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MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SUPERMERCADO
ROMA

SETEMBRO 2020

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1. INTRODUÇÃO

O presente memorial descritivo refere-se ao Projeto Elétrico do Supermercado


Roma que contempla os detalhamentos das instalações elétricas de toda
edificação,suas especificações e peculiaridades e métodos que devem ser seguidos
para o perfeito funcionamento do projeto da obra comercial do Supermercado Roma,
sediado no município de Mata Roma no Maranhão, no endereço: Rua João Parnaíba,
número 2596, Quadra 266 Lote 01, Bairro Nossa Senhora Aparecida.

2. NORMAS TÉCNICAS

A execução dos serviços e uso de equipamentos deverão sempre obedecer às


normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) no seu geral e ao
projeto elétrico em particular.
As normas e padrões a serem obedecidos são as seguintes (últimas edições):
- NBR 5410:2005 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

- NBR 5413:1992 – Iluminância de Interiores – Procedimento;

- NBR 14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 KV a 36,2 KV

- NBR 6150:1980 – Eletrodutos de PVC rígido – Especificação;

- Concessionária: Padrões da Concessionária de energia elétrica Equatorial


Energia – MA;

Os projetos foram elaborados considerando a relação de normas acima, porém


durante execução dos serviços, deve ser efetuada uma verificação criteriosa, sobre
novas normas que tenham entrado em vigor ou ainda que não se encontrem aqui
relacionadas.

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3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA

O sistema foi planejado para suportar as cargas necessárias de toda a


edificação,com um sistema trifásico dividido em alimentador,quadro de medição, e
quadros de cargas.
A concepção do projeto prevê a execução da instalação elétrica interna do
supermercado junto com a espera das instalações (quadros de medição,
eletrodutos, etc) especificados no projeto para posterior instalação da fiação vinda
da futura subestação, ficando a cargo da empresa contratada todos os serviços de
instalações descritos no projeto.
Para o sistema foi dividido 3 quadros de cargas para cada necessidade e região
do projeto,sendo o Quadro 01 (QD1) responsável pela parte do salão de
vendas,circulação,depósito e mezanino. O Quadro 02 (QD2) é responsável pelas
lojas,restaurante,padaria,preparo e toda iluminação externa. Por se tratar de um
supermercado e possuir sistemas com câmaras frias o Quadro 03 (QD3) foi
separado para os circuitos das 5 câmaras frias (frios,congelados,hortifruti,peixaria
e quartos).
Utilizou-se o critério de número máximo de pontos e potência máxima de cargas
por circuito, de acordo com a NBR 5410:2004.
Todos os circuitos e suas numerações em cada quadro estão presentes no
projeto elétrico e devem ser seguidos conforme apresentados nos diagramas
unifilares, multifilares e quadros de carga apresentados,e devem ser executados
em total acordo com o projeto.

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4. DIMENSIONAMENTOS

O dimensionamento do projeto foi realizado conforme as normas citadas


anteriormente com uso da ferramenta Lumine V4 da AltoQi Tecnologia, para os
alimentadores, quadros de medição e quadros de carga.
Os relatórios e resumos de dimensionamento de cada elemento serão
apresentados a seguir.

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5. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO – CONSIDERAÇÕES GERAIS

As luminárias do salão de vendas devem ser dispostas entre as gôndolas de


forma a proporcionar a melhor iluminação para a parte das compras,sendo elas
distribuidas com luminárias de sobrepor fluorescente tubular 2X110W, para as
partes de circulação, depósito e restaurante devem ser implementadas luminárias
do tipo fluorescente tubular de embutir 1X110W, nos ambientes das lojas,
preparos, administração e gerencia deve-se utilizar luminária fluorescente

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compacta de embutir de 20W, a iluminação externa com arandelas incandescentes


comuns de parede de potência 60w.
Os aparelhos para luminárias fluorescentes obedecerão, naquilo que lhes for
aplicáveis a NBR-6854/81, sendo construídos de forma a apresentar resistência
adequada e possuir espaço suficiente para permitir as ligações necessárias.
Todas as partes de aço serão protegidas contra corrosão, mediante pintura,
esmaltação, zincagem ou outros produtos equivalentes.
Os aparelhos destinados a funcionar expostos ao tempo ou em locais úmidos
devem ser construídos de forma a impedir a penetração da umidade em eletroduto,
porta lâmpadas e demais partes elétricas.
Todo aparelho deve apresentar marcado em local visível as seguintes
informações: Nome do fabricante; Tensão de alimentação; outros acessórios para
as luminárias, tais com “starts”, receptáculo, soquetes etc., serão da mesma linha
de fabricação dos reatores e lâmpadas e satisfarão às normas da ABNT, atinentes
ao assunto.
As luminárias serão indicadas seus modelos no projeto elétrico, e será instalada
de acordo com o posicionamento físico do projeto, a fim de que seja respeitado o
nível de iluminação dos respectivos pontos de instalação.
Todos os reatores para luminárias de lâmpadas fluorescentes ser do tipo partida
rápida, espeitadas as potencias mínimas exigidas para cada caso.
Todos os soquetes destinados a lâmpadas incandescentes deverão ser em
PVC, chave de 10A para 250V.

