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Assim, podemos definir que o PIB da Produção Agregada e o PIB do Consumo Agregado
são denominados como PIB Nominal, que é a soma dos valores monetários (em reais)
dos produtos e serviços finais.
PIB=C+I+G+X-M ou PIB=C+I+G+NX
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Índices de Inflação (Índices de preços):
Dois dos principais índices de inflação utilizados atualmente no Brasil são o IPCA e o IGP-M.
Foi criado em 1989 pela Fundação Getúlio Vargas a pedido de um pool de associações da área
financeira liderado pela ANDIMA. Com periodicidade mensal, sua finalidade é registrar o ritmo
evolutivo de preços como medida síntese da inflação nacional. O IGP-M é composto pela
média ponderada do IPA – Índice de Preços no Atacado (60%), IPC – Índice de Preços ao
Consumidor (30%) e INCC – Índice Nacional de Custo da Construção (10%), sendo que a
coleta de preços é feita entre o dia 21 do mês anterior ao de referência e o dia 20 do mês de
referência. (NTN-C = IGPM = Tes. IGPM)
Índices de Inflação:
Todo índice de inflação mostra o comportamento médio dos preços nos vários
setores da economia.
A taxa cambial mede o valor externo da moeda, fornecendo uma relação direta entre os
preços domésticos e os preços praticados nos demais países. Ou seja, é a quantidade
necessária de moeda nacional (R$) para adquirir uma moeda estrangeira. A taxa de câmbio
estabelece uma relação entre duas moedas quaisquer.
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Taxa SELIC
A SELIC Meta é a taxa divulgada pelo COPOM - Comitê de Política Monetária, servindo como
parâmetro para a consecução das metas de inflação. É a taxa básica de juros da economia
do país. A SELIC Over é a taxa apurada de acordo com a remuneração média dos títulos
públicos federais, provenientes das operações de repasses de recursos diários entre
instituições financeiras, com garantias desses títulos.
Foi criada no Plano Collor II com a intenção de ser uma taxa básica referencial dos
juros a serem praticados no mês. É utilizada no cálculo do rendimento da Caderneta
de Poupança, alguns títulos públicos, bem como, em empréstimos do SFH – Sistema
Financeiro da Habitação.
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Políticas Econômicas: Monetária, Fiscal e Cambial
Entendem-se como políticas econômicas, um conjunto de ações tomadas pelo governo, que,
utilizando instrumentos econômicos, busca atingir determinados objetivos
macroeconômicos. E dentro deste conceito, a principal meta da equipe econômica brasileira
é sustentar o tripé econômico, ou seja, manter o superávit primário (reúne as contas do
Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) , o câmbio flutuante e a manutenção
da meta de inflação.
Política Monetária
Representa a atuação das autoridades monetárias, por meio de instrumentos de efeito direto
ou induzido, com o propósito de se controlar a liquidez global do sistema econômico. A
Política Monetária age diretamente sobre o controle da quantidade de dinheiro em circulação,
visando defender o poder de compra da moeda. Tal prática pode ser expansionista ou
restritiva. Para fazer política monetária, o governo dispõe de cinco instrumentos básicos:
1)Emissão de papel-moeda; 2)Reservas compulsórias (percentual sobre os depósitos que os
bancos comerciais devem reter junto ao BACEN); 3)Compra e venda de títulos da dívida
pública; 4)Redescontos (Empréstimos do BACEN aos bancos comerciais);
5)Regulamentação sobre crédito e taxas de juros.
Metas de Inflação
É claro que o objetivo final de qualquer política econômica num sentido mais amplo é melhorar o
bem-estar da população que, necessariamente, requer crescimento da economia. Não há
contradição, entretanto, em dizer que o Banco Central não deve se comprometer com taxas de
crescimento. O desafio essencial das políticas de estabilização é evitar o processo
inflacionário, ou seja, essa alta generalizada e persistente de preços que afeta o próprio
funcionamento da economia, pois torna ainda mais incertos os resultados das atividades produtivas
e das operações financeiras.
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Instrumentos de Política Monetária
1) Open Market:
O mercado aberto funciona com base numa rede nacional de negociadores de títulos
federais. Semanalmente, o Tesouro Nacional emite títulos, cujo montante, é leiloado pelo
Banco Central do Brasil às instituições financeiras participantes do sistema financeiro
nacional.
