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DIREITO FISCAL

3.ª Aula

CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS

A classificação mais comum faz a distinção dos impostos nas seguintes hipóteses1:

IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO, O PATRIMÓNIO E O CONSUMO


IMPOSTOS DIRETOS E INDIRETOS
IMPOSTOS REAIS E IMPOSTOS PESSOAIS
IMPOSTOS PERIÓDICOS E IMPOSTOS DE OBRIGAÇÃO ÚNICA
IMPOSTOS DE QUOTA FIXA E IMPOSTOS DE QUOTA VARIÁVEL
(PROPORCIONAIS, PROGRESSIVOS E REGRESSIVOS)
IMPOSTOS ESTADUAIS E IMPOSTOS NÃO ESTADUAIS
IMPOSTOS COMUTATIVOS, DISTRIBUTIVOS, RESTITUTIVOS E PUNITIVOS

E em Portugal? Qual a classificação mais aceita?

Vejamos a classificação segundo a Constituição da República Portuguesa.

A Constituição, hoje, em seu art. 104.º, utiliza a classificação que leva em conta
a distinção entre os impostos de rendimento pessoal, os impostos sobre o
patrimônio e o imposto sobre o consumo.

E porquê analisar e estudar outras classificações já que a Constituição previu esta


divisão?

Porquê existem outros dispositivos legais, como o Código Civil, por exemplo,
que prevê uma distinção diferente.

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A classificação não é científica.

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Ou seja, outras divisões continuam a ter consequências no ordenamento jurídico
português.

Por isso, vamos analisar, mesmo que de forma breve, as classificações mais
vulgares e que, de uma maneira ou de outra, podem ter consequências jurídicas
no ordenamento jurídico português. É o que veremos a seguir.

IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO, O PATRIMÔNIO E O CONSUMO (P. 13-14)2

Embora esta divisão tripartida não seja das mais elogiadas pelos juristas, uma vez que
se baseia em critérios económicos, tem vindo a ser utilizada pelo FMI – Fundo Monetário
Internacional e pela OCDE – Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

Também tem sido aceita pelo direito português3, conforme se observa da leitura do art.
104.º da CRP, a saber:

Artigo 104.º (Impostos) O imposto sobre o rendimento pessoal visa a


diminuição das desigualdades e será único e progressivo, tendo em conta as
necessidades e os rendimentos do agregado familiar.
(TRIBUTAÇÃO SOBRE O RENDIMENTO PESSOAL)

1 - A tributação das empresas incide fundamentalmente sobre o seu rendimento


real.
(TRIBUTAÇÃO DO RENDIMENTO EMPRESARIAL)

2- A tributação do património deve contribuir para a igualdade entre os


cidadãos.
(TRIBUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO)

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Jónatas E. M. MACHADO e Paulo Nogueira da COSTA, Curso de Direito Tributário, 2.ª ed., Coimbra: Coimbra
Editora, 2012.
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Como vimos início.

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3 - A tributação do consumo visa adaptar a estrutura do consumo à evolução das
necessidades do desenvolvimento económico e da justiça social, devendo onerar
os consumos de luxo.
(TRIBUTAÇÃO DO CONSUMO)

Mas o que se tributa em cada um deles?

Impostos sobre o rendimento » tributa-se o acréscimo em bens obtidos durante o


correspondente período a título de contribuição para a atividade produtiva (salários, juros,
rendas ou lucros).

E o que é considerado rendimento?

Rendimento é considerado, atendendo ao período de tributação, a diferença


entre o patrimônio inicial e o patrimônio final. É o acréscimo patrimonial
entre o início do ano e o final do ano.

Exemplo: CIRC - É o que diz expressamente o art. 3.º, n.º 2, do


CIRC – Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas
Coletivas:
CIRC, Artigo 3.º Base do imposto 1 - O IRC incide sobre: (…) 2
- Para efeitos do disposto no número anterior, o lucro consiste na
diferença entre os valores do património líquido no fim e no
início do período de tributação, com as correcções estabelecidas
neste Código.

