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• Taxa de Inflação
• Índices de preços: IPCA e IGP-M
• Sistema de metas de inflação
• Deflação e hiperinflação
• Como se proteger da inflação?
• Taxa de Juros
• Produto Interno Bruto (PIB)
• Renda e consumo
• Índices de sentimento
• Taxa de Desemprego
• Considerações finais
Boa leitura!
Índices de preços
Nesse sentido, no Brasil, são utilizados dois principais índices de preços,
responsáveis por identificar a inflação em determinado período, sendo eles:
Vale ressaltar que esses são os mais utilizados, porém, há variados índices com
objetivos distintos, como o IPCA-15, IPCA-E, IPC, IGP-DI, INPC, etc., os quais
possuem frequências e características variadas. Para saber exatamente como
cada índice é composto, fizemos um texto no TC sobre cada um deles:
Não há um índice que seja melhor do que outro, pois cada um possui suas
qualidades e determinados objetivos de análise, atribuindo um peso maior ou
menor para aqueles principais fatores ditos acima. Abaixo, vamos citar as
principais características de cada um dos dois indicadores:
• IPCA
• IGP-M
Por outro lado, o IGP-M é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), numa
frequência mensal. Diferentemente do IPCA, o IGP-M captura as variações pela
ótica da oferta, ou seja, por parte da produção industrial.
Devido ao seu maior peso ser dado ao Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o
IGP-M consegue capturar muito bem a variação de preços de matéria prima
agrícolas e industriais. Dessa forma, o IGP-M é bastante sensível à variação da
taxa de câmbio, resultando numa maior volatilidade frente ao IPCA.
Nesse sentido, o Bacen estabelece uma banda de inflação (entre 3% e 5%, por
exemplo), a qual ele julga ser ideal para estimular a economia sem gerar
um descontrole inflacionário, sendo sua principal ferramenta, o ajuste da taxa de
juros (Selic). Assim, o Sistema de Metas de Inflação está dentre uma das
ferramentas mais importantes de política monetária, podendo ser acompanhada
através do Relatório Focus.
Taxa de juros
Dentre uma das principais ferramentas de controle de Metas de Inflação, está a
taxa de juros básica da economia – a Selic. A taxa em si é controlada pelo Banco
Central, podendo ser acompanhada através do Relatório Focus semanalmente.
Você muito provavelmente já ouviu falar que a Selic não consegue “chegar” ao
consumidor final, pois o custo dos financiamentos e empréstimos continuam
altos. Isso, em partes, é verdade, a Selic não consegue influenciar 100% no custo
do empréstimo de uma instituição financeira, por exemplo. Entretanto, como
todo instrumento de política monetária, devemos entender que ela, por si só, não
consegue impactar diretamente a atividade econômica (consumo).
No entanto, a Selic é uma taxa que remunera um título público chamado de Letra
Financeira do Tesouro (LTF ou Tesouro Selic). Esse título é altamente negociado
entre instituições financeiras devido seu baixo risco – haja visto que é um título
pós-fixado, o risco da taxa de juros dele é baixíssima – com o objetivo principal de
servir como “colateral”.
• PIB
O Produto Interno Bruto (PIB), mais comumente caracterizado como toda riqueza
gerada por uma nação, é o valor total de todos os produtos e serviços finais
produzidos em um País em determinado período de tempo. O PIB pode ser
mostrado, principalmente, em duas formas: pelo valor total ou pelo PIB per capita
(dividido pelo total de habitantes).
O indicador é calculado pelo IBGE e possui frequência trimestral, porém, como ele
só é divulgado trimestralmente, muitos analistas utilizam um dado de maior
frequência, o IBC-Br, calculado pelo BC, com frequência mensal. Abaixo, as
principais diferenças entre ambos:
• PIB: Utiliza a metodologia tanto da Demanda, quanto da Oferta. Pelo lado da demanda,
podemos calcular o PIB desta forma:
PIB = C + I + G (X – M)
Onde,
C = Consumo
I = Gastos de Empresas
G = Gastos do Governo
X = Exportações
M = Importações
• IBC-Br: Adota a metodologia de cálculo pela ótica da oferta, ou seja, da produção dos três
setores econômicos (agricultura, indústria e serviços).
Podemos ver o porquê do IBC-Br ser tão utilizado por analistas. Possui pouca
divergência com o PIB e ao mesmo tempo, possui uma frequência maior (mensal).
Vale citar que, apesar do PIB ser o indicador mais importante da economia, ele tem
pouca utilidade para previsões, haja visto que é um indicador atrasado (lagging
indicator).
Dentre uma das variáveis mais interessantes para se analisar o Ciclo de Mercado,
que está presente dentro do cálculo do PIB, é o Investimento de Empresas (I),
também conhecido como capital spending. Ele mensura o investimento em capital
fixo das empresas.
Consumo
Dentre os indicadores responsáveis por mensurar o consumo e a renda do País,
estão alguns dos leading indicators mais interessantes, pois é através da renda que
o consumo é gerado.
• Consumo
• Confiança do Consumidor
• Confiança da Indústria
Taxa de desemprego
A taxa de desemprego é um dos dados mais relevantes dentro do mercado
financeiro, responsável por mexer nas bolsas do mundo inteiro. No Brasil,
possuímos duas metodologias bastante distintas de se calculá-la, as quais são:
• CAGED
• PNAD
Considerações finais
Diante disso, podemos ter uma boa noção da enorme quantidade de variáveis
macroeconômicas que circundam o dia a dia do investidor individual. Dar conta de
tudo isso é praticamente impossível, por isso, muitos investidores acabam
terceirizando esse trabalho através de serviços de casas de análise, por exemplo.
Referências
ELLIS, Joseph H. Ahead of The Curve: A Commonsense Guide To Forecasting
Business and Market Cycle. Harvard Business Review. 2005.
André Ricardo Maia Gonçalves, brasileiro, casado, com 42 anos hoje, vim para o Tocantins no
ano de 2003 como vendedor da Facchini, atuando no estado do Tocantins, onde fui o primeiro
representante da mesma no estado, garantindo um atendimento eficaz e um volume de
vendas, prospectando novos clientes alcançando as metas estabelecidas pela empresa,
encerrando a atividade de representante na mesma no ano de 2006.
Com a crise do setor que iniciou em 2015, em Janeiro de 2018 a empresa encerrou suas
atividades, e no mesmo ano dei inicio como representante/vendedor da Noma do Brasil, com
maior foco na linha de pesados, através de sua Concessionaria Favoto, localizada em Luiz
Eduardo Magalhães - BA, marca está que retornava ao estado depois de um hiato de 5 anos,
com a volta da Galego as suas atividades ao final de 2018 retornei como representante da
mesma onde permaneço até o presente momento
Mantenho uma carteira de clientes muito boa, com muitos clientes potenciais e que sempre
me buscam afim de consultorias a respeito de implementos na nossa região. Nestes mais de 18
anos no mercado consegui consolidar meu nome e trabalhar durante mais de 13 anos uma
marca dentro do estado de forma positiva.
Hoje vejo a necessidade e a carência do estado em ter uma montadora local, com um
nome/marca de prestigio dentro do mercado nacional, de forma a abastecer as demandas da
nossa região. Já tinha em meus planos abrir uma montadora buscando a compra de kits com
uma marca bem vista e desde 2020 venho me organizando pra isso, tendo hoje um capital
para iniciar o negocio e a parceria de um sócio, não só financeiro como também para know-
how para montagem e de fabrica