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Limitações da
Contabilidade Nacional
Contabilidade Nacional
É, portanto, fundamental que os valores obtidos sejam fidedignos, revelando a situação do País.
Objetivos:
Apesar do conjunto abundante de dados que a Contabilidade Nacional fornece, nem todas
as situações são registadas.
Este facto é de grande relevância pois a ausência de registo falseia o valor do produto.
Por isso se pode afirmar que a Contabilidade Nacional apresenta algumas limitações.
Exemplos de limitações da
Contabilidade Nacional
A Contabilidade Nacional regista o valor dos bens produzidos, não a sua natureza ou
interesse social.
Exemplos de limitações da
Contabilidade Nacional
2. Nem todos os bens e serviços são contabilizados. Só o são os que se encontram previamente
definidos. Assim, serviços como os dos partidos políticos, os religiosos, a bricolage, os serviços
domésticos e outros não se incluem no conjunto dos bens com valor contabilístico, apesar de terem
um valor social importante.
3. Existem serviços cujos efeitos não são contabilizados no investimento do país, como os que
decorrem da investigação científica e do ensino. Em consequência, o valor da “aposta” em certo tipo
de investimento, suscetível de potenciar o desenvolvimento económico e social do país, a médio e
longo prazo, é omitido.
Quanto maior for o gasto em combustível, maior será o valor do PIB, mas não o
bem-estar da população.
Exemplos de limitações da
Contabilidade Nacional
Existem inúmeras situações que não são quantificáveis, cujos exemplos apresentámos antes,
mas existem outras que deliberadamente fogem ao registo contabilístico.
Existem atividades que podem ter interesse económico e ser legais mas que escapam
intencionalmente à contabilização oficial, porque:
A economia subterrânea tem uma variante que é ilegal, cuja diferença em relação à anterior
tem a ver com o facto de as atividades envolvidas serem ilegais (tráfico de drogas, por exemplo)
ou serem desempenhadas de forma ilegal (prática ilegal de Medicina). As atividades ilegais são
puníveis por lei. Assim, incluem-se na economia ilegal as seguintes atividades:
produção de bens e serviços cuja produção, venda ou posse é ilegal (por exemplo, distribuição de
estupefacientes, contrafação ou contrabando);
produções normalmente consideradas legais, mas praticadas por pessoas não autorizadas.
Este setor da economia representa uma parte importante da atividade produtiva e envolve atividades
que escapam facilmente à contabilização(1).
Os bens produzidos são legais mas as “empresas” não se encontram registadas, não para fugir
deliberadamente ao fisco, mas porque são familiares e de reduzida dimensão e preferem poupar
custos nas formalidades e noutras normas de funcionamento. Incluem-se nesta categoria:
Existem situações decorrentes das políticas que orientam as economias e consequentes práticas
cujos “efeitos secundários” não são registados pela Contabilidade Nacional.
A esses efeitos damos a designação de Externalidades que tanto podem ser benéficas
(Externalidades Positivas) como nefastas (Externalidades Negativas).
Externalidades
As Externalidades não são registadas na Contabilidade Nacional, mas os seus efeitos fazem-se sentir
sobre toda a economia e bem-estar das populações.
Questão
Identifica algumas condições para que o combate à economia não registada seja mais
eficaz.
Procura mais informação sobre este tema no site do Observatório de Economia e Gestão
da Fraude da Faculdade de Economia do Porto.
www.gestaodefraude.eu/