Você está na página 1de 148

 

APRESENTAÇÃO
 
Este Relatório Técnico intitula-se RELATÓRIO TÉCNICO 2 (RT2) – CONSOLIDAÇÃO DAS
INFORMAÇÕES EXISTENTES e corresponde às  atividades iniciais (A1 e A2) da Fase A –
Atualização e Complementação do Diagnóstico dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica
do Rio Tramandaí. O mesmo visa atender aos  preceitos estipulados pelo Termo de Contrato
assinado em 08 de maio de 2017, por meio do processo administrativo nº 12616-0500/12-5
 
firmado entre: STE S.A. - Serviços Técnicos de Engenharia S.A. (doravante denominada
Contratada ou STE S.A.) e a Secretaria do Ambiente
  e Desenvolvimento Sustentável do
Estado do Rio Grande do Sul (doravante denominada Contratante). O instrumento contratual
que regula os serviços foi originado a partir  do processo licitatório vinculado ao Edital
Concorrência nº 121/CELIC/2013, cujo objeto refere-se a Elaboração de Serviços de
Consultoria Relativo ao Processo de Planejamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí,
Fase C e Atualizações, do qual a empresa STE S.A. resultou vencedora.

Canoas/RS, maio de 2018.

Eng. Adriano Peixoto Panazzolo

Coordenador Geral

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
1
 
SUMÁRIO
1  ÁREA EM ESTUDO: BACIA HIDROGRÁFICA  DO RIO TRAMANDAÍ...................................... 11 

2  A.1 – AVALIAÇÃO CRÍTICA, COMPLEMENTAÇÃO E VALIDAÇÃO DAS INFORMAÇÕES


 
EXISTENTES ............................................................................................................................. 2 
2.1.   
A.1.1 – Identificação e Definição das Variáveis a Serem Utilizadas no Estudo ............ 5 
2.2.  A.1.2 – Coleta e Sistematização das Informações Existentes.................................... 11 
 
2.3.  A.1.3 – Estruturação do SIG no Âmbito do DRH/Sema .............................................. 16 
 
2.4.  A.1.4 – Redefinição das Unidades de Planejamento e Gestão (UPGs) ....................... 22 
 
2.4.1.  Municípios com Área na Bacia .................................................................................. 22 
2.4.2.  Unidades de Planejamento e Gestão (UPGs) ............................................................. 29 
2.5.  A.1.5 – Levantamento de Programas, Ações, Projetos e Intervenções Previstos na
Bacia Hidrográfica no Período de 20 Anos ........................................................................... 36 
2.5.1.  Âmbito Federal ................................................................................................ 36 
2.5.2.  Âmbito Estadual .............................................................................................. 53 
2.5.3.  Âmbito Municipal ............................................................................................. 75 
3  A.2 – OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES................................................ 76 
3.1.  Disponibilidade Hídrica ............................................................................................. 76 
3.2.  Qualidade da Água.................................................................................................... 79 
3.3.  Rede de Monitoramento............................................................................................ 80 
3.4.  Demandas ................................................................................................................. 81 
3.5.  Condução do Processo de Informação e de Mobilização Social para a Participação na
Construção do Plano de Bacia ............................................................................................. 81 
3.5.1.  Princípios e desafios.................................................................................................. 81 
3.5.2.  Organograma do processo de mobilização social ..................................................... 83 
3.5.3.  Atividades preliminares ............................................................................................ 85 
3.5.4.  Plano de comunicação .............................................................................................. 85 
3.5.4.1.  Atividades previstas e resultados esperados ...................................................... 85 
3.5.4.2.  Estratégia para elaboração do Plano de Comunicação ....................................... 85 
3.5.4.3.  Participação nas reuniões do GT-Projecom ......................................................... 86 
3.5.4.4.  Conclusão e perspectivas ................................................................................... 87 
3.5.5.  Articulação com outros espaços de planejamento .................................................... 87 
3.5.6.  Entrevistas para atualização da dinâmica social da Bacia ........................................ 88 
3.5.6.1.  Objetivos............................................................................................................. 88 
3.5.6.2.  Identificação dos conflitos/desafios/oportunidades ............................................ 89 
3.5.6.3.  Escolha dos atores sociais a serem entrevistados .............................................. 89 
3.5.6.4.  Realização das entrevistas ................................................................................. 89 

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
2
3.5.6.5.   
Tratamento das informações recolhidas ............................................................. 91 
3.5.7.  Envolvimento dos municípios....................................................................................
  92 
3.5.8.  Vagas não-preenchidas e mapa de representatividade ............................................ 93 
 
3.5.9.  Rede de Universidades e Centros de Pesquisa ......................................................... 93 
3.5.10.   
Capacitação e incentivo ao cadastramento no SIOUT ........................................ 94 
3.5.11.  Validação do Diagnóstico....................................................................................
  94 
3.5.12.  Participação na Fase de Prognóstico .................................................................. 95 
 
3.5.13.  Participação e pactuação na elaboração dos Programas de Ações..................... 95 
 
3.5.14.  Encontros de articulação entre a STE S.A. e o CBHT .......................................... 96 
3.5.14.1.  Participação nos encontros de articulação ...................................................... 96 
3.5.14.2.  Demais formas de articulação ......................................................................... 96 
3.5.14.3.  Participação e apresentações nas Reuniões Ordinárias do CBHT .................... 97 
3.6.  Dados Secundários ................................................................................................... 98 
3.7.  Dados Primários ...................................................................................................... 100 
3.7.1.  Qualidade da água ........................................................................................ 100 
3.7.2.  Batimetria ...................................................................................................... 100 
3.7.3.  Entrevistas..................................................................................................... 101 
3.7.4.  Questionários para a Atualização/ Complementação do Diagnóstico ............ 101 
3.7.4.1.  Objetivo ....................................................................................................... 101 
3.7.4.2.  Metodologia de entrega .............................................................................. 101 
4  REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 104 
5  ANEXOS ...................................................................................................................... 114 

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
3
LISTA DE FIGURAS  

FIGURA 1 - LIMITE DE CARAÁ CONFORME IBGE (2010)  ..................................................................... 23 


FIGURA 2 - LIMITE DE CARAÁ CONFORME SEMA (2017A).................................................................... 24 
 
FIGURA 3 - LIMITE DE MORRINHOS DO SUL CONFORME IBGE (2010) ................................................... 25 
FIGURA 4 - LIMITE DE MORRINHOS DO SUL CONFORME S EMA (2017A).................................................. 26 
FIGURA 5 - LIMITE DE RIOZINHO CONFORME IBGE (2010) ................................................................. 27 
  A)................................................................ 28 
FIGURA 6 - LIMITE DE RIOZINHO CONFORME SEMA (2017
FIGURA 7 - MUNICÍPIOS INSERIDOS NOS LIMITES DA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL LITORAL (SURLIT)
 
ATENDIDOS PELA CORSAN ...................................................................................................... 72 
FIGURA 8 - ORGANOGRAMA DO PROCESSO DE MOBILIZAÇÃO
  SOCIAL ...................................................... 84 

LISTA DE FOTOS
FOTO 1 – REUNIÃO GT-PROJECOM. OSÓRIO/RS. (28/09/2017) ......................................................... 87 
FOTO 2 – REUNIÃO GT-PROJECOM. MAQUINÉ/RS. (26/10/2017) ....................................................... 87 
FOTO 3 – ENTREVISTA COM CARLOS CECHIN, FÓRUM DA LAGOA DE ITAPEVA. TRÊS CACHOEIRAS/RS.
(16/10/2017) ................................................................................................................... 91 
FOTO 4 – ENTREVISTA COM JOÃO VARGAS, PRESIDENTE CBHT. OSÓRIO/RS. (17/10/2017) .................... 91 
FOTO 5 – ENTREVISTA COM TIAGO CORREA, SECRETÁRIO EXECUTIVO CBHT. TRAMANDAÍ/RS. (25/10/2017)
........................................................................................................................................ 92 
FOTO 6 – ENTREVISTA COM REPRESENTANTES DA AGRICULTURA FAMILIAR. SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA/RS.
(07/11/2017) ................................................................................................................... 92 
FOTO 7 – ENCONTRO DE ARTICULAÇÃO. OSÓRIO/RS. (06/09/2017) ................................................... 97 
FOTO 8 – ENCONTRO DE ARTICULAÇÃO. OSÓRIO/RS. (28/09/2017) ................................................... 97 
FOTO 9 – DISCUSSÃO DE ARTICULAÇÃO NA 142ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBHT. MAQUINÉ/RS.
(26/10/2017) ................................................................................................................... 97 
FOTO 10 - PARTICIPAÇÃO NA 139ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBHT. OSÓRIO/RS. (29/06/2017) .............. 98 
FOTO 11 - PARTICIPAÇÃO NA 141ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBHT. OSÓRIO/RS. (28/09/2017) .............. 98 
FOTO 12 - PARTICIPAÇÃO NA 142ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBHT. MAQUINÉ/RS. (26/10/2017) ............ 98 
FOTO 13 – ENTREGA DE QUESTIONÁRIO. ITATI/RS. (07/11/2017) .................................................... 103 
FOTO 14 – ENTREGA DE QUESTIONÁRIO. OSÓRIO/RS. (07/11/2017) ................................................ 103 
FOTO 15 – ENTREGA DE QUESTIONÁRIO. TERRA DE AREIA/RS. (08/11/2017) ..................................... 103 
FOTO 16 – ENTREGA DE QUESTIONÁRIO. PALMARES DO SUL/RS. (17/11/2017) .................................. 103 

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
4
LISTA DE QUADROS  

QUADRO 1 - VARIÁVEIS DE ESTUDO ..................................................................................................


  6 
QUADRO 2 - FONTES PRINCIPAIS PARA ATUALIZAÇÃO DAS VARIÁVEIS DE ESTUDO ...................................... 12 
 
QUADRO 3 - METADADOS SIG ...................................................................................................... 18 
QUADRO 4 - MUNICÍPIOS ANALISADOS EM RELAÇÃO À ÁREA
  NA BHT ..................................................... 22 
QUADRO 5 - MUNICÍPIOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TRAMANDAÍ ................................................. 29 
 
QUADRO 6 - SÍNTESE DA DESCRIÇÃO DAS UPGS E SUBUNIDADES ......................................................... 34 
QUADRO 7 - EMPREENDIMENTOS PREVISTOS NO PAC COM ABRANGÊNCIA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
 
TRAMANDAÍ, RELACIONADOS À GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS ..................................................... 37 
QUADRO 8 - PRIORIDADES, AÇÕES E METAS DO PLANO N
  ACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS PARA O PERÍODO
2016-2020 ....................................................................................................................... 44 
QUADRO 9 - PRIORIDADES DO PNRH PARA A ELABORAÇÃO DOS PLANOS PLURIANUAIS PARA O PERÍODO 2016-
2019 ................................................................................................................................ 48 
QUADRO 10 - RELAÇÃO DE PROGRAMAS E SUBPROGRAMAS DO PNRH PRIORIZADOS PARA APLICAÇÃO DOS
RECURSOS PROVENIENTES DA COBRANÇA PELO USO DOS RECURSOS HÍDRICOS ................................... 50 

QUADRO 11 - QUESTÕES CENTRAIS E AÇÕES PRIORITÁRIAS DO III PAF-ZC (BIÊNIO 2015-2016) ............... 52 
QUADRO 12 - PROGRAMAS, AÇÕES E METAS RELACIONADAS COM A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
ELENCADAS PARA A REGIÃO FUNCIONAL 4 ................................................................................. 54 
QUADRO 13 - PROJETOS PRIORIZADOS NO PLANO ESTRATÉGICO 2015-2030 DO COREDE LITORAL, EM ORDEM
HIERÁRQUICA. ..................................................................................................................... 57 
QUADRO 14 - EMPREENDIMENTOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TRAMANDAÍ COM LICENÇA PRÉVIA EM
VIGOR NA FEPAM .................................................................................................................. 60 
QUADRO 15 - EMPREENDIMENTOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TRAMANDAÍ COM LICENÇA PRÉVIA EM
PROCESSO NA FEPAM ............................................................................................................ 60 
QUADRO 16 - EMPREENDIMENTOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TRAMANDAÍ COM LICENÇA DE INSTALAÇÃO
EM VIGOR NA FEPAM ............................................................................................................. 65 
QUADRO 17 - EMPREENDIMENTOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TRAMANDAÍ COM LICENÇA DE INSTALAÇÃO
EM PROCESSO NA FEPAM ........................................................................................................ 69 
QUADRO 18 - PLANO DE AÇÕES DO LITORAL NORTE – PLANO DE INVESTIMENTOS DA CORSAN ................... 73 
QUADRO 19 - SITUAÇÃO DA REDE DE MONITORAMENTO EXISTENTE NA BHT ........................................... 78 
QUADRO 20 – LISTAGEM DE PESSOAS ENTREVISTADAS E A SEREM ENTREVISTADAS ................................... 90 
QUADRO 21 - PRINCIPAIS BANCOS DE DADOS A SEREM UTILIZADOS ....................................................... 99 
QUADRO 22 - PONTOS DE MONITORAMENTO (PBHT), DATUM SIRGAS 2000 ...................................... 100 
QUADRO 23 – ENTREGA DOS QUESTIONÁRIOS NOS MUNICÍPIOS DA BACIA NO PERÍODO ............................ 102 

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
5
 
LISTA DE SIGLAS
 
Afumi Associação dos Funcionários Municipais de Imbé
Amlinorte Associação dos Municípios do  Litoral Norte
ANA Agência Nacional de Águas
 
Anama Ação Nascente Maquiné
ANEEL Agência Nacional de Energia  Elétrica
APPs Áreas de Preservação Permanente
 
Ascal Associação das Câmaras de Vereadores do Litoral Norte do Rio Grande do Sul
 
AULN Aglomeração Urbana do Litoral Norte
BHT Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
CA Comissão de Acompanhamento
CBHs Comitês de Bacias Hidrográficas
CBHT Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
CEEE Companhia Estadual de Energia Elétrica
CemetRS Centro Estadual de Meteorologia do Rio Grande do Sul
Cientec Fundação de Ciência e Tecnologia
CNEC Centro Universitário Cenecista
CNRBMA Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica
CNRH Conselho Nacional de Recursos Hídricos
Conama Conselho Nacional do Meio Ambiente
Consema Conselho Estadual do Meio Ambiente
Corede Conselho Regional de Desenvolvimento
Corede-LN Conselho Regional de Desenvolvimento do Litoral Norte
COREH Cadastro de Organizações Civis de Recursos Hídricos
Corsan Companhia Riograndense de Saneamento
CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
CRH/RS Conselho de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul
CRQs Comunidades Remanescentes de Quilombos
CEVS/SES Centro de Vigilância em Saúde da Secretaria da Saúde
CTAS Câmara Técnica de Águas Subterrâneas
CTCOB Câmara Técnica de Cobrança pelo Uso da Água
CTCOST Câmara Técnica de Integração da Gestão das Bacias Hidrográficas e dos
Sistemas Estuarinos e Zona Costeira
CTCT Câmara Técnica de Ciência e Tecnologia
CTEM Câmara Técnica de Educação, Capacitação, Mobilização Social e
Informação em Recursos Hídricos
CTGRHT Câmara Técnica de Gestão de Recursos Hídricos Transfronteiriços

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
6
CT-Hidro  
Fundo Setorial de Recursos Hídricos
CTIL Câmara Técnica de Assuntos Legais e Institucionais
 
CTPOAR Câmara Técnica de Integração de Procedimentos, Ações de Outorga e
Ações Reguladoras  
CTPNRH Câmara Técnica do Plano Nacional de Recursos Hídricos
DAER Departamento Autônomo de  Estradas de Rodagem
DBO Demanda Bioquímica de Oxigênio
 
Deplan Departamento de Captação de Recursos e Planejamento Agropecuário
DEPRC
 
Departamento de Portos Rios e Canais
Diout Divisão de Outorga  
Dipla Divisão de Planejamento
Disa Divisão de Saneamento Ambiental
DNPM Departamento Nacional de Produção Mineral
DRH Departamento de Recursos Hídricos
DUC Divisão de Unidades de Conservação
Emater/RS-Ascar Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural

Embrapa Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária


ETA Estação de Tratamento de Água
ETE Estação de Tratamento de Esgoto
FEE Fundação de Economia e Estatística do Estado
Fepagro Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária
Fepam Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler
Finep Financiadora de Estudos e Projetos
Firjan Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
Funai Fundação Nacional do índio
Funasa Fundação Nacional de Saúde
FZB/RS Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul
Gerco Programa de Gerenciamento Costeiro
GIRH Gestão Integrada dos Recursos Hídricos
GT Grupo de Trabalho
GT MPF Grupo de Trabalho do Ministério Público Federal sobre Esgotamento
Sanitário no Litoral Norte
GT Plano Grupo de Trabalho Plano de Bacia
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IBRAM Instituto Brasileiro de Mineração
ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

Idese Índice de Desenvolvimento Social e Econômico


Incra Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
INMET Instituto Nacional de Meteorologia

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
7
INPE   Espaciais
Instituto Nacional de Pesquisas
INPH Instituto de Pesquisas Hidroviárias
 
Irga Instituto Riograndense do Arroz
IPEA  
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
ISA Instituto Socioambiental
 
JICA Japan Internacional Cooperation Agency
MCidades Ministério das Cidades  
MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
 
MDesfesa Ministério da Defesa
MEC Ministério da Educação  
MGB Metadados Geoespaciais do Brasil
MInt Ministério da Integração Nacional
MMA Ministério do Meio Ambiente
MME Ministério de Minas e Energia
MRE Ministério das Relações Exteriores
MS Ministério da Saúde
MT Ministério dos Transportes

OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico


OD Oxigênio Dissolvido
ODS Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
ONG Organização Não Governamental
PAC Programa de Aceleração do Crescimento
PAF Plano de Ação Federal da Zona Costeira
PAP Programa de Perfuração de Poços Artesianos
Patram Patrulha Ambiental
PBHT Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
PBHT2005 1ª Etapa (Fases A e B) do Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
concluída em 2005
Planesan/RS Plano Estadual de Saneamento do Rio Grande do Sul
PCRS Planície Costeira do Rio Grande do Sul
PEGC Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro
PEHIS Plano Estadual de Habitação de Interesse Social
PIB Produto Interno Bruto
PMGC Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro
PNRH Plano Nacional de Recursos Hídricos
PNSB Pesquisa Nacional de Saneamento Básico
PNMA Programa Nacional do Meio Ambiente
PPA Plano Plurianual
PMSBs Planos Municipais de Saneamento Básico

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
8
PNGC  
Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro
Proágua Programa Nacional de Desenvolvimento dos Recursos Hídricos
 
Procomitês Programa Nacional de Fortalecimento dos Comitês de Bacias Hidrográficas
Progestão   Pacto Nacional pela Gestão de Águas
Programa de Consolidação do
Projecom Projeto de Comunicação
 
PTC Plano de Trabalho Consolidado
RBMA Reserva da Biosfera da Mata  Atlântica
RDC Regime Diferenciado de Contratação
 
RQA-ZC Relatório de Qualidade Ambiental da Zona Costeira
RSCC   Civil
Resíduos Sólidos da Construção
RSU Resíduos Sólidos Urbanos
RT Relatório Técnico
SAA Sistema de Abastecimento de Água
SEGREH Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos
Sema/RS Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Rio Grande do Sul
Senge-RS Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul
Seplan Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão
SES Sistema de Esgotamento Sanitário
SIG Sistema de Informações Geográficas
SiGerco Sistema de Informações do Gerenciamento Costeiro
SINGREH Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos
SINPDEC Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil
SNIRH Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos
SNIS Sistema de Informações sobre Saneamento
Siagas Sistema de Informações de Águas Subterrâneas
SIGEOR Sistema de Informação da Gestão Estratégica Orientada para Resultados
SIGMINE Sistema de Informações Geográficas da Mineração
Siout Sistema de Outorga de Água do Rio Grande do Sul
Sisauto Sistema de Automonitoramento de Efluentes Líquidos Industriais
SOP Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação do RS
SPH Superintendência de Portos e Hidrovias
SPU Secretaria de Patrimônio da União
SURLIT Superintendência Regional Litoral da Corsan
TIs Terras Indígenas
TR Termo de Referência
UCs Unidades de Conservação
UERGS Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UFSM Universidade Federal de Santa Maria

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
9
UPGs Unidades de Planejamento e  Gestão
UTM Universal Transversa de Mercator
 
VAB Valor Adicionado Bruto
ZEEC  
Zoneamento Ecológico Econômico Costeiro
ZEE-RS Zoneamento Ecológico-Econômico do Rio Grande do Sul
 
ZEE-LN Zoneamento Ecológico-Econômico do Litoral Norte
 

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
10
1 ÁREA EM ESTUDO: BACIA HIDROGRÁFICA  DO RIO TRAMANDAÍ

A Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí (BHT), objeto


  deste estudo, situa-se na Planície Costeira
do Estado do Rio Grande do Sul, fazendo parte da Região Hidrográfica das Bacias Litorâneas.
 
A BHT corresponde, no Sistema Estadual de Recursos Hídricos, à Bacia Litorânea L10,
limitando-se a oeste com as Bacias do Litoral   Médio (L20), do Rio dos Sinos (G20) e do Rio
Taquari-Antas (G40). Ao norte, a BHT limita-se com a Bacia do Rio Mampituba (L50) e ao sul
 
com a Bacia do Litoral Médio (L20); a leste, o limite da BHT é o Oceano Atlântico.
  paralelas à linha da costa interligadas entre
A BHT é composta por uma sucessão de lagoas
si por canais de drenagem e ocorrência de pequenas lagoas isoladas. Conforme Castro e
 
Rocha (2016), a BHT apresenta uma particularidade na direção do escoamento superficial
até a foz: os subsistemas norte e sul, com diferenças marcantes no relevo, clima, geologia,
vegetação, hidrografia, uso da terra e com águas que correm tanto do norte para o sul
quanto do sul para o norte. O subsistema norte, compreendido entre a lagoa de Itapeva e a
lagoa de Tramandaí drena para o sul e o subsistema sul, que se inicia na lagoa do Bacupari,
drena para norte, desaguando na lagoa de Tramandaí. A lagoa de Tramandaí constitui-se no
desaguador natural da BHT e interliga-se com o Oceano Atlântico através da Barra do Rio
Tramandaí.

Os principais cursos d’água da Bacia são os rios Maquiné e Três Forquilhas que desaguam
na lagoa dos Quadros e na lagoa Itapeva, respectivamente.

Na paisagem da BHT, tem-se a Serra Geral, a Planície Costeira, a Mata Atlântica, banhados
dunas, restingas e uma população sociodiversa com indígenas, quilombolas, pescadores
artesanais e agricultores familiares (CASTRO E ROCHA, 2016).

Em seus 2.978 km² de área de drenagem e cerca de 150 km de linha de costa, a Bacia engloba
de forma parcial ou total 18 municípios e uma população de cerca de 237 mil habitantes. Essa
população, conforme o Plano da Bacia Hidrográfica do Tramandaí de 2005 (PBHT2005), pode
quintuplicar em alguns períodos dos meses de veraneio (dezembro a março).

O Mapa 1 a seguir apresenta a situação e localização com a divisão política e os principais


corpos d’água da Bacia.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
11
50°30'0"W 50°0'0"W

G040 /Taquari - Antas

L050 /Mampituba
Aratinga in to
oio do P
G030 /Caí Ar r

Ar
ro
io
Porto

Ca
s
r eiro

r
Bar

va
Colônia
o

lh
i
r ro

o
A

s
tiro
Arroio do Re

i ra
ne
Três

na
Ba
Terr a Cachoeiras
Rio do

io
!

ro
Rio de Terra

do

Ar
ia e
Padr

a
ap io d o

io L aje
ar
29°30'0"S

G A rr o Itati ! Vila Fernando

29°30'0"S
io
ro s

va
r de Ferrari
A Arroio da ar

pe
Ar r o
ern

ta
B
oio Três u ilh as

aI
Fo
Arr s Fo rq Arroio
Forquilhas ! Rio Tre

go
rqu

La
Arr to do Sal

eta
oio B on i
Arro io
Barra !
Lig
do Ouro eiro
Terra de Areia
Ar
oi
r
oE !
ur o

n ca
nt a San
oO

do g
ios
nel
d

aF
Curumim
Sanga or
oio

unda
ir o Funda io
Ar r

he R
Arroio Teixeira
Pin
o
i

Capão
ro
Ar

G020 /Sinos ! Novo


Maquiné
Rio
Ma

Lagoa dos
qu

Quadros
in e

Capão
Aguapés da Canoa
!
Tramandaí Guará
Xangri-lá
!

Lagoa do Palmital
Mariápolis Rainha do Mar

Lagoa do Passo
Osório
G010 /Gravataí !
ai
nd
Trama

Oceano Atlântico
Rio

Santa Lagoa de Tramandaí


Luzia Imbé !
! Tramandaí
30°0'0"S

30°0'0"S
Lagoa do Armazém
Estância
Velha
Lagoa das Custódias
Nova Tramandaí
Lagoa do Gentil
L020 /Litoral Médio
Lagoa do
Manuel Nunes Mapa de Localização e Situação da Bacia

Lagoa da Fortaleza
Cidreira
Plano de
Plano de Bacia
Bacia do
do Tramandaí
Tramandaí
! Localização 55°0'W 50°0'W
Legenda

Lagoa da Rondinha ! Sede municipal (IBGE, 2015) SC


U100
Costa do Sol Localidade (IBGE, 2015) U030 U020
U010
28°12'S

Argentina
Balneário Lagos e lagoas (HASENACK, 2010) U040 U090
Pinhal Bacia do Tramandaí (SEMA, 2017)
U110 G050
G040
! Rio Grande G030
L050
Bacias hidrográficas (SEMA, 2017) U050 L010
G020
do Sul G090
G010
Lagoa da Cerquinha Limite municipal (SEMA, 2017) U060 G060 G070
s
to

Regiões hidrográficas (SEMA, 2017)


Pa

U070
L030 L020
s
do
a

do Guaíba
go

U080
La

Lagoa do Rincão das Éguas do Litoral L040


ic o
nt
Lagoa do Cipó do Uruguai Uruguai
Lagoa
Mirim At

no
ea
Oc
33°21'S

Lagoa da Porteira

Lagoa do Porteirinho Município Área total Área na BHRT % BHRT


Arroio do Sal 118,52 118,52 100,00 Informações cartográficas Responsável
Lagoa do Capão Alto Balneário Pinhal 104,06 85,75 82,40 Técnico
Lagoa do Pinheiro

Lagoa do Quintão
Capã o da Canoa
Cidreira
Dom Pedro de Alcântara
Imbé
98,15
242,86
79,11
38,89
98,15
170,17
27,93
38,88
100,00
70,07
35,30
100,00
®
Escala: 1:400.000
Itati 201,73 201,73 100,00
2 1 0 2 4 km
Maquiné 622,44 622,44 100,00
Lagoa da Charqueada
30°30'0"S

Mos tardas 1.967,68 73,01 3,71


30°30'0"S

Osório 663,87 320,17 48,23 Datum horizontal: SIRGAS 2000


Palmares do Sul 932,60 264,29 28,34 Sistema de Coordenadas Geográficas Geof.ª
São Francisco de Paula 3.269,73 199,57 6,10 Graus Decimais Chaiana Teixeira da Silva
Crea n° 148333
Terra de Areia 145,25 145,25 100,00
Torres 160,46 33,36 20,79
Lagoa do Bacupari Realização
Tramandaí 140,90 99,71 70,77
Mostardas Três Cachoeira s 250,66 211,06 84,20
Três Forquilha s 217,06 208,28 95,96
Xangri-Lá 59,84 59,84 100,00
12

50°30'0"W 50°0'0"W
 
2 A.1 – AVALIAÇÃO CRÍTICA, COMPLEMENTAÇÃO E VALIDAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
EXISTENTES

Nessa atividade, serão apresentadas as principais variáveis de estudo a serem consideradas


para que se possa caracterizar os conflitos,  desafios e oportunidades em relação aos
recursos hídricos que serão objeto de programas, projetos e ações na Fase C do Plano de
 
Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí (PBHT).

O ponto de partida para essa atividade foi a avaliação das informações existentes no
PBHT2005 (SEMA/PROFILL, 2003/2004/2005),  buscando estabelecer as necessidades de
complementação ou de reelaboração em função da defasagem temporal e/ou espacial bem
  vista uma Fase C de plano de bacia.
como da insuficiência de informações tendo em

Verificadas as defasagens e/ou insuficiência de informações para caracterização das


variáveis de estudo propostas, foram buscados, localizados e sistematizados na literatura
existente, dados e informações para preenchimento das defasagens verificadas.

Informações também compiladas objetivando a Fase C, referem-se aos programas, ações,


projetos e intervenções previstos para a BHT para os próximos 20 anos, período de alcance do
PBHT ora em elaboração. Item específico do presente documento é dedicado a esse tema.

Tanto as informações existentes (PBHT2005) como aquelas obtidas nesse processo de


avaliação, estão sendo sistematizadas no Sistema de Informações Geográficas do Plano de
Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí (SIG_PBHT) cuja estruturação também é apresentada
na presente atividade.

A partir das bases cartográficas já compiladas e tratadas no SIG_PBHT, foram definidos os


municípios que apresentam área na BHT bem como a divisão em Unidades de Planejamento
e Gestão (UPGs) que serão os “territórios” onde serão negociados e pactuados os
programas, projetos e ações da Fase C do PBHT. Para tal, as caracterizações e
quantificações do diagnóstico já serão elaboradas por UPG.

Conforme proposto no Plano de Trabalho Consolidado (PTC), técnicas de triangulação serão


adotadas para validação as informações existentes e complementares (obtidas durante o
desenvolvimento do PBHT). Não só os dados técnicos serão validados por triangulação, mas
também as diferentes visões sobre o mesmo tema passarão por esse processo de forma a
se obter as diferentes perspectivas sobre um mesmo tema.

No que tange à triangulação de dados técnicos, em especial os que se referem às demandas


de água, serão confrontados dados de diferentes fontes: Sistema de Outorga de Água do Rio
Grande do Sul (Siout) e banco de dados da Divisão de Outorga do Departamento de
Recursos Hídricos (DIOUT/DRH, 2017), banco de dados do licenciamento e Sistema de
Automonitoramento de Efluentes Líquidos Industriais (Sisauto) da Fundação Estadual de
Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler (FEPAM, 2017a), Sistema de Informações sobre
Saneamento (MCIDADES/SNIS, 2017), Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS-Ascar), Companhia Riograndense de

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
13
Saneamento (Corsan)1, Planos Municipais de  Saneamento Básico (PMSBs)2. A triangulação
dos dados será apresentada no Relatório Técnico 3 (RT3) no qual serão estabelecidas tanto
 
a disponibilidade hídrica na BHT como as demandas de água.
 
Em relação à triangulação relacionada a diferentes pontos de vista sobre os conflitos,
desafios e oportunidades vinculadas aos recursos
  hídricos, foi proposto no PTC considerar-
se: Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí (CBHT), Comissão de
Acompanhamento (CA), Grupo de Trabalho do  Ministério Público Federal sobre Esgotamento
Sanitário no Litoral Norte (GT MPF), Zoneamento Ecológico Econômico do Rio Grande do Sul
 
(ZEE-RS), Zoneamento Ecológico Econômico do Litoral Norte (ZEE-LN), Conselho Regional de
Desenvolvimento (Corede) Litoral.  
Quanto ao Plano Estadual de Saneamento do Rio Grande do Sul (Planesan/RS), elencado no
PTC como uma das fontes de informações para a triangulação relacionada a diferentes
pontos de vista sobre os conflitos, desafios e oportunidades vinculadas aos recursos hídricos
da BHT, não será possível a sua utilização, tendo em vista a defasagem dos cronogramas do
referido plano em relação ao do PBHT, conforme disposto no Ofício DIPLA/DRH/SEMA3 nº
47/2017, que dispensa formalmente a Consultora do uso do mesmo.

A Consultora participa das reuniões ordinárias mensais do CBHT, realiza reuniões com o
Grupo de Trabalho Plano de Bacia (GT Plano), também mensalmente, além de realizar
contatos telefônicos e via e-mail para obtenção de informações e documentos. Esses
encontros e contatos, além de entrevistas com o atual presidente e o atual secretário
executivo do CBHT4 têm possibilitado entender e caracterizar a óptica do CBHT sobre os
principais conflitos e desafios relacionados ao uso da água, além dos problemas que o
próprio CBHT enfrenta como entidade e representação.

Outro evento importante para identificação do ponto de vista do CBHT foi a Oficina de
Contextualização/Capacitação realizada em 07 de julho de 2017, na qual, quer a
participação com perguntas sobre os temas abordados na parte da manhã, quer nos grupos
de trabalho realizados a tarde, foi possível perceber que há diferentes posições sobre o
mesmo tema entre os próprios membros do CBHT. Cabe destacar que o ponto de vista do
CBHT permeará o desenvolvimento de todo PBHT e será apresentado, de diversas maneiras,
em todos os produtos do contrato, em especialmente nos itens relacionadas ao processo de
informação e mobilização social para a construção do PBHT.

As reuniões com a CA, que ocorrem no mínimo uma vez ao mês, embora tenham um caráter
maior de fiscalização do andamento do contrato, também servem para identificar a visão
dos membros, em especial da Fepam – órgão de fiscalização ambiental - sobre as questões
relacionadas a conflitos, desafios e oportunidades na elaboração do PBHT.

1
Consultora aguarda disponibilização de dados solicitados à Corsan.
2
Para os municípios que já possuem PMS.
3
Divisão de Planejamento do DRH/SEMA-RS.
4
No capítulo 3.5 há maiores detalhes a respeito da entrega dos questionários aos municípios.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
14
 
O Conselho Regional de Desenvolvimento do Litoral Norte (Corede-LN) e o CBHT apresentam
convergência de posicionamento em relação aos recursos hídricos dados que o próprio
 
Plano Estratégico de Desenvolvimento Regional do Corede Litoral (2015-2030) elenca, entre
os 10 principais projetos, oito relacionados
  a recursos hídricos. O ponto de vista
convergente possibilita que Corede-LN e CBHT busquem recursos nos planos plurianuais
 
estadual e federal para execução desses projetos, indo ao encontro do que se pretende na
Fase C do PBHT, a pactuação em torno de interesses
  comuns da BHT.

Nesse contexto, tem-se ainda um potencializador nessa colaboração mútua: o atual


 
Secretário Executivo do CBHT é também o 2º Vice Presidente da atual gestão do Corede-LN,
o que permite uma interlocução direta entre as
  duas entidades. Na 143º Reunião Ordinária
do CBHT, realizada em 26 de outubro de 2017, o Secretário Executivo do CBHT (e atual 2º
Vice Presidente do Corede LN) expôs à plenária um breve histórico da última gestão do
Corede-LN, as expectativas e desafios da nova gestão, interlocuções entre as duas
entidades e a intenção do Corede-LN de incluir os oito projetos relacionados a recursos
hídricos nos planos plurianuais estadual e federal.

De forma a permitir a apropriação do Plano Estratégico pelo CBHT, tendo em vista que
ambos tratam praticamente da mesma região, a Consultora está apoiando o CBHT no
agendamento de uma apresentação do Corede em reunião plenária do CBHT e também uma
apresentação sobre o Plano de Bacia do referido Comitê em reunião do Corede.

Pretendia-se também integrar a Associação dos Municípios do Litoral Norte (Amlinorte) a essa
análise de diferentes pontos de vista sobre os recursos hídricos através de uma apresentação
do CBHT em uma reunião da Amlinorte. Nessa reunião seria promovida uma sensibilização
dos prefeitos de forma que os municípios também participassem das pactuações da Fase C e
mais, se comprometessem com o envio de dados municipais através de questionários que a
Consultora distribuiria na ocasião. No entanto, a Amlinorte não disponibilizou esse espaço de
divulgação para o CBHT até o momento, de modo que a Consultora, dados os prazos de
contrato, optou por fazer a entrega desses questionários por outra via.

Diante do exposto, duas equipes foram enviadas aos municípios para fazer a sensibilização
para o PBHT e para entrega dos questionários nas próprias prefeituras. Pode-se destacar,
nesse momento, a boa receptividade na recepção dos questionários o que, junto ao fato de
quatro dos 18 municípios já terem retornado o questionário respondido, nos dá a
perspectiva da obtenção de mais dados para triangulação. No capítulo 3.5 está o
detalhamento da entrega dos questionários aos municípios.

Em relação ao ponto de vista dos municípios sobre as questões relacionadas a recursos


hídricos, pretende-se preencher a lacuna deixada pela Amlinorte através dos principais
projetos municipais relacionados ao desenvolvimento, a problemas enfrentados pelos
municípios com as autoridades ambientais e com o Ministério Público, documentos que foram
solicitados aos municípios e que devem ser enviados junto ao questionário respondido.

No dia 27 de setembro de 2017, a Consultora realizou reunião com a equipe da Secretaria do


Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Rio Grande do Sul (Sema/RS) que coordena o

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
15
 
ZEE-RS com o objetivo de obter dados do ZEE-RS que pudessem ser incorporados ao PBHT.
Posteriormente a Consultora enviou uma lista de produtos do ZEE-RS que poderiam ser
 
incorporados ao PBHT, alguns dos quais ainda não estão concluídos tendo em vista que o
ZEE-RS está no momento validando o diagnóstico.
  De qualquer forma, a Consultora aguarda
o envio dos produtos já disponíveis em tempo hábil para que sejam integrados ao PBHT.
 
O GT MPF é integrado por representantes da Fepam, da Corsan e do CBHT e coordenado
pelo Procurador Federal Dr. Fábio M. Coimbra.  Tendo em vista que esse grupo trata de um
dos maiores conflitos pelo uso da água identificados na BHT, a Consultora está em processo
 
de marcação de agenda para reunião com o procurador para consolidar o entendimento de
como esse grupo percebe os conflitos, desafios
  e oportunidades relacionados aos recursos
hídricos da BHT.

2.1. A.1.1 – Identificação e Definição das Variáveis a Serem Utilizadas no Estudo

A lista de variáveis úteis e necessárias para contemplar os estudos a serem desenvolvidos


no Plano, em especial a Fase C do mesmo, está apresentada no Quadro 1.

Para a identificação dessas variáveis, buscou-se contemplar aquelas que permitem


estabelecer relações de causa e efeito no que tange às condições de qualidade e
quantidade da água na Bacia, considerando-se as particularidades da realidade física,
ambiental, social, cultural e econômica da BHT. Tendo em vista a realização da Fase C, as
variáveis também foram selecionadas pela importância na caracterização dos conflitos,
desafios e oportunidades relacionados aos recursos hídricos existentes na Bacia.

Sendo que uma das diretrizes do estudo é aproveitar a base de informações já existente,
procedeu-se uma avaliação das variáveis consideradas no PBHT2005 no sentido de se
verificar se a metodologia utilizada naquele estudo é adequada e suficiente para o
desenvolvimento da Fase C bem como analisar se os dados então utilizados para a
caracterização de cada varável necessitam ou não ser atualizados, dada a defasagem
temporal existente. Para a Porção Sul da Bacia, agregada após o PBHT2005, todas as
variáveis serão caracterizadas, no diagnóstico, com dados atuais, seguindo a mesma
metodologia (e fontes de dados) proposta para o restante da Bacia.

Para as variáveis em que se identificou a necessidade de atualização ou complementação,


as principais fontes de consultas estão apresentadas na atividade A.1.2 a seguir.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
16
 
Quadro 1 - Variáveis de estudo
As informações e análises
Como foi realizado no  Existem defasagens Mudou algo em relação ao O que está sendo
Variável de Estudo (PBHT2005) estão tecnicamente Utilização dos Dados
PBHT2005 temporais e/ou espaciais? PBHT2005 realizado
adequadas?
  Atualização das Utilização dos dados
Utilizados dados da rede de informações das hidrometeorológicos para a
Sim, a abrangência espacial,
Clima
estações climatológicas de
Sim
  Sim, ambas com a inclusão da Porção
estações utilizadas no modelagem matemática de
Imbé, Osório, Maquiné, Torres PBHT2005 e inclusão de disponibilidade hídrica nos cursos
Sul, e corpos d’água da BHT
e São Francisco de Paula novas estações
  existentes. Caracterização climática da BHT.
As estações fluviométricas de  
vazão e nível em operação e
disponíveis no banco de
dados da Agência Nacional de  
Águas/ Hidroweb
(ANA/HIDROWEB, 2017) foram
utilizadas para calibração da
modelagem hidrológica e Atualização das séries de
hidrodinâmica da Bacia. níveis e vazões
considerando na Utilização dos dados de níveis e
A modelagem hidrológica foi
Sim, a abrangência espacial, modelagem também o vazões para a modelagem
realizada para as bacias dos
Níveis e Vazões Sim Sim, ambas com a inclusão da Porção Subsistema Sul (lagoa da matemática de disponibilidade
rios Maquiné e Três
Sul, Cerquinha até a foz do hídrica nos cursos e corpos
Forquilhas.
rio Tramandaí) e a d’água da BHT.
A modelagem hidrodinâmica Porção Sul (incorporada
foi realizada somente para o em 2007).
Hidrologia Subsistema Norte (lagoa
Itapeva até a foz do rio
Tramandaí). Os resultados
para o subsistema sul (lagoa
da Cerquinha até a foz do rio
Tramandaí) foram obtidos por
regionalização.
Não. O ideal seria que os
levantamentos batimétricos Sim. Nem todas as lagoas Utilização daquela do
Para a simulação foi utilizada estivessem amarrados a um possuem batimetria. Além PBHT2005 e realização
Utilização dos dados para a
uma batimetria das lagoas datum vertical como Imbituba. O disso, os canais de de levantamento
calibração do modelo e
Batimetria desenvolvida em 1999 pelo levantamento refere-se a interligação não possuem - batimétrico para
simulações acerca da
Instituto de Pesquisas profundidades. Para modelagem levantamento de seção. O amarração das cotas de
disponibilidade hídrica.
Hidroviárias (INPH) hidrodinâmica é importante fundo das lagoas pode fundo das lagoas e
conhecer o desnível do sistema sofrer alterações. canais.
em relação ao mar.
Os levantamentos foram
realizados de acordo com as Sim. Novos dados foram Criteriosa comparação
principais bibliografias gerados, principalmente no entre os dados gerados
disponíveis na época, em que diz respeito aos mapas no PBHT2005 com o que
destaque os mapas do geológico, hidrogeológico e foi publicado Permitirão a atualização da
Programa de Gerenciamento de geodiversidade posteriormente, levando disponibilidade de água
Geologia e hidrogeologia Sim Sim
Costeiro (Gerco/Fepam), em elaborados pela Companhia em consideração as subterrânea nos aquíferos da
andamento à época da de Pesquisa de Recursos diferentes escalas de BHT.
publicação do PBHT 2005), Minerais (CPRM), além de cada estudo, para refino
Instituto Brasileiro de Geografia estudos mais específicos, no do conhecimento gerado
e Estatística (IBGE, 1986) e âmbito acadêmico. até aquele momento.
Villwock e Tomazzelli (1995)
Apenas foram citadas as Não, as classes são as
Variável a ser utilizada para
regiões geomorfológicas mesmas, porém a
entendimento de processos e na
interceptadas pela Bacia e classificação apresentada
Não, pois o TR do presente estudo Identificação e avaliação dos padrões de usos e
apresentadas em um quadro em 2005 está muito sucinta
Geomorfologia solicita elaboração de mapa e Sim, espaciais caracterização da ocupação do solo, além de auxilar
em conjunto com as e não atende o TR do
descrição das unidades geomorfologia. na modelagem matemátcia, no
fitofisionomias. A fonte presente estudo que solicita
sentido de possíveis divisões/
utilizada foi RadamBrasil também um mapa (não foi
discretizações.
(IBGE, 1986) elaborado no PBHT2005).

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
17
 
As informações e análises
Como foi realizado no Existem defasagens Mudou algo em relação ao O que está sendo
Variável de Estudo (PBHT2005) estão tecnicamente Utilização dos Dados
PBHT2005 temporais
  e/ou espaciais? PBHT2005 realizado
adequadas?

Variável a ser utilizada para


  entendimento de processos e na
Sim, atualmente temos um
Foram utilizadas como unidades Identificação e avaliação dos padrões de usos e
Não, se considerarmos os estudos estudo da Fepam que define
Unidades de Paisagem da paisagem as classes
existentes atualmente.
  Sim, ambas
Unidades da Paisagem para
caracterização das ocupação do solo, além de auxilar
mapeadas no Uso do Solo. unidades da paisagem. na modelagem matemátcia, no
todo o estado do RS.
sentido de possíveis divisões/
  discretizações.
Variável a ser analisada em
  conjunto com a caracterização de
Sim, tendo em vista as Sim, em função das
Breve caracterização das Atualização da distribuição usos e ocupação do solo na BHT,
Vegetação unidades fitogeográficas e Sim  mudanças nos usos e
ocupação do solo e na área
mudanças nos usos e
ocupação do solo e na área da
da vegetação na BHT e no sentido de identificação de
fitofisionomias na BHT por UPG interefências com relação a
da Bacia Bacia
problemas quali-quantitativo dos
recursos hídricos
Adaptação da
metodologia de Garcia O uso e ocupação do solo será
et. al. (2014) para a avaliado com base em dados
Solos e aptidão Há alterações em relação à
agricultura (todas as como solos e suas características,
das terras para abrangência espacial
Trata apenas a parte de solos Sim Sim, ambas culturas) utilizando subsídios que auxiliam na
agricultura e (inclusão da Porção Sul) e à
dados como tipo de avaliação dos padrões de uso e
irrigação nomenclatura dos solos
solos, declividade média, ocupação. Em seguida, o mesmo,
profundidade e será uma das ferramentas que
drenagem. deve auxiliar na interpretação das
relações de causa e efeito com a
Vulnerabilidade Elaboração do mapa de
quantidade e qualidade das
dos solos à Não foi realizado - - - vulnerabilidade dos solos
águas a BHT, através da
erosão à erosão para a BHT
quantificação de cada classe de
Atualização do mapa de uso mapeada. Ainda servirá como
Realizado com base: no subsídio para comparação entre a
Uso da Terra e Cobertura
mapeamento da vegetação do ocupação urbana entre 2000-
Vegetal (CASTRO E
RadamBrasil (IBGE, 1986), uso 2016, verificando o quanto a
Sim. Além da incorporação MELLO, 2016) a partir de
Uso e ocupação do solo fornecido pela Fepam, expansão urbana vem
Sim Sim, ambas da Porção Sul, o próprio uso dados amostrais, dados
do solo pontos amostrais de campo e aumentando pressionando os
do solo foi modificado. de campo coletados pela
imagem de satélite atualizada recursos hídricos e aumentando o
equipe e e/ou com
na época, além de dados conflito com outros usos como a
informações de
Caracterização do agrícolas do IBGE. agricultura. Já a comparação
membros do CBHT
uso e ocupação do desse mapeamento com o
No capítulo “Processos de zoneamento previsto do solo
solo Síntese dos dados do
Ocupação do Território do pelos Planos Diretores e as
PBHT2005, pois os
Litoral Norte do Estado” no densidades populacionais por
mesmos contemplam
Evolução do Diagnóstico de Demandas eles determinadas, proporcionará
dados sobre os municípios
Processo de Hídricas do PBHT2005, foi Sim Não Não o entendimento de como a
de Palmares do Sul e
Ocupação apresentado o Histórico da ocupação desordenada impacta
Mostardas, que fazem
Ocupação, Organização Atual do sobre a qualidade e quantidade
parte da nova porção da
Espaço e Evolução Político dos recursos hídricos na bacia.
BHT.
Administrativa
Os dados de usos e ocupação do
solo são consultados ainda para
Sim, além de serem Atualização dos dados os cálculos de demandas atuais e
agregados os municípios de do PBHT2005, valendo- projeções de água para irrigação.
Palmares do Sul e se de bases existentes. Os resultados do estudo da
Efetuada análise das
Mostardas, houve mudança Serão consultados os variável uso e ocupação do solo
tendências de crescimento
Tendência de nos dados analisados, Planos Diretores embasarão também a
urbano consideradas
Expansão Sim Sim, ambas principalmente em função do existentes quanto à identificação da necessidade de
conurbação, direções da
Urbana aumento do número de disponibilidade de adoção de ações na Fase C para a
expansão urbana e papel dos
domicílios, moradores e informações como recuperação/conservação do
centros, entre outros.
veranistas. Além disso, o TR mapeamento das zonas solos e outras, de acordo com os
contempla a inclusão de urbanas e densidades reflexos nos recursos hídricos da
dados dos Planos Diretores. habitacionais. BHT.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
18
 
As informações e análises
Como foi realizado no Existem defasagens Mudou algo em relação ao O que está sendo
Variável de Estudo (PBHT2005) estão tecnicamente Utilização dos Dados
PBHT2005 temporais
  e/ou espaciais? PBHT2005 realizado
adequadas?