2) Redesconto:
É uma concessão de assistência financeira as instituições do Sistema Financeiro
Nacional na forma de empréstimos de liquidez destinados a atender eventuais
problemas de liquidez, de natureza circunstancial e de curto prazo, realizada pela
autoridade monetária (Banco Central do Brasil). O mercado interbancário pode realizar
operações para suprir suas necessidades normais através do CDI – Certificado de
Depósito Bancário. A utilização do redesconto se restringe aos casos mais graves ou
a valores que o sistema não pode auto-financiar. O redesconto tem um caráter
punitivo já que opera com taxa de juros mais altas que as praticadas pelo mercado. Os
efeitos do redesconto se fazem sentir no médio prazo já que os bancos que estão
utilizando essa assistência financeira procuram reformular suas posições em busca do
equilíbrio na liquidez.
3) Depósito Compulsório:
Trata-se de um recolhimento feito pela rede bancária de determinado percentual sobre
caderneta de poupança, depósitos à vista e/ou a prazo, de acordo com a política
estabelecida pelo Banco Central do Brasil. O recolhimento é feito em moeda ou em
títulos federais da dívida pública. A política de reservas compulsórias afeta
indistintamente todos os bancos e reflete diretamente na quantidade de dinheiro que
cada banco pode ofertar ao mercado via operações de crédito. É considerado um
instrumento de política monetária de longo prazo.
Depósito à vista 21% = Caderneta de Poupança 20% e CDB 33%
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o Dependendo da política adotada pelo governo, o instrumento pode gerar
oferta ou escassez de liquidez na economia.
a) Recolhimento compulsório: Esse instrumento é ativo, pois atua diretamente sobre o nível de reservas
bancárias. Quando o governo eleva o percentual exigido de reserva compulsória ele reduz o efeito
multiplicador e, conseqüentemente, a liquidez da economia.
b) Assistência financeira de liquidez: o Banco Central empresta dinheiro aos bancos comerciais sob
determinado prazo e taxa de pagamento. Quando esse prazo é reduzido e a taxa de juros do empréstimo é
aumentada, a taxa de juros da própria economia aumenta, causando uma diminuição na liquidez.
c) Venda de títulos públicos: quando o Banco Central vende títulos públicos ele retira moeda da economia
que é trocada pelos títulos. Desta forma há uma contração dos meios de pagamento e da liquidez da
economia.
a) Diminuição do recolhimento compulsório: o Banco Central diminui os valores que toma em custódia dos
bancos comerciais possibilitando um aumento do efeito multiplicador e da liquidez da economia como um
todo.
b) Assistência financeira de liquidez : o Banco Central, ao emprestar dinheiro aos bancos comerciais,
aumenta o prazo do pagamento e diminui a taxa de juros. Essas medidas ajudam a diminuir a taxa de juros
da economia, e a aumentar a liquidez.
c) Compra de títulos públicos: quando o Banco Central compra títulos públicos há uma expansão dos meios
de pagamento que é a moeda dada em troca dos títulos. Com isso, ocorre uma redução na taxa de juros e
um aumento da liquidez.
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COPOM = Comitê de Política Monetária do BACEN
O COPOM foi instituído em 20 de junho de 1996, com o objetivo de estabelecer as diretrizes da
política monetária e definir a taxa de juros. A criação do Comitê buscou proporcionar maior
transparência e ritual adequado ao processo decisório . Desde 1996, o Regulamento do
COPOM sofreu uma série de alterações no que refere-se ao seu objetivo, periodicidade das
reuniões, composição, e atribuições e competências de seus integrantes. Essas alterações
visaram não apenas aperfeiçoar o processo decisório no âmbito do Comitê, como também
refletiram as mudanças de regime monetário.
Segundo o mesmo Decreto, se as metas não forem atingidas, cabe ao presidente do Banco
Central divulgar, em Carta Aberta ao Ministro da Fazenda, os motivos do descumprimento,
bem como as providências e prazo para o retorno da taxa de inflação aos limites
estabelecidos. Portanto, o COPOM atua a partir de uma avaliação da tendência futura da
inflação.
