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MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE SPDA


(SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS) – SUPERMERCADO ROMA

SETEMBRO 2020

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1. INTRODUÇÃO

O presente memorial descritivo visa descrever o Sistema de Proteção Contra


Descargas Atmosféricas (SPDA), seguindo as recomendações da NBR 5419 do
projeto da obra comercial do Supermercado Roma, sediado no município de Mata
Roma no Maranhão, no endereço: Rua João Parnaíba, número 2596, Quadra 266
Lote 01, Bairro Nossa Senhora Aparecida.
O projeto possui 1.673,00m² de área construída e e 3.696,00m² de área total do
terreno.
Todo projeto de SPDA foi feito seguindo as recomendaações da NBR 5419 -
Proteção contra descargas atmosféricas e seguindo o Anexo B da mesma norma.
Por se tratar do Supermercado um local com grande afluência de público a
necessidade de proteção é evidente (ANEXO B - GENERALIDADES).
O Corpo de Bombeiros do Estado do Maranhão segundo sua legislação (Lei 6.546
- Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico), CAPÍTULO XVII - DOS
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO POR PÁRA-RAIOS exige proteção por pára raios
no seguinte caso:

I - Edificações e estabelecimentos industriais ou comerciais com mais de 1.500m2 (mil e


quinhentos metros quadrados) de área construída;

O Supermercado Roma se enquadra nessa especificação sendo necessário um


projeto de SPDA.

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2. AVALIAÇÃO DO RISCO DE EXPOSIÇÃO

A probabilidade de uma estrutura ser atingida por um raio em um ano é o produto


da densidade de descargas atmosféricas para a terra pela área de exposição
equivalente da estrutura. A densidade de descargas atmosférica para a terra (Ng) é
o número de raios para a terra por quilômetro quadrado por ano. O valor de (Ng) para
uma dada região e pode ser estimado pela equação:

N  0, 04T 1,25
g d

Onde: Td é o número de dias de trovoada por ano, obtido do mapa de Curvas


Isocerâunicas, conforme Figura B.1 na página 22 da NBR 5419/2005.

Figura 1: Mapa de Curvas Isocerâunicas – Brasil – NBR5419.

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Td = 30 dias de trovoadas por ano, para a região de Mata Roma no Maranhão.


Então temos:

Ng = 0,04*30^1,25
Ng = 2,808 raios por Km² por ano

3. DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE EXPOSIÇÃO

A área de exposição equivalente (Ae) é a área em metros quadrados da estrutura


prolongada em todas as direções, de modo a levar em conta sua altura. Pode ser
estimada pela equação:

Ae = LW + 2LH + 2WH +  .H2 [m2]

𝐿 − Comprimento da estrutura (𝑚);


𝑊 −Largura da estrutura (𝑚);
𝐻 −Altura da estrutura (𝑚);

Para o Supermercado Roma temos os seguintes dados:


L  30,72m ; W  52,70 m ; H  8,50 ;

Então temos:

Ae = LW + 2LH + 2WH +  .H2 [m2]


Ae = (30,72*52,70 + 2*30,72*8,50 + ²)
Ae = 2.368,16 m²

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Figura 2: Delimitação da área de


exposição equivalente (Ae).

A frequência média anual previsível Nd de descargas atmosféricas sobre uma


estrutura é dada por:
N d  Ng  Ae 106

Então podemos determinar Nd:


N d  Ng  Ae 106
Nd = 2,808*2.368,16*10^-6
Nd =6,6x10^-3 Descargas por ano

4. FREQUÊNCIA ADMISSÍVEL DE DANOS

Para a frequência média anual admissível de danos Nc, valem os seguintes limites,
reconhecidos internacionalmente:

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a) Riscos maiores que 10-3 (isto é, 1em 1000) por ano são considerados
inaceitáveis;
b) Riscos menores que 10-5 (isto é, 1em 100000) por ano, em geral,
considerados aceitáveis;

5. AVALIAÇÃO GERAL DE RISCOS

Determinado o valor de Nd, que é número provável de descargas atmosféricas que


atingem uma estrutura, aplicando os fatores de ponderação indicado nas Tabelas B.1
a B.5 da NBR 5419/2005. Multiplica-se o valor obtido de Nd pelos fatores pertinentes
e compare-se o resultado com a frequência admissível de danos N dc, conforme o
seguinte critério:

a) Se Ndc ≥ 10-3, a estrutura requer um SPDA;


b) Se 10-3 > Ndc > 10-5, a conveniência de um SPDA deve ser decidida
por acordo entre projetista e usuário;
c) Se Ndc ≤ 10-5, a estrutura dispensa um SPDA.

