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UNIVERSIDADE PAULISTA

UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO


CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

DANILO JESUS DE SOUZA COELHO

PROJETO DE MONOGRAFIA:
COMO O PEQUENO INVESTIDOR PODE PROTEGER SEU PATRIMÔNIO EM
OSCILAÇÕES DE MERCADO

São Paulo
2020
2

Danilo J. S. Coelho

PROJETO DE MONOGRAFIA:
Como o pequeno investidor pode proteger seu patrimônio em oscilações de
mercado

Trabalho apresentado para a disciplina


Projeto de monografia, pelo Curso de
Ciências Econômicas da Universidade
Paulista, ministrada pelo(a) professor(a)
Ivy Judensnaider.

São Paulo
2020
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SUMÁRIO

Sumário
1. INTRODUÇÃO 3
2. OBJETIVOS 4
2.1. Problema 4
2.2. Hipótese 4
2.3. Ação 5
3. REFERENCIAL TEÓRICO 5
3.1. Diversificação 5
3.2. Instrumentos de Proteção 6
3.3. Métodos de Rebalanceamento 6
4. METODOLOGIA 6
5. JUSTIFICATIVA 7
6. CRONOGRAMA DE TRABALHO 7
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8

1. INTRODUÇÃO

Este documento propõe um estudo das formas que investidores pequenos


podem gerir seu patrimônio frente a oscilações de mercado buscando maximizar a
relação de risco e retorno, utilizando instrumentos de renda fixa, variável e
derivativos como proteção.
O projeto busca apresentar a estrutura que servirá de base para o relatório de
monografia e conclusão do curso de Ciências Econômicas; Como o pequeno
investidor pode proteger seu patrimônio em oscilações de mercado, o qual será
desenvolvido por completo ao longo dos próximos meses até o término efetivo do
curso, previsto para dezembro/2020.
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2. OBJETIVOS

Esta pesquisa busca entender as formas de pequenos investidores (Investidor


Pessoa Física, com patrimônio abaixo de R$1.000.000,00 ou não institucionais de
acordo com a regra atual da CVM) gerirem seu patrimônio de forma a protege-lo de
oscilações de mercado, analisando os possíveis métodos de proteção, avaliação de
cenários econômicos e escolha de ativos para compor a carteira de investimentos.

2.1. Problema

De que forma o pequeno investidor pode rentabilizar e proteger seus


investimentos em oscilações de mercado?
Esta pesquisa busca entender, devido à alta diversidade de ativos mobiliários
para investimentos e instrumentos de proteção, como funcionam e quais os
instrumentos disponíveis para proteção de capital em períodos de oscilação de
mercado, e como a utilização destes instrumentos pode ser feita com base na
atuação e experiência de gestores de fundos e economistas da área de finanças, e a
partir disso adaptada as diferenças da carteira de um pequeno investidor.

2.2. Hipótese

A hipótese a ser explorada, parte da ideia de que os gestores de fundos


utilizam a diversificação de ativos, os instrumentos de proteção e modelos de
precificação para rentabilizar e proteger o capital existente nos fundos, e que a
utilização destes recursos gera uma relação de risco e retorno superior frente a uma
carteira que não os utiliza. No entanto será avaliada a aplicação dessas estratégias
para uma carteira de investidor não institucional, com menor acesso a recursos de e
com um capital relativamente menor ao de um fundo, e como o resultado desta
aplicação pode resultar em melhores retornos com menor risco.

2.3. Ação

Ao longo do desenvolvimento do trabalho, iremos analisar a Teoria Moderna


dos Portfólios, apresentada por Markowitz (1952) para entender os benefícios da
diversificação de ativos em uma carteira de investimentos, o modelo CAPM de
precificação de Ativos desenvolvido por Sharpe (1964) para avaliar como os
gestores definem proporções e preços para a compra e venda dos ativos de suas
carteiras. Serão apresentados alguns dos diversos instrumentos de renda fixa,
variável e derivativos existentes utilizados em pesquisas de diversos autores, além
dos modelos de alocação mais utilizados, que foram estudados por Bernstein e
Wilkinson (1997).

