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• agente regulador;
• agente interveniente
O estado gere toda a sua “vida” através das receitas e despesas fiscais.
Ao nível das Despesas Fiscais, o estado gasta mais dinheiro no setor das finanças e no
setor da gestão da dívida pública. É preciso ter em consideração que o estado gasta
grande parte das receitas no setor da saúde.
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a Lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer
direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua,
território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução,
situação económica ou condição social.
Artigo 103º - Sistema Fiscal (CRP)
2. Os Impostos são criados por lei, que determina a incidência, a taxa, os benefícios fiscais
e as garantias dos contribuintes.
3. Ninguém pode ser obrigado a pagar impostos que não hajam sido criados nos termos
da Constituição, que tenham natureza retroativa ou cuja liquidação e cobrança se não
façam nos termos da lei.
Ciclo orçamental
O ciclo orçamental corresponde ao conjunto de todas as fases relacionadas diretamente
com cada orçamento.
Princípios Orçamentais
EXPRESSOS NA LEI GERAL ORÇAMENTAL
Artigo 9º - Unidade e universalidade
1 - Todas as receitas são previstas pela importância integral em que foram avaliadas, sem
dedução alguma para encargos de cobrança ou de qualquer outra natureza.
2 - A importância integral das receitas tributárias corresponde à previsão dos montantes
que, depois de abatidas as estimativas das receitas cessantes em virtude de benefícios
tributários e os montantes estimados para reembolsos e restituições, são efetivamente
cobrados.
3 - Todas as despesas são inscritas pela sua importância integral, sem dedução de
qualquer espécie, (...)
1 – (...)
Regras Orçamentais
• Anualidade
Não compensação: as receitas e as despesas devem ser inscritas de forma bruta e não
líquida;
• Publicidade;
• Equilíbrio
Todas as despesas devem estar cobertas por receitas inscritas no OE (engloba o
“superavit”: o oposto do défice)
ARTIGO IMPORTANTE:
2 – (...)
3 - Para efeitos de determinação do valor da redução na dívida é considerada a influência do ciclo
económico, nos termos do Regulamento (UE) n.o 1177/2011, do Conselho, de 8 de novembro de
2011.
4 – (...)
São elaboradas pelo Governo que as apresenta à Assembleia da República (AR) como
proposta de lei até 30 de Abril, acompanhadas de um relatório que as fundamenta.
Programa de Estabilidade e Crescimento
Previsão, em regra anual, das despesas a realizar pelo Estado e dos processos de as cobrir,
incorporando a autorização concedida ao Governo para cobrar receitas e realizar
despesas. (importância dos artigos 105º e 106º CRP)
Noções Fundamentais
1. Necessidades
• Publicas VS Privadas
• Coletivas VS Individuais
Multa- Grau mais elevado; pode ser convertido em pena de prisão; é determinada por
sistema judicial (tribunais)
Coima- Grau mais baixo; Não pode ser convertido em pena de prisão; imposto por um
agente de segurança (GNR, PSP, etc.)
• Taxas VS Impostos
Taxas- Há sempre uma contrapartida, ou seja, paga-se para se receber algo em troca
3. Direito
Direito das Receitas- Diz respeito às receitas públicas (taxas, multas, impostos, etc.)
O Imposto
O que é um imposto?
• Prestação Pecuniária (Com dinheiro)
• Prestação unilateral (O estado exige e o contribuinte paga)
• Prestação Estabelecida por lei
• Prestação Sem Caráter de sanção (exceto se o contribuinte não pagar)
• Prestação Coativa
Serviço militar obrigatório- Não é uma prestação pecuniária, logo não é um imposto
2. Lançamento
3. Liquidação
4.Cobrança
5. Pagamento
Extrafiscal- Têm para além de uma finalidade fiscal, têm um caracter social e económico
• Diretos e Indiretos
Administrativo:
Direto- O estado acompanha diretamente o consumidor, sabe quem vai pagar o imposto
• Reais e Pessoais
• Ordinário e Extraordinário
Ordinário- o imposto está de acordo com a ordem, ou seja, foi criado para sempre ( É
comum, recorrente)
Proporcionais- Qualquer que seja a matéria, a taxa é única (taxa x matéria coletável)
matéria coletável)
Degressivos- Até um valor aplicam.se taxas progressivas (valor muito baixo), depois desse
valor aplica-se uma taxa proporcional. Este tipo de imposto é proporcional disfarçado
porque a matéria cai nos valores onde já se aplica a taxa proporcional.
• Principais e Acessórios
Se com impostos a uma taxa de 0% o Estado não arrecada nada, com impostos a 100% o
resultado seria praticamente o mesmo, porque as pessoas tenderiam a reduzir os
impostos, por exemplo, deixando de trabalhar.
Para além disso, com uma taxa de coleta de 100%, não haveria investimento reprodutivo
na economia.
3.As contribuições especiais que assentam na obtenção pelo sujeito passivo de benefícios
ou aumentos de valor dos seus bens em resultado de obras públicas ou da criação ou
ampliação de serviços públicos ou no especial desgaste de bens públicos ocasionados
pelo exercício de uma atividade são considerados impostos.
Remissão: Artigo 12º CRP – princípio da universalidade; Artigo 13º CRP – princípio da
igualdade; Artigo 20º CRP – acesso ao direito e tutela jurisdicional efetiva.