Multiplicando Nd:

Ndc   Nd   A B C  D  E

Os fatores representam:
- Fator A - representa o Tipo de Ocupação da Estrutura, neste caso aplica-
se A = 1,3;
- Fator B - representa o Tipo de Construção da Estrutura, neste caso
aplica-se B = 1,7;
- Fator C - representa o Conteúdo da Estrutura e Efeitos Indiretos das
Descargas Atmosférica,neste caso aplica-se C = 1,7;
- Fator D - representa a Localização da Estrutura, neste caso aplica-se D =
1,0;

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- Fator E - representa a Topografia da Região, neste caso aplica-se E = 0,3.

Tabela B.1 - Fator A: Tipo de ocupação da estrutura

Tipo de ocupação Fator A

Casas e outras estruturas de porte equivalente 0,3

Casas e outras estruturas de porte equivalente com antena externa 1) 0,7

Fábricas, oficinas e laboratórios 1,0

Edifícios de escritórios, hotéis e apartamentos, e outros edifícios residenciais não


1,2
incluídos abaixo

Locais de afluência de público (por exemplo: igrejas, pavilhões, teatros, museus,


exposições, lojas de departamento, correios, estações e aeroportos, estádios de 1,3
esportes)

Escolas, hospitais, creches e outras instituições, estruturas de múltiplas atividades 1,7

1)
Para requisitos para instalação de antenas, ver anexo A.

Tabela B.2 - Fator B: Tipo de construção da estrutura

Tipo de ocupação Fator B


1)
Estrutura de aço revestida, com cobertura não-metálica 0,2
Estrutura de concreto armado, com cobertura não-metálica 0,4
Estrutura de aço revestida, ou de concreto armado, com cobertura metálica 0,8
Estrutura de alvenaria ou concreto simples, com qualquer cobertura, exceto metálica ou
1,0
de palha
Estrutura de madeira, ou revestida de madeira, com qualquer cobertura, exceto metálica
1,4
ou de palha
Estrutura de madeira, alvenaria ou concreto simples, com cobertura metálica 1,7
Qualquer estrutura com teto de palha 2,0
1)
Estruturas de metal aparente que sejam contínuas até o nível do solo estão excluídas desta tabela, porque requerem
apenas um subsistema de aterramento.

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Tabela B.3 - Fator C: Conteúdo da estrutura e efeitos indiretos das descargas


atmosféricas

Conteúdo da estrutura ou efeitos indiretos Fator C

Residências comuns, edifícios de escritórios, fábricas e oficinas que não contenham


0,3
objetos de valor ou particularmente suscetíveis a danos

Estruturas industriais e agrícolas contendo objetos particularmente suscetíveis a danos 1) 0,8

Subestações de energia elétrica, usinas de gás, centrais telefônicas, estações de rádio 1,0

Indústrias estratégicas, monumentos antigos e prédios históricos, museus, galerias de


1,3
arte e outras estruturas com objetos de valor especial

Escolas, hospitais, creches e outras instituições, locais de afluência de público 1,7

1)
Instalação de alto valor ou materiais vulneráveis a incêndios e às suas conseqüências.

Tabela B.4 - Fator D: Localização da estrutura

Localização Fator D

Estrutura localizada em uma grande área contendo estruturas ou árvores da mesma


0,4
altura ou mais altas (por exemplo: em grandes cidades ou em florestas)

Estrutura localizada em uma área contendo poucas estruturas ou árvores de altura similar 1,0

Estrutura completamente isolada, ou que ultrapassa, no mínimo, duas vezes a altura de


2,0
estruturas ou árvores próximas

Tabela B.5 - Fator E: Topografia da região

Topografia Fator E

Planície 0,3

Elevações moderadas, colinas 1,0

Montanhas entre 300 m e 900 m 1,3

Montanhas acima de 900 m 1,7

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Ndc   Nd   A B C  D  E

Ndc = (6,6x10^-3) * 1,3 * 1,7 * 1,7 * 1,0 * 0,3


Ndc = 7,4x10^-3

Com este resultado conclui-se que a estrutura requer um SPDA, pois o valor de Ndc
é maior do que o valor de referência (Ndc ≥ 10 -3) de acordo com o método da NBR-
5419/2005.
De acordo com a Tabela B.6 da NBR 5419/2005, o nível de proteção II que é o que
mais se adequa à estrutura, este nível de proteção possui uma eficiência de maior
que 90%. Para maior proteção dos equipamentos conectados à rede elétrica, o uso
nas instalações elétricas, dos dispositivos de proteção contra surtos (DPS) é
necessário.