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6. TOMADAS E INTERRUPTORES – CONSIDERAÇÕES GERAIS

Os interruptores e tomadas deverão ser em material termoplástico, contatos de


prata e demais componentes com função elétrica em liga de cobre, placas quando
aplicadas em termoplástico da marca PIAL, SIEMENS ou similar.
Altura de instalação dos dispositivos:
- Tomadas 220W.
- Todos os pontos de tomadas baixas serão instalados a 0,30m do piso acabado.
-Todos os pontos de tomadas médias serão instalados a 1,20m do piso
acabado.
- Todos os pontos de tomadas altas serão instalados a 2,20m do piso acabado.
- Todos os pontos de tomadas para ar condicionado serão instalados 1,80m do
piso acabado.
- Todos pontos de tomadas em alturas especiais terão indicação no desenho.
- Todos os interruptores serão instalados a 1,20m do piso acabado.
- A aplicação de placa cega deverá ser feita com a utilização de placa tipo
silentoque PIAL ou similar.

7. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO – CONSIDERAÇÕES GERAIS

7.1 DISJUNTORES

Para proteção, supervisão, controle e comando dos diversos circuitos elétricos,


serão utilizados exclusivamente disjuntores termomagnéticos, sendo vetado o uso
de chaves seccionadoras por melhor que sejam.
Todos os disjuntores serão obrigatoriamente do padrão IEC, não se admitindo
do tipo NEMA. Terão número de pólos e capacidade de corrente indicados no

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projeto, com fixação por engate rápido e com capacidade compatível com os
circuitos. Não serão admitidos disjuntores acoplados com alavancas unidas por
gatilho ou outro elemento, em substituição a disjuntores bi ou tripolares.
Os serviços serão rigorosamente executados de acordo com as Normas
estabelecidas neste Memorial Descritivo e Especificação de Materiais.
Todos os materiais utilizados serão de 1ª linha de acordo com as normas e
especificações da concessionária, devidamente certificados pelo INMETRO.
Todos os serviços deverão ser executados em completa obediência às Normas
Técnicas Específicas, e de acordo com as especificações e recomendações de
Segurança do Trabalho.

7.2 INTERRUPTORES DIFERENCIAIS RESIDUAIS

A fim de evitar a ocorrência de choques elétricos prejudiciais à saúde do ser


humano, que podem levar, inclusive, à morte, serão instalados interruptores (IDR)
e/ou disjuntores diferenciais residuais (DDR), com sensibilidade de 30mA em
circuitos de tomadas localizadas em áreas “molhadas” e/ou circuitos que foram
julgados necessários definidos em projeto. No caso de utilização do IDR ou DDR,
além dos condutores fases; os condutores neutro serão conectados a estes
equipamentos. Estes condutores, após passarem pelo dispositivo de proteção em
questão, não poderão ser conectados a condutores neutros ou terras de outros
circuitos.

8. CAIXAS EMBUTIDAS – CONSIDERAÇÕES GERAIS

As caixas embutidas na alvenaria e concreto, para interruptores, tomadas,


luminárias e caixas de passagem, poderão ser metálicas de aço, ou de PVC, com

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especificações em projeto, sendo, retangulares, octavadas ou sextavadas. Só


serão abertos os olhais das caixas onde forem introduzidos eletrodutos, que
deverão ser fixados com buchas e arruelas rosqueadas e fortemente apertadas. As
caixas embutidas deverão estar rente ao acabamento da alvenaria e lajes e estarem
perfeitamente alinhadas e aprumadas.

9. ACESSÓRIOS P/ ELETRODUTOS – CAIXAS DE PASSAGEM

As caixas de passagem deverão obedecer aos padrões estabelecidos pela


concessionária,serão circulares, retangulares ou quadradas sendo construídas em
anéis de concreto armado pré moldado, com fundo do mesmo material ou de
alvenaria, de tijolos maciços ou blocos de concreto com paredes no mínimo de
15,0cm de espessura; para profundidades superiores a 1,0m as paredes de
alvenaria deverão ser no mínimo de 25,0cm de espessura ou tubo de concreto
circulares. Fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar
formação de depósitos.
Tampa facilmente removível com alça a ser embutida no perímetro interno da
caixa permitindo composição com o piso circundante; quando a caixa for interna,
deverão ter alça a ser embutida no perímetro interno da caixa nas áreas externas.

10. ELETRODUTOS – CONSIDERAÇÕES GERAIS

Nos locais indicados no projeto, os condutores elétricos serão protegidos por


eletrodutos de seção circular e, executados obedecendo aos critérios de norma e
determinações dos fabricantes.

