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DISCUSIVA 03
Autor(a): Prof. Marcos Antônio de Sousa
DISCUSIVA 04
Autor(a): Prof. Bruno Quirino
QUESTÃO 05
Autor(a): Mirian Gusmão
QUESTÃO Nº 09
Autor(a): NDE/Colegiado do curso de Engenharia Ambiental
QUESTÃO Nº 10
Autor(a): NDE/Colegiado do curso de Engenharia Ambiental
QUESTÃO Nº 11
Autor(a): NDE/Colegiado do curso de Engenharia Ambiental
QUESTÃO Nº 12
Autor(a): NDE/Colegiado do curso de Engenharia Ambiental
QUESTÃO Nº 13
Autor(a): Vitor Hugo Martins e Resende
QUESTÃO Nº 14
Autor(a): Mecânica Geral
QUESTÃO Nº 15
Autor(a): Marcos Antônio de Sousa
QUESTÃO Nº 16
Autor(a): Cassio Hideki Fujisawa
QUESTÃO Nº 17
Autor(a): Wanderson Rainer e Marcos Antônio de Sousa
QUESTÃO Nº 18
Autor(a): Mecânica dos Sólidos
QUESTÃO Nº 19
Autor(a): Antônio Marcos de Melo Medeiros
QUESTÃO Nº 20
Autor(a): Bruno Fagundes
QUESTÃO Nº 21
Autor(a): Bruno Quirino de Oliveira
QUESTÃO Nº 22
Autor(a): Antônio Marcos de Melo Medeiros
QUESTÃO Nº 23
Autor(a): Marcos Antônio de Sousa
QUESTÃO Nº 24
Autor(a): Marcos Antônio de Sousa
QUESTÃO Nº 25
Autor(a): Bruno Fagundes
QUESTÃO Nº 26
Autor(a): Bruno Quirino de Oliveira
QUESTÃO Nº 27
Autor(a): Bruno Quirino de Oliveira
QUESTÃO Nº 28
Autor(a): Wanderson Rainer
QUESTÃO Nº 29
Autor(a): Mirian Gusmão
QUESTÃO Nº 30
Autor(a): Fabrícia Neres
QUESTÃO Nº 31
Autor(a): Wanderson Rainer
QUESTÃO Nº 32
Autor(a): Bruno Quirino de Oliveira
QUESTÃO Nº 33
Autor(a): Fabrícia Neres
QUESTÃO Nº 34
Autor(a): Marcos Lajovic
QUESTÃO Nº 35
Autor(a): Antônio Marcos M. Medeiros e Marcos Lajovic
DISCURSIVA Nº 03
Os motores CC são usados em diversos dispositivos, tais como brinquedos
infantis e manipuladores industriais. A relação entre a tensão aplicada na
armadura e o ângulo de rotação do motor pode ser modelada como um
sistema linear invariante no tempo dado pela seguinte função de transferência:
Conteúdo avaliado:
- Classificação dos tipos de sistemas de controle;
- Tipos de sinais de teste para sistemas de controle;
- Cálculo do erro de estado estacionário;
- Controlador proporcional;
- Controlador integrador.
Comentário:
Conforme o próprio gabarito disponibilizado pelo INEP, o padrão de resposta
esperado fica:
Letra a)
Considerando que o sistema de controle possui um sinal de entrada r(t) e um
sinal de saída c(t) e que Kc=1, a Função de Transferência de Malha Fechada
(FTMF) do sistema fica:
O sinal de erro do sistema de controle é dado por e(t)=r(t) – c(t). Logo:
Letra b)
Para Kc=1/s (controlador integrador) tem-se que o sistema passa a ser do Tipo
2, com duas integrações puras no ramo direto:
O sistema Tipo 2 possui erro estacionário nulo para o sinal de entrada rampa
unitária, uma vez que a contante de erro estático de velocidade, KV, tem valor
infinito.
Referências:
NISE, N. S., Engenharia de Sistemas de Controle, Editora LTC, 6ª . ed.,
2016.
DORF, Richard C. Sistemas de controle modernos. Rio de Janeiro: LTC,
2011.
DISCURSIVA 04
DISCURSIVA 05
Referências:
QUESTÃO Nº 09
A figura a seguir representa o diagrama de tensão σ versus deformação Ɛ
para diferentes materiais poliméricos.
Gabarito: E.
Comentário:
Os polímeros são macromoléculas formadas a partir de unidades estruturais
menores (os monómeros). A reacção pela qual os monómeros se unem para
formar o polímero recebe o nome de polimerização Os polímeros possuem
propriedades físicas e químicas muito distintas das que têm os corpos
formados por moléculas simples. Assim, por exemplo, são muito resistentes à
rotura e ao desgaste, muito elásticos e resistentes à acção dos agentes
atmosféricos. Estas propriedades, juntamente com a sua fácil obtenção a
baixas temperaturas, têm possibilitado a sua fabricação em grande escala.
QUESTÃO Nº 10
A forte inserção brasileira no comercio internacional e a crescente
preocupação mundial com os problemas ambientais desfiam o Brasil para
construir uma politica de integração entre o setor produtivo e o meio ambiente.
