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Arquivo, organização
e
manutenção
Formação
(PORTALEGRE)
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Elaborado pela Formadora: Salomé Mimoso
8. Unidades Arquivisticas..................................................................................36
9. Avaliação e Selecção de documentos............................................................38
10. Avaliação e selecção......................................................................................41
10.1 Elaboração da tabela de selecção.......................................................42
10.2 Procedimentos para a aplicação da tabela de selecção.......................43
10.2.1 Remessa de documentos..............................................................43
10.2.2 Eliminação de documentos..........................................................44
11. Tecnologias aplicadas aos arquivos...............................................................45
12. Os edifícios e a protecção dos documentos...................................................48
12.1 Preservação e conservação da documentação....................................48
13. Bibliografia....................................................................................................51
Ínice de Anexos
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Elaborado pela Formadora: Salomé Mimoso
Capítulo 1
CURSO DE FORMAÇÃO: ARQUIVO, ORGANIZAÇÃO E MANUTENÇÃO
Carga horária: 12 H
Enquadramento
Uma gestão eficiente da informação faz a diferença nas organizações, sendo um bem
precioso nas mãos de quem sabe geri-la. Um arquivo devidamente estruturado
proporciona que a informação “arquivada” em qualquer suporte permite a tomada de
decisões. Além disso, os documentos arquivados guardam a memória das
organizações, permitindo fazer estudos retrospetivos.
As tecnologias podem contribuir para melhorar a gestão de documentos, havendo
uma necessária cumplicidade da arquivística com a tecnologia.
Objetivos Gerais
Este curso pretende dotar os formandos dos conceitos para identificar e aplicar as
regras de funcionamento do arquivo, de acordo com as técnicas de tratamento de
informação documental.
Objetos Específicos
Conceito de Arquivo;
Organização;
Manutenção
Formação presencial
Duração: 12 Horas
Metodologias de Formação
Expositiva;
Interrogativa;
Activa.
Recursos Pedagógicos
Espaços e Equipamentos
- Sala;
-Computador do formador;
- Projector de vídeo.
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Capítulo 2
INTRODUÇÃO
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assim como introduzir temas e despertar interesse num determinado assunto. Durante
este processo formativo, pretende-se também a utilização do método interrogativo
através de interrogações verbais (perguntas/resposta), no sentido de permitir ao
formador captar e dirigir da melhor forma a atenção dos formandos, despertar o
interesse do grupo, assim como estimular ou moderar a discussão, apelando inclusive
à crítica e à reflexão, de modo a conseguir verificar a compreensão dos conteúdos
expostos. Nesta formação, pretende-se igualmente a utilização do método ativo, onde
se pretende que o formando seja um agente ativo, voluntário e consciente da sua
própria formação. Este método pretende desenvolver atitudes e competências sociais
e relacionais, como por exemplo a realização de trabalhos de grupo ou situações de
liderança.
Quanto aos recursos pedagógicos utilizados serão o presente manual, textos de apoio
(revistas de opinião, exercícios práticos), e apresentações multimédia (Power Point).
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Capítulo 3
Breve Historia do Arquivo
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Arquivo de Portalegre
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Capítulo 4
O “DOCUMENTO”
4.1 Conceito
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A sua conservação (subsiste posteriormente ao facto que lhe deu origem).
Quanto à classificação
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Privados: são emitidos por um particular (pessoa-fisica -empresa/particular), ou
por autoridade pública fora de suas funções, atribuições, ou competência).
Quanto ao valor
Alguns documentos adquirem o valor secundário pelo interesse que o seu conteúdo
tem, que num futuro servirá de investigação do passado. Estes documentos passam a
ser conservados em arquivos historicos que o público pode usar e fazem parte do
nosso patrimonio.