Exemplo: Também em seu preâmbulo, no n.º 5:


CIRC, 5 - O conceito de lucro tributável que se acolhe em IRC
tem em conta a evolução que se tem registado em grande parte
das legislações de outros países no sentido da adoção, para efeitos
fiscais, de uma noção extensiva de rendimento, de acordo com a
chamada teoria do incremento patrimonial. (…).

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Exemplo: O Código de imposto sobre o rendimento das pessoas
singulares (CIRS) também dá um conceito similar, respeitadas
as diferenças inerentes às pessoas singulares e coletivas. A
definição de rendimento consta nos arts. 2.º e 3.º, respeitada a
divisão por categorias.

E quais são os impostos sobre os rendimentos?

Exemplos: O IRS (impostos sobre o rendimento das pessoas


singulares); o IRC (imposto sobre o rendimento das pessoas
coletivas); e as Derramas.

Impostos sobre o património» tributa-se a titularidade ou a transmissão de valores


pecuniários líquidos (valores ativos menos passivos). Ou seja, incidem sobre a riqueza
adquirida.

E quais são os impostos sobre o patrimônio?

Exemplos: O IMI (imposto municipal sobre imóveis); o IMT


(impostos municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis);
e o IS (imposto de selo – transmissões gratuitas).

Através da Lei do Orçamento para 2017 foi criado em Portugal o Adicional ao Imposto
Municipal sobre Imóveis, o qual, apesar da designação, se apresenta como um imposto distinto
do IMI, que tributa fortunas imobiliárias.4

Impostos sobre o consumo » caracterizam-se por tributar a riqueza despendida no


momento da aquisição de bens ou serviços.

E quais são os impostos sobre o consumo?

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Jónatas E. M. MACHADO e Paulo Nogueira da COSTA, Manual de Direito Fiscal, 2.ª ed., Coimbra: Editora
Almedina, 2018. p. 14.

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Exemplos: o IVA (imposto sobre valores adicionais); o IEC
(impostos especiais de consumo); o ISP (impostos sobre os
produtos petrolíferos e energéticos); o IT (imposto sobre o
tabaco); o IABA (imposto sobre o álcool e as bebidas); o ISV
(imposto sobre veículos); e o IUC (imposto único de circulação).

IMPOSTOS DIRETOS E INDIRETOS (P. 14-155)

Impostos diretos » tributam manifestações diretas ou imediatas de capacidade


contributiva.6

Designam-se por direto todos os impostos que incidem diretamente sobre o


rendimento apurado para um agente económico num determinado período de
tempo, seja ele dos indivíduos, seja das empresas.

Exemplos: IRS (impostos sobre o rendimento das pessoas


singulares), IRC (impostos sobre o rendimento das pessoas
coletivas), IMI (impostos municipal sobre imóveis) e IUC
(imposto único de circulação).

Impostos indiretos » são indiretos se incidem sobre manifestações indiretas ou


mediatas de capacidade contributiva.7

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Jónatas E. M. MACHADO e Paulo Nogueira da COSTA, Curso de Direito Tributário, 2.ª ed., Coimbra: Coimbra
Editora, 2012.
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Jónatas E. M. MACHADO e Paulo Nogueira da COSTA, Manual de Direito Fiscal, 2.ª ed., Coimbra: Editora
Almedina, 2018. p. 14.
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Existem vários critérios para explicar a distinção entre impostos diretos e indiretos.
O mais utilizado em Portugal, pela leitura dos dispositivos legais existentes, é o critério da contabilidade nacional.
Mas como é esse critério?
É um critério que leva em consideração a natureza económica dos impostos, ou melhor dizendo, leva em
consideração a sua integração ou não nos custos de produção da empresa. E quais os impostos que entram ou
não no custo da empresa? Como fazer esta diferenciação?
Diretos » não constituem custos de produção das empresas.
Trocando em miúdos, aqui verifica-se a tributação do rendimento e do patrimônio. Tributam o ter (um rendimento,
um capital ou património). Exemplo: O IRC (impostos sobre o rendimento das pessoas coletivas)
Indiretos » constituem custo de produção da empresa. Pode-se dizer que os impostos indiretos, neste sentido,
correspondem aos impostos sobre o consumo. Ou seja, aqui se observa a tributação do consumo. Exemplo: O
impostos de consumo – IVA (impostos sobre o rendimento das pessoas singulares)

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Estes são cobrados com base nas transações efetuadas, independentemente dos
agentes envolvidos nessas transações. Os impostos indiretos têm um impacto
imediato sobre o preço dos produtos sobre os quais incide.

