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Faculdade de Ciências

Económicas e Empresariais

Disciplina: SISTEMA FINANCEIRO

Licenciaturas: GESTÃO DE
EMPRESAS, ECONOMIA E
CONTABILIDADE E AUDITORIA
A POLÍTICA MONETÁRIA
Em qualquer economia são perseguidos objectivos
macroeconômicos considerados desejáveis para o
bom funcionamento do sistema, entre eles a
estabilidade de preços, a diminuição do
desemprego e o crescimento econômico.

A política monetária é um seccionamento


específico da política económica e deve a sua
designação à utilização de instrumentos
monetários. A política económica é definida pelos
seus objectivos e pelos seus meios, isto é, por
aquilo que se visa alcançar ao tentar-se modificar
a evolução da realidade e os elementos dessa
mesma realidade sobre os quais incide a acção
desencadeada.
A política monetária, além da política fiscal
(receitas tributárias), política orçamental (despesas
públicas) e da política cambial (define o nível
óptimo de reservas internacionais líquidas e a
trajectória ideal da taxa de câmbio), é uma das
opções que o governo possui para intervir na
actividade econômica.

A política monetária é a actuação das autoridades


monetárias para controlar a quantidade de dinheiro
em circulação, a taxa de juros e as condições de
crédito. Refere-se aos processos de oferta de
moeda, aos instrumentos utilizados e aos
mecanismos de transmissão e de seus efeitos.

Assim, podemos dizer que a política monetária


consiste na utilização de variáveis monetárias, tais
como a oferta de moeda, a taxa de juro , e o
crédito bancário , com vista a atingir
determinados objectivos económicos.
A Política Monetária pode ser definida como o
controle da oferta da moeda e das taxas de juros, no
sentido de que sejam atingidos os objectivos da
política económica global do governo (objectivos de
inflação e crescimento económico).

O governo e, em particular, o Ministério das Finanças,


normalmente no começo do ano, encarregam-se de
estimar e calcular (com base em orientações de
natureza política e, necessariamente, critérios
técnicos), a evolução que devem seguir as principais
variáveis da economia: Preços e o Desemprego .

A partir de tais previsões, o Banco Central estima


qual a quantidade de dinheiro que deve existir na
economia para que os objectivos pretendidos sejam
alcançados, quer dizer , visando alcançar objectivos
macroecómicos pré-determinados .
Daí, a política monetária pode ser de dois tipos:

- Política Monetária Restritiva : engloba


conjunto de medidas que tendem a reduzir o
crescimento de quantidade de moeda e a
encarecer os empréstimos (elevar taxas de
juros);

- Política Monetária Expansiva : formada


por medidas que tendem a acelerar o
crescimento da quantidade de moeda e a
baratear os empréstimos (baixar taxas de
juros).
Instrumentos da Política Monetária
As variavéis seleccionadas para a intervenção das
autoridades chamam-se instrumentos.

As variavéis que se visa afectar de modo a


evoluirem em sentido considerado positivo,
constituem os objectivos.

Os instrumentos de política monetária são


ferramentas em poder do BC que permitem
conduzir a sua política. Estes instrumentos podem
ser directos ou indirectos, consoante o tipo de
controlo exercido pela autoridade monetária.
Tipos de Instrumentos
Directos – influenciam directamente as fontes de
criação monetária. (Ex: limites a expansão do
crédito e fixação administrativa de taxas de juro –
controlo directo). Estes tem um impacto directo e
intencional sobre o balanço das IC´s (Bancos
Comerciais).

Indirectos – influenciam indirectamente as fontes


de criação monetária, através das taxa de juros e
gestão da liquidez bancária.(ex:reservas
obrigatórias, operações de mercado aberto e
redesconto - controlo indirecto). Estes não tem
impactos directos sobre os balanços das IC´s, mas
sim sobre a base monetária (BaM).
A base monetária consiste na soma da
quantidade de notas e moeda em poder do
público e das reservas dos bancos comerciais. É
a base monetária que constitui aquela
quantidade inicial a partir da qual os meios de
pagamento e de crédito se expandem.