A taxa de juros fixada na reunião do COPOM é a meta para a taxa SELIC (taxa média dos
financiamentos diários, com lastro em títulos federais, apurados no Sistema Especial de
Liquidação e Custódia), a qual vigora por todo o período entre reuniões ordinárias do
Comitê. Se for o caso, o COPOM também pode definir o VIÉS (alto, baixo ou neutro), que é a
prerrogativa, uma autorização, dada ao Presidente do Banco Central para alterar a meta da
taxa SELIC a qualquer momento entre as reuniões ordinárias.
Desde 2000, as reuniões ordinárias do COPOM eram mensais, a partir de 2006 estas foram
reduzidas para OITO vezes ao ano, ou seja, a cada 45 dias. A decisão final - a meta para a
taxa SELIC e o viés, se houver - é imediatamente divulgada à imprensa ao mesmo tempo em
que é expedido comunicado por meio do Sistema de Informações do Banco Central
(SISBACEN).
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Política Fiscal
É a administração e adequação das receitas (tributos) e dos gastos do governo para regular a
atividade econômica. Ela é usada para neutralizar as tendências à recessão e à inflação, ou seja, é
o controle dos impostos e dos gastos do governo com o objetivo de neutralizar as tendências que
levam à depressão (uma queda muito grande da produção) e à inflação. É importante, diante
disso, que as políticas fiscal e monetária sejam estabelecidas de forma complementar,
minimizando os desequilíbrios que cada uma das políticas econômicas impõe isoladamente aos
mercados.
Receitas Despesas
Déficit pode ser coberto por colocação de títulos de dívida pública, desde que autorizado
pelo Congresso Nacional.
o As medidas seriam:
Diminuição dos gastos públicos;
Elevação da carga tributária sobre os bens de consumo, desencorajando gastos;
Elevação das importações, por meio da redução de tarifas e barreiras.
Inclui medidas como a diminuição dos gastos públicos, aumento dos impostos sobre os
bens de consumo e aumentar as importações com objetivo de evitar inflação, ou seja, a
subida dos preços quando a capacidade de produção do país é superada pela demanda.
Inclui medidas como o aumento dos gastos públicos e diminuição dos impostos, estímulo ao
consumo e aos investimentos, incentivos às exportações, cobrar tarifas das importações e
criar outras barreiras para beneficiar a produção nacional.
É usada quando há insuficiência de demanda e aumento do desemprego.
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Financiamento do Setor Público X Dívida Pública
É interessante notar que as despesas dos juros são tão relevantes que as
informações sobre o déficit público aparecem em dois conceitos:
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Dados da dívida pública brasileira em 2017, tanto interna, quanto externa,
corresponde a 70,5% do PIB, totalizando mais ou menos R$ 3,6 trilhões,
sendo que o PIB é de aproximadamente US$ 1,8 trilhões.
Política Cambial:
A política Cambial esta baseada na administração das taxas de câmbio, promovendo alterações
das cotações cambiais, e, de forma mais abrangente, no controle das transações internacionais
executadas por um país. É fixada de maneira a viabilizar as necessidades de expansão da
economia e promover seu desenvolvimento econômico.
Na maioria dos países, bem sucedidos, em suas políticas cambiais, prevalece um regime de “flutuação
suja”, ou seja, o cambio é determinado pela oferta e demanda no mercado, mas, dentro de uma
determinada banda, nem sempre explícita, em que o Banco Central direta ou indiretamente
intervém no mercado para evitar movimentos de desvalorizações ou valorizações excessivas.
Trata-se de uma atitude providencial dada à volatilidade e à magnitude dos fluxos cambiais internacionais
que superam em muito o montante das reservas cambiais dos bancos centrais.
II. Para satisfazer a necessidade de hedge cambial demandada pelo mercado, o governo emite
títulos de dívida corrigidas pela variação da taxa de câmbio do real (R$) frente ao dólar norte –
americano – NTN-D = Nota do Tesouro Nacional série D = Tes. Dolar).
III. Parte da dívida interna do governo, representada por todas as obrigações de dívida em Reais (R$), é
corrigida pela variação cambial. Maior ou menor quantidade desse tipo de operação na
composição da dívida interna reflete o nível de confiança do público no governo,
demonstrando maior ou menor busca por operações de hedge cambial.
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As reservas cambiais brasileiras, atualmente é de aproximadamente
US$ 380 bilhões.
Cupom Cambial
Esse componente adicional ao índice de correção é determinado por uma taxa de juros e
é denominado de CUPOM.