A) I e IV
B) IeV
C) II, III e IV
D) I, II, III e V
E) II, III, IV e V
Gabarito: D
Comentário
Repensar os modelos de produção industrial, assim como a utilização dos
recursos naturais; repensar a emissão de poluentes; reconsiderar e
desenvolver novas formas de políticas públicas que atendam às necessidades
sociais de transporte, educação e saúde de qualidade; repensar os modelos
de exploração e desenvolvimento econômico; os gastos energéticos e o uso
de combustíveis fósseis e as formas de energia utilizadas; desenvolver
sistemas inteligentes de geração e de consumo de energia; promover
programas e ações que visem a melhoria da qualidade de vida da população;
realizar negócios sustentáveis, dentre outros, são questões que estão
intimamente ligadas aos modelos de desenvolvimento sustentável já em
aplicação em muitos países, e também no Brasil.
QUESTÃO Nº 11
O sistema Toyota de produção apresenta-se como uma alternativa mais
eficiente ao modelo fordista de produção, que explora as vantagens de
produção em série. O modelo toyotista consiste em cadeia de suprimentos
enxuta, flexível e altamente terceirizada, que prevê a eliminação quase total
dos estoques e a busca constante pela agilização do processo produtivo.
Gabarito: C
Comentário:
Just in Time é um termo inglês, cuja tradução é “no momento certo”. Trata-se
de um sistema de administração da produção que determina que nada deve
ser produzido, transportado ou comprado antes do “momento certo”. É um
conceito relacionado a produção por demanda, onde primeiramente vende-se
o produto para depois comprar a matéria-prima, e só depois fabricá-lo ou
montá-lo.
Neste sistema, não existe estoque parado. Isso porque o produto ou matéria-
prima chega ao local de utilização somente no momento exato da produção ou
montagem.
Referências:
ALVAREZ-BALLESTEROS, Maria Esmeralda; Administração da qualidade
e produtividade: abordagens do processo administrativo, São Paulo: Atlas,
2001.
Baranger, P., Huguel G., Gestão da Produção: Actores, técnicas e
políticas, Edições Sílabo, Lda., 1994.
CORRÊA, L Henrique; Gianesi, Irineu G N; Just in Time, MRPII e OPT: um
enfoque estratégico, 2ª ed., São Paulo: Atlas, 1993.
POZO, Hamilton; Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma
abordagem logística, 3 ed., São Paulo: Atlas, 2004.
QUESTÃO Nº 12
De acordo com a Lei de Resfriamento de Corpos, a taxa de variação da
temperatura de um corpo em relação ao tempo é proporcional à diferença
entre a temperatura do corpo e a temperatura ambiente.
Considere que T( t) é a temperatura do corpo em função do tempo, A é a
temperatura do ambiente, t é o tempo e k é a constante de proporcionalidade.
Nesse contexto, o modelo matemático correspondente à Lei de Resfriamento
de Corpos e à função resultante de sua resolução são dados,
respectivamente, por:
Gabarito: A
Conteúdo avaliado:
Termodinamica - transferência de calor, condução térmica
Referências:
ANTUNES, Fábio Henrique Ferreira. Determinação das propriedades
termofísicas, reológicas e físico-químicas nas polpas de frutas durante o
resfriamento mediante ar por convecção natural. 2014. 50 f. Tese (graduação).
Engrenharia de alimentos. Universidade Federal do Rio Grande Sul, Poro
Alegre Disponível em:
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/116227/000964452.pdf?seq
uence=1>.
QUESTÃO Nº 13
Os veículos espaciais apresentam estrutura externa constituída por um
conjunto de blocos que formam um escudo térmico, cuja função é proteger
motores e demais componentes de possíveis danos causados pelo calor,
além de reduzir a temperatura interna do veículo.
Esses escudos térmicos são construídos com material
A) metálico, dada sua leveza e elevada resistência ao calor.
B) polimérico, dada sua baixa resistência ao calor e à corrosão.
C) cerâmico poroso, dada sua elevada resistência mecânica à tração.
D) polimérico, em razão de sua alta massa específica e de sua resistência
ao calor.
E) cerâmico poroso, em razão de seu baixo coeficiente de dilatação térmica
e de sua baixa condutividade térmica.
Gabarito: E
Referências:
QUESTÃO Nº 14
A medida de profundidade em ambientes aquáticos está relacionada à pressão
hidrostática, através da relação aproximadamente linear P = f (z), em que z é a
profundidade e P é a pressão. Assuma que a densidade da água do mar ρ = 1,025 x
103 kg·m -3, que não há variação dessa densidade com a profundidade e que o valor
da aceleração da gravidade g = 9,8 m·s-2.
Nesse contexto, assinale a opção cujo gráfico relaciona adequadamente a
profundidade com a pressão hidrostática.
Gabarito: A
Comentário:
Pressão hidrostática é a pressão que ocorre no interior dos líquidos, sendo
exercida pelo peso do próprio líquido. Seu valor depende da profundidade do
ponto considerado.
Desta forma, em diferentes pontos dentro de um mesmo líquido, a pressão
hidrostática terá maior intensidade nos pontos de maior profundidade.
