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Sistema de Arquivos
Nacala-Porto
2022
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III
Índice
Sistema de Arquivos...................................................................................................................5
2. Sistema de Arquivos...........................................................................................................5
2.1 Arquivos...............................................................................................................................5
2.2. Identificação....................................................................................................................5
2.3. Estrutura..........................................................................................................................6
2.4. Arquivos..........................................................................................................................6
Diretórios....................................................................................................................................8
Diretórios Hierárquicos............................................................................................................10
2.6. Operações......................................................................................................................11
Diretório Raiz...........................................................................................................................16
3. Considerações Finais........................................................................................................18
4. Bibliografia………………………………………………………………………………19
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1. Introdução
Adotar um critério que determine onde e como os arquivos devem ser armazenados,
de forma que o espaço disponível para armazenagem seja eficientemente aproveitado
e os arquivos facilmente acessados;
Alocar cada arquivo ao usuário que obteve permissão para acessá-lo e registrar cada
acesso; e
Desalocar o arquivo assim que ele estiver pronto para voltar para o dispositivo de
armazenamento e comunicar sua disponibilidade a outros usuários que porventura
estejam esperando por ele.
Para um melhor entendimento destas tarefas, nas próximas seções o conceito de arquivos é
mostrado em detalhes.
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2. Sistema de Arquivos
2.1 Arquivos
2.2. Identificação
Cada Sistema de Arquivos tem sua própria regra para nomear seus arquivos, e todos os
sistemas atuais permitem uma identificação de pelo menos 8 caracteres. Alguns Sistemas de
Arquivos fazem distinção entre caracteres maiúsculos (caixa alta) e minúsculos (caixa baixa),
como por exemplo, os Sistemas de Arquivos baseados em UNIX 1. Por outro lado, existem
outros Sistemas de Arquivos que não fazem essa distinção, como por exemplo, os Sistemas
de Arquivos baseados em Windows2.
É comum nos Sistemas de Arquivos existentes o acréscimo de uma extensão, separada por
um ponto, à sua identificação. Essa extensão representa uma característica associada à
funcionalidade do arquivo, facilitando a recuperação do tipo de informação contida no
mesmo. Na Tabela são mostradas algumas extensões com o seu respectivo significado.
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Extensão Significado
.bak Arquivo de backup
.c Código fonte da linguagem C
.gif Arquivo de imagem no formato GIF
.hlp Arquivo de ajuda
.html Arquivo de hipertexto
.jpg Arquivo de imagem no formato JPEG
.mp3 Arquivo de música no formato MPEG layer 3
.mpg Arquivo de vídeo
.o Arquivo objeto
.pdf Arquivo no formato PDF(Portable Document Format )
.ps Arquivo no formato PS(Post Script )
.tex Arquivo de entrada para o programa TEX
.txt Arquivo de texto
.zip Arquivo compactado
.exe Arquivo executável
Tabela: Extensões típicas de arquivos.
2.3. Estrutura
2.4. Arquivos
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Uma vez criado o arquivo e identificado, é comum atribuir ao mesmo algumas informações
úteis ao seu respeito, as quais são chamadas atributos. Cada Sistema de Arquivos implementa
seus próprios atributos, sendo alguns deles comuns à maioria dos Sistemas de Arquivos
existentes.
Hora de criação;
Hora de modificação;
Hora do último acesso;
Sinalização de arquivo de sistema; e
Sinalização de arquivo oculto.
Os Sistemas de Arquivos que implementam mecanismos de proteção podem ter, por exemplo, os
seguintes atributos:
Proprietário;
Criador;
Senha de acesso;
Grupo de usuários com acesso;
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Diretórios
Os diretórios, também conhecidos como pastas, são um tipo especial de arquivos que não
estão associados diretamente a um conjunto de dados, mas sim a um agrupamento de
arquivos que possam ter algum vínculo entre si. Fazendo uma analogia ao mundo real, seria
como um armário, com várias portas e gavetas (diretórios), cada uma contendo um tipo
específico de objeto (arquivos), separando-os por grupo de interesse, provendo assim uma
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Essa é a forma mais simples utilizada na implementação de diretórios. Ela consiste na criação
de apenas um diretório, chamado de diretório raiz, no qual todos os arquivos estão dispostos,
e não possibilita a criação de novos diretórios. Esse tipo de estrutura foi utilizada nos
primeiros Sistemas de Arquivos, assim implementados para garantir a simplicidade, a qual
era desejável dado o baixo poder computacional existente na época. Essa simplicidade na
implementação resulta em um alto grau de performance nas operações realizadas nos
arquivos, sendo ainda utilizada em sistemas embarcados específicos. Na Figura a baixo é
ilustrado um diretório com um nível.
O principal problema associado a essa organização surgiu com o advento de sistemas com
múltiplos usuários. Os usuários não se sentiam confortáveis em compartilhar o mesmo
diretório de trabalho com os outros usuários. Para superar essa limitação foi desenvolvido o
sistema de diretório com dois níveis, o qual será abordado na próxima seção.
A implementação de diretórios em dois níveis, como já citado, surgiu para prevenir conflitos
entre os diversos usuários que compartilhavam o mesmo diretório para armazenar seus dados.