Quando a taxa de câmbio sofre uma desvalorização (ou seja, a moeda estrangeira fica
mais cara), todos os produtos importados ficam mais caros em reais. É uma pressão de
custos que, transferida aos preços dos bens e serviços que usam esses insumos
importados, causa inflação. Por outro lado, se o objetivo da política econômica é
preservar a estabilidade da taxa real de câmbio, qualquer elevação da inflação pode
gerar uma depreciação nominal da taxa cambial.
Sendo assim, no curto prazo, variações da taxa de câmbio por qualquer razão, tendem a
ser vistas como a causa da inflação. No longo prazo, entretanto, o nível da inflação -
determinada aqui pela qualidade das políticas monetária e fiscal - torna-se o fator
determinante da taxa de câmbio, ou o preço do dólar, uma vez que a taxa de câmbio real
(ou efetiva) costuma apresentar uma tendência à estabilidade ao longo do tempo.
Reservas Internacionais
Níveis de reserva:
Não existe um número absoluto que seja considerado como adequado para o nível das
reservas internacionais. O nível ideal das reservas é normalmente obtido a partir de uma
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porcentagem do débito de curto prazo, da disponibilidade de moeda ou da média mensal
de importações.
Balança Comercial
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São registradas as movimentações que entram no país por meio de investimentos,
empréstimos e financiamentos, amortizações, repatriações de movimentos.
CONCEITOS BÁSICOS DE FINANÇAS (2º. Parte)
A taxa efetiva é aquela que o período de formação e incorporação dos juros ao capital
coincide com aquele a que a taxa está referida. Ex: Taxa ao ano com capitalização mensal.
Juros é a remuneração pelo uso do capital por certo intervalo de tempo. É a compensação
financeira para o agente econômico que emprestou os recursos privando-se, portanto, de
utilizá-lo para outra finalidade. Os juros de cada período são calculados sempre em função
do capital inicial empregado, sendo assim, o regime de juros simples é aquele no qual os
juros incidem sempre sobre o capital inicial , ou seja, o percentual dos juros a serem pagos
sobre o empréstimo corresponde simplesmente à taxa de juros sobre o principal (valor
financiado).
A fórmula matemática de juros simples pode ser traduzida por: FV = PV x (1 + i x n), onde:
FV = Valor Futuro ou M = Montante
PV = Valor Presente ou P = Principal
i = taxa de juros (na forma decimal, ou seja, dividida por 100)
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n = prazo da operação
ou simplesmente: Valor total a ser pago = principal + juros.
n
A fórmula matemática de juros composta pode ser traduzida por: FV = PV x (1 + i)
Onde:
FV = Valor Futuro ou M = Montante
PV = Valor Presente ou P = Principal
I = Taxa de juros (na forma decimal, ou seja, dividida por 100)
N = prazo da operação
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3º mês
Saldo = 11.025,00 + 5% = 11.576,25
RESUMIDO
Quando falamos de Juros Simples estamos falando de Taxa Proporcional, no sentido de que
o valor dos juros é proporcional apenas ao tempo (a proporcionalidade linear é uma
característica da capitalização simples).
Quando falamos de Juros Compostos estamos falando de Taxas Equivalentes, ditas assim
quando produzem o mesmo montante no final de determinado tempo, pela aplicação de
um capital inicial de mesmo valor.
Como já identificamos anteriormente, na capitalização simples, os juros são aplicados apenas sobre
o capital inicial. Já na capitalização por juros composto, os juros vão se integrando ao capital e no
período seguinte os juros são calculados com base no capital mais juros anteriores. Portanto, a
diferença entre capitalização simples e composta é um dos conceitos fundamentais da matemática
financeira. Por isso, é importante compreendê-la.
Sendo assim, qual dos regimes de capitalização é mais vantajoso: a capitalização simples ou
a capitalização composta? Depende basicamente de dois fatores:
Se você é o tomador dos recursos certamente vai querer pagar menos juros. Se está
emprestando, vai querer receber mais juros. O prazo da operação e o período de
capitalização da taxa são muito importantes para determinar qual regime gera mais juros .
Exemplo: Um cliente solicita um empréstimo de R$ 10.000,00 para pagar daqui a um mês à taxa
de juros de 60% ao ano. Qual o valor a ser pago pelo cliente utilizando-se o regime de
capitalização simples? E se for utilizado o regime de capitalização composta?
