Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ÍNDICE
1 DO OBJETIVO ......................................................................................................... 6
2 DOCUMENTOS E NORMAS DE REFERÊNCIA ...................................................... 6
3 DESCRIÇÃO DO PROJETO .................................................................................. 10
4 LOCALIZAÇÃO DO PROJETO ............................................................................. 11
5 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO PROJETO ........................................................ 13
5.1 Conceito Geral .................................................................................................................... 15
5.2 Módulos Fotovoltaicos ....................................................................................................... 15
5.3 Inversores ........................................................................................................................... 17
5.4 Tracker ................................................................................................................................ 19
5.5 TS (Transformer Station)..................................................................................................... 20
5.6 Serviços Auxiliares para as Instalações Comuns ................................................................. 21
6 CRITÉRIOS BÁSICOS DO PROJETO ELETROMECÂNICO ................................ 22
6.1 Sistema de Supervisão, Comando e Controle (SCADA)....................................................... 22
6.2 Sistema Supervisório (SCADA) ............................................................................................ 22
6.3 Estação Solarimétrica ......................................................................................................... 23
6.4 Sistemas de Controle de Acesso e CFTV ............................................................................. 25
6.5 Rede de Média Tensão 34,5KV ........................................................................................... 27
6.6 Rede de Distribuição - Baixa Tensão (CC) ........................................................................... 27
6.7 Rede de Distribuição – Baixa Tensão (CA) .......................................................................... 28
Nos inversores, onde são conectadas as strings, após a conversão para CA, são encaminhados a rede
de distribuição ainda em baixa tensão até os TS. .................................................................................. 28
6.8 Critérios Gerais de Aterramento e SPDA ............................................................................ 28
7 CRITÉRIOS BÁSICOS DO PROJETO CIVIL ......................................................... 29
7.1 Estruturas de Concreto / Edificações.................................................................................. 29
Geral.................................................................................................................................... 29
Edificações .......................................................................................................................... 31
7.2 Investigação do Solo ........................................................................................................... 33
Furos de Sondagem ............................................................................................................ 33
Ensaios ................................................................................................................................ 34
7.3 Vias Internas e de Acesso ................................................................................................... 34
7.4 Geometria ........................................................................................................................... 35
7.5 Capacidade de Suporte a Cargas ........................................................................................ 36
7.6 Rede Viária Externa............................................................................................................. 40
7.7 Movimentação de Terras .................................................................................................... 41
7.8 Drenagem de Águas Pluviais ............................................................................................... 43
Valetas Laterais ................................................................................................................... 43
Página 2 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Página 3 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
ÍNDICE DE FIGURAS
Página 4 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
ÍNDICE DE TABELAS
Página 5 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
1 DO OBJETIVO
ELÉTRICA
Página 6 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
CIVIL/AMBIENTAL
Página 7 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
• NBR 8890 – Tubo de concreto simples de seção circular para águas pluviais e
esgotos sanitários – Requisitos e métodos de ensaio;
• NBR 8953 - Concreto para fins estruturais – Classificação pela massa específica,
por grupos de resistência e consistência;
• NBR 9062 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado;
• NBR 10004 / 10005 / 10006 / 10007 / 12235 / 11174 - Manejo de resíduos Sólidos;
• NBR 12284 - Áreas de Vivência em Canteiro de Obras;
• NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle, recebimento e
aceitação – Procedimento;
• NBR 12693 - Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio.