Os resultados embasarão a
 Sim. Com a nova Lei identificação da necessidade de
Áreas de Utilizou-se o antigo código Sim. A Lei atual que define Levar em conta o novo
haverá alteração nos adoção de ações para a
Preservação florestal para definição das Sim. Adequadas para a situação as APPs é a Lei Federal nº código florestal para
Permanente APPs (Lei Federal nº na época de elaboração da Fase A.
 
quantitativos das APPs.
12.651/2012. Haverá confecção das APPs e
recuperação/preservação/conserv
Além disso, houve ação das APPs, de acordo com os
(APPs) 4.771/1965). alteração quantificação das áreas.
aumento da área da bacia. reflexos nos recursos hídricos da
  BHT.
Atualização da relação
  Sim. Deverá haver inclusão das UCs conforme
de unidades de conservação informações
Não. O horto florestal do Litoral Atualização do diagnóstico das
Norte não corresponde a UC
  Sim. Necessário e retirada da lista do "Horto disponibilizadas por
UCs na BHT, com foco no
Unidades de Conforme PBHT de 2005, acrescentar UCs e retirar o Florestal do Litoral Norte". Sema (2016) e Ministério
conforme Lei Federal nº 9985/200 do Meio Ambiente (MMA, estabelecido na Resolução
Conservação foram observadas 8 UCs na "Horto Florestal do Litoral Conforme nova avaliação
e Parecer da Divisão de Unidades 2017) e Prefeituras Conama nº 357/2005 quanto ao
(UCs) área. Norte", que não é são 10 as UCs na área.
de Conservação (DUC/SEMA-RS) nº Municipais. enquadramento das águas em
considerada uma UC. Recalcular as áreas das UCS
48/2011 UCs de proteção integral.
que estão dentro e fora da Atualização das áreas
Bacia. destas UCs que estão
dentro da Bacia.
Atualização,
complementação e Atualização do diagnóstico das
caracterização das TIs e TIs na BHT, com foco no
Sim. Deverá haver a inclusão
Terras Indígenas Foram identificadas duas TIs Não, tendo necessidade de Sim. Necessário o reservas existentes na estabelecido na Resolução
de TIs e reservas e a
(TIs) no PBHT2005 acréscimo acréscimo de TIs. BHT, segundo Funai Conama nº 357/2005 quanto ao
espacialização das mesmas.
(2017) e Instituto enquadramento das águas em
Socioambiental (ISA, TIs.
Áreas Legalmente 2017).
Protegidas
Avaliação acerca da necessidade
Atualização dos dados
Identificadas as comunidades Sim, em função da Sim, os dados qualitativos da de ações específicas no território
Territórios qualitativos e
remanescentes de quilombos Sim atualização de dados comunidade existente na quanto aos aspectos quali-
Quilombolas distribuição do território
(CRQs) na BHT acerca da CRQ Bacia. quantitativos da água, assim
existente nas UPGs
como a existência de conflitos.
O mapa apresentado no Atualização do mapa e Atualização do diagnóstico da
Mudaram as áreas do
Relatório da Fase A está dados compostos a RBMA na BHT, com foco nas
Reserva da zoneamento da RBMA,
Dados obtidos na época em Sim. Adequadas para a situação diferente das bases que partir dele, conforme tomadas de decisão quanto à
Biosfera da Mata conforme os limites
Gerco/Fepam. na época de elaboração da Fase A. temos na rede, que foram limites e áreas definidos áreas especiais para a
Atlântica (RBMA) estabelecidos na Fase VI, em
obtidas do site da Fepam, por CNRBMA (2009) preservação/conservação de
2008.
em 2017. apud Fepam (2017b). recursos hídricos.
Diagnóstico acerca da área de
Análise da área de cada
Biomas e abrangência de cada bioma na
bioma na BHT, de acordo
Proteção da BHT e da área de proteção da
com IBGE (2004) e da
Mata Atlântica, Mata Atlântica segundo IBGE
Não foi realizado - - - área de abrangência da
segundo a Lei (2006), com enfoque nos reflexos
Lei Federal nº
Federal nº sobre os recursos hídricos
11.428/2006 (IBGE,
11.428/2006 decorrentes dos regramentos do
2006)
uso do solo/vegetação.
Poligonal da Sim. Revisar as áreas da Proteção da Mata Atlântica
Percentual da Bacia dentro da
Mata Atlântica, Bacia que estão dentro do Atualização dos segundo Rio Grande do Sul
Mata Atlântica foi realizado
conforme Sim. Adequadas para a situação polígono da Mata Atlântica. Houve alteração na área da quantitativos de área da (1996), com enfoque nos reflexos
com base na delimitação
Decreto na época de elaboração da Fase A. Houve alteração na área Bacia. Mata Atlântica dentro da sobre os recursos hídricos
antiga (anterior a 2007) da
Estadual nº da Bacia (inclusão da Bacia. decorrentes dos regramentos do
BHT.
36.636/1996 Porção Sul). uso do solo/vegetação.
Para a avaliações acerca da
Caracterização da preservação/ conservação dos
Não foi contemplada essa vegetação nas áreas das copos d’água das BHT,
Vegetação aquática - - -
variável no PBHT2005. lagoas costeiras e áreas embasando as tomadas de
úmidas. decisões quanto à necessidade
de ações na Fase C..

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
19
 
As informações e análises
Como foi realizado no Existem defasagens Mudou algo em relação ao O que está sendo
Variável de Estudo (PBHT2005) estão tecnicamente Utilização dos Dados
PBHT2005 temporais
  e/ou espaciais? PBHT2005 realizado
adequadas?

Sim. Houve inclusão de novos


  processos de requerimento
minerário após 2005,
Foram utilizados dados
  conforme dados atualizados do Atualização e
DNPM. Além dos processos complementação dos
disponibilizados pelo
minerários relacionados à areia dados do PBHT2005 a
Departamento Nacional de   e basalto, há de se destacar o partir dos novos
Diagnóstico atual da extração
Produção Mineral (DNPM), mineral na BHT, com enfoque nas
expressivo quantitativo de registros de lavras do
com especial destaque ao uso demandas não consuntivas dos
Minérios de relevância econômica
de areia e basalto (maior
Sim   Sim áreas com autorização de DNPM (DNPM/SIGMINE,
recursos hídricos e de problemas/
pesquisa para exploração de 2017); atenção com a
percentual dos processos conflitos de usos gerados pela
turfa e carvão mineral na presença de carvão
minerários) e também dados   bacia, sendo este tipo de mineral na Bacia, que
atividade mineral.
acerca de remoção
aproveitamento mineral um apresenta alto potencial
clandestina de areia.
dos principais regimes de poluente.
exploração, com elevado
potencial de impacto
ambiental.
Estimativa da população
(fixa) urbana e rural
(dados do Censo de 2010
por setor censitário e
A população na Bacia população estimada para Atualização do diagnóstico
calculada com base nos dados 2017); demográfico nos municípios e na
Sim, a abrangência espacial
Demografia do IBGE, considerando os Sim Sim, ambas A população flutuante BHT, com enfoque nas demandas
com a inclusão da Poção Sul.
domicílios ocupados e será estimada a partir de de água e nas projeções, para os
desocupados leitos/vagas disponíveis cenários e futuras ações da Fase C.
da rede de serviços de
hospedagem e dos
domicílios particulares
não ocupados.
Além das fontes
Com dados do Instituto de Atualização do diagnóstico dos
Sim, a abrangência espacial, utilizadas no PBHT2005,
Pesquisa Econômica Aplicada indicadores econômicos nos
incluindo a Porção Sul e a estão sendo utilizados os
(IPEA), Fundação de Economia municípios da BHT, com enfoque
defasagem temporal dados do Plano
Economia e Estatística do Estado (FEE), Sim Sim, ambas nas futuras ações para o alcance
considerando-se as Estratégico de
Índice de Desenvolvimento das metas de melhoria ou
constantes mudanças Desenvolvimento
Social e Econômico (Idese) e manutenção da qualidade e
econômicas Regional do Corede
IBGE quantidade das águas da BHT.
Litoral (2015-2030
A caracterização do setor de
saneamento, envolvendo
abastecimento público,
esgotamento sanitário,
esgotamento pluvial e Sim. Há novos sistemas de Atualização das Atualização do diagnóstico da
resíduos sólidos. Foram esgotamento e novas informações sobre variável saneamento básico, em
utilizadas as informações e Sim, ambas. A estações de tratamento em saneamento básico especial, com foco nas demandas
dados constantes no Banco de incorporação da Porção Sul operação. O próprio utilizando a mesma de água para abastecimento
Saneamento Básico Dados do Licenciamento Sim representa a entrada de crescimento populacional metodologia e as humano e cargas poluidoras
Ambiental da Fepam, dados mais um município verificado após o PBHT2005 mesmas fontes de dados atuais e futuras, permitindo a
fornecidos pelas operadoras (Mostardas). tem repercussão sobre as do PBHT2005; outras elaboração dos cenários e
dos sistemas de questões de saneamento na fontes de dados também tomadas de decisões para as
abastecimento e esgotamento Bacia. serão consideradas. asções da Fase C.
sanitário (Prefeituras
Municipais ou Corsan) e dados
existentes dos Censo do IBGE
(2010).

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
20
 
As informações e análises
Como foi realizado no Existem defasagens Mudou algo em relação ao O que está sendo
Variável de Estudo (PBHT2005) estão tecnicamente Utilização dos Dados
PBHT2005 temporais
  e/ou espaciais? PBHT2005 realizado
adequadas?

O diagnóstico está sendo


  refeito tendo por base:
i) dados de
  monitoramento de
qualidade da água que Atualização e complementação
Estima-se que sim, uma vez
A partir dos dados obtidos na deram origem à do diagnóstico da disponibilidade
  que a qualidade da água é
rede de monitoramento da publicação da Organização hídrica qualitativa atual nos
dinâmica e tem relação com
Fepam/Gerco no período de Não Governamental Ação pontos e nos cursos e corpos
diversos aspectos da Bacia
1992 a 2004. Os resultados d’água em vazão de estiagem, de
Sim  (ambas). A defasagem (aumento/redução da Nascente Maquiné (ONG
foram comparados com a Anama) (CASTRO E acordo com classificação
Físico-química e espacial refere-se à população, aumento na
Resolução do Conselho Sim ROCHA, 2016) e que estabelecida pela Resolução
bacteriológica incorporação
  de nova área urbanização, uso do solo e
Nacional do Meio Ambiente foram cedidos pela Conama nº 357/2005, cujos
à Bacia (Porção Sul). da água, sazonalidade,
(Conama) nº 20/86. No mesma; resultados embasarão as
variações climáticas,
relatório final, foi considerada tomadas de decisões futuras
turismo, planos de ii) dados da rede de
a Resolução Conama nº quanto às metas de qualidade
saneamento básico, entre monitoramento da
357/05. das águas superficiais e ações a
outros fatores) Fepam/Gerco; serem adotadas.
Qualidade de água iii) dados de campanhas
complementares a serem
realizadas pela Consultora
na Porção Sul.
Sim. No período de 12 anos
decorridos da elaboração do
Levantamento de resultados Sim. As informações
diagnóstico, estima-se que
de estudos realizados nos relacionadas ao uso de
houve as seguintes
Estados Unidos e do estudo agrotóxicos são de estudos
mudanças principais: i) na
de Machado (2003) sobre a Sim, uma vez que foram trazidas realizados antes de 2003. Os resultados embasarão as
tecnologia utilizada Atualização das
persistência de herbicidas em para o diagnóstico as informações Há novos estudos tomadas de decisões futuras
(sistemas de produção) para informações a partir de
Agroquímicos cultivos de arroz irrigado, existentes na época sobre o uso disponíveis que podem ser quanto às metas de qualidade
as culturas como: arroz novos estudos
além dos resultados da de agroquímicos (especialmente utilizados para atualizar as das águas superficiais e ações a
irrigado, banana, olerícolas e existentes.
campanha de avaliação de na cultura do arroz irrigado) informações sobre o uso serem adotadas.
abacaxi (principais cultivos
agrotóxicos na Bacia do de agroquímicos (em
da bacia que demandam
Tramandaí, realizado em 1997 especial na cultura de
agrotóxicos); ii) lista de
pela Ecoplan arroz irrigado)
agrotóxicos utilizados para
estas culturas.
Com bases no PBHT2005
e informações geradas
pela ONG Anama, está
sendo realizada breve
caracterização da fauna
ocorrente na BHT,
Sim. Existe defasagem em
indicando elementos
relação aos nomes
Caracterização simples com ambientais de particular
científicos, algumas espécies
dados secundários e importância para a
foram acrescentadas ou
levantamento qualitativo. Cita manutenção/conservação
saíram das listas de Os resultados embasarão a
os ambientes com os quais a da fauna interdependente
ameaçados de extinção e identificação da necessidade de
fauna podem estar dos recursos hídricos.
espécies protegidas por decisões quanto à áreas especiais
Fauna associados; discorre a Sim Sim defeso. De forma complementar, para a preservação/conservação
respeito das espécies mais com base nos conflitos e
O grupo de bentônicos e dos recursos hídricos utilizados
comuns, ameaçadas e desafios norteadores do
peixes vem sendo utilizado por espécies da fauna protegidas.
endêmicas. Apresenta a lista PBHT, serão apresentados
de espécies com interesse em outros planos de bacia
espécies, grupos
especial na região. como indicadores da
funcionais ou elementos
qualidade ambiental da
da fauna de relevância
água.
que sejam vulneráveis
ante esses conflitos ou
que representem uma
oportunidade para o
melhor manejo dos
recursos hídricos da Bacia.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
21
 

 
2.2. A.1.2 – Coleta e Sistematização das Informações Existentes
  de informações para caracterização das
Verificadas as defasagens e/ou insuficiência
variáveis de estudo propostas, foram buscados, localizados na literatura existente e
 
sistematizados dados e informações para preenchimento das defasagens verificadas. As
atualizações propostas visam embasar a Fase   C do PBHT em que serão definidos os planos,
projetos e ações voltados para a solução dos conflitos existentes através de pactos
 
negociados, dispensando-se, portanto, qualquer caracterização desnecessária para o
alcance da Fase C.
 
No Quadro 2 estão apresentadas e sistematizadas as principais fontes de informações para
atualização das variáveis de estudo.

Salienta-se que, além de todas as fontes de dados e informações relacionadas no Quadro 2,


serão analisados outros estudos considerados pertinentes para a revisão do Diagnóstico da
BHT e nas demais etapas do Plano.

Nesse aspecto, será considerado entre as fontes analisadas para a atualização dos estudos o
Relatório Final da Proposta Técnica para o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Litoral
Médio do Rio Grande do Sul (SEMA/ABG, 2016), elaborado no âmbito do Projeto RS
Biodiversidade, onde constam informações sobre os municípios de Mostardas e Palmares do Sul.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
22
 
Quadro 2 - Fontes principais para atualização das variáveis de estudo
Variável de Estudo Título Autor e ano Resumo das Informações Disponíveis Disponibilidade
Caracterização climática geral proposta por Köppen (1931);
Instituto Nacional de
Séries históricas de:  
Meteorologia (INMET, 2017)
i) Precipitação Pluviométrica: distribuição média das chuvas mensal
Centro Estadual de
e anual; precipitação acumulada mensal; e número de dias do ano http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=home2/index
Clima -
Meteorologia do Rio Grande
em que chove;
  http://hidroweb.ana.gov.br/default.asp
do Sul/ Fundação Estadual
ii) Temperatura: média Max. mensal e média Min. mensal; dias e http://www.cemet.rs.gov.br/
de Pesquisa Agropecuária
meses mais quente e  frio do ano.
(CEMETRS/FEPAGRO, 2017)
iii) Umidade Relativa do Ar (diário e/ou mensal);
ANA/Hidroweb (2017)
iv) Direção e Velocidades dos Ventos (diário e/ou mensal);
Séries hidrológicas de  dados de chuva, vazões e níveis observados
Níveis e Vazões Banco de Dados Hidroweb ANA/Hidroweb (2017) www.hidroweb.ana.gov.br
nas estações fluviométricas e pluviométricas
Projeto de um canal navegável
para o sistema lagunar de Osório,  
INPH (1999) apud
Imbé e Batimetria das lagoas PBHT2005
Hidrologia PBHT2005
Tramandaí na região norte do
Batimetria
estado do Rio Grande do Sul.
 
Levantamento batimétrico
longitudinal dos canais de ligação STE (2017) Níveis e cotas de fundo dos canais e lagoas do sistema lagunar Em execução pela STE
entre as lagoas da BHT
Geodiversidade do Estado do Rio CPRM (2010) - Vieiro e Silva Apresenta mapas vetoriais em formato shapefile da Geologia e http://www.cprm.gov.br/publique/Gestao-Territorial/Geodiversidade/Mapas-de-
Grande do Sul (org.) Hidrogeologia e caracterizações sobre os temas. Geodiversidade-Estaduais-1339.html
Atlas socioambiental dos
Caracterização geológica da planície costeira nos municípios de
municípios de Cidreira, Balneário Schäfer et. al. (2013) https://docs.google.com/file/d/0Byw_g7Puk0zzbjVLSGg4dWdleUk/edit
Cidreira, Balneário Pinhal e Palmares do Sul
Pinhal e Palmares do Sul
Atlas ambiental da bacia Caracterização geológica das formações mesozoicas e da planície http://www.onganama.org.br/pesquisas/Livros/Atlas_Tramandai_2013_web_2014.
Castro e Mello (2013)
hidrográfica do Rio Tramandaí costeira na área de estudo pdf
Atlas socioambiental dos
municípios de Mostardas, Tavares, Caracterização geológica da planície costeira no Município de
Schäfer et. al. (2009) Livro: Disponível na biblioteca da STE
São José do Norte e anta Vitória do Mostardas
Palmar
Caracterização hidrogeológica e
Caracterização hidrogeológica dos sistemas aquíferos Guarani, Serra
hidroquímica das águas https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/150916/001010169.pdf?sequ
Soares (2016) Geral e Quaternário Costeiro na área pertencente ao Município de
subterrâneas do Município de ence=1
Osório
Osório, RS
Planície Costeira do Rio Grande do Discute o modelo evolutivo da PCRS à luz da dinâmica erosiva e suas
https://www.researchgate.net/publication/257657014_PLANICIE_COSTEIRA_DO_R
Sul (PCRS): erosão em longo Barboza et. al. (2009) influências sobre o desenvolvimento do sistema deposicional
IO_GRANDE_DO_SUL_Erosao_em_Longo_Periodo
período costeiro
Geologia e Hidrogeologia Datação por Luminescência
https://www.researchgate.net/publication/320096815_Datacao_por_Luminescenc
Opticamente Estimulada (LOE) de
ia_Opticamente_Estimulada_LOE_de_uma_planicie_de_cordoes_litoraneos_do_lito
uma planície de cordões litorâneos Bittencourt et. al. (2017) Datação de sedimentos em margem lagunar (Lagoa dos Quadros)
ral_norte_do_Rio_Grande_do_Sul_Brasil_-
do litoral norte do Rio Grande do
_Optically_Stimulated_Luminescence_OSL_dating_of_a_sand_ridge_p
Sul, Brasil
Diagnóstico hidrogeológico do
https://www.researchgate.net/publication/315477458_DIAGNOSTICO_HIDROGEO
estado do RS: uma ferramenta para
Kirchheim e Agra (2011) Dá subsídios para a gestão das águas subterrâneas no estado LOGICO_DO_ESTADO_DO_RS_UMA_FERRAMENTA_PARA_O_PLANO_ESTADUAL_DE
o plano estadual de recursos
_RECURSOS_HIDRICOS
hídricos
Sea-level rise and sediment budget
https://www.researchgate.net/publication/257525503_Sea-
controlling the evolution of a Apresenta uma modelo evolutivo para uma barreira trangressiva na
Lima et. al. (2013) level_rise_and_sediment_budget_controlling_the_evolution_of_a_transgressive_b
transgressive barrier in southern área de estudo.
arrier_in_southern_Brazil
Brazil
High-Frequency Sequences in the
Quaternary of Pelotas Basin
(coastal plain): a record of Caracterização da evolução sedimentar das barreiras costeiras, à luz
Rosa et. al. (2017) http://www.scielo.br/pdf/bjgeo/v47n2/2317-4692-bjgeo-47-02-00183.pdf
degradational stacking as a da estratigrafia de sequências
function of longer-term base-level
fall
Geomorfologia RadamBrasil, volume 33 IBGE (1986) Caracterização dos Domínios, Regiões e Unidades https://biblioteca.ibge.gov.br/pt/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=219048
Zoneamento Ambiental da http://www.fepam.rs.gov.br/biblioteca/silvicultura/V2_ZAS%20aprovado%20cons
Unidades da Paisagem Fepam (2010) Caracterização das unidades da paisagem
Silvicultura olidado%20corrigido%20V-18-05-20101.pdf
Caracterização fitosifionômica da
Vegetação IBGE (2004) Caracterização fitosifionômica da vegetação na BHT http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm
vegetação na BHT
http://www.cprm.gov.br/publique/Gestao-Territorial/Geodiversidade/Mapas-de-
Geodiversidade do Rio Grande do CPRM (2010) - Vieiro e Silva Mapas e documentação relacionada à caracterização do mesmo em
Solos e aptidão Geodiversidade-Estaduais-1339.html
Sul e Solos do Rio Grande do Sul (org.); Streck et. al. (2008) formato vetorial.
Caracterização dos solos para Livro disponível na biblioteca da STE.
dos usos e agricultura e Determinação de Áreas Aptas a O trabalho traz uma metodologia de análise multicriterial, utilizando
ocupação do solo irrigação Irrigação para a cultura do milho Garcia et. al. (2014) o ArcGIS, para determinação de classes para o cultivo de milho http://www.sbea.org.br/conbea/2014/anais/R0126-1.pdf
em Salto do Lontra –PR irrigado.
Vulnerabilidade Metodologia para classificação de Kämpf et. al. (2008) Classifica os solos quanto à resistência a impactos ambientais http://www.fepam.rs.gov.br/fepamemrevista/downloads/Revista_2008_BAIXA.pdf

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
23
Variável de Estudo Título Autor e ano Resumo das Informações   Disponíveis Disponibilidade
dos solos à solos quanto à resistência a levando em consideração sua vulnerabilidade à erosão associada ao
erosão impactos ambientais decorrentes tipo de solos e declividade.
da disposição final de resíduos  
Sema e Consórcio Codex
Zoneamento Ecológico Econômico
Remote/ Acquaplan/ Gitec Classifica os solos quanto a vulnerabilidade à erosão. Produto 9 do ZEE-RS (em processo de aprovação pela Sema)
RS (ZEE-RS)
(2017)
 
Áreas Prioritárias para a
Uso e ocupação Classificação do uso e cobertura do solo na BHT com base em http://www.onganama.org.br/pesquisas/Livros/Livro_Areas_Priorit%C3%A1rias_ab
Conservação da Biodiversidade da Castro e Mello (2016)  
do solo imagens de satélite Landsat, compatível com 1:50.000. ril-2016.pdf
Bacia do Rio Tramandaí
Evolução do Relatório Temático A.3. – Diagnóstico da evolução do processo de ocupação com dados como
Processo de Diagnóstico e Prognóstico das Sema/Profill (2005) Histórico da Ocupação,  Organização Atual do Espaço e Evolução http://www.sema.rs.gov.br/l010-bacia-hidrografica-do-rio-tramandai
Ocupação Demandas Hídricas Político Administrativa
Relatório Temático A.3. – Diagnóstico da evolução do processo de ocupação com dados como
Diagnóstico e Prognóstico das Sema/Profill (2005) Histórico da Ocupação,  Organização Atual do Espaço e Evolução http://www.sema.rs.gov.br/l010-bacia-hidrografica-do-rio-tramandai
Demandas Hídricas Político Administrativa
http://www.fau.usp.br/saberes/wp-content/uploads/espaco_intra-
Espaço Intra-Urbano no Brasil Villaça (2001)  
Metodologia para conhecimento do espaço urbano
urbano_no_brasil.pdf
Áreas Prioritárias para a Mapeamento das áreas urbanas atuais (contidas no uso do solo) na
http://www.onganama.org.br/pesquisas/Livros/Livro_Areas_Priorit%C3%A1rias_ab
Conservação da Biodiversidade da Castro e Mello (2016) BHT com base em imagens de satélite Landsat, compatível com
ril-2016.pdf
Tendência de Bacia do Rio Tramandaí 1:50.000.
Expansão Urbana Cobertura por imagem de satélite das áreas urbanas que serão
Instituto Nacional de digitalizadas em ambiente SIG para comparação com as de 2016.
Imagem de satélite Landsat 7 Pesquisas Espaciais (INPE, Esse trabalho será necessário pois não dispomos dessa informação http://www.dgi.inpe.br/CDSR/
2000) em formato vetorial para avaliar o crescimento das áreas urbanas no
período (2002-2016).
Varia de acordo com o Plano Diretor. Serão buscadas nestes
Planos Diretores Municipais Prefeituras Municipais documentos informações como mapeamento das zonas urbanas e Pesquisas individuais junto às Prefeituras Municipais
densidades habitacionais.
Lei Federal nº 12.651, de 25 de
APPs Brasil (2012) Define novos limites para as áreas de preservação permanente. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm
maio de 2012.
Portaria ICMBio nº 52/2009
Lei Municipal nº 736/1998, MMA (2017) Novas UCs em nível federal em formato vetorial. http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm
UCs
Lei Municipal nº 468/1994 SEMA (2016) Novas UCs em nível estadual e municipal em formato vetorial. http://www.sema.rs.gov.br/limites-das-unidades-de-conservacao
Decreto Municipal nº 348/1998
Funai (2017) http://www.funai.gov.br/index.php/indios-no-brasil/terras-indigenas
TIs Terras Indígenas do Brasil Limites e dados das TIs e reservas indígenas do Brasil
ISA (2017) http://pib.socioambiental.org
Comunidades Remanescentes de INCRA (2015)
CRQs Limites e dados das CRQs do Rio Grande do Sul http://www.incra.gov.br/estrutura-fundiaria/quilombolas
Quilombos do Rio Grande do Sul INCRA (2017)
Áreas
RBMA - Fepam (2017b) Áreas atualizadas da RBMA http://www.fepam.rs.gov.br/biblioteca/geo/RBMA_faseVI_RS_LLsirgas2000.zip
Legalmente
Protegidas Biomas e
Proteção da Mata
Limite dos biomas do Brasil na BHT
Atlântica, Biomas do Brasil IBGE (2004)
Limite da área protegida da Mata Atlântica segundo a Lei Federal nº http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/mapas_doc6.shtm
segundo a Lei Lei Federal nº 11.428/2006 IBGE (2006)
11.428/2006
Federal nº
11.428/2006
Poligonal da Mata
Atlântica Delimitação da área da Mata Atlântica a que se refere o artigo 38 Lei
http://www.icmbio.gov.br/cepsul/images/stories/legislacao/Decretos/1996/dec_rs
conforme Decreto Estadual nº 36.636/1996 Rio Grande do Sul (1996) nº 9.519, de 21 de janeiro de 1992, que institui o Código Florestal do
_36636_1996_delimita_areamataatlantica_rs.pdf
Decreto Estadual Estado do Rio Grande do Sul (formato vetorial)
nº 36.636/96
Guia de identificação da flora e
fauna dos ecossistemas terrestres
Ecossistemas e principais espécies da fauna e flora nas lagoas dos
no entorno das lagoas costeiras – Scur et. al. (2013) Livro: Disponível na biblioteca da STE
municípios de Cidreira, Balneário Pinhal e Palmares do Sul.
Municípios de Cidreira, Balneário
Pinhal e Palmares do Sul
Guia de identificação da flora e
Reconhecimento das principais espécies da fauna e flora das lagoas
fauna das lagoas costeiras -
Lanzer e Joenck (2013) presentes nos municípios de Cidreira, Balneário Pinhal e Palmares do Livro: Disponível na biblioteca da STE
Vegetação aquática Municípios de Cidreira, Balneário
Sul.
Pinhal e Palmares do Sul
Atlas socioambiental dos
Ecologia das Lagoas Costeiras, biodiversidade do fictoplancton e
municípios de Cidreira, Balneário Schäfer et. al. (2013) https://docs.google.com/file/d/0Byw_g7Puk0zzbjVLSGg4dWdleUk/edit
biodiversidade vegetal
Pinhal, Palmares do Sul
Atlas socioambiental dos
Ecologia das Lagoas Costeiras, biodiversidade do fictoplancton e
municípios de Mostardas, Tavares, Schäfer et. al. (2009) Livro: Disponível na biblioteca da STE
biodiversidade vegetal
Santa Vitória do Palmar
Sistema de Informações
Dados atualizados referentes aos processos de requerimento
Geográficas da Mineração DNPM/SIGMINE(2017) http://sigmine.dnpm.gov.br/webmap/
mineral.
(SIGMINE)
Minérios de relevância econômica
Relatório Anual de Atividades Instituto Brasileiro de Situação e análise de informações relacionadas as atividades de http://portaldamineracao.com.br/ibram/wp-
(Junho 2016 a Junho 2017) Mineração (IBRAM, 2017) exploração e recursos minerais. content/uploads/2017/08/WEB_REL_IBRAM_2017.pdf
Zoneamento Ecológico-Econômico Sema e Consórcio Codex Informações econômicas sobre o aproveitamento minerário no RS. Produto 18 do ZEE-RS (em processo de aprovação pela Sema)

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
24
Variável de Estudo Título Autor e ano   Disponíveis
Resumo das Informações Disponibilidade
do RS (ZEE-RS) Remote/ Acquaplan/ Gitec
(2017)
O censo demográfico  fornece o limite dos setores censitários em
Censo demográfico 2010 – Censo https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/sociais/populacao/9662-censo-
IBGE (2010) uma escala mínima de 1:250.000 e o valor de população total por
2010 demografico-2010.html?edicao=9748&t=downloads
Demografia cada uma dessas áreas, por município, para o ano de 2010.
Estimativas de População - 2017
 
A estimativa da população traz o número de habitantes estimado https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/sociais/populacao/9103-
IBGE (2017)
para 2017, por município. estimativas-de-populacao.html?edicao=16985&t=resultados
FEE Produto Interno Bruto (PIB), Valor Adicionado Bruto (VAB) https://www.fee.rs.gov.br/
Renda -
IBGE PIB, VAB https://www.ibge.gov.br/
FEE
Índices de Plano Estratégico Participativo de
Idese  
Federação das Indústrias
Desenvolvime Desenvolvimento Regional do Indicadores de qualidade de vida, saúde, educação, segurança,
do Estado do Rio de Janeiro Livro: Disponível na biblioteca da STE
nto Humano Corede Litoral do Rio Grande do Sul habitação e urbanismo,
  cultura.
Economia (Firjan)
(IDHs) – Relatório Final - Osório/RS
Rio Grande do Sul/
Coredes/ Corede-LN (2017)
Plano Estratégico Participativo de
 
Distribuição Desenvolvimento Regional do Rio Grande do Sul/
Apropriação dos 10% mais ricos, Índice de Gini. Livro: Disponível na biblioteca da STE
de Renda Corede Litoral do Rio Grande do Sul Coredes/ Corede-LN (2017)
– Relatório Final - Osório/RS
Ministério das Cidades
(MCidades)/ Secretaria Informações fornecidas pelos prestadores de serviços de
Diagnóstico dos Serviços de Água e
Nacional de Saneamento saneamento e também indicadores calculados pelo sistema. www.snis.gov.br
Esgoto - 2015 - SNIS
Ambiental Planilhas em Excel com a base de dados.
(MCIDADES/SNIS, 2015)
Dados sobre a situação de saneamento básico (abastecimento de
Pesquisa Nacional de Saneamento http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pnsb/default.
IBGE (2010) água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos, drenagem pluvial) por
Saneamento Básico5 Básico - PNSB shtm
setor censitário
Apresenta um amplo trabalho de diagnóstico e planejamento nas
Atlas Brasil – Abastecimento áreas de recursos hídricos e saneamento no Brasil, com foco na
ANA (2010) http://atlas.ana.gov.br/atlas/forms/analise/Geral.aspx?est=3
Urbano de Água 2010 garantia da oferta de água para o abastecimento das sedes urbanas
em todo o País.
Dados quantitativos sobre abastecimento de água e esgotamento
Corsan Corsan (2017) (Dados solicitados à Corsan e aguardando recebimento)
sanitário nos municípios da Bacia.
Sistema de monitoramento O sistema de monitoramento do Gerco/Fepam contém os resultados
Gerco/Fepam – Período de 2003 a Gerco/Fepam (2013) da análise físico-química e bacteriológica da água superficial, por Dados disponibilizados pela Fepam e disponíveis no banco de dados da STE.
2013 e 2016 ponto de amostragem.
Físico-química e
Sistema de monitoramento
bacteriológica Dados de monitoramento da água superficial da Bacia Hidrográfica
Fepam/ANA – Período de 2016 e Fepam/ANA (2017) Dados disponibilizados pela Fepam e disponíveis no banco de dados da STE.
Físico-química e do Rio Tramandaí de campanhas realizadas em 2016 e 2017.
2017
bacteriológica
O livro apresenta aos resultados da qualidade físico-química e
Qualidade das águas da Bacia http://www.onganama.org.br/pesquisas/Livros/Livro_Qualidade-das-Aguas-Rio-
Castro e Rocha (2016) bacteriológica da água nos pontos de amostragem (incluindo a
Hidrográfica do Rio Tramandaí Tramandai.pdf
Porção sul.
Água superficial: Avaliação dos efeitos da floração de cianobactérias
Gestão dos Recursos Hídricos sobre a biota aquática na Lagoa da Porteira; Água subterrânea:
Municípios de Cidreira, Balneário Ensaios de toxicidade e análises físico-químicas e bacteriológicas em
Qualidade da Lanzer et. al. (2013) Livro: Disponível na biblioteca da STE
Pinhal e Palmares do Sul – Volume 18 poços e verificação de agroquímicos em 11 poços. A área de
Água
1: Recursos Hídricos e Toxicologia estudo integrou os municípios de Balneário Pinhal, Cidreira e
Palmares do Sul.
Levantamento do Uso e da Centro de Vigilância em Identificação e quantificação dos agrotóxicos utilizados nas principais
http://antigo.ses.rs.gov.br/upload/1347629815_Relatorio_final_Agrotoxicos_anex
Criticidade dos Agrotóxicos Usados Saúde da Secretaria da culturas agrícolas de cada bacia hidrográfica do Estado do Rio
Agroquímicos os.pdf
no Estado do Rio Grande do Sul Saúde (CEVS/SES, 2010) Grande do Sul.
Atlas: Geografia do Uso de
Consumo de agrotóxicos no Brasil e paralelo com o que ocorre na
Agrotóxicos no Brasil e Conexões Bombardi (2017) https://drive.google.com/file/d/1ci7nzJPm_J6XYNkdv_rt-nbFmOETH80G/view
União Europeia
com a União Europeia
Monitoramento da ocorrência de resíduos de agrotóxicos em águas
Monitoramento de agrotóxicos em
Orsolin da Silva et. al. superficiais, na estação de cultivo 2007/08, em três diferentes
águas superficiais de regiões http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=33118969001
(2009) épocas e em sete regiões produtoras de arroz irrigado dos Estados
orizícolas no sul do Brasil
do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
Uso dos macroinvertebrados
bentônicos na avaliação da
Fauna qualidade das águas das Lagoas Garcia (2015) Bentônicos como ferramenta de monitoramento http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/140072
Marcelino, Peixoto e Pinguela,
Município de Osório, Rio Grande do

5
No PTC, foi proposta a utilização de dados do Planesan/RS na caracterização da variável Saneamento Básico no PBHT.No entanto, conforme descrito anteriormente, não será utilizado, tendo em vista a incompatibilidade entre os cronogramas de desenvolvimento

dos estudos do Planesan/RS e do PBHT.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
25
Variável de Estudo Título Autor e ano   Disponíveis
Resumo das Informações Disponibilidade
Sul
bioindicadores como ferramenta
Biomonitoramento com
  macroinvertebrados como ferramenta de http://labs.icb.ufmg.br/benthos/index_arquivos/pdfs_pagina/Callisto&Moreno-
para o manejo, gestão e Callisto e Moreno (2006)
gestão 2006.pdf
conservação ambiental
Classificação dos ambientes aquáticos quanto aos seus graus de
Macroinvertebrados bentônicos
 
impacto através da aplicação de modelos Matemático Ecológicos
como ferramenta na avaliação da com os dados fornecidos através dos macroinvertebrados
Paula (2008) http://pos.icb.ufmg.br/pgecologia/teses/T43_Pablo_Moreno.pdf
qualidade ambiental da bacia bentônicos. Os resultados
  fazem parte de um Programa de
hidrográfica do Rio das Velhas (MG) Monitoramento Ambiental que visa à conservação de corpos d´água
e o monitoramento das intervenções de revitalização na bacia
Guia de identificação de peixes da
Malabarba et. al. (2013)
 
Lista de espécies de peixes ocorrentes na Bacia do Rio Tramandaí Livro: Disponível na biblioteca da STE
bacia do Rio Tramandaí
Search FishBase FishBase (2017) Banco de dados de ocorrência das espécies de peixes mundial http://www.fishbase.org/search.php
Can management practices in Rice  
Biblioteca STE (meio digital)
fields contribute to amphibian
Machado e Maltchik (2010) Anfíbios em cultivo de arroz em Mostardas, RS file:///C:/Users/PELOTAS23/Downloads/Can_management_practices_in_rice_fields.
conservation in southern Brazilian
wetlands?
  pdf
Anfíbios das planícies costeiras do Espécies que ocorrem nos diferentes tipos de ambientes ao longo da
Maneyro et. al. (2017) https://www.anolisbooks.com.br/en/catalogo/detalhe/9/1128
extremo sul do Brasil e Uruguai planície costeira desses países
Mapeamento dos Anfíbios e Répteis
Localização espacial da herpetofauna ameaçada conforme a lista
ameaçados de extinção no Rio Rizzatti et. al. (2017) https://ocs.ige.unicamp.br/ojs/sbgfa/article/view/2038/1573
oficial do Estado
Grande do Sul, Brasil
Os répteis da região costeira do
Quintela e Loebmann
extremo sul do Brasil: guia Informações gerais sobre as espécies e referencial bibliográfico Livro: Disponível na biblioteca da STE
(2009)
ilustrado
Áreas Prioritárias para a Disponibiliza informações sobre a Biodiversidade e Ecossistemas
http://www.onganama.org.br/pesquisas/Livros/Livro_Areas_Priorit%C3%A1rias_ab
Conservação da Biodiversidade da Castro e Mello (2016) Nativos na BHRT e, mais especificamente, de cada Área Prioritária
ril-2016.pdf
Bacia do Rio Tramandaí para a Conservação da Biodiversidade.
Atlas Socioambiental dos
Através de mapas, gráficos, textos e fotografias, apresentam
Municípios de
Schäfer et. al. (2009) informações sobre os ambientes e grupos de animais que compõem Livro: Disponível na biblioteca da STE
Mostarda/Tavares/São José do
a região de estudo.
Norte e Santa Vitória do Palmar
Livro Vermelho da Fauna
Lista as espécies de aves ameaçadas de extinção no Estado, assim
Ameaçada de Extinção no Rio Bencke et. al. (2002) Livro: Disponível na biblioteca da STE
como sua distribuição, ecologia e biologia.
Grande do Sul
Aves do Rio Grande do Sul, Relata a distribuição, ecologia e biologia da maioria das espécies que
Belton (1994) Livro: Disponível na biblioteca da STE
distribuição e biologia ocorrem no Estado.
Mamíferos Silvestres - Rio Grande
Silva (2014) Obra referência para mamíferos Livro: Disponível na biblioteca da STE
do Sul.
Weber, Roman e Cáceres
Mamíferos do Rio Grande do Sul Obra referência para mamíferos Livro: Disponível na biblioteca da STE
(2013)

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
26
 
2.3. A.1.3 – Estruturação do SIG no Âmbito do DRH/Sema
 
A estruturação do SIG_PHBT está sendo elaborada conforme diretrizes estabelecidas no PTC
que preconiza o disposto na Diretriz Técnica Nº
  01/2017 (FEPAM, 2017c). O SIG_PBHT tem
por objetivo permitir o acompanhamento das informações produzidas pelo PBHT
  georreferenciada compondo um banco de
subsidiando a análise das informações de forma
dados geográficos da Bacia que deverá ser integrado ao SIG da Sema.
 
O SIG_PBHT integra informações vetoriais e em formato raster para manipulação em
ambiente SIG, com acesso local ou através  dos servidores da Sema, e permitirá análise
conjunta com dados de outras fontes ou gerados posteriormente ao PBHT. Além dos dados
 
anteriormente mencionados, estão sendo elaborados mapas temáticos que irão sendo
apresentados ao longo dos relatórios técnicos e serão entregues junto com o SIG nos
formatos mxd e pdf ou jpg. Todos os layers que compõe o SIG_PBHT serão entregues no
sistema de referência SIRGAS 2000, em coordenadas geográficas no formato de graus
decimais (Lat.-29,999999, Long.-51,999999).

O produto em questão vem sendo estruturado em observância à especificação técnica ET


ADGV do exército, que dispõe sobre a aquisição de dados vetoriais e agrega os dados
geográficos por categorias (grandes grupos temáticos), conforme apresentado no Quadro 1.
Essa especificação técnica orienta a nomenclatura das camadas de informação geográfica e
a estruturação dos diretórios componentes.

Seguindo orientações do Contratante, os metadados estão sendo elaborados em


conformidade com o "Perfil de Metadados Geoespaciais do Brasil (MGB)" o qual está em
conformidade com os padrões de metadados geoespaciais da norma ISO 19115:2003.
Considerando que, de acordo com a norma anteriormente mencionada, o volume de
informações é bastante significativo e nem sempre pertinente, a Consultora propõe utilizar o
modelo de metadados já aprovado pela Sema para o ZEE-RS, que também foi elaborado de
acordo a referida norma. No Quadro 3 apresenta os metadados das informações geográficas
elaboradas ou em elaboração, já confeccionados até o momento.

Cabe destacar que o metadados constante no Quadro 3 é um dado parcial, que será
complementado e adequado de acordo com a estruturação do SIG_PBHT no decorrer da
elaboração do PBHT. Destaca-se também que os dados apresentados no metadados podem
passar por adequação ou refinamento cartográfico, e ainda, serem complementados com
dados coletados nas etapas posteriores do presente estudo.

Entre os dados que já compõe o SIG_PBHT ressalta-se que os limites municipais recebidos
do ZEE-RS foram analisados em conjunto com o limite da BHT, ambos na escala 1:25.000.
Os limites municipais coincidentes com os divisores de água da Bacia foram
compatibilizados com tal, permitindo excluir-se do estudo os municípios cujo território na
representa menos de 0,1% da área da BHT, a saber: Caraá, Morrinhos do Sul e Riozinho. O
detalhamento da definição dos municípios a serem considerados no PBHT está apresentado
no item 2.4.1

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
27
 
No PTC, havia sido definido que Uso e Cobertura do Solo seria apresentado conforme
atualização (sobre dados do PBHT2005) realizada pela ONG Anama em 2016. Destaca-se que,
 
no momento, está sendo realizada uma verificação daquele mapeamento a partir de pontos
amostrais (campo), considerando-se pontos de
  outorgas para uso da água, bem como o
conhecimento da equipe técnica e de membros do próprio CBHT que conhecem a região.
 
O Quadro 3 apresenta o metadados do SIG_PBHT até o momento da entrega do presente
relatório.  