Capitalização Simples
Se a taxa anual é 60%, a taxa mensal é 5% (60% aa dividido por 12 meses).
Logo, o valor a ser pago pelo cliente será R$ 10.500,00.
FV = PV x (1 + i x n)
FV = 10.000,00 x (1 + 0,05 x 1)
FV = R$ 10.500,00
Capitalização Composta
Aplicando-se a fórmula apresentada acima, temos:
FV = PV x (1 + i)
FV = 10.000,00 x (1 + 0,60)^1/12
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FV = R$ 10.399,44
o Por outro lado, se alterássemos o prazo da operação para dois anos, teríamos:
Capitalização Simples:
FV = 10.000,00 x (1 + 0,60 x 2)
FV = R$ 22.000,00
Capitalização Composta:
FV = 10.000,00 x (1 + 0,60)^2
FV = R$ 25.600,00
Neste caso, no regime de capitalização composta, o valor de juros gerados, são maiores.
Resumindo
Prazo da operação Tomador / Doador Melhor regime
Menor que a capitalização da taxa Tomador Composto
(taxa ao ano e prazo inferior a 1 ano) Doador Simples
Igual ao da capitalização da taxa
(taxa ao ano e prazo de um ano) Tomador / Doador indiferente, iguais
Maior que a capitalização da taxa Tomador Simples
(taxa ao ano e prazo superior a 1 ano) Doador Composto
Neste regime os juros também são capitalizados, mas os períodos de capitalização são
considerados instantâneos, dando lugar a uma acumulação contínua de juros, ou seja, se
processa em intervalos de tempo reduzidos, promovendo grande frequência de
capitalização. Na prática, pode ser entendida em todo fluxo monetário distribuído ao longo
do tempo e não somente num único instante. Sendo capitalizações que se formam
continuamente, e não somente no final de um único período. Por exemplo: quando
necessitamos capitalizar um valor por diversos períodos, podendo sendo por hora, por dia,
por bimestres, trimestres, quadrimestres, semestres ou anos... São utilizados no faturamento
de um supermercado, na formação de custo de fabricação fabril, na formação de depreciação
de um equipamento. Todavia, o regime mais utilizado no mercado financeiro é o da
capitalização composta.
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Taxa de Desconto Racional Simples ou Bancário - Por Fora
Um dos modelos de juros simples mais utilizados no mercado financeiro é o chamado juro
antecipado, juro adiantado, desconto de títulos ou simplesmente desconto bancário. Este é o
modelo utilizado na modalidade de desconto pelos bancos e também por empresas
de factoring, bem como em transações de curto prazo quando o pagamento for efetuado em
uma única parcela, inclusive para cálculo de preço de venda. Este modelo consiste em
calcular o Valor Presente descontando do Valor Futuro uma parcela igual ao produto do
Valor Futuro pela “taxa de juros” e pelo número de períodos até o vencimento do título
negociado.
166,00 400,00
28/02 03/03 05/03
24/02 04/03
144,00 80,00 100,00
Um fluxo de caixa pode se apresentar de várias maneiras, como por exemplo: pagar principal e
juros por período, pagar somente juros nos períodos e o principal no final ou pagar somente os juros
somados ao principal no vencimento.
Quando no fluxo de caixa ocorre pagamento de juros intermediários e o principal mais a última
parcela dos juros são pagos ao final, diz que o fluxo paga CUPOM, que corresponde aos juros
pagos antecipadamente. Já os fluxos de caixa que não pagam cupons intermediários, são
considerados como ZERO CUPOM, ou seja, são negociados com deságio e o prazo médio é
igual ao prazo da maturidade ou do vencimento do ativo, que se denomina Maturity.
Perpetuidade
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uma taxa de juros. Porém, se o investidor resgatar somente o ganho de capital, ele sempre
preservará o valor principal aplicado.
Engenharia Econômica: Métodos de Análises de Investimentos
Também conhecido como valor atual líquido (VAL) ou método do valor atual, é a fórmula matemático-
financeira capaz de determinar o valor presente de pagamentos futuros descontados a uma taxa de
juros apropriada, menos o custo do investimento inicial. É um método que consiste em trazer para a
data zero todos os fluxos de caixa de um projeto de investimento e somá-los ao valor do investimento
inicial, usando como taxa de desconto, a taxa mínima de atratividade (TMA) da empresa ou do projeto.