Como a pressão hidrostática depende da profundidade, se multiplicarmos os
valores dados, temos que:
P = 1,025.10³ . 9,8 . z
P = 10045z
Caso z seja zero, a pressão deve ser zero, logo, o gráfico começa na origem.
Referências:
HELERBROCK, Rafael. "Hidrostática"; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/fisica/hidrostatica.htm>. Acesso em 20 de maio
de 2019.
QUESTÃO Nº 15
Suponha que determinado programa de computador seja executado por meio
de 13 etapas, com tempo médio de 50 segundos ao todo e dispersão relativa
de 10% em torno da média.
Considere que uma equipe de engenharia propõe um novo algoritmo que
reduz em 30% o tempo de execução de todas as 13 etapas desse programa.
Nesse contexto, avalie as afirmações a seguir, a respeito do tempo de
execução do novo algoritmo.
I. O tempo médio por etapa será de 32,5 segundos.
II. O desvio-padrão permanecerá inalterado.
III. A dispersão relativa em torno da média permanecerá inalterada.
É correto o que se afirma em
A) I, apenas.
B) III, apenas.
C) I e II, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.
Gabarito: Letra B
Conteúdo avaliado:
- Cálculo de porcentagem;
- Média estatística;
- Dispersão estatística absoluta;
- Dispersão estatística relativa.
Comentário:
A solução requer o confronto dos conceitos básicos indicados acima com as
afirmações:
I. Afirmação errada. Pelo enunciado da questão, o valor de tempo
indicado poderia representar o novo tempo médio total. Mas, mesmo
assim, este cálculo está equivocado na “Afirmação I”.
II. Afirmação errada. O desvio padrão representa um tipo de dispersão
absoluta, e o seu cálculo depende da média estatística da série de
dados avaliada. Logo, se muda a média, muda o desvio padrão.
III. Afirmação correta. Na dispersão relativa, conforme o próprio nome
diz: o seu cálculo é relativo à média estatística da série de dados
avaliada. O seu cálculo é realizado dividindo-se a dispersão
absoluta pela média estatística da série. Desta forma, ao reduzir em
30% o tempo médio de processamento das etapas, reduz também
em 30% a sua dispersão absoluta. Ao realizar o cálculo da divisão
da nova dispersão absoluta pela nova média estatística, sendo que
as duas foram reduzidas proporcionalmente, a dispersão relativa
mantem-se inalterada.
Referências:
DEVORE, Jay L. Probabilidade e estatística para engenharia e ciências.
São Paulo: Thomson, c2006. xiii, 692 p. ISBN 9788522104598 (broch.).
MONTGOMERY, Douglas C. Estatística aplicada à engenharia. 2. ed. Rio de
Janeiro: LTC, c2004. 335 p.
HINES, William W. Probabilidade e estatística na engenharia. 4. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2006. 588 p.
QUESTÃO Nº 16
Em uma campanha publicitária que visa à redução do consumo de energia
elétrica em residências, identificam-se as recomendações a seguir:
substitua lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas ou
lâmpadas de LED;
evite usar o chuveiro elétrico com a chave na posição "inverno" ou
"quente";
acumule grande quantidade de roupa para ser passada a ferro
elétrico de uma só vez;
evite o uso de tomadas múltiplas para ligar vários aparelhos
simultaneamente;
utilize, na instalação elétrica, fios de diâmetros recomendados às
suas finalidades.
A característica comum a essas recomendações é a proposta de economizar
energia por intermédio da redução
Gabarito: C
Comentário:
Para cada recomendação será feito um comentário particular:
na substituição da lâmpada incandescente por fluorescente ou LED,
reduz a potência elétrica consumida, pois para uma mesma quantidade
de fluxo luminoso (lúmens) é consumido uma potência elétrica menor,
logo ocorre uma redução de potência elétrica da nova lâmpada. Isso é
justificado pois a lâmpada incandescente transforma boa parte da
energia elétrica em energia térmica, aquecendo a lâmpada.
ao evitar o uso do chuveiro na posição “inverno”, reduz a potência
elétrica consumida (reduz a potência do aparelho na posição “verão”). E
esse aparelho elétrico tem como principal finalidade converter energia
elétrica em energia térmica para aquecer a água.
ao acumular a roupa para passar, reduz o tempo em que o ferro elétrico
é ligado (ou seja, reduz o tempo de utilização do aparelho),
consequentemente reduz o consumo de energia. E esse aparelho
elétrico tem como principal finalidade converter energia elétrica em
energia térmica para aquecer o ferro.
o uso de tomada múltipla pode sobrecarregar esse dispositivo, e
consequentemente aquecê-lo pois ele estará operando acima da sua
capacidade de dissipação de calor. Ao aquecer ele estará convertendo
energia elétrica em energia térmica, e dessa forma, estará aumentando
as perdas. Por isso a recomendação é de se evitar o uso de tomadas
múltiplas.
ao utilizar fios de diâmetros menores do que o recomendado pode-se
provocar o aquecimento indevido do fio, pois ele trabalhará acima da
sua capacidade de dissipação de calor. O diâmetro (ou área de seção
transversal) é importante pois é inversamente proporcional a resistência
do fio, ou seja, quanto menor o diâmetro (e a área), maior é a
resistência e maior será a dissipação de energia elétrica em forma de
energia térmica (p = r i2), assumindo a corrente elétrica constante. A
corrente está diretamente associada ao aparelho elétrico ligado, por
isso ela independe do fio que conecta o aparelho.
