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Setor público
a) Setor Público Administrativo (SPA)
SPA: Inclui as atividades tradicionais do Estado, isto é, a atividade administrativa. A sua
principal função consiste na satisfação das necessidades coletivas, não visando
qualquer obtenção de lucro, tratando-se assim de serviços de interesses coletivo sem
fins lucrativos. Ex: Educação pública, defesa e segurança nacionais, saúde e justiça.
O SPA inclui:
Administração central
Administração Regional ou local
Segurança Social
Fundos Autónomos
Eficiência
Equidade
Estabilidade
a) Eficiência
Utilização dos recursos devera procurar a máxima satisfação com o mínmo de custo.
Falhas de mercado:
Concorrência imperfeita
Externalidades
Bens públicos
I. Concorrência imperfeita
Por vezes verifica-se a existência de situações de concorrência imperfeita em que um
ou mais produtores detêm o poder de compra, o que lhes permite exercer uma
influência direta sobre o preço dos bens. Assim, o Estado deve intervir de forma a
repor a concorrência.
II. Externalidades
As externalidades são o efeito que ação, de consumo ou produção, de um agente
económico provoca sobre o bem-estar de outros, não estando esse efeito refletido nos
sistemas de preços.
Assim, se a externalidade tiver um impacto negativo o Estado deverá intervir
desincentivando a sua produção ou o seu consumo, aplicando impostos ou restrições.
Se a externalidade tiver um impacto positivo o Estado deverá incentivar a sua produção
ou o seu consumo subsidiando esse bem ou dando incentivos de ordem fiscal.
III. Bens públicos
Bens públicos: São aqueles que podem ser usufruídos por várias pessoas sem que se
possa impedir alguém de os utilizar
Características dos bens públicos:
Não rivalidade: Se alguém usufruir do bem não pode impedir outro de usufruir
dele também.
Não excluibilidade: Não se pode impedir o acesso de qualquer pessoa a esse
bem.
Com estes tipo de bens não são atrativos para a iniciativa privada, existe uma falha de
mercado, logo, o Estado deverá intervir, assegurando a sua oferta à população.
b) Equidade
A repartição primária do rendimento gera desigualdades económicas que se
transformam também em desigualdades sociais. Assim, para evitar este tipo de
situações, o Estado, deverá garantir maior equidade entre os cidadãos, efetuando
assim, uma redistribuição dos rendimentos, através da aplicação de impostos
progressivos e subsídios.
c) Estabilidade
O estado deve afiançar a existência de estabilidade económica e social, controlando,
em matéria da Contabilidade Nacional, as variáveis que podem ser instáveis e que
podem gerar aumento da inflação ou do défice externo.
3. Instrumentos
4. da intervenção económica e social do Estado
Instrumentos de intervenção:
Planeamento
Políticas económicas e socias
Orçamento do Estado
a) Planeamento
Através de um Plano, o Estado determina os objetivos a atingir durante um
determinado período de tempo, bem como os meios que pretende utilizar.
Caráter do planeamento:
Imperativo (Obrigatório)
Indicativo (Mera orientação)
Eficiência
Equidade
Estabilidade
Fases de construção de uma política económica:
Finalidades
Objetivos
Instrumentos
Avaliação
Políticas conjunturais: Políticas que têm como objetivos a correção dos desequilíbrios
no curto prazo (até um ano)
Políticas estruturais: Políticas de médio ou longo prazo que pretendem alterar as
condições de funcionamento da economia.
c) Orçamento do Estado
O Orçamento do Estado é o documento onde se encontram previstas as receitas e
despesas do Estado para um determinado período de tempo, geralmente um ano.
I. Receitas Públicas
Fontes das receitas:
Impostos:
serviços.
De Capital: Correspondem Às receitas que podem não se voltar a repetir
nos anos seguintes.
Ex: Venda de imóveis, privatizações e obtenção de empréstimos.
Situações de saldo:
Superavit: R > D
Défice: R < D
Equilíbrio: R = D