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Lista 3 - Economia

Grupo: Iasmin Ricca, Laynne Alves, Maria Karoline Clementino, Maria Luiza Oliveira e
Nina Borges.
Disciplina: Economia
Professor: Eudesio Eduim da Silva.

1- As metas da política macroeconômicas são:


● Estabilidade de preços
● Distribuição Equitativa de renda
● Crescimento da produção e do emprego
● Equilíbrio Externo

a) Os principais instrumentos da política macroeconômica são:


● Política Fiscal: Refere-se a todos os instrumentos de que o governo dispõe para a
arrecadação de tributos (política tributária) e controle de suas despesas (política de
gastos). Se o objetivo da política for redução da inflação, as medidas fiscais
normalmente utilizadas são a diminuição de gastos públicos e/ou o aumento da carga
tributária (o que inibe o consumo e o investimento), ou seja, visam diminuir os gastos
da coletividade.
● Política Monetária: Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda, de
crédito e das taxas de juros. Os instrumentos disponíveis para tal são: emissões;
reservas compulsórias (percentual sobre os depósitos que os bancos comerciais devem
reter junto ao Banco Central); open market (compra e venda de títulos públicos);
redescontos (empréstimos do Banco Central aos bancos comerciais); regulamentação
sobre crédito e taxa de juros. Por exemplo, se o objetivo for o controle da inflação, a
medida de política monetária seria diminuir (enxugar) o estoque monetário da
Economia. Se a meta é o crescimento econômico, seria o inverso.
● Política Cambial e Comercial: São políticas que atuam sobre as variáveis
relacionadas ao setor externo da economia. A política cambial refere-se ao controle do
Governo sobre a taxa de câmbio (câmbio fixo, flutuante etc.). A política comercial diz
respeito aos instrumentos de incentivo às exportações e/ou estímulo/desestímulo às
importações, sejam fiscais, creditícios, seja estabelecimento de cotas etc.
● Política de Rendas (controle de preços e salários): Os agentes econômicos ficam
proibidos de levar a cabo o que fariam, em resposta a influências econômicas normais
do mercado. Normalmente, esses controles são utilizados como política de combate à
inflação.

2- Existem quatro formas diferentes de medir o resultado econômico de um país:


● Soma dos produtos finais das empresas produtoras (PN);
● Soma das despesas dos agentes com o Produto Nacional (DN);
● Soma de rendimentos de salários, juros, aluguéis e lucros (RN);
● Soma de valores adicionados dos setores de atividade (RN)
a) A identidade básica é: P N = D N = RN. No modelo simplificado, não existem estoques,
então a empresa vende tudo o que produz (PN = DN). Já que no agregado são excluídas as
compras de bens intermediários, a empresa gasta com pagamentos a fatores de produção tudo
o que recebe pela venda de bens e serviços (PN = DN), que são por exemplo os salários,
juros, aluguéis e lucros. Como os gastos das empresas com fatores de produção é a própria
Renda Nacional, então, tem-se a identidade acima.

3- Poupança agregada é a parte da renda nacional que não é consumida no período, enquanto
investimento agregado é o gasto com bens que foram produzidos mas não foram consumidos
no período, e que aumentam a capacidade produtiva da economia nos períodos seguintes.
Supondo uma economia a dois setores, o produto nacional (PN) é composto pela produção de
bens de consumo (C) e de bens de capital (I). PN = C + I. Por outro lado, a Renda Nacional
(RN) ou é consumida (C) ou é poupada (S), isto é RN = C + S. Como PN = RN, segue que I
= PN - C.

a) Os componentes do investimento agregado são: o investimento em bens de capital e a


variação de estoque. A compra de ações e quaisquer operações no mercado secundário de
títulos não representam um investimento, mas apenas uma transferência de direitos de
propriedade do capital já existente.