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
28
 
Quadro 3 - Metadados SIG
Informações Básicas Abrangência Espacial Formato Dados geodésicos
Sistema
  Sistema de
Nome do dado Meio Geometria Instituição Ano Município BHRT Estado Outros Tipo Extensão Escala de Fuso Situação
coordenadas
referência
Altimetria_ALT
  SIRGAS
ALT_Ponto_cotado Físico Ponto Hasenack e Weber 2010 X Vetorial Shape 1:50.000 Geográfico X Concluído
2000
ALT_Curva_de_nivel Físico Linha Hasenack e Weber   2010 X Vetorial Shape 1:50.000
SIRGAS
Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
ALT_mnt_topodata Físico - Topodata, INPE   2011 X Raster tif 1:100.000 Geográfico X Concluído
2000
Adaptado de INPE SIRGAS
ALT_Decliv Físico - 2011/2017 X Raster tif 1:100.000 Geográfico X Concluído
(Topodata), por STE 2000
Areas_Especiais_AEP
 
SIRGAS
AEP_Areas_prioritarias_prioridade_acao Biótico Polígono MMA 2007 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
  2000
SIRGAS
AEP_Areas_prioritarias_zona_costeira_aves Biótico Polígono MMA 2007 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
AEP_Areas_prioritarias_zona_costeira_estuario Biótico Polígono MMA 2007 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
AEP_Areas_prioritarias_importancia_biologica Biótico Polígono MMA 2007 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
AEP_Biomas Biótico Polígono IBGE 2004 X Vetorial Shape 1:5.000.000 Geográfico X Concluído
2000
Instituto Nacional de
SIRGAS
AEP_Quilombolas Antrópico Polígono Colonização e Reforma 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
Agrária (Incra)
SIRGAS
AEP_Reserva_biosfera_MA Biótico Polígono Fepam 2009 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
Fundação Nacional do SIRGAS
AEP_Terra_indigena Antrópico Polígono 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
índio (Funai) 2000
1:5.000 a SIRGAS
AEP_UCS_Protecao_integral Biótico Polígono Sema/MMA 2016/2017 X Vetorial Shape Geográfico X Concluído
1:100.000 2000
Sema/ICMBio/Adaptado
da Fundação
1:5.000 a SIRGAS
AEP_UCS_Raio 10km Biótico Polígono Zoobotânica do Rio 2016/2017 X Vetorial Shape Geográfico X Concluído
1:100.000 2000
Grande do Sul (FZB-RS)
apud Anama, por STE
1:5.000 a SIRGAS
AEP_UCS_Sem_categoria Biótico Polígono Sema/MMA 2016/2017 X Vetorial Shape Geográfico X Concluído
1:100.000 2000
1:5.000 a SIRGAS
AEP_UCS_Uso_sustentavel Biótico Polígono Sema/MMA 2016/2017 X Vetorial Shape Geográfico X Concluído
1:100.000 2000
1:5.000 a SIRGAS
AEP_UCS_Zona_de_amortecimento Biótico Polígono Sema 2016 X Vetorial Shape Geográfico X Concluído
1:100.000 2000
Bacias_Hidrograficas_BHG
SIRGAS
BHT_Bacia_do_Tramandai Físico Polígono Sema 2017 X Vetorial Shape 1:25.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
BHT_Bacia_do_Tramandai_antiga Físico Polígono Sema 2012 X Vetorial Shape 1:50.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
BHT_Regioes_hidrograficas Físico Polígono ANA 2006 Brasil Vetorial Shape N.I Geográfico Concluído
2000
SIRGAS
BHT_Bacias_hidrograficas Físico Polígono Sema 2017 X Vetorial Shape 1:25.000 Geográfico X Concluído
2000
Comite_Bacia_Hidrografica_Tramandai_CBHT
Comite Bienio 2016-
SIRGAS
CBHT_Endereco_membros_comite_bienio_2016-2018 Antrópico Ponto 2018, adaptado por 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
STE
Energia_e_Comunicacoes_ENC
SIRGAS
ENC_LT - Linha ANEEL 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
ENC_Parque_eolico - Ponto ANEEL 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico Concluído
2000
Enquadramento_Recursos_Hidricos_ERH
SIRGAS
ERH_Enquadramento_lagoa Físico Polígono Sema 2005 X Vetorial Shape 1:50.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
ERH_Enquadramento_rio Físico Linha Sema 2005 X Vetorial Shape 1:50.000 Geográfico X Concluído
2000
Hidrografia_HID
SIRGAS
HID_Hidrografia Físico Linha Hasenack e Weber 2010 X Vetorial Shape 1:50.000 Geográfico X Concluído
2000

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
29
Informações Básicas   Abrangência Espacial Formato Dados geodésicos
Sistema
Sistema de
Nome do dado Meio Geometria Instituição Ano Município BHRT Estado Outros Tipo Extensão Escala de Fuso Situação
  coordenadas
referência
SIRGAS
HID_Hidrografia_BHT Físico Linha Hasenack e Weber 2010 X Vetorial Shape 1:50.000 Geográfico X Concluído
2000
  SIRGAS
HID_Hidrografia_pol Físico Polígono Hasenack e Weber 2010 X Vetorial Shape 1:50.000 Geográfico X Concluído
2000
Hidrologia_HID  
Koppen, adaptado por SIRGAS
HDG_Clima Físico Polígono 1961 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
Moreno para o RS 2000
HDG_Estacao_climatologica Físico Ponto Fepagro
  X X Vetorial Shape N.I
SIRGAS
Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
HDG_Estacoes_fluviometricas Físico Ponto ANA   2010 X Vetorial Shape N.I
2000
Geográfico X Concluído
SIRGAS
HDG_Estacoes_pluviometricas Físico Ponto ANA 2010 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
  2000
SIRGAS
HDG_Isoeitas Físico Linha CPRM, Geodiversidade 2010 X Vetorial Shape 1:1.750.000 Geográfico X Concluído
2000
Inundacao_IND
Setor SIRGAS
IND_Inundacao_comunidade_figueirinha Físico Polígono STE 2010 Vetorial Shape 1:250.000 Geográfico X Concluído
censitário 2000
Levantamento_Topografico_TOP
SIRGAS
TOP_Batimetria_canais Físico Ponto INPH 1999 X Vetorial Shape 1:10.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
TOP_isobatas Físico Linha INPH X X Vetorial Shape 1:10.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
TOP_LocaL_para_levantamento_secoes Físico Ponto STE 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
Limites_Politico_Administrativos_e_Localidades_LPAL
SIRGAS
LPAL_America_sul Antrópico Polígono IBGE 2006 Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
LPAL_Brasil Antrópico Polígono IBGE 2006 Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
Setor SIRGAS
LPAL_Comunidade_Figueirinha Antrópico Polígono IBGE 2010 Vetorial Shape 1:250.000 Geográfico X Concluído
censitário 2000
SIRGAS
LPAL_Corede Antrópico Polígono FEE 2015 X Vetorial Shape N.I. Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
LPAL_Localidade_bacia Antrópico Ponto IBGE 2015 X Vetorial Shape 1:250.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
LPAL_Municipios_interceptados_pela_bacia Antrópico Polígono Sema, Sema 2017 X Vetorial Shape 1:25.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
LPAL_Municipios_recortados_pela_bacia Antrópico Polígono Sema, Sema 2017 X Vetorial Shape 1:25.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
LPAL_Municipio_rs.shp Antrópico Polígono Sema, Sema 2017 X Vetorial Shape 1:25.000 Geográfico X Concluído
2000
Secretaria de
Planejamento,
Governança e Gestão
(SEPLAN-RS)/ SIRGAS
LPAL_Regiao_funcional Antrópico Polígono 2015 X Vetorial Shape N.I. Geográfico X Concluído
Departamento de 2000
Captação de Recursos
e Planejamento
Agropecuário (DEPLAN)
SIRGAS
LPAL_Sede_municipal_bacia Antrópico Ponto IBGE 2015 X Vetorial Shape 1:250.000 Geográfico X Concluído
2000
Mobilizacao_social_MSC
SIRGAS
MSC_Entrevistas Antrópico Ponto STE 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
MSC_Questionarios Antrópico Polígono STE 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
Pontos_Notaveis_PNT
SIRGAS
PTO_Pontos_de_interesse Antrópico Ponto STE 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
Populacao_POP
SIRGAS
POP_Populacao_ fixa_2010 Antrópico Polígono IBGE 2010 X Vetorial Shape 1:250.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
POP_Populacao_fixa_2017 Antrópico Polígono Adaptado de IBGE 2010/2017 X Vetorial Shape 1:250.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
POP_notificacoes_por_agrotoxico Antrópico Polígono CEVS/SES 2015 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
30
Informações Básicas   Abrangência Espacial Formato Dados geodésicos
Sistema
Sistema de
Nome do dado Meio Geometria Instituição Ano Município BHRT Estado Outros Tipo Extensão Escala de Fuso Situação
  coordenadas
referência
SIRGAS
POP_num_notificacoes_de_intoxicacoes_por_agrotoxicos Antrópico Polígono 2015 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
  SIRGAS
POP_principios_ativos_criticos_RS_2009_2010 Antrópico Polígono CEVS/SES 2015 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
  SIRGAS
POP_uso_de_agrotoxicos_por_regiao_saude_RS_2010 Antrópico Polígono CEVS/SES 2015 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
POP_uso_principios_ativos_criticos_por_regiao_saude_RS_201 SIRGAS
Antrópico Polígono CEVS/SES 2015 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
0   2000
SIRGAS
POP_utilizacao_agrotoxicos Antrópico Polígono CEVS/SES 2015 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
Qualidade_da_Agua_QAG  
SIRGAS
QAG_Estacao_qualidade_agua ANAMA Físico Ponto Anama 2016 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
  2000
SIRGAS
QAG_Estacaoa_qualidade_da_agua_GERCO Físico Ponto Gerco 2010/2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
QAG_Estacao_qualidade_da_agua_PBHT Físico Ponto STE 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
Relevo_REL
1:1.000.000 SIRGAS
REL_Geomorfologia Físico Polígono IBGE 1986 X Vetorial Shape Geográfico X Concluído
0 2000
SIRGAS
REL_Unidades_da_paisagem Físico Polígono Fepam 2010 X Vetorial Shape NI Geográfico X Concluído
2000
Saneamento_Basico_SBC
SIRGAS
SBC_Adutoras_captacao Antrópico Linha ANA 2017 X Vetorial Shape 1:1.000.000 Geográfico x Concluído
2000
SIRGAS
SBC_Captacao_mun_atendido Antrópico Ponto ANA 2017 X Vetorial Shape 1:1.000.000 Geográfico x Concluído
2000
SIRGAS
SBC_Diagnostico_abastecimento_agua Antrópico Polígono ANA 2017 X Vetorial Shape 1:1.000.000 Geográfico x Concluído
2000
SIRGAS
SBC_Estacoes_tratamento_esgoto Antrópico Ponto ANA 2017 X Vetorial Shape 1:1.000.000 Geográfico x Concluído
2000
SIRGAS
SBC_Municipio_atendido_Corsan Antrópico Polígono Corsan 2017 X Vetorial Shape 1:25.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
SBC_Superintendecia_Corsan Antrópico Polígono Corsan 2017 X Vetorial Shape 1:25.000 Geográfico X Concluído
2000
Sistema_de_Transporte_STR
Departamento
SIRGAS
STR_ST Antrópico Linha Autônomo de Estradas 2014 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
de Rodagem (DAER)
Solos_Geologia_Hidrogeologia_SGH
SIRGAS Em
SGH_Aptidao_solos_agricultura Físico Polígono Fepam 2008 X Vetorial Shape 1:1.000.000 Geográfico X
2000 Elaboração
SIRGAS Em
SHG_Aptidao_irrigação Físico Polígono Vetorial Shape N.I. Geográfico X
2000 Elaboração
SIRGAS
SGH_Geologia Físico Polígono CPRM, Geodiversidade 2010 X Vetorial Shape 1:750.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
SGH_Geologia_estrutural Físico Polígono CPRM, Geodiversidade 2010 X Vetorial Shape 1:750.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
SGH_Hidrogeologia Físico Polígono CPRM, Geodiversidade 2010 X Vetorial Shape 1:750.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
SGH_Mineracao_fase_A_B Físico Ponto DNPM 2004 X Vetorial Shape 1:50.000 Geográfico X Concluído
2000
FEPAM SIRGAS
SGH_Pocos_subterraneos Físico Polígono 2008/2010 X Vetorial Shape 1:750.000 Geográfico X Concluído
CPRM, Geodiversidade 2000
SIRGAS
SGH_Requerimento_minerario_outubro_out2017 Físico Polígono DNPM 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
SGH_Requerimento_minerario_2011 Físico Polígono DNPM 2011 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS Em
SGH_Solos (Inclui vulnerabilidade) Físico Ponto CPRM 2017 X Vetorial Shape 1:750.000 Geográfico X
2000 Elaboração
Unidades_Planejamento_Gestao_UPG
SIRGAS
UPG_Sub_bacia_fase_A_B Físico Polígono Sema 2005 X Vetorial Shape Geográfico X Concluído
2001
SIRGAS
UPG_Subunidade_gestao Físico Polígono STE 2017 X Vetorial Shape 1:25.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
UPG_Unidade_gestao Físico Polígono STE 2017 X Vetorial Shape 1:25.000 Geográfico X Concluído
2000

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
31
Informações Básicas   Abrangência Espacial Formato Dados geodésicos
Sistema
Sistema de
Nome do dado Meio Geometria Instituição Ano Município BHRT Estado Outros Tipo Extensão Escala de Fuso Situação
  coordenadas
referência
Uso_Cobertura_Solo_UCS
Castro e Mello, SIRGAS
UCS_Uso_Solo_ANAMA Antrópico Polígono
atualizado por STE
 
2016/2017 X Vetorial Shape 1:50.000
2000
Geográfico X Concluído
Castro e Mello, SIRGAS Em
UCS_Uso_e_cobertura_do_solo_13112017 Antrópico Polígono 2016/2017 X Vetorial Shape 1:50.000 Geográfico X
atualizado por STE   2000 Elaboração
SIRGAS
UCS_Vegetacao Biótico Polígono IBGE, 2016 2012 X Vetorial Shape 1:250.000 Geográfico X Concluído
2000
Usos_Multiplos_Agua_UMA  
SIRGAS
UMA_Captacao_irrigacao Antrópico Ponto Fepam 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
  SIRGAS
UMA_Efetivo_de_rebanho Antrópico Polígono IBGE 2015 X Vetorial Shape 1:25.000 Geográfico X Concluído
2000
  SIRGAS
UMA_Outorgas Antrópico Ponto Siout (Sema/DRH) 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
Zoneamento_Ambiental_ZNA
SIRGAS
ZNA_Zoneamento_silvicultura Biótico Polígono FZB e Fepam 2010 X Vetorial Shape 1:250.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
ZNA_LN_Zeersdunas Biótico Polígono Gerco/Fepam/ GTZ 2000 X Vetorial Shape 1:100.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
ZNA_LN_Zeersflora Biótico Polígono Gerco/Fepam/ GTZ 2000 X Vetorial Shape 1:100.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
ZNA_LN_Zeersmata Biótico Polígono Gerco/Fepam/ GTZ 2000 X Vetorial Shape 1:100.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
ZNA_LN_Zeerszoneamento - Polígono Gerco/Fepam/ GTZ 2000 X Vetorial Shape 1:100.000 Geográfico X Concluído
2000

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
32
 
2.4. A.1.4 – Redefinição das Unidades de Planejamento e Gestão (UPGs)
 
Nessa atividade, além da metodologia utilizada na redefinição das UPGs, o processo de
aprovação das mesmas e a configuração final
  dessas unidades, são apresentados os
municípios a serem considerados no PBHT.
 
Destaca-se que um mesmo município pode ter área em uma ou mais UPGs pois nos critérios
de definição das UPGs os limites político-administrativos
  não foram preponderantes,
conforme apresentado no item 2.4.2.
 
A redefinição das UPGs também foi motivada pela divisão da Bacia em três comissões de
sub-bacia proposta em 2007 pelo Secretário Executivo
  do CBHT na época como estratégia
de mobilização social para a Fase C do PBHT.

2.4.1. Municípios com Área na Bacia

Conforme os limites municípais na escala 1:25.000 do Zoneamento Ecológico-Econômico do


Rio Grande do Sul (ZEE-RS) – aqui referenciado como Sema e Consórcio Codex Remote/
Acquaplan/ Gitec (2017) - e da BHT, ambos fornecidos pelo Contratante, os municípios de
Caraá, Morrinhos do Sul e Riozinho encontram-se, respectivamente, 0,28% (0,83 km²),
0,40% (0,67 km²) e 0,92% (2,20 km²) na BHT. De acordo com esses dados analisados em
conjunto com a hidrografia preliminar fornecida pela mesma fonte, nenhum desses
municípios possui curso hídrico que drena para a BHT. Em relação à área total da BHT, as
áreas de Caraá, Morrinhos do Sul e Riozinho inseridas na Bacia representam, 0,03%, 0,02%
e 0,07%, respectivamente.
Quadro 4 - Municípios analisados em relação à área na BHT
% do município na Representatividade
Município Área total (km²) Área na BHT (km²)
BHT na BHT (%)
Caraá 295 0,83 0,28% 0,03%
Morrinhos do Sul 167 0,67 0,40% 0,02%
Riozinho 238 2,2 0,92% 0,07%

A análise realizada mostra que as porções dos municípios supracitados inseridos na Bacia
decorrem de problemas de compatibilidade cartográfica. De acordo com dados do IBGE
(2010), que define os critérios para as divisões municipais oficias, as porções dos limites
municipais em questão são compatíveis com o divisor de águas, mesmo limite utilizado para
delimitação do recorte da BHT. Por isso, para fins do presente estudo, esses municípios
serão considerados totalmente fora da BHT. Já o município de Maquiné, limítrofe ao
município de Riozinho, será considerado integralmente inserido na Bacia, pelos mesmos
motivos anteriormente mencionados.

A Figura 1, a Figura 3 e a Figura 5 mostram os limites do IBGE, segundo critérios oficias


(divisores de água nos casos em questão). A Figura 2, a Figura 4 e a Figura 6 apresentam a
mesma divisão segundo os dados da Sema (2017a).

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
33
  conforme IBGE (2010)
Figura 1 - Limite de Caraá

Fonte: IBGE (2010), disponível em: <ftp://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/mapas_para_fins_de_levantamentos_


estatisticos/censo_demografico_2010/mapas_municipais_estatisticos/rs/riozinho_v2.pdf> Acesso em: 10 Out. 2017.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
34
Figura 2 - Limite de Caraá  conforme Sema (2017a)

Fonte: Sema (2017a)

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
35
Figura 3 - Limite de Morrinhos  do Sul conforme IBGE (2010)

Fonte: IBGE (2010) Disponível em : <ftp://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/mapas_para_fins_de_levantamentos_


estatisticos/censo_demografico_2010/mapas_municipais_estatisticos/rs/caraa_v2.pdf> Acesso em: 10 Out. 2017.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
36
  Sul conforme Sema (2017a)
Figura 4 - Limite de Morrinhos do

Fonte: Sema (2017a).

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
37
  conforme IBGE (2010)
Figura 5 - Limite de Riozinho

Fonte: IBGE (2010) Disponível em:


<ftp://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/mapas_para_fins_de_levantamentos_estatisticos/censo_demografico_201
0/mapas_municipais_estatisticos/rs/morrinhos_do_sul_v2.pdf> Acesso em: 10 Out. 2017.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
38
  conforme Sema (2017a)
Figura 6 - Limite de Riozinho

Fonte: Sema (2017a).

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
39
 
Assim na BHT, estão inseridos, total ou parcialmente, 18 municípios conforme Quadro 5.
Quadro 5 - Municípios da Bacia  Hidrográfica do Rio Tramandaí
Área na BHT % do município Representativida
Município Área total (km²)
(km²) na BHT de na BHT (%)
 
Arroio do Sal 118,52 118,52 100,00 3,98
Balneário Pinhal 104,06   85,75 82,40 2,88
Capão da Canoa 98,15 98,15 100,00 3,30
Cidreira 242,86  170,17 70,07 5,71
Dom Pedro de Alcântara 79,11 27,93 35,30 0,94
Imbé 38,89
  38,88 100,00 1,31
Itati 201,73 201,73 100,00 6,77
 
Maquiné 622,44 622,44 100,00 20,90
Mostardas 1.967,68 73,01 3,71 2,45
Osório 663,87 320,17 48,23 10,75
Palmares do Sul 932,60 264,29 28,34 8,87
São Francisco de Paula 3.269,73 199,57 6,10 6,70
Terra de Areia 145,25 145,25 100,00 4,88
Torres 160,46 33,36 20,79 1,12
Tramandaí 140,90 99,71 70,77 3,35
Três Cachoeiras 250,66 211,06 84,20 7,09
Três Forquilhas 217,06 208,28 95,96 6,99
Xangri-Lá 59,84 59,84 100,00 2,01

No Relatório Anual Sobre a Situação dos Recursos Hídricos no RS – 2009/2010 (SEMA, 2012,
p. 50), foram considerados como pertencentes a determinada bacia aqueles município que
estivessem no mínimo 2 km² dentro da mesma ou mais que 0,10% em relação a área total.
De acordo com esse estudo, os municípios aqui analisados também pertenceriam a BHT,
entretanto, as escalas de análise, bem como o sistema de referência geodésico daqueles
dados eram bastante diferentes daqueles utilizados para a presente análise. Dessa forma,
os critérios utilizados no referido relatório não foram considerados no presente estudo.

No Mapa 1, apresentado no primeiro capítulo, constam os municípios com área parcial ou


integralmente inserida na BHT.

2.4.2. Unidades de Planejamento e Gestão (UPGs)

A BHT, cuja área é de 2.978,11 km², foi dividida em unidades menores tendo por finalidade
análises e planejamento mais particularizados, objetivando realizar a Fase C. Essa divisão
será utilizada ainda na fase de diagnóstico, de modo que, no momento de elaboração da
Fase C, as informações necessárias para tal já estejam consolidadas por UPG.

A segmentação proposta possibilitará a compreensão da paisagem de forma sistêmica,


permitindo o conhecimento integrado dos elementos bióticos, físicos e antrópicos bem como
de suas inter-relações, viabilizando identificar os principais conflitos de uso de ocupação do
solo e dos recursos hídricos e, como decorrência, demandam o planejamento de ações a
serem previstas na Fase C.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
40
  em UPGs da BHT, produto das Fases A e B
Tendo em vista que já existe uma segmentação
do PBHT2005, trata-se aqui de redefinir as UPGs, de forma a adequar aquela divisão –
 
PBHT2005 - ao objetivo final do presente Plano (Fase C) que é o estabelecimento de planos
e programas para assegurar que haja água em
  quantidade e qualidade para as atuais e
futuras gerações. Como esses planos e programas serão particularizados de acordo com as
 
características espacialmente diversas da BHT, a redefinição das UPGs se faz necessária.
  no PBHT2005, a saber:
A redefinição partiu das cinco UPGs apresentadas

- Rio Três Forquilhas: formada pela


  Sub-bacia do Rio Três Forquilhas, afluente
da lagoa Itapeva;
 
- Rio Cardoso: correspondente à sub-bacia do Rio Cardoso, que drena para a
lagoa Itapeva;

- Rio Maquiné: representada pela sub-bacia do Rio Maquiné, afluente da lagoa


dos Quadros;

- Arroio Sanga Funda: formada pela sub-bacia do arroio Sanga Funda cujas
águas afluem ao norte lagoa dos Quadros;

- Complexo Lagunar: englobando todo sistema lagunar, de norte a sul,


incluindo a faixa litorânea.

A partir dessa divisão inicial do PBHT2005, buscou-se agregar as regiões da Bacia de forma
a melhor representar as informações a serem geradas pelo Plano, considerando o maior
número de variáveis possíveis e de naturezas diversas, relacionadas aos recursos hídricos.

Para a redefinição das UPGs foram considerados relevo, enquadramento existente, geologia
e geomorfologia, uso e cobertura do solo, usos da água e do solo (incluindo ocupação
humana), identidade regional e estações para monitoramento hidrológico do PBHT2005. A
definição resultante apresenta, basicamente, cada UPG com um curso d’água principal (rio)
ou lagoa(s) limitados pelos interflúvios ou por similaridade de cobertura e uso do solo.

As cinco UPGs definidas no PBHT2005 foram agrupadas em quatro novas UPGs: Três
Forquilhas – Itapeva, Maquiné-Quadros, Tramandaí-Imbé e Sistema Sul, conforme
apresentado no Mapa 2.

De modo a contemplar as diferentes paisagens e dinâmicas existentes na BHT, as UPGs


foram divididas em subunidades.

As duas UPGs ao norte (Três Forquilhas-Itapeva e Maquiné-Quadros) foram divididas em três


subunidades, a saber: Rio (porção em região de serra), Lagoa e Litoral.

Para a Unidade Tramandaí - Imbé foram definidas as subunidades Lagoa e Litoral, sendo que
a porção que seria referente à subunidade Rio foi incorporada à Unidade Lagoa por se tratar
de uma área de reduzida proporção.

Na Unidade Sistema Sul foram definidas as Subunidades Lagoa, Dunas e Litoral.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
41
  as áreas altas da BHT e correspondem,
As subunidades denominadas Rio contemplam
basicamente, às sub-bacias que drenam para um rio principal e que possuem características
 
de relevo, vegetação, ocupação e hidrografia semelhantes. Estas subunidades têm como
limites externos (norte, oeste e sul) o próprio
  limite da BHT e a leste limitam-se com as
subunidades Lagoa. As subunidades Rio são separadas entre si pelo divisor de águas.
 
As subunidades Lagoa correspondem às áreas com maior quantidade desses corpos d’água
  que predominam vegetação rasteira e áreas
na Bacia, sendo representadas por planícies em
úmidas, além das próprias lagoas. Para estabelecer o limite oeste das subunidades Lagoa
 
(onde se limitam com a subunidade Rio), foram considerados:
 
1. A cota de 20 metros (maior cota da subunidade), que contempla as planícies onde é
cultivado arroz irrigado e também ocorrem as maiores áreas edificadas;

2. A BR-101, quando a cota de 20 metros encontrava-se ao sul desta rodovia;

3. As áreas edificadas (potenciais geradoras de efluentes que drenam para as lagoas)


mapeáveis na escala de 1:10.000, quando estas encontravam-se ao norte da cota de
20 metros ou ao norte da BR-101.

Cabe destacar que as demais áreas edificadas situadas nessa subunidade são áreas que
necessitam de gestão considerando sua localização nas margens das lagoas (a urbanização
crescente nas margens das lagoas foi apontada pelo CBHT como um aspecto importante),
além de que, as águas pluviais dessas áreas, possivelmente, escoam em direção às lagoas.

Quanto ao norte, na Unidade Três Forquilhas-Itapeva, a subunidade Lagoa tem como limite
o próprio recorte da BHT. Na Unidade Maquiné – Quadros, o limite norte (limite sul da
subunidade Lagoa na UPG Três Forquilhas-Itapeva) é estabelecido pelo divisor de águas e
pela BR-101, na porção que contempla o rio Três Forquilhas e seus afluentes ou pela rodovia
RS-486, a Rota do Sol, que divide o município de Terra de Areia. O limite sul da subunidade
Lagoa, dentro da Unidade Maquiné – Quadros, é determinado pela RS-467, pelo limite da
Terra Quilombola Morro Alto e pela divisa municipal Maquiné – Osório. Por fim, o limite leste
da Unidade Maquiné-Quadros, subunidade Lagoa, é a subunidade Litoral.

A subunidade Litoral, constitui-se, basicamente, por áreas urbanizadas situadas junto à faixa
litorânea, sendo limitada a oeste pela Estrada do Mar e, na Unidade Sistema Sul, pelas áreas
edificadas mapeáveis em uma escala de 1:10.000 localizadas ao norte da referida rodovia.

Já a leste o limite da subunidade Litoral é o mar. Externamente, ao norte ou ao sul, o limite é


o próprio recorte da BHT; internamente, os limites são constituídos pelas rodovias RS-460,
RS-407 e pelo limite sul da área urbana do município de Tramandaí.

No Sistema Sul, foi definida uma subunidade denominada Dunas por serem estas áreas
representativas e de elevada importância para planejamento na região. Essa subunidade foi
delimitada a oeste e norte pelo limite visual das dunas através de imagem de satélite de
alta resolução; a leste pelo limite da área urbana da subunidade Litoral ou pela Estrada do
Mar e ao sul pelo próprio recorte da BHT.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
42
Destaca-se que proposta apresentada foi   discutida e aprovada pela CA e que a
denominação das UPGs foi definida pelo próprio CBHT na 142ª Reunião Ordinária na qual foi
 
apresentada e aprovada a segmentação proposta.
 
No Quadro 6 é apresentada uma síntese das descrições anteriormente apresentadas, como
foi dividida a área total da Bacia de 2.978,11  km² em UPGs e subunidades e os municípios
pertencentes a cada uma. Os 18 municípios inseridos totalmente ou parcialmente na Bacia
podem pertencer a mais de uma UPG ou  subunidade já que o critério principal para
delimitação das mesmas priorizou rodovias principais e o Uso e Ocupação do Solo, áreas
 
urbanas ou outros usos que drenassem para os corpos hídricos em detrimento à divisão
político-administrativa.  

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
43
50°30'0"W 50°0'0"W

L050 /Mampituba
G040 /Taquari-Antas Passo
de Torres
!
Lagoa do Jacaré
do Pinto ! Torres
oio Morrinhos Dom Pedro

Ar
G030 /Caí Arr
do Sul

ro
de Alcântara

io
!
!

Ca
rv
iros

al
arre

h o
oB

oi
São

s
Arr

a
Francisco tiro

ei r
Arroio do Re

n
Três

na
de Paula

Ba
! a Cachoeiras

io
Rio do Terr !

ro
Ar

ado
ia adre
ap io do P
G ar Arro ! Itati
io
va
o

io Laje
r des
pe
Ar

29°30'0"S
r nar
It a
29°30'0"S

Arro
Arroio da B Três
oio s Forquil
has a Arroio
go

Fo
Arr Forquilhas ! Rio Tre La do Sal

rqu
Arr on ito
oio B !

eta
Lig
eiro Arro io

Rio
Ar
Terra de Areia

ro

M
io !

ro
En
ca

Ou
aqui
nta do Sanga F s

un

ne

do
elio

o
da

i
Riozinho orn
oC
! eiro Ri

Arro
Rolante nh a
! Pi ad
Par

oio
u a

Arr
Ag !
io Maquiné
ro
Ar
Lagoa dos
G020 /Sinos Quadros
Capão da
Canoa
!
Santo Caraá Tramandaí
!
Antônio da Xangri-lá
!
Patrulha
!
Lagoa do Palmital
Tramandaí-Imbé
Lagoa do Passo
Osório
G010 /Gravataí !
ai
nd
Trama
Rio

Lagoa de Tramandaí
Oceano Atlântico
Imbé !
!
Tramandaí
Lagoa do Armazém

30°0'0"S
30°0'0"S

Lagoa das Custódias

L020 /Litoral Médio Lagoa do Gentil

Lagoa do
Manuel Nunes Mapa das Unidades de Planejamento e Gestão (UPGS)
Capivari
do Sul
! Lagoa da Fortaleza Tramandaí
Plano
Plano de
de Bacia
Bacia do
do Tramandaí
Cidreira 55°0'W 50°0'W
! Legenda Localização
! Sede municipal (IBGE, 2015)
SC
Lagoa da Rondinha
Unidades de Planejamento e Gestão (STE, 2017) U100 U020
U030 U010
Subunidades de Planejamento e Gestão (STE, 2017) Argentina
U040 U090
28°12'S

Balneário
Palmares Subunidade U110 G050
Pinhal G040
Dunas L050
do Sul Sistema ! Rio Grande G030
U050 L010
! G020
Lagoa do Sul G090
G070 G010
Sul U060 G060
Lagoa da Cerquinha
s
to

Litoral
Pa

U070
s

L030 L020
do
a

Rio
go

U080
La

Bacia do Tramandaí (SEMA, 2017) L040


Lagoa do Rincão das Éguas
ic o
Lagos e lagoas (HASENACK, 2010) Lagoa nt
Uruguai lâ
Lagoa do Cipó Mirim At
o
an
Bacias hidrográficas (SEMA, 2017) O ce
33°21'S

Regiões hidrográficas (SEMA, 2017)


Lagoa da Porteira
do Guaíba
do Litoral
Lagoa do Porteirinho Informações cartográficas Responsável
do Uruguai Técnico
Lagoa do Capão Alto
Limite municipal (SEMA, 2017)
Lagoa do Pinheiro

Lagoa do Quintão
®
Escala: 1:400.000
2 1 0 2 4 km

Lagoa da Charqueada
Datum horizontal: SIRGAS 2000
Sistema de Coordenadas Geográficas Geof.ª
Graus Decimais Chaiana Teixeira da Silva
30°30'0"S

Crea n° 148333
30°30'0"S

Lagoa do Bacupari Realização


Mostardas
44

50°30'0"W 50°0'0"W
Quadro 6 - Síntese da descrição das UPGs e Subunidades
UPG Subunidade
Descrição Municípios Inseridos
Área Área
São Francisco de Paula
Itati

Relatório Técnico 2 – RT2 
Corresponde às áreas altas da Bacia, delimitadas externamente Terra de Areia
Rio
pelo recorte da BHT, internamente pelos divisores de água e a Três Forquilhas
622,47 Km2
leste pelo limite da Subunidade Lagoa. Maquiné
Três Cachoeiras
Dom Pedro de Alcântara
Capão da Canoa
Três Forquilhas-
Corresponde às planícies ocupadas predominantemente por Arroio do Sal
Itapeva
lagoas e áreas úmidas. É delimitada a oeste pela cota de 20 Terra de Areia
945,82 Km2 Lagoa
metros e pela BR-101, externamente pelo próprio recorte da BHT, Três Forquilhas
240,53 Km2
internamente por rodovias ou limites políticos e a leste pela Três Cachoeiras
Subunidade Litoral. Torres
Dom Pedro de Alcântara
Esta unidade corresponde, basicamente, à faixa litorânea. A oeste Arroio do Sal
 
 
 
 
 
 
 

Litoral é delimitada pela Estrada do Mar, ao norte e sul externos pelo Capão da Canoa
82,81 Km2 recorte da BHT; norte e sul internos por rodovias ou áreas urbanas Terra de Areia
e a leste pelo mar. Torres
Itati
Corresponde às áreas altas da Bacia, delimitadas externamente
Rio Maquiné
pelo recorte da BRT, internamente pelos divisores de água e a
555,20 Km2 São Francisco de Paula
leste pelo limite da Subunidade Lagoa.
Terra de Areia
Corresponde às planícies ocupadas, predominantemente por Capão da Canoa
2 lagoas e áreas úmidas. Basicamente é delimitada a oeste pela Maquiné
Maquiné-Quadros Lagoa Km
cota de 20 metros e pela BR-101, externamente pelo próprio Osório
907,93 Km2 311,14 Km2
recorte da BHT, internamente por rodovias ou limites políticos e a Terra de Areia
leste pela Subunidade Litoral. Xangri-lá
Esta unidade corresponde, basicamente, à faixa litorânea. A oeste Capão da Canoa
Litoral é delimitada pela Estrada do Mar, ao norte e sul externos pelo Maquiné
41,59 Km2 recorte da BHT, norte e sul internos por rodovias ou áreas urbanas Terra de Areia
e a leste pelo mar. Xangri-lá

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
45
UPG Subunidade
Descrição Municípios Inseridos
Área Área

Corresponde às planícies ocupadas, predominantemente por Imbé


lagoas e áreas úmidas, além de uma pequena porção a oeste com Maquiné
Lagoa
características da Subunidade Rio. É delimitada externamente Osório
385,87 Km2

Relatório Técnico 2 – RT2 
pelo recorte da BHT, internamente por rodovias ou limites Tramandaí
Tramandaí-Imbé políticos e a leste pela Subunidade Litoral. Xangri-lá
447,36 Km2 Capão da Canoa
Esta unidade corresponde, basicamente à faixa litorânea. A oeste Imbé
Litoral é delimitada pela Estrada do Mar, ao norte e sul externos pelo
Osório
61,50 Km2 recorte da BHT, norte e sul internos por rodovias ou áreas urbanas
e a leste pelo mar. Tramandaí
Xangri-lá
Balneário Pinhal
Corresponde às planícies ocupadas, predominantemente por Cidreira
Lagoa lagoas e áreas úmidas. É delimitada externamente pelo recorte da Mostardas
456,52 Km2 BHT (sul e oeste), ao norte por rodovias ou limites políticos e a Osório
leste pela Subunidade Dunas. Palmares do Sul
Tramandaí
 
 
 
 
 
 
 

Balneário Pinhal
Sistema Sul Essa Subunidade foi delimitada a oeste e norte pelo limite visual Cidreira
677,00 Km2 Dunas das dunas através de imagem de satélite de alta resolução; a
Mostardas
188,10 Km2 leste pelo limite da área urbana da Subunidade Litoral ou pela
Estrada do Mar e ao sul pelo próprio recorte da BHT Palmares do Sul
Tramandaí
Esta unidade corresponde, basicamente à faixa litorânea. A oeste Balneário Pinhal
Litoral é delimitada pela Estrada do Mar ou por áreas urbanizadas, a Cidreira
32,37 Km2 leste pelo mar, ao norte pelo limite da área urbana de Tramandaí Palmares do Sul
e ao sul pelo recorte da BHT. Tramandaí

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
46
 
2.5. A.1.5 – Levantamento de Programas, Ações, Projetos e Intervenções Previstos na
Bacia Hidrográfica no Período de 20 Anos
 
No desenvolvimento das atividades atuais do   PBHT foram identificados, organizados e
descritos os principais planejamentos para a região em estudo, contemplados os programas,
 
ações, projetos e intervenções previstas, tanto de natureza pública como privada com
interface com os recursos hídricos e aqueles que também são pertinentes de consideração
 
nas projeções e nos cenários futuros.
 
Tal levantamento de programas, ações, projetos e intervenções previstas para a área de
abrangência da BHT que possam interferir nos aspectos quantitativos e qualitativos dos
 
cursos e dos corpos d’água da Bacia tem por objetivos estabelecer a base de informações
que permitirá a projeção de demandas hídricas e subsidiar a definição do cenário
tendencial, para possibilitar a simulação das condições futuras dos cursos d’água. Para
tanto, posteriormente serão selecionadas dentre as intervenções previstas pertinentes,
relacionadas com as águas da BHT, de modo a serem consideradas nos cenários futuros,
especialmente no cenário com as intervenções previstas.

Na identificação, na definição e no desenvolvimento das ações da Fase C, serão também


considerados e avaliada a possível interface com o alcance dos objetivos de solução de
problemas identificados e a melhoria ou manutenção das condições quali-quantitativa das
águas da BHT. Inclusive, algumas das ações que forem elencadas poderão ser executadas
no âmbito de alguns dos programas já existentes ou previstos.

Salienta-se que novos planejamentos e intervenções poderão ser somados ao levantamento


a seguir exposto, como resultado do diagnóstico, das contribuições dos atores da BHT
manifestadas nas pesquisas em andamento e nas demais atividades de mobilização social
em execução, além dos dados e informações a serem disponibilizadas pela Corsan.

2.5.1. Âmbito Federal

No âmbito federal, os programas, ações, projetos e intervenções voltadas à gestão dos


recursos hídricos são contemplados em diversos programas e planos orçamentários
federais, dentre os quais destacam-se: o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); o
Plano Plurianual (PPA) Federal; o Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH); o
Planejamento Estratégico da ANA; o Programa Nacional do Meio Ambiente (PNMA),
principalmente no que diz respeito ao Gerenciamento Costeiro (Gerco); e o Programa de
Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão de Águas (Progestão). Os programas, ações,
projetos e intervenções elencados são descritos nos itens que seguem.

2.5.1.1. Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)

O Programa de Aceleração do Crescimento foi criado em 2007 com o intuito de ser um plano
estratégico de resgate do planejamento e de retomada dos investimentos em setores
estruturantes do país (MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, 2017). Atualmente está em vigência
o PAC 3 (2015-2018), lançado em 2015. Nos municípios da BHT, o PAC 3 contempla 17
empreendimentos, os quais são apresentadas no Quadro 7 a seguir.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
47
Quadro 7 - Empreendimentos previstos no PAC com abrangência na Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí, relacionados à gestão de recursos hídricos
Investimento Estágio em Municípios da PBHT
Empreendimento Órgão Responsável Executor
Previsto (R$) 31/06/2017 abrangidos

Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água (SAA) -


Capão da Canoa;
captação, elevatórias, adutoras, Estação de Tratamento de Água MCidades Corsan 48.126.117,85 Em obras
Xangri-Lá
(ETA), reservatórios e substituição de rede de distribuição.

Relatório Técnico 2 – RT2 
Ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) - rede
coletora, estações elevatórias, emissário e Estação de MCidades Corsan 26.125.542,87 Em obras Capão da Canoa
Tratamento de Esgoto (ETE) Nova Araça
Desenvolvimento institucional - revisão cadastral, aquisição de
Capão da Canoa;
hidrômetros, substituição de redes, telemetria e aquisição de MCidades Corsan 58.995.143,31 Em execução
Tramandaí
computadores – 22 municípios do RS
Implantação do SES - rede coletora, estações elevatórias,
MCidades Corsan 30.885.027,92 Em obras Imbé
interceptores, ETE e ligações domiciliares
Ministério da Município de
Água em áreas quilombolas 1.443.752,90 Em obras Maquiné
Saúde (MS) Maquiné

Fundação Mostardas; Terra de


Elaboração de projetos – em pelo menos 147 municípios do RS MS Nacional de 31.735.565,78 Em execução Areia; Balneário
 
 
 
 
 
 
 

Saúde Pinhal
(Funasa
Município de Ação
Esgotamento sanitário MS Não divulgado* Mostardas
Mostardas Preparatória
Município de
Melhorias sanitárias domiciliares MS 515.500,88 Concluído Mostardas
Mostardas
Estado do Rio Ação
Abastecimento de água MS Não divulgado* Palmares do Sul
Grande do Sul Preparatória
Ampliação do SAA dos balneários Real, Atlântico e Jardim Olívia -
adutora de água tratada, estação elevatória, reservatórios, rede e M Cidades Corsan 14.174.858,69 Em obras Arroio do Sal; Torres
ligações
Ampliação do SES - rede coletora, estação elevatória de esgotos, Município de
MCidades 10.072.303,97 Em obras Torres
ETE e emissário Torres
Ampliação do SES - rede coletora, estações elevatórias, linhas de
M Cidades Corsan 39.329.731,95 Em obras Tramandaí
recalque, ETE, ligações domiciliares e intradomiciliares
Abastecimento de água Ministério da Estado do Rio Não divulgado* Ação Xangri-Lá

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
48
Investimento Estágio em Municípios da PBHT
Empreendimento Órgão Responsável Executor
Previsto (R$) 31/06/2017 abrangidos
Saúde Grande do Sul Preparatória
Implantação do SES - rede coletora, estação elevatória de esgoto,
MCidades Corsan 19.145.940,55 Em obras Xangri-Lá
ETE e ligações domiciliares
Ministério de

Relatório Técnico 2 – RT2 
Informações de alerta de cheias e inundações Minas e Energia CPRM 17.340.000,00 Em obras Nacional
(MME)
Avaliação dos recursos minerais do Brasil - reavaliação do R$
MME CPRM Em obras Nacional
patrimônio mineral da CPRM 4.580.000,00
Avaliação dos recursos minerais do Brasil - Projetos Temáticos
MME CPRM 14.670.000,00 Em obras Nacional
Estratégicos
* Valor não divulgado em razão da possibilidade de uso do Regime Diferenciado de Contratação - RDC.
Fonte: Página oficial da Internet do PAC. Disponível em: <http://www.pac.gov.br/>. Acesso em: 09 out. 2017.
 
 
 
 
 
 
 

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
49
Além dos empreendimentos explicitados no  Quadro 7, o município de São Francisco de
Paula/RS é contemplado pela ação de urbanização de assentamentos precários, os quais
 
localizam-se em áreas externas à BHT. Além disso, o PAC abarcou a elaboração dos Planos
Municipais e do Plano Regional de Saneamento
  Básico de Municípios da Bacia do Rio dos
Sinos, de modo que abrangeu o Plano Municipal de Saneamento de São Francisco de Paula,
 
que possui parte do território na Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos e parte na BHT.

2.5.1.2.  
Plano Plurianual Federal 2016-2019

Previsto na Constituição Federal, o PPA é o instrumento


  de planejamento que estabelece “as
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e
  aos programas de duração continuada”
outras delas decorrentes e para as relativas
(Constituição Federal, Art. 165, § 1º) para um período de quatro anos. O PPA consolida o
projeto político e social para o País, haja vista que se configura como eixo orientador das
ações da Administração Pública Federal.

Dentre as Diretrizes Estratégicas elencadas no PPA 2016-2019, aquelas que se relacionam


diretamente à gestão dos recursos hídricos são explicitadas a seguir:
 Promoção do desenvolvimento urbano integrado e sustentável, ampliando e
melhorando as condições de moradia, saneamento, acessibilidade, mobilidade
urbana e trânsito, com qualidade ambiental;
 Promoção da segurança hídrica, com investimentos em infraestrutura e
aprimoramento da gestão compartilhada e da conservação da água;
 Promoção da conservação, da recuperação e do uso sustentável dos recursos
naturais; e
 Ampliação das capacidades de prevenção, gestão de riscos e resposta a desastres e
de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

2.5.1.2.1. Programa Temático: Gestão de Riscos e de Desastres

A estratégia utilizada no âmbito do PPA 2016-2019 para a implantação do Programa Gestão


de Riscos e de Desastres, foi importada do PPA 2012-2015, e consiste na identificação dos
municípios com crítica susceptibilidade a inundações, enxurradas e deslizamentos e, a partir
deste levantamento, concentrar os esforços governamentais (Brasil, 2015b).

A Diretriz Estratégica que orientou a elaboração do Programa foi a ampliação das


capacidades de prevenção, gestão de riscos e resposta a desastres e de mitigação e
adaptação às mudanças climáticas.

São objetivos vinculados ao Programa Temático Gestão de Riscos e de Desastres:


 Identificar riscos de desastres naturais por meio da elaboração de mapeamentos em
municípios críticos;
 Apoiar a redução do risco de desastres naturais em municípios críticos a partir de
planejamento e de execução de obras;
 Aumentar a capacidade de emitir alertas de desastres naturais por meio do
aprimoramento da rede de monitoramento, com atuação integrada entre os órgãos
Federais, Estaduais e Municipais;

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
50
   ações de preparação, prevenção, mitigação,
Aprimorar a coordenação e a gestão das
resposta e recuperação para a proteção e defesa civil por meio do fortalecimento do
Sistema Nacional de Proteção e Defesa  Civil – SINPDEC, inclusive pela articulação
federativa e internacional; e
  
Promover ações de resposta para atendimento à população afetada e recuperar
cenários atingidos por desastres, especialmente por meio de recursos financeiros,
materiais e logísticos, complementares  à ação dos Estados e municípios.

2.5.1.2.2. Programa Temático:  Saneamento Básico

Conforme disposto no PPA 2016-2019 (Brasil, 2015b), o Programa Temático Saneamento


 
tem como meta a universalização do acesso aos serviços de saneamento com equidade e
integralidade. A Diretriz Estratégica que orientou
  a formulação deste Programa Temático foi
a promoção do desenvolvimento urbano integrado e sustentável, ampliando e melhorando
as condições de moradia, saneamento, acessibilidade, mobilidade urbana e trânsito, com
qualidade ambiental.

São objetivos vinculados ao Programa Temático Saneamento Básico (Brasil, 2015b):


implementar medidas estruturantes que assegurem a melhoria da gestão e da prestação
dos serviços públicos de saneamento básico; implementar medidas estruturais e
estruturantes em áreas rurais e comunidades tradicionais, que assegurem a ampliação do
acesso, a qualidade e a sustentabilidade das ações e serviços públicos de saneamento
básico; e implementar medidas estruturais em áreas urbanas, por meio de ações que
assegurem a ampliação da oferta e do acesso aos serviços públicos de saneamento básico.

2.5.1.2.3. Programa Temático: Recursos Hídricos

A Diretriz Estratégica que orientou a elaboração Programa Temático Recursos Hídricos foi:
promoção da segurança hídrica, com investimentos em infraestrutura e aprimoramento da
gestão compartilhada e da conservação da água.

Este Programa conta com objetivos relacionados ao planejamento e gestão dos


investimentos referentes à implementação de infraestruturas hídricas, bem como à garantia
da operação e manutenção, com vistas à obtenção de uma maior margem de segurança na
gestão dos recursos hídricos (Brasil, 2015b).

