Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
setembro 2013
câmara municipal de nelas
lugar do plano, gestão do território e cultura
programa de execução e plano de financiamento (análise swot e interv enções estr atégicas) » plano diretor municipal de nelas
C .4 . E NE R G I A ............................................................................. 2 3
Índice C.4.1. Energia Solar .......................................................................... 23
C.4.2. Aproveitamento Hidroelétrico de Girabolhos e Bogueira (Previsto)
A. Programa de Execução e Plano de Financiamento ...................................... 3
24
A .1 . I n t r o d u çã o ........................................................................... 3
C .5 . S I S TE M A U R B A N O ............................................................. 2 5
A .2 . P r o g r a m a d a s A çõ e s .......................................................... 5
C.5.1. Unidades de Intervenção ......................................................... 25
A .3 . F i n a n ci a m en t o .................................................................... 8
C.5.1.1. Centro Histórico de Santar ................................................... 25
A .4 . O Q u a d r o G er a l ................................................................... 9
C.5.1.2. Caldas da Felgueira ............................................................. 26
B. Análise SWOT .................................................................................................................. 10
C.5.2. Espaços Urbanizáveis .............................................................. 26
C. Intervenções .................................................................................................................... 14 C.5.3. Equipamentos Culturais .......................................................... 27
C .1 . I N O V A Ç Ã O E C O M PE TI TI V I D A DE .................................. 1 4 C.5.3.1. Casa da Cultura de Canas de Senhorim ................................ 27
C.1.1. Infraestruturas de Apoio à Atividade Económica ...................... 14 C.5.3.2. Museu do Vinho do Dão - Santar .......................................... 28
C.1.1.1. Espaços de Atividades Económicas ....................................... 14
C .6 . S I S TE M A DE A CE S S I B IL I D A DE S E TR A N S P O R TE S ........ 2 9
C.1.2. Polo de Integração Tecnológica Cultural e Valorização Recursos C.6.1. Infraestruturas Rodoviárias ..................................................... 29
Endógenos de S. Miguel - Nelas ............................................ 15 C.6.1.1. Corredor de Ligação Externa: IC 12 e IC 37 e Nós de Ligação
C .2 . A TI V I DA DE S A G R O F L O RE S TA I S E DE S E N V O LV IM E N TO (Previsto) ............................................................................. 29
R U R A L ..................................................................................... 1 6 C.6.1.2. Via de Ligação Variante Moreira – Nelas (Previsto) ................ 30
C.2.1. Valorização dos Territórios de Baixa Densidade ....................... 17
C.6.1.3. Construção, Reparação e Conservação da Rede Viária ........... 30
C.2.2. Floresta dos Territórios de Baixa Densidade: Ambiente e
C .7 . S I S TE M A AM B IE N TA L ....................................................... 3 1
Valorização Económica ......................................................... 17
C.7.1. Infraestruturas Ambientais ...................................................... 31
C.2.3. Aumento da Resiliência do Território aos Incêndios e da
C.7.1.1. Abastecimento de Água ....................................................... 31
Zonagem do Território ......................................................... 18
C.7.1.2. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais ........................ 32
C .3 . TU R I S M O , C U L TU R A E L A Z E R ........................................ 1 9 C.7.2. Componentes Ambientais ........................................................ 32
C.3.1. Gastronomia e Vinhos ............................................................. 20
C.7.2.1. Estrutura Ecológica Municipal .............................................. 32
C.3.2. Requalificação Patrimonial....................................................... 20
C.7.2.2. Área de Reposição Ambiental ............................................... 33
C.3.2.1. Aldeias ................................................................................ 21
C .8 . I N TE R VE N ÇÕE S E X TE NS I V A S .......................................... 3 4
C.3.3. Saúde e Bem-Estar ................................................................... 21
C.3.3.1. Termas de Caldas de Felgueiras ........................................... 21
C.3.3.2. Espaços de Recreio e Lazer................................................... 22
C.3.4. Turismo em Espaço Rural e de Natureza .................................. 22
C.3.4.1. Quinta Pedagógica ............................................................... 22
Financiamento
Este facto exige das autarquias um maior rigor na programação e
financiamento das intervenções, definindo as prioridades, pela sua
A.1. Introdução
importância e contributo na concretização do modelo e da estratégia
O atual quadro legal, que estabelece ‘ o regime jurídico dos municipal de desenvolvimento preconizado para o seu território. Tudo
instrumentos de gestão territorial ’ (RJIGT), Decreto-Lei n.º 380/99 de isto num contexto de intervenção em planeamento em que os fatores
22 de setembro (com as sucessivas alterações ocorridas através do tempo e a incerteza definem as oportunidades e consequentemente as
Decreto-Lei n.º 53/2000 de 07 de abril, do Decreto-Lei n.º 310/2003 de prioridades.