O Banco Central controla a base monetária e,


assim, os demais agregados (M1,M2,M3),
através dos instrumentos da política monetária,
podendo fornecer ao sistema econômico uma
oferta de moeda suficiente para o
desenvolvimento das actividades econômicas e
manter a liquidez do sistema.
Os três instrumentos mais utilizados são:
reservas obrigatórias (recolhimentos
compulsórios), operações de mercado aberto e
política de redescontos.

1. Reservas Obrigatórias (Recolhimentos


Compulsórios):
Adicionalmente aos encaixes voluntários, os
bancos centrais exigem que os bancos procedam
a recolhimentos compulsórios, em espécie
monetária. Tais recolhimentos são usualmente
impostos aos bancos através de uma taxa
aplicada à média diária dos saldos dos depósitos
à vista, geralmente superior à voluntária.
As finalidades das reservas obrigatórias são três:

- Controlar a massa de crédito concedida pelas


instituições bancárias;

- Manter em poder do Banco Central um volume de


reservas em caixa capaz de garantir a liquidez do
sistema como um todo e de lastrear uma de suas
funções mais importantes, a de actuar como banco
dos bancos;

- Controlar a expansão ou a redução dos meios de


pagamento, pela redução ou expansão do impacto
do efeito multiplicador da moeda escritural.
A taxa de reservas compulsórias é um
instrumento de alta eficácia para controlar o
processo de multiplicação da moeda escritural
e, desta forma, a expansão dos meios de
pagamento.

O aumento das reservas compulsórias contrai


a proporção dos depósitos à vista que os
bancos destinarão a operações de
empréstimo, elevando as taxas de juros na
tentativa de compensar as perdas
operacionais; já a redução das reservas
exigidas pelo Banco Central liberta maior
volume de recursos para o financiamento do
sector real da economia, baixando as taxas
de juros.
2. Operações de Mercado Aberto
(Open Market)

São operações que se realizam no mercado


monetário destinadas, essencialmente, a regular,
no dia-a-dia, a liquidez geral da economia. Actuam
em curtíssimo prazo, em dois sentidos:
condicionando directamente o volume de oferta
monetária e a taxa de juros.

Em situações de aperto de liquidez, o Banco


Central entra no mercado monetário comprando
títulos quase-monetários (títulos governamentais).
Com isso, injecta papel-moeda na economia,
monetizando o volume necessário de activos
financeiros quase-moeda [1] e expandindo a oferta
primária de moeda.

Em situação oposta, quando a liquidez é excessiva,


compromete a estabilidade monetária, o mercado
aberto é accionado em direcção contracionista. O
Banco Central enxuga o mercado monetário,
vendendo títulos. Isto reduz as reservas dos Bancos
Comerciais, que são, então, obrigados a reduzir a
oferta e aumentar as taxas de juros.

[1] A Quase-Moeda (do inglês "near money") corresponde a um


determinado tipo de activos financeiros sem risco e que devido à
enorme rapidez e facilidade com que são convertíveis em dinheiro
se aproximam de ser efectivamente moeda. Alguns exemplos de
quase-moeda são os títulos do tesouro e os depósitos de poupança
3. Política de Redesconto

Redesconto é um dos instrumentos da Política


Monetária utilizado pelo BC. Os redescontos são
denominados empréstimos de liquidez, caracterizam-se
como contrapartida dos recolhimentos compulsórios. O
Banco Central funciona como uma espécie de
emprestador de última instância para os bancos
comerciais

Trata-se de empréstimos que o Banco Central concede


às outras instituições bancárias através da taxa de
redesconto. A taxa de redesconto é um sinalizador para
os bancos comerciais das intençoes do BC em termos
de política monetária.
 Quando o intuito do BC é injectar dinheiro no
mercado, ou seja expandir a base monetária,
reduz a taxa de redesconto.
 Quando o BC aumenta a taxa de redesconto a
base monetária se contrai e a economia
desacelera.

