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Atanásio Muidingue Alamba Júnior

Edson Domingos Thonge


Rainha Raúl Adriano

FUNDOS DE INVESTIMENTO
(licenciatura em Gestão de Empresas)

Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicação


Nacala-Porto
2023
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Atanásio Muidingue Alamba Júnior

Edson Domingos Thonge

Rainha Raúl Adriano

FUNDOS DE INVESTIMENTO

O presente trabalho da cadeira de Mercados de


Produtos Financeiros é de caracter avaliativo, a
ser entregue ao docente da mesma, de Lic.
Gestão de Empresas

Docente: Paulo Cardoso

Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicação

Nacala-Porto

2023
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III

Índice
1. Introdução..............................................................................................................................4

1.1. Objectivos:..........................................................................................................................4

1.1.1. Geral:................................................................................................................................4

1.1.2. Objetivos específicos:......................................................................................................4

1.2. Metodologia........................................................................................................................4

2. FUNDOS DE INVESTIMENTO...........................................................................................5

2.1. Conceito..............................................................................................................................5

2.2. Terminologia.......................................................................................................................5

2.3. Tipos de fundos de investimento.........................................................................................7

2.4. Fundos abertos e fundos fechados.......................................................................................8

2.5. Fundos mobiliários..............................................................................................................9

2.6. Fundos imobiliários...........................................................................................................10

2.6. Rendimento.......................................................................................................................11

2.7. Capitalização.....................................................................................................................12

2.8. Rendibilidade....................................................................................................................13

2.9. Risco..................................................................................................................................13

3. Conclusão.............................................................................................................................14

4. Bibliografia..........................................................................................................................15
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1. Introdução
No atual cenário econômico, os investimentos desempenham um papel fundamental na busca
por rentabilidade e crescimento patrimonial. Nesse contexto, os fundos de investimento
surgem como uma opção popular e acessível para investidores individuais e institucionais.
Com a finalidade de diversificar e profissionalizar as aplicações financeiras, os fundos de
investimento reúnem recursos de diferentes investidores em um único veículo, permitindo o
acesso a uma ampla gama de ativos e estratégias de investimento.

Ao compreender esses aspectos dos fundos de investimento, os investidores estarão mais


preparados para tomar decisões de investimento informadas e alinhadas aos seus objetivos
financeiros. Além disso, será possível analisar e comparar diferentes tipos de fundos,
identificando suas particularidades e escolhendo a melhor opção de acordo com as
necessidades e perfil de cada investidor.

1.1. Objectivos:
1.1.1. Geral:
 Analisar e compreender os fundamentos dos fundos de investimento, abordando a
terminologia, os tipos de fundos mobiliários, fundos de rendimento e fundos de
capitalização.

1.1.2. Objetivos específicos:


 Explorar e definir a terminologia relacionada aos fundos de investimento;
 Analisar os principais elementos que compõem um fundo de investimento;
 Explorar os conceitos básicos dos fundos de investimento, como definição, estrutura e
tipos de fundos disponíveis.

1.2. Metodologia
Para Execução deste presente trabalho recorreu-se fundamentalmente a Revisão Bibliográfica
de obras já publicadas, imprensas e na internet. Tendo em conta os objetivos preconizados, o
trabalho é desenvolvido apoiando-se em resultados de investigação sobre a matéria, para
enriquecer os conhecimentos sobre o tema do trabalho.
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2. FUNDOS DE INVESTIMENTO
Os fundos de investimento são uma das opções mais populares para investidores que buscam
diversificação e gestão profissional de seus recursos financeiros.

Com diferentes tipos de fundos disponíveis no mercado, desde os mais conservadores aos
mais arriscados, é importante entender como eles funcionam e como escolher aqueles que
melhor atendem aos seus objetivos.

Os fundos de investimentos são uma das inúmeras modalidades de aplicações financeiras


existentes na atualidade, e segundo a ANBID podem ser definidos como um condomínio que
reúne recursos de um conjunto de investidores, com o objetivo de obter ganhos financeiros a
partir da aquisição de uma carteira de títulos ou valores mobiliários.