• NBR 13969 - Tanques sépticos - Unidades de tratamento complementar e
disposição final dos efluentes líquidos - Projeto, construção e operação – Brasil,
1997;
• NBR 14644 - Sinalização vertical viária - Películas;
• NBR 14890 - Sinalização vertical viária - Suportes metálicos em aço para placas;
• NBR 14891 - Sinalização vertical viária - Placas;
• NBR 14931 - Execução de estruturas de concreto – Procedimento;
• NBR 15402 - Sinalização horizontal viária - Termoplásticos;
• NBR 15405 - Sinalização horizontal viária – Tintas;
• NBR 16820 - Sistemas de sinalização de emergência — Projeto, requisitos e
métodos de ensaio;
• DNIT 104/2009-ES – Serviços preliminares;
• DNIT 105/2009-ES – Caminhos de serviços;
• DNIT 106/2009-ES – Cortes;
• DNIT 107/2009-ES – Empréstimos;
• DNIT 108/2009-ES – Aterros;
• DNIT 143/2010-ES – Base de solo-cimento;
• DNIT 147/2012-ES – Tratamento superficial duplo;
• DNIT IPR 724 – Manual de drenagem de rodovias;
• DNIT 015/2006-ES – Drenos subterrâneos;
• DNIT 016/2006-ES – Drenos subsuperficiais;
• DNIT 017/2006-ES – Drenos sub-horizontais;
• DNIT 018/2006-ES – Sarjetas e valetas;
• DNIT 019/2004-ES – Transposição de sarjetas e valetas;
• DNIT 020/2006-ES – Meios-fios e guias;
Página 8 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Página 9 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
DOCUMENTOS
3 DESCRIÇÃO DO PROJETO
Página 10 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
4 LOCALIZAÇÃO DO PROJETO
Página 11 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Página 12 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Página 13 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Página 14 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Os inversores estão instalados no campo conectados aos transformers station (TS) que
contém transformador elevador de dois enrolamentos. Cada TS contém:
A saída de cada transformador elevador seguirá através de RMT enterrada até os pontos
de transição, enterrada/aérea dentro do parque, de onde segue um trecho em rede de
forma aérea, onde temos outra transição aérea/enterrada até a SE.
O Complexo Solar Arinos foi projetado com módulos do fabricante JA, módelos P-Type
com potência de 550Wp e 550Wp, e modelos N-Type com potência de, totalizando
412,624 MWp.
Página 15 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Página 16 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
5.3 Inversores
O complexo Solar Arinos foi projetado com inversores do fabricante Huawei w, modelo
SUN2000-330KTL-H1.
Página 17 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Página 18 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
5.4 Tracker
O rastreamento solar máximo é de - 55º Leste a +55° Oeste. Os seguidores solares serão
instalados paralelamente ao azimute 0º Sul-Norte para maximizar o ganho no
rastreamento solar. Em cada eixo é possível instalar 58 módulos, totalizando 116, ou
seja, 4 strings por conjunto de tracker.
O tracker terá sua movimentação por um único motor, localizado no centro, com auto
alimentação e conexão por wireless, com recepção do sinal centralizada na subestação
unitária.
Após os testes de pull-out, será possível confirmar os tipos de fundação para todas as
estacas do tracker. De forma geral as estacas são cravadas de forma direta (Figura 8),
feito com o equipamento devido (Figura 9), caso o solo não tenha a resistêcia ideal estas
Página 19 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Figura 8: Vistas em corte e perspectiva dos perfis metálicos de fundação dos trackres
1
At Ambient temperature max./monthly (hottest month)/annual average (°C) 50 / 40 / 30
Página 20 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Estes equipamentos serão instalados sobre em uma base de concreto com aberturas
para chegada e saída dos cabos ou, instalados sobre pilares de concreto, de acordo com
as características do equipamento, a qual deverá ser previamente construída. Segue
exemplo similar na figura abaixo.
• Sistema de CFTV;
• Guarita;
• Estação Solarimétrica;
• Iluminação externa.
Página 21 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
O sistema integrará todos os equipamentos da planta, de forma que deverá ser capaz
de exercer todas as atividades de operação a partir de uma única estação de operação,
seja ela local ou remota.
Osistema instalado na sala de controle local será suportado por um no break (UPS)
dimensionado para manter todos os equipamentos e CFTV em operação por no mínimo
8 horas ininterruptas.
