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Introdução...................................................................................................................................................2
Objectivos gerais:........................................................................................................................................3
Objectivos específicos:................................................................................................................................3
Metodologia................................................................................................................................................3
Revisão da Literatura...................................................................................................................................4
Resultados e Discussão................................................................................................................................5
Historial sobre a evolução investimento directo estrangeiro em Mocambique..........................................5
Determinantes do Investimento Directo Estrangeiro................................................................................15
Determinantes de Investimento directo estrangeiro em Moçambique....................................................16
Importância do Investimento Directo Estrangeiro para Moçambique......................................................16
Impacto na balança de pagamentos..........................................................................................................20
Considerações finais..................................................................................................................................22
Recomendações........................................................................................................................................22
Referências Bibliográfica:..........................................................................................................................23
Introdução
Em Moçambique, a entrada de IDE deu-se com mais significância a partir de 1992 com a
assinatura dos acordos gerais de paz.
Com a assinatura do acordo de paz e a realização das primeiras eleições multipartidárias em
1994, a economia de Moçambique passou de uma economia centralizada e dominada pelo Estado
para uma economia mais liberal, aberta ao exterior e à iniciativa privada e com maior
estabilidade macroeconómica. Este processo de abertura da economia ao exterior e consequente
atracção de IDE para Moçambique começou com a privatização de uma grande parte das
empresas estatais e contínua introdução de políticas de fomento ao investimento e de melhoria do
ambiente de negócios.
Os fluxos de IDE total em Moçambique passaram de 68 milhões de euros em 1996 (primeiro ano
de registo dos fluxos de IDE) para 1,600 milhões em 2011 a preços reais (Banco de
Moçambique,2012) derivado essencialmente à entrada de grandes investimentos no sector da
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exploração de recursos naturais, com destaque para o gás e o carvão. Estes investimentos
permitiram cimentar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em cerca de 8% durante a
década de 2000.
É neste sentido, que o presente trabalho tem como objectivos:
Objectivos gerais:
Objectivos específicos:
Metodologia
i) A consulta de artigos científicos, as teses e dissertações atinentes ao tema em causa, para além
da consulta legislação relativa ao IDE
ii) Consistiu em discussão em grupo para seleccionar informação de interesse para o tema em
causa; e
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Revisão da Literatura
O IDE de acordo com a lei 3/93 de 24 de Junho, lei de investimento, é definido como qualquer
das formas de contribuição de capital estrangeiro susceptível de avaliação pecuniária, que
constitua capital ou recursos próprios ou sob conta e risco do investidor estrangeiro, provenientes
do exterior e destinados à sua incorporação no investimento para a realização de um projecto de
actividade económica, através de uma empresa registada em Moçambique e a operar em
Moçambique
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De acordo com Carvalho et al. (2000:109),“O Fundo Monetário Internacional (FMI) define
balanço de pagamentos como o registro sistemático das transacções económicas entre residentes
e não residentes de um país durante determinado período de tempo
Resultados e Discussão
As primeiras reformas económicas iniciaram-se nos anos 80 com a adesão ao Fundo Monetário
Internacional (FMI) e Banco Mundial (BM) e ao lançamento do 1º Programa de Reabilitação
Económica (PRE) que visava preparar a transição de um sistema de economia central vigente em
Moçambique para uma economia aberta e de mercado. Apesar disso, os níveis de pobreza
aumentaram já que o valor dos salários reais diminuiu, tendo havido um aumento do desemprego
e uma subida generalizada dos preços. MOSCA (2005)
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importação de produtos de base, a privatização das empresas sob domínio estatal e sua
reestruturação, abertura dos sectores considerados estratégicos como água, energia,
telecomunicações à iniciativa privada e criação do Centro de Promoções para o Investimento
(CPI)RUTUTO (2008:33).
A criação do CPI tinha como principal objectivo atrair investimento nacional e estrangeiro,
providenciar assistência técnica aos investidores para a aprovação e implementação dos seus
investimentos, garantir a concessão de benefícios fiscais e alfandegários, promover ligações
entre o empresariado moçambicano e internacional, assim como disseminar oportunidades de
investimento. Todas essas reformas tiveram um impacto importante no relançamento da
economia e na atracção de IDE.
Nos finais dos anos 90 até 2003, foram aprovados investimentos de montante superior a 500
milhões de USD, que são chamados de mega-projectos e que impulsionaram os níveis de IDE.
