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Finanças Moçambicanas
Importância
As finanças publicas são de extrema importância para todas as economias, porque são uma
componente do sistema económico que contribui directamente para a criação do rendimento e
da riqueza através da arrecadação de receitas para alocar nos diversos sectores da economia.
De acordo com FRANCO (2002), as finanças publicas em Mocambique são explicadas pelas
politicas fiscal e orçamental. As politicas orçamental visa uma distribuição do rendimento e
da riqueza socialmente mais justa do que aquela que existe; A politica fiscal inclui apenas
medidas respeitante a impostos e a sua forma de arrecadação .
Neste contexto, Moçambique adpta varia politicas e reformas fiscais de modo a arrecadar
cada vez mais impostos desde a independência ate a actualidade.
As finanças publicas, são a forma através da qual as entidades publicas obtem rendimento
para fazerem face as suas despesas, as receitas do estado normalmente, provem dos impostos,
taxas e empréstimos contraídos pelo estado, sujeitos a um reembolso posterior
(PEREIRA,2005)
As despesas publicas são a forma de aplicação das recitas do sector publico, com vista a
realização de determinado fins, que são despesas de consumo e despesas de investimento.
As medidas e politicas de arrecadação das receitas (impostos) e realização das despesas
monstram-se eficazes no curto prazo e fracassam no longo prazo não conseguindo alcançar o
almejado desenvolvimento e crescimento económico (ibraimo 1997).
Receitas publicas: nos tempos passados o estado obtinham recursos para realização dos seus
objectivos e funções através de recrutamento ou aquisição directa de recursos físicos( mao de
obra directa para construção de estradas, mobilização militar); nos tempos modernos o estado
tem evitado vias de obtacao de recusos por efeitos demasiados incertos em termos financeiros
face a crescente e regulares funções por eles prosseguidas.
As finanças moçambicanas têm sido caracterizadas por desafios significativos nas últimas
décadas. Um dos principais desafios tem sido o alto nível de endividamento público, com a
dívida externa chegando a 123% do PIB em 2019. Este alto nível de endividamento tem
gerado preocupação em relação à capacidade do país para honrar suas obrigações de
pagamento de dívida, bem como para administrar suas finanças de modo geral.
Além disso, a moeda local, o metical, tem enfrentado uma desvalorização significativa nos
últimos anos em relação ao dólar americano e outras moedas estrangeiras. Isso tem
contribuído para a inflação e dificultado o acesso a empréstimos e outros tipos de
financiamento para empresas e indivíduos.
Apesar desses desafios, o governo moçambicano tem trabalhado em medidas para melhorar a
estabilidade financeira do país. Recentemente, o país iniciou um programa com o Fundo
Monetário Internacional (FMI) para ajudar a melhorar a gestão das finanças públicas e
reduzir a pressão sobre o orçamento do governo. O governo também tem trabalhado para
fortalecer o setor bancário, melhorar a governança corporativa nas empresas públicas e
aumentar a eficácia da política fiscal e monetária.
As primeiras medidas mais evidentes que foram um sinal de mudança n a forma de encarar o
papel dos Estado e as Finanças Publicas tiveram a sua origem em gande parte na grande
depressão dos E.U.A em 1930. Uma forte recessão económica nesse pais, com elevada taxa
de desemprego, decréscimo acentuado do produto, fome e miséria, teve efeitos globais
negativos nas economias dos países industrializados e nos países em via de desenvolvimento.
Evolução Histórica
De acordo com Santos (2005), destaca alguns marcos importantes na evolução financeira de
Moçambique a saber:
De acordo com Perreira (2005), A evolução histórica das finanças moçambicanas pode ser
dividida em três principais períodos:
1. Período Colonial (até 1975): Neste período, o sistema financeiro moçambicano estava
estreitamente ligado ao sistema financeiro português. O Banco de Moçambique, criado em
1929, controlava todas as operações financeiras e cambiais do país.