O Programa Temático Recursos Hídricos tem como objetivos (Brasil, 2015b):


 Promover a disponibilidade de água para usos múltiplos, por meio da implementação
da Política Nacional de Recursos Hídricos e de seus instrumentos;
 Fortalecer os entes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, por
meio de promoção da integração federativa, da articulação intersetorial e do apoio às
estruturas colegiadas;
 Promover a conservação, a recuperação e o uso racional dos recursos hídricos, por
meio da indução de boas práticas de uso de água e solo e da revitalização de bacias
hidrográficas;
 Fortalecer o planejamento e a gestão dos investimentos em infraestrutura hídrica;
 Ampliar a oferta de água para usos múltiplos por meio de infraestruturas hídricas;
 Garantir a operação e a funcionalidade das infraestruturas hídricas por meio de sua
recuperação e manutenção; e

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
51
 Ampliar e difundir o conhecimento sobre   águas subterrâneas e suas interações com
as superficiais, por meio da realização de levantamentos, estudos e pesquisas.
 
2.5.1.3. Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH)
 
O PNRH definiu objetivos estratégicos (finalísticos) de modo a contemplar os seguintes
aspectos (MMA, 2006): a melhoria das disponibilidades hídricas, superficiais e subterrâneas,
 
em qualidade e em quantidade; a redução dos conflitos reais e potenciais de uso da água,
bem como dos eventos hidrológicos críticos; e  a percepção da conservação da água como
valor socioambiental relevante.
 
Foram estabelecidos 13 (treze) programas integrados e interdependentes, a partir dos quais
foram elaborados 30 subprogramas, conforme  apresentado a seguir.

 Programa I: Estudos Estratégicos sobre Recursos Hídricos.

 Subprograma I.1: Estudos estratégicos sobre o contexto macroeconômico global e


inserção geopolítica da Gestão Integrada dos Recursos Hídricos (GIRH) no contexto
sul-americano e caribenho.

 Subprograma I.2: Estudos estratégicos sobre cenários nacionais de desenvolvimento


e impactos regionais que afetam a gestão de recursos hídricos.

 Subprograma I.3: Implementação prática de compromissos internacionais em corpos


de água transfronteiriços e desenvolvimento de instrumentos de gestão e de apoio à
decisão, compartilhados com países vizinhos.

 Subprograma I.4: Estudos para definição de unidades territoriais para instalação de


modelos institucionais e respectivos instrumentos de gestão de recursos hídricos.

 Programa II: Desenvolvimento Institucional da Gestão Integrada de Recursos Hídricos no


Brasil.

 Subprograma II.1: Organização e Apoio ao Sistema Nacional de Gerenciamento de


Recursos Hídricos.

 Subprograma II.2: Apoio à Organização de Sistema Estaduais de Gerenciamento de


Recursos Hídricos.

 Subprograma II.3: Adequação, Complementação e Convergência do Marco Legal e


Institucional.

 Subprograma II.4: Sustentabilidade Econômico-Financeira da Gestão de Recursos


Hídricos.

 Programa III: Desenvolvimento e Implementação de Instrumentos de Gestão de Recursos


Hídricos no Brasil.

 Subprograma III.1: Cadastro Nacional de Usos e Usuários de Recursos Hídricos.

 Subprograma III.2: Rede Hidrológica Quali-Quantitativa Nacional.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
52
  
Subprograma III.3: Processamento, Armazenamento, Interpretação e Difusão de
Informação Hidrológica.
 
 Subprograma III.4: Metodologias e Sistemas de Outorga de Direitos de Uso de
 
Recursos Hídricos.

  
Subprograma III.5: Subprograma Nacional de Fiscalização do Uso de Recursos
Hídricos.
 
 Subprograma III.6: Planos de Recursos Hídricos e Enquadramento de Corpos Hídricos
em Classes de Uso.  

 Subprograma III.7: Aplicação de Instrumentos


  Econômicos à Gestão de Recursos
Hídricos.

 Subprograma III.8: Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH).

 Subprograma III.9: Apoio ao Desenvolvimento de Sistemas de Suporte à Decisão.

 Programa IV: Desenvolvimento Tecnológico, Capacitação, Comunicação e Difusão de


Informações em Gestão Integrada de Recursos Hídricos.

 Subprograma IV.1: Desenvolvimento, Consolidação de Conhecimento, Inclusive os


Conhecimentos Tradicionais, e de Avanços Tecnológicos em Gestão de Recursos
Hídricos.

 Subprograma IV.2: Capacitação e Educação, em Especial Ambiental, para a Gestão


Integrada de Recursos Hídricos.

 Subprograma IV.3: Comunicação e Difusão de Informações em Gestão Integrada de


Recursos Hídricos.

 Programa V: Articulação Intersetorial, Interinstitucional e Intrainstitucional da Gestão de


Recursos Hídricos

 Subprograma V.1: Avaliação de impactos setoriais na gestão de recursos hídricos.

 Subprograma V.2: Compatibilização e integração de projetos setoriais e incorporação


de diretrizes de interesse para a GIRH.

 Programa VI: Usos Múltiplos e Gestão Integrada de Recursos Hídricos

 Subprograma VI.1: Gestão em áreas sujeitas a eventos hidrológicos ou climáticos


Críticos.

 Subprograma VI.2: Gestão da oferta, da ampliação, da racionalização e do reuso de


água.

 Subprograma VI.3: Gestão de demandas, resolução de conflitos, uso múltiplo e


integrado de recursos hídricos.

 Subprograma VI.4: Saneamento e gestão ambiental de recursos hídricos no meio


urbano.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
53
   e água – manejo de microbacias no meio
Subprograma VI.5: Conservação de solos
rural.
 
 Subprograma VI.6: Estudos sobre critérios e objetivos múltiplos voltados à definição
 
de regras e restrições em reservatórios de geração hidrelétrica.

 Programa VII: Programas Setoriais voltados  aos Recursos Hídricos.

 Subprograma VII.1: Despoluição de bacias


  hidrográficas.
 Subprograma VII.2: Otimização do uso da água em irrigação.
 
 Programa VIII: Programa Nacional de Águas Subterrâneas.
 
 Programa IX: Gestão de Recursos Hídricos Integrados ao Gerenciamento Costeiro,
Incluindo as Áreas Úmidas.

 Programa X: Gestão Ambiental de Recursos Hídricos na Região Amazônica.

 Programa XI: Conservação das Águas do Pantanal, em Especial suas Áreas Úmidas.

 Programa XII: Gestão Sustentável de Recursos Hídricos e Convivência com o Semiárido


Brasileiro.

 Programa XIII: Gerenciamento Executivo e de Monitoramento e Avaliação da


Implementação do PNRH.

No Anexo da Resolução do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) nº 181/2016


foram apresentadas as Prioridades, Ações e Metas do Plano Nacional de Recursos Hídricos
para o período 2016-2020 (conforme apresentado no Quadro 8), as quais foram concebidas
considerando a Resolução CNRH nº 165/2015, que estabelece as prioridades do PNRH para
orientar os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos
(SINGREH) para a elaboração do PPA Federal e dos PPAs dos Estados e do Distrito Federal,
para o período 2016-2019.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
54
 
Quadro 8 - Prioridades, Ações e Metas do Plano Nacional de Recursos Hídricos para o período 2016-2020
Programa/
Prioridades Ações Metas até 2020 Executor (es) Parcerias e interlocutores Prazo
Subprograma PNRH
 
• Desenvolver indicadores para o Definir diretrizes para o monitoramento e avaliação da implementação CTPOAR
‐  dez/19
1. Desenvolver planejamento monitoramento da implementação dos dos planos de recursos hídricos. (CTPNRH/CNRH)
de longo prazo para a planos de recursos hídricos.   a abordagem do tema das mudanças climáticas nos
Definir diretrizes para Câmara Técnica de Ciência e
CTPNRH/CNRH dez/18
conservação e o uso racional Programa III • Desenvolver ações de sensibilização, planos de recursos hídricos. Tecnologia (CTCT/CNRH)
das águas do país, Subprograma III.6 mobilização e envolvimento da sociedade  
considerando as mudanças na elaboração, revisão e Elaborar proposta de metodologia para a criação de áreas de restrição de ANA, Comitês de Bacias
MMA dez/20
climáticas. acompanhamento da implementação dos uso dos recursos hídricos em uma bacia hidrográfica piloto. Hidrográficas (CBHs)
planos de recursos hídricos.  
Agências de
Elaborar propostas de enquadramento dos corpos d'água em classes, ou
  Bacia ou
sua revisão, para todas as bacias com cobrança pelo uso de recursos CBHs dez/20
entidades
hídricos implantada.
delegatárias
 
Elaborar estudo para o estabelecimento de índices de uso racional da água
para os setores saneamento, irrigação e indústria (atende também à prioridade ANA MMA, CTCT/CNRH, CBHs dez/20
3).
Ministério da
Ciência,
• Promover a articulação entre os
Tecnologia e
planos de gestão territorial e municipal
Inovação/ Fundo MMA, ANA, MCidades, Companhias
de saneamento com o enquadramento Elaborar estudos de avaliação e inovação para a diminuição das perdas
2. Promover a melhoria da Setorial de de saneamento, e Inst. de Ensino e dez/20
dos corpos d'água. de água no sistema de distribuição.
disponibilidade das águas em Recursos Pesquisa
Programa III • Definir metodologia para a estimativa do
quantidade e qualidade, Hídricos
Subprograma III.6 lançamento das cargas difusas em corpos
visando a sua conservação e (MCTI/CT-Hidro)
d’água.
adequação aos diversos usos. e outros
• Avaliar e desenvolver métodos de
Elaborar estudo piloto de integração de pelo menos um plano municipal
diminuição de perdas de água no
de saneamento com o enquadramento dos corpos d'água em classes e o MMA MCidades e ANA dez/20
sistema de distribuição.
zoneamento ecológico econômico (atende também à prioridade 4).
Ministério da Integração Nacional
Concluir a elaboração do Plano Nacional de Segurança Hídrica. ANA dez/18
(MInt)
MMA, CTCT/CNRH, Câmara
Técnica de Integração de
Lançar edital em rede de pesquisa para desenvolvimento de metodologia
MCTI/CT-Hidro e Procedimentos, Ações de Outorga
para a estimativa do lançamento das cargas difusas em corpos d’água, dez/17
outros e Ações Reguladoras
tendo a bacia hidrográfica como unidade de análise.
(CTPOAR/CNRH), CBHs, e Inst. de
Ensino e Pesquisa
Divulgar estatísticas e dados atualizados de oferta hídrica, usos da água e
balanço hídrico, por região ou bacia hidrográfica, de forma acessível a toda a ANA e CBHs MMA dez/18
• Desenvolver indicadores para a população.
avaliação da função social e econômica
Realizar campanha de cadastro integrado de usuários em pelo menos 1 Órgãos Gestores Estaduais de
do uso da água, observando os ANA e CBHs dez/20
nova bacia hidrográfica interestadual. Recursos Hídricos
Objetivos de Desenvolvimento
Elaborar estudo para o estabelecimento de índices de uso racional da
3. Ampliar o conhecimento a Sustentável (ODS). ANA MMA e CTCT/CNRH dez/20
água para os setores saneamento, irrigação e indústria.
respeito dos usos das águas, • Dar continuidade aos estudos das
Integrar as bases de dados de outorgas estaduais no CNARH e Órgãos Gestores Estaduais de
das demandas atuais e Contas Econômicas e Ambientais da ANA dez/20
Programa III disponibilizar as informações para a sociedade. Recursos Hídricos
futuras, além dos possíveis Água (ANA/IBGE).
Subprograma III.1 Câmara Técnica de Águas
impactos na sua • Divulgar, em linguagem acessível, Lançar edital para rede de pesquisa com objetivo de avaliar potenciais
MCTI/CT-Hidro e Subterrâneas (CTAS/CNRH,
disponibilidade, em informações sobre oferta hídrica, usos metodologias para o balanço hídrico integrado de águas superficiais e dez/17
outros CTPOAR/CNRH, CTCT/CNRH, e Inst.
quantidade e qualidade. da água e balanço hídrico. subterrâneas.
de Ensino e Pesquisa
• Promover ações de fortalecimento dos
Lançar edital para redes de pesquisa para desenvolvimento de
estados com vistas à regularização dos MCTI/CT-Hidro e MMA, ANA e Inst. de Ensino e
indicadores para regulação e metas de gestão da quantidade e qualidade dez/18
usos da água nas bacias hidrográficas outros Pesquisa
da água, e a conservação dos sistemas hidrológicos.
(atende também às prioridades6 e 12).
Elaborar estudo piloto sobre Contas Econômicas e Ambientais da Água ANA, MMA e
‐  dez/17
para pelo menos uma bacia hidrográfica. IBGE
Realizar um estudo de avaliação das políticas e planos setoriais (ex. Plano
• Promover a integração entre os
4. Integrar a política de Hidroviário Estratégico, Plano Decenal de Energia, Plano Nacional de ANA, CTPNRH/CNRH, MS, MInt,
instrumentos de gestão das políticas de
recursos hídricos com a Saneamento Básico, Política Nacional de Irrigação, etc.) de forma a MMA Ministério dos Transportes (MT) dez/19
recursos hídricos, meio ambiente e
política ambiental e demais Programa V verificar suas inter-relações com o Plano Nacional de Recursos Hídricos e etc.
demais políticas setoriais (saneamento,
políticas setoriais Subprograma V.I propor estratégia de ação para aprimorar a integração no novo PNRH.
irrigação, energia, turismo, etc.)
(saneamento, irrigação, Elaborar um estudo de avaliação do potencial de integração de
• Obter sinergia entre as ações
energia, turismo, etc.). instrumentos das políticas nacionais de meio ambiente e de recursos MMA ANA dez/18
ambientais e a gestão de recursos
hídricos e proposição de estratégia para promover a integração.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
55
Prioridades
Programa/
Ações
  Metas até 2020 Executor (es) Parcerias e interlocutores Prazo
Subprograma PNRH
hídricos, como, por exemplo, atuar em Lançar edital para
  redes de pesquisa para desenvolvimento de MMA, ANA, IBAMA, Órgãos
recuperação de APPs e reservas legais metodologias de gestão integrada dos recursos hídricos em um ambiente MCTI/CT-Hidro e
Ambientais Estaduais e Inst. de dez/20
próximas a corpos de água e áreas de intersetorial, envolvendo saneamento, energia, meio ambiente e outros outros
  Ensino e Pesquisa
recarga de aquíferos. setores
Criar, implementar e divulgar plataforma de boas práticas em gestão de ANA, Órgãos Gestores Estaduais
MMA dez/18
recursos hídricos,
  incluindo a divulgação de premiações e editais. de Recursos Hídricos e CBHs
Câmara Técnica
de Educação,
5. Apoiar o desenvolvimento   Capacitação,
institucional e a difusão de
Programa IV Desenvolver projeto pedagógico de difusão da PNRH nas escolas e Mobilização
tecnologias sociais para a
Subprogramas IV.1 e    encaminhar ao Ministério
  da Educação (MEC) proposta de revisão dos Social e MMA, ANA e MEC dez/19
melhoria da gestão das águas
IV.2 conteúdos escolares. Informação em
e desenvolver ações
Recursos
educativas para a sociedade.   Hídricos
(CTEM/CNRH)
Incorporar no Prêmio ANA a categoria iniciativas de uso sustentável da
ANA ‐  dez/18
água desenvolvidas por crianças e jovens.
• Promover processos de alocação Revisar a Resolução CNRH nº 16/2001, que estabelece os procedimentos
CTPOAR/CNRH ‐  dez/18
6. Estabelecer critérios de negociada de água para bacias em e critérios gerais de outorga.
autorização para o uso da situação de escassez, estabelecendo Realizar campanha de regularização de usuários em pelo menos 1 nova Órgãos Gestores Estaduais de
Programa III ANA e CBHs dez/20
água e fiscalização dos critérios de restrição de uso e ações de bacia hidrográfica interestadual. Recursos Hídricos
Subprogramas III.4 e
usuários, considerando as gestão.
III.5
particularidades das bacias • Promover ações de fortalecimento dos ANA e Órgãos Gestores Estaduais
Definir diretrizes para outorga coletiva CTPOAR/CNRH dez/18
hidrográficas. estados com vistas à regularização dos de Recursos Hídricos
usos da água nas bacias hidrográficas.
Elaborar e aprovar Plano de Gerenciamento de Riscos para bacias
hidrográficas piloto, em pelo menos duas regiões, com ações preventivas
e de contingência e atendimento a emergências para eventos extremos
• Manter e aprimorar os sistemas de ANA MMA, MInt e MCidades dez/20
(secas e inundações) e considerando os diferentes planos, entre eles:
monitoramento e alerta em tempo real
Plano de Segurança da Água, Plano de Segurança Hídrica, Plano Municipal
para eventos de cheia (salas de de Saneamento, Plano de Segurança de Barragens e planos setoriais.
situação).
7. Identificar, avaliar e propor Lançar um edital de pesquisa para desenvolvimento e aprimoramento de
• Coordenar a operacionalização do
ações para áreas com risco modelos de gestão de recursos hídricos com vistas a aumentar a MCTI/CT-Hidro e
monitor de secas do Nordeste, em MMA, ANA e CBHs dez/18
de ocorrência de inundações, resiliência e mitigar os efeitos de eventos extremos que gerem situações outros
Programa VI conjunto com órgãos federais e
secas, entre outros eventos adversas à população.
Subprograma VI.1 estaduais responsáveis pelo
extremos relacionados à Lançar edital para redes de pesquisa em segurança de barragens, com MMA, MME, DNPM, Órgãos
monitoramento hidrometeorológico. MCTI/CT-Hidro e
água, que gerem situações foco nos instrumentos de monitoramento da obra e dos recursos hídricos Estaduais, MI, Ibama, ANA, CBHs, dez/18
• Promover ações para gerenciamento e outros
adversas à população. bem como indicadores de acompanhamento. Inst. de Ensino e Pesquisa
enfrentamento de situações de
MMA, MME, DNPM, Órgãos
escassez hídrica, considerando o Plano Lançar edital para estudos dos efeitos de jusante, na gestão de crise em MCTI/CT-Hidro e
Estaduais, MI, Ibama, ANA, CBHs, dez/18
Nacional de Adaptação às Mudanças caso de acidente. outros
Inst. de Ensino e Pesquisa
Climáticas.
MMA, MME, DNPM, Órgãos
Lançar edital para desenvolvimento de modelagem para rompimento de MCTI/CT-Hidro e
Estaduais, MI, Ibama, ANA, CBHs, dez/18
barragens, entre outros. outros
Inst. de Ensino e Pesquisa.
Implementar, por meio de capacitação, redes de representatividade para
MMA ANA, CNRH dez/18
os membros do SINGREH.
Câmara Técnica
• Implementar o Programa Nacional de
de Assuntos
Fortalecimento dos Comitês de Bacias
Revisar o Decreto que estabelece a composição do CNRH. Legais e    dez/18
Hidrográficas (Procomitês).
8. Ampliar e fortalecer a Programa II Institucionais
• Descentralizar recursos financeiros e
participação da sociedade na Subprogramas II.1 e (CTIL/CNRH)
técnicos da união para estados e
gestão das águas. II.2 Implementar Resolução CNRH nº 106, de 23 de março de 2010, que
comitês. MMA CTIL/CNRH dez/18
institui o Cadastro de Organizações Civis de Recursos Hídricos (COREH).
• Aprimorar a representatividade e
Definir critérios de enquadramento e habilitação de instituições nos
representação no CNRH. CTIL/CNRH    dez/18
segmentos da Política Nacional de Recursos Hídricos.
Disponibilizar plataforma para a interlocução dos segmentos integrantes
MMA CNRH dez/18
do CNRH.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
56
Prioridades
Programa/
Ações
  Metas até 2020 Executor (es) Parcerias e interlocutores Prazo
Subprograma PNRH
• Estabelecer estratégia e implementar  
Plano de Comunicação para o SINGREH e Elaborar estratégia de comunicação do PNRH. MMA CTEM/CNRH e ANA dez/18
para a sociedade, sob os enfoques
Programa III nacional, regional e local.  
9. Compartilhar informações,
Subprograma III.8 • Implementar ferramenta do Sistema
em linguagem clara e Disponibilizar a ferramenta Sistema de Gerenciamento Orientado para
de Informação da Gestão Estratégica   Nacional de Recursos Hídricos – SIGEOR/PNRH para
acessível, a respeito da Resultados do Plano MMA ANA dez/18
Programa IV Orientada para Resultados (SIGEOR) e
situação da qualidade e as instituições do SINGREH.
Subprograma IV.3 disponibilizar para as instituições do
quantidade das águas e da  
SINGREH, por meio do SNIRH.
sua gestão.
Programa XIII • Ampliar a quantidade de dados e
informações disponíveis à sociedade no Divulgar anualmente   o relatório de conjuntura dos recursos hídricos no ANA    anual
Sistema Nacional de Informações de Brasil.
Recursos Hídricos – SNIRH.
• Investir em monitoramento quali-  
Ampliar a rede integrada de monitoramento de águas subterrâneas em CPRM e Órgãos Gestores
ANA dez/20
quantitativo de água superficial e 100%. Estaduais de Recursos Hídricos
subterrânea. Elaborar pelo menos um estudo de aquíferos da região amazônica no que
MMA ANA, CTAS/CNRH dez/20
• Promover a consolidação e o se refere à capacidade/potencial.
aprimoramento dos sistemas estaduais Analisar a rede hidrometeorológica nacional atual e propor sua revisão a
CPRM, Órgãos Gestores Estaduais
de monitoramento dos recursos partir de critérios técnicos, com início pelas bacias dos Rios Madeira e ANA dez/20
de Recursos Hídricos
10. Ampliar o conhecimento Programa III hídricos. Paraguai.
sobre a ocorrência de chuvas Subprograma III.2 • Integrar o monitoramento de águas CPRM, CTAS/CNRH, Órgãos
Implantar projeto piloto de gestão integrada de águas superficiais e
e sobre a quantidade e superficiais e subterrâneas aos ANA Gestores Estaduais de Recursos dez/18
subterrâneas.
qualidade das águas Programa VI procedimentos de gestão, planos e Hídricos
superficiais e subterrâneas. Subprograma VI.3 outorga. Consolidar metodologia para o monitoramento da qualidade da água e
ANA dez/20
• Identificar e georreferenciar sedimentos em, pelo menos, 3 reservatórios.
mananciais e áreas prioritárias para
abastecimento.
Ampliar, de 21% para 30% a rede hidrometeorológica automatizada com
• Estabelecer trechos de bacia onde as ANA dez/19
transmissão de dados em tempo real.  
interconexões entre águas superficiais e
subterrâneas são mais diretas.
Implantar ao menos 2 novos projetos de Pagamento por Serviços
Ambientais PSA, incluindo projetos para áreas de nascentes e para áreas ANA dez/20
de recarga de aquíferos.  
• Implantar projetos de Pagamento por Lançar edital para redes de pesquisas para desenvolver novas tecnologias
11. Destinar recursos MCTI/CT-Hidro e ANA, MMA e Instituições de Ensino
Serviços Ambientais PSA. de Pagamento por Serviços Ambientais PSA com foco na conservação de dez/19
financeiros para a outros e Pesquisa
Programa III • Recuperar bacias hidrográficas bacias hidrográficas.
implantação de projetos de
Subprograma III.7 prioritárias. Promover ações de conservação e recuperação nas bacias dos rios São
instituições públicas ou MMA CBHs dez/19
• Elaborar e iniciar a implementação do Francisco, Parnaíba e Rio Doce.
privadas e pessoas físicas que
Programa VI Plano de Recuperação da Bacia Criar um Programa para recuperação e preservação de rios urbanos em ANA, MCidades, Órgãos Gestores
promovam a recuperação e MMA dez/20
Subprograma VI.5 Hidrográfica do Rio Doce. pequenas e grandes cidades. Estaduais e Municipais, CBHs
conservação de bacias
• Criar mecanismo de investimento Câmara Técnica
hidrográficas.
reembolsável, como é previsto em Lei. Criar um marco regulatório para financiamento reembolsável aos usuários de Cobrança
de recursos hídricos, com recursos oriundos da cobrança ou de outras pelo Uso da ‐  dez/18
fontes, para aplicação na bacia de origem. Água
(CTCOB/CNRH)
• Criar mecanismos que induzam os Criar programa de comunicação sobre a regularização e controle do uso Órgãos Gestores Estaduais de
ANA dez/20
usuários de água a regularizarem sua da água para os setores usuários. Recursos Hídricos e CBHs
situação. Realizar pelo menos 10 cursos sobre mediação de conflitos para os atores
ANA MMA e CBHs dez/19
• Capacitar os atores do SINGREH em do SINGREH.
mediação de conflitos. Elaborar pelo menos um estudo para definir, classificar e propor ações
12. Desenvolver ações para a • Mapear e classificar os principais para a resolução de conflitos pelo uso da água em uma bacia hidrográfica ANA ‐  dez/20
resolução dos conflitos pelo Programa III conflitos pelo uso da água existentes no crítica.
uso da água nas bacias Subprograma III.9 país, definindo tipologias (ex: Lançar edital para redes de pesquisas para aprimoramento e
MCTI/CT-Hidro e ANA, MMA, e Instituições de
hidrográficas. quantidade, qualidade, setorial). desenvolvimento de metodologias de resolução de conflitos pelo uso da dez/18
outros Ensino e Pesquisa
• Aumentar a comunicação sobre água.
mecanismos, regularização/controle dos
usos nas bacias hidrográficas. Estabelecer marcos regulatórios para pelo menos uma bacia hidrográfica Órgãos Gestores Estaduais de
ANA dez/18
• Fortalecer e capacitar integrantes do com conflitos pelo uso da água instalados. Recursos Hídricos.
CNRH e Comitês Interestaduais.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
57
Prioridades
Programa/
Ações
  Metas até 2020 Executor (es) Parcerias e interlocutores Prazo
Subprograma PNRH
13. Implantar a cobrança para • Fomentar a revisão e regulamentação Revisar diretrizes e critérios para implementação da cobrança em bacias
CTCOB/CNRH ANA dez/19
usos significantes da água, Programa II da cobrança. hidrográficas
visando incentivar a sua Subprograma II.4 • Fomentar a pesquisa em metodologias Elaborar proposta para dinamizar e agilizar a aplicação dos recursos da
  ANA CTCOB/CNRH dez/20
racionalização e obter de cobrança. cobrança.
recursos financeiros para a Programa III • Revisar o arcabouço legal relativo à Lançar edital para elaboração de um estudo para a revisão das
MCTI/CT-Hidro e MMA, ANA e CTCOB/CNRH, e
conservação das bacias Subprograma III.8 sustentabilidade financeira e aos fundos metodologias em cobrança
  no Brasil com vistas ao seu aprimoramento, dez/19
outros Instituições de Ensino e Pesquisa
hidrográficas. de recursos hídricos. suas viabilidades e efetividade de aplicação.
Câmara Técnica
• Estabelecer agenda de cooperação   de Gestão de
científica e tecnológica em gestão de Estabelecer agenda piloto para a gestão de gestão de recursos hídricos Recursos Órgãos Gestores Estaduais de
dez/17
recursos hídricos com países fronteiriços e transfronteiriços
  para a Amazônia, por microrregiões. Hídricos Recursos Hídricos, MMA, ANA
14. Desenvolver ações para a
fronteiriços e transfronteiriços. Transfronteiriços
gestão da água em rios Programa I
• Fortalecer a atuação do CNRH na (CTGRHT/CNRH)
compartilhados com outros Subprograma I.3  
definição de diretrizes para a gestão em Ministério das Relações Exteriores
países. Analisar e propor a alteração da composição das comissões mistas
rios fronteiriços e transfronteiriços e CTGRHT/CNRH (MRE), Ministério da Defesa dez/18
binacionais/trinacionais.
estabelecer agenda de trabalho para (Mdefesa), MInt, MMA, ANA
CTGHRT/CNRH. Estabelecer agenda de trabalho para a CTGRHT/CNRH. CTGRHT/CNRH MMA jun/17
Implementar a agenda de trabalho da CTGRHT/CNRH. CTGRHT/CNRH dez/20
• Discutir, propor e aprovar resoluções e Definir diretrizes e critérios para o reuso e uso sustentável da água. CTCT/CNRH MCidades e MS dez/18
portarias relativas ao reuso e usos Lançar edital para elaboração de pelo menos um estudo sobre reuso e MCTI/CT-Hidro e MMA, ANA e CTCT/CNRH, e
dez/18
15. Desenvolver ações para a sustentáveis da água. uso sustentável da água. outros Instituições de Ensino e Pesquisa
Programa VI
promoção do uso sustentável • Fomentar projetos, unidades Promover a implementação de pelo menos um projeto piloto de reuso e
Subprograma VI.2 ANA dez/19
e reuso da água. experimentais de reuso e captação de uso racional da água.
água da chuva, em bacias hidrográficas Implantar 60 sistemas de dessalinização de água incorporando cuidados
MMA dez/19
críticas. técnicos, sociais e ambientais desses sistemas.
MMA, ANA, Marinha, Secretaria de
Patrimônio da União (SPU), Gerco,
Lançar edital para elaboração de um estudo para a definição de Câmara Técnica de Integração da
MCTI/CT-Hidro e
• Desenvolver a capacidades de indicadores e metodologia de monitoramento da qualidade das águas Gestão das Bacias Hidrográficas e dez/18
outros
representantes do SINGREH sobre costeiras. dos Sistemas Estuarinos e Zona
temas de interface entre Gestão de Costeira (CTCOST/CNRH) e
Zona Costeira e Gestão de Recursos Instituições de Ensino e Pesquisa
Hídricos. Estabelecer agenda de trabalho para a CTCOST/CNRH CTCOST/CNRH    jun/17
• Definir diretrizes específicas para a Implementar agenda de trabalho para a CTCOST/CNRH. CTCOST/CNRH    dez/20
16. Integrar as zonas
elaboração de planos de recursos CTCOST/CNRH,ANA, Órgãos
costeiras ao sistema de
Programa IX hídricos em regiões que contenham Definir de indicadores de monitoramento de águas costeiras. MMA Gestores Estaduais de Recursos dez/19
gerenciamento de recursos
trechos da Zona Costeira e bacias Hídricos
hídricos.
insulares. CTCOST/CNRH,CTPNRH/CNRH,
• Definir diretrizes e atribuições da área CBHs na Região
Elaborar proposta piloto para o enquadramento de águas costeiras. MMA, ANA, Marinha do Brasil, SPU dez/19
de gestão de recursos hídricos na Costeira
e Gerco
gestão das áreas costeiras e bacias Avaliar as inter-relações entre o PNRH e outros planos setoriais para a
insulares de forma integrada com MMA CTCOST/CNRH e ANA dez/18
zona costeira e propor um modelo de interação.
outras áreas. Integrar a zona costeira nos estudos sobre e planos, cadastro de usuários,
Órgãos Gestores Estaduais de
gerenciamento de riscos, fiscalização, fortalecimento da participação da
ANA e MMA Recursos Hídricos, CBHs, Marinha dez/20
sociedade, educação, capacitação, metodologias de cobrança, marcos
do Brasil, SPU e Gerco
regulatórios de bacias.
Fonte: adaptado de Anexo da Resolução CNRH nº 181/2016 (MMA/CNRH, 2016).

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
58
2.5.1.4. Planejamento Estratégico  do Ministério do Meio Ambiente (MMA) para
o período 2014-2022
 
O planejamento estratégico do MMA foi concluído no início de 2014, com horizonte temporal
 
de 2014 a 2022 (MMA, 2015). Em maio de 2016 foi publicada a Portaria MMA nº 159/2016,
que estabeleceu os 19 (dezenove) objetivos estratégicos
  a serem perseguidos até 2022, os
quais estão distribuídos em quatro perspectivas, quais sejam: Perspectiva de Resultados (2
  (3 objetivos); Perspectiva de Processos
objetivos); Perspectiva de Foco de Atuação
Estruturantes (8 objetivos); e Perspectiva de Base para Ação (6 objetivos).
 
Dentre os objetivos estratégicos elencados no Planejamento Estratégico MMA 2014-2022,
relacionam-se a temática da gestão de  recursos hídricos: promover a gestão
ambientalmente adequada dos recursos naturais e do uso múltiplo da água; e disponibilizar
e facilitar o acesso às informações ambientais

Os demais aspectos relacionados à gestão dos recursos hídricos são abordados no Plano
Estratégico da ANA, abordado no item que segue.

2.5.1.5. Planejamento Estratégico da Agência Nacional de Águas (ANA) para o


período 2016-2019

O Planejamento Estratégico da ANA foi elaborado em concordância com o PPA Federal e


com o Planejamento Estratégico do MMA. O ciclo de planejamento da ANA prevê revisões a
cada quatro anos, as quais devem incorporar as orientações de governo formuladas no
âmbito do PPA Federal e do Planejamento Estratégico do MMA, bem como “refletir os
desafios identificados e as mudanças das condições de atuação, além dos progressos
realizados e dos avanços necessários a partir desses” (ANA, 2016a), considerando os
pressupostos legais e institucionais.

Para a formulação dos objetivos do planejamento estratégico para o período 2016 – 2019,
foram considerados três pontos de posicionamento tático: promover a segurança hídrica;
fortalecer os entes do SINGREH; e priorizar a atuação em bacias críticas.

Além disso, o Planejamento Estratégico 2016-2019 foi elaborado em consonância com as


prioridades do PNRH para a elaboração dos PPAs Federal, Estaduais e Distrital para o
período 2016-2019 (Resolução CNRH nº 165/2015), apresentadas no Quadro 9.
Quadro 9 - Prioridades do PNRH para a elaboração dos Planos Plurianuais para o período 2016-2019
Tipo de Prioridades
Nº Prioridade Diretriz/
Continuada Projeto
Estratégia
Apoio à criação de novos Comitês de Bacia e ao
1 X X
fortalecimento dos Comitês já existentes.

Ampliação do Cadastro de Usos e Usuários de Recursos


2 X
Hídricos.

Estruturação, ampliação e manutenção da rede


3 X
hidrometeorológica e da rede hidrogeológica nacional.
4 Elaboração de Planos de Recursos Hídricos. X

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
59
  Tipo de Prioridades
Nº Prioridade Diretriz/
  Continuada Projeto
Estratégia
Desenvolvimento do SNIRH e implantação dos Sistemas
5 Estaduais de Informação de Recursos Hídricos,  integrados ao X X X
SNIRH.
6  
Apoio ao enquadramento dos corpos d'água. X X
7 Definição de critérios de outorga para diferentes situações. X
  hídricos nas
Implantação da cobrança pelo uso dos recursos
8 bacias onde o instrumento for aprovado pelo Comitê de X X
Bacia.  
Fiscalização do uso dos recursos hídricos nas bacias
9 X
hidrográficas.  
Implementação dos Fundos de Recursos Hídricos e
identificação de mecanismos que permitam a maior
10 X
efetividade na aplicação dos recursos financeiros disponíveis
no SINGREH.
Desenvolvimento de processos de suporte à decisão visando
11 X
à resolução de conflitos pelo uso da água.
Definição de diretrizes para a introdução do tema das
12 X
mudanças climáticas nos Planos de Recursos Hídricos.
Apoio ao desenvolvimento e difusão de tecnologia, incluindo
13 X X
a tecnologia social, para a gestão de recursos hídricos.
Desenvolvimento de um plano de comunicação social e de
14 X X
difusão de informações para o SINGREH.
Desenvolvimento de processos formativos continuados para
15 X
os atores do SINGREH e para a sociedade.
Desenvolvimento da gestão compartilhada de rios
16 X
fronteiriços e transfronteiriços.
Avaliação e mapeamento de áreas vulneráveis a eventos
17 X X
extremos.
Desenvolvimento dos mecanismos de Pagamento por
18 Serviços Ambientais (PSA), com foco na conservação de X X
águas de bacias hidrográficas.
Recuperação e conservação de bacias hidrográficas em áreas
19 X X X
urbanas e rurais.
Avaliação integrada das demandas de recursos hídricos,
20 considerando os planos e programas governamentais e os X X
projetos dos setores público e privado.
Articulação da Política Nacional de Recursos Hídricos, com as
21 políticas, planos e programas governamentais que orientam X X
os setores usuários de recursos hídricos.
Implantação do Sistema de Gerenciamento do PNRH
22 X X X
(SIGEOR/PNRH).
Ação continuada: conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente;
Projeto: conjunto de operações limitadas no tempo;
Diretriz/Estratégia: evidencia a forma como serão implementados os planos, programas, ações continuadas ou
projetos.
Fonte: Resolução CNRH nº 165/2015 (MMA/CNRH, 2015a)..

As metas e iniciativas sob responsabilidade da ANA encontram-se concentradas no


Programa Recursos Hídricos, que foca na conservação e gestão dos recursos hídricos e na
implantação de infraestrutura hídrica. Na sequência são explicitados os Objetivos definidos
no Planejamento Estratégico da ANA para o quadriênio 2016-2019.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
60
 Promover a disponibilidade de água para   usos múltiplos por meio da implementação
da Política Nacional de Recursos Hídricos e de seus instrumentos;

 
Fortalecer os entes do SINGRE, por meio de promoção da integração federativa, da
articulação intersetorial e do apoio às estruturas colegiadas;
 
 Promover a conservação, a recuperação e o uso racional dos recursos hídricos, por meio
da indução de boas práticas de uso de   água e solo e da revitalização de bacias
hidrográficas;
 Garantir a operação e a funcionalidade  das infraestruturas hídricas por meio de sua
recuperação e manutenção. Órgão Responsável: Ministério da Integração Nacional; e
 Ampliar e difundir o conhecimento sobre   águas subterrâneas e suas interações com
as superficiais, por meio da realização de levantamentos, estudos e pesquisas.
 
Conforme disposto na Resolução CNRH nº 166/2015, a aplicação dos recursos provenientes
da cobrança para os exercícios 2016 e 2017 deverá priorizar os Programas e Subprogramas
do PNRH apresentados no Quadro 10 a seguir.
Quadro 10 - Relação de Programas e Subprogramas do PNRH priorizados para aplicação dos recursos
provenientes da cobrança pelo uso dos recursos hídricos
Programas Subprogramas
Subprograma II.1.
Programa II Subprograma II.2
Subprograma II.4
Subprograma III.2
Programa III Subprograma III.4
Subprograma III.6
Subprograma IV.1
Programa IV
Subprograma IV.2
Subprograma VI.1
Subprograma VI.2
Programa VI Subprograma VI.3
Subprograma VI.4
Subprograma VI.5
Programa VII Subprograma VII.1
Programa X -
Fonte: Anexo da Resolução CNRH nº166/2015 (MMA/CNRH, 2015b)..

2.5.1.6. Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão de Águas


(Progestão)

O Pacto Nacional pela Gestão de Águas consiste em um termo de compromisso com objetivo
de fortalecer os Sistemas Estaduais de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SEGREHs)
(ANA, 2017). Nesse sentido, o objetivo geral do Pacto Nacional pela Gestão de Águas
consiste na construção de compromissos entre os entes federados, com vistas à superação
de desafios comuns e à promoção do uso múltiplo e sustentável dos recursos hídricos,
especialmente em bacias hidrográficas compartilhadas. Para tanto, este objetivo geral é
segmentado em dois objetivos específicos, quais sejam: a promoção da efetiva articulação
entre os processos de gestão das águas e de regulação dos seus usos, conduzidos nas

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
61
 
esferas nacional e estadual; e o fortalecimento do modelo brasileiro de governança das
águas, integrado, descentralizado e participativo (ANA, 2013).
 
O Progestão foi regulamentado pela Resolução ANA nº 379/2013, onde foi definido que o
 
Progestão deveria ser desenvolvido pela ANA em apoio aos SEGREHs integrantes do
SINGREH, com os objetivos de promover uma  articulação efetiva entre as esferas nacional e
estadual, no que tange à gestão e à regulação dos recursos hídricos, e de fortalecer o
 
modelo brasileiro de governança dos recursos hídricos: integrado, descentralizado e
participativo.
 
O Progestão incentiva financeiramente os sistemas estaduais para investimentos em ações
 
de fortalecimento institucional e de gerenciamento de recursos hídricos, mediante o alcance
de metas definidas a partir da complexidade de gestão para cada Unidade da Federação.

Além das metas definidas pela entidade coordenadora do Progestão no âmbito estadual, o
Programa indica metas de cooperação federativa — definidas pela ANA com base em
normativos legais ou com base no compartilhamento de informações relacionados à gestão
de recursos hídricos — que se aplicam para todas as unidades da federação. As metas de
cooperação federativa são organizadas em cinco grupos (ANA, 2016b): integração de dados
de usuários de recursos hídricos; compartilhamento de informações sobre águas
subterrâneas; contribuição para difusão do conhecimento; Prevenção de eventos
hidrológicos críticos; e atuação para segurança de barragens.

2.5.1.7. Programa Nacional de Desenvolvimento dos Recursos Hídricos –


Proágua

O Proágua é um programa do governo brasileiro, financiado pelo Banco Mundial, gerenciado


e conduzido pela ANA, e tem como objetivos: a consolidação do Sistema Integrado de
Recursos Hídricos; o apoio à União, Estados e aos diversos organismos gestores dos
recursos hídricos para criação, aperfeiçoamento, modernização e qualificação dos
instrumentos de gestão (MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO, 2007); e a contribuição para o
fortalecimento da capacidade de planejamento e gestão no setor água, visando, dentre
outros aspectos, melhorar a aplicação de recursos públicos no setor reduzindo
deseconomias causadas por deficiências na articulação e coordenação intersetoriais (ANA,
2010).

Além desses objetivos, o PROÁGUA visa o fortalecimento das instituições de todos os atores
envolvidos com a gestão dos recursos hídricos e o apoio à execução de infraestruturas
hídricas.

Com relação ao arranjo institucional, a implementação do PROÁGUA é compartilhada entre a


ANA e o MInt. A ANA é responsável pela coordenação, implementação e acompanhamento
do Componente de Gestão de Recursos Hídricos do Programa e o Ministério da Integração é
responsável pelo Componente Obras Prioritárias (MI, 2007).

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
62
2.5.1.8.  
Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC)

O PNGC tem como objetivos planejar e gerenciar


  as atividades socioeconômicas na Zona
Costeira, de forma integrada, descentralizada e participativa, “garantindo a utilização
 
sustentável, por meio de medidas de controle, proteção, preservação e recuperação dos
recursos naturais e dos ecossistemas” (MMA, 2015).
 
No art. 7º do Decreto nº 5.300/2004, são explicitados os instrumentos considerados para a
 
gestão da zona costeira, os quais se aplicam de forma articulada e integrada: PNGC; Plano
de Ação Federal da Zona Costeira – PAF; Plano  Estadual de Gerenciamento Costeiro – PEGC;
Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro – PMGC; Sistema de Informações do
Gerenciamento Costeiro – SIGerco; Sistema de  Monitoramento Ambiental da Zona Costeira –
SMA; Relatório de Qualidade Ambiental da Zona Costeira - RQA-ZC; Zoneamento Ecológico-
Econômico Costeiro – ZEEC; e Macrodiagnóstico da zona costeira.

No ano de 2016 foi publicado o III Plano de Ação Federal para a Zona Costeira 2015/2016
(MMA, 2016). As ações priorizadas, bem como os direcionadores de ação, são apresentados
no Quadro 10, sendo que as ações priorizadas estão direta e/ou indiretamente relacionadas
a um ou mais direcionadores.
Quadro 11 - Questões centrais e ações prioritárias do III PAF-ZC (biênio 2015-2016)
Direcionadores Ações priorizadas
Identificar as estruturas de dados oceanográficos existentes
Definir parâmetros de diretrizes para o monitoramento da zona costeira
Melhoria da (dados físicos) e identificar lacunas e sobreposições
Qualidade Identificar e diagnosticar as insuficiências da gestão de resíduos sólidos e
Ambiental efluentes produzidos nas áreas portuárias e embarcações
Costeira e
Estuarina Efetivar o Plano de Gestão de Resíduos Sólidos na atividade portuária
Produzir diagnóstico de saneamento por município costeiro
Promover a gestão compartilhada de Resíduos Sólidos nos municípios da
zona costeira
Uso
Elaborar metodologia para estatística pesqueira em nível nacional
Sustentável e
Melhor
Harmônico de Elaborar e implementar versão básica do Sigerco no Portal MMA
Articulação
Recursos e do
Institucional Organizar a base de dados para revisar o macrodiagnóstico da zona
Espaço
para Elaborar e costeira, a partir da integração das dimensões ambiental, econômica,
Territorial
Efetivar Ações social e cultural
Costeiro
Conscientizar sobre educação ambiental nos cursos do Ensino Profissional
Marítimo
Promover fóruns de discussão e integração dos planejamentos setoriais
Reavaliar os incentivos/condicionantes à adesão ao Projeto Orla
Hierarquização
e Priorização Promover ações de treinamento e capacitação voltadas para a zona
nas Ações na costeira
Zona Costeira Elaborar guia de orientação para ações de proteção e controle da erosão
na linha da costa
Promover o Projeto Ministério Público pelo Gerenciamento Costeiro
Fonte: III Plano de Ação Federal para a Zona Costeira 2015/2016 (MMA, 2016).

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
63
 
2.5.2. Âmbito Estadual
 
No âmbito do Estado do Rio Grande do Sul — onde está inserida a BHT —, os programas,
 
ações, projetos e intervenções voltadas à gestão dos recursos hídricos são contemplados
em diversos programas e planos orçamentários estaduais, dentre os quais destacam-se: o
 
PPA — com destaque para o Caderno de Regionalização da Região Funcional 4 —; e o Plano
Estratégico de Desenvolvimento Regional 2015-2030
  - Corede Litoral. Além destes, destaca-
se o Programa Mais Água da Fepagro e o projeto que está sendo desenvolvido pelo Governo
 
do Estado do Rio Grande do Sul em parceria com técnicos da Província de Shiga, no Japão,
para melhoria da qualidade da água das lagoas do litoral norte do RS. Os programas, ações,
 
projetos e intervenções elencados são descritos nos itens que seguem.

2.5.2.1. Plano Plurianual Estadual 2016-2019

O Plano Plurianual Estadual é segmentado conforme a proposta do Rumos 2015 (plano de


desenvolvimento que apontou estratégias, programas e ações que o Estado deveria buscar
implementar no período de 2005 até 2015), que sugeriu a criação de Regiões Funcionais de
Planejamento, a partir do agrupamento de Corede) como uma escala mais agregada de
forma a possibilitar o tratamento de temas de interesse regional. No caso da Região
Funcional 4, sua delimitação coincide com os limites do Corede Litoral, onde a BHT está
inserida.

Como base estratégica para a definição do PPA 2016-2019, o Governo Estadual do Rio
Grande do Sul organizou suas ações segundo quatro dimensões e dezenove objetivos
direcionadores. As dimensões priorizadas foram as seguintes (Seplan, 2015):
 Dimensão econômica: visa gerar novo ciclo de desenvolvimento econômico e
sustentável;
 Dimensão governança e gestão: visa produzir resultados por meio do planejamento e
da integração de políticas públicas;
 Dimensão infraestrutura e ambiente: visa prover as condições de infraestrutura
necessárias ao pleno desenvolvimento sustentável e regional;
 Dimensão social: visa reforçar e ampliar as garantias dos direitos sociais.