2.1. Conceito
Através dos fundos, os pequenos investidores têm acesso a melhores condições de mercado,
menores custos e contam com administração profissional, colocando-os em igualdade com os
grandes investidores. Uma outra definição cabe à (Assaf Neto 2003, p.386):

Fundo de Investimento é descrito como um conjunto de recursos


monetários, formado por depósitos de grande número de investidores
(cotistas), que se destinam à aplicação coletiva em carteira de títulos e
valores mobiliários. Constitui-se em uma importante alternativa de
investimento para as pessoas interessados em participar do mercado de
capitais, oferecendo os benefícios da concentração dos recursos. Os
Fundos, por se apresentarem como forma coletiva de aplicação de
recursos, trazem vantagens sobretudo ao pequeno investidor com baixo
volume individual de capital disponível para aplicação financeira. Ao
operarem com alto volume de recursos provenientes de diversos
investidores, os Fundos podem ainda obter, em conjunto, condições
mais favoráveis de negociação do que se cada cotista fosse atuar
isoladamente no mercado.
São instrumentos financeiros que reúnem, por regra, capital de vários investidores,
constituindo um património autónomo, gerido por profissionais (sociedades gestoras).

2.2. Terminologia
A terminologia é fundamental para compreender os conceitos e as características dos fundos,
permitindo que os investidores tomem decisões informadas. A seguir, descreverei os
principais termos e conceitos relacionados a fundos de investimento:
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a) Administrador: Refere-se à instituição financeira responsável por gerir e administrar o


fundo de investimento. O administrador é encarregado de realizar as operações, cumprir as
regulamentações e fornecer informações aos cotistas.

b) Gestor: O gestor é o profissional ou a equipe responsável por tomar as decisões de


investimento dentro do fundo. Eles analisam o mercado, selecionam os ativos a serem
incluídos na carteira do fundo e monitoram seu desempenho.

c) Cotista: Um cotista é um investidor que adquire cotas do fundo de investimento. Cada


investidor possui uma quantidade de cotas proporcional ao valor investido.

d) Cota: A cota representa uma fração do patrimônio líquido do fundo. O valor da cota é
calculado dividindo-se o patrimônio líquido pelo número total de cotas existentes. O valor da
cota pode flutuar de acordo com o desempenho do fundo.

e) Patrimônio Líquido (PL): O patrimônio líquido é o valor total dos ativos do fundo de
investimento, subtraído de suas obrigações. Ele representa o valor do fundo após a dedução
das taxas e despesas. O patrimônio líquido é dividido pelo número de cotas para determinar o
valor da cota.

f) Rentabilidade: A rentabilidade é a variação do valor do investimento ao longo do tempo.


Pode ser expressa em termos percentuais ou absolutos. A rentabilidade pode ser positiva
(ganho) ou negativa (perda).

g) Risco: O risco refere-se à possibilidade de perdas financeiras em decorrência de flutuações


nos mercados financeiros. Os fundos podem apresentar diferentes níveis de risco,
dependendo dos ativos em que investem. Alguns fundos são mais conservadores, visando à
preservação do capital, enquanto outros são mais agressivos, buscando maiores retornos, mas
com maior volatilidade.

h) Perfil do Investidor: O perfil do investidor é uma avaliação feita para determinar o


apetite ao risco e as preferências do investidor. Isso ajuda a direcionar os investimentos
adequados ao perfil de cada investidor, garantindo uma alocação de ativos mais compatível
com seus objetivos e tolerância ao risco.

i) Taxa de administração: A taxa de administração é o valor cobrado pelo administrador do


fundo pelos serviços prestados na gestão e administração do fundo. Geralmente, é expressa
como uma percentagem do patrimônio líquido do fundo.
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j) Taxa de performance: A taxa de performance é uma taxa adicional que pode ser cobrada
pelo gestor do fundo quando o fundo supera um benchmark pré-determinado. Essa taxa é
calculada com base no ganho excedente obtido pelo fundo.

k) Benchmark: é uma referência utilizada para comparar o desempenho do fundo.


Geralmente, é um índice de mercado representativo, como o Ibovespa ou o S&P 500.
Comparar o desempenho do fundo em relação ao benchmark ajuda a avaliar o desempenho
relativo do fundo.

2.3. Tipos de fundos de investimento


Esta seção apresenta os diversos tipos de fundos encontrados no país assim como suas
características.