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Informativo - Valor que um documento possui pelas informações nelas
contidas, independente de seu valor probatório. (sobre pessoas (censos,
estatísticas); objectos (documentos sobre edifícios, equipamentos, registo de
patentes, etc.); lugares (informação cartográfica, mapas, cartas, fotografias
aéreas, etc.); fenómenos (eleições, catástrofes, etc.); problemas e condições na
forma de tratamento de um organismo público (livros de reclamações); entre
outros. Devem ser conservados uma vez que a informação contém a função
para a qual foram criados
Quanto ao género
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4º - Verificar se existe documentos relacionados ou identificar como um
assunto novo;
5º - Classificação do documento;
6º - Tomar a decisão adequada e elaborar a resposta
7º - Arquivo
Nos dois primeiros pontos no que respeita aos registos dos documentos entrados e
saídos – ainda podemos utilizar o fotocopiador, fotocopiando toda a documentação de
entrada e saída. A seguir é carimbada e numerada sequencialmente e é depois
arquivada nas pastas seguindo a ordem numérica e coloca-se o número do processo
em que o documento foi arquivado.
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Uma das vantagens é permitir a obtenção de uma cópia de um
ofício/documentos extraviado.
As desvantagens podemos mencionar o facto de:
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O Documento tem uma finalidade, um destinatário, elementos constituintes e formato
de apresentação, segundo estes elementos, definimos a tipologia dos documentos,
temos como exemplo:
Tipo de
Tipologia Emissor Destinatário
Comunicação
Entidade
Entidades exteriores Horizontal/exterior da
máxima do
Oficio/circular públicas ou privadas Instituição
organismo
Comunicação
Outras Unidades Horizontal (interior da
Interna/ Chefias
Orgânicas instituição)
Nota de Serviço
Unidades Orgânicas
Despacho Ordem
Chefias Hierarquicamente Vertical Descendente
de Serviço
dependentes
Informação/ Chefias e
Superior Hierárquico Vertical Ascendente
Parecer técnicos
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Para que os documentos tenham validade existem “Os Sinais de Validação”, que se
descreve abaixo:
Nas novas tecnologias desde que o documento seja emitido por computador, deve
mencionar que foi emitido e não carece de assinatura, ou então assinatura digital.
Entende-se por classificação o processo pelo qual se torna possível dispor de uma
forma ordenada, um determinado conjunto de elementos de forma a facilitar a sua
identificação, localização e consulta, sendo assim é um método que permite ordenar
de acordo com as suas semelhanças, agrupando o que é idêntico e separando o que é
diferente.
Classificação Alfabética;
Classificação Numérica;
Classificação Alfa-numérico,
Classificação Geográfica,
Classificação Cronológica
Classificação por assunto
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4.6.1 Classificação por ordem Alfabética
Barbosa, João
Cabral, Pedro Alvares
Vantagens:
Desvantagens:
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As probabilidades de cometer erros de sistematização são limitadas;
O material não é muito.
Para que a classificação por nome em ordem alfabética seja eficiente tem que se seguir
certas regras:
1 – Os nomes individuais devem ser colocados em ordem inversa, ou seja, primeira
o último nome, depois os restantes na ordem em que se apresentam. Quando
houver nomes iguais, prevalece a ordem do pronome.
Ex: Barbosa, Aníbal
Correia, António
Correia, João Carlos
Correia, Paulo
2 – As partículas estrangeiras (D, Da, De, Del, Des, Di, Du, La, O’, Van, Vanden, Van,
etc.), se escritas com inicial maiúscula, são consideradas como parte integrante do
nome.
Ex: Oliveira, Carlos Santos de
Von Johnson, EriK
Von Blun, Eduardo
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8 – Os nomes espanhóis são registados pelo penúltimo nome que corresponde ao
da família do pai:
Ex: Cervantes Y Savedra, Miguel (de)
Hernandes Xavier, José
10 – Os nomes ligados por apóstrofo devem ser ligados como uma só palavra.
Ex: Sant´Ana, Armindo
Lê-se e arquiva-se “Santana”
13 – Os nomes das empresas que usam siglas com ou sem ponto entre as letras,
devem ser alfabetos como se o conjunto de letras que os formam fosse uma
palavra.