Exemplos: o IVA (impostos sobre o valor acrescentado), o ISV


(impostos sobre veículos) e o IEC (impostos especiais de
consumo).

Se um determinado produto tem uma taxa de IVA de 23%, todas


as vezes que uma unidade desse produto é transacionada, 23% do
seu preço destina-se aos cofres públicos, independentemente do
rendimento ou de outra qualquer caraterística da pessoa que o
compra. Isto faz com que o preço do produto seja (quase sempre)
diferente do que seria caso não existisse o imposto.

IMPOSTOS REAIS E IMPOSTOS PESSOAIS (P. 158)

Impostos reais » leva-se em conta a matéria coletável objetivamente


determinada. A situação econômica e social do contribuinte não é levada em
consideração.

Exemplos: O IMI (impostos municipal sobre imóveis); o IMT (imposto


municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis); o IVA (impostos

Encontramos essa distinção em vários dispositivos de lei. Vejamos alguns: TFUE - No âmbito da legislação da
comunitária temos os Arts. 112.º e 113.º do TFUE.
Na própria Constituição Portuguesa encontramos esta distinção, mesmo que a base constitucional, como vimos
antes com a divisão tripartida, seja diferente. Vide o art. 254 da CRP: “1. Os municípios participam, por direito
próprio e nos termos definidos pela lei, nas receitas provenientes dos impostos directos. Os municípios dispõem
de receitas tributárias próprias, nos termos da lei”.
Também encontramos esta distinção da Lei Geral Tributária, no seu art. 6.º, n.ºs 1 e 3:.
Por fim, embora não tenhamos citados todos os dispositivos legais, sendo a apresentação destes dispositivos
meramente exemplificativos, observamos esta divisão no Código Civil Português, em especial no art. 736, n.º 1.
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Jónatas E. M. MACHADO e Paulo Nogueira da COSTA, Curso de Direito Tributário, 2.ª ed., Coimbra: Coimbra
Editora, 2012.

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sobre o valor acrescentado); e o IRC (imposto sobre o rendimento das
pessoas coletivas).

Impostos pessoais » leva-se em consideração a concreta situação económica e social


do contribuinte, isto é, o valor da sua fortuna e dos seus rendimentos.

Exemplo: O IRS (imposto sobre o rendimento da pessoa física)

Porquê?

Porquê é levado em apreço a sua situação familiar, o número de


dependentes e o montante dos encargos com algumas despesas
pessoais.

É o que se observa dos arts. 69 e 78 do CIRS (Código de Imposto sobre


o rendimento das pessoas singulares):

“Artigo 69.º 1 - Tratando-se de sujeitos passivos casados e não separados


judicialmente de pessoas e bens ou unidos de facto, nos casos em que
haja opção pela tributação conjunta as taxas aplicáveis são as
correspondentes ao rendimento coletável dividido por dois. (Redação da
Lei n.º 7-A/2016 de 30 de março) 2 - (Revogado pela Lei n.º 7-A/2016 de
30 de março) 3 - As taxas fixadas no artigo 68.º aplicam-se ao quociente
do rendimento coletável, multiplicando-se por dois o resultado obtido
para se apurar a coleta do IRS. (Redação da Lei n.º 7-A/2016 de 30 de
março) 4 - (Revogado pela Lei n.º 7-A/2016 de 30 de março) 5
- (Revogado pela Lei n.º 7-A/2016 de 30 de março) (…)”.

