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Nome:
Código: 2022
I
Maputo, Agosto de 2022
II
Tema: Trabalho de investigação
III
1. INTRODUÇÃO
Durante o período colonial, a economia era regulada pelo sistema português e a profissão
maioritariamente exercida também por portugueses. Moçambicanos eram guarda-livros. Após a
independência, os portugueses tiveram que abandonar o país, causando falta de funcionários de
contabilidade.
Em 1967 foi aprovado o normativo para o exercício da profissão (Portaria 20776) e Provisões
(Portaria 20779) em 30 de Dezembro de 1968 o Regulamento de amortização e depreciação de
activos (Portaria 20817) aprovado em 27 de Janeiro de 1968.
Após a independência, o desafio do Ministro das Finanças foi de concluir em 1980 o plano
contabilístico geral para Moçambique.
Apenas em 1984, o Governo introduziu o plano geral de contabilidade emitido pelo decreto
13/84 em 14 de Dezembro.
O PGC de 1984 foi substituído pelo PGC aprovado pelo Decreto n°.36/2006, de 25 de Julho que
vigorou até 2011 para as pequenas e demais empresas.
Este normativo entrou em vigor em 2010 para as grandes empresa e em 2011 para as médias,
pequenas e demais empresas.
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2. REVISÃO DE CONCEITOS
2.1. Economia
Economia é a ciência social que estuda a actividade económica, através da aplicação da teoria
económica, tendo, na gestão, a sua aplicabilidade prática.
2.1.1. Microeconomia
É o ramo da ciência que se dedica ao estudo dos agentes económicos de uma forma individual e
visando os consumidores, as empresas, as indústrias.
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2.1.2. Macroeconomia
É uma ciência que se dedica no estudo da economia de um certo país de uma forma globa e
orientada para o output agregado, o rendimento e o emprego.
O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços produzidos dentro de um
território em dado período de tempo. O PIB é calculado sempre na moeda local, portanto, no país
o PIB é calculado em reais.
Apesar do cálculo do PIB sempre ser realizado na moeda local, para efeitos de comparação com
outros países, o padrão é converter esse valor para dólar. Contudo, em geral, o foco da análise do
PIB costuma ser em relação à variação percentual de um período para outro.
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Acompanhar a atividade econômica de um país, cidade ou região em determinado
período;
Comparar desempenho do PIB ao longo dos anos;
Analisar a participação setorial no PIB e avaliar as possível deficiências;
Realizar análises comparativas entre diferentes países ou regiões;
A análise ano a ano do PIB possibilita verificar o nível e o ritmo da atividade econômica de um
país. Portanto, em linhas gerais, se o PIB de um país é maior do que no ano anterior, infere-se
que houve um crescimento positivo nesse país.
Contudo, esse tipo de análise costuma levar em conta um aspecto temporal maior. Por exemplo,
caso um país venha em uma trajetória de decrescimento do PIB por alguns anos, para a
recuperação de fato da economia é necessário um crescimento maior ou então crescimentos
sucessivos do PIB.
A partir do desempenho do PIB é possível avaliar como cada setor contribuiu com os resultados
auferidos. Desse modo, em caso de PIB positivo é possível estimar os pontos de sucesso e os
deficitários.
A análise do PIB sob essa ótica reproduz o modelo keynesiano simples com economia aberta. A
fórmula do PIB nesse modelo é:
PIB = C + I + G + X – M
Onde:
G= Gastos do governo
X = Exportações
M = Importações
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Para calcular o PIB pela ótica de oferta é realizada a soma do valor adicionado por cada uma das
empresas de determinado local à economia. Esse valor adicionado é conhecido como Valor
Adicionado Bruto (VAB), tal valor representa a diferença entre o valor de produção e o consumo
intermediário.
Sob essa ótica, para chegar ao PIB a preços de mercado (PIBpm) é necessário realizar um ajuste.
Adiciona-se ao VAB os impostos indiretos (impostos sobre consumo) e desconta-se os subsídios.
Dessa forma:
Onde:
O cálculo do PIB pela ótica da renda é o somatório de todas as rendas auferidas pelos agentes do
país ou região em análise. Dessa forma, as rendas contabilizadas são as seguintes:
A soma dos juros, alugueis e lucros é conhecida como Excedente Operacional Bruto (EOB).
Assim como no caso da ótica da oferta, para chegar ao PIB a preços de mercado é necessário
somar os impostos indiretos e subtrair os subsídios dessa conta, portanto:
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O PIB Nominal é calculado a partir dos preços e valores de determinado produto ou serviço no
momento em que foram produzidos; O PIB Real, por sua vez, mede o volume físico de um
produto ou serviço – isso significa que ele não considera a inflação.