Ex: ANJE CDU
14 – Quando uma empresa ou instituição for conhecida, além do seu nome por
extenso, também por uma sigla, o arquivista deverá adotar pela forma de entrada
que melhor entende.
Ex: C.G.D. ou Caixa Geral de Depósitos
16- As diversas filiais de uma empresa são alfabetadas pelo nome da empresa
seguindo das regiões em que se encontram.
Ex: ANA Faro
ANA Lisboa
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18 – Os nomes dos órgãos governamentais de países estrangeiros devem ser
precedidos do nome do país.
Ex: Estados Unidos – The Liberty Congress
Inglaterra – Red Cross
19 – Os numerais que fazem parte do nome, quer no início, quer no fim, devem ser
considerados como se estivessem escritos por extenso.
Ex: Ferragem dois irmãos
Insecticida mata Setembro.
A classificação numérica utiliza a sequência natural dos números inteiros para ordenar
os elementos de um conjunto de documentos.
Na classificação por nome em ordem numérica o principal elemento a considerar para
a classificação é um número e a sua ordenação é feita por ordem sequencial crescente
ou decrescente.
Nesta modalidade, a consulta é indirecta, pois há a necessidade de se recorrer a um
índice auxiliar alfabético que remeterá ao número sob o qual a informação foi
arquivada.
Resumindo: é um método de acesso indirecto que se baseia em atribuir códigos
numéricos aos documentos.
Vantagens:
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Desvantagens:
Mapa de Portugal
Ex: Vários países - nome do país, nome da capital e nome dos correspondentes. Se
houver documentos procedentes de outras cidades que não a capital, deve-se ordená-
las alfabeticamente no arquivo após a capital.
Portugal
Lisboa
Maia Carraço, Alcides
Elvas
Del Vale, Luís
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BRASIL
Brasília
Ministério da Educação
Campinas
Delgado, Carlos
Este método de arquivo é muito utilizado no caso das empresas que mantêm
correspondência com várias filiais ou agencias em várias zonas e ainda para empresas de
transporte de cargas e mercadorias.
Vantagens:
Uma das mais rápidas e menos dispendiosas;
Não são previstas intercalações, mas apenas sobreposições ou acrescentos de
material novo;
Para encontrar o material classificado por esta ordem é preciso saber a data em
que foi colocado ou então percorrer todo o material recolhido. Por isso este
sistema deve ser adotado quando:
O material a classificar é limitado;
Quando é possível conhecer aproximadamente a data da classificação.
A classificação por ordem cronológica revela-se útil quando se tem que classificar
documentos de carácter financeiro.
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Ex: determinada fatura tem de ser paga a 60 dias, este sistema permitia inserir a cópia
na data de pagamento da fatura e assim controla-se se o pagamento foi efetuado ou
não.
1. Os meses do ano
2. Quinzenais
3. Séries de 10 dias
4. Semanas
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Capítulo 5
Plano de classificação
Classificação é a chave da organização de um arquivo, uma vez que permite a
identificação, localização e consulta de documentos arquivados.
Plano de classificação representa estruturadamente a organização da documentação
tornando evidentes as componentes orgânico-funcionais do sistema.
Cada arquivo tem que criar a sua própria classificação à medida das suas necessidades
orgânico-funcionais
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5.3 Metodologia de trabalho
Reconhecimento de necessidade;
Definir o Universo a que se destina o plano
Analisar o contexto da produção documental
METODOLOGIA DE Efetuar levantamento e análise documental
TRABALHO
Definir grelha de classificação;
Sujeitar a aprovação e grelha de classificação;
FASES DOPROCESSO Preparar o plano de classificação;
Testar o plano de classificação;
Introduzir as alterações necessárias;
Validar o plano de classificação;
Implementar novo sistema de classificação;
É no Arquivo corrente que se devem classificar os documentos, uma vez que permite
otimizar o funcionamento do arquivo, acelerar o procedimento, aproveitar o espaço
físico e permitir uma gestão integrada de arquivo, minimizando os mínimos de
duplicação de informação.