Para atingir essas quatro dimensões priorizadas, foram estruturados dezenoves objetivos
direcionadores, dentre os quais destacam-se aqueles relacionados à gestão dos recursos
hídricos, alocados na dimensão infraestrutura e ambiente: “otimizar os procedimentos para
uso adequado dos recursos naturais” e “garantir a universalização do abastecimento de
água e a ampliação dos serviços de esgotos e de resíduos sólidos”.

Os programas, as ações e as metas relacionadas com a gestão dos recursos hídricos


elencadas para a Região Funcional 4 no PPA Estadual 2016-2019, são apresentadas no
Quadro 12 a seguir.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
64
Quadro 12 - Programas, ações e metas relacionadas com a gestão dos recursos hídricos elencadas para a Região Funcional 4
Programa Ação Órgão Descrição Produto Meta RF4
Elaborar, realizar o acompanhamento e avaliar
o Plano Plurianual estadual e utilizar as Agenda para o equilíbrio territorial -
informações provenientes desse processo para 1 un.
elaborada
elaborar documentos, visando proporcionar
Planejamento para Planejamento
transparência à atuação governamental.
o desenvolvimento Governamental e Seplan

Relatório Técnico 2 – RT2 
Elaborar agendas para o equilíbrio territorial,
regional Regional
utilizando informações do PPA. Elaborar estudos
de longo prazo para o Estado e estimular o Caderno de Realizações - elaborado 4 un.
planejamento de longo prazo nos órgãos
estaduais.
Planos
Planejamento para Promover e acompanhar o desenvolvimento dos
Estratégicos de
o desenvolvimento Seplan Planos Estratégicos de Desenvolvimento dos Plano estratégico - elaborado 1 un.
Desenvolvimento
regional Coredes.
dos Coredes
Expandir as redes e ligações de água; substituir Capacidade instalada de tratamento
Expansão e 8.514.720 m³
redes de água; otimizar e/ou melhorar os de água ampliada
Melhoria dos
Programa estadual sistemas de abastecimento; ampliar os
Sistemas de Corsan Rede de água assentada/substituída 132.367
de saneamento sistemas de abastecimento considerando o
Abastecimento de
crescimento vegetativo; ampliar o número de
 
 
 
 
 
 
 

Água Volume de reservação ampliado 4.200 m³


economias atendidas.
Capacidade instalada de tratamento
Expandir e/ou substituir as redes e ligações de 5.689.094 m³
Expansão e de esgoto ampliada
esgoto; substituir redes de esgoto; ampliar os
Melhoria dos Economias disponibilizadas com
Programa estadual sistemas de esgotamento sanitário; implantar 3.556 un.
Sistemas de Corsan sistemas de esgotamento sanitário
de saneamento sistemas de esgotamento sanitário, ampliar o
Esgotamento
número de economias com sistemas de esgoto
Sanitário Redes de esgoto assentadas 44.622 m
sanitário disponibilizado.

Apoiar a construção de ferramentas que Inventário Florestal realizado 50%


Implementação / possibilitem o planejamento de uso dos
Sustentabilidade e Elaboração de recursos naturais, os quais orientam o
gestão ambiental Programas, Planos Sema licenciamento e monitoramento das atividades Plano de Manejo de Unidade de
integrada e Projetos antrópicas. Incentivar, articular e planejar, em 1 un.
Conservação elaborado e/ou revisado
Ambientais parceria com os municípios, políticas de defesa
dos direitos animais.

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
65
Programa Ação Órgão Descrição Produto Meta RF4
Implementar as ações decorrentes das
Sustentabilidade e Implementação do
diretrizes estabelecidas no Plano Estadual de 1ª Etapa do Plano Estadual Resíduos
gestão ambiental Plano Estadual de Sema 20%
Resíduos Sólidos concluído em dezembro de Sólidos implementada
integrada Resíduos Sólidos
2014.
Fomentar a realização de ações de Ação realizada para o fomento à
1 un.
Programa estadual regularização fundiária pelos municípios, por regularização fundiária nos municípios

Relatório Técnico 2 – RT2 
de produção Fomento às Ações meio da divulgação de informações e
habitacional, de Regularização assessoramento técnico, tendo como alvo os
SOSH Apoio técnico realizado para execução
regularização Fundiária nos CoredeS que possuem situações de
fundiária e Municípios inadequação fundiária ou aglomerados de projetos, obras de infraestrutura 2 un.
reassentamento subnormais diagnosticados pelo Plano Estadual e/ou habitação
de Habitação de Interesse Social - PEHIS.

 
 
 
 
 
 
 

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
66
2.5.2.2.  
Plano Estratégico de Desenvolvimento Regional 2015 - 2030 - Corede
Litoral
 
O Plano Estratégico de Desenvolvimento Regional “é composto por um amplo diagnóstico
 
regional, por uma matriz de potencialidades, entraves, oportunidades e ameaças, por
estratégias e por uma ampla carteira de projetos”
  (SEPLAN, 2017). O Plano Estratégico do
Corede Litoral possui os seguintes objetivos:

 
Atualizar e ampliar a base de dados regionais, anteriormente elaborada e divulgada
no Plano Estratégico de Desenvolvimento Regional do Corede Litoral, de 2010, tendo
como base os Perfis Socioeconômicos  do Corede Litoral, elaborados pela SPGG em
2015, visando definir uma visão de futuro e ações, estratégicas que apontem para o
desenvolvimento e para a sustentabilidade
  do desenvolvimento regional;
 Definir a visão de futuro e as estratégias de desenvolvimento do Corede para
determinação dos propósitos globais permanentes que servirão como base para
realização do planejamento estratégico;
 Identificar, em conjunto com a comunidade regional, os principais condicionantes,
problemas e potencialidades setoriais e regionais, a partir da participação de
diferentes atores sociais na construção e operacionalização de políticas de
desenvolvimento regional;
 Elaborar uma carteira/lista de projetos hierarquizada, contendo objetivos,
justificativas, escopo, órgãos intervenientes, cronograma e estimativas de recursos;
 Estimular e valorizar o desenvolvimento do capital social e da identidade regional, a
partir da indicação de projetos estruturantes, de acordo com o perfil histórico da
região, de suas potencialidades atuais, de novas oportunidades e de suas
possibilidades de interação com outras regiões do estado; e
 Qualificar o processo de participação das regiões no planejamento e orçamento
governamental nas esferas estadual, federal e municipal.

O Quadro 13 a seguir apresenta os projetos priorizados no Plano Estratégico 2015-2030 do


Corede Litoral (RIO GRANDE DO SUL/ COREDES/ COREDE-LN, 2017), em ordem hierárquica.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
67
Quadro 13 - Projetos priorizados no Plano Estratégico 2015-2030 do Corede Litoral, em ordem hierárquica.

Projeto
Escopo
Órgãos

Previsto

Estratégia
PPA Federal

Beneficiários
Vinculado ao
Vinculado ao

PPA Estadual

Investimento

Relatório Técnico 2 – RT2 
intervenientes

Duração (meses)
Secretaria de Obras,
Saneamento e Habitação
Realizar os 21 planos de
(SOP, responsável),
2.2 PMSBs Saneamento Básico dentro de R$ 1.200.000,00 18 Governos Municipais. SIM SIM
Amlinorte e Secretarias
uma mesma diretriz geral.
Municipais de Meio
Ambiente e Saneamento
Contratação de empresa de
Plano de consultoria para realização do Famílias que vivem de SOP (responsável),
2.2 Regularização Plano de Regularização R$ 350.000,00 18 maneira irregular no Secretarias Municipais de SIM SIM
Fundiária Regional Fundiária Regional do Corede Corede Litoral. Habitação e Ação Social
Litoral.
 
 
 
 
 
 
 

Elaboração e
implantação de
Amlinorte (responsável),
Planos Elaboração dos Planos de
Municípios do Corede Secretarias Municipais de
2.2 Regionalizados gestão ambiental de resíduos R$ 300.000,00 18 SIM SIM
Litoral. Planejamento e Órgãos
Integrados de Gestão sólidos dos 21 municípios.
Estaduais de Meio Ambiente
Ambiental de
Resíduos Sólidos
Populações do Corede SOP (responsável) e
Programa de acesso Criação de um programa de
2.4 R$ 350.000,00 15 Litoral que não tem Secretarias Municipais de NÃO SIM
a água potável acesso a água potável
acesso a água potável. Saneamento
Projeto de
CBHT (responsável), Fepam,
qualificação da Realização de projeto para o
CBRT, Corsan, Prefeituras
2.1 gestão do uso e monitoramento da qualidade - 9 - NÃO NÃO
Municipais, demais Comitês
monitoramento da das águas da região.
de Bacia
qualidade das águas

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
68
Projeto
Escopo
Órgãos

Previsto

Estratégia
PPA Federal

Beneficiários
Vinculado ao
Vinculado ao

PPA Estadual

Investimento
intervenientes

Duração (meses)

Relatório Técnico 2 – RT2 
Fortalecimento do
Secretaria de Modernização
Corpo Técnico das Realização de Cursos para
Agentes e gestores Administrativa e RH
2.2 prefeituras aperfeiçoamento da gestão R$ 105.000,00 5 SIM NÃO
públicos municipais (responsável), Secretarias
(Qualificação da pública municipal.
de Governo dos Municípios
gestão pública)
Elaboração e
CBHT (responsável),
implantação de
Realização do Plano de Uso e Amlinorte, Secretarias de
plano de uso e
2.2 Conservação das Lagoas R$ 200.000,00 12 - Meio Ambiente, órgãos de NÃO SIM
conservação das
Costeiras e Áreas Úmidas. proteção ambiental locais e
lagoas costeiras e
demais Comitês de Bacia
áreas úmidas
Órgão de Defesa Ambiental
Recuperação
 
 
 
 
 
 
 

do Estado (responsável),
ambiental e
Ação contra a ocupação ilegal Secretarias Municipais de
2.3 desenvolvimento - - - NÃO NÃO
da orla. Meio Ambiente e Órgão de
sustentável da orla
Defesa Ambiental do Estado
marítima
e Federal
Fonte: Elaborado a partir de Corede-LN (2017).

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
69
2.5.2.3.  
Empreendimentos em processo de licenciamento na Fepam

No intuito de identificar os possíveis empreendimentos


  futuros na BHT, foi realizado um
levantamento dos empreendimentos localizados nos municípios da bacia em processo de
 
licenciamento junto à Fepam/RS.
 
Sendo assim, foram considerados como potenciais futuros empreendimentos na bacia
aqueles que, no banco de dados da Fepam, se encontram com Licença Prévia (em vigor ou
 
com processo) ou Licença de Instalação (em vigor ou com processo). Não foram
considerados os empreendimentos com Licença
  de Operação, pois entendeu-se que estes já
estão em operação e, portanto, serão contemplados na fase de diagnóstico, de forma que
não se configuram como potenciais futuros.  

Desta forma, os quadros apresentados na sequência explicitam os empreendimentos com


Licença Prévia em vigor (Quadro 14), com Licença Prévia com processo (Quadro 15), com
Licença de Instalação em vigor (Quadro 16) e com Licença de Instalação com processo
(Quadro 17).

A pesquisa dos empreendimentos licenciados na Fepam foi efetuada para a triangulação


com os outros planejamentos que possuem relação com os recursos hídricos, de modo a
ampliar o conhecimento do que está previsto na Bacia, subsidiando o estudo dos cenários e
as tomadas de decisões futuras, em especial na Fase C. na busca por soluções aos
problemas identificados relacionados com a qualidade e a quantidade das águas da Bacia,
cujas ações poderão inclusive já estarem previstas, por intermédios de empreendimentos
licenciados, como por exemplo, sistemas de tratamento de efluentes, sistemas de
abastecimento de água, entre outros.

Quanto às informações acerca dos programas, das ações, dos projetos e das intervenções
previstos no horizonte de 20 anos nos municípios da BHT, estão sendo coletadas por
intermédio da aplicação dos questionários aos entes municipais, bem como das entrevistas
com os atores estratégicos.

Diante do exposto, posteriormente será efetuada a seleção dos empreendimentos, de


acordo com a relevância em relação aos recursos hídricos, com enfoque no cenário futuro
com as intervenções previstas e na definição de ações para a solução dos problemas de
qualidade e quantidade de água na BHT.
Salienta-se que tais dados serão também utilizados de outras formas no desenvolvimento do
Plano de Bacia, em especial para embasar os cálculos das demandas de água e do lançamento de
efluentes e cargas poluidoras, para a modelagem de qualidade das águas, considerada a situação
atual e os cenários, possibilitando as tomadas de decisões acerca do estabelecimento e do
alcance das metas, bem como as ações necessárias para a melhoria ou manutenção da qualidade
das águas na Bacia.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
70
Quadro 14 - Empreendimentos na Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí com Licença Prévia em vigor na Fepam
Licença Prévia em vigor (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia
Poluidor Porte
Capão da Serviço de aplicação de agrotóxicos e
-29,68101390 -49,99180560 Alto Mínimo 125 kg/ano Agrossilvipastoril
Canoa afins

Relatório Técnico 2 – RT2 
Cidreira -30,07140000 -50,34030000 Baixo Médio 48,3 MW Geração de energia eólica Energia Eólica
Mostardas -30,70107220 -50,65249450 Baixo Médio 51,3 MW Geração de energia eólica Energia Eólica
Palmares do Linhas de transmissão com tensão a Linha de
-30,31882400 -50,47775400 Médio Médio 42,6 Km
Sul partir de 34,5 kV Transmissão
Palmares do
-30,45568000 -50,52007000 Baixo Grande 155,1 MW Geração de energia eólica Energia Eólica
Sul
São Francisco
-28,80614500 -50,61598300 Alto Excepcional 132 m Ponte Ponte
de Paula

Quadro 15 - Empreendimentos na Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí com Licença Prévia em processo na Fepam
Licença Prévia em processo (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
 
 
 
 
 
 
 

Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.


Poluidor Porte
Lavra de areia - a céu aberto, fora
0 pol.amb
Arroio do Sal - - Alto Mínimo de recurso hídrico e com Mineração
útil
recuperação de área degradada
Lavra de areia - a céu aberto, fora
7 pol. amb
Arroio do Sal - - Alto Pequeno de recurso hídrico e com Mineração
útil
recuperação de área degradada
Parcelamento do solo para fins
Efluente
Arroio do Sal -29,53852405 -49,89859405 Médio Grande 93,1 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento industrial
desmembramento unifamiliar*
Parcelamento do solo para fins
Arroio do Sal -29,44171426 -49,81047222 Médio Médio 25,865 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar *

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
71
Licença Prévia em processo (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
Parcelamento do solo para fins
Arroio do Sal -29,55708410 -49,89300425 Médio Médio 27,77 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar *

Relatório Técnico 2 – RT2 
Parcelamento solo fins residenciais:
loteamento ou desmembramento
Arroio do Sal Alto Pequeno 14,3 ha Loteamento
plurifamiliar prédios de
apartamentos*
Parcelamento do solo para fins
Arroio do Sal -29,56522400 -49,89990600 Médio Médio 42,8 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar*
Condomínios por unidade
Arroio do Sal -29,56549700 -49,90166900 Médio Médio 41,42 ha Loteamento
autônoma/fração ideal- horizontal*
Capão da Aterro de resíduo solido industrial
Médio Mínimo 0m³/mês Resíduos
Canoa classe II-A
Parcelamento do solo para fins
Capão da
Médio Mínimo 4,9 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
 
 
 
 
 
 
 

Canoa
desmembramento unifamiliar *
Parcelamento do solo para fins
Capão da
Médio Mínimo 1,35 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
Canoa
desmembramento unifamiliar *
Parcelamento do solo para fins
Capão da
Médio Pequeno 8,402ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
Canoa
desmembramento unifamiliar *
Parcelamento do solo para fins
Capão da
-29,73167300 -50,03357900 Médio Médio 31,25 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
Canoa
desmembramento unifamiliar *
Estação de transbordo de Resíduos
Capão da
-29,70234300 -50,00288000 Médio Pequeno 100m³/dia Sólidos da Construção Civil (RSCC) Resíduos
Canoa
com beneficiamento
Aterro sanitário com central de
Efluente
Cidreira Alto Excepcional 95.000 t/dia triagem e compostagem de Resíduos industrial
Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
72
Licença Prévia em processo (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
Dom Pedro de 4ha
Médio Mínimo Açude Açude
Alcântara inundados
Processamento de resíduo solido
Maquiné Médio Mínimo 18t/mês Resíduos

Relatório Técnico 2 – RT2 
industrial classe II-A
Mostardas Médio Pequeno 563,5m² útil Secagem de arroz Agricultura
Energia
Mostardas Baixo Médio 25 MW Geração de energia eólica
Eólica
Energia
Mostardas Baixo Excepcional 50.000 MW Geração de energia eólica
Eólica
Energia
Mostardas -30,65355280 -50,66098330 Baixo Médio 98,7 MW Geração de energia eólica
Eólica
9.526,25m²
Osório -29,93345000 -50,25692000 Médio Médio Fabricação de argamassa Indústria
útil
2.000 m²
Osório -29,77814000 -50,18337000 Alto Pequeno Serviços de usinagem Indústria
útil
 
 
 
 
 
 
 

Distrito/ loteamento industrial/ polo


Osório -29,84197400 -50,23835600 Alto Médio 47,13 ha Indústria
industrial
Parcelamento do solo para fins
Efluente
Osório -29,86127398 -50,08487011 Médio Médio 46,68 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento industrial
desmembramento unifamiliar *
Central de triagem e aterro de
Osório Médio Pequeno 100m³/dia Resíduos
RSCC com beneficiamento
Lavra de areia - a céu aberto, fora
Palmares do 6,72polamb
-30,28984392 -50,47891152 Alto Pequeno de recurso hídrico e com Mineração
Sul útil
recuperação de área degradada
São Francisco 842,17 ha Silvicultura de exóticas com alta
-29,22790000 -50,62527000 Alto Grande Silvicultura
de Paula útil capacidade invasora
São Francisco 148,2526ha Silvicultura de exóticas com alta
-29,20866800 -50,75330100 Alto Médio Silvicultura
de Paula útil capacidade invasora

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
73
Licença Prévia em processo (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
São Francisco Energia
-29,36965033 -50,49545986 Baixo Médio 86,4 MW Geração de energia eólica
de Paula Eólica
São Francisco
Alto Mínimo 0,95 MW Geração de hidroeletricidade Hidrelétrica

Relatório Técnico 2 – RT2 
de Paula
São Francisco
-29,03120100 -50,75595400 Alto Mínimo 0,94 MW Geração de hidroeletricidade Hidrelétrica
de Paula
São Francisco
-29,27150000 -50,78675300 Alto Mínimo 1 MW Geração de hidroeletricidade Hidrelétrica
de Paula
São Francisco
-29,26342400 -50,77493400 Alto Mínimo 1 MW Geração de hidroeletricidade Hidrelétrica
de Paula
São Francisco
-29,23258600 -50,76398200 Alto Mínimo 1 MW Geração de hidroeletricidade Hidrelétrica
de Paula
São Francisco
Alto Pequeno 10 MW Geração de termoeletricidade Termelétrica
de Paula
Lavra de saibro- a céu aberto e
 
 
 
 
 
 
 

São Francisco 1 pol. amb.


Médio Mínimo com recuperação de área Mineração
de Paula útil
degradada
Aterro de resíduo solido industrial
Terra de Areia -29,58839309 -50,07277574 Médio Mínimo 30 m³/mês Resíduos
classe II-A
Lavra de rocha ornamental- a céu
5 pol. amb. Efluente
Terra de Areia Médio Mínimo aberto e com recuperação de área Mineração industrial
útil
degradada
Lavra de areia - a céu aberto, fora
4,9 pol.
Terra de Areia -29,61489323 -50,05941602 Alto Mínimo de recurso hídrico e com Mineração
Amb útil
recuperação de área degradada
Parcelamento do solo para fins
Terra de Areia Médio Pequeno 14,9355 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar *
Parcelamento do solo para fins
Terra de Areia Médio Médio 45,2 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar *

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
74
Licença Prévia em processo (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
Parcelamento do solo para fins
Terra de Areia Médio Médio 41,1 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar *

Relatório Técnico 2 – RT2 
Torres Alto Mínimo 9ha Irrigação superficial Irrigação
Lavra de areia - a céu aberto, fora
16,86 pol.
Torres Alto Médio de recurso hídrico e com Mineração
amb. útil
recuperação de área degradada
Parcelamento do solo para fins
Torres Médio Mínimo 3,59 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar *
Lavra de saibro- a céu aberto e
Três 2,787 pol.
Médio Pequeno com recuperação de área Mineração
Cachoeiras amb. útil
degradada
Canalização de cursos d'agua
Xangri-Lá Alto Mínimo 0,4 m natural (exceto atividades Canalização
agropecuárias)
 
 
 
 
 
 
 

Condomínios por unidade


Xangri-Lá -29,79480100 -50,04270400 Médio Médio 21,36 ha Loteamento
autônoma/fração ideal- horizontal*
Parcelamento do solo para fins
Xangri-Lá -29,81961700 -50,06000500 Médio Médio 34,13 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar *
*inclusão da ETE, quando couber, e licenças correspondentes.

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
75
Quadro 16 - Empreendimentos na Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí com Licença de Instalação em vigor na Fepam
Licença de Instalação em vigor (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
Obras de urbanização e via urbana
Efluente
Arroio do Sal Baixo Mínimo 0m (abertura, conservação, reparação Urbanização

Relatório Técnico 2 – RT2 
industrial
ou ampliação)
Parcelamento do solo para fins
Arroio do Sal -29,52063699 -49,90556487 Médio Médio 39,73 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar *
Capão da 48.000 Efluente
-29,72625300 -50,01639500 Alto Excepcional Sistemas de esgotamento sanitário Saneamento
Canoa m³/dia sanitário
Parcelamento do solo para fins
Capão da Efluente
Médio Mínimo 0 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
Canoa industrial
desmembramento unifamiliar *
Parcelamento do solo para fins
Capão da Efluente
Médio Pequeno 6,27 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
Canoa industrial
desmembramento unifamiliar *
 
 
 
 
 
 
 

Parcelamento do solo para fins


Capão da Efluente
Médio Médio 43,17 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
Canoa industrial
desmembramento unifamiliar *
Parcelamento do solo para fins
Capão da Efluente
Médio Médio 44,7 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
Canoa industrial
desmembramento unifamiliar *
Parcelamento do solo para fins
Capão da
Médio Mínimo 4,18 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
Canoa
desmembramento unifamiliar *
Capão da 79.752
-29,72442366 -50,01694635 Alto Excepcional Sistemas de esgotamento sanitário Saneamento
Canoa m³/dia
Capão da Condomínios por unidade
-29,66184100 -49,96485600 Médio Médio 20,992 ha Loteamento
Canoa autônoma/fração ideal- horizontal*
Capão da
-29,65804800 -49,96922700 Alto Pequeno 482 m³/dia Sistemas de esgotamento sanitário Saneamento
Canoa
Imbé Médio Pequeno 8,65 ha Parcelamento do solo para fins Loteamento

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
76
Licença de Instalação em vigor (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
residenciais: loteamentos ou
desmembramento unifamiliar *
5.565
Imbé -29,93123700 -50,12179300 Alto Grande Sistemas de esgotamento sanitário Saneamento

Relatório Técnico 2 – RT2 
m³/dia
Itati Alto Mínimo 0,75 km Rodovia municipal Rodovia
Mostardas -30,80163600 -50,71300500 Alto Médio 200 ha Irrigação superficial Irrigação
Parcelamento do solo para fins
Efluente
Mostardas Médio Pequeno 7,54 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
industrial
desmembramento unifamiliar *
Sistemas de esgotamento sanitário
Mostardas -31,10743964 -50,92155084 Alto Pequeno 864 m³/dia Saneamento
-SES
Parcelamento do solo para fins
Efluente
Osório Médio Mínimo 2,13 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
industrial
desmembramento unifamiliar *
Parcelamento do solo para fins
Efluente
 
 
 
 
 
 
 

Osório Médio Mínimo 1,09 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento


industrial
desmembramento unifamiliar *
Parcelamento do solo para fins
Efluente
Osório Médio Mínimo 3,75 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
industrial
desmembramento unifamiliar *
Parcelamento do solo para fins
Efluente
Osório Médio Pequeno 5,74 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
industrial
desmembramento unifamiliar *
Parcelamento do solo para fins
Osório Médio Pequeno 9,15 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar *
Palmares do Energia
-30,23089444 -50,28293056 Baixo Médio 30 MW Geração de energia eólica Eólica
Sul
Palmares do Energia
-30,34681320 -50,47043150 Baixo Grande 200 MW Geração de energia eólica Eólica
Sul
Palmares do Energia
-30,41734000 -50,38269000 Baixo Médio 87,4 MW Geração de energia eólica Eólica
Sul

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
77
Licença de Instalação em vigor (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
Parcelamento do solo para fins
Palmares do Efluente
Médio Excepcional 453,74 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
Sul industrial
desmembramento unifamiliar *

Relatório Técnico 2 – RT2 
São Francisco 25.464,27
-29,08629280 -50,75624000 Alto Grande Fabricação de produtos químicos Indústria
de Paula m² útil
São Francisco 9.042 m² Fabricação de papel, papelão,
-29,42758000 -50,51566000 Alto Médio Indústria
de Paula útil cartolina e cartão
São Francisco Efluente
Alto Mínimo 0 km Rodovia Rodovia
de Paula industrial
Parcelamento do solo para fins
São Francisco Efluente
Médio Mínimo 0 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
de Paula industrial
desmembramento unifamiliar*
Parcelamento do solo para fins
São Francisco Efluente
Médio Mínimo 0,77 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
de Paula industrial
desmembramento unifamiliar*
 
 
 
 
 
 
 

Parcelamento do solo para fins


São Francisco Efluente
Médio Pequeno 8 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
de Paula industrial
desmembramento unifamiliar*
Parcelamento do solo para fins
Efluente
Terra de Areia Médio Mínimo 2,71 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
industrial
desmembramento unifamiliar*
Área de lazer
Efluente
Torres Médio Mínimo 0 ha (camping/balneário/parque Lazer
industrial
temático)
Obras de urbanização (muro/
calcada/ acesso/ etc.) e via urbana
Torres Baixo Mínimo 1m Urbanização
(abertura, conservação, reparação
ou ampliação)
Lavra de argila - a céu aberto e
4,81 pol.
Torres -29,32100000 -49,77307500 Médio Pequeno com recuperação de área Mineração
amb. útil
degradada
Parcelamento do solo para fins Efluente
Torres Médio Pequeno 8,09 ha Loteamento
residenciais: loteamentos ou industrial

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
78
Licença de Instalação em vigor (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
desmembramento unifamiliar*
Parcelamento do solo para fins
Efluente
Torres Médio Mínimo 1,69 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
industrial

Relatório Técnico 2 – RT2 
desmembramento unifamiliar*
Parcelamento do solo para fins
Efluente
Torres Médio Médio 34,56 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
industrial
desmembramento unifamiliar*
Parcelamento do solo para fins
Efluente
Torres Médio Mínimo 0,43 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
industrial
desmembramento unifamiliar*
18.662 Sistemas de esgotamento sanitário Efluente
Torres -29,30016670 -49,75666670 Alto Excepcional Saneamento
m³/dia -SES sanitário
Parcelamento do solo para fins
Torres -29,31407387 -49,78581013 Médio Pequeno 20 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar*
Condomínios por unidade
 
 
 
 
 
 
 

Torres -29,32039410 -49,75232964 Médio Médio 45,3096 ha Loteamento


autônoma/fração ideal- horizontal*
Obras de urbanização (muro/
calcada/ acesso/ etc.) e via urbana Efluente
Tramandaí Baixo Grande 1.050 m Urbanização
(abertura, conservação, reparação industrial
ou ampliação)
Lavra de areia - a céu aberto, fora
29 pol. amb.
Tramandaí -29,99900187 -50,24032872 Alto Grande de recurso hídrico e com Mineração
útil
recuperação de área degradada
Parcelamento do solo para fins
Efluente
Tramandaí Médio Pequeno 10 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
industrial
desmembramento unifamiliar*
Parcelamento do solo para fins
Tramandaí Médio Mínimo 2,9428 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar*
Três 49 pol. amb.
-29,42344036 -49,95751304 Médio Médio Lavra de água mineral, subterrânea Mineração
Cachoeiras útil

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
79
Licença de Instalação em vigor (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
Três Forquilhas -29,53660100 -50,02781000 Alto Pequeno 6,68 km Rodovia Rodovia
Parcelamento do solo para fins
Efluente
Xangri-Lá Médio Pequeno 16,62 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
industrial

Relatório Técnico 2 – RT2 
desmembramento unifamiliar*
Parcelamento do solo para fins
Xangri-Lá -29,82166323 -50,06715893 Médio Médio 31,4 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar*
Parcelamento do solo para fins
Xangri-Lá Médio Pequeno 8,2 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar*
Parcelamento solo fins residenciais:
loteamento ou desmembramento
Xangri-Lá -29,83120200 -50,06623000 Alto Médio 22,3319 ha Loteamento
plurifamiliar - prédios de
apartamentos*
*inclusão da ETE, quando couber, e licenças correspondentes.
 
 
 
 
 
 
 

Quadro 17 - Empreendimentos na Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí com Licença de Instalação em processo na Fepam
Licença de Instalação em processo (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
Linhas de transmissão com tensão Linha de Efluente
Arroio do Sal Médio Médio 30,5 km Transmissão industrial
a partir de 34,5kv
Lavra de areia - a céu aberto, fora
Capão da 9,58pol. Efluente
Alto Pequeno de recurso hídrico e com Mineração
Canoa amb. útil industrial
recuperação de área degradada
Dom Pedro de Efluente
Alto Pequeno 2,2 km Rodovia Rodovia
Alcântara industrial
Lavra de argila - a céu aberto e
Dom Pedro de 5,57pol.
Médio Médio com recuperação de área Mineração
Alcântara amb. útil
degradada
Parcelamento do solo para fins
Imbé Médio Mínimo 4,0184ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento-unifamiliar*

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
80
Licença de Instalação em processo (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
Energia
Maquiné Baixo Médio 30 MW Geração de energia eólica Eólica
Efluente
Mostardas Alto Grande 28,5 km Rodovia Rodovia
industrial

Relatório Técnico 2 – RT2 
Energia
Osório -29,95393104 -50,23755114 Baixo Médio 30 MW Geração de energia eólica Eólica
Energia
Osório -30,03868625 -50,44094163 Baixo Grande 120 MW Geração de energia eólica Eólica
Energia
Osório -29,90083060 -50,27597050 Baixo Grande 152,9 MW Geração de energia eólica Eólica
Lavra de saibro- a céu aberto e
14 pol. amb. Efluente
Osório -29,89027780 -50,31361110 Médio Grande com recuperação de área Mineração
Útil industrial
degradada
1.500 Sistemas de esgotamento sanitário Efluente
Osório Alto Médio Saneamento
m³/dia - SES industrial
Parcelamento do solo para fins
 
 
 
 
 
 
 

Osório Médio Pequeno 15,88 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento


desmembramento-unifamiliar*
Parcelamento do solo para fins
Osório -29,91112000 -50,25845000 Médio Médio 20,7ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento-unifamiliar*
Palmares do 2.385,02 m²
-30,27955419 -50,47430157 Médio Médio Secagem de arroz Agricultura
Sul útil
Palmares do Energia
-30,44008330 -50,43345280 Baixo Médio 20 MW Geração de energia eólica Eólica
Sul
Palmares do Energia
-30,25823380 -50,51054148 Baixo Médio 28,8 MW Geração de energia eólica Eólica
Sul
Lavra de areia - a céu aberto, fora
Palmares do 10pol. amb.
Alto Pequeno de recurso hídrico e com Mineração
Sul Útil
recuperação de área degradada
Lavra de areia - a céu aberto, fora
5,35pol.
Terra de Areia Alto Pequeno de recurso hídrico e com Mineração
amb. Útil
recuperação de área degradada

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
81
Licença de Instalação em processo (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
Retificação de cursos de agua para Efluente
Torres Alto Mínimo 0,03 km Irrigação
fins de irrigação industrial
2ha Piscicultura de espécies exóticas
Torres Médio Mínimo Piscicultura

Relatório Técnico 2 – RT2 
alagados para engorda (sistema intensivo)
Área de lazer
Torres -29,32578000 -49,73737000 Médio Médio 25 ha (camping/balneário/parque Lazer
temático)
Lavra de argila - a céu aberto e
19,86pol.
Torres -29,33216406 -49,78404040 Médio Grande com recuperação de área Mineração
amb. útil
degradada
Obras de urbanização (muro/
calcada/ acesso/ etc.) e via urbana Efluente
Tramandaí Baixo Mínimo 0m Urbanização
(abertura, conservação, reparação industrial
ou ampliação)
Central de triagem com
Tramandaí Médio Mínimo 25 m³/dia Resíduos
beneficiamento de RSCC
 
 
 
 
 
 
 

Lavra de argila - a céu aberto e


Três 3pol. amb.
Médio Pequeno com recuperação de área Mineração
Cachoeiras útil
degradada
Energia
Xangri-Lá Baixo Médio 15 MW Geração de energia eólica Eólica
Xangri-Lá Alto Mínimo 1 km Rodovia Rodovia
*inclusão da ETE, quando couber, e licenças correspondentes.

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
82
 
2.5.2.4. Plano de Ações do Litoral Norte — Corsan
 
A Corsan é responsável pelo abastecimento público de água tratada em 316 municípios do
Estado do Rio Grande do Sul. A Corsan divide sua área de abrangência em dez
 
Superintendências Regionais, de forma que a BHT está completamente inserida na área da
Superintendência Regional Litoral da Corsan (SURLIT).
  Na Figura 7 estão espacializados os
municípios da bacia atendidos pela Corsan e os limites das Superintendências Regionais.
 
Figura 7 - Municípios inseridos nos limites da Superintendência Regional Litoral (SURLIT) atendidos
pela Corsan
 

Fonte: Sema e Consórcio Codex Remote/ Acquaplan/ Gitec (2017).

Em março de 2016, a Corsan divulgou o Plano de Ações do Litoral Norte, contendo os


projetos com previsão de implementação até o final do ano de 2025, bem como as
respectivas fontes de recursos financeiros para execução de cada um deles, conforme
explicitado no Quadro 18.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
83
  – Plano de Investimentos da Corsan
Quadro 18 - Plano de Ações do Litoral Norte
Investimento (R$)
Município Unidades do Sistema
  Recurso Assegurado À Contratar
ETE - - -
Torres Redes e Elevatórias
  - - -
Complementação (*) - - 23.625.000,00
 
PAC 2 – Banco
Nacional de
ETE  
Desenvolvimento 9.030.000,00 -
Econômico e Social
Imbé
  (Bndes)
Redes e Elevatórias PAC 2 - Bndes 19.935.000,00 -
Complementação (**)   - - 15.000.000,00
ETE PAC 2 - Bndes 19.695.810,00 -
Tramandaí Redes e Elevatórias PAC 2 - Bndes 24.420.000,00 -
Complementação (**) - - 30.000.000,00
ETE – Figueirinha PAC 2 - Bndes 17.308.000,00 -
Xangri-Lá Redes e Elevatórias PAC 2 - Bndes 3.419.233,00 -
Complementação (**) - - 17.000.000,00
ETE PAC 1 - CEF 2007 23.017.068,52 -
Capão da Canoa Redes e Elevatórias (**) - - 22.369.000,00
Complementação - - -
ETE 69.050.878,52 -
Total Redes e Elevatórias 47.774.233,00 22.369.000,00
Complementação - 85.625.000,00
116.825.111,52 107.994.000,00
Total acumulado
224.819.111,52
(*) Para o município de torres as obras serão executadas com recursos próprios conforme já previsto em
cronograma específico.
(**) A Corsan deverá buscar recursos junto aos agentes financeiros para a realização das obras em que ainda não
tem fonte de recurso indicada.
Fonte: Corsan (2016), data base: 17 março 2016.

2.5.2.5. Programa para evitar a degradação do Sistema Lagunar do Litoral


Norte Gaúcho

Em 08 de junho de 2017, o governador José Ivo Sartori realizou, juntamente com a


Secretária do Meio Ambiente, Ana Pellini, uma visita técnica ao lago Biwa, na República de
Shiga, no Japão. Durante a visita, foi apresentado e oficializado o projeto para recuperação
do Sistema Lagunar Norte, por meio de cooperação técnica de Shiga e financiamento da
Japan Internacional Cooperation Agency (JICA), na modalidade de cooperação para projetos
comunitários, a intenção é garantir a qualidade da água nas lagoas gaúchas localizadas
entre o rio Mampituba e a Praia do Pinhal (SEMA, 2017b).

As intervenções necessárias para a preservação do Sistema Lagunar do Litoral Norte podem ser
qualificadas e potencializadas com a participação dos técnicos japoneses, com base na
experiência do Lago Biwa, conforme explicitado por Alcantara (2017): seleção de indicadores
ambientais para monitoramento da qualidade do ecossistema; seleção de técnicas e
instrumentos de obtenção de dados de qualidade das águas adequados ao sistema lagunar e

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
84
  pontos de monitoramento; eleição de ações
aos usos do solo e água da bacia; identificação dos
prioritárias para recuperação ambiental do sistema lagunar; e instalação de uma rede de
 
monitoramento da qualidade ambiental do sistema lagunar.
 
Tendo em vista que o projeto proposto requer a participação de uma entidade não
governamental, foi escolhida a Anama, associação
  da sociedade civil sem fins lucrativos que tem
como missão “promover estratégias de desenvolvimento socioambiental saudáveis, de relevância
 
pública e social, nos biomas Mata Atlântica e Pampa” (ALCANTARA, 2017).

2.5.2.6. Programa Mais Água — Fundação


  Estadual de Pesquisa Agropecuária
(Fepagro)
 
O Programa Mais Água é coordenado pela Fepagro e possui orçamento de aproximadamente
R$ 11,3 milhões, dos quais cerca de R$ 6,8 milhões são oriundos do Financiadora de Estudos
e Projetos (Finep) e R$ 4,5 do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, por meio da
Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio e da Secretaria de Ciência, Inovação e
Desenvolvimento Tecnológico. A execução deste programa cabe à Universidade Estadual do
Rio Grande do Sul (UERGS), à Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), à Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), à
Faculdade de Horizontina, à Feevale e à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa) Trigo, de forma que envolve cerca de cinquenta pesquisadores.

O programa visa dar orientações sobre a melhor forma de utilização da água e busca a
implantação de unidades meteorológicas, de forma que a rede da Fepagro possua 72
(setenta e duas) unidades em funcionamento, de modo a possibilitar o monitoramento
qualificado das condições climáticas.

Espera-se que os resultados deste programa permitam que seja composto um conjunto
abrangente de informações integradas, capazes de indicar as melhores práticas de
ocupação, uso e manejo dos solos que determinam a qualidade e a quantidade das águas,
tanto no solo como nos rios. Além de atender a agropecuária, espera-se que as informações
possam ser disponibilizadas para outros interessados, como a Defesa Civil, por exemplo
(FEPAGRO, 2016).

As ações do Programa Mais Água, de acordo com Fepagro (2016), consistem em :


identificar e transferir tecnologias que aumentem a infiltração e
retenção de água no solo e reduzam o escoamento superficial,
minimizem o fluxo de poluentes aos corpos d'água e promovam
melhorias na qualidade da água, além de desenvolver modelos
matemáticos de infiltração e armazenamento de água no solo, de
geração de escoamento superficial e de transferência de poluentes
para corpos d'água.

Outros resultados esperados com a implantação do programa são: a quantificação do


rendimento de grãos e a viabilidade econômica de variados sistema agrícolas produtivos em
uso no estado; a quantificação da eficiência de irrigação dos sistemas agrícolas produtivos
utilizados no Estado do Rio Grande do Sul, sob sistema plantio direto e preparo
convencional; o aprimoramento do monitoramento meteorológico, mediante modernização

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
85
 
da rede de estações meteorológicas do Cemet/RS; e a redução do impacto de estiagens no
rendimento das culturas, a partir do aprimoramento da previsão do tempo e clima e da
 
adoção de boas práticas de manejo.
 
2.5.3. Âmbito Municipal
 
Conforme descrito anteriormente, as informações acerca dos programas, das ações, dos
projetos e das intervenções previstos nos municípios
  da BHT no horizonte de 20 anos serão
coletadas quando da aplicação dos questionários aos entes municipais, bem como de
eventuais entrevistas com atores estratégicos. 

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
86
 
3 A.2 – OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

A partir das informações compiladas e dados  sistematizados, é apresentada no presente


capítulo uma breve avaliação dos dados disponíveis para caracterização das
 
disponibilidades hídricas e da qualidade da água além de considerações sobre a rede de
monitoramento existente na BHT. Também   são apresentados os dados secundários já
coletados sobre os quais o estudo, em especial o diagnóstico, será atualizado.
 
O processo de informação e de mobilização social para a participação na construção do Plano
de Bacia consta no presente capítulo pois, conforme
  proposto no PTC, é desse processo que
estão sendo obtidas as informações primárias para a atualização da dinâmica social da Bacia.
 
Fazem parte desse mesmo contexto de obtenção de dados primários via informação e
mobilização social as entrevistas já realizadas e o envio de questionário aos municípios com o
objetivo de atualização, preenchimento de lacunas de outras fontes e complementações de
dados e informações do diagnóstico, conforme abordado no item 3.5.1.

Por fim, como obtenção de informações complementares, ou seja, aquelas fundamentais


para o processo de planejamento conforme o próprio Termo de Referência (TR), são
explicitados os levantamentos de dados primários realizados pela Consultora.

3.1. Disponibilidade Hídrica

No Quadro 19 estão apresentas as estações fluviométricas, em operação e desativadas, em


que é realizado o monitoramento de níveis e vazões na BHT.

Com base nos postos fluviométricos apresentados, verifica-se que a rede de monitoramento
hidrológico na Bacia está limitada aos corpos hídricos ao norte da foz do rio Tramandaí
(Subsistema Norte) possivelmente em razão da sua maior importância quanto à
disponibilidade hídrica, mesmo considerando os postos desativados. Muitos postos
desativados pelo antigo Departamento Estadual de Rios Portos e Canais (DEPRC) foram
reativados pela CPRM.

A rede de monitoramento hidrológico pode ser classificada como adequada para o


Subsistema Norte, pois possui uma boa distribuição espacial, sendo possível capturar os
diferentes aspectos hidrológicos da Bacia como, por exemplo, o monitoramento dos rios
Três Forquilhas e Maquiné, responsáveis por boa parte da disponibilidade hídrica nas lagoas.
A estação fluviométrica Itati, no rio Três Forquilhas, possui muitas falhas de dados
anteriores a 2015, no período 1981-1987, quando operada pela Companhia Estadual de
Energia Elétrica (CEEE). Em 2015, a CPRM reativou esta estação fluviométrica. As estações
nessas bacias possuem curva-chave para obtenção da vazão. O efeito de jusante das lagoas
pode ser desprezado.

Na planície formada pelas lagoas e canais, há monitoramento a montante (Cornélios) e


jusante da lagoa dos Quadros (João Pedro) e rio Tramandaí próximo da lagoa do Tramandaí
(Capão dos Querinos). Todas essas estações operadas pela CPRM possuem boa
representatividade temporal a partir de 1980. É importante destacar que, para estações
localizadas na planície, os dados disponíveis de vazão e curva-chave devem ser analisados

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
87
com cautela em razão do efeito de jusante  que pode ser verificado ao longo de todo o
sistema. O efeito de jusante é gerado pelo vento e/ou maré.
 
Na conexão com o mar, há a régua da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) com
 
função de monitorar as oscilações próximas do mar. Essa régua tem função importante para
simulação hidráulica da Bacia, pois pode ser   utilizada como uma condição de jusante em
modelos matemáticos.
 
Nesse contexto, verifica-se uma carência de dados de disponibilidade hídrica no Subsistema
Sul (corpos hídricos ao sul da foz do rio Tramandaí).
  Havia um monitoramento nas réguas
Pai Manoel montante e jusante, no canal de interligação da lagoa das Custódias com a
  a descarga líquida do sistema sul para a
Armazém. Essas réguas poderiam indicar qual
lagoa do Tramandaí, no entanto as estações foram desativadas.

Para fins de modelagem, as réguas disponíveis proporcionam uma boa representação dos
níveis e vazões no sistema, como já realizado no PBHT2005 (2015) e em Corsan/Profill
(2015). É possível simular uma série acima de 30 anos (1981-2016), suficiente para
obtenção de curvas de permanência de vazão, nível e volumes confiáveis. As estações
situadas nos rios da Serra do Mas servem para ajuste de um modelo hidrológico que
alimentará a modelagem hidráulica dos canais e lagoas. Na planície, conforme também
realizado em PBHT2005 (Fase A), o balanço hídrico é basicamente vertical sobre as lagoas,
sendo superavitário. As réguas na planície servem para verificação do modelo hidráulico,
considerando como condição de jusante a régua da SPH.

Nesse contexto, o Subsistema Sul apresenta mais incertezas em razão da carência de dados
de nível. Por outro lado, em comparação com o Subsistema Norte, a disponibilidade hídrica
é muito menor.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
88
Quadro 19 - Situação da rede de monitoramento existente na BHT
Nome COD_DNAEE Local Período Operador Estação UTM_E UTM_N

Itati 87309000 Rio Três Forquilhas 2015 a 2017 CPRM Fluviométrica 587384 6736367
Itati (desativada) 87310000 Rio Três Forquilhas 1963 a 1987 CEEE Fluviométrica 587384 6736367
Maquine 87317030 Rio Maquine 1981 a 2017 CPRM Fluviométrica 577695 6718367

Relatório Técnico 2 – RT2 
Barra dos Querinos (desativada) 87315000 Lagoa Itapeva 1971 a 1979 DEPRC Fluviométrica 598302 6724814
Barra dos Cornelios 87316000 Rio dos Cornélio 1981 a 2017 CPRM Fluviométrica 591847 6719510
Barra dos Cornelios (desativada) 87317000 Lagoa dos Quadros 1971 a 1979 DEPRC Fluviométrica 592187 6719250
Joao Pedro Montante 87317060 Rio João Pedro 1981 a 2017 CPRM Fluviométrica 588645 6706565
Lagoa dos Quadros – Joao Pedro (desativada) 87317020 Lagoa dos Quadros 1988 a 1993 DEPRC Fluviométrica 589289 6706472
Passo da Lagoa (desativada) 87317100 Rio Tramandaí 1971 a 1982 DEPRC Fluviométrica 586372 6694687
Capão dos Querinos 87317140 Rio Tramandaí 1981 a 2017 CPRM Fluviométrica 583725 6686610
Capão dos Querinos (desativada) 87317150 Rio Tramandaí 1971 a 1988 DEPRC Fluviométrica 583186 6686138
Imbé (desativada) 87317180 Rio Tramandaí 1971 a 1988 DEPRC Fluviométrica 583596 6685575
 
 
 
 
 
 
 

Ponte Tramandaí (desativada) 87317200 Rio Tramandaí 1971 a 1981 DEPRC Fluviométrica 583661 6682893
Rio Tramandaí –
Tramandaí (desativada) 87420000 1942 a 1946 ANA Fluviométrica 584544 6683421
Conexão com o Mar
Rio Tramandaí –
Tramandaí - SPH Fluviométrica 584544 6683421
Conexão com o Mar
Pai Manoel Montante (desativada) 87317250 Rio Tramandaí 1971 a 1985 DEPRC Fluviométrica 577389 6681077
Pai Manoel Jusante (desativada) 87317300 Rio Tramandaí 1971 a 1985 DEPRC Fluviométrica 579460 6681740

*DEPRC – Departamento de Portos Rios e Canais, atualmente substituído pela SPH – Superintendência de Portos e Hidrovias
Universal Transversa de Mercator (UTM).