Caso o Banco Central limite quantitativamente os


redescontos ou eleve suas taxas, os bancos
comerciais serão obrigados a reduzir seus
empréstimos e elevar as taxas de juros.
Objectivos de Política Monetária
Estabilidade geral dos preços;

Elevado nível de emprego;

Estabilidade e crescimeno económico

Estabilidade das Taxas de Juro e do Sistema


Financeiro

Manutenção de taxas de câmbio estáveis

Nota: devido aos elevados custos económicos e sociais da


inflação, a estabilidade de preços é frequentemente
seleccionada como o principal objectivo final da Política
Monetária.
Estabilidade do nível geral de preços: O mais
visível na instabilidade de preços é a distorção do
cálculo económico, a introdução de incertezas nas
decisões de investimento a longo prazo, a
escassez de alguns bens e a superabundância de
outros, a fuga de capitais para o estrangeiro etc.
Se o processo inflacionário for elevado a níveis
incalculáveis, a moeda poderá entrar em colapso
cessando inclusivamente a sua função de meio de
pagamento.

Elevado Nível de Emprego: A plena utilização


dos recursos disponíveis combate as
desigualdades e o florescimento de chagas sociais
de consequências dramáticas (aumento de
criminalidade e a erosão do papel da família na
sociedade).
Estabilidade e crescimeno económico: O ritmo
de crescimento económico está intimamente
ligado com o nível de (des)emprego de recursos.
Se é certo que as sociedades buscam continuas
melhorias de bem estar, isso passa também pela
consecução de um elevado crescimento da
actividade económica medida pelo PIB anual. A
tarefa da PM é estabilização do ciclo económico.
Estabilidade das taxas de juro e do Sistema
Financeiro: uma preocupação essencial das
autoridades monetárias é a preservação da
estabilidade das taxas de juro nos mercados
financeiros. As decisões de investimento a longo
prazo exigem-no, pois é sabido que a oscilação
pronunciada das taxas de juro inibe os
empresários de investir. Por outro lado suscita nos
aforradores atitudes especulativas. A solidez de
qualquer Sistema Financeiro assenta na confiança
que os agentes depositam nas suas instituições
Manutenção de taxas de câmbio estáveis : A
internacionalização das trocas de bens e serviços
e capitais e a abertura dos mercados passou a
exigir crescente atenção das autoridades
monetárias no capítulo da estabilização dos
mercados cambiais. A estabilidade cambial é
essencial ao fomento da troca internacional . Mas
também o nível de competitividade de uma
economia face aos outros países depende do valor
da taxa de câmbios.
Os Efeitos da Política Monetária
As principais razões que podem justificar o recurso
à política monetária são os efeitos sobre a
demanda agregada, sobre a inflação e sobre a
entrada de capitais estrangeiros.

1 Efeitos sobre a demanda agregada


Um aumento na oferta monetária fará a taxa de
juros baixar e incidirá positivamente sobre a
demanda agregada. O gasto com consumo
aumentará, pois os indivíduos estarão estimulados
a pedir dinheiro emprestado para comprar carros,
casas, etc. O mesmo acontecerá com os
investimentos, pois, para as empresas, ficará mais
barato financiá-los.
O aumento da demanda agregada fomentará o
crescimento da economia e contribuirá para a
redução do desemprego.

Paralelamente, uma redução da quantidade de


dinheiro fará a demanda agregada diminuir, caindo
também as importações e provocando queda da
inflação.

2. Efeitos sobre a inflação


Os economistas chamados monetaristas defendem
que a inflação é causada por um aumento excessivo
da oferta monetária. Por isso, para eles, o controle
do crescimento da oferta monetária é a chave para
conter o aumento dos preços.