10 de dezembro e, mais recentemente, pelo Decreto-Lei n.º 316/2007
de 19 de setembro, pela Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro, pela Lei Este quadro económico e financeiro fortemente condicionado do
n.º 56/2007, de 31 de agosto, pelo Decreto -Lei n.º 316/2007, de 19 de município, sujeita e faz depender, cada vez mais, a ‘ construção do
setembro e pelo Decreto -Lei n.º 46/2009, de 20 de fevereiro), à território ’, aos procedimentos e iniciativas dos proprietários e
semelhança dos anteriores diplomas sobre esta matéria, exige que o promotores privados, no âmbito das quais a autarquia assumirá um
Plano Diretor Municipal, enquadrado no modelo de organização papel fundamental como ‘ regulador ’ e ‘ moderador ’das intervenções.
municipal do território que define, estabeleça um ‘ Programa contendo
disposições indicativas sobre a execução das intervenções municipais No essencial o protagonismo municipal deve evidenciar-se na
previstas bem como sobre os meios de financiamento das mesmas ’ implementação das intervenções quer enquanto executor, procedendo à
(Artigo 86.º do RJIGT). realização das infraestruturas e dos equipamentos de interesse público
e utilização coletiva, quer como coordenador e dinamizador na
É por isso que as autarquias, no âmbito das suas competências de orientação / gestão da execução das prioridades estabelecidas.
elaboração de Planos Municipais de Ordenamento do Território, desde
logo têm a necessidade de identificar e programar cenários de atuação Há um conjunto de fatores que condicionarão fortemente a ação,
com recurso a apoios de financiamento, cada vez mais limitado pelo nomeadamente, a diminuição real do valor das transferências
seu Orçamento de Estado, contrapondo a um âmbito / campo de financeiras do Estado para as Autarquias; a manutenção da grave
intervenção e de responsabilização do município cada vez mais conjuntura económica para o país, penalizada ainda pela lenta
recuperação da crise económica e financeira internacional que inibe e envergadura pelo que prevemos encarar este desafio com grande
limita oportunidades de investimento e consequentemente do aumento determinação na defesa dos interesses dos munícipes e da autarquia.
das receitas municipais. Por outro lado, mesmo com todo o atraso na
possibilidade de acesso por parte dos municípios ao QREN - que tem Em matéria de transferência de competências para os municípios, tem
sido um dos fatores geradores de grande ineficiência e ineficácia na que também considerar o espectro que se avizinha para as questões da
execução de planos e orçamentos, obrigando à inclusão reiterada dos saúde e da ação social. Área onde já se tem vindo a desenvolver um
mesmos investimentos com as mesmas dotações. trabalho e investimento.
Embora condicionada pelos sucessivos atrasos na regulamentação e na Neste sentido, não se pode esquecer o investimento na construção de
execução do QREN, a Câmara foi preparando e apresentando projetos habitação social, não só pelo valor que representa no orçamento
que pudessem ser objeto financiamento de Fundos comunitários. municipal, mas fundamentalmente pela melhoria das condições de vida
Algumas propostas voltam a ser integradas nas GOP e foi também das famílias que vierem a beneficiar destes equipamentos. No reforço
possível introduzi-las na contratualização no âmbito da CIMRDL. Nesta desta componente social, vai-se continuar a dar todo o apoio necessário
contratualização e de acordo com as opções disponíveis e que são para a construção e ampliação das infraestruturas de IPSS do concelho,
conhecidas, aposta-se em três áreas de maior relevância e as mais em diferentes freguesias que têm conseguido ver aprovadas as suas
estruturantes para o concelho, são elas: a educação, as Zonas candidaturas a fundos comunitários.