Os dois investimentos considerados mega-projectos foram a fábrica de alumínio MOZAL e o
gasoduto de Temane pela SASOL atingindo um fluxo de IDE de cerca de 400 milhões de euros
em 2002. Os principais investidores neste período foram a Africa do Sul (SASOL) e a Austrália
(MOZAL). RUTUTO (2008: 70)
Com a entrada de novos investimentos no país, o governo continuou a dar uma especial atenção
ao IDE. Foi no PARPA II (2006-2009) que o governo deu um maior enfâse ao desenvolvimento
do sector privado, no que concerne a melhoria do ambiente de negócios. O Plano para a Redução
da Pobreza (PARP) para o período 2010-2014, reforça o papel dinamizador do sector privado
propondo acções concretas que visam identificar oportunidades de investimento, promover
ligações entre negócios e PMEs, e Expandir Zonas Económicas Exclusivas.
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Gráfico 1. Percentual total do IDE em Moçambique em 2011
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Brasil (43,4% do total do IDE em Moçambique em 2011 e líder desde 2009), ilhas Maurícias
(22%) e Irlanda (14%). De notar que o investimento brasileiro concentra-se na indústria
extractiva, enquanto que investimentos das ilhas Maurícias e Irlanda estão relacionados com a
indústria transformadora (Banco de Moçambique, 2011:26).
Moçambique também pode servir para a fixação de investimentos que podem produzir ou servir
como plataformas logísticas para esses países.
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Fonte: Elaborado por Lima (2013) a partir dos dados do Banco Mundial
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Fonte: Elaborado pelo Fundo Monetário Internacional,2014.
Apesar deste crescimento robusto do PIB, os níveis de pobreza não tem decrescido como
esperado pelos diferentes planos de redução da pobreza, o que tem levantado questões sobre o
modelo de crescimento adoptado e os seus efeitos e impactos do crescimento económico no
desenvolvimento de Moçambique (UNCTAD, 2012:).
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A existência de mão-de-obra barata em Moçambique permite que os custos de produção sejam
mais baixos, aumentando a competitividade da empresa. Segundo dados do Ministério do
Trabalho, o salário mínimo para um trabalhador na agricultura é cerca de 2005 meticais (cerca de
55 euros), enquanto nas actividades financeiras é de 5320 (137 euros) meticais. No entanto, a
principal desvantagem é a fraca qualificação da mão-de-obra que carece de conhecimento e
experiência. A própria transferência de boas práticas e conhecimentos das empresas que
investem em Moçambique para as pessoas é muito limitada devido ao número limitado de
empregos que são criados (UNCTAD, 2010:23).
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Fonte: Elaborado pelo Fundo Monetário internacional (Moçambique em ascensão), 2014.
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Fonte: Elaborado pelo Fundo Monetário internacional (Moçambique em ascensão), 2014.
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Tabela 3. IDE estimado em Moçambique por sector de actividade em 2010
Fonte: Elaborado por Lima (2013) a partir dos dados do UNCTAD (2010)
Esta relação entre os sectores de actividade e a criação de emprego pode ser explicada pela
natureza dos investimentos. A extracção de recursos naturais como o carvão e gás natural são de
capital intensivo que criam mais empregos durante a fase de construção, no entanto durante a
fase de operacionalização é requerido um número mínimo de funcionários (UNCTAD, 2010:22).
As indústrias têxteis e minas de pedras preciosas são de mão-de-obra intensiva, que acaba por ter
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um impacto económico-social nas populações superior, oferecendo mais empregos e
consequente distribuição directa de rendimentos.
Segundo dados do CPI, excluindo os megaprojectos, os investimentos irão criar cerca de 265,500
empregos directos, número muito superior aqueles criados pelos megaprojectos
(UNCTAD,2012:1), pelo que é importante olhar para além dos megaprojectos para que haja um
crescimento económico mais inclusivo e uma maior diversificação da economia.
Torna-se assim importante para Moçambique focar a sua atenção na atracção de empresas
estrangeiras em sectores de actividade que possam ter um impacto mais acentuado no
desenvolvimento económico e social da população, com destaque para a criação de emprego.
Para tal, é indispensável apoiar o investimento em áreas onde oportunidades vão ao encontro das
necessidades reais para o desenvolvimento, através de um quadro legislativo moderno e eficaz
(UNCTAD, 2012:2).
A busca de mercado;
A busca de recursos; e
A buca da eficiência e de activos estratégicos.
Acesso a recursos (mão de obra barata, recursos do subsolo e exploração das vantagens
comparativas)
Acesso a mercados (como forma de reduzir os custos de transporte, de transacção e
contornar as barreiras comerciais)
Aumento da eficiência produtiva regionalização de processos produtivos como estratégia
de redução de custos e riscos)
Objectivos estratégicos (formação de alianças entre corporações com objectivo de
dominar o mercado com objectivo de aceder a rede de distribuição e diversificar a
produção).