6. PARÂMETROS DO PROJETO

O sistema SPDA a ser utilizado o método de gaiola de Faraday, devido à melhor


estética e eficiência de proteção.A malha de captação será composta por cabos de
cobre nu com seção transversal de # 35,00 mm2, esta será composta por captores
fabricados em latão Ø 3/4’’ com 60 cm de altura, essa malha de captação para a
edificação do supermercado, e para a Caixa D’água metálica extena a edificação deve
ser usado um captor tipo Franklin demonstrado em projeto.
Para interligação entre os captores deverá ser utilizado um cabo de cobre nu de
seção # 35,00 mm² sendo fixados a cada 1,00 m. Os captores serão distribuídos a
uma distância mínima de 5,00 metros e uma distância máxima de 8,00 metros. Em
casos onde o beiral possuir um comprimento menor que 5,00 metros e maior que 1,00
metros, devem ser colocados um captor no início e um no final do beiral. A altura
máxima do captor deve ser de 60 cm e com altura mínima de 30 cm. O subsistema

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de descida será formado de cabos de cobre nu, com bitola 35,00 mm2 sem qualquer
tipo de emendas, deverão ser instalados 10 (dez) descidas, conforme indicado no
projeto.
A fixação entre cabos da malha de captação, cabos das descida, fixação entre
cabos e haste de aterramento deverá ser feita através de solda exotérmica, utilizar
molde de grafite adequado para cada seção de condutores ou haste. As soldas devem
ser executadas onde estão especificadas, conforme especificado no projeto.
Os cabos da malha de proteção colocadas na cobertura da edificação devem ficar
expostos, somente os condutores de descida devem ser cobertos com o reboco
utilizado para rebocar as paredes, estes condutores de descidas devem ser cobertos
por este reboco.
Para o subsistema de aterramento serãos compostos de eletrodos embutido, foram
adotados cabos de cobre nu com seção de # 50,00 mm² para a malha de aterramento,
os quais deverão ser interligados as hastes de aterramento através de solda
exotérmica.Todas as junções entre haste e ramal de aterramento devem ser feitas
com solda exotérmica.
O ramal do SPDA deverá ser conectado a caixa de barramento equipotencialização
ou caixa equalizadora. O cabo de interligação do SPDA a caixa equalizadora deverá
ser de cobre nu com seção de # 50,00 mm². A caixa equalizadora deverá conter um
barramento de cobre com dimensões mínimas de 300 mm de comprimento, 30 mm
de largura e 5 mm de espessura.
Dentro das caixas de inspeção de aterramento deverá existir um Conector de
Medição de liga de Bronze de alta resistência mecânica com 4 parafusos de aperto,
para cabos de cobre nu de seção # 35 mm², este conector desconectará a malha de
aterramento dos condutores de descida e demais massa que estejam aterradas. Este
conector servirá para desconectar a malha de aterramento das massas internas
quando for feita a verificação da resistência de aterramento da malha de aterramento

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que está enterrada na base da edificação à no mínimo 50 cm de profundidade. Após


a verificação todos os conectores devem ser devidamente conectados e apertados.

7. CAIXAS DE INSPEÇÃO E ATERRAMENTO

As caixa de inspeção de aterramento devem ser construídas de concreto no local


da obra não podendo ser adquiridas prontas. A caixa deverá ter dimensões internas
mínimas de 50 cm de profundidade e diâmetro de 30 cm. No fundo da caixa de
passagem deverá ser colocada uma camada de brita N° 2 de 10 cm. As caixas devem
integras, firmes a solo garantindo a durabilidade da mesma, pois será necessário que
no futuro ajam inspeções e medição da resistência de aterramento.
As tampas das caixas de inspeção de aterramento deve ser Tampas Reforçada de
Ferro Fundido com diâmetro de 30 cm,esta caixa de inspeção de aterramento devem
permanecer sempre visíveis e não podem ser coberta por qualquer tipo de material
(terra, brita) e etc.
Dentro das caixas de inspeção de aterramento deverá existir um Conector de
Medição de liga de Bronze de alta resistência mecânica com 4 parafusos de aperto,
para cabos de cobre nu de seção # 35 mm².

8. HASTES DE ATERRAMENTO

Dentro de cada caixa de inspeção de aterramento deverá ser cravada uma haste
de aterramento com dimensões mínimas de 5/8” x 3 m, com camada de cobre de 254
microns. Todas das conexões entre cabos de haste de aterramento devem ser feitas
através de solda exotérmica apropriada para a conexão.