O sistema deverá integrar os dados de campo de todas as instalações, além de ser capaz
de enviar e receber comandos, incluindo sem se limitar a:
• Trackers;
• Inversores;
• Equipamentos das TS;
• Transformadores elevadores;
• Conexão à rede;
Página 22 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
• Estação Meteorológica;
• Medição de faturamento;
• Controle da Planta;
• CFTV.
Comunicação via protocolos DNP3.0, IEC 60870-5-104, IEC 61850, Modbus RTU,Modbus
TCP.
Página 23 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Página 24 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Página 25 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
O Sistema CFTV permitirá acesso às câmeras em tempo real e dados gravados via web
browser e aplicativo conectado à internet.
Além das câmeras de perímetro, uma câmera de cúpula (dome), anti-vandalismo, será
instalada no parque com vista para a estrada de acesso.
As câmeras PTZ serão equipadas com um projetor Infravermelho, para visão noturna,
para operação 24/7. A comutação entre os modos "dia" e "noite" será automática,
dependendo do nível de luz no campo de visão para cada câmera.
Os sinais de vídeo das câmeras serão transportados para a sala de controle local, aonde
será implantado o gravador/servidor do sistema de CFTV.
Se for detectado movimento pelo sistema, até que o alarme seja desligado, a seguinte
sequência é iniciada:
Página 26 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
A transformer station (TS) irá elevar a tensão de 800 Vca, que é convertida pelos
inversores, para 34,5 kV através de um transformador. A partir deste ponto, os cabos
serão direcionados por redes enterradas de média tensão até a SE, possuindo um trecho
de transição enterrada/aérea.
A rede de MT será instalada de forma subterrânea, com cabos de potência com isolação
sólida extrudada de polietileno reticulado (XLPE) com elevada rigidez dielétrica,
resistência a ionização e ao trilhamento e proteção contra roedores e cupim. Com
temperatura de operação em regime contínuo de 90 °C e 250 °C em regime emergencial.
Na mesma vala dos cabos condutores será instalado um cabo de aterramento em aço
cobreado nu de 70 mm² e cabos de fibra óptica possuindo 12 ou 36 fibras.
A proteção mecânica dos cabos condutores ao longo da rede subterrânea será feita por
placas de PVC e sinalizada com fitas de advertência no interior das valas.
O setor aéreo será feito com conjuntos de no máximo dois circuitos por poste, utilizando
de cabos de liga de alumínio nu, conforme a corrente do circuito e cabo de fibra óptica
autossustentado com 36 fibras.
O arranjo da UFV Arinos prevê um total de 6.566 trackers. Cada tracker possui 96
módulos fotovoltaicos, totalizando 630.336 módulos.
Página 27 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Cada String será formada por uma cadeia de 32 módulos em série, de forma a atingir a
tensão de trabalho (sistema próximo de 1500 Vcc max em Isc). Estas strings são
encaminhadas através de cabos solares até os inversores.
Nos inversores, onde são conectadas as strings, após a conversão para CA, são
encaminhados a rede de distribuição ainda em baixa tensão até os TS.
Cabos de aço cobreado deverão ser instalados nas valas de cabos e interligados como
aterramento das estruturas e equipamentos, incluindo a cerca perimetral metálica
externa, postes das câmeras do sistema CFTV, estruturas dos trackers, estação
meteorológica, cubículos, quadros e neutro dos transformadores de BT/MT.
Na fase de projeto executivo deve ser realizado um estudo com simulações em software
específico para verificação das tensões de passo e toque na cerca perimetral,
Página 28 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Considerando que todas as estruturas devem estar sob o mesmo potencial de terra, o
aterramento das estruturas não pode ser eliminado e, portanto, deve-se utilizar cabos de
aço cobreado para todas as conexões com os equipamentos do parque.
A malha de terra da planta UFV deverá ser interligada à malha de terra da subestação.
Tal interligação deve ser feita utilizando do mesmo material utilizado, buscando a
equipotencialização de todo o empreendimento.
Geral
Página 29 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
• Aço CA-50.
No âmbito deste projeto básico, após análise dos ensaios geotécnicos executados na
área de implantação do empreendimento, foram adotadas soluções com fundações em
radier, conforme a figura a seguir.