A principal causa da inflação é a emissão excessiva de moeda por parte do governo. Pressões
generalizadas de custos podem explicar um aumento temporário da taxa de inflação.
A taxa de câmbio é definida de forma direta quando exprime o preço de uma unidade de moeda
estrangeira em moeda nacional - ou seja, exprime a quantidade de moeda nacional necessária
para comprar uma unidade de moeda estrangeira.
Dado que a taxa de câmbio é um preço (ainda que seja o preço de um bem sui generis: a moeda),
esse preço é diferente na compra e na venda. Assim, a taxa de câmbio para venda é o preço que o
banco (ou outro agente autorizado a operar pelo Banco Central) cobra, em moeda nacional, ao
vender moeda estrangeira (a um importador, por exemplo). Enquanto a taxa de compra é o preço,
em moeda nacional, que o banco paga pela moeda estrangeira que lhe é ofertada (exemplo, por
um exportador).
A taxa de câmbio é habitualmente representada pelo símbolo da moeda base seguido do símbolo
da segunda moeda. Por exemplo, o preço de cada dólares norte-americanos, em euro é
representado por USD/EUR enquanto o preço do dólar norte-americano em randes é
representado por USD/RND.
O ano de 1941, quando Cota inicia o trabalho, consta como inaugurando nova fase na
administração colonial em Moçambique. No ano anterior, a Metrópole assistia a realização da
Exposição do Mundo Português, o que proporcionou a ornamentação ideológica necessária à
alteração da politica colonial. Teríamos assim, segundo Omar Ribeiro Thomaz, reunidas
condições práticas e superestruturais — as exposições, os congressos, as disposições e
regulamentações legislativas (o Ato Colonial, a Carta Orgânica do Império Colonial Português)
— para um exercício efetivo de administração colonial .
O nacionalismo económico é uma ideologia que nasce com a formação dos estados- nação e só
ganha corpo no século XIX; já o desenvolvimentismo é forma de organização econômica e
política do capitalismo alternativa ao liberalismo que nasceu após a Segunda Guerra Mundial.
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embates interiores ao país, como racismo, xenofobia e discriminação com imigrantes, por
exemplo.
Moçambique independente herdou uma estrutura económica colonial caracterizada por uma
assimetria entre o Norte e o Sul do País e entre o campo e a cidade.
O Sul mais desenvolvido que o Norte e a cidade mais desenvolvida que o campo. A ausência
duma integração económica e a opressão extrema da mão de obra constituíam as características
mais dominantes dessa assimetria.
A estratégia de desenvolvimento formulada para inverter esta assimetria apostou numa economia
socialista centralmente planificada. No entanto, as conjunturas regional e internacional
desfavoráveis, as calamidades naturais e um conflito militar interno de 16 anos inviabilizaram a
estratégia.
O endividamento externo (cerca de 5,5 biliões em 1995) obrigou o País a uma mudança radical
para uma estratégia de desenvolvimento do mercado filiando-se nas Instituições de Bretton
Woods e a consequente adoptação dum Programa de Ajustamento Estrutural, a partir de 1987.
Desde então, o País tem estado a registar um notável crescimento económico. O Produto Interno
Bruto (PIB) tem estado a crescer numa média acima de 7-8% ao ano, chegando mesmo a atingir
níveis de 2 dígitos. A inflação está abaixo de 10%. A tendência é mantê-la em um dígito.
As reservas externas do Banco Central têm estado a situar-se acima dos seis meses de
importação de bens e serviços.
O Estado, através da execução da sua política orçamental regula e dinamiza as áreas sócio-
económicas mais importantes e cria um bom ambiente de negócios muito favorável ao
desenvolvimento da iniciativa privada.
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As reformas jurídicas no âmbito da legislação financeira, fiscal, laboral, comercial e da terra
levadas acabo pelo Governo contribuem significativamente para fortalecer esse bom ambiente
com a respectiva atracção do investimento privado nacional e externo.
3. CONCLUSÃO
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Mata, José. 2005. Economia da Empresa. 3ª Ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. (Cap.
20 e 21). Com materiais complementares na pagina da Internet: http://josemata.org/ee)
Pindyck, Robert S. e Daniel L. Rubinfeld. 2006. Microeconomia. 6ª Ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall. (Cap. 12 e 13)
Samuelson, Paul A. E William D. Nordhaus. 1999. Economia. 16ª Ed. Lisboa: McGraw Hill.
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