 Investimento em renda fixa

De acordo com site quero ficar rico em O...2015: “Renda Fixa é o tipo de investimento que
possui uma remuneração ou um retorno de capital investido dimensionado no momento da
aplicação.” No início deste tipo de operação, o investidor tem ciência de quanto vai resgatar
no futuro, ou seja, já no início da operação há a pré inscrição fixagem de juros, isso pode ser
bom ou ruim, depende, porque se o mercado vai mal, o cidadão tem seu direito ao juros
garantido, porque foi pré-fixado, ou pode ser ruim, como exemplo, se o mercado está
aquecido para investimentos, o mercado mesmo está oferecendo uma taxa de juros mais
atrativa do que a operação pré fixada, e quem tem operação com juros pré fixados está
perdendo dinheiro.

Pode-se considerar como investimento em renda fixa mais popular a caderneta de poupança,
ou conta poupança. Sua rentabilidade é definida pelo Banco Central.

 Investimentos em renda variável

De acordo com o site finanças práticas em Investimentos...2015: “Nas aplicações de renda


variável, o investidor não tem como saber previamente qual será a rentabilidade que poderá
obter. Fazem parte dessa categoria os investimentos em ações”. São investimentos que não
possuem taxas pré fixadas, sua principal característica é a impossibilidade de predeterminar a
rentabilidade do investimento. De uma forma geral possuem alta rentabilidade, porém pode
ocorrer também alto grau de perdas.
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Os tipos de investimento de renda variável mais conhecidos são: ações, fundos de ações,
clubes de investimento,

Há diversos tipos de fundos de investimento, sendo que cada um difere-se em prazo,


rentabilidade e liquidez Abaixo, informar-se-á alguns tipos:

 Fundos de Curto Prazo


 Fundos Referenciados
 Fundos de Renda Fixa
 Fundos de Ações
 Fundos Cambiais
 Fundos de Dívida Externa
 Fundo Multimercado
 Fundo de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC
 Fundo de Investimento em Direitos Creditórios FIDC-PIPS
 Fundo de Investimento em Participações – FIP

2.4. Fundos abertos e fundos fechados


 Fundos Abertos:

Os resgates podem ser feitos a qualquer momento, respeitando as condições estabelecidas no


regulamento: não há limites para o número de cotistas e não existe prazo de duração.

Os fundos abertos são definidos como aqueles em que os cotistas podem solicitar o resgate de
suas cotas a qualquer tempo. Na prática, nos fundos abertos é permitida a entrada de novos
cotistas ou o aumento da participação dos antigos por meio de novos investimentos, assim
como é permitida a saída de cotistas, por meio de resgates de cotas. Entretanto, é importante
lembrar que o administrador pode suspender, a qualquer momento, novas aplicações no
fundo, desde que tal suspensão se aplique indistintamente a novos investidores e cotistas
atuais, de modo a não permitir mais a entrada de novos cotistas ou o aumento da participação
dos atuais.

 Fundos fechados

O resgate só pode ser feito no término do prazo de duração: previamente estabelecido: ou no


momento da liquidação do fundo.
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Fundos fechados, por outro lado, são aqueles em que as cotas somente são resgatadas ao
término do prazo de duração do fundo. A entrada e a saída de cotistas não é permitida. Após
o período de captação de recursos pelo fundo, não são admitidos novos cotistas nem novos
investimentos pelos antigos cotistas (embora possam ser abertas novas fases de investimento,
conhecidas no mercado como “rodadas de investimento”). Neste caso, as cotas poderão ser
negociadas em mercado secundário.

2.5. Fundos mobiliários


Segundo o glossário Fundos de Investimento, Um fundo de investimento mobiliário é um tipo
específico de fundo de investimento que se caracteriza pelo facto do seu património estar
investido em valores mobiliários (tais como acções, obrigações, moeda, derivados,…).

Os fundos de investimento mobiliário podem ser classificados em diversos tipos consoante as


suas políticas de investimento e consoante os principais activos que compõem o seu
património:

 Fundos de Tesouraria – São caracterizados por predominarem as aplicações de curto


prazo e de elevada liquidez (como por exemplo títulos da dívida pública). São fundos
de baixo risco e com uma rentabilidade equivalente às taxas de juro dos mercados
monetários. Pelas suas características, destinam-se a investidores com necessidades de
liquidez a curto prazo e avessos ao risco.

