CN têm dificuldades a contabilizar:
● O valor de mercado de todos os bens e serviços no cálculo do PIB,
porque alguns bens e serviços no cálculo do PIB, porque alguns bens ou serviços não são transacionados no mercado. Como consequência da não contabilização do valor desses bens ou serviços, pode haver subvalorização do PIB.
As externalidades são: os efeitos das ações de um agente económico
que afetam o nível de bem-estar de outro, ou outros agentes económicos que não são tidos em conta nos preços de mercado.
A CN apresenta algumas insuficiências, nomeadamente, falhas no envio
de informação por parte das empresas ou erro na recolha da informação. A CN apresenta apenas o valor monetário dos bens produzidos, ignorando os custos das externalidades negativas ou alguns benefícios das externalidades positivas. Relações económicas com o Resto do Mundo
Comércio internacional: conjunto do comércio intracomunitário e do
comércio extracomunitário, ou seja, o conjunto de entradas e/ou saídas de mercadorias, logo conjunto das trocas dos bens e serviços (importações e exportações) entre os residentes em território económico português e os não residentes.
de mercadorias transacionadas entre Portugal e os restantes estados membros da União Europeia.
Comércio extracomunitário/ comércio externo: exportação de
mercadorias de Portugal para países terceiros e/ou importação por Portugal de mercadorias com origem em países terceiros.
O investimento, a necessidade ou capacidade de financiamento dos
agentes económicos, as remessas dos emigrantes e dos imigrantes, os fones comunitários, entre outros, também podem originar trocas ou transferências internacionais, neste caso, de capitais. O comércio internacional é importante para a economia de um país ao:
● Garantir a venda dos seus excedentes de produção;
● Permitir que os seus consumidores tenham acesso a mercadorias não disponíveis localmente, ou disponíveis em quantidades insuficientes, ou mais baratas, ou com melhor qualidade que as produzidas no país (á oferta interno junta-se a externa); ● Potenciar o seu crescimento (à procura interna soma-se a procura externa); ● Permitir ao país beneficiar de economias de escala a nível mundial que resultam da especialização derivada da divisão internacional do trabalho e das vantagens comparativas dos países.