Página 30 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Para o correto dimensionamento das fundações, devem ser calculadas todas as cargas
atuantes, provenientes dos diversos carregamentos da superestrutura para obtenção da
situação mais desfavorável.
Edificações
A seguir são apresentadas as figuras com as principais edificações previstas para a UFV
Arinos.
Página 31 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Página 32 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Furos de Sondagem
Página 33 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Ensaios
A área da UFV Arinos abrange uma área da ordem de 900 ha, sendo necessário prover
vias de acesso ao longo das áreas internas do projeto.
Durante a fase de obras prevê-se que estarão circulando na obra diversos tipos de
maquinário, entre veículos pequenos, caminhões, escavadoras, rolos compressores,
cravadoras, perfuratrizes, etc. Além de ônibus utilizados para o transporte dos
trabalhadores no início e no final do dia.
Na UFV Arinos foram definidos dois tipos de acessos internos, quais sejam:
As vias principais somam cerca de 26,3 km, enquanto que as vias secundárias somam
21,5 km, totalizando 47,8 km de extensão de acessos internos.
7.4 Geometria
A geometria das vias deverá seguir rigorosamente o projeto executivo, respeitando raio
mínimo da curva, limites de inclinação e sobre-elevações, dimensões mínimas e os
requisitos contidos nas especificações técnicas dos fabricantes de rastreadores e
módulos.
No projeto da UFV Arinos foram adotados diferentes raios de curvatura, conforme figura
a seguir, utilizados conforme a restrição de espaço e a utilização planejada (veículos
padrão ou críticos).
Página 35 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
A capacidade de suporte a cargas das vias internas deve atender aos critérios da
metodologia prescrita pelo DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem),
bem como aos requisitos de capacidade de carga mínima definida nas especificações
dos trackers, painéis fotovoltaicos, inversores e outros equipamentos pesados a
adentrarem o empreendimento.
Página 36 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
A seção transversal dos acessos internos deverá apresentar geometria abaulada com
declividade mínima de 2% para as laterais a partir do eixo do pavimento, onde devem
encontrar-se as cotas de maior elevação. O abaulamento deve ser tal que promova a
rápida remoção da água da chuva de sobre a superfície do leito carroçável, impedindo
que o fluxo adquira velocidade e energia capazes de causar danos erosivos sobre a
superfície de escoamento. Nos trechos de reta o eixo da seção transversal será dotado
das cotas de maiores elevações, ou seja, considera-se que a inclinação transversal deve
Página 37 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
fornecer direcionamento para ambos os lados da via. Nos trechos em curva, onde a
geometria do pavimento e arredores permitir, a cota de maior elevação poderá estar
localizada na extremidade da seção transversal, desde que o sistema de drenagem
conjugado esteja devidamente ajustado a essa característica do pavimento.
Geralmente, a seção de caminho deve ser projetada com pelo menos os seguintes
materiais e propriedades:
Camada de subleito
Propriedades geomecânicas:
• CBR ≥ 10
Propriedades do material:
Camada de sub-base
Propriedades geomecânicas:
• CBR ≥ 20
Página 38 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Propriedades do material:
Camada de base
Propriedades geomecânicas:
• CBR ≥ 60
Compõem ainda a seção típica dos acessos o uso de sarjetas, geotêxtil, geomembrana
ou similar, quando necessários.
Página 39 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
O acesso, a partir da cidade de Arinos/MG, pode ser realizado pela BR-479, numa
distância da ordem de 25 a 30 km, em função da distância entre os sub-parques da UFV
Arinos. A BR-479 apresenta boas condições de tráfego, entretanto trata-se de uma
rodovia de mão dupla e raramente apresenta trechos com acostamento.
A BR-479 irá promover o acesso direto aos sub-parques UFV Arinos C9 e C10 e à área
do Canteiro de Obras principal, sendo necessária a execução de obras de melhorias
para entrada e saída de veículos na rodovia (faixas de aceleração e desaceleração).