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Fuga a restrições legais (sanções económicas e leis anti ambientais)
Prestação de serviços aos IDE já estabelecidos marketing e distribuição
Investimento passivo via bolsa de valores.
Estabilidade Politica
Liberalização económica
O processo de privatização das empresas estatais que começou em 1987 no sector da
indústria e serviços
A localização geográfica de Moçambique que torna dotada de portos capazes de
manusear maiores quantidades de produtos.
Entretanto, de acordo com Fidelis (2007), existem outros factores que se revelam importantes na
determinação do IDE em Moçambique, nomeadamente:
Os incentivos fiscais
A diferença relativa aos custos salarias
O grau de qualificação da mão-de-obra apesar da perfeita mobilidade desta
De acordo com Castel Branco (2007:7), há motivos estáticos para a vinda de mega projectos (e
consequentemente do influxo do IDE). De acordo com este autor, este influxo, pode estar
relacionado com:
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a) Criação e promoção de emprego
Um dos maiores benefícios inerentes aos projectos de IDE nas economias menos desenvolvidas
como e o caso de Moçambique, e a possibilidade de criação de novos postos de empregos.
Segundo Jenkins e Thomas (2002), o IDE actua como um multiplicador de novas oportunidades
de emprego nas economias receptoras através da criação de empregos directos para seus
projectos e empregos indirectos para empresas residentes com as quais estabelecem relações de
produção e comercialização.
No entanto, de acordo com Accoley (2003) quando esses projectos de IDE são intensivamente
em capital e tecnologia, a promoção e criação de emprego pode ser em quantidade reduzida.
Em Moçambique, o investimento directo estrangeiro (IDE) está estreitamente ligado aos mega
projectos — projectos de grande escala que são detidos por estrangeiros, frequentemente no
sector dos recursos naturais.
“Os mega projectos foram alvo de críticas por não contribuírem para a economia moçambicana
ou não gerarem benefícios significativos para o povo moçambicano em geral.
Por exemplo, a Mozal envolve um investimento total de USD 2 mil milhões, mas emprega
menos de 3 mil pessoas, seja, em regime permanente ou de prestação. Mesmo se forem
considerados os 10 mil postos de trabalho indirectos gerados pela Mozal, o projecto é
extremamente intensivo em capital, criando apenas um emprego por cada USD 160 mil
investidos. os mega projectos não são grandes criadores de emprego; por serem intensivos em
capital, a sua capacidade de criar empregos directos é limitada.
A Mozal tem cerca de 1.100 funcionários no quadro e 1.600 em regime de prestação. Enquanto
projecto cuja contribuição para o PIB ronda os 5% anuais, emprega apenas 0,02% da população
activa.
A Mozal e Cahora Bassa investem em infra-estruturas destinadas a fins específicos que não
podem ser utilizadas pelo público em geral. A Mozal também construiu e usa ferrovias e
instalações portuárias especificamente para servir as suas necessidades.
Na perspectiva das contas nacionais, os mega projectos têm trazido contribuições consideráveis
para o crescimento económico e tornaram-se uma parte vital da economia.
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Isso verificou-se em 1998–99, quando foi reactivada a geração eléctrica em Cahora Bassa, e em
2001 03, quando do arranque da Mozal. Apesar de nenhum grande mega projecto ter entrado em
funcionamento entre 2004 e 2011, estima-se que a parcela de valor acrescentado associada a
mega projectos se mantém estável, acima dos 10%. O seu contributo para as exportações também
é notável, ascendendo a 60–70% das exportações totais nos últimos anos.” (FMI, 2014)
b) Transferência de Tecnologia
Segundo Lall (2000), o IDE promove crescimento económico das economias menos
desenvolvidas que em muitos casos utilizam tecnologias ultrapassadas ou com baixo nível de
produtividade, através de transferência de tecnologia modernas e mais produtivas.
Para Lall (2000), o IDE, promove o desenvolvimento do capital humano de forma directa
quando, as empresas estrangeiras com capacidades mais desenvolvidas de gestão, produção e
comercialização, transferem suas capacidades para as empresas ou mão-de-obra local.
Por outro lado, segundo a OCDE (2002), o IDE promove o desenvolvimento do capital
humano de forma indirecta quando estimula os governos locais a investirem na educação com o
intuito de atrair futuros fluxos de IDE e absorver as suas externalidades positivas. Isso acontece
quando os trabalhadores formados pelas empresas estrangeiras a operar no pais mudam-se pra as
empresas locais ou tornam-se empreendedoras e disseminam os conhecimentos e as capacidades
adquiridas.