Portanto, a resposta correta é a alternativa C, pois em todas as
recomendações se tem a redução de energia elétrica convertida em energia
térmica. As alternativas A e B, de redução da potência do aparelho e redução
do tempo de uso, respectivamente, correspondem a apenas algumas das
recomendações. A alternativa D está incorreta pois em nenhuma
recomendação foi tratada da corrente de fuga. E a alternativa E está incorreta,
pois nenhuma recomendação tratou de gerador, no qual converte algum tipo
de energia em energia elétrica.
Referências:
CREDER, Hélio. Instalações elétricas. Livros Tecnicos e Cientificos, 2007.
DORF, Richard C.; SVOBODA, James A. Introdução aos circuitos elétricos.
Grupo Gen-LTC, 2016.
QUESTÃO Nº 17
A importância da otimização no processo produtivo é inegável. Do ponto de
vista matemático, para otimizar determinada grandeza, é necessário modelá-la
de acordo com uma função e, a partir daí, conforme a situação, procurar um
máximo ou um mínimo. Uma das formas usadas para minimizar funções é o
método dos multiplicadores de Lagrange. Um fabricante de latinhas de
refrigerante deve propor uma lata cilíndrica de volume V 0. Essa lata será
fabricada usando-se duas ligas metálicas distintas, sendo uma para a parte
lateral e outra para a base e a tampa. Ele deseja calcular o raio (r) e a altura
(h) da lata para que o custo de sua produção seja o menor possível. Sabe-se
que a área total da lata é dada por A(r,h) e que o custo total de produção da
lata, que depende apenas do material utilizado na sua produção, é C(r,h). Para
a solução desse problema, será utilizado o método dos multiplicadores de
Lagrange. Com base nessa situação, avalie as informações a seguir, acerca
da solução desse problema:
I. O custo de produção da lata pode ser expresso por
𝐶(𝑟, ℎ) = 2𝜋(𝐾1 𝑟ℎ + 𝐾2 𝑟 2 ), em que K1 e K2 são constantes que
dependem do custo de cada uma das ligas metálicas por unidade
de área.
II. A função a ser minimizada da área total da lata é
𝐴(𝑟, ℎ) = 2𝜋𝑟ℎ + 2𝜋𝑟 2 .
III. O vínculo na minimização, relacionada ao volume da lata, é dado
por 𝑔(𝑟, ℎ) = 𝜋𝑟 2 ℎ − 𝑉0 .
IV. O sistema de equações a ser montado é ∇𝐶(𝑟, ℎ) = ∇𝑔(𝑟, ℎ), no
qual é denominado multiplicador de Lagrange.
É correto apenas o que se afirma em
A) I e II.
B) I e IV.
C) II e III.
D) I, III e IV.
E) II, III e IV.
Gabarito: D
Conteúdo avaliado:
- Otimização;
- Máximo e mínimo de funções;
- Multiplicadores de Lagrange.
Comentário:
Os métodos de otimização possuem como objetivo minimizar ou maximizar
uma função, chamada função objetivo (ou função de avaliação). Em situações
reais, pode-se por exemplo minimizar o tempo de um processo produtivo, ou
maximizar o lucro na venda de um produto. A função objetivo f(x) a ser
minimizada (ou maximizada), especialmente em casos reais, normalmente
apresenta restrições g(x). Por exemplo, pode-se desejar aumentar o
rendimento de um motor (maximização) mas os valores encontrados para x
que maximizam o rendimento f(x) provocam corrente muito elevadas que
podem danificar o motor. Logo, a corrente gera uma função de restrição g(x).
Nesta questão, o enunciado deixa bastante claro que as variáveis a serem
manipuladas (equivalente ao x) são o raio (r) da base e da tampa e a altura (h)
da lata. A função a ser minimizada é o custo de produção C(r,h). Logo, o
método de otimização empregado deve encontrar valores para (r) e para (h)
que resultem no menor valor possível para o custo.
O método a ser empregado é o método dos multiplicadores de Lagrange. Este
método, quando aplicado a um sistema com uma restrição, faz uso do
gradiente de f(x) da seguinte forma: ∇f(x)=λ∙∇
chamada de multiplicador de Lagrange. O gradiente é a taxa de variação de
uma função em uma dada direção, como explorado em disciplinas como
MAF1072 (Cálculo Diferencial e Integral II), MAF2003 (Cálculo Diferencial e
Integral III) e ENG3520 (Eletromagnetismo). Embora o enunciado não tenha
especificado se a constante K1 é referente ao material da tampa e da base e a
constante K2 referente ao material da lateral da lata cilíndrica (nem vice-
versa), assumindo K1 como sendo a constante da lateral e K2 a constante do
material da tampa e da base da lata, tem-se:
- área da base = K2∙π∙r2, área do círculo;
- área da tampa = K2∙π∙r2, área do círculo;
- área da lateral = K1∙2∙π∙r∙h, base vezes a altura.