 Fundos do Mercado Monetário – Tal como os anteriores, são compostos por activos
de elevada liquidez, embora predominem no seu património as aplicações de curto
prazo e depósitos bancários.

 Fundos de Acções – São fundos cujo património está investido essencialmente em


acções. Apresentam um risco maior que as restantes categorias de fundos dada a
maior volatilidade dos activos que os compõem. O grau de risco está também
associado ao país de onde são provenientes as acções: existem fundos de acções que
investem preferencialmente em países mais instáveis e de elevado risco mas com
potencial de rentabilidade superior.

 Fundos de Obrigações: O património destes fundos é investido maioritariamente em


obrigações. Dadas as características dos activos que os compõem, o grau de risco é
superior aos fundos de tesouraria mas inferior aos fundos de acções. Nos fundos de
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obrigações podem também distinguir-se os fundos de obrigações de taxa fixa e os


fundos de obrigações de taxa variável.

 Fundos Mistos: São fundos cujo património se reparte em acções e em obrigações,


pelo que o nível de risco varia essencialmente com o peso relativo de cada um destes
activos.

 Fundos de Fundos: São fundos que investem maioritariamente em unidades de


participação de outros fundos pelo que o risco e a rendibilidade que lhe estão
associadas depende fundamentalmente das características dos fundos em que investe.

 Fundos de Índice: São Fundos de acções ou de obrigações cuja política de


investimento consiste na reprodução integral ou parcial de um determinado índice de
acções ou de obrigações.

 Fundos Garantidos: São fundos que têm associadas garantias de capital e/ou de um
determinado perfil de rendimentos. Para tal dispõem de garantias prestadas por uma
terceira entidade e utilizam instrumentos financeiros que permitem essas garantias de
capital (geralmente produtos derivados);

 Fundos Flexíveis: São fundos que não assumem qualquer compromisso quanto à
composição do seu património.

2.6. Fundos imobiliários


Segundo o glossário: Fundos de Investimento, os fundos imobiliários Buscam aplicar seus
recursos no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários ou em imóveis prontos. Esses
fundos podem investir em mais de um imóvel, além de também poderem aplicar em títulos e
valores mobiliários com algum lastro com o mercado imobiliário.

 Características

O FII é por definição um Fundo fechado, em que o resgate das cotas ou do investimento é
necessariamente realizado por meio da alienação das cotas para terceiro ou no momento da
liquidação do Fundo.

O FII tem prazo indeterminado, e, conforme destaca AMATO (2009) é um condominio de


investidores que tem como objetivo a realização de investimento em empreendimentos
imobiliários ou de base imobiliária, seja para exploração da renda ou para desenvolvimento
de empreendimentos.
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O objetivo principal do FII é, segundo caderno CVM – Fundo de Investimento Imobiliário


(CVM 2005), “auferir ganhos mediante locação, arrendamento ou alienação das unidades do
empreendimento adquirido pelo Fundo”.

O Fundo de Investimento Imobiliário permite a formação de uma carteira composta de


empreendimentos imobiliários, os quais, pelo volume de recursos envolvidos, não estariam ao
alcance de investidores individuais, especialmente os de menor capacidade financeira,
aumentando, assim, a quantidade de alternativas de investimento disponíveis.

2.6. Rendimento
Essa categoria de fundos de investimento engloba diversos tipos de fundos cujo objetivo é
gerar renda para os investidores. Vamos explorar a definição e características dos fundos de
rendimento, bem como os diferentes tipos existentes e suas estratégias de investimento.
(MEGLIORINI, 2009)

Os fundos de rendimento são aqueles que buscam proporcionar aos investidores retornos
periódicos na forma de renda, seja por meio de distribuição de dividendos, juros, aluguéis ou
outros pagamentos relacionados aos ativos que compõem a carteira do fundo. Esses fundos
podem investir em diferentes classes de ativos, como ações, títulos de renda fixa, imóveis,
entre outros, com o objetivo de gerar fluxos regulares de renda.