3. REFERENCIAL TEÓRICO

O trabalho parte da do principal modelo de gestão de carteiras, desenvolvido


pelo Vencedor do prêmio em memória de Alfred Nobel de 1990, Harry Max
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Markowitz, com sua Teoria Moderna de Portfólio (Markowitz, 1952) e os modelos de


rebalanceamento de investimentos estudados por Bernstein e Wilkinson (1997), que
aliados a diversificação proposta por Markowitz, espera-se que sejam capazes de
gerar mais retorno com menor risco de mercado ao longo do tempo.
A seguir, vamos entender cada ponto que será abordado neste projeto.

3.1. Diversificação

A análise sobre a diversificação de Investimentos proposta por Markowitz


(1952), estuda a correlação entre ativos em uma carteira de investimentos para criar
o conceito de fronteira eficiente, onde seriam feitas as melhores alocações dos
ativos para diminuir o risco total da carteira abaixo da média ponderada de peso dos
dois ativos, porém mantendo o mesmo nível de retorno.

3.2. Instrumentos de Proteção

Dentre a grande diversidade de ativos no mercado financeiro, existem


aqueles que foram constituídos originalmente para proteção como os derivativos e
outros que se tornaram proteção natural devido ao seu histórico de resiliência no
mercado. Uma introdução aos instrumentos derivativos é apresentada por Farhi
(1999) com suas possíveis utilizações para hedge (proteção), especulação e
Arbitragem.

3.3. Métodos de Rebalanceamento

Os métodos de rebalancemento de carteira foram abordados inicialmente por


Bernstein (1996), onde o autor fez um comparativo entre os métodos de
readequação de carteiras ao longo do tempo de formas distintas.
Cada modelo de carteira gerou resultados diferentes em períodos de mercado
diferentes, sendo cada uma adequada a um momento. Uma nova leitura destas
relações foi feita por Bouyé (2009) em um contexto mais contemporâneo, buscando
estudar qual estratégia gerou o maior retorno ao longo dos anos até a recessão de
2008.
O rebalanceamento de estratégias busca estruturar uma carteira com
diversificação, ativos certos e bons instrumentos de proteção se necessários para
melhorar a relação de risco e retorno para o investidor, e será o objetivo principal
deste projeto buscar um entendimento de uma carteira de investimentos que traga
benefício ao pequeno investidor brasileiro.

4. METODOLOGIA

Este projeto será desenvolvido através de métodos bibliográficos, históricos e


documentais, pois embora a abordagem estatística tenha sido usada historicamente
para compreender variáveis financeiras, o objetivo é avançar sobre o raciocínio e a
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experiência de gestores e acadêmicos da área, para compreender seu método de


gerenciar portfólio e adaptar este conhecimento ao pequeno investidor brasileiro que
geralmente não possui uma proximidade tão grande com métodos estatísticos.
Mesmo com uma abordagem de preferência, dados estatísticos utilizados
pelos referidos autores poderão ser apresentados para exemplificar os pontos
abordados durante este projeto.

5. JUSTIFICATIVA

Devido as recentes quedas da taxa de juros no Brasil nos últimos anos, a


renda fixa se tornou cada vez menos interessante para os investidores do cenário
brasileiro, acostumados a altas taxas de juros com baixo risco. Nesta situação,
mostrou-se cada vez maior a necessidade de buscar rentabilidade na renda variável.
Com uma carteira mais exposta a renda variável, a necessidade de
diversificação e proteção dos investimentos contra as oscilações de mercado já
conhecidas da renda variável, porém de um campo novo para os investidores
habituados a renda fixa, se mostram cada vez mais necessárias para diluir o risco e
transformar essa jornada de investimento em uma viagem com menos turbulência,
este trabalho busca reunir e analisar as informações necessárias para tal.