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
89
 
3.2. Qualidade da Água
 
Para a análise da série histórica da qualidade da água superficial na porção da Bacia
considerada no PBHT2005, os dados da  rede Gerco/Fepam de monitoramento são
suficientes e já foram disponibilizados pela Fepam para o período de 2003 a 2013, com
informações de 23 pontos de monitoramento.  No período de 2013 a 2015 não foi realizado
monitoramento, por problemas laboratoriais. O mesmo foi retomado em 2016 (a partir de
 
convênio com a ANA em 12 pontos de monitoramento, sendo que as informações coletadas
a partir de 2016 ainda estão na ANA para análise
  e avaliação de consistência, não tendo
ainda sido disponibilizadas para a Fepam. Também há dados da gerados pela ONG Anama,
  porção da BHT.
no contexto do Projeto Taramandahy II) para essa

No que se refere à Porção Sul da Bacia, incorporada em 2007, apenas três lagoas são
monitoradas pela Fepam: Rincão das Éguas, Potreirinho e Bacupari, sendo que a ONG
Anama monitorou entre abril de 2014 e outubro de 2015 a lagoa do Bacupari.

Para caracterizar os demais corpos d’água da Porção Sul, a Consultora propôs-se a realizar
duas campanhas de monitoramento em quatro lagoas da Porção Sul (lagoa do Rincão, lagoa
da Porteira, lagoa do Capão Alto e lagoa do Quintão).

A primeira campanha foi realizada em 07 e 08 de novembro de 2017 e os laudos ainda não


estão disponíveis. Nessa campanha, foram considerados os parâmetros necessários para a
realização da simulação matemática (modelagem qualitativa), os quais coincidem com a
lista de parâmetros adotada no monitoramento da rede Gerco/Fepam.

A caracterização da qualidade química das águas subterrâneas será efetuada por meio da
sistematização dos dados químicos do banco de dados de poços na Bacia, que é uma
conjugação dos poços públicos operados pela Corsan, poços construídos pelo Programa de
Perfuração de Poços Artesianos (PAP) da Secretaria Estadual de Obras, Saneamento e
Habitação, poços cadastrados no Sistema de Informações de Águas Subterrâneas
(CPRM/SIAGAS, 2017) e poços do banco de dados de outorga do DRH (que porventura não
tenham sido cadastrados pelo Siagas).Parte destes poços possui registro de análise química
das suas águas, as quais precisam passar por uma avaliação de balanço iônico antes de
serem sistematizadas em relação à tipologia, potabilidade, dureza, salinidade e outros
padrões de referência de uso.

Em termos de unidade aquífera, cada uma receberá um tratamento específico quanto a


caracterização de qualidade. Os principais aquíferos utilizados na Bacia são os costeiros, o
Sistema Aquífero Guarani e os basaltos da formação Serra Geral, sendo que claramente são
perceptíveis diferenças no que diz respeito à qualidade natural de suas águas. A
sistematização também deixará evidente em quais regiões da Bacia as águas subterrâneas
têm uma tendência de não potabilidade, devido a excessos de Ferro, Manganês, Nitrogênio
Amoniacal e Cloretos. A deficiência no íon Flúor aparentemente pode ser considerada
generalizada em toda a faixa quaternária da Bacia.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
90
3.3. Rede de Monitoramento  

A partir de 2016, com a extinção do Gerco e celebração


  de convênio com a ANA, houve uma
redução no número de pontos de monitoramento na Bacia, passando de 23 para 12 pontos.
 
Esta redução no número de pontos aponta para uma dificuldade estrutural/institucional na
manutenção de uma rede mais ampla de  monitoramento, não sendo oportuno, neste
momento, propor a retomada da rede anterior (23 pontos) bem como a proposição de novos
 
pontos, mesmo que os mesmos fossem recomendados do ponto de vista da cobertura
geográfica na Bacia (distribuição espacial).
 
Propõe-se, portanto, em relação à rede de monitoramento atual e sua eventual ampliação,
  que será mais produtiva a discussão do
remeter este tema para a Fase C, ocasião em
monitoramento sistemático da qualidade da água associado à rede atual e à necessidade de
monitoramento como parte do ciclo de projetos específicos que serão aprovados no âmbito
deste Plano da Bacia. Além disso, naquela fase, haverá condições de estabelecer custos e
possíveis fontes financiadoras para operação da rede de monitoramento.

Especificamente sobre o monitoramento de agrotóxicos, destaca-se que os princípios ativos


utilizados em cultivos da bacia (em especial o arroz irrigado e olerícolas) apresentam um
comportamento diferenciado nos corpos hídricos quando comparado com os parâmetros
físico-químicos e bacteriológicos utilizados no monitoramento sistemático da qualidade da
água. Tal comportamento está associado à meia vida dos princípios ativos, sua
transformação em polímeros e seu uso em função do ciclo de desenvolvimento dos cultivos
nos quais são aplicados. Estas características exigem um monitoramento diferenciado,
quando à sazonalidade e quanto ao número de amostragens. À luz desta realidade, a
inclusão destes princípios ativos na lista de parâmetros da rede de monitoramento
sistemático poderia resultar não efetiva ou pouco efetiva do ponto de vista do
custo/benefício e resultados, pois o cronograma do monitoramento sistemático poderia não
estar associado ao ciclo das culturas que demandam os referidos agrotóxicos.

Neste sentido, serão concluídas as atividades propostas no Plano de Trabalho, quais sejam:
(i) levantamento junto à Emater, Irga e agricultores chaves sobre a utilização de agrotóxicos
nas cadeias da olericultura, banana e arroz irrigado; (ii) levantamento dos produtos
(princípios ativos) utilizados para cada cadeia produtiva; (iii) verificação das épocas de
aplicação (se existe uma época do ano em que se concentra a aplicação e qual é esta
época); (iv) atendimento à legislação vigente (destino das embalagens, armazenamento de
produtos, etc).

Após a conclusão destas atividades, será proposta uma avaliação específica da ocorrência
de resíduos de agrotóxicos em águas superficiais, em uma ou mais estações de cultivo, em
diferentes épocas de desenvolvimento das culturas envolvidas (em especial a cultura do
arroz irrigado e olerícolas).

Em termos de monitoramento de água subterrânea, é possível contar com as informações


de água bruta de boa parte dos poços tubulares operados pela Corsan na Bacia. Além
destas informações, a CPRM opera cinco poços de monitoramento do tipo dedicados na

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
91
Bacia, que além de fornecerem dados diários  de níveis, também fornecem análises anuais
da qualidade química. De posse desta informação é possível de se realizar uma avaliação
 
histórica (mesmo que breve, pois o período de registro histórico ainda é considerado curto)
da evolução da qualidade natural das águas  subterrâneas nestas respectivas regiões. Em
um primeiro momento a densidade de informação pode ser considerada suficiente,
 
entretanto nas fases futuras do presente estudo, a depender dos cenários futuros de uso
das águas, pode-se sugerir uma expansão da rede
  de monitoramento, se necessário for.

3.4. Demandas  
Conforme já explicitado em outros itens do presente documento e no próprio PTC, as
 
demandas serão estimadas com base em várias fontes de dados e informações. As principais
fontes de dados para determinação das demandas são: Siout, banco de dados de
licenciamento da Fepam, banco de dados da Diout/DRH, SNIS, Irga, Emater, Corsan6 e PMSBs7,
além de dados do IBGE. Para os tipos (usos da água) de demandas constantes em mais de um
banco de dados, os dados serão analisados e comparados por triangulação de informações.

3.5. Condução do Processo de Informação e de Mobilização Social para a Participação na


Construção do Plano de Bacia

A seguir, recapitula-se os princípios norteadores do Processo de Informação e de


Mobilização Social para a Participação na Construção do Plano de Bacia, apresentando de
maneira detalhada a metodologia a ser aplicada e a organização dos trabalhos, retomando e
complementando os elementos já apresentados no PTC e no RT1.

3.5.1. Princípios e desafios

Conforme indicado no PTC, os princípios e desafios do Processo de Informação e de


Mobilização Social para a Participação na Construção do PBHT são definidos no TR do
presente estudo. O mesmo estipula que “a mobilização e a participação social serão
conduzidas pelo Comitê de Bacia, cabendo à entidade executora dar suporte operacional ao
processo e, ao DRH/SEMA e FEPAM, a supervisão”.

É de entendimento da STE S.A. que o suporte operacional deve ser aportado na forma de
planejamento desta mobilização e participação social, na organização das pautas das
reuniões e proposta de suas dinâmicas, e pela participação de técnicos da empresa nos
eventos, auxiliando o CBHT nas suas conduções.

No âmbito da metodologia, três níveis diferentes de interações entre governo e cidadãos -


inspirados na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, 2003) -
foram identificados para conceber o processo de informação e de mobilização social
proposto para a participação na construção do Plano de Bacia, sendo eles:

6
Consultora aguarda disponibilização de dados solicitados à Corsan.
7
Para os municípios que já têm Plano de Saneamento.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
92
 Informação: trata-se de uma relação  em sentido único, na qual o CBHT divulga
informações (p. ex., por meio dos veículos de comunicação) ou os cidadãos as
acessam de acordo com suas necessidades   (p. ex., por meio da disponibilização
dessas informações em um site ou em redes sociais);
 Consulta: o CBHT formula perguntas e recebe
  respostas de determinados segmentos
da sociedade sobre pontos específicos. Precisa-se, portanto, definir que pontos de
vista são buscados e sobre quais questões. Receber a resposta requer que sejam
 
fornecidas informações com antecedência. A consulta cria, assim, uma relação
bidirecional limitada entre o CBHT e a sociedade;
  
Participação: os atores sociais se envolvem ativamente na tomada de decisão e na
formulação de políticas. No presente caso, o processo de participação ocorre no
próprio CBHT, os atores sociais da bacia  sendo representados através das categorias
previstas na composição do mesmo.
 
O TR especifica que “os processos de informação, mobilização e participação social devem
fortalecer, junto aos integrantes dos plenários do Comitê de Bacia, o exercício da
representação legítima de cada categoria” e, durante as atividades preliminares, a Direção
do DRH solicitou que seja analisada a representatividade dos membros do Comitê e sua
consequência para o desenvolvimento do Plano. Considerando o papel protagonista do
CBHT no processo de mobilização para construção do Plano, entende-se que esse
questionamento deve, necessariamente, ser desenvolvido internamente ao órgão, ou seja,
toda evolução na composição ou no funcionamento do Comitê deverá ser pensada e
implementada pelos atuais membros do CBHT.

Em consequência, a equipe da STE S.A. vem estabelecendo uma relação de confiança com a
diretoria e os membros do CBHT a fim de auxiliar no processo. Mas, considera-se que o
fortalecimento do CBHT deve ser pensado a longo prazo, motivo pelo qual vem sendo
concebida e proposta uma estratégia que permite a continuidade das ações de informação e
mobilização após o encerramento do contrato de elaboração do Plano. De forma concreta:
 O CBHT e a CA são associadas a todas as discussões e decisões sobre o processo de
mobilização social;
 As metodologias escolhidas permitem a participação de membros do CBHT na
realização de todas as atividades envolvendo atores externos ao CBHT, de maneira a
não criar uma dependência do CBHT em relação à equipe de mobilização social da
STE S.A.
Após discussões no âmbito da CA, a seguinte rotina de articulação entre a STE S.A. e o CBHT
foi definida:
 Encontros mensais de articulação entre a equipe da STE S.A. e o GT-Plano do CBHT
(com convite expandido aos membros da CA). Esses são agendados,
preferencialmente, no turno inverso (manhã) das Reuniões Ordinárias do CBHT;
 Participação da STE S.A. em todas as Reuniões Ordinárias do CBHT, nas quais a
informação sobre o andamento do processo de elaboração do PBHT constitui um
ponto permanente de pauta;
 Informação e convite dos membros da CA e do GT-Plano do CBHT em todas as
atividades da equipe de mobilização social da STE S.A.

Os encontros realizados no contexto desta rotina de articulação são relatados no item 3.5.14.1.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
93
 
3.5.2. Organograma do processo de mobilização social

O organograma geral das ações previstas para


  integrar o processo de informação e de
mobilização social para a participação na construção do PBHT consta na Figura 8, atualizada
 
em relação à versão anterior apresentada no PTC.
 
Esse organograma permite identificar as principais interações entre o processo informação e
mobilização social e o processo de elaboração do plano:
 
 Como indicado na coluna de cor verde localizada na esquerda, o processo de
informação, atividade de caráter permanente
  durante todo período de execução do
contrato, está sendo executada através da colaboração da STE S.A. na elaboração e
na implementação do Plano de Comunicação do CBHT. Cabe salientar momentos
 
específicos onde haverá interação com o processo técnico de elaboração do CBHT: os
três relatórios de fase (A, B e C), uma vez aprovados pela CA e apresentados em
Reuniões Ordinárias do CBHT, serão objeto de uma ampla divulgação para a
população da Bacia. O detalhamento da elaboração e da implementação do Plano de
Comunicação está descrito no item 3.5.4;
 Indica-se nas duas colunas de cor salmão localizadas imediatamente na direita da
coluna de cor verde, duas atividades específicas que foram previstas durante a fase
de atualização e complementação do Diagnóstico, visando o fortalecimento do
processo de participação no CBHT: o apoio ao preenchimento das vagas em aberto
do CBHT e o estimulo à estruturação de uma Rede de Universidades e Centros de
Pesquisa do Comitê. Essas atividades são descritas no item 3.5.8 e no item 3.5.9;
 A coluna central (cor salmão) coloca que todos os relatórios parciais, uma vez
aprovados pela CA, serão apresentados em Reunião Ordinária do CBHT, permitindo
que os membros do Comitê sejam informados e tenham oportunidade de esclarecer
dúvidas ou sugerir em todas as etapas da elaboração do Plano, qualificando o
processo de participação;
 Conforme demonstrado no quadro de cor azul, e também previsto no TR, haverá
Consultas aos usuários da Bacia para consolidação e validação do Diagnóstico. O
processo previsto está descrito no item 3.5.11. As consultas ocorrerão com base no
RT3 e seus resultados serão incorporados ao RFA;
 Como indicado no quadro de cor salmão abaixo do anterior, a participação dos atores
sociais da Bacia será organizada para discutir o confronto entre cenários futuros e
metas do Plano. Esse processo deve ocorrer com base no RT4 e os resultados serão
incorporados ao RFB. A participação será estruturada na escala de cada UPG,
mobilizando os membros do CBHT e demais atores sociais por eles indicados. O
detalhamento do processo previsto e os resultados esperados são apresentados no
item 3.5.11;
 Por fim, o último quadro de cor salmão, formatado na vertical, demonstra que a
elaboração da Fase C será acompanhada por um processo contínuo de participação,
envolvendo os membros do CBHT, visando a celebração de Acordos Sociopolíticos
para viabilização do Enquadramento. A metodologia prevista para esse processo é
apresentada no item 3.5.11.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
94
 
Figura 8 - Organograma do processo de mobilização social

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
95
3.5.3. Atividades preliminares  

Considerando sua importância para o processo


  de mobilização social, cabe lembrar que
foram realizadas as seguintes atividades preliminares, já descritas no RT1:
 
 Primeiro encontro de aproximação com o CBHT, em 09 de junho de 2017;
 Oficina de Contextualização Interna, em  20 de junho de 2017;
 Encontro com a Diretoria do CBHT, em 29 de junho de 2017;
 Participação de Reunião Ordinária do CBHT, em 29 de junho de 2017;
 
 Oficina de Capacitação/Contextualização, em 07 de julho de 2017.
  da equipe da STE S.A. e dos membros do
Além dos aspectos de formação e capacitação
CBHT, essas atividades permitiram recolher as informações necessárias para elaboração do
 
PTC, incluindo a proposta de Processo de Informação e de Mobilização Social para a
Participação na Construção do Plano de Bacia, adequada às possibilidades e às expectativas
do CBHT.

Através da formação de trabalhos em grupo para avaliação do retrato da Bacia e a indicação


de problemas prioritários a serem considerados na atualização do Diagnóstico, a Oficina de
Capacitação/Contextualização permitiu também coletar informações para a identificação
dos principais dificuldades e desafios da BHT, conforme detalhado no item 3.5.6.2.

3.5.4. Plano de comunicação

A seguir apresenta-se a estratégia adotada e as atividades realizadas para elaboração do


Plano de Comunicação para elaboração do PBHT, previsto no PTC.

3.5.4.1. Atividades previstas e resultados esperados

O Plano de Comunicação tem como finalidade informar a população da Bacia sobre questões
relativas à gestão dos recursos hídricos, incluindo, também, a população veranista,
contemplando-se assim a sazonalidade existente. Estão previstas as seguintes atividades:
 Atualização dos layouts do blog e da página do Facebook a fim de dar dinamismo e
torná-los mais atrativos ao público como um todo;
 Produção de material gráfico e textual para o blog e a página no Facebook do CBHT;
 Criação de uma conta no Twitter do CBHT, facilitando a parceria e a divulgação de
informações com os órgãos de imprensa;
 Organização de pautas positivas e proativas do CBHT com os diversos veículos de
comunicação, elencando os assuntos e os porta-vozes de cada tema;
 Produção de material didático em meio eletrônico, destinadas à divulgação dos
resultados do diagnóstico e do prognóstico;
 Elaboração de uma versão coloquial e acessível ao usuário/leitor do Relatório Final
Síntese, reproduzido em 1.500 exemplares impressos.

3.5.4.2. Estratégia para elaboração do Plano de Comunicação

Conforme previsto no PTC, a STE S.A. está participando do GT - Projeto de Comunicação (GT-
Projecom) do CBHT. O GT prevê a elaboração de um plano de comunicação do Comitê e é
composto por assessorias de imprensa das entidades membros do CBHT, com coordenação
do representante do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio Grande do Sul (Senge-RS).

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
96
Em função da existência e finalidade desse GT,  a equipe da STE S.A. sugeriu que não se faça
uma distinção entre o Plano de Comunicação do Comitê e o Plano de Comunicação para
 
elaboração do PBHT, integrando as duas atividades de maneira a potencializar as ações,
garantindo continuidade após o término do presente
  contrato. A estratégia foi aprovada pelo
GT-Plano do CBHT e pela CA e a STE S.A. passou então a participar e auxiliar neste projeto.
 
As reuniões do GT-Projecom realizadas até a data de finalização do presente relatório estão
descritas a seguir, fornecendo as bases para  uma avaliação preliminar deste processo e a
apresentação das perspectivas para as próximas etapas do processo de informação.
 
3.5.4.3. Participação nas reuniões do GT-Projecom
 
A primeira reunião do Projecom ocorreu em 05 de setembro de 2017 na sede do Senge-RS,
em Porto Alegre. Foi discutida a estratégia geral do projeto para elaboração de um Plano de
Comunicação, associando as necessidades do CBHT e as particularidades do processo de
elaboração do PBHT. Concluiu-se que era necessário trabalhar a comunicação interna entre
os membros do CBHT antes de expandir o processo para o público externo. Em particular,
aprofundar o entendimento dos membros sobre a visão, missão e valores do CBHT, foi
considerado indispensável para iniciar as ações de comunicação.

A segunda reunião ocorreu em 28 de setembro de 2017 na sede do CBHT em Osório. A STE


S.A. apresentou um release inicial para os veículos de comunicação da região, que serviu de
ponto de partida para uma discussão sobre o conteúdo e a forma da comunicação do CBHT.
O coordenador do GT apresentou uma análise da participação efetiva dos membros do CBHT
nas reuniões ordinárias dos dois últimos anos e um resumo dos principais pontos de pauta
abordados durante esse período.

O terceiro encontro, em 26 de outubro de 2017 na sede da Anama em Maquiné, discutiu-se


a busca de oportunidade de ações de divulgação do CBHT nas praias, no período de
veraneio. Em função disso, o grupo decidiu elaborar um press kit, com textos sobre o
histórico e a atuação do CBHT, a abrangência da Bacia, os municípios pertencentes e a Fase
C, bem como um acervo fotográfico, vídeos e o material impresso já produzido.

O press kit será distribuído nos veículos de comunicação da região e da capital e servirá
para articular pautas positivas do CBHT. Os representantes da STE S.A. destacaram que
toda ação de comunicação provoca uma dinâmica de solicitações de informações e
posicionamentos, para os quais o CBHT precisa estar preparado. Nesse sentido, foi sugerido
então a organização de um media training para os porta-vozes do Comitê, ou seja, ações de
preparo, de como melhor interagir e dar respostas para a imprensa.

A seguir registro fotográfico de algumas reuniões do GT-Projecom no período.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
97
 

 
Foto 1 – Reunião GT-Projecom. Osório/RS. Foto 2 – Reunião GT-Projecom. Maquiné/RS.
(28/09/2017)   (26/10/2017)

3.5.4.4. Conclusão e perspectivas

Com o andamento das atividades do GT-Projecom, verifica-se que o processo adotado é


mais lento do que se o Plano de Comunicação fosse elaborado e executado somente pela
STE S.A., mas permite uma apropriação pelos membros do CBHT, considerada importante
na estratégia de mobilização social, por facilitar a continuidade das atividades após o
encerramento do contrato.

No decorrer das ações mobilizadoras, a STE S.A. sugerirá que representantes da Rede de
Educação Ambiental do Litoral Norte do RS passem a integrar o GT, ampliando e
multiplicando as informações para os diversos atores sociais.

3.5.5. Articulação com outros espaços de planejamento

Considerando que várias temáticas abordadas no PBHT estão sendo discutidas, às vezes
parcialmente ou com abordagens diferentes, em vários fóruns de discussão de políticas
públicas com temáticas relacionadas à gestão dos recursos hídricos da BHT, foram definidas
articulações com outros espaços de planejamento, conforme previsto no PTC:
 ZEE-RS - incorporação, no processo de atualização do diagnóstico da Bacia, das
informações produzidas pelo zoneamento. Essa articulação será reforçada a partir da
participação prevista da equipe da STE S.A. e de membros de CBHT na oficina de
apresentação e discussão do pré-diagnóstico do ZEE-RS que ocorrerá no dia 12 de
dezembro de 2017 em Osório;
 Planesan-RS – conforme previsto no PTC haveria, por parte da Consultora, o
acompanhamento do calendário de atividades do Planesan-RS. Mas, contrariando as
expectativas, o ritmo de elaboração do Planesan-RS não permitirá o aproveitamento,
no Diagnóstico da Bacia, das informações produzidas pelo referido plano; a STE S.A,
tendo em vista a incompatibilidade de cronogramas do Planesan-RS com o do PBHT,
foi dispensada da utilização de informações daquele no diagnóstico por meio do
Ofício DIPLA/DRH/SEMA nº 47/2017;
 Corede Litoral Norte - apropriação do relatório do Plano Estratégico Participativo de
Desenvolvimento Regional no processo de atualização do Diagnóstico. O material
também foi utilizado na definição dos desafios e conflitos e serem considerados para
atualização do Diagnóstico da Dinâmica Social da Bacia, conforme apresentado no
item 3.5.6.2. Além disso, a equipe da STE S.A. acompanhou o Presidente do CBHT na
Assembleia Regional do Corede Litoral Norte, no dia 16 de outubro de 2017, no
auditório do Centro Universitário Cenecista (CNEC) em Osório. O mesmo apresentou
o processo e o andamento da elaboração do PBHT, oportunizando esclarecimentos

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
98
  do Plano e da importância da participação
sobre aspectos do processo de elaboração
dos municípios no mesmo. Também foi sugerida a apresentação do Plano Estratégico
Participativo de Desenvolvimento Regional
  em Reunião Ordinária do CBHT, conforme
previsto no PTC. Essa apresentação, inicialmente programada para a Reunião
Ordinária de 26 de outubro de 2017, foi  postergada para primeiro semestre de 2018;
 Grupo Técnico de Saneamento do Ministério Público Federal - obtenção e análise das
atas e do material apresentado nas reuniões desse grupo. Como próximas etapas,
  da STE S.A. em reunião do GT Saneamento
estão previstas a participação da equipe
marcada para o dia 15 de dezembro de 2017 em Capão da Canoa e entrevistas com
o coordenador do GT (Procurador Fábio  M. Coimbra) e com representante da Fepam
no GT, previstas para 18 de dezembro de 2017.
 
Além dessas atividades previstas no PTC, foram realizadas ações visando a articulação com dois
outros fóruns de discussão de políticas públicas,  a partir de indicações repassadas pelo CBHT:
 Fórum da Pesca do Litoral Norte - no dia 31 de agosto de 2017 na Associação dos
Funcionários Municipais de Imbé (Afumi), onde a equipe da STE S.A. teve a
oportunidade de avaliar as dificuldades e perspectivas de articulação desse grupo no
processo de elaboração do PBHT;
 III Seminário de Gestão de Recursos Hídricos do Comitê de Gerenciamento da Bacia
Hidrográfica do Litoral Médio no dia 26 de setembro de 2017 na Câmara de
Vereadores de Osório. Com participação do Diretor do DRH/RS, da Coordenadora
Geral e Educadora Alimentar e Ambiental da Anama e da Coordenadora da Rede de
Educação Ambiental do Litoral Norte do RS, esse evento permitiu a equipe da STE
S.A. conhecer sobre o processo de elaboração do Plano da Bacia do Litoral Médio,
facilitando a articulação com o PBHT, tendo em vista que seis municípios são
compartilhados pelos dois Comitês;
 Fórum da lagoa de Itapeva, evento que acontecerá nos dias 28 e 29 de novembro de
2017 em Mampituba, onde espera-se articular o processo de elaboração do PBHT
com uma dinâmica de organização coletiva dos municípios do entorno da lagoa
Itapeva, identificada nas entrevistas que já foram realizadas. O detalhamento
constará no RT3.

3.5.6. Entrevistas para atualização da dinâmica social da Bacia

Conforme previsto no PTC, o Diagnóstico da Dinâmica Social da Bacia está sendo atualizado
com base em entrevistas com diversos atores sociais. A seguir apresenta-se, de maneira
detalhada os objetivos, o processo de preparação, realização e aproveitamento das mesmas.

3.5.6.1. Objetivos

As entrevistas com atores sociais estratégicos da Bacia visam atender dois objetivos:
 A atualização da Dinâmica Social da Bacia, pois conforme indicado no RT1, o
diagnóstico realizado em 2005 com base em informações bibliográficas e entrevistas
com nove atores sociais da bacia, identificou algumas características genéricas dos
grupos sociais envolvidos em relação aos recursos hídricos e ao seu processo de
gestão. Conforme descrito no PTC, a atualização do mesmo está sendo realizada com
foco nas situações de conflito pelo uso da água e nos principais desafios e
oportunidades para a implantação do Plano de Bacia, além de alguns aspectos não
considerados no diagnóstico inicial, como a dinâmica social da Porção Sul e a
situação das comunidades tradicionais;
 A obtenção, através de pesquisa participativa, das informações básicas para atualização
e complemento do diagnóstico que não se encontram disponíveis nas fontes
convencionais de pesquisa, seja pela sua natureza, seja pela sua atualidade. Para esse
segundo objetivo, da mesma maneira de que no Diagnóstico da Dinâmica Social, o foco
foi colocado nas situações de conflito pelo uso da água e nos principais desafios e

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
99
 
oportunidades para a implantação do Plano de Bacia, sendo as entrevistas realizadas
preferencialmente através das categorias do CBHT, conforme indicado nos TRs.
 
3.5.6.2. Identificação dos conflitos/desafios/oportunidades
 
Os conflitos/desafios/oportunidades somente serão identificados de forma completa no final
do diagnóstico (RT3), mas uma primeira lista foi
  elaborada com base no PBHT2005, no Plano
Estratégico de Desenvolvimento Regional do Conselho Regional de Desenvolvimento Litoral
 
(2017), nos encontros preliminares com o CBHT e nas informações produzidas pelos três
grupos de trabalho formados na Oficina de Capacitação/Contextualização
  para avaliação do
retrato da Bacia e indicação de problemas prioritários a serem considerados na atualização
do diagnóstico. São eles:  
 Preservação da lagoa Itapeva;
 Balanço hídrico na lagoa dos Quadros e no rio Maquiné;
 Esgotamento sanitário do Litoral Norte;
 Problemática da expansão urbana;
 Situação da ETE de Osório e as perspectivas de recuperação da lagoa Marcelino Ramos;
 Evolução das práticas agrícolas em torno das lagoas;
 Usos não consuntivos múltiplos nas lagoas e nos canais;
 Comporta da lagoa da Fortaleza;
 Transposições de água para o Litoral Médio.

3.5.6.3. Escolha dos atores sociais a serem entrevistados

Em um encontro de articulação ocorrido em 28 de setembro de 2017, a STE S.A. apresentou


a lista de conflitos/desafios/oportunidades identificados para os membros do GT–Plano e
solicitou que os participantes sugerissem pessoas a serem entrevistadas para atualização
do Diagnóstico da Dinâmica Social. Na oportunidade foram elencadas 11 pessoas, incluindo
o Presidente e ex-Presidentes do CBHT, que foram considerados importantes, em função da
percepção do conjunto da Bacia e da perspectiva histórica.

Na Reunião Ordinária do CBHT ocorrida em 26 de outubro de 2017, a equipe da STE S.A.


informou sobre o andamento do trabalho realizado e solicitou a indicação de mais pessoas para
serem entrevistadas, em função dos primeiros resultados obtidos. Após debates, foi
estabelecida uma lista de mais 12 pessoas. Nesse sentido serão, no mínimo, 25 entrevistas,
ampliando-se a previsão inicial do PTC que era de 10 a 15 conversas, mas observa-se que esse
número ainda poderá aumentar, caso haja necessidade de buscar outros atores sociais.

3.5.6.4. Realização das entrevistas

As entrevistas foram agendadas e realizadas a partir da segunda quinzena de outubro. A


Consultora seguiu a metodologia de entrevistas semi-dirigidas incluindo, em alguns casos,
visitas a campo. Com essa técnica de coleta de dados elaborou-se um roteiro com um
conjunto de questões predefinidas, mas mantendo a liberdade para colocar outras, cujo
interesse surgisse no decorrer de cada entrevista. Até o fechamento desse Relatório foram
realizadas 15 entrevistas. A relação dos entrevistados é indicada no Quadro 20 a seguir.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
100
 
Quadro 20 – Listagem de pessoas entrevistadas e a serem entrevistadas
Data da
Entrevistado (a) Conflito/desafio/oportunidade
entrevista
 
Carlos Cechin (Departamento de Meio
Ambiente da Prefeitura Municipal de Três Fórum da Lagoa Itapeva 16/10/2017
Cachoeiras)  
Dilton de Castro (Ex-Presidente Usos múltiplos nas lagoas e canais e visão
  16/10/2017
CBHT/Anama – Membro do Comitê) geral da Bacia
Captações para irrigação no rio Maquiné e
Marcelo Tozzi (EMATER/Osório)  atuação da EMATER na região 16/10/2017

Comporta da Fortaleza e práticas agrícolas


Geraldo Machado (Membro do Comitê)   17/10/2017
em torno da lagoa
Visão Geral da Bacia e recuperação da
João Vargas (Presidente do CBHT)   lagoa Marcelino Ramos 17/10/2017

Antonio Augusto Ungaretti Marques (Ex- Usos múltiplos nas lagoas e nos canais,
25/10/2017
Secretário Executivo do CBHT) aspectos históricos e visão Geral da Bacia
Leandro Miranda (Presidente do Fórum da
Usos múltiplos nas lagoas e canais (Pesca) 25/10/2017
Pesca do Litoral Norte do RS)
Usos múltiplos nas lagoas (Turismo),
Tiago Corrêa (Fórum de Turismo Litoral e
condomínios irregulares (verticalização e 25/10/2017
Secretário Executivo CBHT)
adensamento) e visão Geral da Bacia
Carlos Fontoura (Secretário do Meio
ETE de Osório e perspectivas de
Ambiente, Agricultura e Pecuária de 07/11/2017
recuperação da Lagoa Marcelino Ramos
Osório)
Agricultura Familiar, produção de
Representantes dos Sindicatos dos
hortaliças irrigadas e plantio de bananas 07/11/2017
Trabalhadores Rurais - Regional Litoral
nas encostas na Região da Bacia
Milton Haack (Ex-Presidente do CBHT, Visão geral da Bacia, aspectos históricos e
08/11/2017
Membro do Comitê) enquadramento
Usos múltiplos nas lagoas e nos canais
Nilton Magnus (proprietário de camping) 17/11/2017
(Turismo)
Lucimar Alves da Silva (Presidente da
Associação dos Moradores do Transposição do Litoral Médio para o
17/11/2017
Assentamento Zumbi dos Palmares da Tramandaí
Granja Vargas/Palmares do Sul)
Valdomiro Hoffmann (Presidente da
Associação dos Pescadores Artesanais da
Visão geral da Bacia, aspectos históricos e
Zona Norte de Capão da Canoa –
usos múltiplos nas lagoas e mar (Pesca 18/11/2017
ASPENORTE) Essa Associação engloba
Artesanal)
pescadores dos municípios de Torres a
Tavares.
Cacica Julia da Aldeia Indígena Som dos
Visão geral da Bacia e usos das lagoas
Pássaros – Linha Solidão/Bassara – 18/11/2017
(Práticas Tradicionais)
Maquiné/RS
Cacinele Mariana da Rocha (UFRGS) Balanço Hídrico e estudos na Bacia A agendar
Cacique André Benites Novo da Aldeia
Visão geral da Bacia e usos das lagoas
Retomada (Área da FEPAGRO) em A agendar
(Práticas Tradicionais)
Maquiné/RS
Cacique Felipe Brizoela da Aldeia de
Visão geral da Bacia e usos das lagoas
Riozinho (Atua junto a política de A agendar
(Práticas Tradicionais)
Desenvolvimento Territorial)
Representantes da Comunidade Visão geral da Bacia, usos das lagoas e
A agendar
Quilombola Morro Alto conflitos territoriais (Práticas Tradicionais)
David Barenho (Ex-FEPAGRO e membro do Evolução das práticas agrícolas em torno
A agendar
CBHT) das lagoas
Fábio Coimbra (Ministério Público) Esgotamento sanitário do Litoral Norte A agendar

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
101
Entrevistado (a)
  Conflito/desafio/oportunidade Data da
entrevista
Leda Famer (Presidente CBH Litoral Médio Transposições
  para o Litoral Médio, visão
A agendar
e Ex-Presidente do CBHT) geral e aspectos históricos
Maurício Souza (Ibama) Usos  múltiplos nas lagoas e nos canais A agendar
Representante da Patram Usos múltiplos nas lagoas e nos canais A agendar
Representante do Sindicato da Indústria  
Esgotamento sanitário do Litoral Norte A agendar
da Construção Civil
Ermógenes Bodanese (Chefe da Unidade  
Balanço hídrico na lagoa dos Quadros e no
de Saneamento da Corsan de Capão da A agendar
rio Maquiné
Canoa)
 
Todas as entrevistas terão gravação de áudio e o conteúdo está sendo organizado na forma
 
de um “relato de entrevista” indicando os principais temas abordados e as informações
recolhidas, incluindo uma transcrição integral, quando necessário. Os relatos de entrevistas,
uma vez finalizados, constarão em anexo do RT3. O Presidente do CBHT acompanhou
algumas das entrevistas, ressaltando a pertinência de se deslocar para encontrar os atores
sociais da Bacia, em vez de simplesmente esperar a vinda desses atores até o CBHT.

3.5.6.5. Tratamento das informações recolhidas

As informações recolhidas nas entrevistas então serão utilizadas para:


 Realizar mapas institucionais dos atores sociais estratégicos, que estão sendo
elaborados com foco em cada situação de desafio/conflito/oportunidade identificados;
 Redigir uma nota histórica e explicativa de cada situação de desafio/conflito/oportunidade
identificados, incorporando vários pontos de vista sobre cada situação;
 Completar a atualização do diagnóstico em várias temáticas através dos dados
qualitativos de conhecimento dos entrevistados.

A título de exemplo, em relação ao último ponto, as entrevistas já realizadas permitiram


conhecer a dinâmica da agricultura no Vale do Rio Maquiné e suas consequências no uso de
água para irrigação no período do verão, informações qualitativas que serão levadas em
consideração para elaboração do balanço hídrico da Bacia em complemento das informações
quantitativas disponíveis. A seguir o registro fotográfico de algumas das entrevistas.

Foto 3 – Entrevista com Carlos Cechin, Fórum da Foto 4 – Entrevista com João Vargas, Presidente
Lagoa de Itapeva. Três Cachoeiras/RS. CBHT. Osório/RS. (17/10/2017)
(16/10/2017)

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
102
 

 
Foto 5 – Entrevista com Tiago Correa, Secretário   Foto 6 – Entrevista com representantes da
Executivo CBHT. Tramandaí/RS. (25/10/2017) Agricultura Familiar. Santo Antônio da
Patrulha/RS. (07/11/2017)

3.5.7. Envolvimento dos municípios

A necessidade de envolver os poderes públicos municipais no processo de planejamento foi


identificada no PTC, considerando a importância dos municípios no uso do solo e na
execução de projetos. Neste sentido, uma estratégia foi definida em parceria com o CBHT,
consistindo inicialmente, em uma apresentação do processo de planejamento em reunião da
Amlinorte. O assunto foi abordado, de maneira introdutória, na reunião de 14 de julho de
2017 da Associação, conforme relato no site Internet da entidade:

O presidente do Comitê da Bacia do Rio Tramandaí, João Vargas de Souza, fez uma
exposição sobre o início do trabalho da Fase C, onde acontecerão audiências públicas nos
municípios e convocou os prefeitos e suas equipes a se integrarem ao processo. “O que for
aprovado na Fase C passa a ser o Plano Diretor das Águas no Litoral Norte”, alertou. Ele
lembrou que esse é o momento de os municípios fazerem sugestões, que resulte numa
legislação adequada para a região8.

Na sequência, o Presidente do CBHT solicitou uma agenda para apresentação do processo


de planejamento em uma reunião da Amlinorte, porém não recebeu retorno da entidade,
concluindo, a Consultora, que haveria necessidade de encontrar uma nova estratégia para a
articulação com os municípios. O tema foi tratado no encontro de articulação entre o CBHT e
a equipe da STE S.A. em 28 de setembro de 2017, no qual decidiu-se organizar visitas a
todos municípios da Bacia, aproveitando para entregar pessoalmente os questionários para
os prefeitos e/ou para responsáveis de cada município, conforme descrito no item 3.7.4.

A partir da entrega conclui-se que houve uma boa receptividade dos interlocutores
encontrados, buscando-se envolver os representantes dos municípios no processo de
elaboração do Plano de Bacia. O deslocamento até cada município apresenta-se como uma
alternativa complementar e provavelmente mais eficiente de que a sensibilização em

8
Disponível em: <http://www.amlinorte.org.br/index.php/component/content/article/18-noticias-em-
destaque/804-amlinorte-debate-residuos-solidos-recursos-hidricos-e-falta-de-policiamento>

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
103
 
encontros de prefeitos. Em síntese, a aproximação com os municípios deverá ser um
processo permanente, que será intensificado durante as próximas fases do Plano.
 
Foi também discutida a possibilidade de organizar as Reuniões Ordinárias do CBHT em diversos
 
municípios da Bacia. A diretoria do CBHT decidiu assim marcar a reunião do mês de outubro no
município de Maquiné. Da mesma maneira, outras   serão marcadas nos demais municípios
durante o primeiro semestre de 2018. A equipe da STE S.A. sugere um encontro em cada UPG.
 
Conforme previsto no PTC, foi proposto organizar um encontro com a Aglomeração Urbana
do Litoral Norte (AULN) para apresentação  do processo de planejamento e de sua
importância para os municípios da Aglomeração, mas essa atividade não foi considerada
como prioritária pela diretoria do CBHT.  

3.5.8. Vagas não-preenchidas e mapa de representatividade

O PTC coloca que uma avaliação das vagas não preenchidas do CBHT foi realizada de
maneira a identificar as possíveis razões desse esvaziamento. Os resultados desta avaliação
serão apresentados no RT3, porém, algumas indicações já foram apresentadas para o GT-
Plano do CBHT. Uma primeira análise, centrada nas categorias do CBHT, evidenciou que o
"poder público municipal" (vereadores) e as "associações comunitárias" encontram-se em
situação particularmente preocupante, por não terem nenhum representante no CBHT.

Como forma de remediar essa situação, em vez de organizar uma reunião com a Associação
das Câmaras de Vereadores do Litoral Norte do Rio Grande do Sul (Ascal) como foi proposto
pela equipe da STE S.A., os membros do GT-Plano do CBHT preferiram privilegiar conversas
informais com atores sociais para identificar potenciais membros futuros. Solicitaram
também que o tema seja abordado nas diversas entrevistas que estão sendo feitas para
atualização do Diagnóstico da Dinâmica Social da Bacia.

Já as possibilidades de preenchimento das vagas de representantes dos governos estadual e


federal (Grupo III) ainda não foram avaliadas, atividade que deverá ser realizada com a Sema,
de maneira a poder contar com um máximo de vagas ocupadas no momento das Fases B e C.

A avaliação da representatividade dos membros do CBHT em relação à sociedade da BHT


está sendo incorporada à atualização da dinâmica social, incluindo a representatividade
geográfica dos membros e a representação da população sazonal (veranistas). Os
resultados serão apresentados no RT3.

3.5.9. Rede de Universidades e Centros de Pesquisa

Conforme previsto no PTC, a possibilidade de constituir uma Rede de Universidades e


Centros de Pesquisa da Bacia com o intuito de identificar e catalogar as informações
disponíveis e promover a circulação de informações entre instituições científicas foi
abordada nos encontros de articulação entre o CBHT e a equipe da STE S.A. A ideia foi
acolhida de maneira favorável pelo CBHT, por ser convergente com a proposta, já discutida
no Comitê, de criar um Centro de Referência da Bacia com os mesmos objetivos.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
104
  de ensino existentes na Bacia ainda não
No entanto, os representantes das instituições
manifestaram disponibilidade para participar de um encontro sobre tal projeto, deixando
 
sua eventual realização para uma data posterior. A equipe da STE S.A. reforçou sua
disponibilidade em apoiar um esforço neste sentido.
 

 
3.5.10. Capacitação e incentivo ao cadastramento no SIOUT

A STE S.A., como demonstrado no PTC, incentivou


  o CBHT a demandar à Sema uma
capacitação para cadastramento no Siout, com o objetivo de aprimorar a quantidade e
qualidade das informações sobre os usos da  água na Bacia. A solicitação, realizada por
intermediário da Câmara Técnica Litoral do CERH, foi atendida pela Secretaria com o
 
agendamento de um encontro em Osório para o dia 06 de dezembro de 2017. Ressalta-se
que a data desta atividade não permite esperar a realização de cadastros no Siout em
quantidade significativa para serem integrados ao Diagnóstico da Bacia, necessitando-se
realizar o balanço hídrico com base em outros dados.

A proposta, evocada no PTC, de elaboração de um documento explicativo sobre a


importância do cadastramento dos usos da água para o processo de planejamento, não foi
considerada como prioritária pelo GT-Plano.

3.5.11. Validação do Diagnóstico

De acordo com o PTC, quatro Consultas Setoriais serão organizadas no final da atualização
da Fase A do PBHT, nos quais as informações levantadas e organizadas serão discutidas
com o objetivo de se obter um Diagnóstico Consolidado e Validado pelos diferentes setores
usuários da BHT. Os encontros serão organizados por temática, considerando a divisão
utilizada no PBHT2005, ajustada com base em sugestões do CBHT:
 Grupo Temático 01 - Infraestrutura urbana e rural: Abastecimento público; Esgoto
Sanitário; Esgoto Pluvial e Resíduos sólidos;
 Grupo Temático 02 - Produção Primária: Agricultura; Silvicultura; Criação animal e
Aquicultura;
 Grupo Temático 03 - Produção Secundária (Indústria) e Mineração;
 Grupo Temático 04 – Pesca; Turismo; Navegação e Conservação Ambiental.

Os membros do CBHT poderão participar dos grupos que desejarem, e poderão convidar,
para cada Consulta, pessoas externas ao CBHT indicadas devido a seu interesse ou
conhecimentos específicos.

A organização das Consultas Setoriais está sendo discutidas com o GT-Plano e com a CA, de
maneira a considerar as dificuldades de disponibilidade de membros do CBHT no período do
verão. Cada GT terá autonomia quanto às modalidades de seu funcionamento e deverá
contar com um membro do CBHT como coordenador. Os quatro coordenadores serão
responsáveis por encaminhar o parecer de cada GT à CA e à equipe da STE S.A. no prazo
necessário para possibilitar a consideração das observações do RFA. Esse prazo será
definido de acordo entre a CA e a STE S.A. e será informado aos grupos no momento da
entrega do RT3.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
105
3.5.12. Participação na Fase de Prognóstico  

Conforme previsto no PTC, a participação  dos diversos atores sociais da Bacia será
organizada para discutir o confronto entre os cenários futuros e as metas do Plano. Esse
 
processo deve ocorrer com base no RT4 e os resultados serão incorporados ao RFB.

Encontros serão realizados em cada UPG, nos  quais serão apresentados o diagnóstico e o
prognóstico para a Bacia com foco na situação da referida Unidade de Planejamento, bem
 
como uma comparação com as metas do enquadramento aprovadas no PBHT2005 e
estabelecidas pelas Resoluções do Conselho   de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul
(CRH/RS) n° 50/2008 e n° 54/2009.
 
O CBHT, com apoio logístico e metodológico da STE S.A., organizará cada atividade, que
será destinada aos membros do Comitê e demais pessoas por eles indicados, em função de
interesses e/ou conhecimentos específicos sobre a gestão de recursos hídricos em cada
UPG. Caso seja necessário, mais de um encontro poderão ser organizados em uma mesma
Unidade de Planejamento, incluindo visitas técnicas orientadas para facilitar a compreensão
da situação pelos participantes. Já a participação de representantes dos municípios de cada
UPG será incentivada por meio de visitas do CBHT aos municípios, a exemplo do que a
equipe da STE S.A realizou na entrega dos questionários (item 3.7.4).