3. Efeitos sobre a entrada de capitais


estrangeiros
Uma taxa de juros elevada incentiva a entrada de
capital estrangeiro e desincentiva a fuga de capitais.
TAXA DE JURO
As taxas de juro estão entre as variáveis
monetárias, que são acompanhadas mais de
perto na economia.

As taxas de juro afectam decisões pessoais, tais


como, consumir ou poupar, comprar uma casa ou
comprar títulos de dívida ou depositar numa
conta de poupança. Também afectam as decisões
económicas das empresas, tais como, utilizar
seus fundos para investir em novo equipamento
ou poupar, depositando num Banco.
Barata (1998), considera taxa de juro como o
preço a pagar pela utilização de uma unidade
de capital alheio, disponibilizado durante um
certo período de tempo.

TAXA DE JURO: é o custo unitário de


cedência do capital por unidade de tempo
(Saias, Carvalho e Amaral, 1999).

Portanto, Taxa de juro é o chamado custo do


dinheiro, o que é cobrado para emprestá-lo.
A taxa de juro básica de uma economia é fixada
pelo Banco Central do país, através de títulos do
Governo.

Essa taxa, entretanto, difere da taxa de juro


corrente dos bancos comerciais. Essas instituições
cobram uma diferença para essa taxa, basicamente
condicionada ao risco que têm em emprestar
dinheiro. Como o Governo é o mais confiável
pagador que um país pode ter (se assim não for, o
país está em forte crise econômica). Emprestar
para outros representa um risco maior, além disso,
o empréstimo estará condicionado a impostos,
seguros, entre outras taxas.
A taxa de juro incorpora um “juro puro” e um
prémio de risco, destinado a remunerar o credor
pela eventualidade de incumprimento do devedor e
pela possibilidade de depreciação da moeda,
assim, mesmo que o juro puro seja nulo, haverá
sempre o prémio de risco, indispensável para que
haja credores dispostos a emprestar dinheiro
(Barata, 1998).

Baixar muito as taxas de juros pode provocar,


dependendo da situação do país, inflação. Grosso
modo, a redução das taxas provoca um aumento
do consumo, já que fica mais fácil financiar bens.

Assim, se um país não está preparado para esse


aumento de demanda, os bens podem escassear e
provocar um aumento de preços. Em Economia,
uma regra básica é: quanto mais difícil de
encontrar um produto, mais seu preço tende a
subir.
A taxa de juro é função da oferta de moeda em
relação à demanda, que é controlada pelo governo
através da emissão de títulos.

O governo, ao vender títulos aumenta a oferta de


títulos no mercado, diminuindo o preço destes, o
que acaba por aumentar a demanda por esses
títulos que, ao serem vendidos, retiram moeda da
economia, aumentando a taxa de juros. De forma
inversa, ao comprar títulos o governo diminui a
oferta de títulos no mercado e eleva o preço
destes, aumentando a oferta de moeda na
economia e por consequência baixando a taxa de
juros. O aumento da taxa de juros ou a queda da
taxa de juros tem impacto na economia na medida
em que interfere na expectativa de lucro dos
empresários através da demanda agregada.
Os principais factores que
influenciam as taxas de juro
1. Taxa de Inflação: quanto maior a taxa de
inflação, maior será a taxa de juro nominal de
forma a proporcionar uma taxa de juro real
positiva ou não demasiado negativa.

2. Política Monetária: utilizando a Política


Monetária (expansiva ou restritiva) os Bancos
Centrais conseguem influenciar as taxas de
juro através do aumento ou da redução das
suas taxas de referência.
3.Procura de Moeda: tal como em
qualquer outro mercado a procura
constituiu uma das determinantes do preço;
sendo a taxa de juro o preço pago pela
utilização do dinheiro, quanto maior for a
procura de moeda, maior será o seu preço,
ou seja a taxa de juro.