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9. SERVIÇOS PARA A IMPLANTAÇÃO DO SPDA

- Instalação dos cabos de seção # 50 mm² da malha de aterramento em torno da


edificação. Esta etapa deverá ser realizada durante a construção das fundações da
edificação, pois facilitará muito a colocação dos cabos em torno da edificação,
formando uma Anel. Sendo previstas as esperas para a colocação das caixas de
inspeção;
- Será necessário em todos os trechos da implantação de malha de aterramento
(Anel), a abertura de valas para lançamento dos cabos, conforme. Esta vala deverá
estar a um a distância de 1 m da base da estrutura uma distância mínima de 2,00 m
de possíveis centrais de gás.
- Lançamentos das descidas que devem estar interligados a malha de captação, até
as caixas de inspeção e a malha geral de aterramento na base da estrutura. O
subsistema de decidas dos condutores pode ser recoberto de concreto (reboco), até
a caixa de inspeção, dando melhor aparência estética.
- Na malha de captação as descidas serão interligadas através de cabos de cobre
nu com seção # 35,00 mm², no anel superior e inferior serão conectados com solda
exotérmica;
- As descidas em estruturas de alvenaria deverão aproveitar os pilares como caminho
para instalação dos acessórios e cabos, evitando sempre a transposição de janelas e
orifícios destinados à instalação de aparelhos de ar condicionado, exaustores e ou
aparelhos elétricos. Esses condutores devem ser instalados a uma distância mínima
de 0,5 m e fixados a cada 2 m de percurso segundo a NBR-5419/2005.
- Lançamento da malha de proteção na cobertura do edifício com os terminais
aéreos de captação. Para a fixação dos cabos em todas as malhas superiores serão
utilizadas presilhas de latão, já nas fixações a serem executadas na cobertura deverá
ser utilizada massa de calafetar tipo sikaflex para recomposição da vedação da
cobertura ou qualquer outro tipo de selante à base de silicone ou poliuretano.

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10. ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS

- Captor tipo franklin, 4 pontas, em aço galvanizado, rosca ¾”, instalado em


mastro galvanizado, (TERMOTÉCNICA, AMERION, GAMATEC ou equivalente do
mesmo padrão de qualidade);
- Suporte guia para cabo tipo curto, (5cm), em aço galvanizado, com base de
sustentação horizontal (TERMOTÉCNICA, AMERION, GAMATEC ou
equivalente do mesmo padrão de qualidade);
- Conector tipo parafuso fendido, adequado ao cabo (BURDY, MAGNET,
INTELLI ou equivalente de mesmo padrão de qualidade);
- Cabo de cobre nú nº 35mm² E 50mm², para ser utilizado em toda a edificação
(PIRELLI, ITAIPU, POWER, INTELLI ou equivalente do mesmo padrão de
qualidade);
- Haste de cobre tipo Copperweld 254 micras;

11. ESPECIFICAÇÕES DA LEGISLAÇÃO DO CBM MARANHÃO

CAPÍTULO XVII
DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO POR PÁRA-RAIOS
Lei 6.546 de 29/dez/1995

Art. 185 - O cabo de descida ou escoamento dos pára-raios deverá passar distante de
materiais de fácil combustão e de outros onde possa causar danos.

Art. 186 - Na instalação dos pára-raios será observado o estabelecimento de meio da


descarga de menor extensão e o mais vertical possível.

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Art. 187 - A instalação dos pára-raios deverá obedecer ao que determina a norma NBR 5419
da ABNT, sendo da inteira responsabilidade do instalador a obediência às mesmas.

12. TESTES E VERIFICAÇÕES

Deverão ser realizados testes durante a implantação do SPDA e após a sua


conclusão, objetivando comprovar a eficiência do sistema e detectar possíveis falhas
da implantação. Os testes e verificações deverão atender os seguintes tópicos:

- Testar os cabos e descidas quanto à continuidade;


- Verificar se a resistência de aterramento está de acordo com a NBR-5419/2005,
sendo que a resistência de aterramento medida sem a malha de captação, sem a
malha das descidas ou qualquer outra estrutura que esteja ligada ao SPDA, a
medição da resistência deverá ser feita somente com a malha de aterramento, em um
dia de tempo seco, tendo valor igual ou inferior a 10,00 Ω;
- Todos os testes deverão ser registrados por escrito, sendo aprovado após a sua
análise e seus resultados arquivados em duas vias;
- Todos os conectores deverão ser reapertados.

13. OBSERVAÇÕES

Todo ano deverá ser feita uma vistoria para analisar se o SPDA foi atingido por uma
descarga atmosférica, caso se constate que a estrutura foi atingida por uma descarga
atmosférica deverá ser refeito os procedimentos de teste citados no item 12 - Testes
e Verificações.
Todos os materiais presentes na lista de materiais do projeto deverão estar em
conformidade com os padrões da ABNT e ou da Norma NBR 5419.

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Autor: Renato Sousa Sol


CREA: 91.054/D-MG

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