Industriais e a mobilidade.
Com as candidaturas à requalificação das zonas indústrias, previstas na
Nos investimentos da Educação, ultrapassado o processo de contratualização feita pela CIMRDL, poder-se-á dar continuidade ao
Homologação da carta educativa, está já construído o novo centro investimento que se tem realizado na modernização destas áreas. Com
escolar de Nelas. Mantendo o desafio da construção dos novos centros esta concretização o município vai continuar a exercer a sua função
escolares, pretende-se continuar a política da requalificação dos impulsionadora de investimentos, incentivando o tecido empresarial a
existentes que muito contribui para a melhoria do processo de ensino gerar riqueza e a criar emprego. Num momento delicado da nossa
aprendizagem e para a garantia de igualdade de oportunidade das economia, estas medidas também assumem um caráter social relevante
crianças. De igual modo, a transferência de competências previstas para os trabalhadores e para as suas famílias porque ao permitir-se a
nesta área para as autarquias é desafio de grande responsabilidade e melhoria das condições de fixação de empresas e das condições de
Anos
Intervenções
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024
ZI de Nelas (expansão)
ZI de Canas de Senhorim (expansão)
ZI Sul de Nelas (proposto)
Polo de Integração Tecnológica Cultural e Valorização
Recursos Endógenos de S. Miguel
Valorização dos Territórios de Baixa Densidade
Floresta dos Territórios de Baixa Densidade
Aumento da Resiliência do Território aos Incêndios e da
Zonagem do território
Gastronomia e Vinhos
Requalificação Patrimonial - Aldeias
Termas de Caldas de Felgueiras
Espaço de Recreio e Lazer
Quinta Pedagógica da Quinta da Cerca
Energia Solar
Aproveitamento Hidroelétrico de Girabolhos e Bogueira
Plano de Pormenor do Centro Histórico de Santar
Plano de Pormenor do Centro Histórico de Canas
Plano de Urbanização das Caldas da Felgueira
Espaço Urbanizável - Nelas 1.1
Espaço Urbanizável - Nelas 1.2
Espaço Urbanizável - Canas de Senhorim 2.1
Espaço Urbanizável - Moreira 3.1
Casa da Cultura de Canas de Senhorim
Museu do Vinho do Dão - Santar
Corredor de Ligação Externa: IC 12 e Nós de Ligação *
* Face a atual conjuntura nacional estes projetos encontram-se suspensos, sendo que se torna difícil definir o seu horizonte de concretização
regional. sucessos.
A localização relativa de Nelas, de território - nó - interrelacional, inserido Assim, é com base nestas conjeturas que se justifica a opção em
distinguir duas escalas de abordagem à análise do território – o nível local
numa região de crescimento económico, de dinâmica populacional e de
e o nível supramunicipal – que se individualizam mas interagem.
grande transformação, aliada a fatores naturais e geográficos que se
afirma sobretudo nas inter-relações com o polo dinamizador da região,
Descobrir os fatores críticos de sucesso, fazer o diagnóstico estratégico,
Viseu e através do seu papel central entre o importante conjunto de
identificar as variáveis do mesmo, é fundamental para avaliar e
cidades da Beira Centro / Interior Coimbra – Viseu – Guarda – Covilhã e
consubstanciar uma reflexão aprofundada. Nesta análise pretende-se,
os centros urbanos vizinhos de Viseu, Mangualde, Carregal do Sal, e
portanto, definir as relações existentes entre os pontos fortes, os pontos
Seia, aliás como a inserção na nova Grande Área Metropolitana de Viseu
fracos e as tendências positivas e negativas mais importantes que se
parece favorecer.
poderão verificar na envolvente global do território.