Existem várias categorias de fundos de rendimento, sendo as principais:

1. Fundos Imobiliários: São fundos que investem em ativos imobiliários, como imóveis
comerciais, shoppings, galpões logísticos, entre outros. A renda gerada pelos fundos
imobiliários é proveniente dos aluguéis dos imóveis e é distribuída periodicamente
aos cotistas.

2. Fundos de Renda Fixa: Esses fundos investem em títulos de dívida, como títulos
públicos, debêntures, CDBs e outros instrumentos de renda fixa. A renda é gerada por
meio dos juros e pagamentos de cupons dos títulos. Os fundos de renda fixa podem ter
diferentes estratégias, como focar em títulos de baixo risco ou buscar maior retorno
por meio de títulos mais arriscados.

3. Fundos de Dividendos: São fundos que investem em ações de empresas que têm
histórico de distribuição de dividendos consistentes. A renda é gerada pelos
dividendos pagos pelas empresas e distribuída aos cotistas dos fundos. Esses fundos
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buscam empresas com bons fundamentos e estabilidade nos pagamentos de


dividendos.

Cada tipo de fundo de rendimento possui suas particularidades em relação aos ativos
investidos, às estratégias de gestão e ao perfil de risco-retorno. Além disso, é importante
considerar fatores como a liquidez dos ativos, o histórico de rentabilidade, as taxas de
administração e a volatilidade dos fundos ao escolher onde investir.

2.7. Capitalização
Os fundos de capitalização. Os fundos de capitalização são uma modalidade de fundos de
investimento que têm como objetivo principal acumular capital ao longo do tempo. Eles são
frequentemente utilizados para objetivos específicos, como aposentadoria ou proteção
financeira em caso de eventos imprevistos. (GITMAN, 2001)

 Definição e características dos fundos de capitalização: Os fundos de capitalização


são veículos de investimento que buscam o crescimento do capital ao longo do tempo,
combinando diferentes estratégias de investimento. Eles são projetados para atrair
investidores que desejam acumular recursos financeiros para objetivos futuros.

 Tipos de fundos de capitalização: Existem diferentes tipos de fundos de capitalização,


como fundos de previdência privada e fundos de seguro de vida. Os fundos de
previdência privada são voltados para a acumulação de recursos para a aposentadoria,
enquanto os fundos de seguro de vida oferecem proteção financeira e também podem
acumular valor ao longo do tempo.

 Estratégias de investimento: Os fundos de capitalização adotam diferentes estratégias


de investimento para buscar o crescimento do capital. Podem investir em uma
variedade de ativos, como ações, títulos de renda fixa, imóveis e fundos de
investimento imobiliário, de acordo com a política de investimento estabelecida.

 Benefícios dos fundos de capitalização: Os fundos de capitalização oferecem algumas


vantagens, como a possibilidade de acumulação de recursos a longo prazo,
diversificação de investimentos, gestão profissional dos recursos e benefícios fiscais,
dependendo da legislação do país.
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 Considerações importantes ao investir em fundos de capitalização: É fundamental


considerar fatores como o prazo do investimento, a tolerância ao risco, as taxas
envolvidas, as políticas de resgate e as vantagens fiscais aplicáveis. Além disso, é
importante avaliar as características específicas de cada tipo de fundo de capitalização
e escolher aquele que melhor atenda aos objetivos e necessidades individuais.

2.8. Rendibilidade
De uma forma geral, rentabilidade é o prêmio recebido pelo investidor pelo capital investido.

Nos investimentos, rentabilidade é o retorno sobre o capital investido em determinado ativo


financeiro. Ele pode ser dado através de taxa de juros prefixadas (os títulos públicos LT e
NTN-F, por exemplo), pós-fixadas (LFT, título indexado à taxa SELIC, CDBs, entre outros),
mistas (poupança que rende 0,5% a.m. + TR ou NTN-B, que rende em torno de 6% a.a. +
IPCA) ou baseadas na valorização (como no caso das ações, que a diferença entre o preço de
compra e o preço de venda determina a rentabilidade, podendo ser positiva ou negativa).
(TAVARES, 2010 p. 01).