Torna-se necessário:
1. Fazer um estudo preliminar da instituição por meio do levantamento orgânico-
funcionais, normas e legislação aplicável;
2. Definir as competências e funções dos serviços
3. Definir e determinar as funções MEIO e as funções FIM;
4. Fazer um levantamento da tipologia documental.
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5.4 Sistemas de Classificação
Sistema Orgânico
Sistema Orgânico-Funcional
O Sistema funcional tem por base as funções dos serviços inerentes aos fins de
instituição e às ações administrativas que daí decorrem.
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Capítulo 6
ARQUIVO E A INFORMAÇÃO
Conjunto de documentos, qualquer que seja a sua data, o seu suporte material,
a sua forma, elaborados ou recebidos por um organismo privado ou público,
tendo como base a função da sua actividade e conservado para efeitos
administrativos, que podem ser meramente administrativo, de investigação ou
históricos.
Local destinado à conservação e guarda de documentos devidamente
classificados e ordenados;
Unidade de serviço administrativo especializado cuja missão consiste em
guardar, receber, classificar, organizar, conservar os documentos. Sendo assim
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o ARQUIVO funciona como a memória organizada da instituição que serve em
qualquer momento.
A função principal do arquivo é a ordenação de documentos para uma maior
facilidade na procura, tendo como suporte principal o carácter documental.
.
À entrada de documentos;
À forma de organização;
À frequência da consulta;
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6.4.2 Quanto à forma de organização
Horizontais;
Verticais;
Suspensos;
Rotativos;
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Esquema do Sistema de Arquivo, quanto à posição dos Documentos
Convencional
Manual
Suspenso
- Vertical
Automático
- Horizontal
Manual
- Rotativo
Automático
Elaborado por: Salomé Mimoso
Sistema Vertical é aquele que, como o próprio nome indica, os documentos são
arquivados uns em cima de outros, fazendo-se a ordenação da esquerda para a direita
e de cima para baixo (usa-se para dossiers, caixas de cartão, livros, vídeos).
Exemplo de equipamento:
(Armario/ficheiro c/gavetas)
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Sistema rotativo é aquele em que os processos, dossiers, fichas e outros documentos
se encontram apoiados e presos a um eixo vertical rotativo que permite o acesso dos
utentes aos documentos que tenham necessidade de consultar.
Este sistema é utilizado em serviços com exigências consultivas de rapidez e avultado
número de documentação.
Existem sistemas rotativos automáticos com motor incorporado e equipados com
dispositivos de selecção, que permitem o acesso mais rápido a documentação a
consultar.
Os sistemas rotativos automáticos têm como principais desvantagens, o facto de exigir
pessoal especializado para o seu manuseamento, o de ocupar muito espaço, serem
caros e com custos de elevados de manutenção
(Ficheiros rotativos)
www.cartaoacon.com.brimagem/computador.jpg Computador
(microfilme)
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Capítulo 7
Surge uma nova teoria em que defendia que a documentação poderia cumprir um
ciclo de vida traduzido em idades ou fases que se designa por:
Corrente ou ativa; intermédia ou semi-activa e definitiva ou inactiva
Daí temos:
Situação de ruptura
Em termos de espaço
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ou até podem mesmo passar a um período de inatividade.
Por uma questão de lógica explicativa optámos por, no item anterior, fazermos uma
referência conjunta entre a idade dos documentos e as fases da gestão de documentos
que lhes dizem respeito. Temos, assim como diferentes fases da gestão dos
documentos:
Tipo de Arquivos:
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Processos de acordo com o valor dos documentos
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Capítulo 8
Unidades arquivísticas
Unidade Arquivística é um documento simples ou conjunto de documentos de um
mesmo arquivo e resultam da organização dada ao arquivo pela entidade produtora.
Unidades arquivísticas compreendem Fundo, seção, série, sub-séries, processo,
coleção, dossiers.