NE L AS
Apesar da dinâmica empresarial o concelho encontra-se num processo (lento) Localização estratégica no espaço interrelacional da Beira Centro / Interior
de perda demográfica (Coimbra – Viseu – Guarda – Covilhã) e próximo da sede de Distrito Viseu
Envelhecimento da população e saldo natural negativo: fragilização dos Localização no cruzamento das ligações complementares Oeste – Sudeste
tecidos produtivos e sociais (Viseu – Nelas – Seia – Covilhã) e Sudoeste – Nordeste (Coimbra – Penacova
– Santa Comba Dão – Carregal do Sal – Nelas – Mangualde – Fornos de
Mais alta taxa de população que não atingiu nenhum nível de ensino (na
Algodres – Celorico da Beira – Guarda)
Região Centro)
Boas acessibilidades externas às principais vias de comunicação e aos
Base económica produtiva em crise: setor agrícola (influente neste território)
principais centros urbanos do país e da região.
perde importância
Sistema urbano municipal forte constituído por duas vilas.
Assimetrias entre as freguesias rurais e os núcleos urbanos, ao nível do
parque habitacional da rede viária e dos equipamentos sociais Grande variedade de paisagens: montanha, floresta, cursos de água,
vitivinícola, termalismo.
Deficientes acessibilidades internas
Áreas naturais de elevado valor ambiental com forte diversidade ecológica e
Especialização da população ativa em atividades não qualificadas: operadores
paisagística valorizada pelos Rios Dão e Mondego, e pelas Caldas da
de instalações fabris, máquinas fixas de transporte, condutores e montadores;
Felgueira.
produção industrial e artesãos; e não qualificados da agricultura, indústria,
Fraquezas
Forças
comércio e serviços
Desportivo, Piscinas Municipais e Escolas
Fraca atividade no setor das profissões intelectuais e científicas
Forte singularidade patrimonial: conjuntos e núcleos históricos dos
Cerca de metade da população não possui mais do que o 2.º ciclo do ensino
aglomerados: Aguieira, Canas de Senhorim, Carvalhal Redondo, Lapa do Lobo,
básico
Moreira, Nelas, Santar, Senhorim e Vilar Seco
Menor taxa de população com formação ao nível do ensino médio e superior
Intervenções ao nível da requalificação urbana: PP Centro Histórico de Santar,
(em relação à média de Dão Lafões e da Região Centro
PP Centro Histórico de Canas de Senhorim
Dinâmica Empresarial: segunda maior percentagem de empresas constituídas
na sub-região Dão Lafões
Localização de importantes unidades industriais: fortalecimento da
empregabilidade do concelho
Inserção no ‘coração’ da Região Demarcada dos Vinhos do Dão, e
consequente produção de um produto certificado e de reconhecida qualidade
Inserção na Região Demarcada de Produção do Queijo da Serra da Estrela, e
consequente produção de um produto certificado e de reconhecida qualidade
Baixa taxa de população sem qualquer nível de instrução (relativamente à
média de Dão Lafões e Região Centro)
NE L AS
Abandono das zonas mais periféricas e isoladas, e das atividades tradicionais, Aproveitamento da posição de nó interrelacional para cimentar a articulação
da vigilância e cuidados ativos / passivos dos solos agrícolas e florestais, pela física, económica e social na região
concentração nos núcleos mais urbanos
Notoriedade e visibilidade das ‘marcas’ Dão (vinho) e Serra da Estrela (queijo)
Pressão urbanística e descaracterização das envolventes aos núcleos mais
Exploração das atividades relacionadas com o turismo do vinho, do queijo e
urbanos, resultante da concentração nesses núcleos, através da utilização de
das termas.
tipologias desconcertantes e desequilíbrio de volumetrias
Aproveitamento do potencial turístico e atividades correlacionadas: paisagem
Diminuição da população ativa
de montanha, floresta, cursos de água, termalismo.
Ausência de capacidade de atração de migrantes
Aproveitamento do potencial turístico do Parque ecológico da Quinta da Cerca:
Fraca capacidade de atração de investimentos qualificadores e de pessoas, turismo de natureza, turismo científico, universitário e escolar.
Potencialidades
que funciona como obstáculo a uma nova dinâmica de desenvolvimento social
Aproveitamento do potencial de inovação vitivinícola da Estação Experimental /
e económico
Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão.
