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O Sector Público ou Sector Estatal – É uma parcela do Estado que lida com a produção,
entrega e distribuição de bens e serviços para o Governo ou para os seus cidadãos. No Estado
Moçambicano o Sector Público é constituído pelos seguintes subsetores:
As receitas do Sector Público provêm das Tributações, ou seja, da arrecadação de diferentes tipos
de impostos e das diferentes Taxas impostas pelo Governo aos agentes económicos e às famílias
particularmente quando comportam-se como consumidores finais.
A Taxa é um tributo vinculado à atuação do Estado. É pago por um serviço que já nos
beneficiamos ou que esteja à nossa disposição e que gera despesas para o Poder Público. Temos
como por exemplo taxa de iluminação pública.
Imposto é uma prestação pecuniária, unilateral, definitiva e compulsória imposta pelo Governo
ao povo em geral e aos agentes económicos em particular, sem a contraprestação direta ou
imediata pelo tributo pago.
O Sector Público participa na Economia, fazendo uso das três funções económicas definidas pela
escola Keynesianista e consagradas ao Estado pela teoria de Finanças Públicas, com vista a
suprir as falhas do mercado
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A concorrência imperfeita como é o caso das empresas que detêm o monopólio da oferta de
determinados produtos, prejudicando assim a demanda de tais produtos.
Função alocativa é com base nesta função que o Sector Público assegura o fornecimento de
bens e serviços não ofertados adequadamente pelo sistema de mercado. O Governo determina o
tipo e a quantidade de bens públicos a serem ofertados e calcula o nível de contribuição de cada
consumidor.
Função distributiva através desta função, o Sector Público corrige a desigualdade existente na
distribuição da renda nacional que, normalmente, não é igualitária, combatendo assim o
ideal/óptimo de Pareto.
a) Na valorização do trabalho;
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c) Na iniciativa dos agentes económicos;
interesse colectivo;
A intervenção do Estado na economia verifica-se por meio de decisão dos órgãos políticos, ou
seja, os poderes constituídos, que tornam as necessidades da coletividade como uma necessidade
pública.
O custo das necessidades públicas, que visam a promoção dos serviços indispensáveis ao
funcionamento das atividades estatais e ao bem comum da população, realiza-se por meio da
transferência de parcelas dos recursos dos indivíduos e das empresas para o Estado (governo),
fechando o ciclo financeiro entre a sociedade e o próprio Estado.
Política tributária: que se materializa na captação de recursos, para atendimento das funções da
administração pública, por meio de suas distintas esferas (Distrito, Província e Municípios).
Política orçamental, no que se refere especificamente aos gastos, ou seja, os atos e medidas
relacionadas com a forma da aplicação dos recursos, levando em consideração a dimensão e a
natureza das atribuições do poder público, bem como a capacidade e a disposição para seu
financiamento pela população.
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Orçamento público
O Orçamento Público, portanto, para ser aprovado, e transformado em lei, pelo Parlamento,
necessita observar alguns princípios fundamentais e, entre eles, o da anualidade, que estabelece a
vigência do orçamento pelo período de um ano.
Crédito público um dos meios que o Estado poderá obter uma receita pública, configura-se pelo
Crédito Público, isto é, pelas chamadas operações de créditos (empréstimos e financiamentos).
o Estado pelo seu poder supremo, interfere e desenvolve actividades de natureza fiscal e
financeira com o propósito de manter o desenvolvimento económico nacional, dentre as
actividades fiscal e financeira encontramos aquelas destinadas à obtenção dos recursos
decorrentes da arrecadação das receitas e obtenção de seus créditos, além daquelas destinadas à
regulação por meio do orçamento e os dispéndios por meio das despesas públicas.
Segundo Pereira (2003), ao tratar da evolução das despesas públicas, podemo-nos basear na “Lei
de Wagner”, cuja proposição foi assim estabelecida:
À medida que cresce o nível de renda nos países industrializados, o sector público cresce sempre
a taxas mais elevadas, de tal forma que a participação relativa do governo na economia cresce
com o próprio ritmo de crescimento económico do país