Remissão: Artigo 104º nº 1 CRP – imposto sobre o rendimento pessoal visa a diminuição
das desigualdades e será único e progressivo, tendo em conta as necessidades e os
rendimentos do agregado familiar;
2.Se o facto tributário for de formação sucessiva, a lei nova só se aplica ao período
decorrido a partir da sua entrada em vigor.
Remissão: Artigo 5.o CRP – território; Artigo 8.o n.o 2 CRP – convenções internacionais
✓ País da fonte.
2. A tributação pessoal abrange ainda todos os rendimentos obtidos pelo sujeito
passivo com domicílio, sede ou direção efetiva em território português,
independentemente do local onde sejam obtidos.
Remissão:Artigo 15.o CIRS – âmbito da sujeição; Artigo 4.o CIRC – extensão e obrigação
de imposto; Convenção Modelo OCDE
✓ País da residência.
Remissão: Artigo 20.o LGT – substituição tributária; artigo 28.o LGT - responsabilidade
- Pelas dívidas tributárias cujo prazo legal de pagamento ou entrega tenha terminado no
período do exercício do seu cargo, quando não provem que não lhes foi imputável a falta
de pagamento.
- Aos membros dos órgãos de fiscalização e revisores oficiais de contas nas pessoas
coletivas em que os houver, desde que se demonstre que a violação dos deveres
tributários destas resultou do incumprimento das suas funções de fiscalização.
- Aos contabilistas certificados desde que se demonstre a violação dolosa dos deveres de
assunção de responsabilidade pela regularização técnica nas áreas contabilística e fiscal
ou de assinatura de declarações fiscais, demonstrações financeiras e seus anexos.
- Se a entidade obrigada à retenção na fonte (o substituto) não fez a retenção (ou não
reteve a totalidade do imposto devido), então há que distinguir:
Se a retenção tiver a natureza de pagamento por conta do imposto devido a final, cabe
ao substituído a responsabilidade originária pelo imposto não retido e ao substituto a
responsabilidade subsidiária (....).
Remissão: Artigo 97.o CIRS – Pagamento de imposto; Artigo 104.o CIRC – regras de
pagamento; Artigo 27.o CIVA - pagamento do imposto apurado pelo sujeito passivo;
Artigo 28.o CIVA – pagamento do imposto liquidado pela administração
Obrigações acessórias do sujeito passivo: as que visam possibilitar o apuramento da
obrigação de imposto, nomeadamente a apresentação de declarações, a exibição de
documentos fiscalmente relevantes, incluindo a contabilidade ou escrita, e a prestação
de informações.
Remissão: Artigo 57.o CIRS – declaração de rendimentos; Artigo 113.o CIRS – declaração
anual de informação contabilística e fiscal; Artigo 120.o CIRC – declaração periódica de
rendimentos; artigo 121.o CIRC - declaração anual de informação contabilística e fiscal;
Artigo 29.o CIVA Obrigações em geral; Artigo 59.o CPPT – princípio de colaboração; Artigo
48.o CPPT – cooperação da administração tributária e do contribuinte; Artigo 9.o RCPITA
– princípio de cooperação e Artigo 48.o RCPITA – cooperação entre a administração e a
entidade inspecionada
Remissão: Artigo 102 CIRS – pagamento por conta; Artigo 104.o n.o 1 a) CIRC – três
pagamentos por conta; Artigo 105.o CIRC – cálculo do pagamento por conta; Artigo 114.o
n.o 5 RGIT – falta da entrega pecuniária – imposto por conta
Remissão: Artigo 98.o e ss. CIRS – retenção na fonte; artigo 94.o e ss. CIRC – retenções
na fonte
Remissão: Artigo 36.o LGT – constituição e alteração da relação jurídica tributária; Artigo
63.o CPPT – aplicação de medidas de anti abuso – procedimentos (Cláusula Geral Anti
Abuso - CGAB
✓ Devem, ainda, ser efetuados através da conta ou contas bancárias da sociedade todos
os movimentos relativos a suprimentos, outras formas de empréstimos e adiantamentos
de sócios, ou quaisquer outros movimentos de ou a favor dos sujeitos passivos.
✓ Os pagamentos realizados por sujeitos passivos de IRC ou por sujeitos passivos de IRS
que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada, respeitantes a faturas ou
equivalente de valor igual ou superior a € 1 000, têm que ser feitos por meio de
pagamento que permita a identificação do destinatário, designadamente transferência
bancária, cheque nominativo ou débito direto.
Artº81º: Âmbito
1. A matéria tributável é avaliada ou calculada diretamente segundo os critérios próprios
de cada tributo, só podendo a administração tributária proceder a avaliação indireta nos
casos e condições expressamente previstos na lei.
Contra-ordenações
✓ Qualificam-se como ou graves ou simples, consoante a coima exceda ou não 15.000
euros (Artigo 23o RGIT).
✓ Falta de conta bancária nos casos legalmente previstos é punível com coima de € 270
a € 27.000.
Crimes
Penas principais (artº 12º RGIT)
✓ As penas principais aplicáveis aos crimes tributários cometidos por pessoas singulares
são a prisão até oito anos ou a multa de 10 até 600 dias.
✓ Aos crimes tributários cometidos por pessoas coletivas, e outras entidades fiscalmente
equiparadas é aplicável a pena de multa de 20 até 1920 dias
✓ São aplicáveis, cumulativamente, aos agentes dos crimes tributários as seguintes penas
acessórias (Exemplos):
Crimes fiscais