Ameaças
AMEAÇAS
FRAQUEZAS
Património / História Degradação patrimonial
FORÇAS
OPORTUNIDADES
- Inovação e Competitividade O b j e t i vo s O p e r a c i o n a i s
- Atividades Agroflorestais e Desenvolvimento Rural Criar condições atrativas a um maior investimento empresarial;
- Turismo, Cultura e Lazer Constituir uma bolsa de lotes que permita à Câmara Municipal vantagens no
A atividade empresarial e industrial concelhia é fundamental ao seu melhor Entidades a Envolver: Município de Nelas / JF / Associação Empresarial /
desenvolvimento económico. Promotores Privados
O b j e t i vo E s t r a t é g i c o :
V a l o r i za ç ã o d o s r e c u r s o s e n d ó g e n o s d a r e g i ã o
Valorização Recursos Endógenos de S. Contribuir para a afirmação de uma rede urbana que promova a criatividade
Miguel - Nelas e o talento
Suportar o empreendorismo
O Programa RUCI, no âmbito da CIMRDL e o MaisCentro, vai permitir a
realização de um investimento no Concelho de Nelas no valor de Estimativa de Custo: 600.000,00€
600.000,00 € com uma taxa FEDER de 65%, num total de 9 milhões para a
região.
O b j e t i vo s O p e r a c i o n a i s
Valorizar os recursos endógenos, como o património natural e cultural e as
C.2.2. Floresta dos Territórios de Baixa Densidade:
tradições locais;
Ambiente e Valorização Económica
Apoiar a criação de projetos de investimento nos territórios rurais;
Promover os recursos naturais, culturais e turísticos; O b j e t i vo E s t r a t é g i c o
Desenvolvimento dos recursos endógenos, em particular dos bio-recursos;
Reforçar da competitividade económica das atividades e fileiras produtivas
Apoiar o reforço das organizações locais;
agroflorestais, salvaguardando os valores ambientais e a coesão económica e
Apostar numa agricultura de qualidade;
social.
Desenvolvimento de novas complementaridades: floresta-turismo, floresta-
energia. O b j e t i vo s O p e r a c i o n a i s
Elaborar de planos de ação que visem a melhoria da competitividade Reposição e manutenção do coberto florestal;
territorial de áreas de baixa densidade que visem dar valor económico a Manutenção e apoio à atividade silvopastoril;
recursos endógenos e tendencialmente inimitáveis do território como Prevenção de incêndios florestais;
recursos naturais, património histórico, saberes tradicionais entre outros; Apoio ao associativismo agrícola e florestal;
Elaborar projetos que preparem parcerias estratégicas e programas de Apoio à prestação de serviços técnicos florestais, agrícolas e pecuários;
ação; Ordenamento cinegético;
Valorização e promoção sustentável das aldeias rurais através da utilização Ordenamento piscícola;
eficiente e inovadora dos recursos energéticos. Reabilitação de aldeias;
Promoção de produtos agrícolas;
Entidades a Envolver: Município de Nelas / JF / AFN / DRAPC / Associações e Promoção de educação florestal e ambiental.
Agências de Desenvolvimento Local e Regional / Promotores Privados
Entidades a Envolver: Município de Nelas / JF / AFN / DRAPC / Comissões de
Compartes / Associações e Agências de Desenvolvimento Local e Regional /
O b j e t i vo E s t r a t é g i c o
Promover a gestão florestal e intervir preventivamente em áreas estratégicas.
O b j e t i vo s O p e r a c i o n a i s
Proteger as zonas de interface Urbano / Floresta
Implementar um programa de redução de combustíveis.
Implementar e manter infraestruturas florestais, entre as quais se destacam:
a rede divisional, a rede viária, a rede de pontos de água e outras
infraestruturas florestais.
Construção e manutenção das faixas de gestão de combustíveis e mosaicos
de gestão de combustível
Construção e Manutenção da Rede Viária Florestal
Construção e Manutenção da Rede de Pontos de Água
Financiamento:
biodiversidade, contribuem para a construção da identidade do território, Desenvolver condições propícias para a afirmação da gastronomia serrana
nos circuitos nacionais e internacionais.
para além do contributo significativo para a melhoria dos rendimentos
dos produtores e na preservação /valorização dos recursos das regiões Entidades a Envolver: Município / JF / DRAPC / TP / Privados
rurais.