O VPL possui algumas limitações, como não considerar a vida do produto e nem a escala na
comparação de projetos de investimentos. Contudo, é considerado por muitos como o método mais
correto de engenharia econômica. Matematicamente, o VPL é dado pela equação abaixo:
O Valor Presente Líquido é um dos métodos mais eficientes para definir se um investimento vale a pena
ou não. Uma vez calculado, o VPL permite que saibamos exatamente qual é o valor atual de um
determinado investimento, pela diferença entre o Valor Presente das Entradas de Dinheiro e o Valor
Presente das Saídas de Dinheiro.
É uma taxa de desconto utilizada nos métodos de análise de investimento que representa o mínimo de
retorno que o executor do projeto de investimento, seja a empresa ou o investidor, deseja obter a
ganhar quando faz um investimento, ou o máximo que uma pessoa se propõe a pagar quando faz um
financiamento. A TMA é considerada pessoal e intransferível, pois a propensão ao risco varia de
pessoa para pessoa, ou ainda a TMA pode variar durante o tempo. Assim, não existe algoritmo ou
fórmula matemática para calcular a TMA. É formada a partir de 3 componentes básicas:
Ao se utilizar uma TMA como taxa de juros de referência, é entendida como a taxa de desconto ao qual
aplicam-se métodos em comparação em relação a um período de tempo, como o VPL ou o Custo Atual
Uniforme, para se determinar a viabilidade financeira de um investimento ou empréstimo. Caso o
resultado seja positivo, a TIR supera a TMA e o investimento é interessante, sendo viável.
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A TIR é definida como a taxa de desconto de um investimento que torna seu (VPL) valor presente
líquido nulo (zero), ou seja, que faz com que o projeto pague o investimento inicial quando
considerado o valor do dinheiro no tempo.
O conceito de custo de oportunidade representa o beneficio que foi desprezado ao se optar por um
investimento em detrimento de outro, ou seja, é a rentabilidade que se abriu mão por escolher
outra opção de investimento.
Exemplo: Quando um investidor em fundo de renda fixa de curto prazo remunerado pelo CDI
abre mão dessa remuneração para aplicar seu capital em alternativa de investimentos, como
um fundo Multimercado, neste caso, o custo de oportunidade é o CDI.
O conceito de taxa livre de risco esta ligado a uma remuneração totalmente não
correlacionada com outros ativos, ou seja, retorno livre de risco de liquidez de um título e do
risco de crédito do seu emissor. Sendo aquele em que o investidor sabe exatamente o valor
que receberá ao final do prazo de investimento. Portanto, não há incerteza quanto ao valor a
ser recebido, pois pressupõe que o desvio padrão do retorno do ativo igual a zero e,
conseqüentemente, um β igual a zero. São exemplos teóricos de taxas livres de risco, as
taxas dos títulos do Governo Federal dos Estados Unidos e do Brasil.
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Alavancagem Financeira
Significa a capacidade de uma empresa utilizar ativos ou fundos a um custo fixo de
forma a maximizar o retorno de seus proprietários, ou seja, operar a empresa
utilizando capital de terceiros. Como existe uma relação direta entre risco e
rentabilidade, onde quando maior o risco, maior o retorno e vice-versa, alavancagens
crescentes significam um grau maior de incerteza quanto à rentabilidade projetada e
por extensão, um retorno esperado maior.
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Conceitos Básicos de Estatística – 3ª. parte
O estudo da estatística é um método que oferece aos seus usuários ferramentas para
que as decisões sejam tomadas da melhor forma possível, muitas vezes, em
condições de incerteza. A necessidade de entendermos os conceitos básicos de
estatística serão base para a compreensão do módulo sobre Gestão e Mensuração de
Riscos Financeiros.
Medidas de Posição
São medidas que localizam o centro de uma amostra, sendo as três mais populares: a
média, a mediana e a moda.
Das três medidas de posição, a média é a mais conhecida. A média é calculada através
da soma de valores do conjunto e dividindo-se pela soma do número de valores no
conjunto.