O acesso aos sub-parques UFV Arinos C1, C2, C4, C32 e parte do C8, situados a norte
da área de implantação, será realizado pela rodovia BR-479 e pela estrada municipal
(em terra) denominada LMG-608.
O acesso aos sub-parques UFV Arinos C9 e parte do C8, situados a oeste da área de
implantação, será realizado pela rodovia BR-479 e por uma estrada vicinal de acesso às
propriedades rurais, num trajeto de cerca de 1 km.
Página 40 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
preventiva para evitar erosões causadas pelas chuvas e pelo tráfego normal da região,
permitindo assim a acessibilidade ao local do projeto.
• Escavação;
• Carregamento;
• Transporte;
• Espalhamento;
• Compactação.
Página 41 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Figura 19: Trator de esteira, moto niveladora e escavadeira hidráulica - equipamentos que devem
ser utilizados em caso de terraplanagem na UFV
Página 42 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Valetas Laterais
A drenagem das águas pluviais será efetuada, na sua totalidade, por valetas em concreto
superficiais através da gravidade, evitando assim que elas atinjam o corpo dos acessos
internos e externos, sendo conduzidas até o sistema de drenagem do parque. Estas
valetas são caracterizadas por uma seção transversal triangular em concreto com 0,5 m
de largura e serão moldadas “in-situ”.
Página 43 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Para a captação das águas escoantes naturalmente pelo terreno serão utilizados
inicialmente canais trapezoidais com revestimento em concreto. A escolha deste
revestimento se deve à ordem de grandeza das vazões encontradas nas sub-bacias,
internas ao parque, levando-se em conta os coeficientes de deflúvio adotados.
Basicamente, a escolha entre canais retangulares, canaletas tipo T ou valetas tipo VPC
dependerá das vazões de projeto e do espaço disponível para a implantação do
dispositivo. As canaletas tipo T e as valetas VPC são construtivamente mais fáceis de
serem executadas em função do seu formato trapezoidal.
Página 44 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Bueiros
Afim de transpor acessos e outros obstáculos como linhas de média tensão são
propostos bueiros a jusante dos canais próximos aos limites da UFV e em local adequado
de deságue.
Página 45 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Para o dimensionamento hidráulico dos bueiros admite-se que eles possam funcionar
como canais, vertedouros ou como orifícios. O DNIT apresenta em seu “Manual de
Drenagens de Rodovias - 2006” formulações bastante práticas para o dimensionamento.
• Classe I: bueiros que trabalham com a entrada livre sem ser afogada, isto é, de
acordo com as seguintes condições: Hw<1,2D, onde: Hw é a altura da lâmina
d’água medida do fundo do bueiro até o nível da lâmina e D é a altura do bueiro
(Nos bueiros tubulares D equivale ao diâmetro).
• Classe II: bueiros que trabalham com a entrada afogada, isto é, de acordo com a
seguinte condição: Hw>1,2D.
Deve ser notado que a grande maioria dos bueiros são projetados com saídas
desafogadas como acontece comumente em regiões onduladas e montanhosas.
Página 46 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Já para o bueiro trabalhando como orifício os limites propostos pelo DNIT são
apresentados conforme tabela a seguir.
Página 47 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Página 48 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Onde:
Página 49 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Para o bueiro B16, dada a ordem de grandeza da vazão, foi considerado um bueiro
celular. A tabela seguinte apresenta o seu dimensionamento.
Onde:
Página 50 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Onde:
b – largura da soleira em m;
h – altura da lâmina d’água em m;
H – altura do rebaixo no acesso, a ser confirmado em campo;
v – velocidade de escoamento na passagem em m/s.
Dissipadores
Afim de minimizar a energia cinética do fluxo d’água oriundo de canais ou bueiros antes
de sua descarga em terreno natural, de modo a evitar o fenômeno de erosão, são
propostas costumeiramente bacias de dissipação, ou bacias de amortecimento.