Financiamento:
Também no que respeita ao artesanato o território possui PORC EP III. Consolidação e Qualificação dos Espaços Sub-Regionais
especificidades que constituem uma mais-valia para quem o realiza Valorização dos recursos específicos do território
assim como para a região.
Estimativa de Custo: 250.000,00€
Dos produtos endógenos destacam-se:
Vinhos do Dão
C.3.2. Requalificação Patrimonial
Queijo da Serra da Estrela
O b j e t i vo E s t r a t é g i c o
Requeijão da Serra da Estrela
Valorização do património arquitetónico, arqueológico e natural, com o intuito de
Borrego da Serra da Estrela
potenciar a nível económico e turístico a individualidade do Concelho,
Maçã Bravo Esmolfe
preservando a sua memória coletiva.
Maçã da Beira Alta
Financiamento:
PORC EP III. Consolidação e Qualificação dos Espaços Sub-Regionais Entidades a Envolver: Município de Nelas / CIMRDL / JF / Turismo Portugal /
Valorização dos recursos específicos do território Privados
Financiamento:
Estimativa de Custo: 500.000,00€
PORC EP III. Valorização do Espaço Regional
- Valorização dos recursos específicos do território
Turismo de Portugal, Orçamentos Municipais, Privados
Os Espaços de Recreio e Lazer considerados preferenciais são em Santar, O Parque Ecológico da Quinta da Cerca pertence ao Município de Nelas,
Nelas, Lapa do Lobo, Vilar Seco e Canas de Senhorim. ocupando uma área de cerca de 57ha em que 75% é área florestal. A gestão é
apoiada por uma ONGA de âmbito nacional, denominada Liga de Amigos de
O b j e t i vo s E s t r a t é g i c o s Conimbriga, LAC/CEFOP, Conimbriga (I&D) e pelo seu Centro de Investigação.
Valorização dos espaços de recreio e lazer com o objetivo de desenvolver a
qualidade de vida das populações e o turismo atendendo aos valores de O b j e t i vo E s t r a t é g i c o
conservação e diversidade florística, faunística, cénicos e paisagens notáveis do Implementação de um programa de desenvolvimento sustentável do Parque, na
território envolvente. sua componente agrossilvo-pastoril
O b j e t i vo s O p e r a c i o n a i s O b j e t i vo s O p e r a c i o n a i s
Diversificar a oferta de espaços de recreio e lazer; Instalação de apiários, produção de cogumelos do género Boletus e
Manter e requalificar espaços com vocação privilegiada para a estadia, o produção de frutos silvestres, mirtilos, framboesa amora e groselha para
recreio e lazer complementar o parque florestal existente de madeiras nobres e regulação
Promoção de atividades dirigidas a públicos alvo que tenham associado a ecológica
utilização destes espaços, nomeadamente culturais, desportivos e Promoção e diversificação do ecossistema da Quinta com vista a atividades
recreativos. turísticas ligadas à agricultura, passeio, observação e com as demais
atividades que o território pode proporcionar:
Entidades a Envolver: Município / JF / Privados o Quinta pedagógica, que recrie a ecologia da paisagem
o Parque de jogos didáticos
Financiamento: o Rede articulada de percursos pedonais, em animais e BTT
PORC EP II. Valorização do Espaço Regional o Circuito de manutenção que inclui desportos de natureza
Valorização dos recursos específicos do território o Jardim de lazer e um parque de merendas
o Horto municipal
Estimativa de Custo: 1.500.000,00€ o Um pequeno centro de congressos, formação e educação
ambiental, formação outdoor e animação cultural
C.4. ENERGIA
Entidades a Envolver: Município de Nelas / JF / Privados / PRODER / TP
Financiamento: O Concelho de Nelas possui condições naturais que lhe permitem produzir
TP / Município / Privados para a economia, ambiente e proteção da floresta contra incêndios, indo
POR-C EP II. Valorização do Espaço Regional também de encontro aos objetivos energéticos de diminuição da energia
O b j e t i vo E s t r a t é g i c o
Produção de eletricidade com base em fontes renováveis
O b j e t i vo s O p e r a c i o n a i s
Instalação de painéis solares nos edifícios públicos;
Injetar o excedente de energia na rede elétrica.