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Ex: Níveis Arquivísticos
FUNDO
SEÇÃO
SÉRIE
PROCESSOS
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CAPÍTULO 9
Nenhum documento deve ser conservado para além do tempo necessário para dar
cumprimento das actividades que o emitiu, assim a racionalização do ciclo documental
será alcançada com os seguintes objetivos:
Como se tem conhecimento existe a Fase ATIVA e a Fase INATIVA, a que corresponde
o Valor Primário e o Valor Secundário do documento. São estes dois fatores ou melhor
grandes grupos de valores que têm interesse para a atribuição dos critérios de
avaliação e seleção.
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Resumindo: Segundo a DGARQ o Valor Primário respeitante à determinação dos
prazos de conservação é a própria instituição que estabelece, segundo os documentos
que elabora.
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Capítulo 10
AVALIAÇÃO E SELEÇÃO
Neste capítulo vamos abordar os procedimentos para a elaboração da portaria,
procedimentos para a aplicação da tabela de seleção, tabela de prazos das funções
meios e portaria de avaliação e seleção documental e respetivos anexos., dando
cumprimento aos Decreto-Lei nº 447/88 de10 de Dezembro (anexo1) e o Decreto-Lei
nº 16/93 de23 de Janeiro (anexo 2).
1 - Para construir uma tabela de seleção documental para determinar quais são a
series a conservar e para tal deve-se proceder:
1.1 - Constituir uma equipa de trabalho de avaliação a qual deve ser composta por:
- Arquivistas/Assessor;
Qualquer decisão sobre prazos de conservação ou destino final só deve ser tomada
pela equipa de avaliação depois que haja um conhecimento efetivo da unidade de
avaliação.
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Após a seleção e análise, a informação deve ser registada numa folha de recolha de
dados.
1. Número de referência
2. Classificação
4. Prazo de conservação
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Elaborado pela Formadora: Salomé Mimoso
Findos os prazos de conservação, os documentos devem ser eliminados ou
transferidos para arquivo definitivo, consoante o seu destino final, seja a
eliminação ou conservação permanente.
5. Destino Final
Registar para cada série ou sub-série documental uma das seguintes hipóteses:
6. Observações
Do Auto de Entrega (anexo 3) fará sempre parte uma Guia de Remessa (anexo 4)
que descreve as unidades arquivísticas em trânsito
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10.2.2 – Eliminação de documentos
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Elaborado pela Formadora: Salomé Mimoso
Capítulo 11
O microfilme é um suporte inventado no século XIX por “John Benjamim Dancer”, mas
só somente começou a ser utilizado a partir de1870.
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Elaborado pela Formadora: Salomé Mimoso
Durabilidade - o microfilme matriz (sais de prata) é até ao presente o único suporte de
imagem, com garantia de acesso e conservação por 500 anos, desde que o mesmo seja
produzido segundo as normas ISO;
Fácil manuseio da informação – devido aos diferentes tamanhos e formas dos papeis,
o microfilme é um agente uniformizador.
Validade legal, jurídica – como na maioria dos países ocidentais, em Portugal também
o microfilme tem aceitação legal.
Através das possibilidades infinitas que a tecnologia nos disponibiliza, hoje é possível
distribuir a informação em tempo real para qualquer parte do mundo, através um
processo que se designa por “DIGITALIZAÇÂO”.
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Elaborado pela Formadora: Salomé Mimoso
Temos como vantagem da Digitalização a “fidelidade ao original”, “Acesso direto à
informação”, “Permite a integração de nova informação” e “Rapidez no acesso à
documentação”;”Distribuição flexível da informação” e “Integração na rede para a
gestão documental”.
MICROFILMAGEM DIGITALIZAÇÃO
Após cada utilização os duplicados (os originais estão no arquivo guardados) devem ser
limpos num equipamento próprio para o efeito e não se deve utilizar produtos
abrasivos. Os filmes devem ser protegidos da luz e o seu acondicionamento deve ser
feito em caixas próprias de cartão “acid-free”.
