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UNIBR FACULDADE DE SÃO VICENTE


CURSO SUPERIOR TECNÓLOGO EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE
SISTEMAS
1º SEMESTRE – PROFESSOR NIVIO VELOSO

LAISA NASCIMENTO FÉDER


RA 205852

Projeto de Economia: Fase 1

São Vicente
2021
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Economia de Mercado

Economia de Mercado é um sistema em que a economia é controlada por agentes econômicos


de iniciativa privada. Além de a maior parte das empresas serem privadas, são elas que
definem o seu funcionamento e a sua estratégia financeira. Na economia planificada, essa é
uma função do Estado.
A intervenção do Estado nesse modelo econômico respeita apenas à criação de leis e
fiscalização do seu cumprimento.
Esse modelo tem como base os princípios do liberalismo econômico: propriedade privada,
liberdade de comércio e produção e livre concorrência.

Características e Funcionamento

O funcionamento da economia de mercado tem como objetivo a maximização do lucro e não


somente o atendimento das necessidades sociais de um país.
A economia de mercado obedece à lei da oferta e da procura, que consiste na fixação de
preços mediante à demanda de determinado produto ou serviço.
Um produto muito procurado, e que o mercado não tem em quantidade para atender a todos os
consumidores, tende a subir. Por outro lado, quando o mercado tem um produto em excesso
que não tem saída comercial, a tendência do preço é cair.

As principais características da economia de mercado são:

• predominância de empresas privadas;


• lei da oferta e da procura;
• livre concorrência;
• incentivo à dinamização e inovação das empresas;
• opõe-se ao modelo econômico de economia planificada;
• pouca intervenção do Estado.

Influência das variáveis econômicas no negócio


Os indicadores econômicos são dados que acompanham a economia de um país sob
determinado aspecto.
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Esse compilado de dados funciona como um termômetro para a economia, e é usado como
referência por investidores, empresários e pelo governo para avaliar a situação financeira do
país.
Acompanhar os principais indicadores econômicos é de extrema importância, ainda mais
porque eles permitem a identificação de mercados, auxiliam no reconhecimento dos melhores
momentos econômicos e facilitam na tomada de decisões. Além disso, os indicadores
econômicos conseguem prever cenários do capital, entendendo tendências de crise e
aceleração da economia. Dessa forma, é possível fazer planos empresariais e construir
estratégias de investimento mais assertivas.

Índices econômicos mais importantes - Análise

Existem diversos indicadores econômicos que um investidor deve acompanhar para tomar as
melhores decisões, tanto em renda fixa quanto em renda variável. Mas, mais do que conhecê-
los, o investidor deve aprender a analisar criticamente cada um deles para “traduzir” a
situação econômica do país.

1 – PIB

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os valores monetários produzidos pelo país em
bens e serviços ao longo de um ano. Entretanto, na conta não entram serviços não
remunerados, bens já existentes e atividades informais.
O indicador mostra o quanto a economia do país está aquecida e em pleno funcionamento.
Ao passo que, um PIB em queda por dois trimestres consecutivos indica recessão. Igualmente,
a partir do terceiro trimestre de queda considera-se o país em situação de crise.
Por exemplo, em 2020, o Brasil encerrou o ano com o PIB de R$ 7,4 trilhões, segundo dados
do IBGE. No último trimestre divulgado (1º trimestre de 2021), o valor foi de R$ 2.048,0
bilhões, um crescimento de 1,2%.
Existe também o PIB per capita, que divide o valor do produto interno bruto pela quantidade
de habitantes de um país. O PIB per capita é geralmente associado ao Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH): quanto maior o indicador, maior a qualidade de vida dos
habitantes da região.

2 – IPCA
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o indicador oficial da inflação


do país. O IBGE mede mensalmente, e mostra a variação dos preços no comércio para o
público final. Ele considera na conta gastos em alimentação e bebidas, despesas pessoais,
educação, moradia, saúde e cuidados pessoais. Além disso, reflete o custo de vida de famílias
da renda metropolitana das principais cidades do brasil com renda mensal de 1 a 40 salários-
mínimos.
Da mesma forma, o IPCA também útil para que o governo entenda se o índice está dentro da
meta prevista para a inflação está sendo cumprida.