• Dissipadores localizados;
• Dissipadores contínuos.
Página 51 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Página 52 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Definição de Cercamento
O cercamento previsto será executado com postes de aço galvanizado, devendo ser
considerado o emprego de tubos de aço galvanizados de acordo com normas ABNT
NBR 6323 e NBR 10122, provendo condições compatíveis com a vida útil prevista para
o projeto, tendo sido consideradas as condições ambientais locais, respeitadas também
as condições de uso.
Página 53 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
O poste do tipo escora será destinado para reforçar os postes esticadores situados em
cada um dos vértices e encabeçamento junto ao portão. Deve possuir a mesma
dimensão e a mesma seção do poste de suporte. Devendo ser executado inclinado a 45°
sempre que houver mudança de direção ou, no máximo, a cada 30 metros em seção
reta.
Os postes metálicos deverão ter sua extremidade superior vedada por tampa não
plástica que garanta estanqueidade do interior dos tubos contra águas pluviais.
As cercas são compostas por tela do tipo alambrado, fio BWG 14, com a altura útil de
2,00 m, e abertura máxima de malha de 63,5 mm.
Deverão ser instalados 3 fios de arame farpado do tipo fio 16 BWG galvanizados na
extremidade superior da cerca, ao longo de todo o perímetro do empreendimento.
Sempre que existirem irregularidades no terreno natural, que produzam aberturas sob a
cercamento, superiores a 5 cm, estas deverão ser convenientemente eliminadas por
processos previamente aprovados pela fiscalização.
Página 54 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
O acesso será caracterizado por portão do tipo duas folhas rotativas com apoio central,
manual, com requadro de tubo de aço galvanizado de Ø 2.1/2”x3,50 mm de espessura
engastado em uma sapata de concreto. O portão deverá ser fixado com duas ou três
dobradiças do tipo canhão de diâmetro 3.1/2” e estas, por sua vez, fixadas através de
braçadeiras em mourões de tubos de Ø 4” com enchimento de concreto. O fechamento
do portão se dará com ferrolho do tipo (L - 12x9x0,9x21 cm) para cada folha, fixado aos
tubos de 2” e corrente com cadeado.
Página 55 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
8 CANTEIRO DE OBRAS
Como o layout da UFV Arinos foi desenvolvido em áreas não adjacentes, com um acerta
distância entre os sub-parques, o canteiro teve sua locação indicada no trecho centro-
sudeste da área de implantação, às margens da rodovia BR-479 em um local de fácil
acesso, conforme apresentado na figura a seguir.
Página 56 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
A concepção também teve como objetivo evitar interferências futuras no que diz respeito
ao bom funcionamento da usina fotovoltaica e minimizar o impacto ambiental desta
instalação temporária.
Página 57 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
A solução de canteiro de obra poderá ser alterada e sugerida pela empresa construtora,
desde que em acordo com as especificações e necessidades da CTG.
Página 58 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Além de reuniões de projeto, estas instalações também poderão ser utilizadas para fins
de apresentações e treinamentos.
Almoxarifado
Refeitório
Página 59 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Será instalado em alvenaria ou outra solução. Esta instalação servirá para atender aos
trabalhadores do empreendimento de forma geral. É uma área que possui amplas
acomodações para refeições, com instalações elétricas para equipamentos e exaustão.
Parque Sanitário
No caso do abastecimento de água para o canteiro de obras, a Norma ABNT NBR 5626
estabelece as exigências e recomendações com o objetivo de que as instalações
prediais de água fria sejam projetadas e construídas de tal maneira que garantam o
fornecimento suficiente de água, com pressão mínima necessária.
A rede hidráulica deverá ser abastecida por reservatório de água elevado, o qual terá
altura suficiente para o funcionamento do sistema hidráulico.
Desta forma o sistema de tratamento será composto por fossa séptica, filtro anaeróbio e
vala de infiltração (sumidouro), visando atender de forma adequada aos padrões de
emissão e qualidade definidos pela legislação ambiental vigente.