Referências:
(2014). Lagrange multiplier. 10.1007/978-3-642-41714-6_120075;
Cortez, Karla L & Rosenblueth, Javier. (2018). Normality and uniqueness of
Lagrange multipliers. Discrete & Continuous Dynamical Systems - A. 38. 3169-
3188. 10.3934/dcds.2018138.
QUESTÃO Nº 18
O ensaio de flexão é utilizado em materiais frágeis ou de alta dureza, tais
como cerâmicas estruturais ou aços-ferramenta. Em uma de suas
modalidades mais comuns, o ensaio de flexão a 3 pontos, é provocada uma
flexão ao se aplicar o carregamento em 3 pontos, o que causa uma tensão de
tração surgida no ponto central e inferior da amostra, onde a fratura do
material terá início.
Assumindo-se um comportamento de tensão de formação linear, a tensão de
flexão σ do material pode ser obtida por meio da fórmula:
Gabarito: B
Tipo de questão: Fácil
Comentário:
As propriedades mecânicas são o comportamento do material sob efeito de
cargas externas. Ou seja, a capacidade de resistir a esforços sem fratura ou
muita deformação. Quando em uso, os materiais estão sujeitos a cargas e
forças. Assim, torna-se necessário conhecer suas respostas às propriedades
mecânicas, de forma que, ao serem expostos a essas cargas e forças, a
deformação final não seja excessiva.
Referências:
CALLISTER, Wiliam D. Jr. Materials Science and Engineering. An
Introduction. John Wiley & Sons, Inc. 1994.
HIBBELER, R.C., Resistência dos materiais, 7ª ed., Pearson, São Paulo,
2010
QUESTÃO Nº 19
Gabarito:D
Comentário:
O item I fala sobre variação da velocidade com uso do inversor de freqüência,
esta correta, pois o inversor de freqüência e projetado para o controle da
velocidade. Capitulo 10 Rashid, Muhammad H. Eletrônica de Potência;
Editora: Makron Books, 1999 e capitulo 7 Mamede filho, J. Instalações
Elétricas Industriais – LTC – 8a ed., 2011;
O item II fala sobre variação da velocidade com uso do soft starter , esta
incorreta, pois soft starter e projetado para a partida suave. Capitulo 10
Rashid, Muhammad H. Eletrônica de Potência; Editora: Makron Books, 1999 e
capitulo 7 Mamede filho, J. Instalações Elétricas Industriais – LTC – 8a ed.,
2011;
Referências:
Rashid, Muhammad H. Eletrônica de Potência; Editora: Makron Books, 1999
Fitzgerald, A. E.; Kingsley Jr, C.; Kusko, A. Máquinas Elétricas, Mc Graw Hill
do Brasil, 1975.
Mamede filho, J. Instalações Elétricas Industriais – LTC – 8a ed., 2011;
Ahmed, Ashfaq. Eletrônica de Potência; Editora: Prentice Hall, 1a edição, 2000
QUESTÃO Nº 20
Em um sistema integrado de manufatura, engenheiros de controle e
automação devem organizar e propor layout fabris que incorporem a
tecnologia de grupo. O objetivo é melhorar, por exemplo, a programação da
produção, a redução do tempo de início de processo, a redução de
movimentação de material e padronização de ferramental. Para implementar a
tecnologia de grupo, é importante que o engenheiro identifique as famílias de
peças produzidas pela empresa e também consiga diferenciar equipamentos
que proporcione maior flexibilidade e/ou maior produtividade em função de
demandas específicas da produção.
Gabarito: D
Tipo de questão: Média
Comentário:
Projetados para reagirem e se adaptarem às diversas mudanças nos
processos industriais, os Sistemas Flexíveis de manufatura são sistemas de
produção automatizados, capazes de produzir uma grande variedade de
peças e produtos, muitas vezes variando apenas a programação do sistema.
Por ser um sistema automatizado e projetado para ser flexível, esse tipo de
sistema consegue uma boa flexibilidade e produtividade. Uma linha de
transferência tem uma função específica, conseguindo alta produtividade, mas
com baixíssima flexibilidade. Uma fresadora CNC consegue fazer as mesmas
peças de uma fresadora convencional, mas de maneira automatizada, com
maior produtividade. E um torno convencional consegue ter boa flexibilidade,
devido à variedade de peças e operações possíveis, mas por ser um processo
manual, e com grande tempo de setup, tem baixa produtividade.
Referências:
GOODFELLOW, R. MRP II planejamento dos recursos da manufatura.
2.ed. São Paulo:IMAM, 2003.
GROOVER, M. P. Automação industrial e sistemas de manufatura. 3.ed.
São Paulo:Pearson, 2011.
SOUZA, A. F. Engenharia integrada por computadores e sistemas. São
Paulo: Artliber,2009.
QUESTÃO Nº 21
Gabarito: D
QUESTÃO Nº 22
Um sistema de controle tem capacidade de receber informação de sensores
analógicos e, para isso, utiliza conversores analógico-digital (A/D) que aceitam
entradas em tensão na faixa entre 0 a 5 V. Existem sensores analógicos que
produzem saídas em tensão na faixa entre -500mV a +500mV de modo
proporcional à variável medida. A utilização de um circuito de condicionamento
analógico de sinais com amplificadores operacionais possibilita que a tensão
de saída desses sensores seja adequada para que possa ocupar toda faixa
dinâmica dos conversores A/D.