“Artigo 78.º 1 - À coleta são efetuadas, nos termos dos artigos


subsequentes, as seguintes deduções relativas: a) Aos dependentes do
agregado familiar e aos ascendentes que vivam em comunhão de
habitação com o sujeito passivo; b) Às despesas gerais familiares; c) Às
despesas de saúde e com seguros de saúde; d) Às despesas de educação
e formação; e) Aos encargos com imóveis; f) Às importâncias

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respeitantes a pensões de alimentos; g) À exigência de fatura; h) Aos
encargos com lares; i) Às pessoas com deficiência; j) À dupla tributação
internacional; k) Aos benefícios fiscais. l) Ao adicional ao imposto
municipal sobre imóveis, nos termos do artigo 135.º-I do Código do
Imposto Municipal sobre Imóveis. (Redação da Lei n.º 42/2016, de 28
de dezembro) (…)”.

IMPOSTOS PERIÓDICOS E IMPOSTOS DE OBRIGAÇÃO ÚNICA (P. 159)

Impostos periódicos » são aqueles cuja obrigação de imposto é relativa a situações


estáveis, que se prolongam no tempo.

Como exemplo dos impostos periódicos tempos os impostos diretos, como vimos no art.
736, n.º 1, do CCP.

Exemplos: o IRS (imposto sobre o rendimento das pessoas


singulares); o IRC (impostos sobre o rendimento das pessoas
coletivas); e o IMI (imposto municipal sobre imóveis).

Impostos de obrigação única » não são passíveis de uma ocorrência regular e previsível,
uma vez que o facto que a determina se traduz na prática de um ato instantâneo (o ato de
adquirir). Por isso se diz que ele tributa atos e factos isolados.

São os chamados impostos indiretos.

Exemplos: os Impostos aduaneiros pagos no ato do desembaraço


alfandegário; o IMT (imposto municipal sobre as transmissões
onerosas de imóveis); o IVA (imposto sobre o valor
acrescentado); e os impostos especiais sobre o consumo, que
tributam aquisições de serviços ou bens.

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Jónatas E. M. MACHADO e Paulo Nogueira da COSTA, Curso de Direito Tributário, 2.ª ed., Coimbra: Coimbra
Editora, 2012.

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IMPOSTOS DE QUOTA FIXA E IMPOSTOS DE QUOTA VARIÁVEL
(PROPORCIONAIS, PROGRESSIVOS E REGRESSIVOS) (P. 1610)

Impostos de prestação fixa » aqui a lei estabelece um montante fixo de imposto igual
para todos os sujeitos passivos. O montante da coleta consta da própria lei. Todos os
contribuintes devem pagar o imposto.

E que imposto apresenta uma quota fixa na legislação portuguesa?

Exemplo: A Contribuição para audiovisual. É o imposto que o


cidadão paga em benefício das televisões públicas e das rádios
públicas.

Exemplo: As verbas da Tabela Geral do Imposto em que o


montante do imposto a pagar está expresso em euros, não
variando com o valor da matéria coletável.

Impostos de prestação variável » aqui o montante varia em função da matéria


coletável. Podem ser de três espécies: i) Impostos proporcionais; ii) Impostos progressivos; iii)
Impostos regressivos.

i) Impostos proporcionais » são impostos em que a taxa é fixa.

Ou seja, temos um percentual “X” (taxa) e este percentual não se altera, mesmo
que varie o valor da matéria coletável.

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Jónatas E. M. MACHADO e Paulo Nogueira da COSTA, Curso de Direito Tributário, 2.ª ed., Coimbra: Coimbra
Editora, 2012.

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Exemplos: O IMI (imposto municipal sobre imóveis); e o IVA
(imposto sobre o valor adicional).

ii) Impostos progressivos » são impostos em que a taxa sobre à medida que aumenta a
matéria coletável.

Neste caso, o imposto aumenta mais do que proporcionalmente, face ao aumento


da matéria coletável.

Exemplo: O IRS (imposto sobre o rendimento das pessoas


singulares).