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Mediana
Exemplo:
Moda
Exemplo:
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Média = ∑ Retornos ou Variância = ∑ (Xi-X)^2 / n-1
N
Exemplo:
As três amostras seguintes representam a idade de 3 grupos diferentes de pessoas que, embora
resultem na mesma idade média, tem uma dispersão bem diferente. E como a medida de
localização mais utilizada é a média, é em relação a ela que se define a principal medida de
dispersão, a variância.
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Desvio Padrão =√∑ (retornos – média)^2
N-1
Média = 3+5+7+(-2)+2 / 5= 3%
2 2 2 2 2
Variância = ∑ (Xi-X)^2 / n-1 = (3-3)+(5-3)+(7-3)+(-2-3)+(2-3) / 5-1 = 46 / 4 = 11,5%
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Logo podemos dizer que, em
teoria da probabilidade e na
estatística, a covariância entre
duas variáveis aleatórias reais X
e Y, com valores esperados “E”,
é definida como uma medida de
como duas variáveis variam
conjuntamente: onde “E” é o
operador do valor esperado.
Correlação
Coeficiente de Correlação
Efeito Correlação:
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Correlação Negativa (-1): Enquanto um ativo sobe de preço o outro cai
proporcionalmente;
Correlação Positiva (+ 1): Os dois ativos movimentam-se na mesma direção
(altas e baixas);
Sem Correlação (zero): Não existe qualquer padrão de correlação entre estes
ativos;
Benchmarking é um processo contínuo e sistemático para avaliar, medir e comparar produtos, serviços, processos e funções
de empresas identificadas como "melhores da classe" com a finalidade de melhoria da organização, comparação com os
concorrentes, desenvolver objetivos, produtos e processos e estabelecer prioridades e metas. Ou seja, o benchmark pode
ser definido como um referencial para comparação dos mercados.
Ao falarmos de investimentos se quisermos uma aplicação cujo rendimento acompanhe as taxas de juros vigentes no mercado,
um bom referencial ou benchmark seria o CDI, note-se que um investimento que usa o CDI ou a SELIC como benchmark é
adequado para investidores conservadores. (Mercados de Renda Fixa)
A taxa de câmbio (Ptax) é um bom referencial para investimentos cuja rentabilidade esteja atrelada a variações da moeda, tais
como os Fundos Cambiais, os quais são uma das opções para o investidor se proteger do risco cambial, caso tenha dívidas em
moeda estrangeira.
Se o objetivo do investidor é manter o poder de compra do dinheiro em reais (R$), deve procurar um investimento que tenha
como benchmark o IGP-M ou IPCA, por exemplo, pois como visto, trata -se de um índice de preços que registra a evolução dos
preços como medida síntese da inflação.
Renda Variável:
Por outro lado, caso se trate de investimento em AÇÕES (Mercado de Renda Variável), um possível referencial é o IBOVESPA ou
o IBrX, já que esses índices são compostos pelas ações mais negociadas na Bovespa, refletindo o comportamento do mercado.
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O Índice BOVESPA – IBOVESPA (Índice da Bolsa de Valores – B3) é o mais importante indicador do desempenho do
mercado de ações brasileiro, criado em 1968, pois retrata o comportamento das principais ações negociadas na
BOVESPA. Ele é formado a partir de uma aplicação imaginária, em reais, em uma quantidade teórica de ações
expressa em qtde de pontos. Sua finalidade básica é servir como indicador médio do comportamento do mercado. Para
tanto, as ações que fazem parte do índice representam mais de 80% do número de negócios e do volume
financeiro negociados no mercado à vista, bem como, hoje leva-se em consideração o valor de mercado de cada
ação que compõem este índice. Como as ações que fazem parte dessa carteira têm grande representatividade,
podemos dizer que se a maioria delas estiver subindo, o mercado, medido pelo Índice BOVESPA, está em alta, e se
estiver caindo, está em baixa. (média das ações c/ maior negociabilidade ou maior liquidez, no pregão B3);
O Índice Brasil Bovespa – IbrX (IBX) é um índice de preços que mede o retorno de uma carteira teórica composta por
100 ou 50 ações selecionadas entre as mais negociadas na BOVESPA, em termos de número de negócios e volume
financeiro; sua metodologia de cálculo é parecida com o Ibovespa e reavaliado a cada quatro meses. (ações c/ maior vlr.