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Para Accoley (2000), o IDE garante a melhoria no saldo da balança comercial na mediada
em que promove as exportações e substitui as importações como fazem os projectos de
procura de recursos e de mercado. Estes projectos aumentarão as exportações líquidas, o
que resultara no aumento das reservas em moeda externa do país.
Outro aspecto constatado pelo mesmo autor que garante a melhoria de desempenho da economia
receptora, caso em concreto Moçambique, no comércio internacional, esta relacionado com o
facto de as empresas estrangeiras estarem ligadas a redes mundiais de produção e
comercialização com acesso favorecido aos principais mercados financeiros, de consumo final e
de redes mundiais de transporte.
O IDE, segundo WIR (2007), gera um rendimento adicional na economia hospedeira através
do aumento das receitas fiscais o que permite que os governos disponham de mais recursos para
financiar os seus programas de desenvolvimento e realizar a sua função de redistribuição de
rendimento.
Esse efeito de aumento de receitas fiscais pode contudo ser deturpado com esquemas de
incentivos fiscais para atrair cada vez mais os IDE. Esse esquema de incentivos fiscais pode de
acordo com Oman (2000), levar a poucos ganhos de receita fiscal.
f) Desenvolvimento de Infra-estruturas
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g) Aumento de Stock de capital
O IDE, permite por um lado o aumento de capital físico como maquinaria, equipamento e
unidades produtivas, e por outro lado o incremento de capital financeiro, que quando canalizados
para as instituições financeiras locais, podem ser utilizados como fontes de financiamento para
projectos adicionais. Segundo Lall (2000), o IDE transfere recursos financeiros que podem ser
usados por países com falta desses recursos.
O facto de cerca de 89% do influxo do investimento externo tem sido realizado sob forma de
investimento directo confere algum ao conforto ao país dado que os investimentos de carteira,
uma fonte bastante volátil no curto prazo e por isso, capaz de transmitir alguma vulnerabilidade
para a economia, pela facilidade com que estes podem ser desmobilizados em caso de choques,
representam apenas 11%.
A indústria extractiva mantem-se como o sector que mais fluxos de investimento têm atraído nos
últimos anos, facto que é consentâneo com o nível de produção deste sector, materializado na
balança de pagamentos pela importação de serviços especializados tanto de construção como de
pesquisa e estudos de viabilidade com vista ao aumento da capacidade produtiva.
A análise sectorial do IDE apresenta a distribuição do IDE pelos principais sectores de actividade
sendo de destacar a Industria extractiva (89%); os Transporte e comunicação (4%); Actividade
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Financeira, Imobiliária e a Agricultura e Produção Animal ambos com 2%. Os outros sectores
foram fortemente influenciados pela participação negativa do sector de Industria
Transformadora.
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Considerações finais
Se se considerar por um lado que o IDE pode influenciar o crescimento económico do país
receptor desse investimento através da transferência de novas tecnologias e know-how de forma
positiva ou negativa. Assim, num prisma de análise positiva, verifica-se que as transferências de
novas tecnologias e know-how potenciam aumentos na produtividade das empresas locais,
permitem por um lado a melhoria no desempenho dessas empresas e redução dos custos de
investigação e desenvolvimento das empresas receptoras, tornando-as mais competitivas, por
outro lado, garantem a criação de mais e novos empregos, a melhoria da balança de pagamentos,
contribuem para o crescimento do PIB do pais e promovem a convergência da economia
moçambicana com as economias mais desenvolvidas.
Será que com essas constatações pode-se concluir que o investimento directo estrangeiro
contribui duma forma real e efectiva para a redução da pobreza em Moçambique?
Recomendações
Sendo o IDE uma fonte de transferência não só de capital como tecnologia, é importante que se
criem centros ou parques de pesquisa e desenvolvimento tecnológico para a transferência de
tecnologia que esses investimentos têm de modo a incrementar os índices de capital humano do
pais;
Também, é recomendável que se atraiam cada vez mais IDE para projectos ou industrias
intensivas em mão-de-obra com vista a aumentar os níveis de emprego no pais tanto
quantitativamente como qualitativamente.
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Referências Bibliográfica:
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Fundo Monetário Internacional;(2014). Moçambique em ascensão: construir um novo
dia. – Washington, D.C.;
Fundo Monetário Internacional;(2013), Relatório nacional do FMI;
UNCTAD (2007). “World investment report: transnational corporations, extractive
industries and development”. Nações Unidas, Nova Iorque e Genebra;
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