Com base no exposto, assinale a opção em que é apresentado o circuito
capaz de fazer o acoplamento adequado entre a tensão de saída desses
sensores analógicos e as entradas dos conversores A/D do sistema de
controle.
A)
B)
C)
D)
E)
Gabarito: A
Resposta letra A
Referências: Tocci R. J., WidmeN. S., Moss G. L. Sistemas Digitais - Princípios
e Aplicações - 10ª Ed. São Paulo, Prentice-Hall do Brasil, 2007.
QUESTÃO Nº 23
Um sistema de controle monovariável é representado pelo diagrama de blocos
a seguir.
A)
B)
C)
D)
E)
Gabarito:
Letra A
Conteúdo avaliado:
- Modelagem de sistemas de controle linear utilizando representação no
espaço de estados;
- Modelagem de sistemas de controle linear utilizando funções de
transferência;
- Conversão de função de transferência para a representação no espaço de
estados.
Autor(a):
Prof. Marcos Antônio de Sousa
Comentário:
A solução da questão requer o conhecimento específico de conceitos de
modelagem de sistemas de controle linear utilizando a técnica “Representação
no Espaço de Estados”. A não oferta da modelagem geral da “Representação
no Espaço de Estados” no enunciado da questão requer que o estudante
tenha memorizado esta formulação específica, ou pelo menos, tenha
conhecimento superficial dos elementos da modelagem, e como eles se
relacionam, para que possa avaliar as alternativas e escolher a correta através
do procedimento “por eliminação”.
A representação no espaço de estados possui a seguinte formulação matricial
geral:
𝒙̇ = 𝑨𝒙 + 𝑩𝒖
𝒚 = 𝑫𝒙 + 𝑪𝒖
Onde
𝒙 = vetor de variáveis de estado
𝒙̇ = derivada do vetor de variáveis de estado em relação ao tempo
y = vetor de variáveis de saída
u = vetor de entrada ou vetor de controle
A = matriz do sistema
B = matriz de entrada
C = matriz de saída
D = matriz de transmissão direta
QUESTÃO Nº 24
Um sistema massa-mola-amortecedor é descrito pela seguinte equação
diferencial linear de segunda ordem:
Conteúdo avaliado:
- Modelagem de sistemas de controle através de equações diferenciais
lineares.
- O comportamento da resposta transitória de sistemas de controle de 2ª
Ordem.
Autor(a):
Prof. Marcos Antônio de Sousa
Comentário:
O comportamento da resposta transitória de um sistema de controle de 2ª
ordem modelado através de equação diferencial linear pode ser avaliado
utilizando as raízes da equação característica da equação diferencial. No caso
do sistema da Questão 24, esta equação característica é dada por:
ms2+bs+k=0
O comportamento da resposta transitória do sistema é definido pelas raízes da
equação característica, conhecidas como polos de malha fechada, e pode ser:
- Resposta instável: as duas raízes da equação característica possuem parte
real positiva (polos no semiplano da direita);
- Resposta superamortecida: as duas raízes da equação característica são
reais, negativas e distintas (polos no semiplano da esquerda, sobre o eixo real
negativo);
- Resposta criticamente amortecida: as duas raízes da equação característica
são reais, negativas e iguais (polos no semiplano da esquerda, sobre o eixo
real negativo);
- Resposta subamortecida ou oscilatória com decaimento: as duas raízes da
equação característica são complexas conjugadas, com a parte real negativa
(polos no semiplano da esquerda);
- Resposta marginalmente estável ou oscilatória sem decaimento: as duas
raízes da equação característica são complexas conjugadas, com a pare real
nula (polos sobre o eixo imaginário).
Referências:
NISE, N. S., Engenharia de Sistemas de Controle, Editora LTC, 6ª . ed.,
2016.
DORF, Richard C. Sistemas de controle modernos. Rio de Janeiro: LTC,
2011.
QUESTÃO Nº 25
Gabarito: D
Conteúdo avaliado:
Comentário
QUESTÃO Nº 26
Gabarito: B
QUESTÃO Nº 27
Gabarito: C
QUESTÃO Nº 28
Gabarito: E
Comentário:
A questão 28 aborda a aplicação de microcontrolador para o acionamento de
um motor de passo. O circuito, ilustrado no diagrama da Figura 2, faz uso de 5
I/Os digitais, sendo os terminais 6, 7, 8 e 9 empregados para o acionamento
das bobinas do motor de passo e o terminal 17 para a leitura da posição de
uma chave eletromecânica. Os terminais 6, 7, 8 e 9, denominados RB0, RB1,
RB2 e RB3, nomenclatura comumente empregada em microcontroladores da
família PIC, do fabricante Microchip, são terminais de saída; enquanto que o
terminal 17 (RA0) deve ser configurado como entrada para leitura da posição
da chave, conforme já exposto na disciplina ENG4237 – Sistemas
Microprocessados. O esquema de acionamento descrito no Quadro 1
corresponde a um acionamento de passo completo para motor unipolar,
ocasião na qual sempre haverá duas bobinas energizadas simultaneamente. A
vantagem deste tipo de acionamento é garantir maior conjugado (torque) no
eixo do motor. Os programas 01 e 02 apresentados no enunciado apresenta
códigos em linguagem C com instruções do compilador CCS, um compilador
third party da Microchip. As instruções do CCS são bastante intuitivas,
especialmente nesta aplicação onde apenas o acionamento e leitura de I/Os
digitais estão envolvidos.