Promover a “consciência ambiental” nos cidadãos e uma imagem verde do
município.
Financiamento:
Financiamento: POR-C EP I. Competitividade, Inovação e Conhecimento
PORC EP I. Competitividade, Inovação e Conhecimento - Energia
Intervenções complementares em redes de energia (ligação à rede POR-C EP II. Valorização do Espaço Regional
elétrica de locais de produção de eletricidade com base em fontes Valorização de recursos específicos do território
renováveis).
Estimativa de Custo: 1.000.000,00 €
Estimativa de Custo: 250.000,00€
O b j e t i vo E s t r a t é g i c o Albufeira da Bogueira
O b j e t i vo s O p e r a c i o n a i s
Produção de Energia Elétrica
Divulgação e promoção turística do concelho, potenciado com o plano de
água constituído pela Albufeira;
destinadas essencialmente à função habitacional, sendo admitida a intervenção forte, através da sua transformação, recuperação e renovação
para o desenvolvimento de uma comunidade promotora do desenvolvimento
instalação de outras funções, tais como comércio, serviços, turismo,
social;
equipamentos ou zonas verdes, para promoção da sua
Estruturar o centro histórico vocacionado para a modernidade, no respeito
multifuncionalidade. A intervenção nestes espaços será enquadrada no
pelo seu passado, pelos seus valores urbanos, ambientais e sociais mais
âmbito de ações previstas em planos de pormenor, planos de
importantes;
urbanização ou operações de loteamento.
Recriar um centro funcional, cívico e social;
Implementar meios para o desenvolvimento do turismo sustentado;
Este capítulo refere-se ainda às ações de requalificação urbanística que Valorizar e salvaguardar o património;
visam áreas que, pelas suas características, induzem a uma Introduzir novos usos nos espaços públicos e privados;
intervenção de revitalização que confira condições de vivência e fruição Fornecer meios para um desenvolvimento urbanístico controlado e dentro
dos espaços. dos limites do Centro Histórico;
Fomentar a operacionalidade dos sistemas de circulação pedonal através da Dotar o Centro Historio de equipamentos públicos (Jardim Publico de
reabilitação e requalificação do espaço público (ruas, passeios, pavimentos, Santar, Museu Etnográfico de Santar);
arborização, equipamento e mobiliário urbano);
O b j e t i vo s O p e r a c i o n a i s
A ocupação destes espaços destina-se à habitação unifamiliar e ao
Tratar o aglomerado urbano das Caldas da Felgueira como um todo,
tomando as termas como elemento âncora; comércio e equipamentos de características complementares à função
Formar um vasto corredor vegetal com diversas áreas de lazer, recreio e habitacional.
atividades lúdicas destinadas à utilização pública;
Dotar a área de amplos trajetos pedonais;
Conferir à via de atravessamento um caráter marcadamente estético;
Financiamento:
PORC EP II. Valorização do Espaço Regional
- Rede Equipamentos Culturais
O b j e t i vo s O p e r a c i o n a i s O b j e t i vo s O p e r a c i o n a i s
Afetação de um edifício emblemático para albergar a casa da cultura Afetação de uma antiga Bogaria do Rei, um edifício em tempos ligado à vida
Congregar várias associações locais de cariz cultural agrícola de depósito de alfaias e animais
Criação de um auditório, de um museu arqueológico e de uma biblioteca, Constituição de zonas de exposição, bar e restaurante de apoio e zonas
bem como espaços de serviços e de apoio às atividades promocionais dos produtos da Região do Dão.
Inclusão do equipamento nas rotas nacionais e internacionais do
enoturismo.
O b j e t i vo E s t r a t é g i c o
Constituição de um espaço que sirva de âncora na Região Demarcada do Dão
com vista a potenciar as capacidades enoturísticas de uma zona vitivinícola de
concelho de boas acessibilidades, o que constitui, de resto, uma Reforçar fatores de competitividade locais e regionais;
Melhorar as condições de segurança e de circulação (redução da
potencialidade, com consequências imediatas na forma de comunicar,
sinistralidade e dos tempos de percurso);
comercializar e distribuir.