Dessa forma, tornou-se possível criar diretórios dentro do diretório raiz, possibilitando a cada
usuário ter seu próprio diretório para armazenar seus arquivos.
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Diretórios Hierárquicos
Pela flexibilidade que esse tipo de estrutura fornece ao usuário para organizar seus arquivos
dentro do Sistema de Arquivos, os diretórios hierárquicos são implementados em todos
sistemas operacionais atuais.
Uma vez detalhado o conceito de arquivo, e a sua organização, a próxima seção visa detalhar
as operações comumente realizadas sobre os arquivos.
2.6. Operações
OPEN: Abre um arquivo anteriormente criado. Esta abertura pode ser realizada para
leitura e/ou escrita.
CLOSE: Fecha um arquivo previamente criado.
READ: Executa a leitura de um arquivo previamente aberto.
WRITE: Executa a escrita em um arquivo previamente aberto.
APPEND: Executa a escrita no final de um arquivo previamente aberto.
SEEK: Posiciona o ponteiro de leitura em uma dada posição.
GET ATTRIBUTES: Obtêm os atributos de um arquivo.
SET ATTRIBUTES: Configura os atributos de um arquivo.
Após a análise das características inerentes aos arquivos, bem como das operações sobre eles
realizadas, torna-se interessante a análise da implementação propriamente dita do Sistema de
Arquivos. Tal análise dar-se-á na próxima seção.
Esta é a forma mais simples de alocação de arquivos. Cada arquivo é identificado como se
fosse um único bloco, do tamanho do arquivo. Os dados são inseridos nesse bloco de forma
sequencial. Com isso a entrada do arquivo precisa apenas guardar o endereço inicial e o
tamanho do arquivo. A Figura abaixo ilustra esta técnica para 5 arquivos de tamanhos
distintos.
O sistema de arquivos FAT3 (Tabela de Alocação de Arquivos) foi criado em 1977 por Bill
Gates e Marc McDonald, sendo o sistema de arquivos suportado pela Microsoft Mi- crosoft
(2006) MS-DOS4 (Sistema Operacional de Disco). Esse sistema foi, inicialmente,
desenvolvido para ser um simples sistema de arquivos de discos flexíveis que, na época,
tinham capacidade inferior a 500 kilobytes (Microsoft, 2000).
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Em uma versão mais recente, com os crescentes avanços nos dispositivos de massa,
necessitou-se desenvolver um sistema de arquivos para unidades superiores a 2 gigabytes.
Para tal propósito, foi criada uma nova versão de FAT, denominada FAT32. Embora este
sistema esteja associado ao número 32, atualmente usa-se apenas 28 bits para representar
cada entrada na tabela de alocação de arquivos. Diferente dos sistemas anteriores, esse
sistema não consegue endereçar 228 clusters por ser definido que o número máximo de
setores que uma unidade pode ter é representado por um número de 32 bits, o que limita o
sistema de arquivos FAT32 a 2 terabytes de capacidade máxima (Tanenbaum, 2001).
Os dois primeiros campos da FAT são sempre reservados, sendo que os demais descrevem a
utilização de seus agrupamentos correspondentes e são interpretados conforme descrito na
Tabela.
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Valor Descrição
0000 Cluster não utilizado, disponível
0xFFF0-0xFFF6 Clusters reservados
0xFFF7 Cluster com defeito
0xFFF8-0xFFFF Último cluster utilizado pelo arquivo
outro valor Próximo cluster utilizado pelo arquivo
Tabela: Descrição dos Índices da Tabela de Alocação
Geralmente, os sistemas de arquivos FAT16 tem mais de uma cópia da FAT em cada
partição, para garantir a integridade das informações. As alterações ocorrem simultaneamente
em todas as cópias das FATs. Na ocorrência de algum erro em alguma das cópias, o sistema
poderá restaurar-se a partir de outra FAT não corrompida.
Diretório Raiz
O diretório raiz é localizado logo após os setores ocupados pela FAT. Cada arquivo ou
diretório presente no diretório raiz dessa partição possui uma entrada de 32 bytes contendo o
nome do arquivo, a extensão, a data de quando foi criado ou quando foi feita a última
modificação, o tamanho em bytes e o número do cluster onde o arquivo começa.
3. Considerações Finais
O Sistema de Arquivos FAT16 foi abordado com maiores detalhes por ter sido o escolhido na
execução deste trabalho.
4.
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Bibliografia
Sony Blue ray disc association site: http://www.blueraydisc.com - visitado em 07/2006.
2006ª
Stallings, W. Arquitetura e organização de computadores.5 ed. São Paulo, SP:
Prentice–Hall, Inc., 2002.
Using flash memory with uclinux. site: Ungerer,
http://linuxdevices.com/articles/at6850006074.html - visitado em 07/2006. 2002.
Williams, M. Cebit: Samsung shows flash-disk-based laptop: Company continues to develop
more stable solid-state disks. IDG News Service, 2006.
Kanguru Flash drive max 64gb. site: http://www.kanguru.com/flashdrive_max.html - visitado
em 07/2006.2006a.
WWW.googleAcademico.com (tudo sobre sistema de arquivo