4- Como a renda enviada ao exterior supera a renda recebida, temos que o PNB é menor que
o PIB.

a) O PIB monetário ou nominal é o PIB medido a preços correntes, do próprio ano. O PIB
real é o PIB medido a preços constantes de um dado ano qualquer. E a deflação, é o processo
pelo qual se elimina o impacto da inflação na avaliação do PIB medido a preços corrente

5- Oferta Agregada é a quantidade que os produtores desejam vender no mercado. Já a


Demanda Agregada constitui-se nos dispêndios da coletividade em bens e serviços de
consumo, investimento, despesas governamentais e exportações líquidas.
As hipóteses que cercam esses conceitos, dentro do modelo Keynesiano básico são:
Com o desemprego de recursos, a Demanda Agregada situa-se abaixo da Oferta Agregada
de pleno emprego. Isso implica, no modelo simplificado, que os preços sejam mantidos
constantes e as variáveis consideradas em valores reais (deflacionados);
A curto prazo, o nível tecnológico, o estoque de capital e o estoque de mão-de-obra são
considerados constantes. Embora os estoques sejam constantes, o nível de utilização da
mão-de-obra e do capital é variável;
A curva de oferta agregada é fixa no curto prazo, porque a Oferta Agregada é afetada
diretamente pelo estoque de mão-de-obra e de capital e pelo nível de conhecimento
tecnológico. Como esses fatores são relativamente constantes a curto prazo, segue-se que a
Oferta Agregada permanece fixada a curto prazo.
6-
a) Moeda é um ativo financeiro de aceitação geral, utilizado na troca de bens e serviços, que
tem capacidade de pagamento instantâneo. As principais funções da moeda são: Meio ou
instrumento de troca, que é um instrumento que facilita as trocas de mercadorias. Unidade de
medida, em que a moeda serve para comparar e agregar o valor de mercadorias diferentes.
Reserva de valor, na qual a moeda representa um direito que seu possuidor tem sobre outras
mercadorias e ela pode ser guardada para uso posterior, pelo que ela serve como reserva de
valor ou forma de poupança.

b) A moeda fiduciária é a moeda sem lastro, e sua aceitação é garantida por lei. Já a moeda
mercadoria é a moeda que toma a forma de uma mercadoria e com valor intrínseco.

7-
a) Meios de pagamento são definidos como o estoque de moeda disponível para uso da
coletividade (setor privado não bancário) a qualquer momento.

b) M1 é o total de moeda que não rende juros e é de liquidez imediata, ou seja, papel-moeda
em poder do público mais depósitos à vista.
M2 é M1 + depósitos especiais remunerados + quotas de fundos de renda fixa de curto prazo
+ títulos públicos de alta liquidez.
M3 é M2 + depósitos de poupança.
M4 é M3 + títulos emitidos por instituições financeiras.

8- As funções do Banco Central são: Ser Banco emissor de moeda (controla a oferta de
moeda); Ser Banco dos bancos (os bancos depositam seus fundos e transferem entre eles,
além disso, o Banco Central empresta aos bancos – redesconto bancário). E ser Banco
depositário das reservas internacionais. Os principais instrumentos que dispõe para operar a
política monetária são: Operações de mercado aberto; Alteração de percentual da taxa de
reservas obrigatórias (depósitos compulsórios); Assistência financeira de liquidez.

9- Reservas compulsórias são as reservas que o BACEN obriga aos bancos comerciais
reterem como depósito obrigatório, de modo que não utilizem de tal para empréstimos.
Causando assim, com o seu aumento, uma redução da oferta da moeda.

10 - A inflação é o aumento contínuo e generalizado do nível geral de preços. A inflação


causa distorções sobre a distribuição de renda: reduzindo o poder aquisitivo das classes que
dependem de rendimentos fixos, sobre o mercado de capitais: diminuindo o valor da moeda,
desestimulando a aplicação de recursos, sobre o balanço de pagamentos: encarecendo o
produto nacional em comparação aos produtos externos, e sobre as expectativas: causando
incerteza quanto ao futuro.

11 - A inflação da demanda é o excesso da demanda agregada em relação à produção


disponível de bens e serviços, já a inflação de custos se refere a uma situação em que o nível
da demanda se mantém, porém, os custos de certos insumos importantes aumentam sendo
repassados a preços de produtos.

a) Imposto inflacionário é uma transferência de recursos da sociedade para o governo,


emissor da moeda.

