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Capítulo 13

Contabilidade de renda
nacional e a balança de
pagamentos

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Objetivos de aprendizagem

 Discutir o conceito do saldo de conta‑corrente.

 Utilizar o saldo de conta‑corrente para estender a contabilidade da


renda nacional para economias abertas.

 Aplicar a contabilidade de renda nacional para a interação da


poupança, investimento e exportações líquidas.

 Descrever o balanço das contas de pagamentos e explicar sua relação


com o balanço de conta‑corrente.

 Relacionar a conta‑corrente às mudanças na riqueza externa líquida de


um país.

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As contas de renda nacional

 O PNB, que é a medida básica da produção de um país estudada pela


macroeconomia, é calculado adicionando o valor de mercado de todas
as despesas à produção final.

 Para podermos distinguir entre os diferentes tipos de despesas que


compõem o PNB, os economistas do governo e os estatísticos que
compilam as contas de renda nacional dividem o PNB entre os quatro
possíveis usos para os quais a produção final de um país é comprada:

1. Consumo
2. Investimento
3. Compras do governo
4. Saldo de conta-corrente

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As contas de renda nacional

 PNB norte‑americano e seus componentes:

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Produto nacional e renda
nacional

 Uma visita ao médico fornece um exemplo simples de como um


aumento na produção nacional aumenta a renda nacional pela mesma
quantia.

 Os US$ 75 que você paga ao médico representam o valor de mercado


dos serviços que ele presta para você, então a sua ida ao médico
aumenta o PNB em US$ 75.

 Mas os US$ 75 que você paga ao médico também aumentam a renda


dele. Então a renda nacional aumenta em US$ 75.

 O princípio de que a produção e a renda são as mesmas também se


aplica às mercadorias, mesmo as produzidas com a ajuda de muitos
fatores de produção.
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Produto interno bruto

 A maioria dos países, exceto os Estados Unidos, tem reportado há


tempos o produto interno bruto (PIB) em vez do PNB como sua
principal medida de atividade econômica.

 O PIB não corrige, como o PNB, a porção da produção dos países que
é feita utilizando os serviços fornecidos por capital e mão de obra
estrangeiras.

 Como uma questão prática, os movimentos no PIB e no PNB


normalmente não diferem muito.

 No entanto, nesse texto vamos focar no PNB, pois ele acompanha a


renda nacional mais de perto do que o PIB.

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Contabilidade de renda
nacional para uma
economia aberta

 A porção do PNB comprada por domicílios particulares para preencher


a necessidade atual é chamada de consumo.

 Depesas com o consumo são o maior componente do PNB na maioria


das economias.

 A parte da produção utilizada por empresas particulares para produzir


coisas no futuro é chamada de investimento.

 Despesas de investimento podem ser vistas como a porção do PNB


utilizada para aumentar o capital social da nação.

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Contabilidade de renda
nacional para uma
economia aberta

 Quaisquer mercadorias ou serviços comprados por governos federais,


estaduais ou locais são classificadas como compras de governo nas
contas de renda nacional.

 Inclusos nas compras de governo estão os gastos militares federais, o


apoio do governo à pesquisa do câncer e os fundos do governo gastos
em reparos de estradas e com educação.

 A identidade do PNB para as economias abertas mostra como a renda


nacional que um país ganha por vender suas mercadorias e serviços é
dividida entre vendas para residentes nacionais e vendas para
residentes estrangeiros.

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Contabilidade de renda
nacional para uma
economia aberta
 O rendimento nacional de uma economia aberta é a soma das despesas
nacionais e estrangeiras nas mercadorias e serviços produzidos pelos
fatores nacionais de produção.

 Portanto, a identidade do rendimento nacional para uma economia


aberta é: Y = C + I + G + EX − IM.

 Contas de renda nacional para Agrária, uma economia aberta


(alqueires de trigo):

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A conta‑corrente e o
endividamento externo

 As diferenças entre as exportações de mercadorias e serviços e as


importações de mercadorias e serviços são conhecidas como saldo de
conta‑corrente (ou conta‑corrente).

 A conta‑corrente é importante porque mede o tamanho e a direção do


empréstimo internacional.