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Elaborado pela Formadora: Salomé Mimoso
Capítulo 12
OS EDIFICIOS E A PROTEÇAO DOS DOCUMENTOS
O artigo 19º da Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948 adotado pela
Assembleia das Nações Unidas afirmou que toda pessoa tem direito de “receber e
transmitir informações e ideias”, sendo assim, o acesso às informações contidas nos
documentos de arquivo é reconhecido como um direito universal de toda sociedade.
Sendo os arquivos património nacionais, guardiões da memória institucional e coletiva,
é necessário que todos que o utilizem participem de maneira ativa na sua conservação.
A guarda e a conservação dos documentos não são fins em si mesmo, só fazem sentido
se houver livre acesso ao acervo, um direito legal e legítimo do cidadão.
Os arquivos nacionais, servem o cidadão em comum, os arquivos de uma instituição ou
empresa, é a sua história.
Para uma conservação dos Documentos de arquivo começamos por abordar o edifício
na contribuição de manutenção e proteção do arquivo.
Quer quando os arquivos se encontram em fase corrente, isto é, junto dos respectivos
serviços que os emitiram, quer na preparação de remessas para incorporação em
arquivo intermédio ou definitivo, recomenda-se:
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Elaborado pela Formadora: Salomé Mimoso
Regularmente devem assegurar a limpeza e higienização dos documentos;
Evitar o uso em excesso de elásticos, fita adesiva, clipes, agrafos ou outros
materiais oxidantes;
Evitar sujar, dobrar ou perfurar desnecessariamente (com furador) o papel;
Não expor os documentos à luz solar direta;
Evitar comer e beber junto aos documentos;
Ter cuidado no transporte de documentos, evitando o extravio, queda;
Evitar o uso de saliva para folhear os processos, por questões de higiene e
conservação do papel;
Evitar colocar suportes informáticos ou audiovisuais junto de campos
magnéticos, pois danificará estes registos;
Não se apoiar com os cotovelos no documento;
Não fazer anotações no suporte;
Não tocar os documentos com mãos suadas;
Não dobrar os documentos;
Não tirar fotos usando o flash;
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Elaborado pela Formadora: Salomé Mimoso
Os responsáveis dos serviços e todos os colaboradores do Serviço de Arquivo, devem
estar sensibilizados para a ocorrência de situações de risco e preparados para agir
nestas ocasiões.
Os colaboradores do serviço de arquivo devem usar batas de proteção, máscaras e
luvas.
Em Portugal
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Elaborado pela Formadora: Salomé Mimoso
13- Bibliografia:
Livros:
Sites:
www.wikepedia.com;
www.dgarq.gov.pt
http://antt.dgarq.gov.pt/
www.arquivonacional.gov.br
Decretos-Lei :
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Elaborado pela Formadora: Salomé Mimoso
Anexo 1
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Elaborado pela Formadora: Salomé Mimoso
53
Elaborado pela Formadora: Salomé Mimoso
Anexo 2
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Elaborado pela Formadora: Salomé Mimoso
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Elaborado pela Formadora: Salomé Mimoso
Anexo 3
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Elaborado pela Formadora: Salomé Mimoso
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Elaborado pela Formadora: Salomé Mimoso
Anexo 4
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Elaborado pela Formadora: Salomé Mimoso
Guia de Remessa
Remessa saída n.º ... / ... Remessa entrada n.º ... / ...
Data ... / .../ ... Data ... / .../ ...
Responsável Responsável
_______________________________________ _______________________________________
Fundo ...
Sub-divisões orgânico funcionais ...
Série ...
Sub-série ...
Código de classificação ... N.º de ref. da tabela de selecção ...
Datas extremas ... – ... Suporte ...
Nº e tipo de U. I. ... Dimensão ... m/l.
Unidades de instalação
Título Datas extremas Cotas Data
N.º de Tipo de origem actual Elim. Transf.
ref.
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Elaborado pela Formadora: Salomé Mimoso
Anexo 5