4. Risco do Devedor: quanto maior for o


risco do devedor, ou seja, quanto maior for
a possibilidade deste ocorrer, maior será o
prémio de risco.
Taxas de Juro Activas vs. Passivas

Podem ser distinguidas as taxas de juro activas e


as taxas de juro passivas. No caso das taxas de
juro activas, estas representam as taxas de juro
cobradas pelas instituições financeiras às
pessoas ou entidades a quem concedem crédito.
Quanto às taxas de juro passivas, representam
as taxas de juro pagas pelas instituições
financeiras aos seus depositantes.

A diferença entre os valores médios destas duas


taxas é designada por spread bancário e
representa o ganho das instituições financeiras
nas operações de crédito e de depósitos
(margem financeira).
Taxa de Juro Nominal vs. Real
De forma a medir o ganho em termos de poder de
compra dos depositantes, também pode ser
destinguida a taxa de juro real e a taxa de juro
nominal. A taxa de juro nominal representa a taxa
de juro própriamente dita; a taxa de juro real
representa a taxa de juro nominal expurgada da
taxa de inflação, representando, por isso, o ganho
do depositante em termos de poder de compra.
1 - Taxa Nominal

A taxa de juros nominal relativa a uma operação


financeira, pode ser calculada pela expressão:
Taxa nominal = Juros pagos / Valor nominal do
empréstimo
Assim, por exemplo, se um empréstimo de
100.000,00, deve ser pago ao final de um ano,
pelo valor monetário de 150.000,00, a taxa de
juros nominal será dada por:

Juros pagos=Jp=150.000 – 100.000 = 50.000,00

Taxa nominal=in=50.000 / 100.000 = 0,50 = 50%


2 - Taxa Real

A taxa de juros real expurga o efeito da inflação.


Um aspecto interessante sobre as taxas reais de
juros é que, elas podem ser inclusive, negativas!

Vamos encontrar uma relação entre as taxas de


juros nominal e real. Para isto, vamos supor que
um determinado capital (C) é aplicado por um
período de tempo unitário, a uma certa taxa
nominal (in)

O montante M1 ao final do período será dado por


M1 = C(1 + in).

Consideremos agora que durante o mesmo


período, a taxa de inflação (desvalorização da
moeda) foi igual a I. O capital corrigido por esta
taxa acarretaria um montante M2 = C (1 + I).
A taxa de juros real, indicada por (ir), será aquela
que aplicada ao montante M2 , produzirá o
montante M1. Poderemos então escrever:
M1 = M2 (1 + ir)

Substituindo M1 e M2 , vem:
C(1 + in) = (1+ir). C(1 + I)
Daí então, vem que:
(1 + in) = (1+ir). (1 + I), onde:

in = taxa de juros nominal


ir = taxa de juros real
I = taxa de inflação no período

Observe que se a taxa de inflação for nula no


período, isto é, I = 0, teremos que as taxas
nominal e real são coincidentes.
Exemplo:

Numa operação financeira com taxas pré-fixadas, um


banco empresta 120.000,00 para ser pago em um ano
com 150.000,00. Sendo a inflação durante o período
do empréstimo igual a 10%. calcule as taxas de juros
nominal e real deste empréstimo.

Teremos que a taxa de juros nominal será igual a:


in = (150.000 – 120.000)/120.000 = 30.000/120.000
= 0,25 = 25%
Portanto in = 25%

Como a taxa de inflação no período é igual a = 10%


substituindo na fórmula anterior, vem:
(1 + in) = (1+ir). (1 + I)
(1 + 0,25) = (1 + ir).(1 + 0,10)
1,25 = (1 + ir).1,10
1 + ir = 1,25/1,10 = 1,1364

ir = 1,1364 – 1 = 0,1364 = 13,64%


Se a taxa de inflação no período fosse igual a 30%,
teríamos para a taxa de juros real :

(1 + 0,25) = (1 + ir).(1 + 0,30)


1,25 = (1 + ir).1,30
1 + ir = 1,25/1,30 = 0,9615

ir = 0,9615 – 1 = -0,0385 = -3,85% e portanto,


teríamos uma taxa de juros real negativa!

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