Os resultados almejados desses encontros são o conhecimento e a validação da adequação


ou não dos cenários futuros com as metas do Plano. Esse confronto constituirá a base para
elaboração da Fase C do Plano, permitindo delinear as ações necessárias para remediar as
situações identificadas.

3.5.13. Participação e pactuação na elaboração dos Programas de Ações

A elaboração da Fase C, de acordo com o PTC, será acompanhada de um processo contínuo


de participação envolvendo os membros do CBHT, visando a celebração de Acordos
Sociopolíticos para viabilização do Enquadramento. Estas pactuações poderão ser realizadas
na escala de uma ou várias UPGs e deverão associar os seguintes atores:
 CBHT;
 Portadores de projeto responsáveis pela execução das ações previstas;
 Agências financiadoras envolvidas em seu financiamento;
 Agência de Região Hidrográfica (caso esteja implementada);
 Responsáveis dos municípios envolvidos, especialmente em caso de impacto das
medidas previstas no uso do solo.

A STE S.A. fornecerá apoio metodológico ao CBHT para fomentar a construção de tais
Acordos Sociopolíticos. Ressalta-se que entes como a Corsan (no que se refere ao
abastecimento de água e esgotamento sanitário), as Prefeituras Municipais (em relação ao
ordenamento do uso do solo), a organização de irrigantes (no que tange à eficiência de uso
de água), entre outros, serão chamados a assumir formalmente suas responsabilidades na
implementação dos planos de ação.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
106
3.5.14. Encontros de articulação entre a STE  S.A. e o CBHT

A seguir, estão descritos os encontros realizados


  no contexto da rotina de articulação entre
a STE S.A. e o CBHT, definida no item 3.5.1. Tais ações objetivam facilitar a troca de
 
informações e discussões entre as equipes, garantindo a parceria necessária para a
condução do Processo de Informação e de  Mobilização Social para a Participação na
Construção do Plano de Bacia.
 
3.5.14.1. Participação nos encontros de articulação
 
Após reuniões realizadas em 09 e 29 de junho de 2017 para a preparação das atividades
preliminares (conforme apresentado no RT1),  um encontro de articulação ocorreu no dia 06
de setembro de 2017, no CNEC de Osório, para o planejamento detalhado das atividades de
informação e mobilização social para a construção do Plano.

A STE S.A. apresentou o modelo de questionário que foi, posteriormente, encaminhado aos
municípios, abrindo para discussão e recebimento de contribuições. O CBHT informou que
solicitaria uma reunião com os prefeitos da Amlinorte para apresentação da Fase C do PBHT
e do questionário de coleta de informações aos municípios. Foram discutidas, finalmente, as
oportunidades de apresentar os processos de elaboração do PBHT na Assembleia Regional
do Corede Litoral Norte, dia 16 de outubro de 2017 e na oficina participativa do ZEE-RS, que
será realizada em 12 de dezembro de 2017.

O segundo encontro ocorreu na sala de reuniões da Amlinorte em Osório, no dia 28 de


setembro de 2017. Foram propostos, a partir da lista de conflitos, os nomes das pessoas para
a primeira rodada de entrevistas visando a atualização do Diagnóstico da Dinâmica Social da
Bacia. Foi apresentada e aprovada a proposta de delimitação das UPGs, preparando sua
apresentação na Reunião Ordinária do Comitê, na parte da tarde do mesmo dia.

Por fim, o CBHT informou que não foi possível agendar uma reunião com os prefeitos da
Amlinorte para apresentação da Fase C do PBHT e dos questionários, como estava previsto.
Em consequência, a STE S.A. sugeriu que os mesmos fossem entregues em visitas para os
prefeitos e/ou para responsáveis de cada município, conforme descrito no item 3.7.4.

Já a reunião do dia 26 de outubro de 2017 não ocorreu em função da realização de visita


técnica e reunião do GT-Projecom que ocorrem no mesmo momento. Mas, a discussão prevista
ocorreu na Reunião Ordinária do CBHT no mesmo dia, conforme descrito no item 3.5.14.3.

3.5.14.2. Demais formas de articulação

Em função do processo dinâmico e participativo da elaboração das etapas desse contato,


são necessários contatos frequentes (contatos telefônicos e trocas de e-mails) entre a
Diretoria do Comitê, CA, GT-Plano, GT-Projecom, entre outros. Para facilitar esse processo a
STE S.A. criou o e-mail: plano.tramandai@stesa.com.br e utiliza a ferramenta Google
Agenda para concentrar todo o calendário de ações desenvolvidas ao longo dos meses.

A seguir o registro fotográfico de alguns dos encontros de articulação realizados no período.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
107
 

 
Foto 7 – Encontro de Foto 8 – Encontro de Foto 9 – Discussão de
articulação. Osório/RS. articulação. Osório/RS. articulação na 142ª Reunião
(06/09/2017)  
(28/09/2017) Ordinária do CBHT.
Maquiné/RS. (26/10/2017)
 
3.5.14.3. Participação e apresentações nas Reuniões Ordinárias do CBHT
 
A equipe da STE S.A. participou das Reuniões Ordinárias do CBHT abaixo especificadas.
Ressalta-se que todos os encontros ocorreram na sede da Amlinorte, exceto a do dia 26 de
outubro de 2017, que foi descentralizada e ocorreu na sede do Sindicato dos Trabalhadores
Rurais de Maquiné.

Na sua primeira participação ocorrida no dia 29 de junho de 2017, a equipe da STE S.A.
permaneceu como ouvinte, a fim de conhecer a dinâmica das reuniões, as pautas vigentes e
a representatividade dos membros.

Na reunião de 27 de julho de 2017 foram tratados vários pontos relativos ao processo de


elaboração do Plano da Bacia, tais como a avaliação da Oficina Externa realizada do dia 07
de julho de 2017, o envolvimento dos municípios no processo e a elaboração do Plano de
Comunicação do Comitê. A equipe da STE S.A. participou ativamente da reunião,
respondendo às perguntas e pedidos de esclarecimentos feitos pelos membros.

No dia 24 de agosto de 2017, na 141ª Reunião Ordinária do CBHT, os membros do CBHT


questionaram a STE S.A sobre alguns aspectos do PTC que havia sido avaliado naquela
semana. As questões sobre a necessidade de batimetria, alternativas ao Siout para
estimativa das demandas hídricas e alcance da escala de estudo foram esclarecidas pela
equipe técnica da Consultora presente.

No encontro de 28 de setembro de 2017, conforme previsto no PTC, a equipe da STE S.A.


expôs a proposta de delimitação das UPGs (Anexo 1), que foi aprovada pelos presentes.
Além disso, houve a apresentação sobre o processo de informação e mobilização social
(Anexo 2) para que todos os membros pudessem compreender as ações que estavam sendo
planejadas e a importância de todos nessa metodologia.

Além dos relatos das primeiras entrevistas, na atividade do dia 26 de outubro de 2017
foram definidos os nomes das pessoas para a segunda rodada de entrevistas para a
atualização do Diagnóstico da Dinâmica Social, conforme detalhamento no item 3.5.6.

A seguir o registro fotográfico do acompanhamento de algumas das Reuniões Ordinárias


durante o período desse Relatório.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
108
 

 
Foto 10 - Participação na Foto 11 - Participação na Foto 12 - Participação na
139ª Reunião Ordinária do 141ª Reunião Ordinária do 142ª Reunião Ordinária do
CBHT. Osório/RS.  
CBHT. Osório/RS. CBHT. Maquiné/RS.
(29/06/2017) (28/09/2017) (26/10/2017)
 
3.6. Dados Secundários
 
No início do Contrato para elaboração do PBHT, foram elencadas as fontes de dados de
qualidade e de demandas de água e solicitadas via ofício ao Contratante e a algumas
entidades detentoras das informações.

Os dados recebidos até o momento do fechamento do presente relatório estão apresentados


no Quadro 21 em que também estão identificadas as principais falhas dos bancos de dados
e que podem representar limitações nas estimativas de demandas hídricas que serão
efetuadas no diagnóstico.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
109
Quadro 21 - Principais bancos  de dados a serem utilizados
Entidade detentora Descrição Campos Falhas OBS
Parâmetros monitorados:  
velocidade do vento, temperatura da água, Banco de dados disponibilizado pela própria ONG Anama.
Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO5), Oxigênio Dissolvido (OD),
Dados mensais de monitoramento de Os dados deram origem à publicação “Qualidade das
Condutividade, Transparência, Profundidade,  pH, Nitrogênio Total,
Anama qualidade da água em 14 pontos da BHT - Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí” (2016)
Nitrogênio, Nitrito, Fósforo Total, Ortofosfato, Cloretos, Salinidade,
entre 04/2014 e 10/2015. da autoria de Dilton de Castro e Cacinele M. da Rocha e
Clorofila a, Sólidos Totais, Sólidos Dissolvidos, Sólidos Suspensos, Sulfato,
Sulfeto, Turbidez, Coliformes Totais, E. Coli, fazem parte do Projeto Taramandahy II.

Cloro, Condutividade, DBO, Fosforo Total, Nitrogênio Amoniacal, De 2013-2015 o


 
Nitrogênio Total Kjeldahl, OD, pH, Profundidade da Coleta, Salinidade, monitoramento não foi Em 2016 o monitoramento foi retomado em apenas 12
Dados de monitoramento da água superficial Sólidos Totais, Temperatura da Água, Temperatura do Ar, Turbidez, realizado. pontos.
Fepam da Bacia do Rio Tramandaí (L010) 2003 a Cádmio, Chumbo, Cobre, Cromo Total, Escherichia
  Coli, Ferro, Mercúrio,
2013 com frequência semestral. Níquel, Transparência da Água, Zinco, Profundidade Total, Cadmio GFAA, Há falhas em alguns Os dados das campanhas realizadas em 2016 e 2017
Coliformes Termotolerantes, Sólidos Suspensos Totais, Nitrogênio parâmetros, em especial ainda não foram disponibilizados à Consultora.
Orgânico, DQO  nos metais pesados.

Localidade atendida
município da captação, Os dados foram disponibilizados pelo Contratante.
Corsan Captações e
Informações sobre as captações voltadas Dados recebidos foram repassados pela Corsan para a
Outorgas (Fonte: bacia hidrográfica de captação, -
para o abastecimento público Sema em 2016 para serem utilizados no ZEE-RS (SEMA E
Sema/ ZEE-RS) tipo de captação, CONSÓRCIO CODEX REMOTE/ ACQUAPLAN/ GITEC, 2016)
vazão outorgada, prazo de concessão da outorga
Município em que o poço se localiza, natureza do ponto (poço tubular,
poço de monitoramento, poço ponteira), localização (coordenadas),
Siagas Dados dos poços subterrâneos - -
profundidade do poço, aquífero a que pertence o poço, tipo de aquífero
(fissural ou poroso), proprietário do poço.
Município, Tipo (superficial ou subterrânea), status do processo, datas de Falhas em dados
Banco de Outorgas da Outorgas para captação na BHT do ano de abertura e da conclusão do processo, vazão, finalidade do uso, fundamentais como
-
Diout/DRH 07/2000 a 09/2017 identificação do recurso hídrico e localização (coordenadas) do ponto de localização da captação e
captação vazão
Nome do usuário, natureza da intervenção (superficial ou subterrânea),
Relação de outorgas no banco de dados finalidade da intervenção, tipo de fonte de captação, tipo de intervenção,
(Siout) classificação (autorização prévia, cadastro ou dispensa), datas de início e Falta de dados
Siout -
saída do processo, vazão média e máxima, volume armazenado, fundamentais como vazão
Início em 12/2015 até 06/2017 finalidade do uso, corpo hídrico/aquífero, localização (coordenadas e
município)
Ramo da atividade, coordenadas, potencial poluidor (médio, alto e baixo), Falta de dados como
Empreendimentos: Informações sobre
porte (mínimo, pequeno, médio, grande, excepcional), área (construída, localização de alguns
empreendimentos ativos com a licença -
da propriedade e irrigável), situação do empreendimento, fase da licença empreendimentos e área
Vigente.
(LP, LI, LO), descrição da atividade e endereço (propriedade e construída)
Falta coordenadas dos
Pontos de Lançamento de Efluentes: pontos de lançamento de
Ramo da atividade, descrição do ponto de lançamento, coordenadas do
informações do local e de quantidade para alguns empreendimentos,
lançamento, código do ponto, vazão, corpo receptor, tipo de descarte e -
lançamento de efluentes dos assim como dados de
período de lançamento (dia ou semana).
empreendimentos vazão, tipo de descarte e
período de lançamento.
Ponto de lançamento e parâmetros:
Banco de Licenças e Código do ponto, descrição do parâmetro, código do parâmetro, data da Constam apenas dados de
Sisauto (FEPAM, Informações sobre a qualidade do efluente -
coleta e valor final. 5 empreendimentos
2017a) lançado
Pontos Captação Irrigação:
Ramo da atividade, tipo de recurso, área alagada e coordenadas do ponto
Informações básicas da localização da - -
de captação.
captação de água para irrigação
Empreendimentos de saneamento e Ausência de dados de
infraestrutura: Coordenadas, potencial poluidor, porte, área (terreno e área construída), localização e de áreas para
alguns empreendimentos -
Dados básicos dos empreendimentos de situação do empreendimento, fase da licença e descrição da atividade.
saneamento e infraestrutura
Informações do local e de quantidade para Descrição do ponto de lançamento, coordenadas do lançamento, código Não constam dados de
lançamento de efluentes dos empreendimentos do ponto, vazão, corpo receptor, tipo de descarte e período de coordenadas, vazão e -
de saneamento e infraestrutura. lançamento (dia ou semana). período de lançamento.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
110
 
3.7. Dados Primários
 
Tendo por base as variáveis a serem estudadas, a coleta e sistematização das informações
existentes, os dados secundários (bancos de dados
  recebidos) e os modelos matemáticos a
serem utilizados, verificou-se que dois conjuntos de informações necessárias para o alcance
dos objetivos do estudo não se encontram  disponíveis nos bancos de dados recebidos,
publicações e estudos existentes. Assim, para essas variáveis, serão obtidos dados
 
primários, conforme detalhado nos itens a seguir.
 
3.7.1. Qualidade da água
 
Dada a escassez de dados de monitoramento de qualidade da água na Porção Sul da BHT
(incorporada em 2007), conforme analisado no item 3.2, a Consultora propôs-se a realizar
duas campanhas de monitoramento de qualidade da água contemplando quatro pontos em
corpos hídricos desta região: lagoa do Rincão, lagoa da Porteira, lagoa do Capão Alto -
substituído pela lagoa do Potreirinho - e lagoa do Quintão). A localização geográfica dos
pontos de monitoramento propostos consta no Quadro 22.

Os parâmetros medidos são aqueles utilizados nas redes básicas de monitoramento


operadas pela Fepam, considerando as Resoluções Conama nº 357/2005 e nº 430/2011 e
do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) nº 128/2006: Oxigênio Dissolvido (OD),
Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO5,20), Demanda Química de Oxigênio (DQO),
Coliformes Termotolerantes, pH, Temperatura da Água e do Ar, Turbidez, Condutividade
elétrica, Metais (Al, Cd, Cu, Fe, Zn, Mn), Fósforo total (P), Ortofosfato (PO3-4), Nitrito (NO2);
Nitrato (NO-3), Nitrogênio amoniacal (NH3), Nitrogênio total (N); Sulfato (SO42-), Cloreto (Cl-) e
Sólidos Dissolvidos Totais.
Quadro 22 - Pontos de monitoramento (PBHT), Datum SIRGAS 2000

Corpo Hídrico Ponto Latitude Longitude

Lagoa do Rincão das Éguas P01 -30,31626554 -50,30185051


Lagoa da Porteira – ligação lagoa do Cipó P02 -30,33539348 -50,30032088
Lagoa do Potreirinho* P03 -30,39301083 -50,34706894
Lagoa do Quintão P04 -30.43520693 -50,36911789
*A proposta inicial (PTC) o ponto de monitoramento seria na lagoa do Capão Alto. No entanto, não se encontrou
acesso a essa lagoa, optando-se por realizar a coleta na lagoa do Potreirinho, localizada imediatamente a jusante
da lagoa do Capão Alto, sem prejuízo a representatividade da amostragem proposta.

A primeira campanha foi realizada entre os dias 07 e 08 de novembro de 2017 e a segunda


tem previsão de realização em dezembro de 2017, a tempo de os resultados serem
incorporados ao diagnóstico.

3.7.2. Batimetria

A partir da definição dos modelos matemáticos apresentados no Relatório Técnico 1 (RT1),


procedeu-se a análise dos dados de entrada no modelo matemático para a o estudo de
disponibilidade de água, verificando-se que haveria a necessidade de determinação das

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
111
declividades dos canais de ligação entre as  lagoas e que não há dados disponíveis que
possam ser utilizados.
 
De forma a suprir essa lacuna, a Consultora contratou um levantamento batimétrico
 
longitudinal dos canais de ligação entre as lagoas da BHT, num total de aproximadamente
110 km de extensão, iniciado na segunda quinzena
  de novembro de 2017, comprevisão de
término até o final de novembro do mesmo ano.
 
3.7.3. Entrevistas
 
Conforme descrito anteriormente, está em andamento a coleta de dados primários com o
objetivo de atualização da dinâmica social   na BHT, por intermédio da realização de
entrevistas com atores sociais estratégicos no planejamento e na gestão dos recursos
hídricos, de acordo com metodologia descrita no item Erro! Fonte de referência não
encontrada..

3.7.4. Questionários para a Atualização/ Complementação do Diagnóstico

Integrante da coleta de dados primários para o desenvolvimento do PBHT, conforme


indicado no PTC, foram entregues questionários em todas as Prefeituras integrantes da
Bacia, em função da necessidade de levantamento de dados e informações técnicas
referentes aos recursos hídricos de cada município para a atualização, preenchimento de
lacunas de outras fontes e complementação do diagnóstico e para subsidiar a Fase C do
Plano, de acordo com os objetivos e metodologias descritos a seguir.

3.7.4.1. Objetivo

Após a análise preliminar das informações disponíveis para complementação do diagnóstico


foi elaborado um questionário destinado a todos os municípios da Bacia. O material objetiva
obter informações não disponíveis em fontes bibliográficas, tais como: instrumentos legais
nas áreas de meio ambiente, uso do solo e saneamento; projetos ou programas
relacionados aos recursos hídricos e/ou saneamento; problemas relacionados à
disponibilidade de água e/ou a eventos extremos; sistemas de abastecimento de água,
esgotamento sanitário, drenagem pluvial e resíduos sólidos; etc.

3.7.4.2. Metodologia de entrega

Como estratégia de mobilização social e aproximação com os representantes dos municípios


que compõem a Bacia, houve a entrega presencial dos questionários, a partir de visitas a
prefeitos e/ou outro responsável pelo tema em cada cidade. Na ocasião, a equipe da STE
S.A. ressaltou a importância do PBHT e o papel do CBHT em sua elaboração, incentivando os
interlocutores a acompanharem as atividades e até mesmo ocuparem vagas não
preenchidas no Comitê.

A receptividade de todas as equipes municipais foi muito positiva. Em alguns casos,


realizou-se conversas mais demoradas, que completarão as informações recolhidas através
das entrevistas com os atores sociais da Bacia conforme descrito no item 3.5.6. Nestes

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
112
 
casos, a oportunidade de entrega dos questionários também serviu para um maior
reconhecimento da realidade local, dos entendimentos que cada pessoa visitada tem sobre
 
os recursos hídricos e até mesmo a relação com o CBHT, informações relevantes para o
Diagnóstico da Dinâmica Social.  
Até a data de fechamento do presente relatório,
  a equipe da STE S.A. já esteve em 15 dos
18 municípios da BHT. O material impresso foi deixado com cada responsável,
posteriormente enviado por meio eletrônico   e está disponível no Anexo 3. O Quadro 23
detalha as entregas dos questionários.
 
Quadro 23 – Entrega dos questionários nos municípios da Bacia no período
Data da
Município Responsável   Contato
entrega

Arroio do Sal Luiz Carlos Schimdt meioambiente@arroiodosal.rs.gov.br 07/11/2017

Balneário
Aimée F. Siqueira aimeeesiqueira@gmail.com 07/11/2017
Pinhal
Capão da Jorge Alberto de
gabinete.planejamento@capaodacanoa.rs.gov.br 07/11/2017
Canoa Cabral Arbello
Cidreira Pedro Terra Leite pedroterraleite@hotmail.com 07/11/2017

Dom Pedro de Fabiana Hertzog


meioambiente@dompedrodealcantara.rs.gov.br 08/11/2017
Alcântara Dimer

Imbé Pedro Terra Leite pedroterraleite@hotmail.com 07/11/2017


prefeitoflroiweb@gmail.com
Itati Flori Werb 07/11/2017
gabinete@itati.rs.gov.br
Maquiné Fernanda Bitencourt meioambiente@maquine.rs.gov.br 07/11/2017

Osório Carlos Fontoura canfontoura@gmail.com 08/11/2017


Palmares do Manoel Jober Dias Manoel Jober de Souza e Ana Porto
17/11/2017
Sul Souza planejamentopalmaresdosul@gmail.com
Terra de Areia Xico Pizzolatti pmta.ambiental@gmail.com 08/11/2017
Tramandaí Flávio Corso flavinhovice@tramandai.rs.gov.br 08/11/2017
Três
Carlos Cechin carloscechin@terra.com.br 08/11/2017
Cachoeiras
Três Forquilhas Carlos Cechin carloscechin@terra.com.br 08/11/2017
andressapereira.bio@gmail.com
Xangri-lá Andressa Pereira 07/11/2017
meioambiente@xangrila.rs.gov.br

A seguir o registro fotográfico de algumas dessas entregas.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
113
 

 
Foto 13 – Entrega de questionário. Itati/RS.   Foto 14 – Entrega de questionário. Osório/RS.
(07/11/2017) (07/11/2017)

Foto 15 – Entrega de questionário. Terra de Foto 16 – Entrega de questionário. Palmares do


Areia/RS. (08/11/2017) Sul/RS. (17/11/2017)

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
114
4 REFERÊNCIAS  

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS — ANA. Pacto  Nacional pela Gestão das Águas: Construindo
uma Visão Nacional. Volume 1: Aspectos Conceituais. Documento Base. Brasília, 2013.
 
Disponível em: <http://www.sigrh.sp.gov.br/public/uploads/ckfinder/files/ DocumentoBase-
Volume1-AspectosConceituais.pdf >. Acesso em:
  19 out. 2017.
ALCANTARA, Gabriela. Ação conjunta entre RS e Shiga busca preservação do sistema de
 
lagoas. Notícia de 08 de junho de 2017. Disponível em: <http://www.sema.rs.gov.br/acao-
conjunta-entre-rs-e-shiga-busca-preservacao-do-sistema-de-lagoas>.
  Acesso em: 06 nov.
2017.
 
ANA. 2010. Atlas Brasil: abastecimento urbano de água: Panorama Nacional e Resultados por
Estado. Brasília: ANA: Engecorps/Cobrape. Disponível em:
<http://atlas.ana.gov.br/Atlas/forms/Home.aspx> Acesso em: 24 Set. 2017.

ANA. Planejamento estratégico 2016-2019: cartilha de orientações gerais. Brasília, 2016a.


Disponível em:
<http://arquivos.ana.gov.br/institucional/ana/PlanejamentoEstrategico_2016_2019_Cartilha
OrientacoesGerais.pdf>. Acesso em: 11 out. 2017.

ANA. PROGESTÃO: Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas.
Manual Operativo. Jul. 2016b. Disponível em:
<http://progestao.ana.gov.br/portal/progestao/progestao-1/o-programa/manual-
operativo/manual-operativo-progestao.pdf>. Acesso em: 19 out. 2017.

ANA. Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas – Progestão.
Disponível em: <http://progestao.ana.gov.br>. Acesso em: 09 nov. 2017.

ANA. Programa Proágua é exemplo de governança da água. Notícia de 17 de agosto de


2010. Disponível em:
<http://www2.ana.gov.br/Paginas/imprensa/noticia.aspx?id_noticia=8863>. Acesso em:
09 nov. 2017.

ANA. Programa Proágua é exemplo de governança da água. Notícia de 17 de agosto de 2010.


Disponível em: <http://www2.ana.gov.br/Paginas/imprensa/noticia.aspx?id_noticia=8863>.
Acesso em: 25 mar. 2017.

ANA/HIDROWEB. 2017. Sistema de Informações Hidrológicas: Dados Hidrometeorológicos -


Estações Fluviométricas, Pluviométricas e Sedimentométricos. Disponível em:
<http://hidroweb.ana.gov.br/>. Acesso em: 27 Jul. 2017.

BARBOZA, E. G. et. al. Planície costeira do Rio Grande do Sul: erosão em longo período.
Revista de la Sociedad Uruguaya de Geología, v. 15, p. 94-97, 2008. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/257657014_PLANICIE_COSTEIRA_DO_RIO_GRAND
E_DO_SUL_Erosao_em_Longo_Periodo>. Acesso em: 05 ago. 2017.

BELTON, William. Aves do Rio Grande do Sul: distribuição e biologia. São Leopoldo, Brazil:
Editora Unisinos, 1994.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
115
BENCKE, Glayson Ariel et. al. Lista das Espécies  da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio
Grande do Sul. Decreto nº 41.672, de 11 junho de 2002. Porto Alegre: FZB/MCT–
 
PUCRS/PANGEA, 52p., 2002. (Publicações Avulsas FZB, Disponível em:
 
<http://www.fzb.rs.gov.br/upload/1396360907_fauna_ameacada.pdf >. Acesso em: 31 jul.
2017.
 
BITENCOURT, Volney Junior Borges et. al. Datação por Luminescência Opticamente
 
Estimulada (LOE) de uma planície de cordões litorâneos do litoral norte do Rio Grande do
Sul, Brasil. Quaternary and Environmental Geosciences, v. 8, n. 2, 2017. Disponível em:
 
<https://www.researchgate.net/publication/320096815_Datacao_por_Luminescencia_Optica
mente_Estimulada_LOE_de_uma_planicie_de_cordoes_litoraneos_do_litoral_norte_do_Rio_Gra
 
nde_do_Sul_Brasil_-_Optically_Stimulated_Luminescence_OSL_dating_of_a_sand_ridge_p>.
Acesso em: 07 ago. 2017.

BOMBARDI, Larissa Mies. Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União
Europeia. São Paulo: FFLCH - USP, 2017. Disponível em:
<https://drive.google.com/file/d/1ci7nzJPm_J6XYNkdv_rt-nbFmOETH80G/view>. Acesso em:
11 dez. 2017.

BRASIL. 2012. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da


vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de
dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771,
de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no
2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm> Acesso em:
27 Set. 2017.

BRASIL. Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos


Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o
inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de
março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.Publicada no
DOU 09/01/1997.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Plano Plurianual 2016-2019,


Desenvolvimento, produtividade e inclusão social - Mensagem Presidencial. Brasília, 2015a.
Disponível em: <http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload /arquivo/spi-1/ppa-
2016-2019/ppa-2016-2019-ascom-3.pdf>. Acesso em: 10 out. 2017.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Programa de Aceleração do


Crescimento: 1º Balanço do PAC 2015 – 2018. 2015b. Disponível em:
<http://www.pac.gov.br/sobre-o-pac/publicacoesnacionais/v/a1bb6250>. Acesso em 09 out.
2017.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Programa de Aceleração do


Crescimento: 5º Balanço do PAC 2015 – 2018. 2017. Disponível em:
<http://www.pac.gov.br/pub/up/relatorio/c459e7bfc39c3f57794d61e42e24851b.pdf>.
Acesso em 06 nov. 2017.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
116
 
BRASIL. Resolução nº 357, de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos
de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
 
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Publicada no
DOU 18/03/2005.  
CALLISTO, Marcos; MORENO, Pablo. Bioindicadores
  como ferramenta para o manejo, gestão
e conservação ambiental. II Simpósio Sul de Gestão e Conservação Ambiental, Erechim-RS,
2006. Disponível em:  
<http://labs.icb.ufmg.br/benthos/index_arquivos/pdfs_pagina/Callisto&Moreno-2006.pdf>.
 
Acesso em: 28 ago. 2017.
 
CASTRO, Dilton de; MELLO, Ricardo S. P. Atlas Ambiental da Bacia Hidrográfica do rio
Tramandaí. Porto Alegre: Editora Via Sapiens, 2013. Disponível em:
<http://www.onganama.org.br/pesquisas/Livros/Atlas_Tramandai_2013_web_2014.pdf>.
Acesso em: 01 ago. 2017.

CASTRO, Dilton de;, MELLO, Ricardo, S. P. Áreas prioritárias para conservação da


biodiversidade na Bacia hidrográfica do rio Tramandaí. Porto Alegre, Via Sapiens, 2016.

CASTRO, Dilton de;, ROCHA, Cacinele M. da. Qualidade das Água na Bacia Hidrográfica do Rio
Tramandaí. Porto Alegre, Via Sapiens, 2016.

CEMETRS/FEPAGRO. 2017. Dados climáticos dos Municípios do Rio Grande do Sul. Disponível
em: <http://www.cemet.rs.gov.br/> Acesso em: 04 Nov. 2017

CEVS/SES. Levantamento do Uso e da Criticidade dos Agrotóxicos Usados no Estado do Rio


Grande do Sul. Disponível em:
<https://www.yumpu.com/pt/document/view/32097155/levantamento-do-uso-e-da-
criticidade-dos-agrotoxicos-usados-no->. Acesso em: 21 ago. 2017.

CORSAN. Plano de Ações do Litoral Norte. 2016. Disponibilizado para a Consultora pela
CORSAN.

CORSAN/PROFILL. Estudo De Capacidade de Suporte d Corpo Receptor para Lançamento de


Efluentes Tratados de Estações de Tratamento de Esgoto Sanitário (ETEs Litoral Norte) 2015.
Companhia Riograndense de Saneamento. PROFILL Engenharia, 2015.

CPRM. 2010. Geodiversidade do Estado do Rio Grande do Sul. Programa Geologia do Brasil:
Levantamento da Geodiversidade. Vieiro e Silva (org.). Disponível em:
<http://www.cprm.gov.br/publique/Gestao-Territorial/Geodiversidade/Mapas-de-
Geodiversidade-Estaduais-1339.html> Acesso em: 27 Ago. 2017.

CPRM/SIAGAS. Informações e Localização de Poços de Água Subterrânea na Bacia


Hidrográfica do Rio Tramandaí. 2017. Disponível em:
<http://siagasweb.cprm.gov.br/layout/pesquisa_complexa.php> Acesso em: 11 Set. 2017.

DIOUT/DRH. 2017. Banco de Outorgas de Usos das Águas Superficiais e Subterrâneas na


Bacia Hidrográfica do Tramandaí, de 07/2000 a 09/2017 e banco de dados do Siout – de
12/2015 a 06/2017. Disponibilizado para a Consultora por DRH/SEMA-RS.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
117
 
DNPM/SIGMINE. 2017. Processos Minerários e Poligonais no RS. Disponível em:
<http://sigmine.dnpm.gov.br/sirgas2000/RS.zip> Acesso em: 10 Out. 2017.
 
FEPAM. 2010. Zoneamento Ambiental da Silvicultura. Porto Alegre/RS - Volumes I e II.
 
Disponível em: <http://www.fepam.rs.gov.br/biblioteca/ zoneam_silvic.asp> Acesso em: 21
Out. 2017.  
FEPAM. 2017a. Banco de Licenças e dados do Sistema de Automonitoramento de Efluentes
 
Líquidos Industriais (Sisauto) de empreendimentos localizados nos municípios da BHT.
Disponibilizado para a Consultora por FEPAM/SEMA-RS.
 
FEPAM. Shapefile com os limites da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica - Fase VI. 2017b.
 
Disponível em: <http://www.fepam.rs.gov.br/biblioteca/geo/RBMA_faseVI_RS_
LLsirgas2000.zip> Acesso em: 27 Out. 2017.

FEPAM., 2017c. – Diretriz Técnica Nº 01/2017: Diretriz Técnica para Apresentação de


Arquivos de Dados Geoespaciais Digitais. Disponível em:
http://www.fepam.rs.gov.br/CENTRAL/DIRETRIZES/DT-001-2017.PDF

FEPAM/ANA. 2017. Dados de monitoramento da água superficial da Bacia Hidrográfica do Rio


Tramandaí de campanhas realizadas em 2016 e 2017. Disponibilizados para a Consultora
pela FEPAM.

FEPAM/GERCO. 2013. Dados de monitoramento da água superficial da Bacia do Rio


Tramandaí (L010) 2003 a 2013 com frequência semestral. Disponibilizados para a Consultora
pela FEPAM.

FISHBASE. 2017. Banco de Dados sobre a Ictiofauna. Disponível em:


<http://www.fishbase.org> Acesso em: 20 Out. 2017.

FUNAI. Terras Indígenas no Brasil - Dados Espaciais e Informações. 2017. Disponível em:
<http://www.funai.gov.br/index.php/indios-no-brasil/terras-indigenas> Acesso em: 30 Nov.
2017.

FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECUÁRIA — FEPAGRO. 2011. Mais Água:


identificará práticas para produção primária sustentável. Notícia de 16 de dezembro de
2011. Disponível em:
<http://www.fepagro.rs.gov.br/conteudo/457/?Mais_%C3%81gua%3A_
identificar%C3%A1_pr%C3%A1ticas_para_produ%C3%A7%C3%A3o_prim…>. Acesso
em: 21 set. 2017.

FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECUÁRIA — FEPAGRO. 2016. Projeto Mais


Água - Apresentação. Publicação de 01 de agosto de 2016. Disponível em:
<http://www.fepagro.rs.gov.br/conteudo/7989/?Apresenta %C3%A7%C3%A3o>. Acesso
em: 21 set. 2017.

GARCIA et. al. Determinação de Áreas Aptas a Irrigação para a cultura do milho em Salto do
Lontra – PR. XLIII Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola, Campo Grande-MS, 2014.
Disponível em: <http://www.sbea.org.br/conbea/2014/anais/R0126-1.pdf>. Acesso em: 15
ago. 2017.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
118
 
GARCIA, Lisandro Becker. Uso dos macroinvertebrados bentônicos na avaliação da qualidade
das águas das Lagoas Marcelino, Peixoto e Pinguela, Município de Osório, Rio Grande do Sul.
 
Trabalho de Conclusão de Curso de Ciências Biológicas com ênfase em Biologia Marinha e
  do sul e Universidade Federal do Rio
Costeira da Universidade Estadual do Rio Grande
Grande do Sul. Imbé, 2015. Disponível em:
 
<http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/140072>. Acesso em: 28 ago. 2017.
 
HASENACK, H.; WEBER, E. (org.). 2010. Base cartográfica vetorial contínua do Rio Grande do Sul -
Escala 1:50.000. Porto Alegre, UFRGS-IB-Centro de Ecologia. 1 DVD-ROM (Série
 
Geoprocessamento, 3).

IBGE. 1986. Projeto RadamBrasil. Folhas SH.22  Porto Alegre, folha SH.21 Uruguaiana e SI.22
Lagoa Mirim: Levantamento de Recursos Naturais. Geologia, geomorfologia, pedologia,
vegetação, uso potencial da terra. Rio de Janeiro, V. 33. 776p.

IBGE. 2004. Mapa de Biomas do Brasil e Mapa de Vegetação, primeira aproximação. Rio de
Janeiro: IBGE. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/
recursosnaturais/mapas_doc6.shtmr> Acesso em: 28 Set. 2017.

IBGE. 2008. Mapa da Área de Aplicação da Lei no 11.428, de 2006. Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/mapas_doc6.shtm> Acesso
em: 27 Jul. 2017.

IBGE. 2008. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - PNSB. Disponível em:


<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pnsb/default.shtm>
Acesso em: 23 Set. 20174.

IBGE. 2010. Censo Demográfico 2010 e Limites Municipais. Rio de Janeiro. Disponível em:
<http://www.sidra.ibge.gov.br/cd/cd2010RgaAdAgsn.asp> Acesso em: 27 Set. 2017.

IBGE. Estimativas de população. 2017. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas-


novoportal/sociais/populacao/9103-estimativas-de-
populacao.html?edicao=16985&t=resultados>. Acesso em: 21 ago. 2017.

IBRAM. Relatório Anual de Atividades: Junho 2016 a Junho 2017. 2017. Disponível em:
<http://portaldamineracao.com.br/ibram/wp-
content/uploads/2017/08/WEB_REL_IBRAM_2017.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2017.

INCRA. Andamento de processos de regularização de CRQs no RS. 2015. Disponível:


<http://www.incra.gov.br/estrutura-fundiaria/quilombolas> Acesso em: 09 Out. 2017.

INCRA. Shapefiles com os limites das CRQs no RS. 2017. Disponível:


<http://www.incra.gov.br/estrutura-fundiaria/quilombolas> Acesso em: 09 Out. 2017.

INMET. 2017. Séries Históricas de Dados Climatológicos. Disponível em


<http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=home2/index> Acesso em: 24 Set. 2017.

INPE. Imagens de satélite Landsat 7. 2000. Disponível em: <http://www.dgi.inpe.br/CDSR/>


Acesso em: 27 Out. 2017.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
119
ISA. Povos Indígenas no Brasil - Caracterização  Socioambiental das TIs no Brasil. 2017.
Disponível em: <http://pib.socioambiental.org> Acesso em: 09 Out. 2017.
 
KÄMPF, Nestor et. al. Metodologia para classificação de solos quanto à resistência a
 
impactos ambientais decorrentes da disposição final de resíduos. Em: FEPAM em Revista, v.
2, n. 1, p. 11-17, 2008. Disponível em:  
<http://www.fepam.rs.gov.br/fepamemrevista/downloads/Revista_2008_BAIXA.pdf>. Acesso
em: 07 ago. 2017.  
KIRCHHEIM, Roberto Eduardo; AGRA, Sidnei G.  Diagnóstico hidrogeológico do Estado do RS:
uma ferramenta para o plano estadual de recursos hídricos. XIX Simpósio Brasileiro de
 
Recursos Hídricos, Maceió, 2011. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/315477458_diagnostico_hidrogeologico_do_esta
do_do_rs_uma_ferramenta_para_o_plano_estadual_de_recursos_hidricos>. Acesso em: 05
ago. 2017.

L.G. Lima a, S.R. Dillenburg, S. Medeanic, E.G. Barboza, M.L.C.C. Rosa, L.J. Tomazelli, B.A.
Dehnhardt , F. Caron. Sea-level rise and sediment budget controlling the evolution of a
transgressive barrier in southern Brazil. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/257525503_Sea-level_rise_and_sediment_
budget_controlling_the_evolution_of_a_transgressive_barrier_in_southern_Brazil> Acesso
em: 27 Out6. 2017.

LANZER, Rosane; JOENCK, Cristian Marcelo (Org.). Guia de identificação da flora e fauna das
lagoas costeiras: Municípios de Cidreira, Balneário Pinhal e Palmares do Sul. Caxias do Sul –
RS: EDUCS, 2013. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/263417348_Guia_de_identificacao_da_flora_e_fa
una_das_lagoas_costeiras_dos_municipios_de_Cidreira_Balneario_Pinhal_e_Palmares_do_Sul_
RS>. Acesso em: 17 ago. 2017.

LANZER, Rosane; SCHÄFER, Alois; JAHN, Matheus P. (Org.). Gestão dos Recursos Hídricos dos
Municípios de Cidreira, Balneário Pinhal e Palmares do Sul – Volume 1: Recursos Hídricos e
Toxicologia. Caxias do Sul – RS: EDUCS, 2013.

MACHADO, Iberê Farina; MALTCHIK, Leonardo. Can management practices in rice fields
contribute to amphibian conservation in southern Brazilian wetlands?. Aquatic Conservation:
Marine and Freshwater Ecosystems, v. 20, n. 1, p. 39-46, 2010. Disponível em:
<http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/aqc.1070/pdf>. Acesso em: 30 ago. 2017

MACHADO, S. L. de O. Sistemas de estabelecimento do arroz irrigado, consumo de água,


perdas de nutrientes, persistência de herbicidas na água e efeitos no jundiá. Tese (Doutorado
em Agronomia) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 189p., 2003.

MALABARBA, Luiz Roberto et. al. Guia de identificação dos peixes da bacia do rio Tramandaí.
Via Sapiens, Porto Alegre, p. 140, 2013. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/profile/Luiz_Malabarba/publication/253238833_Guia_de_Iden
tificacao_dos_Peixes_da_Bacia_do_Rio_Tramandai/links/00b4951f6f627ceb82000000/Guia-
de-Identificacao-dos-Peixes-da-Bacia-do-Rio-Tramandai.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2017.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
120
MANEYRO et. al. Anfíbios das planícies costeiras  do extremo sul do Brasil e Uruguai.

MCIDADES/SNIS. Diagnóstico dos Serviços de Água


  e Esgoto. 2015. Disponível em:
<www.snis.gov.br> Acesso em: 10 Out. 2017.
 
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL — MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL. Acordo
de empréstimo 7420BR – PROÁGUA NACIONAL.  Relatório de Gestão - Ano 2007. Disponível
em: <http://www.mi.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=2ffc0e3e-a9ee-40d7-bd18-
 
3b0e0ff9ae8b&groupId=10157>. Acesso em: 09 nov. 2017.
  de Aceleração do Crescimento (PAC). Sobre
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO. 2017. Programa
o PAC. Disponível em: <http://www.pac.gov.br/sobre-o-pac>. Acesso em: 09 nov. 2017.
 
MMA (Ed.). PEREIRA, F. C.; OLIVEIRA, M. R. L. de (Orgs.). Plano nacional de gerenciamento
costeiro: 25 anos do gerenciamento costeiro no Brasil. Brasília, 2015. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/images/ arquivo/80033/ Publicacoes%20-
%20Gerenciamento%20Costeiro/ProjetoPNGC25Anos Alta-FINAL.pdf>. Acesso em: 02 out.
2017.

MMA. III Plano de Ação Federal para a Zona Costeira 2015/2016. Brasília, 2016. Disponível
em: <http://www.mma.gov.br /images/arquivo/80247/PAF/Livro%20PAF-ZC_FINAL.pdf>.
Acesso em: 30 out. 2017.

MMA. Limites das Unidades de Conservação do Brasil. 2017. Disponível em:


<http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm> Acesso em: 18 Jul. 2017.

MMA. Planejamento Estratégico do Ministério do Meio Ambiente para o período 2014-2022.


2015. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/governanca-ambiental/gest%C3%A3o-
estrat%C3%A9gica/planejamento-estrat%C3%A9gico> Acesso em: 05 Set. 2017.

MMA. Plano Nacional de Recursos Hídricos – Volume 3 - Diretrizes. Brasília, 2006. Disponível
em: <http://www.mma.gov.br/ publicacoes/agua/category/42-recursos-
hidricos?download=491:volume-3-pnrh-diretrizes&start=20>. Acesso em: 20 out. 2017.

MMA. Plano Nacional de Recursos Hídricos – Volume 3 - Diretrizes. Brasília, 2006. Disponível
em: <http://www.mma.gov.br/ publicacoes/agua/category/42-recursos-
hidricos?download=491:volume-3-pnrh-diretrizes&start=20>. Acesso em: 20 out. 2017.

MMA/CNRH. 2015a. Resolução CNRH nº 165/2015 – Estabelece as prioridades do PNRH para


orientar a elaboração do PPA Federal e dos PPAs dos Estados e do Distrito Federal, para o
período 2016-2019. Disponível em:
<http://www.cnrh.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14> Acesso em:
12 Set. 2017.

MMA/CNRH. 2015b. Resolução CNRH nº166/2015 - Estabelece as prioridades para aplicação


dos recursos provenientes da cobrança pelo uso dos recursos hídricos, referidos no inciso II,
do § 1º do art. 17, da Lei no 9.648, de 1998, com a redação dada pelo art. 28, da Lei no
9.984, de 2000, para os exercícios orçamentários de 2016 e 2017. Disponível em:
<http://www.cnrh.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14> Acesso em:
12 Set. 2017.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
121
  - Aprova as Prioridades, Ações e Metas do
MMA/CNRH. 2016. Resolução CNRH nº 181/2016
Plano Nacional de Recursos Hídricos para 2016-2020. Disponível em:
 
<http://www.cnrh.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14> Acesso em:
12 Set. 2017.  
OCDE. 2003. O cidadão como parceiro: Manual
  da OCDE sobre informação, consulta e
participação na formulação de políticas públicas. OECD Publishing, Paris. Disponível em:
  Acesso em: 18 jul. 2017.
<http://dx.doi.org/10.1787/9789264065109-pt>.

OCDE. 2015. Governança dos Recursos Hídricos


  no Brasil. OECD Publishing. Paris. Disponível
em: <http://dx.doi.org/10.1787/9789264238169-pt>. Acesso em: 18 jul. 2017.
 
ORSOLIN DA SILVA, Diecson Ruy et. al. Monitoramento de agrotóxicos em águas superficiais
de regiões orizícolas no sul do Brasil. Ciência Rural, v. 39, n. 9, 2009. Disponível em:
<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=33118969001>. Acesso em: 25 ago. 2017.

PAULA, Pablo Moreno Souza. Macroinvertebrados bentônicos como ferramenta na avaliação


da qualidade ambiental da bacia hidrográfica do Rio das Velhas (MG). 2008. Tese de
Doutorado apresentada à Universidade Federal de Minas Gerais como parte dos pré-
requisitos do Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida
Silvestre para obtenção do título de Doutor em Ecologia. Disponível em:
<http://pos.icb.ufmg.br/pgecologia/teses/T43_Pablo_Moreno.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2017.

QUINTELA, Fernando Marques; LOEBMANN, Daniel. Os répteis da região costeira do extremo


sul do Brasil: guia ilustrado. USEB, 2009.

RIO GRANDE DO SUL. 1996. Decreto nº 36.636, de 03 de maio de 1996. Delimita a área
da Mata Atlântica a que se refere o artigo 38 Lei nº 9.519, de 21 de janeiro de 1992,
que institui o Código Florestal do Estado do Rio Grande do Sul. Disponível em:
<http://www.icmbio.gov.br/cepsul/images/stories/legislacao/Decretos/1996/dec_rs_366
36_1996_delimita_areamataatlantica_rs.pdf> Acesso em: 04 Set. 2017.

RIO GRANDE DO SUL. Resolução nº 50, de 06 de novembro de 2008. Aprova o


Enquadramento das águas das bacias hidrográficas dos rios Caí, Pardo, Tramandaí e do
Lago Guaíba. Publicada no DOE 11/11/2008.

RIO GRANDE DO SUL. Resolução nº 54, de 04 de março de 2009. Aprova o Enquadramento


das Lagoas da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí. Publicada no DOE 20/04/2009.

RIO GRANDE DO SUL/ COREDES/ COREDE-LN. Plano Estratégico de Desenvolvimento Regional


2015-2030 – COREDE Litoral. Plano Estratégico Participativo de Desenvolvimento Regional do
COREDE Litoral do Rio Grande do Sul – Relatório Final. Osório, mai. 2017.