6. CRONOGRAMA DE TRABALHO

ATIVIDADES PLANEJADAS TEMPO (SEMANAS)


Pesquisa do tema proposto. 4 Semanas (Set.)
Consulta com professores e 2 Semanas (Out.)
profissionais da área.
Modelagem de dados e redação do 2 Semanas (Out.)
projeto.
Montagem do trabalho final e revisão. 3 Semanas (Nov.)
Finalização, entrega e apresentação. 1 Semana (Nov.)
TOTAL 12 Semanas

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Bernstein, William J. and Wilkinson, David J., Diversification, Rebalancing,


and the Geometric Mean Frontier (November 24, 1997). Available at SSRN:
https://ssrn.com/abstract=53503.
 Bouyé, Eric, Portfolio Insurance: A Short Introduction (May 27, 2009).
Available at SSRN: https://ssrn.com/abstract=1416790.
 MARKOWITZ, H. Portfolio selection. Journal of Finance, v. 7, n.1, p. 77- 99,
1952.
 MARKOWITZ, Harry Max. Portfolio Selection: efficient diversification of
investments. 2. ed. New Haven: Wiley, 1991. 397 p.
7

 SHARPE, William F., CAPITAL ASSET PRICES: a theory of market


equilibrium under conditions of risk.: a theory of market equilibrium under
conditions of risk. Journal Of Finance. Chicago, p. 425-442. set. 1964.

ANEXO 1

PLANO DE TRABALHO

1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
2.1 Problema
2.2 Hipótese
2.3 Ação
3. METODOLOGIA
4. A TEORIA MODERNA DE PORTFÓLIOS
5. ATIVOS DE MAIOR ACESSO AO PEQUENO INVESTIDOR
5.1 Renda Fixa
5.2 Renda Variável
5.3 Fundos de Investimento
5.4 Derivativos
6. INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO
6.1 Opções
6.2 Câmbio e Ouro
7. MÉTODOS DE REBALANCEAMENTO E DIVERSIFICAÇÃO
7.1 Buy and Hold
7.2 Constant Mix
7.3 CPPI
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
8

ANEXO 2

LISTAGEM BIBLIOGRÁFICA

 BERNSTEIN, Peter L.. Desafio aos Deuses: a fascinante história do risco.


Rio de Janeiro: Editora Campus Ltda., 1997. 393 p.
 BOUYÉ, Eric. Portfolio Insurance: a short introduction. 2009. 22 f. Tese
(Doutorado) - Curso de Economy, University Of Evry, Évry, 2009.
 CESARI, Riccardo; CREMONINI, David. Benchmarking, portfolio insurance
and technical analysis: a monte carlo comparison of dynamic strategies of
asset allocation. Journal Of Economic Dynamics And Control. Bologna, p.
987-1011. abr. 2003.
 ELTON, Edwin J.; GRUBER, Martin J.; BROWN, Stephen J.; GOETZMANN,
William N.. MODERNA TEORIA DE CARTEIRAS E ANÁLISE DE
INVESTIMENTOS. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda., 2012. 725 p.
 FARHI, M. (1999) "Derivativos financeiros: hedge, especulação e arbitragem".
Economia e Sociedade, Campinas, n. 13, p. 93-114.
 GITMAN, Lawrence J; JOEHNK, Michael D. Princípios de investimentos.
São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2005.
 JONES, Samuel Kyle; STINE, J.. Constant Mix Portfolios and Risk
Aversion. Journal Of Financial Counseling And Planning. Nacogdoches, p.
1-8.
 MAGINN, John L.; TUTTLE, Donald L.; MCLEAVEY, Dennis W.; PINTO,
Jerald E. (org.). MANAGING INVESTMENT PORTFOLIOS: a dynamic
process. 3. ed. Hoboken: John Wiley & Sons, Inc., 2007. 963 p.
 MARKS, Howard. Mastering The Market Cycle: getting the odds on your
side. Boston: Nicholas Brealey Publishing, 2018. 336 p.
 SPITZNAGEL, Mark; PAUL, Ron. The Dao of Capital: austrian investing in a
distorted world. Hoboken: Wiley, 2013. 368 p.
 TALEB, Nassim Nicholas. Antifragile: things that gain from disorder. New
York: Random House, 2012. 544 p.
 TALEB, Nassim Nicholas. The Black Swan: the impact of the highly
improbable. 2. ed. New York: Random House, 2010. 444 p.

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