Referências:
Ibrahim, Dogan. (2014). Advanced PIC18 Projects. 10.1016/B978-0-08-
099924-1.00007-1;
David Russell, Introduction to Embedded Systems: Using ANSI C and the
Arduino Development Environment, in Introduction to Embedded Systems:
Using ANSI C and the Arduino Development Environment , , Morgan &
Claypool, 2010, pp.
QUESTÃO Nº 29
Gabarito: C
Comentário:
A rotação de um vetor em torno de cada um dos eixos num ângulo se dá
pelas seguintes matrizes de transformações:
Referências:
Gabarito: A
Tipo de questão: média
Comentário:
Para verificar a resposta correta o estudante deverá:
Calcular os polos e os zeros do sistema e a partir disso usando as regras para
criar o Lugar Geométrico das Raízes é possível montar o esboço.
Resolvendo:
Passo 1: Montar a função de transferência com seus pólos e zeros;
Passo 2: Marcar os pólos e os zeros no gráfico do plano s;
Passo 3: Indicar os segmentos do eixo real que fazem parte do LGR (contém
uma quantidade de pólos e zeros ímpares a sua direita);
Passo 4: Como existem zeros infinitos, portanto temos assíntotas, ou seja,
comportamento ao infinito. Neste caso temos 3 assíntotas;
Passo 5: Verificar o ponto(s) de cruzamento do LGR com o eixo real para
confirmar que a opção A é a correta.
Observação: É importante analisar os gráficos LGRs das alternativas e excluir
os itens que não podem ser considerados LGRs válidos para a função de
transferência proposta.
Referências:
NISE, Norman S. Engenharia de sistemas de controle. 6. ed. Rio de Janeiro:
LTC, c2012. xiv, 745 p. ISBN 9788521621355 (broch.).
QUESTÃO Nº 31
Gabarito: B
Comentário:
A questão faz referência a um sistema microprocessados para mediação do
consumo de energia elétrica de uma unidade de iluminação de forma que o
valor do consumo seja transmitido para a Internet empregando algum módulo
que tenha comunicação USART, preferencialmente com interface via sinais
TTL, uma vez que o módulo IoT é conectado diretamente ao microcontrolador
via terminais RX/TX, como ilustra a Figura 1. Analisando o código da Figura 3,
o MCU empregado é uma plataforma Arduino, a julgar pelas funções setup e
loop, obrigatórias em códigos para a plataforma. O sistema faz uso de um
RTC (Real Time Clock) para medição de tempo, de forma que o consumo de
energia elétrica pelo ponto de iluminação deve ser aferido e transmitido com
periodicidade de 24 horas. Conforme exposto na disciplina ENG4237 –
Sistemas Microprocessados, a velocidade de comunicação (baud rate) é um
fator importante na comunicação de dados seriais. No caso, a linha 16 do
código da Figura 3 mostra um ajuste de baud rate de 9600 bps (bits por
segundo), com transmissão de 8 bits de dados e nenhum bit de paridade.
Contudo, a questão poderia ser questionada, uma vez que o código da Figura
3 não compila, pois há um erro na linha 25, onde supostamente haveria um
incremento na variável ciclos. Porém o código foi escrito como ciclos = cilos +
1, o que levaria o compilador a gerar um erro nesta linha.
Analisando as afirmações:
I – esta afirmação é falsa, uma vez que ela estabelece que a linha 30 do
código da Figura 3 está precificando o consumo de energia elétrica da
lâmpada. Alguns pontos merecem destaque nesta afirmação. Primeiro, a
estrutura condicional da linha 28 verifica se foram atingidos 86400 segundos, o
que equivale a 24 horas (24 x 3600), pois o enunciado estabelece que o RTC
conta os segundos para o sistema. Em segundo lugar, a linha 30 não precifica
o consumo, apenas atribui à variável valor_kwh a energia consumida pela
lâmpada, de forma incorreta também, uma vez que a potência foi definida
como uma constante de 40W na linha 4 do código. Sistemas desta natureza
devem implementar sensores de tensão e corrente de forma a mensurar
adequadamente a energia consumida pela carga;
II – esta afirmação é verdadeira. Em sistemas de comunicação, mesmo que
envolvam dois dispositivos ponto a ponto, dada a quantidade de informações a
serem transmitidas, a informação a ser transmitida deve ser segmentada, de
forma a estabelecer um protocolo indicando onde começa e onde termina
cada informação. A Figura 2 ilustra o formato do quadro de dados integrado
por 32 bits;
III – esta afirmação é falsa. O recurso da interrupção poderia ser empregado
facilmente neste sistema, uma vez que os RTCs disponíveis comercialmente
possuem um terminal com uma onda quadrada programável que dispara a
interrupção externa no microcontrolador. Contudo, não é o caso desta
aplicação, o programa é executado somente dentro da função loop,
aguardando a informação do RTC em relação ao período de 24 horas (86400
segundos). Com a interrupção o sistema agregaria mais segurança, pois
dependeria menos dos valores entregues pelo RTC.