Página 60 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Oficina
Será instalada em alvenaria ou outra solução. Esta instalação servirá para atender a
manutenção de veículos e equipamentos existentes na obra. É uma área que possui
área coberta para instalação de equipamentos, com instalações elétricas para
equipamentos e exaustão.
Guarita
Área de Estocagem
Página 61 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Área de descarte
Área de Estacionamento
No canteiro de obras deve ter uma área para estacionamento de veículos suficiente para
carros e ônibus, dentro do necessário para a obra.
O canteiro será suprido por instalações de geradores a óleo diesel ou pela rede existente
através de uma conexão devidamente autorizada pela concessionária (o que for mais
viável).
Caso as instalações sejam supridas através de rede existente, deverá também ser
previsto um gerador diesel cabinado de 50 KVA, ou potência de acordo com necessidade
ou não da obra. O gerador será montado em bacia de proteção contra vazamentos
construída em bloco paredes e piso em cimento queimado. O combustível para o gerador
será proveniente de postos de abastecimento existentes na região sem que seja
necessária a construção de depósito no canteiro.
8.5 Ambulatório
Página 62 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Página 63 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
9.1 Objetivo
Página 64 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Lixo: O lixo e os resíduos terão destino e tratamento que os tornem inócuos aos
empregados, à coletividade em geral e ao meio ambiente. As áreas de trabalho e vias
de circulação serão mantidas limpas e desimpedidas.
Página 65 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Para atendimento das demandas geradas pela legislação municipal, estadual e federal,
assim como os requisitos estabelecidos no Plano de Controle Ambiental do
empreendimento, será elaborado um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços
– PGRS, descrevendo as ações de manejo de resíduos sólidos, observando suas
características, os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento,
coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final, bem como a proteção
à saúde pública.
Todos os resíduos gerados durante a obra, e por suas atividades, serão caracterizados
conforme as normas ABNT NBR 10004:2004, NBR 10005:2004, NBR 10006:2004,
NBR 10007:2004 e Resolução CONAMA N° 307, de 05/07/2002.
Página 66 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Além disso, será realizada a destinação seletiva e, sempre que possível após a
segregação dos resíduos, identificado o que poderá ser reutilizados e/ou reciclado,
garantindo que sejam encaminhados a entidades e/ou associações com fins sociais.
10 SUPRESSÃO VEGETAL
A supressão vegetal irá ocorrer na totalidade da área interna aos cercamentos da UFV
Arinos, o que corresponde a cerca de 870 hectares. Este procedimento deverá ocorrer
somente após a obtenção da devida autorização expedida pelo órgão ambiental
competente.
Página 67 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
11 ETAPAS CONSTRUTIVAS
Página 68 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
• Mobilização;
• Construção do canteiro de obra;
• Supressão vegetal;
• Movimentação de terras;
• Construção dos acessos internos;
• Construção do cercamento perimetral;
• Execução das valas;
• Execução do sistema de drenagem;
• Execução das fundações das subestações unitárias;
• Cravação das estacas de fundação dos seguidores solares;
• Montagem eletromecânica dos seguidores solares;
• Montagem dos módulos fotovoltaicos;
• Instalação dos String Inverters;
• Instalação dos Transformer Stations (TS);
• Ligação dos módulos em string;
• Instalação dos quadros elétricos de junção de strings;
• Lançamento e conexão dos cabos de baixa tensão;
• Lançamento e conexão dos cabos de média tensão;
• Instalação do sistema de aterramento;
• Instalação dos equipamentos de monitoramento;
• Lançamento e conexão dos cabos de fibra ótica;
• Verificações e testes;
• Entrada em operação.
Página 69 de 70
COMPLEXO SOLAR ARINOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO
EMPREENDIMENTO
Deverão ser previstas demandas de abastecimento de água para que sejam executadas
as devidas limpezas nas placas fotovoltaicas da UFV Arinos, com o intuito de evitar o
acúmulo de sujeira e o consequente impacto na geração de energia.
Página 70 de 70