Rentabilidade é diferente de lucratividade, como diz LAVERGEL (2011 p.01) “enquanto


lucratividade reflete os ganhos imediatos do negócio, a rentabilidade mostra qual é o retorno
sobre o investimento que foi feito na empresa a longo prazo”, ou seja, lucratividade refere-se
ao ganho na operação, seja ele grande ou pequeno, a rentabilidade tende a ser mais
abrangente, mostrando o retorno sobre o capital investido, na maioria das vezes em forma de
percentagem.

2.9. Risco
Para Seabra (2010, p. 01):

O risco está associado ao grau de incerteza sobre o investimento no


futuro. Quanto maior o grau de incerteza, maior o risco e maior o
retorno esperado e vice-versa”. E complementa dizendo que “todo
investidor deve escolher suas aplicações entre o menor risco possível e
o maior retorno possível
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De acordo com ROOS, WESTERFIELD e JAFFE (2002 p. 189) “os investidores só


aplicação num título com risco se seu retorno esperado for suficientemente elevado para
compensar esse risco”.

Ou seja, o risco pode ser entendido como uma incerteza, que o investidor optará, acreditado
que conseguirá obter um retorno satisfatório. Sempre o investidor se deparará entre duas
situações com riscos distintos, como exemplo, uma com rentabilidade e risco maior e outra
com rentabilidade e risco menor, é o investidor que vai decidir onde realizará o investimento,
se ele for arrojado, escolherá a primeira e se for cauteloso escolherá a segunda. Seabra (2010)
diz que “os ativos com características distintas tendem a obter retornos distintos e a seguir
diferentes tendências”.

3. Conclusão
Sobre fundos de investimento, foram abordados diversos aspectos relacionados à
terminologia, fundos mobiliários, fundos de rendimento e fundos de capitalização. Esses
tópicos forneceram uma compreensão mais aprofundada sobre o funcionamento e as
características desses veículos de investimento.

No que diz respeito aos fundos mobiliários, foi discutido que eles são uma forma popular de
investimento, oferecendo diversificação, acessibilidade e gestão profissional. Os diferentes
tipos de fundos mobiliários, como fundos de ações, fundos de renda fixa e fundos
multimercado, foram explorados, destacando suas características específicas e os aspectos
que os diferenciam.

Os fundos de rendimento também receberam atenção neste trabalho, demonstrando que eles
podem ser uma opção interessante para investidores que buscam retornos consistentes e
previsíveis. Os fundos imobiliários, fundos de renda fixa e fundos de dividendos foram
mencionados como exemplos de fundos de rendimento, com análises de suas estratégias de
investimento e riscos associados.

Além disso, foram apresentados os fundos de capitalização, que abrangem categorias como
fundos de previdência privada e fundos de seguro de vida. Esses fundos são voltados para
objetivos de longo prazo, como a acumulação de patrimônio para a aposentadoria ou a
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proteção financeira dos beneficiários. Suas características e benefícios foram discutidos,


permitindo que os investidores avaliem sua adequação às suas necessidades individuais.
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4. Bibliografia
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. São Paulo: Atlas, 2003.

Finanças práticas em Investimentos: O que são títulos públicos disponível em


http://www.blogdoinvestidor.com.br/investimentos/o-que-sao-titulos-publicos, acessado em
27/04/15, às 18h38

GITMAN, J. Lawrence. Princípios da Administração Financeira Essencial. Porto Alegre: Ed.


Bookman. 2°edição, 2001.

GLOSSÁRIO: Fundos de Investimento, acesso no link Glossário de Fundos de


Investimento.pdf

LAVERGEL, Márcio. Como calcular a rentabilidade do negócio? Disponível em: . Acesso


em: 30 de setembro de 2015.

MEGLIORINI, Evandir. Administração financeira: uma abordagem brasileira. São Paulo:


Pearson Prentice Hall, 2009.

ROSS, WESTERFIELD e JAFEE Corporate Finance, 9th Edition

SEABRA, Rafael. Entenda a relação entre risco e retorno. Disponível em:


http://queroficarrico.com/blog/2010/04/23/entenda-a-relacao-risco-x-retorno. Acesso em: 24
de setembro de 2015.

TAVARES, Mauricio. Comunicação empresarial e planos de comunicação: integrando teoria


e prática – 3 ed. – São Paulo: Atlas, 2010.

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