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Todos os eletrodutos serão instalados de modo a constituírem uma rede


contínua de caixa a caixa, luminária a luminária, no qual os condutores possam a
qualquer tempo ser enfiados e removidos sem prejuízo para o isolamento.
Quando embutidos em laje ou parede, deverão ser mantidas a 40 mm da
superfície, disposto de maneira a não reduzir a resistência da estrutura. As ligações
e emendas entre si ou as curvas, serão executadas por meio de luvas rosqueadas
que deverão aproximá-los até que se toquem.
Todos os eletrodutos de áreas internas, embutidos em parede ou teto serão do
tipo flexível corrugado de PVC da marca TIGRE ou similar.
Todos os eletrodutos destinados ao Circuito Alimentador Geral serão do tipo
flexível corrugado da marca TIGRE ou similar.
Todos os eletrodutos de áreas externas serão do tipo soldável em PVC
envelopados em concreto, com dimensões e localização das caixas de passagem
especificadas nas plantas, respeitando a distância mínima de 100mm entre os
eletrodutos paralelos, localizando-se sob o piso com profundidade igual a 0,40m.
Eletrodutos de diâmetro igual ou superior a 25mm levarão conexões curvas, pré-
fabricadas em todas as mudanças de direção.
Excetuando-se os anteriormente citados, os demais eletrodutos poderão ser
curvados, desde que as curvas não tenham raios inferiores a 6 (seis) vezes o seu
diâmetro.Serão recusados os eletrodutos cuja curvatura tenha ocasionado fendas
ou redução de seção.
Os eletrodutos poderão ser cortados à serra, sendo, porém, escareados à lima
para remoção das rebarbas,na saída e chegada a caixas metálicas, deverão ser
afixados com buchas e arruelas de alumínio.

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11. CABOS UNIPOLARES DE COBRE – CONSIDERAÇÕES GERAIS

A instalação dos condutores dos ramais alimentadores de todos os quadros


deverão obedecer à codificação por cores, conforme descrito abaixo:
- Fases: amarela e vermelha;
- Neutro: azul (obrigatoriamente);
- Terra: verde (obrigatoriamente);
- Retorno: branco.

A secção nominal dos condutores deve seguir as especificações definidas em


projeto.
Condutores elétricos para circuito de comando e iluminação serão de cobre
eletrolítico, tempera mole, unipolar, formação superflexível em fios encordoados,
tensão de isolamento 450/750V, isolamento em cloreto de polivinila (PVC),
temperatura máxima em regime 70º C, temperatura máxima em curto circuito 160º
C, conforme especificações NBR 6880, NBR 6148, NBR 6425 e NBR 6812 (ABNT)
da marca Pirelli, Lozano ou similar.
Condutores elétricos para circuito de força em baixa tensão serão de cobre
eletrolítico, tempera mole, unipolar, formação superflexível em fios encordoados,
tensão de isolamento 450/750V, isolamento em cloreto de polivinila (PVC),
temperatura máxima em regime 70º C, temperatura máxima em curto circuito 160º
C, conforme especificações NBR 6880, NBR 7288, NBR 6425 e NBR 6812 (ABNT)
da marca Pirelli, Lozano ou similar.
Condutores elétricos para aterramento deverão ser de cobre, tempera meio-
dura, sem revestimento metálico, sem isolação, classe de encordoamento
concêntrico e não compacto 2 A, conforme especificações NBR 7575, NBR 6524 e
NBR 5111 (ABNT) da marca Pirelli, Lozano ou similar.

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Os condutores serão do tipo cabo isolado independente da seção, anti-


inflamáveis, classe 750 V para circuitos de iluminação e tomadas, e classe 1.0 kV
para alimentadores secundários e 15 kV para alimentador subterrâneo de alta
tensão.

12. QUADROS DE MEDIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO– CONSIDERAÇÕES


GERAIS

O nível dos quadros de distribuição será regulado por suas dimensões e pela
comodidade de operação das chaves ou inspeção dos instrumentos, devendo ter o
centro distante 1,50m do piso acabado.
A profundidade será regulada pela espessura do revestimento previsto para o
local, contra o qual deverão ser assentes os alisares das caixas.
Quadros elétricos de embutir para distribuição de iluminação e tomadas,
deverão obedecer aos padrões construtivos e aos detalhes de instalação das
respectivas concessionárias.
No dimensionamento dos quadros estão considerados os espaços ocupados
por aparelhos e equipamentos e aqueles necessários ao percurso dos condutores
de maneira que além do adequado funcionamento de conjunto que abrigam,
também ofereçam facilidades de manutenção.
Os quadros de distribuição e seus tamanhos estão especificados em projeto, e
devem ser de boa qualidade, tipo SIEMENS, ELETROMAR ou similar.

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13. ATERRAMENTO

Cada quadro de distribuição de energia possuirá barra de terra, na qual serão


aterrados os circuitos secundários, os reatores das luminárias e as tomadas.
Todo e qualquer tipo de aterramento deverá estar interligado com a malha de
terra da subestação, para que seja realizada uma equipotencialidade do sistema.
As hastes de terra serão fincadas por meios mecânicos dentro de um poço de
inspeção com tampa removível, em alvenaria ou concreto, devendo a conexão
cabo/haste, permanecer descoberto.

Autor: Renato Sousa Sol


CREA: 91.054/D-MG

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