Potenciar a organização do território em função dos nós viários de acesso.
circulação e tráfego, assim como na criação de traçados alternativos Mangualde e o Concelho de Nelas;
Tornar o IC 12 como uma alternativa para a EN 234, diminuindo assim os
capazes de eliminar pontos de conflito.
pontos de conflito da rede viária de apoio local;
O IC 37 permitirá uma ligação mais rápida e fluida entre Mangualde, Viseu,
Planear a rede viária significa prever a ligação/comunicação entre todas
Nelas e Seia;
as áreas e todas as escalas que atrás se referem, conseguindo-se no Organizar e consolidar a Hierarquia Viária nacional e local;
conjunto uma estrutura hierarquizada, legível que permita uma clara Organizar a Estrutura Urbana
identificação de percursos. Ao nível dos aglomerados esta legibilidade é
ainda mais importante, porque a escala humana é mais evidente, Entidades Participantes: Município de Nelas / EP
impondo-se a maior necessidade de contemplar as diferentes formas de
mobilidade e acessibilidade. Financiamento:
POR-C EP III. Coesão Local e Urbana
Mobilidade Territorial
O b j e t i vo E s t r a t é g i c o
C.6.1.2. Via de Ligação Variante Moreira – Nelas
(Previsto) Reforçar a acessibilidade e a mobilidade nos aglomerados garantindo a
segurança na circulação viária e pedonal.
O b j e t i vo E s t r a t é g i c o
Possibilitar uma via alternativa em condições de segurança e fluidez entre O b j e t i vo s O p e r a c i o n a i s
Moreira e Nelas Melhoria das condições de circulação, através da repavimentação e
execução de sinalização de segurança.
O b j e t i vo s O p e r a c i o n a i s Construção de algumas vias de ligação entre aglomerados garantindo a sua
acessibilidade.
Criar condições de maior segurança de circulação na rede viária local
Aumentar a acessibilidade a áreas importantes ao desenvolvimento Entidades Participantes: Município de Nelas / JF
socioeconómico do concelho
Definir um sistema viário com características distribuidoras e articuladas Financiamento:
com a atual hierarquia viária POR-C EP III. Coesão Local e Urbana
Mobilidade Territorial
Entidades Participantes: Município de Nelas / JF
importante na definição do destino básico dos terrenos, e na sua Promover a melhoria constante da qualidade dos serviços de abastecimento
água prestados aos utilizadores.
consequente qualificação, bem como na estruturação dos elementos
fundamentais em torno da estrutura ecológica municipal, de âmbito
O b j e t i vo s O p e r a c i o n a i s
transversal à classificação inicial dos solos.
Aumentar o nível de cobertura do abastecimento de água no Município e a
taxa de adesão dos utilizadores do serviço;
Neste sentido, aborda-se precisamente a contextualização e conceção Assegurar um tratamento eficiente nas águas destinadas a consumo
da componente ecológica e natural no processo de ordenamento do humano;
município de Nelas, atendendo à definição da estratégia territorial Promover a reabilitação sistemática das redes de distribuição de água e
esboçada, aos princípios gerais e que obedeceram a estruturação do respetivos órgãos de manobra, contribuindo para uma diminuição de perdas
Financiamento:
Nesta condição, é fundamental o reforço e valorização da relação com
POR-C EP II. Valorização do Espaço Regional
as linhas de água em pontos estratégicos de contacto, mas também Ciclo Urbano da água
pelo seu aproveitamento paisagístico linear de continuidade com os
concelhos vizinhos.
Estimativa de Custo: 1.500.000,00€
O b j e t i vo s O p e r a c i o n a i s
Conclusão de obras diversas nas envolventes à Escombreira da Barragem
Nova e Zona Industrial da Urgeiriça
Renaturalização da ribeira da Pantanha, através da restituição da ribeira ao
seu leito natural e da valorização do ponto de vista ambiental, garantindo a
sua funcionalidade e segurança enquanto leito regularizador e drenante de
caudais;
Restituição do sistema de tratamento de efluentes;
Financiamento:
Orçamento Municipal