Referências:
Qusay F. Hassan, A Tutorial Introduction to IoT Design and Prototyping
with Examples, in Internet of Things A to Z: Technologies and Applications,
IEEE, 2018, pp. doi: 10.1002/9781119456735.ch6;
Maier, Alexander & Sharp, Andrew & Vagapov, Yuriy. (2017). Comparative
Analysis and Practical Implementation of the ESP32 Microcontroller
Module for the Internet of Things. 10.1109/ITECHA.2017.8101926.
QUESTÃO Nº 32
Gabarito: E
QUESTÃO Nº 33
A resposta em freqüência de um sistema linear invariante no tempo é
apresentada pelo seguinte diagrama de Bode
Gabarito: Letra E
Comentário:
Realizando apenas a análise visual dos gráficos é possível descartar as
alternativas B, C e D, pois não possuem o diagrama de Bode com
características semelhantes.
A alternativa A apesar de possuir gráfico semelhante não se apresenta como
alternativa correta, pois quando é observado o gráfico de fase ele varia de 0 a
-180 graus conforme figura abaixo.
Diagrama de Bode de G(s)=10/(s+1)(s+10)
0
-10
-20
-30
Magnitude (dB)
-40
-50
-60
-70
-80
-90
-100
0
-45
Phase (deg)
-90
-135
-180
-2 -1 0 1 2 3
10 10 10 10 10 10
Frequency (rad/s)
-10
-20
-30
Magnitude (dB)
-40
-50
-60
-70
-80
-90
-100
180
135
Phase (deg)
90
45
0
-2 -1 0 1 2 3
10 10 10 10 10 10
Frequency (rad/s)
Referências:
NISE, Norman S. Engenharia de sistemas de controle. 6. ed. Rio de Janeiro:
LTC, c2012. xiv, 745 p. ISBN 9788521621355 (broch.).
QUESTÃO Nº 34
As figuras 1 e 2, a seguir, ilustram, respectivamente, um diagrama de blocos de
um sistema de controle e topologias típicas de compensadores analógicos que
utilizam amplificadores operacionais, capacitores e resistores.
Gabarito: B
Comentário:
QUESTÃO Nº 35
Considere o um sistema de controle em malha fechada conforme a figura a seguir.
Comentário:
𝑡
𝑢(𝑡) = 𝑘𝑝. 𝑒(𝑡) + 𝑘𝑖 ∫ 𝑒(𝑡)𝑑𝑡
0
Aplicando laplace:
1
𝑈(𝑆) = 𝑘𝑝. 𝐸(𝑆) + 𝑘𝑖 𝐸(𝑆)
𝑆
𝑈(𝑆) 1
= 𝑘𝑝. +𝑘𝑖
𝐸(𝑆) 𝑆
2 𝑧−1
Aplicando Método tustin 𝑠 = ∆𝑡 (𝑧+1) :
𝑘𝑖. 𝑡 𝑘𝑖. 𝑡
𝑈(𝑍). (𝑍 − 1) = 𝐸(𝑍). ( + 𝑘𝑝) . 𝑍 + 𝐸(𝑍) ( − 𝑘𝑝)
2 2
𝑘𝑖. 𝑡 𝑘𝑖. 𝑡
𝑈(𝑍). 𝑍 − 𝑈(𝑍) = 𝐸(𝑍). ( + 𝑘𝑝) . 𝑍 + 𝐸(𝑍) ( − 𝑘𝑝)
2 2
𝑘𝑖. 𝑡 𝑘𝑖. 𝑡
𝑈(𝑍). −𝑈(𝑍). 𝑍 −1 = 𝐸(𝑍). ( + 𝑘𝑝) + 𝐸(𝑍) ( − 𝑘𝑝) . 𝑍 −1
2 2
Aplicando transformada Z inversa =Z-1 :
𝑘𝑖. 𝑡 𝑘𝑖. 𝑡
𝑢[𝑘] − 𝑢[𝑘 − 1] = 𝑒[𝑘]. ( + 𝑘𝑝) + 𝑒[𝑘 − 1] ( − 𝑘𝑝)
2 2
𝑘𝑖. 𝑡 𝑘𝑖. 𝑡
𝑢[𝑘] = 𝑢[𝑘 − 1] + ( + 𝑘𝑝) . 𝑒[𝑘] + ( − 𝑘𝑝) . 𝑒[𝑘 − 1]
2 2
Referências:
LATHI, B. P. Sinais e sistemas lineares. 2. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2007. 856
p.
HAYKIN, S. S.; VAN VEEN, Barry. Sinais e sistemas. Porto Alegre: Bookman, 2001.
xvii, 668 p.
OPPENHEIM, Alan V.; WILLSKY, Alan S. Sinais e sistemas. 2. ed. São Paulo, SP:
Pearson, 2010. 568 p.