 O saldo de conta‑corrente de um país se iguala à mudança em sua


riqueza externa líquida.

 É somente pegando um empréstimo no exterior que um país pode ter


um déficit em conta‑corrente e utilizar mais do que está produzindo
atualmente.

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A conta‑corrente e o
endividamento externo

Uma sequência de déficits


em conta‑corrente com início
no começo da década de
1980, reduziu a riqueza
externa líquida
norte‑americana até que, por
volta do começo do século
XXI, o país acumulou uma
dívida externa substancial:

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Poupança e conta‑corrente

 Poupança nacional – a porção da produção, Y, que não é dedicada ao


consumo das famílias, C, ou às compras de governo, G.

 Em uma economia fechada, a poupança nacional se iguala ao


investimento.

 Isso nos diz que a economia fechada como um todo pode aumentar sua
riqueza somente ao acumular novo capital.

 Uma economia aberta com oportunidades lucrativas de investimento


não tem de aumentar sua poupança para explorá‑la.

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Poupanças privada e do
governo

 A poupança privada é definida como parte disponível da renda que é


poupada em vez de consumida.

 A poupança governamental é definida de forma similar à poupança


privada.

 A “renda” governamental é sua receita líquida de imposto, T, enquanto


seu “consumo” são as compras de governo, G.

 Podemos utilizar as definições de poupanças privada e governamental


para reescrever a identidade de renda nacional.

 Porque S = Sp + Sg= I + CA, Sp = I + CA − Sg = I + CA – (T − G) = I


+ CA + (G − T).
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O balanço das contas de
pagamento

 Balanço das contas de pagamento – um registro detalhado da


composição do saldo da conta‑corrente e das várias transações que ela
financia.

 São três os tipos de transações internacionais registradas no balanço de


pagamentos:

1. Transações que surgem da exportação ou importação de mercadorias


ou serviços e, portanto, entram diretamente na conta ‑corrente.

2. Transações que surgem da compra ou venda de ativos financeiros.

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O balanço das contas de
pagamento

3. Algumas outras atividades que resultam em transferências de riqueza


entre países são registradas na conta de capital.

 Toda transação internacional entra automaticamente no balanço de


pagamentos duas vezes, uma vez como crédito e uma vez como
débito.

 Com isso, a soma do saldo da conta‑corrente e do saldo da conta de


capital igualam‑se espontaneamente ao saldo da conta financeira:

conta‑corrente + conta de capital = conta financeira.

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O balanço das contas de
pagamento

 A conta financeira mede a diferença entre as aquisições de ativos do


exterior e o acúmulo de responsabilidades para com eles.

 Como os dados de diferentes fontes podem diferir em cobertura,


precisão e tempo, o balanço das contas de pagamento raramente
equilibra‑se na prática como deve ser na teoria.

 Quem cuida das contas força os dois lados para balancear, adicionando
às contas um item de erros líquidos e omissões.

 A medição precisa do juro internacional e do recebimento de


dividendos é particularmente difícil.

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Transações de reserva oficial

 O banco central de uma economia é a instituição responsável por


administrar a oferta de moeda.

 As reservas internacionais oficiais são ativos estrangeiros que estão


em posse dos bancos centrais como um amortecedor contra
adversidades econômicas nacionais.

 Os bancos centrais compram ou vendem com frequência reservas


internacionais em mercados de ativos privados para afetar as
condições macroeconômicas em suas economias.

 As transações oficiais desse tipo são chamadas de intervenção


cambial estrangeira oficial.
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Transações de reserva oficial

 O nível dos fluxos líquidos do banco central é chamado de ajustes de


equilíbrio oficiais ou balanço de pagamento.

 Esse balanço é a soma dos saldos da conta‑corrente e da conta capital,


menos a porção não reserva do saldo da conta financeira, e indica a
diferença de pagamentos que as transações de reserva oficial precisam
cobrir.

 Um balanço de pagamentos negativo (um déficit) pode sinalizar uma


crise.

 No entanto, como qualquer medida sumária, o balanço dos


pagamentos deve ser interpretado com cuidado.
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