12 - Na versão original, quando a taxa de desemprego for igual à natural, a inflação será zero.

Na versão aceleracionista, a taxa de inflação no período depende de quanto os agentes


esperam de inflação futura e nível de atividade econômica. Ou seja, a inflação pode ocorrer
apenas pela expectativa que ela existirá, não existindo uma relação entre inflação e
desemprego.

13- A Teoria das Vantagens Comparativas sugere que cada país deve especializar-se na
produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente (ou que tenha um custo
relativamente menor). Essa será a mercadoria exportada. Esse mesmo país deverá importar
aqueles bens cuja produção implicar um custo relativamente maior (produção menos
eficiente). Desse modo, explica-se a especialização dos países na produção de bens
diferentes, com base na qual se concretiza o processo de troca entre eles.

14- Taxa de câmbio nominal é o preço da moeda (divisa) estrangeira, em termos da moeda
nacional. Como todo preço, a taxa de câmbio é determinada, no caso, de divisas.
- Regimes cambiais:
• Taxas fixas de câmbio: o Banco Central fixa antecipadamente a taxa de câmbio, e
compromete-se a comprar divisas à taxa fixada. O que se ajusta é a oferta e a demanda de
divisas, ao valor fixado.
• Taxas de câmbio flutuantes ou flexíveis: a taxa de câmbio varia de acordo com a demanda e
a oferta de divisas. Ou seja, o que se ajusta é a taxa de câmbio, e o Banco Central não tem o
compromisso de comprar divisas no mercado.

15- A diferença entre a taxa de câmbio nominal e real do câmbio é que a “nominal” é a taxa
que alguém pode trocar a moeda de um país pela de outro. Já a de “câmbio real” é a taxa que
alguém pode negociar os bens e serviços de um país pelos bens e serviços de outro.

16- Se o saldo do Balanço de Transações Correntes for negativo, temos uma Poupança
Externa Positiva, pois indica que o país aumentou seu endividamento externo, em termos
financeiros, mas absorveu bens e serviços em termos reais do exterior. Se o Balanço de
Transações Correntes for positivo, indica que enviamos mais bens e serviços para o exterior,
do que recebemos. Em termos reais, é uma Poupança Externa Negativa.

17- Com a taxa de câmbio nominal é fixa, o Bacen não poderá controlar a oferta monetária.
Uma política fiscal expansionista expande tanto a produção quanto a renda, elevando a taxa
de juros doméstica. Com a mobilidade de capitais estável, o aumento da taxa de juros
doméstica permite a entrada de capitais financeiros, forçando a taxa de câmbio para baixo.
No caso de câmbio fixo, mesmo que a política monetária seja totalmente ineficaz nesse
contexto, a política fiscal é totalmente eficaz.
18. Se a oferta monetária aumenta, a taxa de juros doméstica é reduzida, se tornando menor
que a taxa de juros internacional. Com este cenário, terá importante saída, pressionando a
taxa de câmbio para baixo. O Bacen não poderá interferir em nada para a alteração da taxa de
câmbio. Assim, a taxa de câmbio real se elevará, aumentando as exportações e reduzindo as
importações. Já na política fiscal, temos um aumento de renda pois este está diretamente
relacionado a um aumento do público. Porém, o aumento provoca a elevação da taxa de juros
doméstica, consequentemente, ocorre a entrada de capitais, reduzindo a taxa de câmbio real.
Já em um contexto de taxa de câmbio flutuante, os resultados são inversos.

19- A diferença entre crescimento e desenvolvimento econômico é que o primeiro se


relaciona com a elevação do produto agregado do país e sua avaliação quantitativa pode ser
feita com as contas nacionais. Já o desenvolvimento é um conceito que leva em consideração
a elevação da qualidade de vida da população e a redução das diferenças econômicas e
sociais entre seus membros.

20- As fontes de crescimento são as seguintes: aumento na força de trabalho; aumento do


estoque de capital, ou da capacidade produtiva; melhoria na qualidade da mão de obra;
melhoria tecnológica; eficiência organizacional.

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