Artigo 68.º
Taxas gerais

1 - As taxas do imposto são as constantes da tabela seguinte:

Taxas
Rendimento coletável (percentagem)
(euros) Normal Média
(A) (B)
Até 7 479 14,50 14,500
De mais de 7 479 até 11 284 21,00 16,692
De mais de 11 284 até 15 992 26,50 19,579
De mais de 15 992 até 20 700 28,50 21,608
De mais de 20 700 até 26 355 35,00 24,482
De mais de 26 355 até 38 632 37,00 28,460
De mais de 38 632 até 50 483 43,50 31,991
De mais de 50 483 até 78 834 45,00 36,669
Superior a 78 834 48,00 -
(Redação da Lei n.º 24-D/2022, de 30 de dezembro)

2 - O quantitativo do rendimento coletável, quando superior a 7479 €, é dividido em duas partes,


nos seguintes termos: uma, igual ao limite do maior dos escalões que nele couber, à qual se
aplica a taxa da coluna B correspondente a esse escalão; outra, igual ao excedente, a que se
aplica a taxa da coluna A respeitante ao escalão imediatamente superior. (Redação da Lei n.º
24-D/2022, de 30 de dezembro)

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iii) Impostos regressivos » estes impostos caraterizam-se pela diminuição da taxa do
imposto, à medida que aumenta a matéria coletável.

Não identificamos impostos regressivos em Portugal, embora conhecidos em


outros Estados-membros da União Europeia (no âmbito da tributação dos lucros
das sociedades, casos de adoção de taxas inferiores para lucros acima de
determinados montantes). Se fosse, ao diminuir a alíquota (percentual) de quem
ganhe 80 ou um milhão torna-se regressivo. Para rendimentos completamente
díspares, aplicar o mesmo percentual.

IMPOSTOS ESTADUAIS E IMPOSTOS NÃO ESTADUAIS (P. 16)11

Impostos estaduais » são aqueles impostos em que o credor, ou seja, o sujeito ativo da
relação de imposto é o Estado português.

Exemplos: O IRS; o IRC; o IVA; o IS – Imposto do selo; o ISP -


imposto sobre os produtos petrolíferos; o ISV – Imposto sobre
veículos; o IT – Imposto de consumo sobre o tabaco, IABA –
imposto sobre o álcool e bebidas alcoólicas; o IEC – impostos
especiais sobre o consumo; o IUC (imposto único de circulação),
na parte incidente sobre os veículos das categorias C e D que
circulem no continente, e em parte da tributação incidente sobre
os veículos da categoria B. OBS. Leva-se em consideração o peso
e a emissão de dióxido de carbono.

Impostos não estaduais – são aqueles impostos em que o credor não é o Estado.

E quem pode ser? As Regiões Autônomas e as Autarquias.

Quem é o credor? É a pergunta que deve que ser feita.

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Jónatas E. M. MACHADO e Paulo Nogueira da COSTA, Curso de Direito Tributário, 2.ª ed., Coimbra: Coimbra
Editora, 2012.

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Exemplos: o IMI (imposto municipal sobre imóveis); o IMT
(imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis);
as DERRAMAS (é o adicional sobre o imposto de rendas das
pessoas coletivas situadas em determinados municípios que
decidam cobrar este adicional. É um poder jurídico dos
municípios – o Estado arrecada e depois repassa); e o IUC
(imposto único de circulação), na parte incidente sobre os
veículos das categorias A, E, F e G, na parte incidente sobre os
veículos das categorias C e D que circulem nas Regiões
Autónomas da Madeira e dos Açores, e parte da tributação
incidente sobre os veículos da categoria B.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Jónatas E. M. MACHADO e Paulo Nogueira da COSTA, Manual de Direito Fiscal, 2.ª ed.,
Coimbra: Editora Almedina, 2018. p. 13-18.

Jónatas E. M. MACHADO e Paulo Nogueira da COSTA, Curso de Direito Tributário, 2.ª ed.,
Coimbra: Coimbra Editora, 2012. p. 13-17.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

José Casalta Nabais, Direito Fiscal, 7.ª Edição. Coimbra: Editora Almedina. p. 29-90.

Américo Fernando Brás Carlos, Impostos – Teoria Geral, 3.ª Edição. Coimbra: Editora
Almedina. p. 25-64.

J.L. Saldanha Sanches, Manual de Direito Fiscal, 2ª Edição. Coimbra: Coimbra Editora. p. 9-
30.

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