3 – INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), também medido pelo IBGE, mostra a
oscilação dos preços no mercado de varejo. Ele foca em famílias que recebem uma faixa
salarial mais baixa que o índice oficial (até 5 salários-mínimos). Por isso, a variação de preços
afeta no setor de consumo básico, como alimentos de consumo diário (arroz, feijão, leite), gás
de cozinha e passagens de ônibus.
O INPC é muito usado para reajustes salariais, por refletir o poder de compra da parcela mais
pobre da população.
Para se ter uma ideia, em 2019, o número de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza
era de 51,9 milhões. Em 2021, após a chegada do coronavírus no país, esse número aumentou
em 9,1 milhões de pessoas.

4 – IGP-M

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM), ao contrário do IPCA e INPC, é calculado pela
Fundação Getúlio Vargas (FGV) e registra a inflação de preços de bens de consumo e bens de
produção.
O indicador é uma versão do Índice Geral de Preços (IGP) e calcula-se com a junção do
Índice de Preços por Atacado – Mercado (IPA-M), com peso de 60%, Índice de Preços ao
Consumidor – Mercado (IPC-M), com peso de 30% e Índice Nacional do Custo da
Construção (INCC-M), com peso de 10%.

5 – Selic
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A Selic, ou Sistema Especial de Liquidação e Custódia, é a taxa de juros básica do país.


Ela influencia todas as taxas de juros do Brasil, como juros de empréstimos, financiamentos e
aplicações financeiras.
Além disso, a Selic existe para tentar controlar a inflação, já que o crescimento ou queda dos
juros influenciam no consumo da população.
Por isso, o Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central calcula a Selic a cada
45 dias. Desta forma, além de influenciar os juros brasileiros e, consequentemente, na inflação
e no consumo populacional, ela também afeta as taxas de câmbio e investimentos, como a
poupança, Tesouro Direto e LCI’S e LCA’S.

6- Taxa Referencial (TR)

A Taxa Referencial, mais conhecida como TR, foi criada no governo de Fernando Collor
como medida de combate à hiperinflação. Na época (1990), a inflação chegava às alturas, com
valores como 1.476,56%. Em medida de comparação, a inflação fechou o ano de 2020 em
4,52%.
Atualmente a TR é uma taxa de referência da economia brasileira, usada para calcular o
rendimento de diversas aplicações financeiras, como a caderneta de poupança. Ela é
divulgada pela Calculadora do Cidadão.

7- Dólar

O dólar também é um indicador econômico. O Estado não regula a cotação dessa moeda, de
forma que ela é determinada pelo câmbio flutuante, ou seja, pela lei de oferta e demanda.
Por isso, as oscilações da moeda norte americana afetam a economia brasileira. Assim,
quando a moeda está em alta (movimento que ocorreu em 2020 e continua em 2021), a
tendência é que a inflação do Brasil aumente.
Além disso, a valorização da moeda estrangeira influencia diretamente no preço de produtos
exportados, como eletrônicos, e também no preço do barril de gasolina.
Da mesma forma, a alta do dólar também afeta investimentos estrangeiros no Brasil e
exportações. Já a baixa da moeda beneficia importadores e o turismo internacional.
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A atual situação da curva de oferta e procura: cenário geral e previsões para a atividade
econômica
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Fontes:
https://www.bussoladoinvestidor.com.br/7-indicadores-economicos-que-voce-precisa-
conhecer/
http://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/economia/
https://santandernegocioseempresas.com.br/conhecimento/gestao-financeira/influencia-das-
variaveis-economicas-no-negocio/
https://www.todamateria.com.br/economia-de-mercado/
https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/conjuntura/210827_cc_52_nota_19_ativi
dade_economica.pdf

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