RIZZATTI, Maurício et. al. Mapeamento dos anfíbios e répteis ameaçados de extinção no
estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os Desafios da Geografia Física na Fronteira do
Conhecimento, v. 1, n. 2017, p. 1224-1235, 2017. Disponível em:
<https://ocs.ige.unicamp.br/ojs/sbgfa/article/view/2038/1573>. Acesso em: 18 set. 2017.

ROSA, Maria Luiza Correa da Camara; BARBOZA, Eduardo Guimarães; ABREU, Vitor dos
Santos; TOMAZELLI, Luiz José e DILLENBURG, Sérgio Rebello. 2017. High-Frequency

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
122
 
Sequences in the Quaternary of Pelotas Basin (coastal plain): a record of degradational
stacking as a function of longer-term base-level fall. Disponível em:
 
<http://www.scielo.br/pdf/bjgeo/v47n2/2317-4692-bjgeo-47-02-00183.pdf> Acesso em: 14
Out. 2017.  
SCHÄFER, Alois.; LANZER, Rosane.; SCUR, Luciana.
  (Org.). Atlas socioambiental: municípios
de Cidreira, Balneário Pinhal e Palmares do Sul. EDUCS, Caxias do Sul, 2013. Disponível em:
 
<https://docs.google.com/file/d/0Byw_g7Puk0zzbjVLSGg4dWdleUk/edit>. Acesso em: 31 jul.
2017.
 
SCHÄFER, Alois; LANZER, Rosane; PEREIRA, Renata (Org.). Atlas Socioambiental dos
 
municípios de Mostardas, Tavares, São José do Norte e Santa Vitória do Palmar. Caxias do Sul:
EDUCS, 2009. Disponível em:
<http://www.academia.edu/7466768/Atlas_Socioambiental_dos_munic%C3%ADpios_de_Mos
tardas_Tavares_S%C3%A3o_Jos%C3%A9_do_Norte_e_Santa_Vit%C3%B3ria_do_Palmar>.
Acesso em: 03 ago. 2017.

SCUR, Luciana; JOENCK, Cristian Marcelo (Org.). Guia de identificação da flora e fauna dos
ecossistemas terrestres no entorno das lagoas costeiras: Municípios de Cidreira, Balneário
Pinhal e Palmares do Sul. Caxias do Sul – RS: EDUCS, 2013. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/263417348_Guia_de_identificacao_da_flora_e_fa
una_das_lagoas_costeiras_dos_municipios_de_Cidreira_Balneario_Pinhal_e_Palmares_do_Sul_
RS>. Acesso em: 16 ago. 2017.

SECRETARIA DO PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO – SEPLAN. Cadernos de


Regionalização: Região Funcional 4. PPA 2016-2019. Porto Alegre, 2015. Disponível em:
<http://planejamento.rs.gov.br/upload/arquivos/201512 /15134142-20151117112130
caderno-final-rf4.pdf>. Acesso em: 16 out. 2017.

SECRETARIA DO PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO – SEPLAN. Planejamento


Estratégico dos Coredes. 2017. Disponível em: <http://planejamento.rs.gov.br/planejamento-
estrategico-dos>. Acesso em: 16 out. 2017.

SEMA E CONSÓRCIO CODEX REMOTE/ ACQUAPLAN/ GITEC. 2016. Dados de Captações de


Água da CORSAN encaminhados para a elaboração do Zoneamento Ecológico Econômico do
Estado do Rio Grande do Sul. Disponibilizado para a Consultora por SEMA/RS.

SEMA E CONSÓRCIO CODEX REMOTE/ ACQUAPLAN/ GITEC. 2017. Produtos Preliminares do


Zoneamento Ecológico Econômico do Estado do Rio Grande do Sul. Disponibilizado para a
Consultora por SEMA/RS.

SEMA. Relatório Anual Sobre a Situação dos Recursos Hídricos no RS – 2009/2010. 2012.
Disponível em: <http://www.sema.rs.gov.br/recursoshidricos> Acesso em: 24 Ago. 2017.

SEMA. Unidades de Conservação Estaduais e Municipais no RS. 2016. Disponível em:


<http://www.sema.rs.gov.br/unidades-de-conservacao-2016-10> Acesso em: 10 Out. 2017.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
123
 
SEMA. Shapefile com os limites das bacias e regiões hidrográficas do Rio Grande do Sul e dos
municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí. 2017a. Disponibilizado para a Consultora
 
por SEMA/RS.
 
SEMA. Programa para evitar a degradação do Sistema Lagunar do Litoral Norte Gaúcho. 2017b.
Notícia veiculada em 08/06/2017. Disponível em:
  <http://sema.rs.gov.br/acao-conjunta-entre-
rs-e-shiga-busca-preservacao-do-sistema-de-lagoas> Acesso em: 10 Set. 2017.
 
SEMA/ABG. Relatório Final da Proposta Técnica para o Zoneamento Ecológico-Econômico
(ZEE) do Litoral Médio do Rio Grande do Sul. Porto
  Alegre: 2016. 136 p. Disponível em:
<http://www.biodiversidade.rs.gov.br/arquivos/1462213296ZEE_Litoral_Medio___Relatorio.p
df> Acesso em: 12 Nov. 2017.  
SEMA/PROFILL (2003/2004/2005). Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí: Produtos
Parciais, Final e Relatório Síntese.

SILVA, Flávio. Mamíferos Silvestres - Rio Grande do Sul. Via Sapiens, 3ª edição, 2014.

SOARES, Alice Dutra. Caracterização hidrogeológica e hidroquímica das águas subterrâneas


do município de Osório, RS. Trabalho de Conclusão do Curso de Geologia da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul como requisito para a obtenção do grau de Bacharel em
Geologia. 2016. Disponível em:
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/150916/001010169.pdf?sequence=1>.
Acesso em 03 ago. 2017.

STRECK, E.V.; et. al. 2008. Solos do Rio Grande do Sul. 2ª ed. Porto Alegre: EMATER/RS. 222 p.

VILLAÇA, Flávio. Espaço Intra-Urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel: FAPESP: Lincoln
Institute, 2001. Disponível em: <http://www.fau.usp.br/saberes/wp-
content/uploads/espaco_intra-urbano_no_brasil.pdf> Acesso em: 12 Set. 2017.

WEBER, Marcelo de Moraes; ROMAN, Cassiano; CÁCERES, Nilton Carlos (Org.). Mamíferos do
Rio Grande do Sul. Editora UFSM, 1ª ed., 554p., 2013.

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
124
5 ANEXOS

Anexo 1 – Apresentação da Proposta de Divisão


  em UPGs
Anexo 2 – Apresentações do Plano de Trabalho  Consolidado (PTC) e do Processo de
Informação e Mobilização Social

Anexo 3 - Questionários de coleta de informações entregues aos municípios

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
125
Anexo 1 –  Apresentação da Proposta de Divisão em UPGs

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
Proposta Unidades de Planejamento e Gestão (UPGs)
Reunião Ordinária do CBHT - 28/09/2017

Bacia do Tramandaí
Definição das Unidades de  O limite da bacia do Tramandaí, fornecida
pela SEMA, em 2017 foi o primeiro item

Planejamento e Gestão analisado

Sub Bacias UPGs


Para definição dessas Unidades, foram 
A redefinição das Unidades de considerados variáveis dos meios 
Gestão e Planejamento (UPGs) físico, antrópico e biológico, entre eles:
tomou como base as cinco
unidades utilizadas nas fases A e B • Relevo;
do PBHT (PBHT2005). • geologia e geomorfologia;
• uso e cobertura do solo;
• identidade regional.

UPGs Sub UPGs


As unidades foram redistribuídas  As duas UPGs ao norte (Itapeva e
em quatro Unidades: Itapeva,  Maquiné ‐ Sanga Funda) foram divididas
Maquiné‐Sanga Funda, Sistema Sul  em três Subunidades: Rio (porção em
região de serra), Lagoa e Litoral.
e Tramandaí‐Imbé.
Para a Unidade Tramandaí ‐ Imbé foram
definidas as Subunidades Lagoa e Litoral,
sendo que a porção referente à
Subunidade Rio foi incorporada à
Unidade Lagoa por se tratar de uma área
de reduzida proporção.

Na Unidade Sistema Sul foram definidas


as Subunidades Lagoa, Dunas e Litoral.
Curva de 20metros Limites Municipais
Sub UPGs
Para estabelecer o limite oeste
da Subunidade Lagoa foram
considerados: Os limites municipais
• A cota de 20 metros (maior foram utilizados em dois
cotada Subunidade); momentos:
• A BR‐101, quando a cota de
20 metros encontrava‐se ao
Terra de Areia – Três
sul desta rodovia;
• E as áreas edificadas, quando Forquilhas (Itapeva –
estas encontravam‐se ao Maquiné)
norte da cota de 20 metros
ou ao norte da BR‐101. Osório – Maquiné
(Maquiné – Imbé)

Limite Itapeva-Maquiné
Áreas Quilombolas
e Indígenas Lorem ipsum dolor sit amet,
consectetur adipiscing elit. Ut et
As terras indígenas ficam dentro
sagittis tortor. Morbi et mi nulla.
de uma única UPG Vestibulum nec tortor nisi. Duis
mattis arcu tellus, ut pulvinar libero
A terra quilombola Morro Alto foi fermentum ut. Nulla sit amet dui sit
dividida em duas, conforme limite
amet libero gravida cursus. Nullam
municipal, já que sua população
se identifica desta forma et lacus est.

Limite Maquiné-Imbé Limite Imbé-Sistema Sul

Lorem ipsum dolor sit amet, Lorem ipsum dolor sit amet,
consectetur adipiscing elit. Ut et consectetur adipiscing elit. Ut et
sagittis tortor. Morbi et mi nulla. sagittis tortor. Morbi et mi nulla.
Vestibulum nec tortor nisi. Duis Vestibulum nec tortor nisi. Duis
mattis arcu tellus, ut pulvinar mattis arcu tellus, ut pulvinar libero
libero fermentum ut. Nulla sit fermentum ut. Nulla sit amet dui sit
amet dui sit amet libero gravida amet libero gravida cursus. Nullam
cursus. Nullam et lacus est. et lacus est.
Dunas Sistema Sul Dunas Sistema Sul
Lorem ipsum dolor sit amet, Lorem ipsum dolor sit amet,
consectetur adipiscing elit. consectetur adipiscing elit.
Ut et sagittis tortor. Morbi et Ut et sagittis tortor. Morbi et
mi nulla. Vestibulum nec mi nulla. Vestibulum nec
tortor nisi. Duis mattis arcu tortor nisi. Duis mattis arcu
tellus, ut pulvinar libero tellus, ut pulvinar libero
fermentum ut. Nulla sit fermentum ut. Nulla sit
amet dui sit amet libero amet dui sit amet libero
gravida cursus. Nullam et gravida cursus. Nullam et
lacus est. lacus est.

Nome 1 Nome 2 Área km²

Três Forquilhas ‐
Itapeva Rio Três Forquilhas, Lagoa Itapeva e litoral de Arroio do Sal 912,93

Maquiné‐Quadros Rio Maquiné, Lagoa dos Quadros e litoral de Capão da Canoa 940,87

Sistema Sul Sistema Sul 677,25

Tramandaí‐Imbé Rio Tramandaí, Lagoas de Osório e Litoral de Xangri‐lá a Tramandaí 447,32

Total 2978,38
Anexo 2 – Apresentações do Plano de
  Trabalho Consolidado (PTC) e do Processo de
Informação e Mobilização Social

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
Apresentação PTC
Reunião Ordinária CBHT (28/09/2017)

Elaboração de Serviços de Consultoria Relativo ao


Processo de Planejamento da Bacia Hidrográfica do
Sumário da Apresentação
Exemplo de Título
Rio Tramandaí, Fase C e Atualizações
Lorem ipsum dolor sit amet,
consectetur adipiscing elit. Ut
1. Fluxograma de atividades;
Plano de Trabalho et sagittis tortor. Morbi et mi
nulla. Vestibulum nec tortor
2. Cronograma Físico; nisi. Duis mattis arcu tellus,
ut pulvinar libero fermentum
ut. Nulla sit amet dui sit amet
3. Equipe Técnica. libero gravida cursus. Nullam
et lacus est. Sed pretium dui
et odio bibendum sodales.
Nam ut nisi sed ante
ullamcorper molestie non ut
porttitor lectus.

Fluxograma de Atividades Cronograma Físico


CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
TRIMESTRE/DIAS
ATIVIDADES 1 2 3 4 5 6
30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420 450 480 510 540
ATIVIDADES PRELIMINARES 25/8/17
Atividade AP.1 - Oficina de Contextualização Interna e Oficina Capacitação/Contextualização
Atividade AP.2 - Plano de Trabalho Consolidado
Atividade AP.3 - Apropriação dos Relatórios das Fases A e B e do Relatório Síntese
Atividade AP.4 - Seleção e Proposição de Modelos Matemáticos de Apoio à Decisão
Atividade AP.5 - Proposta Geral de Condução do Processo de Informação e de Mobilização Social para a Participação na Construção do Plano de Bacia
FASE A - ATUALIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DOS RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TRAMANDAÍ E COMPLEMENTAÇÃO PARA A PORÇÃO SUL 22/01/18
Atividade A.1 - Avaliação, Crítica, Complementação e Validação das Informações Existentes
Atividade A.1.1 - Identificação e definição das variáveis a serem utilizadas no estudo
Atividade A.1.2 - Coleta e sistematização das informações existentes
Atividade A.1.3 - Estruturação do SIG no âmbito do DRH/Sema
Atividade A.1.4 - Redefinição das Unidades de Planejamento e Gestão (UPGs)
Atividade A.1.5 - Levantamento de programas, ações, projetos e intervenções previstos na Bacia Hidrográfica no período de 20 anos
Atividade A.2 - Obtenção de Informações Complementares
Atividade A.3 - Consolidação do Diagnóstico
Atividade A.3.1 - Caracterização do uso e ocupação atual do solo
Atividade A.3.2 - Diagnóstico das disponibilidades hídricas em quantidade e qualidade
Atividade A.3.3 - Diagnóstico das demandas hídricas: captação, consumo e lançamento de poluentes e usos locais (não consuntivos)
Atividade A.3.4 - Redefinição de vazões e níveis de referência para aplicação dos intrumentos de gestão: outorga e enquadramento
Atividade A.3.5 - Balanços hídricos na cena atual: quantidade e qualidade da água
Atividade A.4 - Validação da Fase A - Atualização do Diagnóstico dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí e Complementação para a Porção Sul
Atividade A.5 - Apresentação da Fase A - Atualização do Diagnóstico dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí e Complementação para a Porção Sul
FASE B - (COMPLEMENTAÇÃO) CENÁRIOS FUTUROS PARA A GESTÃO. DEFINIÇÃO DOS USOS FUTUROS DESEJ ADOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS E SUBTERRÂNEAS 22/05/18
Atividade B.1 - Cenários Prospectivos para a Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí e Projeção das Demandas
Atividade B.2 - Balanços Hídricos nos Cenários Futuros: Quantidade e Qualidade das Águas
Atividade B.2.1 - Confronto entre cenários de qualidade de água e enquadramento aprovado
Atividade B.2.2 - Confronto entre cenários de quantidade de água e níveis desejados de segurança hídrica
Atividade B.3 - Propostas de Intervenção para Compatibilização Qualitativa e Quantitativa dos Recursos Hídricos
Atividade B.4 - Análise da Efetividade das Intervenções em Termos de Quantidade e de Qualidade de Água
Atividade B.5 - Apresentação e Discussão da Fase B - (Complementação) Cenários Futuros para a Gestão. Definição dos Usos Futuros Desejados das Águas Superficiais e Subterrâneas
FASE C - PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA. PROGRAMA DE AÇÕES 18/11/18
Atividade C.1 - Marco Lógico do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Tramandaí
Atividade C.2 - Medidas Estruturais
Atividade C.2.1 - Ações propostas para alcance das metas de qualidade de água (enquadramento)
Atividade C.2.2 - Ações propostas para alcance das metas de quantidade de água
Atividade C.3 - Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos
Atividade C.3.1 - Diretrizes para a outorga de direitos de uso de água
Atividade C.3.2 - Cobrança pelo uso de água
Atividade C.3.3 - Proposta de criação de áreas de restrição de uso para proteção dos recursos hídricos
Atividade C.3.4 - Outras propostas relacionadas à gestão de recursos hídricos
Atividade C.4 - Proposta de Projetos Aproveitando Experiências Existentes na Bacia
Atividade C.5 - Ações Relacionadas à capacitação do Comitê Tramandaí, dos Usuários de Água e da Sociedade Visando ao Aprimoramento da Gestão de Recursos Hídricos
Atividade C.6 - Metas de Qualidade de Água e Plano de Ações Integradas e Temporalizadas para Alcançá-las
Atividade C.7 - Metas de Quantidade de Água e Plano de Ações Integradas e Temporalizadas para Alcançá-las
Atividade C.8 - Engenharia Econômico-Financeira do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
Atividade C.9 - Aspectos Institucionais: Estruturação do Comitê e Criação da Agência de Bacia
Atividade C.10 - Acordos Sócio-Políticos para Viabilização do Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
Atividade C.11 - Apresentação e Discussão da Fase C - Plano da Bacia Hidrográfica. Programa de Ações
RELATÓRIO SÍNTESE, RELATÓRIO EXECUTIVO E ENCARTE 18/11/18

Equipe Técnica

Função Nome
Coordenador Geral Adriano Peixoto Panazzolo
Antonio Eduardo Leão
Gestão de Recursos Hídricos
Lanna
Especialista em Planejamento Ambiental Lauro Bassi
Esp. Hidrologia, Capacitação no Uso de Mod.
Márcio Ferreira Paz
Matemáticos
Especialista em Usos do Solo Chaiana Teixeira da Silva
Especialista em Meio Biótico Sílvia Olinda Soares Aurélio
Especialista em Hidrogeologia Everaldo Rigelo Ferreira
Especialista em Engenharia Ambiental e Sanitária Graziela Zim
Especialista em Diagnósticos Antropológicos Ieda Cristina Alves Ramos
Especialista em Mobilização Social Patrick Alain Laigneau
Especialista em Economia Eugênio Miguel Cánepa
Especialista em Gerenciamento Costeiro Luciano Hermanns
Auxiliar Técnico Aline Farias
Auxiliar Técnico Andressa Facin
Apresentação PTC - Processo de Mobilização Social
(28/09/2017)

Atualização do diagnóstico
Ações de CBHT Encontros setoriais
Plano de Trabalho Consolidado acompanhamento ou por UPG

Processo de Mobilização Social Apresentação PTC Legenda:

Rede de universidades e centros de pesquisa


Plano de Trabalho 

Preenchimento das vagas
Consolidado Informação

142ª Reunião Ordinária do CBHT – Apresentação RT2


Consolidação das 
Consulta

28/09/2017 informações existentes Participação

Plano de Comunicação
Versão provisória do 
Diagnóstico 

Consultas setoriais para 
consolidação e validação do 
Diagnóstico

Apresentação RT3
Diagnóstico da Bacia
Relatório
da FASE A
( REA)

Prognóstico e Plano de Ações Plano de comunicação

Ações de CBHT Encontros setoriais


acompanhamento ou por UPG • Participação do Grupo de Trabalho com as assessorias de imprensa das entidades 
membros e com o apoio do Senge‐RS
Legenda:
 Garantir a continuidade das ações de comunicação, evitando sua interrupção com o
Informação término do contrato
Confronto entre cenários Consulta
Apresentação e  futuros e metas do plano: • Parceria com a Rede de Educação Ambiental do Litoral Norte RS
discussão RT4 • Reuniões por UPG
Prognóstico • Visitas de campo ? Participação
Relatório
• Ações previstas
Plano de Comunicação

da FASE B
( REB)
Apresentação RT5
viabilização do enquadramento
Acordos socio‐políticos para 

Plano de Ações • Atualização dos layouts do blog e da página do Facebook

• Releases mensais para os veículos de comunicação
Apresentação RT6
Instrumentos de gestão • Cartilha para divulgação dos resultados do diagnóstico e do prognóstico (meio eletrônico)
Relatório
da FASE C
( REC)
• Versão coloquial do Relatório Final Síntese, reproduzido em 1.500 exemplares impressos
Votação do Plano de 
bacia
Relatório
Síntese
( RS)

Preenchimento das vagas do CBHT Relações com os municípios

preenchidas a serem preenchidas
Composição CBHT Vagas
titulares suplentes titulares suplentes
GRUPO I‐ USUÁRIOS DA ÁGUA 19 15 0 4 19 • Participação de reunião da ALIMNORTE
ABASTECIMENTO PUBLICO 5 3 0 2 5
ESGOTAMENTO SANITÁRIO E RESIDUOS SOLIDOS 1 1 0 0 1
DRENAGEM 1 1 0 0 1 • Questionários aos municípios
PRODUÇAO RURAL 3 2 0 1 3
INDUSTRIA 2 2 0 0 2
MINERAÇA0 1 1 0 0 1
• Encontros com cada município
LAZER E TURISMO 2 2 0 0 2
PESCA 2 2 0 0 2 • Interlocução com a Aglomeração Urbana do Litoral Norte (AULN)?
CATEGORIA: ESPECIAL DE GESTAO URBANA E AMBIENTAL MUNlCIPAL 2 1 0 1 2
GRUPO II‐ REPRESENTANTES DA POPULAÇÃO 18 11 5 7 13
LEGISLATIVOS ESTADUAL E MUNICIPAL 4 0 0 4 4 • Participação de representantes das Câmaras Municipais?
ASSOCIAÇÕES COMUNITÁRIAS 2 0 0 2 2
CLUBES DE SERVIÇOS COMUNITÁRIOS 2 1 0 1 2
INSTITUIÇÕES DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 3 3 3 0 0
• Realizar as reuniões ordinárias de forma itinerante?
ORGANIZAÇÕES AMBIENTALISTAS 2 2 0 0 2
ASSOCIAÇÕES PROFISSIONAIS 2 2 2 0 0
ORGANIZAÇÕES SINDICAIS 2 2 0 0 2
COMUNICAÇÃO 1 1 0 0 1
GRUPO III‐ ENTIDADES REPRESENTANTES DO GOVERNO ESTADUAL E 
9 3 1 6 8
FEDERAL
GRUPO IV ESPECIAL DE ASSESSORAMENTO 14 2 12
Fomento de uma rede de universidades
Incentivo ao cadastramento no SIOUT
e centros de pesquisa

• Identificar e catalogar as informações e competências disponíveis • Solicitar à Sema uma capacitação para cadastramento no SIOUT, atendendo:
• Atualizar de maneira permanente o catálogo de informações sobre a bacia • aos membros do CBHT
• Promover a circulação de informações entre instituições científicas e com a • às equipes de licenciamento municipal
comunidade
• às empresas de consultoria da BHT envolvidas na regularização dos usos da água

Consultas setoriais para consolidação
Articulação com fóruns de discussão de políticas públicas
e validação do Diagnóstico

• Apresentação de uma versão provisória do Diagnóstico em reunião plenária do CBHT
• ZEE‐RS
• Formação de 4 grupos temáticos:
• Grupo de Trabalho do Planesan‐RS
• 01 ‐ Infraestrutura urbana e rural: Abastecimento público; Esgoto Sanitário; Esgoto Pluvial e
Resíduos sólidos.
• Corede Litoral Norte (Plano Estratégico Participativo de Desenvolvimento Regional)
• 02 ‐ Produção Primária: Irrigação; Criação animal e Aquicultura.
• Grupo de Trabalho sobre Esgotamento Sanitário do Ministério Público • 03 ‐ Produção Secundária (Indústria) e Mineração: Indústria e Mineração.
• 04 ‐ Pesca, Turismo e Navegação: Turismo; Navegação e Pesca.
• Diagnóstico provisório entregue a cada grupo temático (versão eletrônica e impressa )
• Organização de 4 Consultas com membros do CBHT interessados e pessoas por eles
indicados

• Objetivo: obter um Diagnóstico Consolidado e validado pelos setores usuários da BHT
• Datas das consultas: a definir
Anexo 3 – Questionários de coleta
  de informações entregues aos municípios

Relatório Técnico 2 – RT2  Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
ELABORAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA
RELATIVOS AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
TRAMANDAÍ, FASE C E ATUALIZAÇÕES

1. APRESENTAÇÃO DA CONSULTORA NO DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE BACIA

A STE – Serviços Técnicos de Engenharia S.A, empresa de engenharia consultiva, é detentora do contrato
firmado com o Estado do Rio Grande do Sul por intermédio da Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável (Sema) cujo objeto é a “Elaboração de serviços de consultoria relativos ao Processo de
Planejamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí, Fase "C" e Atualizações”.
Por este contrato, a STE dará suporte técnico e atuará em estreita colaboração com o CBHT (Comitê de
Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí) no sentido de:
 Atualizar as Fases A e B (diagnóstico e prognóstico) do Plano de Bacia elaborado no período 2003-2005;
 Realizar as Fases A e B da Porção Sul, integrada à Bacia no ano de 2007;
 Realizar a Fase C, agora para a Bacia ampliada. Nesta Fase C, o Plano busca a realização de acordos e
compromissos entre os diversos atores da Bacia ligados aos recursos hídricos para que se possam
alcançar – através de planos, programas e ações concretos – os objetivos de quantidade e qualidade
dos corpos d´água estabelecidos por ocasião do Enquadramento, garantindo, assim, para a atual e as
futuras gerações, água em qualidade e quantidade compatíveis com os seus usos múltiplos.
2. OBJETIVO DO QUESTIONÁRIO

O objetivo deste questionário é o levantamento de informações técnicas, pela consultora STE – Serviços
Técnicos de Engenharia, referentes aos recursos hídricos de seu Município para a atualização e
complementação do diagnóstico da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí e para subsidiar a Fase C do Plano
de Bacia do Rio Tramandaí.

3. IMPORTÂNCIA DO QUESTIONÁRIO

As respostas a esse questionário permitirão que o trabalho seja desenvolvido em consonância com os dados
oficiais de cada administração municipal, permitindo um diagnóstico mais preciso e fidedigno da situação
atual dos recursos hídricos e de seus assuntos correlatos bem como a proposição de planos, programas e
ações condizentes com as características particulares da Bacia e de sua sociedade.
4. PREENCHIMENTO, DÚVIDAS, CONTATO E RETORNO DAS INFORMAÇÕES

Caso não existam informações para preenchimento de alguns dos campos deste questionário, os mesmos
poderão retornar em branco. Essa falta de dados não invalida o envio do restante das informações. Em caso
de dúvidas no preenchimento, o responsável dentro do Município poderá entrar em contato com a
Consultora STE Engenharia pelo telefone (51) 3415.4073 ou pelo e-mail plano.tramandai@stesa.com.br.
O presente questionário está sendo entregue em mãos e também será enviado por e-mail para o
responsável pelo seu preenchimento.
O retorno das informações deverá ser realizado até 20 de novembro através do e-mail
plano.tramandai@stesa.com.br.
ELABORAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA
RELATIVOS AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
TRAMANDAÍ, FASE C E ATUALIZAÇÕES

MÓDULO I: CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

1. INFORMAÇÕES GERAIS

MUNICÍPIO:
RESPONSÁVEL(EIS) PELO PREENCHIMENTO:
NOME(S):
TELEFONE (S):
E-MAIL(S):
DATA DO PREENCHIMENTO: ÓRGÃO:

2. O MUNICÍPIO POSSUI SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE?

( ) NÃO
( ) SIM
CASO NEGATIVO, QUAL SECRETARIA OU ESTRUTURA TRATA DOS ASSUNTOS DE MEIO AMBIENTE?
CONTATO:

3. O MUNICÍPIO POSSUI LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA SOBRE MEIO AMBIENTE E/OU RECURSOS HÍDRICOS?

( ) NÃO
( ) SIM. ANEXAR CÓPIA (mesmo que seja de capítulo de lei orgânica)

POSSUI FUNDO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE? ( ) NÃO


( ) SIM

4. O MUNICÍPIO POSSUI PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO OU POSSUI LEI DE DIRETRIZES URBANAS?

( ) NÃO
( ) SIM. ANEXAR CÓPIA (mesmo que seja de capítulo de lei orgânica)

5. O MUNICÍPIO POSSUI OUTRO INSTRUMENTO LEGAL PARA REGRAMENTO DE USO DO SOLO?

( ) NÃO
( ) SIM. ANEXAR CÓPIA (mesmo que seja de capítulo de lei orgânica)

6. O MUNICÍPIO POSSUI PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO?

( ) NÃO
( ) ESTÁ EM DESENVOLVIMENTO
( ) SIM. ANEXAR CÓPIA

CONTATO:

7. O MUNICÍPIO POSSUI ALGUMA BASE CARTOGRÁFICA ESPECIFICAMENTE RELACIONADA A RECURSOS HÍDRICOS?

( ) NÃO
( ) SIM. ANEXAR DADOS DISPONÍVEIS.

8. O MUNICÍPIO POSSUI UNIDADE DE CONSERVAÇÃO MUNICIPAL (parque, reserva, APA, etc.)

( ) NÃO
( ) SIM. LISTAR E APRESENTAR A LOCALIZAÇÃO E A ÁREA (caso disponível anexar mapa com os limites)

NOME ÁREA (hectares) LOCALIZAÇÃO


ELABORAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA
RELATIVOS AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
TRAMANDAÍ, FASE C E ATUALIZAÇÕES

9. EXISTE COLÔNIA OU ASSOCIAÇÃO DE PESCADORES NO MUNICÍPIO?

( ) NÃO
( ) SIM, LISTAR, LOCALIZAÇÃO

NOME LOCALIZAÇÃO

10. EXISTEM BALNEÁRIOS OU OUTROS ATRATIVOS TURÍSTICOS NO MUNICÍPIO QUE UTILIZAM A ÁGUA PARA FINS DE
LAZER OU ESPORTES NÁUTICOS (canoagem, vela, remo, banho, passeio de barco, esqui aquático, etc.)?

( ) NÃO
( ) SIM. LISTAR LOCALIZAÇÃO E ATIVIDADES REALIZADAS NO LOCAL
NOME LOCALIZAÇÃO ATIVIDADE

11. O MUNICÍPIO POSSUI CONSELHO MUNICIPAL (de meio ambiente, saúde, educação, agricultura, etc.)?

TIPO NÃO SIM CONTATO FONE E‐MAIL


MEIO AMBIENTE
SAÚDE
EDUCAÇÃO
AGRICULTURA

12. A PREFEITURA POSSUI PROJETOS OU PROGRAMAS (controle, melhorias, etc.) RELACIONADOS AOS RECURSOS
HÍDRICOS E/OU SANEAMENTO?

NOME DO PROGRAMA/PROJETO CONTATO FONE E‐MAIL

13. NO MUNICÍPIO OCORREM PROBLEMAS RELACIONADOS À DISPONIBILIDADE DE ÁGUA (escassez, conflitos, etc.)?

( ) NÃO
( ) SIM. QUAIS?
ELABORAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA
RELATIVOS AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
TRAMANDAÍ, FASE C E ATUALIZAÇÕES

14. NO MUNICÍPIO OCORREM PROBLEMAS RELACIONADOS À EVENTOS EXTREMOS (cheia, estiagem, deslizamentos,
etc.)?

( ) NÃO
( ) SIM. RELACIONE EVENTUAIS DECRETOS DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA ABAIXO
Nº DECRETO DATA CAUSA NÍVEL

15. NO MUNICÍPIO EXISTEM POPULAÇÕES EM ÁREA DE RISCO?

( ) NÃO
( ) SIM. LISTAR ABAIXO

ESTIMATIVA DO Nº DE
TIPO DE RISCO EXPOSTO LOCALIZAÇÃO
PESSOAS EXPOSTAS AO RISCO

15.1 EXISTE SISTEMA DE PROTEÇÃO E/OU ALERTA CONTRA INUNDAÇÕES

POPULAÇÃO ÁREA PROTEGIDA RESPONSÁVEL PELO


ÓRGÃO RESPONSÁVEL CURSO D'ÁGUA
PROTEGIDA (Km²) ALERTA

16. NO MUNICÍPIO EXISTEM PROGRAMAS PARA CONTROLE DE VETORES?

( ) NÃO
( ) SIM
PRODUTO(S) UTILIZADO(S):
PERIODICIDADE DA APLICAÇÃO:
ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO PROGRAMA:

17. EM QUE ATIVIDADE O MUNICÍPIO SE DESTACA ECONOMICAMENTE?

Nº DE ESTABELECIMENTOS
QUANTIDADE E/OU ATIVIDADES
TIPO DE ATIVIDADE PRODUTO PRINCIPAL
PRODUZIDA REGISTRADAS E/OU
LICENCIADAS
ELABORAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA
RELATIVOS AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
TRAMANDAÍ, FASE C E ATUALIZAÇÕES

MÓDULO II: ABASTECIMENTO DE ÁGUA

1. ÁREA URBANA

1.1 RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO:


( ) CONCESSÃO
( ) ÓRGÃO DA PREFEITURA
CONTATO DA PREFEITURA QUE PODE FORNECER MAIORES INFORMAÇÕES:

1.2 QUANTO À CAPTAÇÃO DE ÁGUA NA ÁREA URBANA:


TIPO DE MANANCIAL
( ) SUPERFICIAL

QUANTIDADE DE ÁGUA
Nº DA OUTORGA NOME DO MANANCIAL LOCAL DO PONTO DE CAPTAÇÃO
CAPTADA (m³/dia)

( ) SUBTERRÂNEA (POÇO)*

QUANTIDADE DE ÁGUA
Nº DA OUTORGA NOME DO MANANCIAL LOCAL DO PONTO DE CAPTAÇÃO
CAPTADA (m³/dia)

* Caso necessário, inserir lista em anexo ao questionário

EXISTEM PROBLEMAS COM A QUALIDADE DA ÁGUA CAPTADA PARA ABASTECIMENTO DA ÁREA URBANA?
( ) NÃO
( ) SIM. DE QUE ESPÉCIE? COM QUE FREQUÊNCIA?

1.3 QUANTO AO TRATAMENTO DA ÁGUA PARA ABASTECIMENTO DA ÁREA URBANA


TIPO DE TRATAMENTO DE ÁGUA:
( ) NENHUM
( ) SIMPLES DESINFECÇÃO
( ) TRATAMENTO SIMPLIFICADO (clarificação por meio de filtração, desinfecção e correção de PH)
( ) TRATAMENTO CONVENCIONAL (clarificação por coagulação e floculação, desinfecção e correção de PH)
( ) TRATAMENTO AVANÇADO (técnicas de remoção ou inativação de constituintes refratários aos processos
convencionais, os quais podem conferir à água características como: cor, odor, sabor, atividade tóxica ou patogênica)
ELABORAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA
RELATIVOS AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
TRAMANDAÍ, FASE C E ATUALIZAÇÕES

LISTA DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA) PARA ATENDIMENTO DA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO:

QUANTIDADE DE ÁGUA CAPACIDADE MÁXIMA


NOME DA ETA LOCAL DA ETA
TRATADA (m³) DA ETA (m³)

1.4 RESÍDUO(S) - LODO — GERADO(S) PELA(S) ETAs:


QUANTIDADE (m³/dia):
TRATAMENTO E DESTINO FINAL:

1.5 QUANTO À RESERVAÇÃO


CAPACIDADE INSTALADA (m³/dia):
CAPACIDADE UTILIZADA (m³/dia):

1.6 QUANTO À DISTRIBUIÇÃO:


PERCENTUAL DA ÁREA
ÁREAS ATENDIDAS POPULAÇÃO ATENDIDA EXTENSÃO DA REDE (Km)
URBANA ATENDIDA
CENTRO
VILA
BAIRROS

1.7 QUANTO À MEDIÇÃO:


CONSUMO REGISTRADO (m³/dia):
PERCENTUAL DE HIDROMETRIA:
PERCENTUAL ESTIMADO DE PERDAS:

2. ÁREA RURAL
1.8 RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO:
( ) CONCESSÃO
( ) ÓRGÃO DA PREFEITURA
CONTATO DA PREFEITURA QUE PODE FORNECER MAIORES INFORMAÇÕES:

1.9 QUANTO À CAPTAÇÃO DE ÁGUA PARA ABASTECIMENTO DA ÁREA RURAL:


TIPO DE MANANCIAL
( ) SUPERFICIAL

QUANTIDADE DE ÁGUA
Nº DA OUTORGA NOME DO MANANCIAL LOCAL DO PONTO DE CAPTAÇÃO
CAPTADA (m³/dia)
ELABORAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA
RELATIVOS AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
TRAMANDAÍ, FASE C E ATUALIZAÇÕES

( ) SUBTERRÂNEA (POÇO)*

QUANTIDADE DE ÁGUA
Nº DA OUTORGA NOME DO MANANCIAL LOCAL DO PONTO DE CAPTAÇÃO
CAPTADA (m³/dia)

* Caso necessário, inserir lista em anexo ao questionário

EXISTEM PROBLEMAS COM A QUALIDADE DA ÁGUA CAPTADA PARA ABASTECIMENTO DA ÁREA RURAL?
( ) NÃO
( ) SIM, DE QUE ESPÉCIE? COM QUE FREQUÊNCIA?

1.10 QUANTO AO TRATAMENTO DA ÁGUA: TIPO DE TRATAMENTO DE ÁGUA:


( ) NENHUM
( ) SIMPLES DESINFECÇÃO
( ) TRATAMENTO SIMPLIFICADO (clarificação por meio de filtração, desinfecção e correção de PH)
( ) TRATAMENTO CONVENCIONAL (clarificação por coagulação e floculação, desinfecção e correção de PH)
( ) TRATAMENTO AVANÇADO (técnicas de remoção ou inativação de constituintes refratários aos processos
convencionais, os quais podem conferir à água características como: cor, odor, sabor, atividade tóxica ou patogênica)
LISTA DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA) PARA ATENDIMENTO DA ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO:
QUANTIDADE DE ÁGUA CAPACIDADE MÁXIMA
NOME DA ETA LOCAL DA ETA
TRATADA (m³) DA ETA (m³)

1.11 RESÍDUO(S) — LODO — GERADO(S) PELA(S) ETAs:


QUANTIDADE (m³/dia):
TRATAMENTO E DESTINO FINAL:

1.12 QUANTO À RESERVAÇÃO:


CAPACIDADE INSTALADA (m³/dia):
CAPACIDADE UTILIZADA (m³/dia):

1.13 QUANTO À DISTRIBUIÇÃO:

COMUNIDADES/DUISTRITOS POPULAÇÃO PERCENTUAL DA ÁREA


EXTENSÃO DA REDE (Km) URBANA ATENDIDA
ATENDIDOS ATENDIDA

1.14 QUANTO À MEDIÇÃO:


CONSUMO REGISTRADO (m³/dia):
PERCENTUAL DE HIDROMETRIA:
PERCENTUAL ESTIMADO DE PERDAS:
ELABORAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA
RELATIVOS AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
TRAMANDAÍ, FASE C E ATUALIZAÇÕES

3. EXISTE ALGUM PROJETO DE IMPLANTAÇÃO OU AMPLIAÇÃO DO TRATAMENTO DE ÁGUA?

( ) NÃO
( ) SIM. QUAL INVESTIMENTO PREVISTO E FONTE DO INVESTIMENTO?

4. EXISTE ALGUM PROJETO DE MELHORIA OU AMPLIAÇÃO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA?

( ) NÃO
( ) SIM. QUAL INVESTIMENTO PREVISTO E FONTE DO INVESTIMENTO?

5. EXISTE ALGUM PROGRAMA DE CONTROLE DE PERDAS?

( ) NÃO
( ) SIM. QUAL?

6. EXISTE ALGUM PROGRAMA DE USO RACIONAL DA ÁGUA?

( ) NÃO
( ) SIM. DESCRIÇÃO:
ELABORAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA
RELATIVOS AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
TRAMANDAÍ, FASE C E ATUALIZAÇÕES

MÓDULO III: ESGOTAMENTO SANITÁRIO

1. RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO

1.1 RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO:


( ) CONCESSÃO
( ) ÓRGÃO DA PREFEITURA

CONTATO DA PREFEITURA QUE PODE FORNECER MAIORES INFORMAÇÕES:

2. QUANTO À COLETA

1.2 EXISTE REDE DE COLETA DE ESGOTO SANITÁRIO? DE QUE TIPO?


( ) NÃO
( ) SIM, MISTO (CHUVA E ESGOTO NA MESMA CANALIZAÇÃO)
( ) SIM, ABSOLUTO (ESGOTO E CHUVA EM CANALIZAÇÕES SEPARADAS)

PERCENTUAL DA
ÁREAS ATENDIDAS POPULAÇÃO ATENDIDA EXTENSÃO DA REDE COLETORA (Km)
ÁREA URBANA
CENTRO
VILA
BAIRROS

1.3 EXISTEM INDÚSTRIAS LIGADAS À REDE? QUAIS?

1.4 EXISTEM HOSPITAIS LIGADAS À REDE? QUAIS?

3. QUANTO AO TRATAMENTO

1.5 EXISTE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE)?


( ) NÃO. NESTE CASO CITE (SE HOUVER) ALGUMA MEDIDA MUNICIPAL COM RELAÇÃO AO AFASTAMENTO E
EXIGÊNCIA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS (exemplo: fossas sépticas, filtros biológicos, e/ou
restrições quanto à existência de esgotos a céu aberto, etc.).
( ) SIM

QUANTIDADE DE ESGOTO CAPACIDADE MÁXIMA DE


TIPO DE TRATAMENTO LOCALIZAÇÃO DA ETE
TRATADO (m³/dia) TRATAMENTO (m³/dia)

4. QUANTO AO LANÇAMENTO

1.6 LOCAL DE LANÇAMENTO DO ESGOTO BRUTO:


1.7 LOCAL DE LANÇAMENTO DO ESGOTO TRATADO PELA ETE:

5. EXISTE ALGUM PROJETO DE MELHORIA DO SISTEMA DE COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTOS DO MUNICÍPIO?

( ) NÃO
( ) SIM. QUAL INVESTIMENTO (VALOR E FONTE FINANCIADORA)?

6. EXISTE ALGUMA INICIATIVA PARA TRATAMENTO DE ESGOTOS DO MEIO RURAL?

( ) NÃO
( ) SIM. QUAL INVESTIMENTO (VALOR E FONTE FINANCIADORA)?
ELABORAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA
RELATIVOS AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
TRAMANDAÍ, FASE C E ATUALIZAÇÕES

MÓDULO IV: DRENAGEM PLUVIAL

1. EXISTE REDE DE DRENAGEM PLUVIAL NA ÁREA URBANA?

( ) NÃO
( ) SIM. QUAL A ÁREA DRENADA E SUA LOCALIZAÇÃO?

2. FUNCIONAMENTO DA REDE PLUVIAL NA ÁREA URBANA

1.1 RECEBE ESGOTO SANITÁRIO?


( ) NÃO
( ) SIM. IDENTIFICAR O CORPO D´ÁGUA QUE RECEBE O DESÁGUE FINAL E O PONTO DE LANÇAMENTO

1.2 RECEBE ESGOTO INDUSTRIAL?


( ) NÃO
( ) SIM. IDENTIFICAR O CORPO D´ÁGUA QUE RECEBE O DESÁGUE FINAL E PONTO DO LANÇAMENTO

1.3 EXISTEM PROBLEMAS DE ALAGAMENTO?


( ) NÃO
( ) SIM. QUAIS OS LOCAIS EM QUE OCORREM?

1.4 EXISTE ASSOREAMENTO NOS CURSOS D'ÁGUA DO MUNICÍPIO?


( ) NÃO
( ) SIM. QUAIS OS LOCAIS EM QUE OCORRE?
ELABORAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA
RELATIVOS AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
TRAMANDAÍ, FASE C E ATUALIZAÇÕES

MÓDULO V: RESÍDUOS SÓLIDOS

1. A PREFEITURA FAZ PARTE DE ALGUM CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL PARA DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS?

( ) NÃO
( ) SIM. QUAIS MUNICÍPIOS FAZEM PARTE?

2. QUALIFICAÇÃO, QUANTIFICAÇÃO E DESTINO DOS DIFERENTES RESÍDUOS PRODUZIDOS PELO MUNICÍPIO:

TIPO DESTINO FINAL (LOCAL) TONELADAS/MÊS* QUEM REALIZA A COLETA**


DOMÉSTICOS
DE SAÚDE
INDUSTRIAIS
CONSTRUÇÃO CIVIL
AGROTÓXICOS
*Exceto coleta seletiva de resíduos domésticos ** Prefeitura ou empresa terceirizada

3. ABRANGÊNCIA DA COLETA
PERCENTUAL DA ÁREA URBANA ( )
PERCENTUAL DA ÁREA RURAL ( )

4. EXISTE COLETA SELETIVA NO MUNICÍPIO?

( ) NÃO
( ) SIM
QUANTIDADE DA COLETA toneladas/mês
PERCENTUAL DA ÁREA URBANA ATENDIDA PELO MUNICÍPIO ( )
PERCENTUAL DA ÁREA RURAL ATENDIDA PELO MUNICÍPIO ( )
5. DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS NO MUNICÍPIO

( ) NÃO EXISTE CONTROLE SOBRE A DESTINAÇÃO FINAL


( ) USINA DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM LOCALIZAÇÃO:
( ) LIXÃO A CÉU ABERTO LOCALIZAÇÃO:
( ) ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL LOCALIZAÇÃO:
( ) ATERRO SANITÁRIO PRIVADO LOCALIZAÇÃO:
( ) ATERRO DE RESÍDUOS PERIGOSOS LOCALIZAÇÃO:

Nº DA LICENÇA TEMPO DE
TIPO DE INSTALAÇÃO TEMPO DE VIDA ÚTIL REMANESCENTE
AMBIENTAL VIGENTE FUNCIONAMENTO

6. EXISTE PROGRAMA DE COLETA E/OU APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS AGROPECUÁRIOS? FAVOR LISTAR E


QUANTIFICAR ABAIXO, CASO POSITIVO.

TIPO DESTINO FINAL (LOCAL) QUANTIDADE/MÊS QUEM REALIZA A COLETA**


AVES
SUÍNOS
BOVINOS
AGROTÓXICOS
OUTROS
** Prefeitura ou empresa terceirizada
ELABORAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA
RELATIVOS AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
TRAMANDAÍ, FASE C E ATUALIZAÇÕES

7. EXISTEM PONTOS CONHECIDOS DE DESCARTE IRREGULAR DE RESÍDUOS SÓLIDOS?

( ) NÃO
( ) SIM. QUAL LOCALIZAÇÃO (COORDENADAS GEOGRÁFICA OU ENDEREÇO)?

8. EXISTE ALGUM PROJETO DE APERFEIÇOAMENTO OU MODIFICAÇÃO NO(S) SISTEMA(S) IMPLANTADO(S) DE


GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS?

( ) NÃO
( ) SIM. QUAL INVESTIMENTO (VALOR E FONTE FINANCIADORA)?

9. SÃO BEM‐VINDAS SUGESTÕES E COMPLEMENTAÇÕES DAS INFORMAÇÕES JULGADAS RELEVANTES PARA A GESTÃO
DOS RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TRAMANDAÍ, POR FAVOR, REGISTRE‐AS ABAIXO.

Você também pode gostar