de mercado);
o ISE: A BOVESPA, em conjunto com várias instituições – ABRAPP, ANBID, APIMEC, IBGC, IFC, Instituto ETHOS e
Ministério do Meio Ambiente – decidiram unir esforços para criar um índice de ações que seja um referencial para
os investimentos socialmente responsáveis, o ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial.
o IEE: Índice das Empresas de Energia Elétrica, também calculado pela Bovespa. Trata-se de um índice setorial que
mede o comportamento das ações das principais empresas de energia elétrica. Foi lançado em agosto de 1996
com o objetivo de medir o desempenho do setor de energia elétrica e foi o primeiro índice setorial da Bovespa.
o IGC: O Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada, tem por objetivo medir o desempenho de uma
carteira teórica composta por ações de empresas que apresentem bons níveis de governança corporativa. Tais empresas
devem ser negociadas no Novo Mercado ou estar classificadas nos Níveis 1 ou 2 da Bovespa.
o IVBX -2: É o Índice Valor Bovespa. O indicador é resultado de uma parceria entre a Bolsa de Valores de São Paulo e o
Jornal Valor Econômico, sendo o primeiro índice brasileiro constituído por ações de segunda linha nobre. O IVBX-2
é formado por ações de 49 empresas e é derivado do Índice Brasil (IBX). O novo índice exclui as dez companhias de
maior liquidez do IBX, bem como as dez com maior valor de mercado. Os papéis que compõem o IVBX-2 são ponderados
por seu valor de mercado, processo que evita a concentração do índice em ações altamente líquidas.
o MID LARGE CAP- MLCX & SMALL CAP – SMLL: Criados pela BM&FBOVESPA, em 12/09/08, esses índices têm por
objetivo medir o comportamento das empresas listadas na Bolsa de modo segmentado, sendo que o Mid Large
medirá o retorno de uma carteira composta pelas empresas listadas de maior capitalização, e o Small Cap medirá
o retorno de uma carteira composta por empresas de menor capitalização. As ações componentes serão
selecionadas por sua liquidez, e serão ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à
negociação.
Cada índice é criado a partir de regras específicas que elegem os papéis que vão compor sua carteira e serve como ponto de
referência (benchmark) para medir o desempenho de determinado mercado. Cumprem basicamente três objetivos:
são indicadores de variação de preços do mercado;
servem de parâmetros para avaliação de performance de portfólios (carteira );
podem ainda servir como instrumentos de negociação no mercado futuro.
IMA - Índice de Mercado Anbima: (CEA)
Segundo a própria definição da Anbima, o IMA (Índice de Mercado ANBIMA) é uma
família de índices que representa a evolução, a preços de mercado, da carteira de
títulos públicos, e serve como benchmark para o segmento. Além destes principais
índices, é possível ainda ter acesso aos subíndices de cada índice.
O IMA possui índices e subíndices que visam englobar todo o perfil da dívida
pública brasileira, incluindo títulos pré-fixados (LTN e NTN-F), pós-fixados (LFT),
indexados ao IPCA (NTN-B) e indexados ao IGPM (NTN-C).
O fluxograma abaixo ajuda a ilustrar de forma clara esta divisão entre índices e
subíndices do IMA:
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Portanto, o índice geral captura a rentabilidade de todo este conjunto de títulos,
permitindo que o investidor tenha um rápido acesso a rentabilidade de diversos
índices e subíndices do IMA, podendo criar, inclusive, seu próprio benchmark para
sua carteira de títulos.
Exemplo: Um fundo de investimentos que realiza apenas operações com títulos pré-
fixados com prazo maior de 1 ano poderia utilizar o subíndice IRF-M 1+
como benchmark para seus resultados, já que este se enquadra melhor no perfil de
operações do fundo.
IMA-Geral ex-C: Além dos índices e subíndices listados no fluxograma, foi criado ainda
mais um tipo de índice para capturar a rentabilidade geral, excluíndo os títulos indexados
ao IGPM, que foram retirados do mercado secundário devido à uma decisão explícita do
Tesouro Nacional, além da baixa liquidez verificada neste segmento. Portanto, o IMA-Geral
ex-C exclui o IMA-C de sua composição para calcular a rentabilidade geral.
Bibliografia:
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3) Mercados de Investimentos Financeiros - Manual Certificação
ANBID: Iran Siqueira Lima, Ney Galardi e Ingrid Neubauer - 1ª.
Edição – Ed. Atlas;
Bons Estudos!!!
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